PLATÃO ( 428-347 a.C ).
Luiz Carlos Lisboa Gondim
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
OS DOIS MUNDOS PLATÔNICOS
Mundo sensível – Mundo inteligível
• A sombra projetada numa caverna retrata o abismo de
diferenças entre o real e o ilusório.
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
OS DOIS MUNDOS PLATÔNICOS
Mundo sensível – Mundo inteligível
• Os espetáculos que o mundo oferece aos sentidos são
espetáculos errôneos, falsos, ilusórios.
• Lá em cima está o outro mundo de puras verdades, de
puros entes, de puras realidades existentes que é o mundo
inteligível.
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
O Conhecimento
Intuição - verbo grego que significa ver (idéia).
• A intuição sensível (mundo sensível) é um paradigma
imperfeito, não serve para descobrir o verdadeiro ser.
• O verdadeiro ser só pode ser descoberto por uma intuição
intelectual (mundo inteligível); não pelos olhos, mas pelo
interior do espírito.
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
O conhecimento
• O conhecimento só é atingido na luta dialética que
conduz a mente, do mundo sensível até uma intuição
intelectual do mundo supra-sensível.
• Cada coisa no mundo sensível tem sua idéia no mundo
inteligível.
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
A IDÉIA DO “BEM” – O DEUS PLATÔNICO
• A mais preciosa e significativa de todas as idéias.
Neste mundo, devem os homens se ajustar o máximo
possível a essa idéia do Bem.
• O bem supremo é também a suprema Beleza
DEMIURGO
• O Demiurgo e as almas estão entre o mundo ideal e
material
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
 O homem se dirige para o que é invisível, para o que
é divino, imortal e sábio; e para o lugar onde a
chegada importa para sua alma.
 Ali ele toma posse da felicidade, onde divagação,
irracionalidade, terrores, amores tirânicos e todos os
outros males da condição humana cessam de lhe estar
ligados, e onde ela passa na companhia dos deuses o
resto do seu tempo!
Fedon – Pensadores, p. 90.
Sombra e realidade – perspectiva
bíblica
...Mas falamos a sabedoria de Deus em mistério,
outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a
eternidade para a nossa glória; sabedoria essa que
nenhum dos poderosos deste século conheceu;
porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam
crucificado o Senhor da glória; mas, como está
escrito: Nem olhos viram, nem jamais penetrou em
coração humano o que Deus tem preparado para
aqueles que o amam.
I Cor. 2: 6-9
Sombra e realidade – perspectiva
bíblica
(Os sacerdotes) ministram em figura e sombra das
coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente
instruído, quando estava para construir o
tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas
de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte.
Heb. 8:5
Sombra e realidade – perspectiva
bíblica
Porque Cristo não entrou em santuário feito por
mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu,
para comparecer, agora, por nós, diante de Deus.
Heb. 9:24
Sombra e realidade – perspectiva
bíblica
Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com
Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive,
assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do
alto, não nas que são daqui da Terra.
Col. 3:1-2
Sócrates, considerado o mais importante
dos oradores presentes, afirmou que o
amor é algo desejado, mais esse objeto do
amor só pode ser desejado quando lhe
falta e não quando possui, pois ninguém
deseja aquilo de que não precisa mais.
Segundo Platão, o que se ama é somente
aquilo que não se tem.
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
O Amor
Amor sensível – corpo
Amor inteligível – alma
Amor supra-sensível – absoluto
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
O amor – da carne ao supra sensível
O reflexo da beleza ideal no belo sensível inflama a alma,
que se vê tomada pelo desejo de voar e voltar para o lugar
de onde desceu. Esse desejo se identifica com o Eros que,
com o anseio do supra-sensível, faz despontar na alma suas
antigas asas e a eleva ao mundo das idéias.
PLATÃO ( 428-347 a.C ).
O amor platônico
O amor (platônico) é nostalgia do Absoluto, tensão
transcendente para o mundo meta-empírico, força que
impulsiona para o retorno à nossa existência junto aos
deuses.
Aplicação à Educação
O amor só existe quando ambos abdicam da
intenção de dominar.
Bourdeou (2008)
Aplicação à Educação
As palavras de um educador devem ser, a
todos os respeitos, cuidadas e bem
escolhidas.
White, Obreiros evangélicos, p.172.
Aplicação à Educação
O professor deve falar e agir como alguém
que tem a consciência de se achar revestido
de poder e autoridade de Deus.
White, Obreiros evangélicos, p.172.
Aplicação à Educação
Saiam unicamente dos lábios de um professor
palavras limpas, puras e santificadas; pois, como
ministro do evangelho, seu espírito e exemplo será
imitado por outros.
White, Obreiros evangélicos, p.172.
Homens e mulheres correm dispersos,
não passam pelo beco,
não vêm no canto
as brasas inertes
e a chuva que cai...
Mas o Sagrado escolheu seu ministro,
E colocou em suas mãos
Missão do pastor
brasas vivas
pra construção de muitos abrigos...
Somente assim o sol aquece,
E de cada coração vem uma prece
Para que Cristo, os crentes e o pastor
Corram unidos para vitória pelo
poder amor
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Platão e possibilidade do conhecimento