UNIVERSIDADE
SANDRA
AS EXPECTATIVAS
CEEBJA
EM CAMPO
TUIUTI DO PARANA
APARECIDA
DOS JOVENS
LARGO
FERREIRA
E ADULTOS
EM RELA9Ao
CURITIBA
2003
A
QUE FREQUENTAM
FORMA9Ao
EDUCACIONAL
0
UNIVERSIDADE
SANDRA
TUIUTI DO PARANA
APARECIDA
FERREIRA
AS EXPECTATIVAS
DOS JOVENS E ADULTOS QUE
FREQUENTAM
0 CEEBJA EM CAMPO LARGO EM RELA9AO
FORMA9AO
EDUCACIONAL
Trabalho apresentado
a
A
disciplina Trabalho
de Conclusao de Curso do Curso de
Pedagogia da
Humanas,
Faculdade
Letras
e Artes
de
Ciancias
da Universidade
TUIUTI do Parana.
Orienladora: Prof. Dra. Evelcy Monteiro
Machado.
CURITIBA
2003
UNIVERSJDADE
TlJIUTt DO PARANA
FACULDADE
DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS
CURSO DE PEDAGOGIA
E ARTES
TERMO DE APROV A<;:AO
NOME
DO ALUNO:
Sandra
A(Jarecida
Ferreira
TiTULO: "As cxpectativ:ts do! jovem~e adultos que frequcntnm
uugo, em rcla~ao a sua fornta~ao profissional".
TRABALHO
PARA
DE CONCLUSAO
A OBTENCAO
PEDAGOGIA
DA FACULDADE
UNIVERSIDADE
MEMBRQS
PROP'.
DE CURSO
DO GRAU
DE
0
CEEBJA em Campo
APROV ADO COMO REQUISITO
LICENCIADO
DE CrENCIAS
EM PEDAGOGIA,
HUMANAS,
LETRAS
PARCIAL
CURSO
DE
E ARTES,
DA
TUIUTI DO PARANA.
QA COMISSAO
A VALIADORA:
, ~",L<Lu:le
Eve1cy Monteiro
M:.\chado
ORIEN.TAD~
_l:AtO~~
PRO~aria
MEMBRO
lolanda Fontana
DA B,\NCA
,
_kL.c,Jwl~1 /
PROP'. Josemary Morastolli
MEMBRO
DA BANCA
DATA:
061 11 12003.
MEDIA:
'r;,
CURITlBA-
PARANA
2003
c"''''''"' Ba~i ••~U1!n: nUl ~.i
Ml'"iO""~.~&IIn'_'U·
:"r~~11IUie.CEPi.t(llC.JJII.F..,e:
i~l) III 71'C11:1/r
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F':l.'~ \1UI·..a...-lim BorIA"lcot·CEP 1Ll~15~· FUMIC(4')~" l-t~ I F.~' (41):.l )4~
"C~ril," .1>"•••rt.I. Io"alll
Cl_..Iaim.~""'.t_.., ••
n~
Hoje paramos por um instante
J
fechamos os
o/hos e nos sentimos mais pr6ximos e
1
importante.
constatamos
0
emocionados
mais
que
nunca estivemos distantes.
A voce Fernando
obrigado por tudo.
iii
e
dedicado este trabalho.
AGRADECIMENTOS
Agradego
a minha
familia
que me incentivQtJ a prosseglJir
nesta
jornada
ern
busca dos meus ideais.
A Delis qlle me deu for,as
deste curso, que significa
para coneluir
a difieil tarefa de ehegar
ate ao final
muito para todos nos, formandos.
A minha orientadora,
Professora
Doutora
Evelcy
Monteiro
Machado,
pel as
valiosas orienta<;oes que me permitiram desenvolver este trabalho.
Aos meus colegas
IJOCeS,
sernpre
foram
as armas
de trabalhos,
asta homenagem
tam bern
S9 estende
presentes com um sorriso amigo, pois seus estimulos
para esta vito ria.
a
e carinho
LlSTA DE ABREVIATURAS
CEEBJA - Cenlro Estadual de Educa,8o Basica para Jovens e Adultos
DEJA - Departamenlo de Educa,ao de Jovens e Adultos
IBGE - Insliluto Brasileiro de Geografia e Estatistica
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Pedag6gicas
LDB - Lei de Diretrizes e Bases
MEB - Movimenlo de Educa,ao de Base
MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetiza,ao
ONG - Organiza,ao Nao Governamental
PAS - Programa Alfabetiza,ao Solidaria
PNAC - Programa Nacional de Alfabetiza,ao e Cidadania
PNDA - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio
PROFORMA<;AO - Programa de Forma,ao de Professores em Exercicio
SEED - Secretaria do Estado da Educagao
UNESCO - Organiza9ao das Na96es Unidas para a Educa9ao, a Ciencia e a
Cullura.
RESUMO
o momento atual tern S8 caracterizado
pela necessidade de com preen sao dos
processos e mecanismos que movem a sociedacte. A todos as indivfduos sao
lan<;ados desafios da vida maderna. 0 desenvolvimento
econ6mico exige uma
educac;ao que prepare pessoas com maior autonomia
e versatilidade,
para
assumirem os papais que Ihes sao impastos pela sociedade. Decorrente de
inumeras inquieta90es produzidas ao longo dos ultimos anos, esla trabalho vern a
fortalecer as discuss6es
sabre a importfmcia do tema: educaC;8o de jovens e adultos
no cenerio contemporaneo.
Tendo em vista estes aspectos, a presente pesquisa
explora os motivos que levarn jovens e adultos a procurarem par escolariza98.0, e
leve como objetivo: analisar as expectativas dos jovens e adultos que iniciam ou
retomam seu estudos. Este estudo constitui-se de uma pesquisa de natureza
exploratoria,
qualitativa
e descritiva,
realizada
com 26 alunos do curso de
aifabetiza9aO do CEEBJA Prof: Domingos Cavalli e tambem duas professoras que
alfabetizam estes alunos, que por meio de um questionario forneceram informa90es
para 0 estudo do problema. A amilise dos dados coletados revelou que a popula9aO
adulta que freqOenta 0 curso sao pessoas de baixa escolaridade, com precaria
qualifica9~o profissional e que vern buscar na escola, conhecimentos que Ihes
possibilitem
tambem
a inclusao
social
por
intermedio
da
constru9ao
de
sua
identidade pessoal e social. 0 trabalho evidenciou tambem a preOCUpa9aOdas
professoras entrevistadas em garantir um ensino transformador a esta popula9ao,
utilizando diversos materiais didaticos em suas aulas, adequando os conteudos
ensinados, atendendo as necessidades e aos interesses do aluno.
vi
SUMARIO
1. INTRODU<;:.ii.O
2. A EDUCA<;:.ii.O DE JOVENS E ADUL TOS
NO BRASIL: ASPECTOS
HISTORICOS
2.1 0 POS MOBRAL
.
.
10
._ .. _
....
.
.._ .._...__ .._._ ..._ ..._ .._._
2.2 OS ALFABETIZADORES
18
3. PEsaUISA
DE CAMPO SOBRE
EDUCA<;:.ii.O DE JOVENS E ADUL TOS
3.1 A ·LEITURA"
DOS PROFESSORES._
3.2 A "LEITURA"
DOS JOVENS
4. CONSIDERA<;:OES
FINAIS
14
22
22
._.
E ADUL TOS _.._. __ ..._._..
__ ..
._._.
.._.
...__
. _._..._ ..
._ .._
.._._._ .._._._ ...._ .._._
24
35
5. REFERENCIAS
38
6. ANEXOS
40
viii
1.INTRODUc;:Ao
o cenaria
contemporal1eo
da educaya.o
apresenta
significativas
mudanyas
em
exigencias de escolariza~ao, uma vez que a insen;:ao no mundo do
relacao
as
traball10
e a mal1utel1<;ao do emprego
estao diretamente
it escolaridade
vil1culadas
da popula<;ao.
Ail1da que tenllamos
escrever
calculos simples
e realizar
escolarizada
l1a realiza<;ao
que a ausimcia
situacao
de
urn velho
da
claro que. 0 dominio
nao seja mais garantia
de atividades
simples
n80
que solicita
no rumo
da
da popula'(ao.
lim novo desenho
frente
como
medema,
as demandas
vonada para
mais a
diante
que
grave, tendo em vista que 0 pais
economia
negar
ainda
Estamos
ler.
pOllea
ha como
alfabetizayao em todas as idades acaba refon;ando
problema
decididamente
basicas
da popula9ao
do cotidiano,
exclusao de uma parcela significativa
arT! ritmo veloz. E urn problema
criadas
das Ilabilidades
de
sao
avanca
os serviyos
e a
globaliza<;ao.
Torna-s9
importante
que frequentam
desvelar
0 Centro
as necessidadas
alfabetizaram
principal mente
expoe individuos
seja
informal.
acesso
Estadual
as expectativas
e adliitos
com rela9~o
ao analfabetisrno
9.394/96 trata a questao
a escolariza<;ao
para Jovens
alternativas
no munda
para este publico
dos jovens
desescolarizados,
e contribuir com referencial
busca~seencontrar
ao risco da exclusao
A Lei
sobre
de Educa<;1!o Basica
dos jovens
na idade pr6pria,
Ha !TIuito tempo,
no Brasil,
pesquisar
para
e Adliitos,
para
ou que, mal se
estudo
do tema.
para abolir 0 analfabetismo
de Jovens
do trabalho
do adulto
0
e adultos
e Adultos,
que
quer seja formal,
quer
analfabeto
em artigo especifico.
destacando
0
2
Para
discutir
sabre
este
tema,
procurou-se
compreender
as
mudanc;as
evidenciadas em rela,ao ao ensino de jovens e adultos. Segundo Gadotti (2000, p.
34)
tenno educac;ao de adultos tem sido popularizado especial mente por
"0
organiza<;6es
internacionais
como
a
UNESCO,
para
referir-se
a
lima area
especializada da educac;ao" e que apresenta sentidos diversos. Complementa
0
autor (p. 34), que "a educac;ao de jovens e adultos ja foi concebida como uma
especie
moral, como uma continua9ao
de edllca9ao
da
educa9~o formal e como
suplencia da educa,ao fundamental".
Ressalta-se que nas diferentes Conferencias Internacionais sobre a educac;ao
de adultos, a conce~ao
em rela9~oao tema, tem evoluido no sentido de garantir ao
adulto uma educac;aode qualidade. Segundo Romao (2000, p. 34):
o resultado de todas a$ cotlfer~ncias realizadas a partir de prirneir
Conferllncil.l Intern,,-cional
sobra a eQucayA.o de 8 ultos na. Dinarnarc;
(1949) (InUe a eduta9Ao de adultos toi concebida oomo ulna especie de
educa~Aomoral, a se<Junda Confernncia Internacional.tObr a edl.lca~o de
aduttos. reaHzada em Montreal 1963 concebida como urn oontinua~o da
eduC8lJao formal, a terccira Confer/!;ncia
Internacional sabre a aducacao de
adultos. realizada em T6quio 1972) vollou a Sf:!rent ndida como sup~ncia
da educat;:Ao fundarnentJal e 8 qua-rIa Conf r~ncia Internacional sabre a
educayAo de adulto5, realizada na cidnde de Pflris (1985) S8 caracterizoll
pela plurntiddde de conceitos. onue IOl"8mdiscutidos muitos temas como:
Atfabeliztl~O
de Ad\Jllos. P6s Alfabetizac;Ao. Educac;c\o Aural. EdlJCnyao
Familiar.
etc. nos leva!'n Q urn unieo cnminho a ser enlendido. que a
edUC0tr80
de jovens e adullos nao pode ser separada daG necessiclacJes
b;ls;icas
Oestaca-se
que na
de aprendiz:agen;s.
Confer~ncia Mundial realizada em Jorntien, na TailAndia.
no inicio da d'kada de 1990, a Organiza9ao das Na<;6es Unidas institui
0
Ana
Internacional da Alfabetiza<;ao e realizou a Confenincia de Educac;ao para T odos.
No documento final deste evento, declarou-se"A educar;ao e
de todos, mulheres
UI11
direito fundamental
e homens de todas as idades. no mundo inteiro", chamando
a
atencl!o para a preocupacilo COm a educaC80 para todo e com garantia de uma
educac;aocom qualidade.
3
NaG 56 no Brasil, mas no mundo, ainda que a expansao e oferta do ens ina
basico
sejarn
significativas,
permanece
alto
0
nllmero
de
jovens
e
adultos
analfabetos. situa9110 que se amplia quando sa considerarn os analfabetos
funcionais.
No Brasil, al8rn dos analfabetos propriarnente ditos que nao sabern ler nem
escrever,
ha atualmente,
aproximadamente, 35% de analfabetos funcionais: passoas
com rnais de 15 anos de idade e corn rnenos de quatro anos de escolaridade
segundo
0
Instituto Brasileiro
de Geografia
e Estatlstica
- IBGE.
o principal indicador de atraso de urn pais, 0 analfabetisrno, atinge ern 1999
um total de 22,8 rnilh6es de brasileiros,
com mais de 15 anos de idade,
0
que corresponde a 13,8 • da popula,80
segundo
a Pesquisa
Nacional
Domicilio (PNDA1,feita ern 1999 pelo IBGE. Co m esta taxa.
as sete paises
Latino - Americanos
0
com a taxa de analfabetismo
por Amostra
de
Brasil se inclui entre
superior
a 10%.
A pesquisa do IBGE rnostra tambelTl que 0 analfabetismo tern maior
incid~ncia entre a popula<;1Ioidosa, principalmente na faixa de 60 anos de idade ou
mais.
Ha
proporcionalmente
mais
mulheres
analfabetas
(16,1%)
que
hom ens
(15,3%) nesta condi<;ao.
Salienta-se
que as alunos
da
Educacao de jovens e adultos na sua maioria
sao trabaliladores ou jovens que sofreram algum tipo de exclusao. Em geral trazem
consigo Ulna carga de sentirnentos de inferioridade,
fruto dos fracassos escolares
p~losquais passararn. Somando-se a isso ainda, ocorre a carga de exclusao per se
sentirern
e
serem
considerados
diferentes
par
uma
sociedade
extremamente
preconceituDsa.
Santos (2003,
p. 74) confirma "os jovens e adultos trazem consigo LIm
sentimento de inferioridada, marcas de fracasso escolar. como resultado de
4
reprova<;6es,
do nao - aprender.
de urn ato de violencia
porque
0
A nao - aprendizagem,
aluno nao atendeu
em muitO$ casas
as expectativas
decorreu
da escola".
Algumas polilicas de educa9ao de jovens e adultos len lam reverter esla
silua,ao alraves das campanhas de alfabelizayao. Desde 1996, sao desenvolvidas
campanhas palo Governo Federal por meio do Programa de Alfabetiza,ao Solidaria,
suas ac;<3esnos municfpios
focalizando
e periferias rnetropolitanas
que concentram
os maiores indices de pobreza e analfabelismo. 0 Governo Federal. visando outras
iniciativas para alfabeliza,ao de adullos, criou 0 Programa Nacional de Educayao na
Reforma Agraria (PRONERA) que e dirigida a assenlamentos rurais, onde
de analfabelismo
Ei
alarmante. Criou lambem
Atendenles de Enfermagem e
0
0
0
indice
PROFAE, para Formayao de
PLANFOR, para forma<;ao e qualifica<;ao
profissional.
Ressalla-se que a educa<;aoe urn direilo de lodos, garanlida pela Legisla,ao.
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educa<;aoNacional n' 9394/96, constam no Tilulo V,
Capilulo II, Sessao V, dois artigos relacionados especificamenle, a Educa<;ao de
Jovens e Adullos:
Art.37.
A educa9ao de jovens e adullos sera destinada aqueles que nao
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensina fundamental
e media na idade
propri.,
Art.38.
...ompreenderao
Os sistemas
de ensino manterao
a base nacional
comum
cursos e exames
do curricula,
habilitando
supletivos,
que
ao prosseguimento
de estudos em caraler regular.
o
adultos
desafio educacional hoje esla em despartar a esperan,a nos jovens e
pouco escolarizados
a retornarem
seU$
estudos.
5
Para os jovens e adultos que
fundamental,
ensina
nao
tiveram acesso na idade pr6pria ao ensina
foram criados as cursos supletivos, alguns oferecidos
a distancia.
A nova LOB
prev~ plogramas
sob a forma de
de Teleducaca.o
no local de
trabalho, oferta regular de ensino noturno, organizac;ao escolar flexivel, conteudos
curricuJares centralizados
aprendizagern
adequada
Apesar
pensamento
na pratica
de
social e no trabalho e metodologia
aD amadurecimento
uma
legisiacao
pedag6gico
e as experiencias
avanc;ada
em
exemplo
do aluno.
materia
de
brasileiro ser, em geral progressista,
paises do mundo que tern a manor desempenho
de ensino-
0
no setor, eo
educagao
Brasil
e
e
0
urn dos
analfabetismo
e urn
disso.
Segundo Gadotti (2000. p. 31)
mundo com mais de 10 rnilhoes
numero
de analfabetos:
informacao
o
nove entre
"0
Brasil se encontra entre os nove paises do
de analfabe.tos.
No meio urbano,
dez analfabetos
esta. que pode ser confirmada
9ncontrarn-se
esta
na area
0 maior
urbana·',
na pe-squisa de campo.
fenorneno do analfabetisrno esta associado
a evasao escolar, a repet~ncia
e ao trabalho precoce.
Os jovens
e adultos
trabailladores
lutam para superar
suas condic;:oes de vida,
moradia, saude, alimenta,ao, transporte e emprego. que estao na raiz do problema
do analfabetismo.
Com base nos dados apresentados,
fOi construido
0 problema
da pesquisa
que assim se estrutura:
As expectativas dos jovens e adultos que frequentarn
0
Centro Estadual de
Educa<;ao Basica para Jov ns e Adultos de Campo Largo em rela,ao a sua
formacao
educacional.
6
Este estudo parte do pressuposto que:
a procura pela forma,ao no CEEBJA do jovem e do adulto se justifica tanto
par motivQs profissionais como pessoais.
as mudan,as na sociedade contemporanea aumentam a exigencia de
escolariza,ao dos jovens e adultos.
Configurado 0 problema,
0
presente estudo tem como objetivo:
Identificar 0 perfil dos alunos que freqOentam 0 curso de alfabetiz8c;ao
do
CEEBJA;
Analisar os motivos que levam jovens e adultos a frequentarem
0
CEEBJA
e suas expectativas em relac;ao a continuidade dos estudos;
Examinar como as professores percebem seu trabalilO com jovens e
adultos e as contribui,aes que oferecem para a forma,ao de educadores.
Para pesquisar
0
problema, foram levantadas as seguintes questaes:
Quais as discuss6es historico-politicas sobre a educa,ao de jovens e
adultos?
Como se caracteriza
0
aluno que frequenta
0
CEEBJA?
A partir da defini,ao do problema e dos objetivos, 0 presente trabalho foi
organizado
em quatro
partes.
Nesta primeira parte, "Introdu,ao",
e
incluida a justificativa do estudo bem
como a proposta metodol6gica.
Na segunda parte, intitulada "A educa<;ao de jovens e adultos no Brasil:
aspectos hist6ricos",
e a pesquisa bibliografica que se inicia com a leitura de autores
como: Gadotti, Romao e Freire.
7
A terceira
professores
parte,
treta
do CEEBJA
inferencias
da pesquisa
de Campo
de earn po realizada
Largo, incluindo
corn
a apresentaryao,
os alunos
e
discLJssao
e
sabre as resultados.
Na quarta
Assim,
explorat6ria2
parte sao apresentadas
este estudo,
e qualitative'
as considera<;oes
Que tern carater
descritivo\
sobre as expectativas
finais sobre
se constitui
dos jovens
0
estudo.
de uma pesquisa
e adultos
ern relac;ao a
forrnac;ao educacional.
A irnportancia
colocados
deste tipo de astudo,
para a populac;ao
escolares. Para delimitar
jovern
0
sa justifica
e adulta
pelos novas desafios
anteriorrnente
exeluida
que sao
dos processos
estudo foi considerado: nivel de ensina; localidade;
pc/blico alvo;
Para
Professor
atender
estes
Dorningos
Ensino
criterios,
Cavalli,
Fundamental:
segmentos
foi selecionado
intencionalmente
porque oferta os seguintes
Alfabetiza<;ao
0
CEEBJA
cursos:
e eonclusao
do prirneiro
e segundo
do ensina fundamental
Ensino Media
o
Centro,
Exames
Supletivos
CEEBJA
Professor
no municipio
Domingo<:' ""'<:'l"alli, situ ado
,Jo, Parana,
de Camr
e
a rua
uma
Domingos
escola
Cavalli,
especializada
sIn'!
J
na
1 Pesquisa Descritiva:
visa desc:rever as c:aracteristic
s de del!;rminada
pQpuk1.c;ao OU f nOm no ou
estabeiecimento
de f!!IaQOeS "antre va/iavers. SILVA, Edna. Lucia da. Metodalogin
d3 Pesquisa
~
Elaboracao
de Disleftat;fto.
Florian6polis:
Le.oorat6flo de En:s.ino a Distancia da UFSC. 2000. p. 20·21
:!' Pe~quisB Exploral6ri
: visa proporeionar
rnaior familiaridade
com 0 problema com vistn
IOrr13.-1o
exphcilo Oll it oonslruir hipOle5e!. SILVA. Edna Lucia Vil. Melodolo ia de Pesquisa e Elaboraca.o de
Diss<";Irta<;ao, Florian6polis:
Laborat
rio de Ensino a DistA,ncia da UFSC. 2000. p. 20-21
:) PeS<luisaOualitstiva: considern que
uma rela~lo dinAmica entre () mundo real e 0 sujeito. islo e,
ha
lUll vinculo indissoci;\vel entre 0 mundo objeti¥o e a subjetividade
do sujaito que nAo pode ser
tfaduzido
em numero. SILVA, Edna Lucia de.. Melodologia
da Pesquisa e Elabora~o
de Oissertayao.
Florian6polis:
Laborat~rio
de Ensino a Oistancia da UFSC. 2000. p. 20-21
8
escolariza~lio de jovens e adultos trabalhadores,
conciuir
sells estudos
que par algurTl motivo deixaram
de
na idade apropriada.
A pesquisa de campo foi desenvolvida em um universo de 41 alunos que
estlio matriculados no CEEBJA.
all/nos,
que foram considerados
o
questionario
identificay8.o
Oeste total, loram selecionados aleatoriamente 26
os sujeltos
desta
pesquisa.
para as alwlOS e composto
do aillno,
o questionario
perce~6es
para
pessoais
os professores
de perguntas
que abrangem:
e expectativas
pessoais.
contempla
11 perguntas
abertas
em
realizaram-se
as
rela,ao ao trabalho com jovens e adliitos.
Apes a elaborac;llo das quest6es
entrevistas
com os all/nos
e professores,
que orientam
que serviralll
Na etapa da coleta de dados. manteve-se
para observa<;ao das aulas
0 estudo,
de instrurnentos
da pesquisa.
um primeiro cantata com a escola
e para um levantarnento
da viabilidade
da realiza~ao
desta pesquisa. No segundo contato mantido visava informa-Ios sobre a pesquisa e
a
colaborac;ao
necessaria,
ao
mesma
tempo
em
que
eram
aplicados
as
questiomi.rios aos alunos e professores.
Os dados coletados atravEis do q1l8stiomirio com os sujeitos da pesquisa
foram organizados,
analisados,
tabulados
e interpretados.
9
2. A EDUCA9Ao
DE JOVENS
E ADUL TOS NO BRASIL:
ASPECTOS
HISr6RICOS
A edllca<;il.o de jove"s
motivo
de discussao
educa<;ao
em diversas
de jovens
e adultos,
avan<;:os acontecerarn,
principalrnente
propostas
vezes
muitas
define-sa
Em urn sentido
o
autor
frilhou
sua pr6pria
de alfabetiza<;ao.
retrospectiva
as
concretas
problemas
historica,
basicos
hisf6ria,
sendo
Se analisarmos
verifica-se
continuarn
des sa modalidade
mais proximas
a educa<;ao
expressOes
toda a sua dura98.o
processo
campanl18s
nllma
porsfn
no Brasil
porque os educadores
pedag6gicas
Mllitas
utilizamos
e adulfos
a
qua alguns
os
mesmos,
de ensina ainda nao tem
dessa realidade.
de adultos
por aquilo
que
e.
ela nao
para definir seu conceito.
mais amplo,
a educ89ao
diz respeito
a exist~ncia humana
ern
e em todos as seus aspectos.
Pinto
(2000,
p. 29)
pelo qual a sociedade
define
forma
primeiramente
a sua
seus rnembros
a educa,ao
imagem
e em
como
"0
func~.ode
sellS interesses·'.
o
escolas
religiosas
movimento
de ensino
de adultos
dominicais
e escolas
noturnas,
e com prograrna restrito
A alfabetiza,ao
como
educa<;iio
o
especial
de
redemocratiza9aO,
impedimento
urn
como
as aten,6es
em fun<;ao de novos objetivos
e
XVII,
pelas
a corpora96es
da popula<;ao adulta pas sa ram a ser percebidas
e que polarizava
analfabetismo
na sua maiaria,
a alfabetizaf(ao.
e a educa,ao
um instrumento
tratamento
COl11e<;oll, em fins do seculo
ligadas,
fator
um problema
pela possibilidade
que
merecia
de utiliza<;ao da
politicos.
de
criado ao voto do analfabeto
atraso
acumulado
esta na raiz
de
durante
anos.
0
ten tar transformar
a
10
sociedade em que vivemos atraves da educa<;ao. Entao, a educa98..opassou a ser
vista como urn instrumento de mudan9a e para 0 analfabeto ela
e vista como
urn
desafio.
Para 0 autor, Pinto (2000, p. 80) diz que "a situa9ao de analfabeto ou semianalfabeto nao representa urn obstaculo a consciencia de sell papel (seu dever)
social
H
,
o
adulto ja possui a "escola da vida", conhecirnentos ja adquiridos no seu
cotidiano.
Para Gadotti (2000, p. 30):
A educa~o popular, como uma concePIY:'o geral da educacao, via de regra
se opOe ell educa~aode adultos impulsionada pala educaCao eslatal e lem
ocupado os espaCDs que a educ8yao de aduna!> nao levou muito a serio.
Urn dos principia! originarios da educat;Ao popular tern sido a criat;:~o de
uma nova epistemologia baseada no profundo respeilo pelo sensa comum,
que Irazem os selores populnres em sua praliea colidiana, problemalizando
esse senso comum. Iralando de descobrir a teoria presente
na pralica
popular.
teoria ainda nao conhecida pelo poVQ, problematizando-a
e
incorporando-Ihe urn raciocinio mais rigoroso, cientffico e unilario.
Os jovens e adultos trabalhadores lutam para superar suas condi<;6es
precarias de vida (moradia, saude. alimenta9ao, transporte, emprego, etc.) que estao
na raiz do problema do analfabetismo. 0 desemprego, os baixos salarios e as
pessimas condi96es de vida comprornetem
0
processo de alfabetizagao dos jovens e
adultos.
Urn programa de educa9ao de adultos tem necessidade de ser avaliado pelo
seu rigor metodologico, e tambem pelo impacto gerado na qualidade de vida da
popula9ao atingida.
A educa9ao de adultos esta condicionada as possibilidades de uma
transforma9ao real das condi90es de vida de cada aluno.
11
Brandao (1984, p.181), distingue a educa,ao como:
Educayao de classe: entendida como as processos nao forrnais de
reprodu,ao dos diferentes modos de saber das classes populares;
Educa,iio
popular:
como processo sistematico de participa,ao na
forma,ao,
fortalecimento e instrumentaliza,ao das praticas e dos
movimelltos populares, como 0 objetivo de apoiar a passagem do saber
popular aD saber organico, OU saja. do saber da cOlTIunidade
ao
saber de
classe na comunidade;
Educac;:ao do sistema:
pessoas
e grupos
oficial, isto
eo,
os programas
de capacitac;:ao de
populares, sob 0 controle externo, visando produzir a
passagem dos modos populares de saber tradicional para modelos de
saber
modernizado,
segundo
os
valores
dos
palos
domfnantes
da
sociedade.
Segundo Gadotti (2000, p. 34) diz "ate a Segunda Guerra mundial, no plano
internaciollal a ecIuca,ao popular era concebida como a extensao cia educay30
formal para todos. sobretudo,
para os habitantes
das periferias
urbanas
e zonas
rurais",
A hist6ria da
educacao de adultos propria mente dita, no Brasil, poderia ser
dividida em tres periodos:
12 Periodo: de 1946 a 1958, onde foram realizadas grandes campanhas
nacionais de iniciativa aficial charnadas de cruzadas com a finalidade de "erradicar 0
analfabetismo"
Nesta mesrna epoca ern 1949 acontecia na Dinamarca a I Confer~ncia
Internacional sobre Educayao de Adultos. e fOl concebida entao como uma especie
de
educac;:8.omoral.
12
Nesta
iovens
apaca
corn as conseq(iencias
para a paz, educar
2· Periodo:
cidadaos
fazia~senecessaria
da guerra
para respeliar as direltos
educar
as
humanos.
de 1958 a 1964, acontecia nesta epoca a II Gonferencia
Internacional sobre a Educayao de Adultos, realizada em Montreal (1963), a
educayao de adultos foi concebida nesta conferencia sobre dois enfoques como
uma continuayilo da educayiio formal, como educayao permanente e de outro lado
a
educa<;aode base ou continuada.
Em 1958 foi realizado
0
2· Gongresso Nacional de educayao de Adultos, que
contou com a participayao de Paulo Freire, partiu dai a ideia de urn programa
permanente de enfrentamento do problema da alfabetiza<;ao que desembocoll no
Plano Nacional de Alfabetiza<;aode Adultos, extinto pelo golpe de Estado de1964.
As iniciativas de alfabetizaC;aoescoravam-se em uma visao do analfabetismo
como uma "crianc;a grande'", 0 primeiro
guia de [eitura,
distribufdo
pelo Ministerio da
Educa<;ao,orientava a aprendizagem pelo metodo siliibico, com palavras chaves,
organizadas
memoriz8c;8.0
segundo
suas caracterfsticas
das sflabas,
0 mesma
foneticas,
metodo
utilizado
como recursos
nas escatas
metodol6gicos
a
infantis.
Para Gainelli (2002, p. 190), "A supera<;ao desta visao crian<;a do adulto
ocorreu na decada de 60 com
revolucionou
a conc8p<;8.0
0
educacional
educador pernambucano Paulo Freire, que
do ensino-aprendizagem,
na alfabetiz8c;8.0
de
jovens e adultos".
Na concep<;aode Paulo Freire (1989, p. 72):
e
"Allabetizar
m~js que 0 simples dominio mecil.nico de teeniea!
para
escrever e ter. Com aleilo, ela
0 domlnio dessas leenieas em termos
conseienles.
E entender 0 que sa IA e escrever 0 que sa entende. ( ... )
Implica uma autoforma9Ao
da qual pode resultar uma postura atuante do
e
hom em sabre seu contexto. Par isso a alfabetiz8vao nao pode se fazer de
cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doac;:i.o ou uma
exposic;ao, mas cIe denlro para lora pelo pr6prio analfabeto,
apenas
ajuslado
pelo educador.
Isla faz com que 0 papel do educador
seja
13
fundamenlalrnente
dialogar
corn 0 analfabelo
sobre
siluar;Oes
concrelas,
oferecenoo-Ihe as meios com as quais possa se aliabetizar-,
Neste perfodo tarnbern
surgiram Qutros movimentos como: Movimento de
Educa,ao de Base (MEB), criado pelo governo da Uniao e caracterizava-se como
um movimento de cultura popular apoiado pela igreja.
Segundo Paiva (1987, p. 240), com "a proposta de cria,ao do movimento
pretendia-se oferecer II popula,ao rural oportunidade da alfabetiza,ao num contexto
mais amplo de educa,iio de base, buscando ajudar na prom<><;ao
do homem rural e
em
prepara9~o para as reformas
basicas
indispensaveis,
tais como
a
reforma
agraria".
Este movimento tinha como objetivo oferecer II popula,8.o uma educa,ao de
base desenvolvendo no indivfduo urna conceP9ao de Vida, tornando consciente dos
valores fisicos, espirituais, morais, e civicos. E, ainda, que todos as indivfduos
pudessem
ter consciencia
de seus deveres
e assegurar
0
cumprimento
de seus
direitos.
Segundo a masma autora, definia-se
0
MEB como urn Movimento de Cultura
Popular com caracteristicas e metocologia pr6pria, partindo da educa<;aosistematica
para alcanc;:ar mals profundidade na atua<;aa educativa sabre as comunidades.
Em 1963
° movimento elaborou um material didatico, a cartilha "Viver e lutar"
muitos estados foram atingidos e varias emissoras, uma especie de escolas
radiof6nicas atuavam neste movimento.
A partir de 1964, houve uma paralisa,ao progressiva deste movimento que
levou a sua extin/(ao.
39 Perfodo: 0 governo militar insistia em campanhas e mavi
14
de urn grupo de professores
do
colegio evangelico Agnes Erskine, de Pernambuco,
que em 1962 idealizou um trabalho de educa,B.o de adultos com sentido apost6lico.
A autora Paiva (1987, p. 273), relata que "0 objetivo inicial da cruzada era
trainar urn milhao de adultos
em alfabetiza<t8.o
basic
a num periodo de cinco anos au
extinguir 0 analfabetismo".
Este movimento tambem desenvolveu sell material didatico, denominado
Cartilha do ABC, elaborada em 1961 por uma comissao de professores da
Universidade
Mackenzie
Sao Paulo.
em
Como
0
material
produzido
S8
mostrou
pouco adequado aos alunos, houve necessidade de reformula,8o da cartilha.
As atividades
desenvolvidas
pela cruzada
enfatizavam
a
educac;:ao de jovens
e adultos, embora sob a orienta,ao da UNESCO. observa-se a tentativa de uma
alfabetiza,ao funcional.
o Movimento
urn
movimento
quinzenalmente
de
Cruzada
do ABC recebeu
assistencialismo
as
alimentos
e
pe-ssoas.
de
muitas
atuac;:ao
Em face
criticas
e entre alas, a de sar
comunitaria,
de muitas
crfticas
pois
distribufa
e dificuldades
financeiras, extingui-se entre as anos 1970 e 1971.
Neste periodo foi organizado 0 Movimento Brasileiro de Alfabetiza,ao que
iniciou
seu
funcionamento
em
08/09/1970,
dia consagrado
a
internacionalmente
alfabetiza,80.
Este
anterior,
o
movimento,
nao incorporava
quanto a vantagens
os resultados
da avaliayao
do programa
e desvantagens.
MOBRAL foi criado com 0 objetivo de atender a milh6es de analfabetos
com mais de 15 anos de idade, que representava a grande massa anaJfabeta do
Pais.
Os recursos
para manutenyB.o
deste
uma parcela da Loteria Esportiva Federal.
movimento
viriam
fundamental
mente
de
15
Para incentivar empresarios a colaborarem com 0 Mobral, criou-se atraves do
Decreto Lei 1.124, de 1970, a possibilidade de dedu,oes no Imposto de Renda
daqueles que pretendessem colaborar com
Segundo
0
0
Mobral.
INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Pedagogicas, a
maioria dos textos publicados pelo proprio orgao sobre
0
Movimento Brasileiro de
Alfabetiz8c;:aosao pesquisas para caracterizar a clientela e 0 seu rendimento.
o carater ideologico do Mobral e questionado
por Kaercher (1997, p. 87). no
sentido de que "nao basta urn programa de alfabetiz8c;:aomesma que massivo para
promover a melhoria de renda das popula<;oes mais pobres quando
desenvolvimento e excluente" Ressaita que
autoritarismo,
militar reprimia
exigir maior participa98.0
0
social
0
modelo de
Mobral foi gestado em uma epoca de
nao
seria posslvel,
pais a ditadura
loda a forma de participar;ao popular reinvidicatoria.
No fim dos anos 70 ja se questionava a efici{mcia do Mobral e tambern sua
funcionalidade, vindo a ser decretado a sua extin<;aoem 1985.
2.1 0 Pes" Mobral
Para a decada de 80,
0
pais estava em processo de reconstru<;ao
democratica. Programas para a popula<;ao adulta passaram a dedicar urn tempo
maior
a alfabetiza<;aoe a pOs-alfabetiza,ao.
Segundo Barone (2000, p. 28), "Ocorre neste momenta
a
valoriza<;ao da
cultura e da realidade vivencial dos educandos como conteudo ou ponto de partida
da pratica educativa"
16
Em substitui,ao
ao Mobral,
1990, a Funda<;ao Educar,
90
sem resolver
Sob
Programa
0
Nacional
Segundo
governo
Sarney
criou entre os anos de 1985 a
entao aos anos
problema do analfabetismo.
0
governo
da Alfabetiza,ao,
0
que veio a ser extinta ern 1989. Chega-se
de Fernando
de Alfabetiza<;ao
Collor
e Cidadania,
no intuito de combater
Barone
de Mello,
0
foi criado
por ocasiao
analfabetismo
em 1990
0
PNAC
-
do Ano Internacional
no Brasil.
(2000, p. 28):
Alguns principios norleadores do PNAC relorlfam novos requerimentos do
setor s6cio-produtivo e reiteram, em larga medida, asp&tos presentes no
ideario 005 organisrnos inlernacionais, tais como: a formac;c'io da cidadania,
em que a acesso 'a alfabetiza<;ao e apontado como condiyao essencial;
responsabitidade solidaria, prevendo 8gao voltada a elimina9ao
do
anallabetismo, urn esfon;:o conjunto do Estado e da sociedade civil;
fortalecimenlo da iostiluiyao esoolar, privi\egiando a escola como l6cus da
educa960, valorizaqa.o do professor a partir da relev~ncia de sau papel
prolissionaL
Com a finalidade
criada,
no Brasil,
a Comissao
Paulo Freire e. depois
elaborar
de preparar
diretrizes
0 Ano Internacional
Nacional
de Alfabetiza<;ao,
por Jose Eustaquio
para a formula<;ao
Romao.
de politicas
da Alfabetiza<;ao
de inicio
Ela foi criada
de alfabetiza<;ao
(1990),
coordenada
com
0
objetivo
foi
por
de
a longo prazo que
naO foram assumidas pelo governo federal.
Segundo
Gadotti
o
(2000, p. 275):
governo Fernando Henrique Cardoso, desprezando completamenle a
educayao popular, extingui a comissao em 1997e, atrav~s da criayao do
FUNDEF (Lei 9424196), deu um duro golpe na educ8<;:aOde jovens e
adultos. l,Ietando 0 inciso 11.do artigo 2' que perrnitia a ESlados e Municipios
a inclusiio dos alunos matriculados no ensino suplelivo como alunos
regulares do ensino fundamental para eleitc da distribui<;:iicdos recursos do
referido lundo. Estados e Municipios. loram assim. desestimulados a abrir
vagas para a educa<;:Aode jovens e adullos.
17
o PAS - Programa Alfabetiza,ilo
Comunidade Solidaria
SOlidaria, criado em 1997 peto Conselho da
que teve como objetivDS reduzir as indices elevados de
analfabetismo no pais e desencadear a oferta publica de educa,30 de jovens e
adultos.
Para lornar a sua a,30 do programa Alfabeliza,ao Solidaria mais abrangente,
definiu-se urn modele inovador de atua9ao, baseado numa rede de parcerias com a
sociedade civil, instituiyoes
Programa
de ensina superior e as diversas esferas do governo. 0
focaliza sua ayao priorizando 0 atendimento aos municipios que
apresentam os indices mais elevados de analfabetismo do pais, conforme ranking
estabelecido pelo censo do IBGE.
Segundo informa,oes
do Programa Alfabetiza,ao
Solidaria, quando 0
prograrna iniciou em 1997, atendia a 38 municipios com a parceria de 38 Institui<;oes
de Ensino Superior e de 11 empresas privadas. Em junho de 2002, 0 programa
alcan,ou 0 numero acumulado de tres milhoes de alunos atendidos em 22 estados
do pais com a parceria
empresas,
estaduais
instituic;oes
de 204
Institui90es
de Ensino Superior
e mais de
,00
e 6rga05 governamentais solidarios e sete governos
parceiros.
Alem de sua atua,ao em 2.010 municipios, 0 Programa Alfabetiza,ao
Solidaria realiza seu projeto em cinco grandes centros urbanos: Sao Paulo, Rio de
Janeiro, Belo Horizonte e Distrito Federal, onde a concentra,80 de pessoas nilo
alfabetizadas e maior.
Atualmente, em meio a muitas crfticas que os projetos sociais do governo
vem recebendo, 0 Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, lan,ou oficialmente no dia
oito de setembro, dia internacional da aifabetiza,ao, 0 Programa Brasil Alfabetizado,
criado pelo governo Federal e que ja foi iniciado na pratica ha quase noves meses.
18
A proposta do governo e rnobilizar a sociedade e promover a educa<;1io
basica
de
jovens
e
adultos
par
meio
de
CllrsoS rapidos
fornecidos
por
alfabetizadores, que n~o precisarn ser necessariam nte professores.
Gradativarnente, a programa firma conv~nios com empresas, prefeituras,
governos estaduais, organiza,oes nAo governarnentais (ONG'S) e organiza,6es
religiosas.
o
programa tarn bam pralle convenios com universidades Pllblicas e privadas.
Os alunos
das universidades
pllblicas que auxiliarem
na
alfabetizaQao ganharao
creditos em sua carga 110rariae os das faculdades privadas tsrao redu,ao da
mensalidade durante as meses ern que participarem do programa.
De acordo com dados da UNESCO (Organiza,ao das Nayaes Unidas para
Educayao, a Ciancia e a Cultura),
0
Brasil est$. entre os paises rnais poplilosos do
rnunda que mais fez progressos em termos de erradica9ao do analfabetisl11O.
Em consequlloncia disso.
indicador mais recente,
0
0 pais
cOlTleifa a S9 preocupar com um outro
analfabetismo funcional.
Pelo conceito definido pela UNESCO, analfabeto funcional
e quem, apesar de
saber ler e esc rever formalrnente, nlio consegue com per e redigir corretamente uma
pequena carta solicitando um emprego.
Na legisla,<1o em vigor a regulamenta,ao do ensino de jovens e adullos
e
feita atraves da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seus artigos 37 e 38
citados anteriormente, que garante aos jovens e adliitos, 0 direito
a educa,ao.
Cabe
ao Poder Publico viabilizar e estimuiar 0 acesso e a perman~nciado trabalhador na
escola. A Resolu,ao CNE/CEB n" 1, de cinco de julho de 2000 (anexo I) estabelece
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educa~Ao de Jovens e Adultos.
19
2.2 Os Alfabelizadores
Atualmente
nos deparamos
com diversas
discuss6es
sabre a qualidade
da
ectLJCa9aOe sabre as condiqoes necessarias para assegurar 0 direito de crian((as.
jovens
e adultos
a
aprendizagens
basicas para
desenvolvimento
0
de
suas
capacidades.
Urna
educacao
de
qualidade precisa contribuir progressivamente
para
a
forma,ao de cidadaos capazes de responder aos desafios colocados pela realidade
e de nela intervir.
Para
as
professores
uma
am pia
cultum
e
a
base
para
urn trabalho
interessante, criativo e enriquecedor.
Urna
educa¢o
que
tern como
objetivo
0 desenvolvimento
do ailino
em
diversas capacidades precisara contar com professores que conhec;:am as crian((as,
adolescentes.
jovens e adultos em
SLlSS
diferem;as como pessoas.
Na vida destes
alunos estao presentes diversas especificidades sabre os quais as protessores
precisam conhecer para melhorarem sua atualVao.
Para que os profissionais de educa~ao estejam capacitados para atender os
objetivos que a escola propOe, taz-S9 necessaria 0 cumprimento da Lei de Diretrizes
e Bases·
LOB 9394/96, que assim disp6e sobre a forma,8.o de profissionais de
educa,8.o em seu artigo 62:
A forrna~o de docentes para eluor ns edu~a.o ba.siC6 far-se-a em niv'3l
superior, em cursode licenciatura, de gradu traO plena, ern universidad s e
instituir;Oe$ 5upprioles de duca o. admitid:a como formB.!(80 mfnima para
o exercfcio do megisterio na educa<;Ao infantil e nas qUfltro primeiras series
do en$ino fundAmental. a oferecida em orvel me.dia, na modalidade norm I.
20
A implantayao
do Fundo
de
ManutenC;80
e Desenvolvimento
do Ensine
Fundamental e de Valorizayao do Magisterio - FUNDEF pelos Estados e Municipios
gerou a necessidade da habilita<;aodos professores sem a forma<;aominima exigida
pela Lei em seu artigo 87, § 49 que preve: "Ate
0
fim da decada da educa<;ao (ano
2006), s6 serao admitidos professores habilitados em nivel superior ou formados por
treinamento
em serviyo",
A dire<;ao da Uniao Nacional dos dirigentes Municipais de educa<;ao UNDIME e do Conselho Nacional dos Secretarios de Educa<;ao - CONS ED na
busca de parceiros, identificam na Secretaria de Educa<;aoa Distimcia - SEED 0
apoio
necessaria
professores
a
implantac;:ao
em exercfcio,
de
urn programa
que pudesse
a
adequado
ser implementado
dentro
formac;:ao
de principias
dos
de
qualidade.
Segundo informa,Oes do MEC,
0
Programa de Formayao de Professores em
Exercicio - PROFORMA<;:AOe um curso de magisterio em nivel medio dirigido aos
professores
que, sem formayao
especffica,
series iniciais do ansino fundamental
encontram-se
e nas classes
lecionando
nas quatro
de alfabetiz8c;:ao
das fades
publicas.
Com
0
Educa<;ao a
apoio tecnico e financeiro do MEC, por meio da Secreta ria da
Distancia -
SEED, do fundo
de
Fortalecimento
da
Escola
FUNDESCOLA e consultoria da Secretaria de Educa<;ao Fundamental - SEF,
curso
na modalidade
inicialmante
deu-s8
de ensino
em carater
a distancia
experimental
tern durac;:ao
de
dais
anos,
nos Estados de Mato Grosso
0
que
e Mato
Grosso do Sui, e em 1999, a equipe de Coordena<;1ioNacional de Implementa<;aodo
PROFORMA<;:AOfoi instalada na Secretaria de Educa<;aoa Distancia.
21
o
PROFORMAC;:AOtern como base legal a LOB, Lei 9394/96,
cada municipio e supletivamente aos Estado e
a
Uni8.o, cumprir
que atribui a
0
art.87, §III da
referida lei, que diz: "Realizar prograrnas de forma,ao para todos os professores em
exercfcio,
utiHzando
para isso tambem
os recursos
da Educ8c;ao
a Distancia".
Allim da LOB e do FUNOEF, 0 PROFORMAC;:AOfundamenta-se:
a)
No Parecer CEB 15/98 da Camara de Ensino Basico do Consell1o
Nacional de Educa,8.o, que define diretrizes curriculares para
0
Ensino Media;
b)
No "Referencial para a Forma,8.o de Professores' proposto pela
Secretaria de Ensino Fundamental do MEC (SEF/MEC) e aprovado
pelo CNE (Resolu,8.o CEB n"2/99);
nos Parametros Curriculares
Nacionais (PCN).
Qualquer programa que tenha como foco a erradica,8.o definitiva do
analfabetismo
do Pais dave priorizar
um elemento
que
e central
para 0 seu $ucesso:
a qualifica,8.o dos alfabetizadores.
o descuido
programas
com esse aspecto
de alfabetiz8<;ao
do que possa parecer,
experiE?I1cias de fracasso
ajuda
em massa
alfabetizar
a entender
que marcam
0
fracasso
a histona
de boa parte dos
do Pais.
Ao contrario
um jovem ou adulto que ja traz urna ou varias
na sua vivencia
escolar
nao
e tarafa
simples
que possa
ser
executada por qualquer pessoa.
Segundo a Revista Brasileira de Estudos Pedag6gicos (2000, pag 522),
Brasil passui
cerca
de 49 mil professores
atuando
no primeiro
0
cicio do ensina
fundamental na modalidade de Educa,8.o de jovens e adultos, outros cerca de 800
mil no primeiro cicio do ensino fundamental regular e mais 700 mil atuando no
segundo cicio do ensino fundamental regular.
22
analfabetismo
facilmente
nao pode prescindir desse
verdadeiro
batalhao
de professores
que
pode vir a S8 tamar um batalhao de alfabetizadores.
Uma
distribuidas
medida
que
tern
S8
ao long a do Pafs
e
mostrado
bastante
eficaz
em
experiencias
a de utilizar, no perfocto noturno, as salas de aula
das escolas de ensino fundamental para alfabetiza,ao, mesmo porque boa parte de
seus usuarios sera farmada pelos pais dos alunos que ja estudam nestas escolas.
Oesta forma, estabelece·se
0
vinculo escola-comunictade,
elemento
central para
0
sucesso escolar dos educandos.
A valorizac;ao desses professores em urn programa de alfabetizayao,
com
formayao e remunerac;8.o complementar,
inclusive
sera decisiva para 0 sucesso do
programa, principalmente pela experiencia pedag6gica ja acumulada por esses
profissionais.
o metodo para 0 ensino de jovens e adultos no CEEBJA e 0 mesmo aplicado
na alfabetiza,ao de crian,as, porem a linguagem utilizada e total mente diferente.
Para urn atendimento
efetivo e de qualidade
ao processo
ensino/aprendizagem,
0
programa de educa,iio de jovens e adultos do CEEBJA preve a atua,iio
de
profissionais habilitados do magisterio.
Para
atender
as
especificidades
e
com
especial
dos
alunos
de
sensibilidade
EJA,
e
para
trabalhar
necessario
profissional
capacitado
diversidade,
tendo em vista que nas turmas existem diferenc;as muito grandes
um
com
a
em
rela,ao as experiencias de vida, bagagem cultural, idade e expectativas.
Para atender a essas necessidades,
constantemente
adequadas
e imprescindfvel
em busca de novos conhecimentos,
que
0
professor esteja
metodologias
e estrategias
para uma ajuda eficaz ao aluno em seu processo de aprendizagem.
23
A educa9aO alern de ser urn direito de todo
0
cidadao e hoje urna exigencia
colocada para a rnaioria dos profissionais, portanto, dave-se lutar par uma educa<;:ao
escolar de qualidade.
24
3. A PESQUISA DE CAMPO SOBRE A EDUCA9Ao DE JOVENS E ADULTOS NA
"LEITURA" DE PROFESSORES E ALUNOS
Nesla parte do trabalho, sera abordado
desenvolvimento da pesquisa de
0
campo, englobando sua elabora<;ao,aplica<;aoe os resultados obtidos atraves dela.
Tarnbem
serao
pesquisa,
analisados
anda
as dados
as professores
colhidos
"contam"
nas entrevistas
como
com os sujeitos
desenvolvem
seu trabalho
desta
com
jovens e adultos, bem como, qual a percep<;ao dos jovens e adultos sobre a
educa<;aoque recebem no CEEBJA de Campo Largo.
3.1 A '"leitura"
das professoras
Para a realiza<;aodesta pesquisa, fcram entrevistadas duas professoras que
lecionam
objelivas
no CEEBJA,
Ao responcterem
as levaram
ande
estas
S9
mostraram
claras,
seguras
e bastantes
em suas respostas.
a trabalhar
0 questionario,
com
as professoras
justificam
que as motivos
que
educa~Ao de jovens e adultos, foram as experiencias
em
aliabetiza<;Bo e 0 desafio de trabalhar com adultos. Segundo a Professora A, "0
desejo de enlrenlar um desalio: como seria 0 trabalho com jovens e adultos".
NotOU-S8
tam bern a valoriza98.o das professoras
Politico Pedag6gico da 85cola, e
0
em
conhecer
0 Projeto
metodo desenvolvido por Paulo Freire, como
conhecimenlos indispensaveis para a realiza<;aodeste trabalho.
As professoras
bastante
crftica
em
entrevistadas
relay8.o
evidenciaram
a justificativa
da
em suas respostas,
uma
visao
aus~ncia dos adultos no ensino,
apontando como motivo de afastamento da escola: dificuldades em rela<;ao a
25
distancia
da escola,
rnudanc;as
de cidade.
Nesta
variados
de aprendizagem,
pesquisa,
materiais
evidenciou-se
didaticos.
trabalho
precoce,
uliliz8c;ao
pelas
a
Em primeiro momento,
familia
e constantes
professoras,
as professoras
dos
rnais
entrevistadas
sugerem que as cartilhas enviadas pela Secretaria de Educa,ao do Estado estejam
adaptadas ao vocabulario e aos interesses do adulto Apontam que estas sao
utilizadas
somente
como material
cartilhas,
que serao
utilizadas
mom en to, as professoras
com
rnais
globos,
frequencia
calculadoras,
de apoio, pois os alunos
par oulros
mencionam
sao: alfabeto
encartes
alunos
no
que os recursos
movel,
jarnais,
nao
proximo ana.
Em segundo
didaticos utilizados
revistas,
de supermercados
pod em esc rever nas
cd's,
por alas
videos,
mapas,
e lojas, para que seus alunos
pessam aprender com mais facilidade.
o
lambe-m foi mencionado
diaJogo
pelas
professoras
como
estrategia
metodologica muito importante. E relevante para fazer com que os alunos percam a
timidez de perguntar, de questionar e de exper suas opinioes. Apentam que,
trabalhando
desta
forma,
estarao
formando
nesta
entrevista,
cidadaos
com uma
consci~ncia crltica
maior.
Tambem
jovens e adultos
se notou
estao preocupadas
que
as professoras
com a qualidade
do ensino,
de educac;ao
mesmo
de
com pouco
tempe para realizar seu trabalho. Estao dispestas a estar sempre encontrando
maneiras
para deixar
as aulas
mais interessantes
e fazendo
com que os alunos
se
ajudem mutuamente. Relatam aspectos apontados por Gadotti (2000, p. 103), "a
qualidade da educa,ao, entao, nilo
conteudos
apreendidos,
sujeitos da aprendizagem
e medida apenas em termos da quantidade
mas das novas
rela~5esestabelecidas
e entre esses sujeitos
e
0
saber".
entre pessoas
de
como
26
Segundo uma das entrevistadas, professora A, "0 aluno que percebe que nao
aprendeu, ou que nao aprende facilmente,
confianc;:a em
5i,
tornadO-s8
ficara de pronto desencorajado,
negativamente
motivado
para
0
trabalho
perdera a
escolar".
As professoras entrevistas apontaram entre as dificuldades mais frequentes
por elas enfrentadas, a de adequar os conteudos de forma que se tornem relevantes
na vida diaria do alune e os niveis diferenciados
de conhecimentos
dos alunos,
pois
muitos iniciam com a turma ja em andamento.
Em sintese,
anaJisando
eles reconhecem que
conhecimentos
criatividade,
no processo
profissionais
as pontcs levantados
e fator fundamental
ousadia,
e, sobretudo
educativo.
Pode-s8
comprometidos
dos professores.
uma atuayao pedag6gica que valorize os
jei possuem,
que os alunos
na Hleitura"
bem
como,
deve
compromisso
e incentivD
afirmar
0$ professores
que
com a educar;ao
ern rela9ao
exigir
envolvimento,
de todos os envolvidos
entrevistados
sao
a sua formac;ao.
3.2 A "Ieitura" dos jovens e adultos
Para
expectativas
discutir
a
"Ieitura"
de mudanc;as
que
jovens
e
na sua vida pessoal
aleatoriamente 26 alunos que frequentam
0
adultos
fazem
e educacional,
a
foram
respeito
das
entrevistados
curso de alfabetizayao do CEEBJA
Professor Domingos Cavalli.
Primeiramente,
relaQao a: idade,
houve
estado
uma
caracteriza<;:a.o
civil, sexo, transporte,
dos
moradia,
sujeitos
da
percep<;6es
pesquisa
em
e expectativas
pessoais, em seguida, os dados coletados foram tabulados, interpretados e
comentados,
para
ao final,
conhecermos
0
perfil e as expectativas
adultos, alunos do CEEBJA Professor Domingos Cavalli.
dos jovens
e
27
Idade
Tabela 1 - Distribui~ao por faixa etaria dos alunos entrevistados
Faixa
16
19
o
a 18
a 30
040
a 50
atde
2
8%
8
31~
7
27%
7
~imade50
Total
%
27%
2
8%
26
100%
Grafico 1 - Distribui~ao da faixa etaria dos alunos entrevistados
IDADE
816.18
[]Hh
D30
30
II
40
0408150
.Aclmade
50
o analfabetismo atinge praticamente todas as faixas etarias, obviamente com
intensidades diferente, como mostra a Tabela 1. Sao popula,oes com perfis e
expectativas
diferentes,
e, por isso mesma
0
analfabetismo
deve ser combatido
com
diferentes estrategias.
No CEEBJA, a maioria dos alunos entrevistados concentra-se na faixa de 19
a 30 anos de idade, representando 31% da popula,ao pesquisada, provavelmente,
estes alunos ja passaram por algum tipo de escolariza,ao.
o artigo 37 da Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996 garante que a educa,ao
de jovens
e adultos
sera destinada
aqueles que nao tiveram acesso au continuidade
de estudos no ensino fundamental e medio na idade apropriada.
28
• Estado Civil
Tabela 2 - Distribui~ao do estado civil dos alunos entrevistados
'"
Qtde
a,sado
16
10
26
~lteiro
olal
62%
38%
100%
Conforme se demonstra na Tabela 2, a maioria dos alunos entrevistados slio
casados, representando 62% da popula9ao pesquisada. Estes dados aponlam que,
estes alunos, estudam no perfodo natuma e que veern buscar instrur;:ao nos cursas
de alfabetiza9ao do CEEBJA, provavelmente acumulam alem da responsabilidade
de trabalho, pela idade em que se encontram, responsabilidades familiares.
Sexo
Tabela 3 - Distribui9ao por genero dos alunos entrevistados
,.
Qtde
a5Culino
eminino
Dial
13
13
26
50%
50%
100%
No Forum Mundial de Educa9110,que foi realizado em Dakar (Senegal), em
2000,
segundo dados apresentados na ocasiao, existem 880 milh6es de adultos nao
alfabetizados no mundo, sendo que 63% destes s1l0 mulheres. Os participantes do
encontro, organizado pala UNESCO, firmaram
0
compromisso de aumentar em 50%
o nivel de alfabetiza9ao de adullos ate 2015, especialmente de mulheres e garantir 0
acesso igualitario II educa9110basica e continua para jovens e adultos.
Conforme
S8
demonstra
na Tabela
3, existe um equilibria
de
generos no
CEEBJA de Campo Largo, onde eSla pesquisa foi realizada, pode-se perceber
29
enUio, que nesta regiao, as mulheres tern procurado pela alfabetiza9ao tanto quanto
os homens. Estes dados apontam a necessidade de se ampliar a aten9ao
a mulher
para inclui-la nos processos de alfabetiza9lio .
• Moradia
Tabela 4 - Distribui9iio por zona de moradia dos alunos entrevistados
..
"
Qtde
24
2
26
ona Urbana
ona Rural
olal
92%
8%
100%
Conforme se demonstra na Tabela 4, a maioria dos alunos do CEEBJA sao
provenientes da zona urbana, representando 92% da popula9ao pesquisada.
Para Gadotti (2000, p. 276), "a alfabetiza9ao, na cidade e no campo, tern
consequencias diferentes para os alfabetizandos. A alfabetiza9ao por si s6 nlio
liberta. Eo urn fator somado a outros fatores, eo alfabetizando que aprende a ler e a
esc rever , mas
tern como
naD
S9
exercitar
na laitura
e na
esc rita regride ao
analfabelismo".
Entretanto,
[altura,
rural,
as alunos que
residem na zona urbana, t~m urn maior acesso a
aD ensina e a informa98.o, enquanto que os alunos provenientes
apresentam
desenvolvimento
mais
da
dificuldades
tecnologia,
as
em
sa
alfabetizar.
indivfduos
ja
Na
passam
zona
a
da zona
rural,
necessitar
pelo
da
alfabeliza9ao como allernaliva de lrabalho. Na zona urbana, 0 processo alEim da
necessidade para 0 lrabalho representa condi9ao para inclusao social.
30
Serie
Tabela 5 - Dislribuiyao por serie dos alunos enlrevistados
.
Fsix8
Qtde
Ifabetizs.9lo
6
3
5
3
9
26
I'
,
.
b'
ola1
%
23%
12"19%
12%
35%
100%
Gratico 2 - Dislribuiyao por serie dos alunos enlrevislados
Em que serie esta ?
DAlfabeti:r~o
1:31"$6(\&
34~
D'i!'.M:~
O:1'!urie
~1'"
'_...."--.
__
'Conforme
S8
demonstra
.4'~fioe
,.,.
na Tabala
4. a maioria
dos alunos
entrevistados
esta
na quarta serie, represenlando 35% da popula,ao pesquisada. Logo abaixo, as
pessoas na fase de alfabetizayao correspondem a 23% da populayao pesquisada,
estando no segundo lugar do ranking.
Estes dados apenas servem para apresentar
a distribuh;ao
dos respondentes
em todos os niveis, visto que, a educayao de jovens e adultos cabe tanlo a adultos
como a adolescentes. Conforme
expressao
que dave
0
ser empregada
autor Moehlman', "educayao de adullos
para designar
qualquer
plano,
sistematico
oj
au
assistematico, de educay!io desde que destinado a adolescentes e adultos, e
independente
particulares" .
dos
pianos
escolares
convencionais,
de
institui<;6es
publicas
au
31
Transporte
Tabela 6 - Distribuig30 por tipo de transporte utilizado pel os alunos
entrevistados
aixa
nibus
orro
oto
Qtde
11
1
2
10
2
26
icicieta
enhum
otal
%
42%
4%
6%
38%
B%
100%
Gnifico 3 - Distribuigao por tipo de transporte utilizado pelos alunos
entrevistados
Bo.~bu~
C(;,jrJD
DMoto
o BiCid6la
• Nenhurn
Conforme
S8
demonstra
utiliza para se deslocar
118
Tabela
6. a maioria
dos alunos
ate a escola, 0 onibus, que representa
0
entrevistados
transporte
de 42%
da populacao pesquisada.
E
0
meio
de
trans porte mais utilizado pelos alunos.
Para
incentivar
as
estudantes, a Prefeitura Municipal de Campo Largo, em parceria com a Empresa de
Transporte Coletivo, oferece
0
Vale Transporte subsidiado a quem comprove que
esM frequentando as aulas.
~ Revista Brasiieira de Estudos Pooag6gicos, Jan a Abrl2000, pagina 122.
32
Idade que parou de estudar
Tabela 7 - Distribuil'ao por idade em que os alunos entrevistados
deixaram
aixa
unca esludou
de estudar
Qlde
7
Ie 8 anos
te 9 anos
t9 10 anos
15%
23%
31%
4%
Ie 11 anos
otal
%
27%
26
100%
Gratico 4 - Distribuil'ao por idade em que os alunos entrevistados
deixaram de estudar
Com quantos anos parou de estudar ?
4%
27%
31%
[J Nunca estudou
I!JAh~
8 anos
DAte 9 anos
DAte 10anos
%
_All!
11
anos
23%
Conforme
S8 demonstra
na Tabela
7, a maioria
dos alunos
entrevistados
pararam de estudar antes dos dez anos de idade, a que representa 31% da
populagao pesquisada.
Perguntado sabre as principais motivQs que fizeram com que
de estudar
na fase
anterior
de
escolarizagao. os enlrevistados
0
aluno parasse
apontaram
que
pararam de estudar porque: Morava longe da escola (2); Mudanga de cidade (3);
Trabalho (8); Tinha preguiga (2); Antigamente nao havia necessidade (2); Cuidava
da casa (3); Reprovagao.
33
Aulas
Com base nas respostas
que estes gostam
professores.
Questionados
"Gosto
a aprender
Analisando
A professora
influencia
as aulas rninistradas.
justificando
alguns
0 que as alunos
percebem
Os
sao as aulas no CEEBJA,
dificuldades,
traz informa~Oes
professor,
Materias
relatando
observoll-se
varias elogios
eles apontam
mas a professora
A professora
diretamente
0
novas todos os dias: A professora
dias livres;
E bom
conhecer
aos
que:
me ensina
sao rnais uma conversa; Sente falta de pessoas
mais; Temas
as masmas dificuldades,
no CEEBJA,
(3); Sao boas (12); Sao interessantes:
(3); As alJlas
idade; A professora
incentiva
pelos alunos nas entrevistas,
aqui (3); Tenho
sao ctimas
ll1uita paciencia
dadas
as cursos
sobre como
de estudar
e me incentive;
mesma
de frequentar
pessoas
tem
da
me
com
e baeana,"
responderam,
aprendizado,
nota-s8
que a
bern como,
rela~ao aluno -
na forma
como
eles
preferidas
alunos
relatam
na maioria
urna
maior
facilidade
ern
aprender
das respostas,
que a utilizarn no dia-a-dia
que
nitidamente
a
rnatematica,
para ;'mexer com
0
dinheiro·'.
o
aspecto
ensino/aprendizagem
dos alunos domina
maiaria
dos jovens
cal cui os empregando
mais
da rnaternatica
de jovens
um saber matematico
e adultos
estrategias
pouea
que
distingue
e adultos,
e construfdo
escolarizados
proprias,
0
e 0 fato
processo
na vida pratica,
conhece
de
de que a maiaria
os nllmeros
A grande
e realiza
34
As repostas
dos alunos
entrevistados
apontam
a preferencia
par Matematica
(11), exp6e a dificuldade da propria alfabetizayao com a indicayao de Portugues (4)
e Literatura.
Para que esses alunos nao fayam parte do contingente de analfabetos
funcionais,
ou seja,
aqueles
para
interpretar
dificuldades
alunos
a desenvolver
que apesar
de saber
textos basicos,
as habilidades
ler e esc rever formal mente,
as profesores
de leitura
ten tarn
esc rita atraves
e
tern
motivar
seus
do estudo
do
portugues e da literatura.
Recursos
o aluno
Didaticos
identifica
as informayoes
uma diversidade
da professora
em virtude dos proprios
Os alunos
sabre
interesses
utilizam
diversos
0
de recursos
ensina
atraves
utilizados,
que correspond
de uma metodologia
em
especial,
e necessidades.
tipos de materials,
como:
jornais,
revistas,
CD's,
videos, alfabeto movel, etc.
Fai a escola
mais interessante
aprendizagem
nova que valorizou
0
conteudo
com meios
atraves
os meios
de metodos
mais agradaveis,
de comunicayao,
novos.
Porem,
uma boa educayao
buscando
tornar
nao basta facilitar a
deve levar
0
aluno a
sentir satisfa,ao no proprio ate de estudar.
Segue
abaixo,
urn resumo
das
principals
respostas
dadas
pelos
alunos
entrevistados:
Cartazes com anuncios e propagandas (3); Apostilas (2); Xerox com
cruzadinhas; Videos (6); Ensina atraves dos "causos"; Jornais; Revistas (3); Gosto
de ler a Biblia, A professora me ensina atraves dela; Tudo que trazemos (2); Jornais
(3); Tampas de garrafa; Materiais reciclaveis; Musicas; Poemas; CD's; Cartazes;
35
Diciomi.rio: Livros (3): Outras atividades.
como redllzir a conta da ILlz no final do
Illes:
Dificuldades que encontramos no dia-a-dia (2); Calculadora (4).
Avaliando
percebe-se
os
recursos
a
utilizacrao
que
consideravelmente
que
as
de
rnateriais
a sua aprendizagem.
lima dificuldade
de aprendizado
de livros didaticos
pode inibir
professoras
inerente,
0
do
Considerando
muitas
desenvolvimento
empregam
cotidiano
do
que estes
vezes, 0 traballlo
e
0
raciocinio
em
suas
aulas.
aluno
facilita
alunos ja passu em
saments
atr-aves
do aluno.
Avalia,oes
A maioria
dos alunos
entrevistados
registra
que
sao
avaHados
atraves
de
provas e de alguns trabalhos didaticos.
A avaliar;ao,
elernento
aD
de aprendizagem,
ser reduzida
a provas,
e ao mesma
tempo,
deixa
de sar incorporada
pede evidenciar
contradi90es
como
entre
a metodologia de trabalho, podendo ser diversificada. como na Escola Nova e ao
rTIesmo tempo,
autoritaria
e conservadora.
Para Gadotti (2000, p.196):
Quando se avaHam prOCBSSOS,atos, cois.as, pessoa$, instituilfOes ou 0
rendim nto de um all.lno, t -se atribuindo valores. Pode se faze-Ie e.traves
de um dialogo construtivo ou, 30 oontrario, transformani a ava~lB~o nurn
momento marcadalflent flutoritario e repre$Sivo. Esta au aquela Opy~O,
dependerit da nossn conce~o educRcional e 00$ objetivos que sa desej
Btingir.
Segundo
os alullas
entrevistados:
a avaliar;aa
ocorre
principal mente
par meio
de provas (23); somente dais dos entrevistados apontam que a forma de avalia,ao
eXpOecontradi,Oes entre a proposta e os modelos prontos, impostos pela edllca,ao
tradicional.
36
Para avaliar os conhecimentos
deve seguir as padroes
da
obtidos pelo aluno adulto,
0
professor
nao
educac;:ao tradicional. 0 ideal seria avaliar considerando a
vivencia, a realidade e os conhecimentos
ja adquiridos em seu cotidiano e na sala
de aula de modo nao formal.
Motivos
para estudar
o principal motivo para 0 retorno dos estudos, detectado na pesquisa feita foi
a necessidade de melhoria de emprego. 0 que confirma Gadotti
(2000, p. 269) "Os
jovens e adultos trabalhadores lutam para superar suas condi90es de vida (moradia,
saLide, alimenta9~0, transporte, emprego, etc.) que estao na raiz do problema do
analfabetismo"
Segue
abaixo,
um resumo
das
principais
respostas
dadas
pelos
alunos
entrevistados:
"Aprender a Ler (2); Deixar de ser considerado analfabeto; Conseguir um
emprego (5); Trabalho (2); Recuperar 0 tempo perdido (2); Novos conhecimentos;
Novas oportunidades;
Melhorar a
comunicac;:ao; Vontade de aprender; Para ajudar
os netos na escola (2); Facilitar a vida; Para negociar melhor os produtos que vendo;
Para nao ser humilhado; Todos no meu trabalho estudam; Ajudar minha familia, Ler
Livros, Ir ao banco, Pegar um 6nibus certo, Perdi uma oportunidade de trabalho por
nao ter estudo, Para ajudar os filhos".
Em sua grande maioria, os jovens e adultos analfabetos, s~o frutos da
excillsao escolar, em raz~o do desemprego, da desagrega9~0 familiar, do trabalho
precoce, do contingente de evadidos, reprovados e repetentes. Visando devolver
estes individuos a sociedade.
0
ensina de jovens e adultos vem oferecer,
mesma
37
que tardio,
0
seus direitos
acesso
a esco/aridade.
fundamentais
aquales
que foram privados d
acesso
aos
na idade apropriada.
Continuidade
A maioria
pretende
dos
continuar
alul10s
entrevistados,
as professoras
em
processo
interessantes
e adequados
0 curso
a melhor
de
forma
para
a sua
faixa
propor
etaria,
CEEBJA,
pelos alunos.
de motivar
e
aprendizagem.
no
que a etapa da lTlotiv8yao
pelas professoras e assimilada
Segundo
seu
concluir
com os estudos, 0 que demonstra,
para aprender, foi despertada
adultos
apes
os aillnos
estudo
0
em clima
jovens
de
e
temas
de coopera,ao
e
confian~amutua na sala de aula.
Segue
abaixo,
um
resumo
das
principais
respostas
pel os alunos
dadas
entrevistados:
"8im
(17); Vou ver ate onde
Fazer outros
Depende
cursos
Expectativas
Para
conclusao
no CEEBJA
das condi90es
(4); Prestar
(2); Continuar
vestibular;
ate a 8' serie:
Onde conseguir
chegar
(2);
financeiras"
de mudanc;as
os alunos
do curso,
abaixo,
jovens
e adultos,
existem
suas condi<;:6es financeiras
para buscaren'1 melhores
Segue
cOl1sigo cl1egar
empregos e melhores
um resumo
das
expectati'V3s
melhorem,
de que
pois estarao
apes
a
preparados
remunera90es.
principais
respostas
dadas
pelos
alunos
entrevistados:
"Ler 0 nome das ruas para poder trabalhar;
trabalho
(5); Cursar
a Faculdade
(2); Poder
Fazer metragens
ajudar
os filhos
(2); Melhorar
que estao
de
na escola;
38
Tirar a CNH; Poder ler 0 jornal. revistas,etc.; Diminuir 0 preconceito: Aprender eoisas
mais dificeis; Poder realizar atividades sem a ajuda dos outros; Melhorar de vida (2)
Quero tirar minha identidade assinando meu proprio nome; Aprender a laitura (2);
Fazer calculos; Ajudar Qutras pessoas que nao sabem ler; Adquirir respaito,
Conseguir outro emprego; Fazer curso de Fotogratia; Para nao perder 0 emprego".
Em sintese, as alunos sao na malaria jovens de 19 a 30 Bnos e maram
na
zona urbana de Campc Largo. Alguns destes alunas ja passaram em algum
momento pela aseela e outros nao tiveram oportunidades de frequenta-Ia na idade
apropriada. Estes alunos sao trabalhadores que ja sotreram ou ainda sotrem algum
tipo de exclusao social, em geral, fruto de fracassos
escolares
palos
quais
passaram, somando-se a isso ainda, a carga de S8 senti rem e serem considerados
diterentes pela sociedade.
Como aprender
impliea em mudar e a maior parte das mudanyas em n05sa
memoria precisa de uma carta quanti dade de pratica, aprender, principalmente de
modo explicito ou deliberado, supae um estor90 que requer altas doses de
mativa9aa.
Segundo Maslow (1973, p. 36), urn individuo
e
motivado quando "sinto
desejo, ou carencia, anseia, ou talta", ainda n!io toi descoberto qualquer estado
objetivamente observavel que se correlacione decentemente com essas informaft0es
subjetivas, isto
e,
ainda nao toi encontrada uma boa detini9ao compcrtamental de
motiva9ao.
Para Pozo (1982, p. 138) "aprender de modo explicito costuma ser algo dificil,
algo em que gastamos energia, tempo, as vezes dinheiro, e sempre uma boa parte
de nossa auto-estima, por isso os motivos para aprender devem ser suticientes para
superar a inercia do na.oaprende('.
39
A motivat;ao
comportamento
a
SitU8t;8:0
distingue-se
da pessoa,
de outros
fatores
tais como experiencias
do ambiente que
S8
que
tambem
passadas,
influenciam
capacidades
fisicas,
no
e
encontra.
Alguns psic610gos acrescentam que a motiva,80 inclui tambem um desejo
consciente de se obter algo.
Para os jovens e adultos do CEEBJA, a motiva,80 esta presente junto com a
necessidade de se alfabetizar. Para os jovens analfabetos 0 motivo e ter
expectativas de melhores empregos, para os mais velhos, a possibilidade de realizar
atividades
como
comunidade,
alfabetizada.
pegar
levar uma
urn onibus,
vida sem
desenvolver
precisar
atividades
da ajuda
participativas
constanta
de uma
em sua
pessoa
40
4. CONSIDERAC;:OES
FINAlS
A educ8C;80 de jovens e adultos possui uma langa hist6ria. Se analisarmos
sua retrospectiva historica, percebemos que poucas mudanyas ocorreram. Os altos
indices de analfabetismo no pars comprovam que nao
adequada no que se diz respeito
a
S8
tern dado uma aten~ao
educa,ao. E um grave problema que atinge
milh6es de brasileiros que nao tiveram acesso au nao conseguiram concluir seus
estudos na idade apropriada.
Nesta pesquisa realizada com os alunos do CEEBJA, procurou-se levantar
questoes sobre as expectativas dos alunos que retomam ou iniciam seus estudos. A
partir da pesquisa realizada, ficou claro que em bora os adultos ja. len ham uma
experi~nciade vida e conhecimentos adquiridos no seu colidiano,
aruno vern buscar
0
e na escola que 0
conhecimento que Ihe permitira S8 estabelecer dentro da
sociedade em que vive.
Durante a pesquisa de campo realizada, percebeu-se que os jovens e adultos
que retornam a escola sao alunos que trazem consigo sentimentos de inferioridade,
muitos foram excluidos da escola pela evasao, outros a deixaram em razao do
trabalho infantil precoce na luta pela sobrevivencia.
Ao identificar estes adultos constatou-se uma disposi,ao desta popula,ao
para se engajar nos programas de aifabetiza,ao,
0
que falta muitas vezes, sao
programas de qualidade claramente delineados para seus periis e com nivel de
profissionaliza,ao que se espera de qualquer atividade.
6aseado na analise dos questionarios respondidos pelos alunos, conclui·se
que os adultos buscam no CEEBJA Professor Domingos Cavalli, um ensino a partir
da experi~ncia pratica com 0 conhecimento abstrato desenvolvido na escola, a
41
pratica educativa
tern que ter aplicabHidade
condic;ao esta que
S8
entre 0 que S8 ansina
e a realidade,
em motiva9clO, a que refor<;aque sem motiva<;ao nao ha.
traduz
aprendizagem.
Registramos
que as expectativas
da maioria dos adultos entrevistados
tern
relayao com 0 trabalho, um velho problema que solicita uma nova maneira de
ansinar,
sobretudo,
estrategias
novos
sao identificadas
instrumentos
que
possibilitem
a esta
popula<;ao definir
rnanuten9~oou re-inserc;ao no rnundo do trabaltlo. Tambem
para sua
outras
expectativas,
como a desejo
de
elevac;8.o da auto-estima,
da
independencia e da melhoria de suas vidas pessoais, dando bons exemplos aos
1ill105
e ajudando-os
Pode-s8
necessidade
de
em suas tarefas
inferir
que
os
escolares.
maiores
motivQs
da
procura
da
escola
sao
a
constrUl;:ao da sua identidade como ser humano e ser social, e as
exigencias de escolariza9ao
irnpostas pela sociedade,
confirmando
os pressupostos
do trabalho.
A pesquisa apontou a importAncia do trabalho dos professores em rela,ao as
propostas de articula,oes entre as habilidades basicas de leitura, escrita e calculos
corn 0 cotidiano do aluno e corn
0
rnundo do trabalho.
Somente
desta forma sera
possivel a realiza,1!.ode um ensino - aprendizagem de qualidade, que tenha sentido
e mobilize as pessoas para
0
esforyo de aprender e que supere a fragmentay1!.odo
trabalho exigido pela 6tica do mercado.
A examinar como os professores percebem
nota·se
a
disposi9ao
preocupayB.o
em
em
apresentar
propondo temas interessantes
abordar
diversos
seu trabalho com jovens e adultos
tematicas
materiais
adequados
apropriadas
didaticos
para
aos
alunos,
motivar
a faixa etaria dos alunos.
as
e
a
aulas,
42
o professor
esta cumprindo
seu papal. assumindo
a tarefa de um ensina
eficiente, dando oportunidade
de uma melhor qualiclade
atendendo
e necessidades,
aos seus interesses
rnais
de vida ao educando e
para que este possa se integrar
na
sociedade com total segllran,a.
Entretanto.
a reduzida
corn a forrna~ao
consci~ncia
dos educadores.
polftica
Muito
pollea
ten'! revelado
0
descompromisso
tern sa 1eito para possibilitar
uma
melhora no nivel de edllca,ao dos professores e da popula,ao em geral.
A quanti dade
exercfcio
de professores
profissional
revela
at~Jalmente
un18 situa9ao
sem
crltica,
habilita9ao
segllndo
especffica
para 0
as Referenciais
para
Forma9ao de Professores (1999, p. 38)
"AJern de represent8r
uma SitU8~O
dramatica,
a exiSlancia
de um tot
t de
225.573 professores sam habilita~flo pare 0 exerCIc:ioprolissionnl indica t'\
necessidade
de se prever um proce~so transitorio
entre a re.alidade
Illal e
o atenoimento 8S <leI8rmina~.s da LDB no que se relere 8 forrna~do
profissiolWir'
Ainda
compromisso
alguns
govern os
com a educa~ao
modaJidade
de
que
da
educa~ao ainda
prol1'lover a
Mllnicipais
de jovens
e vista
forrna<;110dos
e Estaduais
e adultos
tenl1am
como assistencialista,
educadores,
assumido
e de seus alfabetizadores,
levando
0
esta
que S8 torna incapaz
em
considera,ao
as
programas
de erradica«ao
do
especificidades desse campo de atua,ao.
o grande
analfabetisrno
nlJmero de experi~ncias
nos indica que se exigira
nos diversos
um grande
eSfOf((O
para conseguir
extingui-
10.
o programa de erradica,ao Brasil Alfabetizado, atualmente
apresenta
experiencias
logo de infcio
positivas
algumas
e negativas
falhas.
Primeiramente
dos programas
m vigor,
nao sao consideradas
anteriores,
tendo
seu ponto
as
de
43
partida
ern zero.
qualquer
nao prioriza
Tambem
programa,
os alfabetizadores,
elemento
0
estimulando
central
para
0
a participac;ao
Sllcesso
de
de voluntarios,
que nao precisam ser necessariamente professores formados, 0 que podera levar
ao
fracas so mais urn prograrl'la de alfabetizacao
Aos individuQs, devem
economico
e social,
bern como,
ser dadas
em massa da historia do pafs.
novas oportul1idades
a meli10ria de vida e progresso,
para reajustamento
disponibilizando
ao
mercado de trabalho, pessoas capacitadas para as novas tecnologias.
Para
todos
rege
a exigencia
de adquirir
a capacidade
de adapta,ao
as
mudall<;as, de compreender as novos processos tecnicos decorrentes das novas
tecnologias
e de saber cOl11unicar-se
11ipOteses desta
pesquisa,
nas taxas de escolariza,ao
Torna-se
voltem
necessaria
para 0 estudo
que as propostas
de forma eficiente, 0 que
911fatizando a erradica,ao
da popula,ilO
jovem
criar iniciativas
da educa,ao
reconh~al11
do analfabetismo
a singularidade
e 0 aumento
e adulta.
a<;e.es,
de pesqllisas,
de jovens
vl!m a confirmar as
e adultos.
deste
Neste
aluno
debates
ssntido
oj
que retorna
que S9
essencial
a
sal a de
aula ap6s uma trajet6ria escolar marcada por inul11eras frustrartoes.
Assim sendo, professor e aluno sao capazes de agir coletivamente visando 0
bem comum
da sociedade,
ou seja, a forma,<1o do homem
e do verdadeiro
cidadao.
44
5. REFERENCIAS
BARONE.
Rosa Elisa M. Educa~ti.o de Jovens e Adultos: urn tema
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Resolu~ao
Estabelece
CNE/CEB
as Diretrizes
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decorrente.
2000.
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frente
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GADOTTI,
Jornal GAZETA
DO POVO de 09 de Setembro
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1997. NO33. p. 81-98.
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Materia
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1996.
Alfebetizaq{Jo:
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tern medo
LIMA, Adriana Oliveira. Alfabetizaqao
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Ed. Vazes, 1991.
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PAIVA, Vanilda Pereira.
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e Educ8q8o
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1979.8'
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entre vista de Damerval Sa viani e Betty Antunes de Oliveira: versao final revista pelo
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des profissl5es:
Cruzeiro do Sui: Ano 6. N' 8. Dezl2001.
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Acesso em 3 de junho de 2003.
ern EAD. Dispon(vel em:
Disponivel
ern:
http:'wvNI.nV?,:::.rJ(.A'.br.
http: ·1""N''''.~ltab",tizacal.l.''r'l.br.
46
6. ANEXOS
Anexo 1- Resolu9ao
CNEICEB
N°1. de 5 de Julho
de 2000.
RESOLU<;:AO CNEICEB N° 1, DE 5 DE JULHO DE 2000
Estabelece as Diretrizes Curriculares
a Educaty20 e Jovens e Adultos.
Nacionais para
o
Presidente de C:.tmara de Educayljo Basica do Conselho Nacional de Educaryao, de
conformidade com 0 disposto no Art. go, § 1·, alinea "c~, da Lei 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com
a redacrao dada pela Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e tendo em vista 0 Parecer CNEJCEB
1112000, homoiogado palo Senhor Ministro de Educa~o em 7 de junho de 2000,
RESOLVE:
Art. 1u Esta Resoluyao institui as Dfretrizes Curriculares Nacionais para a Educayao de JO'lE!ns e
Adultos a serem obrigatoriamente observadas na oferta e na estrutura dos componentes curriculares de
en sino fundamental e media dos cursos que S9 desenvolvem, predominantemente, por maio do en sino,
em institui¢es pr6prias e integrantes da organizat;:ao da educa~o nacional nos diversos sistemas de
ensino,
luz do canMer pr6prio desta modalidade de educa~o.
a
Art. 2° A presente Resolu~o
abrange os processos formativos da Educac;:ao de Jovens e
Adultos:como modalidade da Educa~o Basics nas etapas dos ensinos fundamental e media, nos
terrnos da Lei de Diretrizes e Bases da Educa~o Nacional, em especial dos seus artigas 4°, 5° ,37, 38,
e 87 e, no que couber, da Educac;aO Profissional.
§ 1° Estas Oiretrizes servem como referAncia opcional para as iniciativas aut6nomas
desenvolvem sob a forma de processos formatives extra-escolares na sociedade civil.
:zo
qua sa
a
§
Estas Diretrizes se estendem
oferta dos exames supletivos para efeito de certificados
conclusao das etapas do ensino fundamental e do ensino medio da Educayao de Javens e Adultos.
de
Art. 3° As DiretrizeS"'Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental estabelecidas e vigentes na
Resoluya;o eNE/GEB 2/98 se estendem para a modalidade da Educar;ao de Jovens e Adultos no
en sino fundamental.
Art. 4 As Oiretrizes Gurriculares
Resolu~o GNE/GEB 3/98, sa estandam
ensino media.
.
D
Nacionais do Ensino Medio estabalecidas e vigentes
para a modalidade de Educayao de Jovens e Adultos
na
no
Art. 5° Os componentes curriculares consequentes ao modelo pedag6gico pr6prio da aducayao
de jovens e adultos e expressos nas propostas pedag6gicas das unidades educacionais obedecerao
aos principios, aos objativos e as diretriz9s curriculares tais como formulados no Parecer GNE/GEB
1112000, que acompanha a presente Resolu~o,
nos pareceres eNE/GEB 4/98, GNE/CEB 15/98 e
eNE/GEB 16199, suas respectivas resoluc;Oes e as orientac;Oes pr6prias dos sistemas de ensino.
Paragrafo un ice. Como modalidade destas etapas da Educayao Basica, a identidade propria da
Educac;ao de Jovens e Adultos considerara as situa96es, os perfis dos estudantes, as faixas etarias e
se pautara pelos
principios de eqOidade, diferenr;a e proporcionalidade
na apropriayao
e
contextualiza~o
das diretrizes curriculares nacionais e na proposic;Ao de urn modelo padagOgico
pr6prio, de modo a assegurar:
a
I - quanta
eqOidade, a distribui~o especifica dos componentes curricula res a fim de propiciar
urn patamar igualitario de formayao e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao
direito
educayao;
a
a
11- quanta
diferenya, a identificayao e.o reconhecimento da alteridade pr6pria e inseparavel
dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorizayao do merito de cada qual e do
desenvolvimento de seus conhecimentos a valores;
111 - quanta a proporcionalidade,
a disposi~o
e alocayao adequadas dos componente!
curriculares face as necessidades pr6prias da Educayao de Jovens e Adultos com espa\Xls e tempos
nos quais as praticas pedagogicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos
demais participantes da escolarizaylio basi ca.
Art. 6° Cabe a cada sistema de ensino definir a estrutura e a durayao dos cursos da Educayao
de Jovens e Adultos, respeitadas as diretrizes curriculares nacionais, a identidade desta modalidade de
educac;Ao e 0 regime de colaborayao entre os antes federatives.
Art. 7° Obedecidos 0 disposto no Art. 4°, I e Vil da LDB e a regra da prioridade para 0
atendimento da escolariza~o
universal obrigat6ria, sera considerada idade minima para a inscriyao e
realizayao de exames supletivos de conciusao do ensino fundamental a de 15 anos completos.
Paragrafo unico. Fica vedada, em cursos de Educacrao de Jovens e Adultos, a matricula e a
assistencia de crian~s e de adolescentes da faixa etaria compreendida na escolaridade universal
obrigatoria ou seja, de sete a quatorze anos completos.
Art. 8° Observado 0 disposto no Art. 4°, VII da LDB, a idade minima para a inscriyao e realizayao
de exames supletivos de conclusao do ensino medio e a de 18 anos completos.
§ 1° 0 direito dos menores emancipados
prestayao de exames supletivos.
para os atos da vida civil nao se aplica para 0 da
§ ;20 Semelhantemente ao disposto no paragrafo unico do Art. 7°, os cursos de Educayao de
Jovens e Adultos de nivel medio dever1lo ser voltados especificamente para alunos de faixa eta ria
superior a propria para a conclu$Ao deste nival de ensino ou seja, 17 anos completos.
Art. go Cabe aos sistemas de en sino regulamentar, alem dos cursos, as procedimentos para a
estrutura e a organizayao dos exames supletivos, em regime de colabora~o
e de acordo com suas
competencias.
Paragrafo unico. As institui'rOes ofertantes informarao aos interessados, antes de cada inicio de
curso, os programas e demais componentes a.miculares, sua dura~o,
requisitos, quatificas;ao dos
professores, recursos didaticos disponiveis e criterios de avaliacao, obrigando-se a cumprir as
respectivas condi<;i58s.
Art. 10. No caso de cursos semi-presenciais e a distlmcia, os alunos s6 podarao sar avaliados,
para fins de certificados de conclusao, em exames supletivos presenciais oferecidos par instituit;Oes
especificamente autorizadas, credenciadas e avaliadas pelo poder pUblico, dentro das compet~ncias
dos respectivos sistemas, conforme a norma propria sabre 0 ass unto e sab 0 principia do regime de
colabora~o.
Art. 11. No caso de circulayao entre as diferentes modalidades de ensino, a matrfcula em
qualquer ana das etapas do curso ou do ensino esta subordinada as normas do respectivo sistema e de
cada modalidade.
Art. 12. Os estudos de Educayao de Jovens e Adultos realizados em instituiyees estrangeiras
poclerao ser aproveitados junto as institui¢es
nacionais, mediante a avaliayao dos estudos e
reclassificayao dos alunos jovens e adultos, de acordo com as normas vigentes, respeitados os
requisitos diplomaticos de acordos culturais e as competetncias pr6prias da autonomia dos sistemas.
Art. 13. Os certificados de conclusao dos curses a disUincia de alunos jovens e adultos emitidos
por instituic;:oes estrangeiras, mesme quando realizados ern cooperayao com institui¢es
sediadas no
Brasil, deverao ser revalidados para gerarem efeitos legais, de acordo com as normas vigentes para 0
ensino presencial, respeitados os requisitos diplomaticos de acordos culturais.
Art. 14. A competAncia para a validay:io de cursos com avaliayao no processo e a realizay80 de
exames supletivos fora do territorio national e privativa da Uniao, ouvido 0 Conselho Nacional de
Educa,ao.
Art. 15. Os sistemas de ensino, nas respectivas areas de compet.encia, sao co-respensaveis
pelos curses e pelas farmas de exames supletivos par ales regulados e autorizados.
Paragrafo unico. Cabe aos poderes publico"
de acordo com a principio de publicidade:
a) divulgar a rela~o dos cursos e dos estabelecimentos autorlzados a aplicac;ao de exames
supletivos, bern como das datas de validade dos seus respectivos atos autorizadores.
b) acompanhar, controlar e fiscalizar os estabelecimentos
educa~a basica, bern como no casa de exames supletivos.
que ofertarem
esta modalidade
de
Art. 16. As unidades ofertantes desta modalidade de educayao, quando da autoriza~o dos seus
cursos, apresentarAo aas 6rga.as responsaveis dos sistemas 0 regimento escolar para efefta de analise
e avaliayaa.
Paragrafo unico. A proposta pedag6gica deve sar apresentada para efeita de registro e arquivo
hist6rico.
Art. 17 - A formayao inicial e continuada de profissianais para a Educa930 de Jovens e Adultos
tera rome referencia as diretrizes curriculares nacionsis para 0 ensino fundamental e para 0 ensine
media e as diretrizes curriculares nacionais para a forma~o de professores, apoiada em:
\- ambiente institucional com organiza~o
adequada
a proposta
pedag6gica;
; II - investiga93.a dos problemas desta modalidade de educa~o,
teo rica mente fundamentadas e socialmente contextuadas;
111- desenvolvimento
de praticas educative!
IV - utilizs9ao de metodos e ttknicas
situa¢es especificas de aprendizagem.
buscando oferecer solur;Oes
que correlacionem teoria e pratica;
que contemplem
c6digos e linguagens
apropriados
as
Art. 18. Respeitado 0 Art. 5° desta Resoluy3o, os cursos de Educa9Ao de Jovens e Adultos que
se destinam ao en sino fundamental deverao obedecer em seus componentes curriculares aos Art. 26,
27, 28 e 32 da LOB a as diretrizes curricularas nacionais para 0 ensino fundamental.
Paragrafo unico. Na organiza~o currlcular, competbncia dos sistemas, a lingua estrangeira
oferta obrigat6ria nos anos finais do ensino fundamental.
e de
Art. 19. Respeitado 0 Art. 5° desta Resolu~o, os cursos de Educayao de Jovens e Adultos que
sa destinam ao ensino medio devera.o obedecer em seus componentes curriculares aos Art. 26, 27, 28,
35 e 36 da LOB e as diretrizes curriculares nacionais para 0 ensino medio.
Art. 20. Os exames supletivos, para afeito de certificado formal de conclusao do ensino
fundamental, quando autorizados e reconhecidos pelos respectivos sistemas de ensino, deverao seguir
o Art. 26 da LOB e as diretrizes curriculares nacionais para 0 ensino fundamental.
§ 1° A explicita<;ao desses
componentes curriculares nos exames sera definida
respectives sistemas, respeitadas as especificidades da educayAo de jovens e adultos.
.zo
§
A Lingua Estrangeira,
facultativa por parte do aluno.
nesta etapa do en sino,
§ 3° Os Sistemas devera.o prever exames supletivos
portadores de necessidades especiais.
e
de oferta obrigat6ria
que considerem
pelos
e de prestayao
as peculiaridades
dos
Art. 21. Os exames supletivos, para efeito de certificado formal de conclusao do ensino medio,
quando autorizados e reconhecidos palos respectivos sistemas de ensino, deverao observar os Art. 26
e 36 da LOB e as diretrizes curriculares nacionais do en sino medio.
§ 1° Os conteudos e as competencias assinalados nas areas definidas nas diretrizes curriculares
nacionais do ensino medio serao explicitados
palos respectivos
sistemas,
observadas
as
especificidades da educa~o de jovens e adultos.
§ ~ A lingua estrangeira e componente obrigat6rio na oferta e presta~o
§ 3° Os sistemas devera;o preyer exames supletivos
portadores de necessidades especiais.
que considerem
de exames supletives.
as peculiaridades
dos
Art. 22. Os estabelecimentos padercio aferir e reconhecer, mediante avaliac;ao. conhecimentos e
habilidades obtidos em processos formatives extra·escolares,
de acordo com as normas das
respectivos sistemas e no ~mbito de suas competancias, inclusive para a educa~o profissional de n[vel
tecnico, abedecidas as respectivas diretrizes curriculares nacionais.
Art. 23. Os estabelecimentos, sob sua responsabilidade e dos sistemas que os autorizaram,
expedir-ao hist6ricos escolares e deciarsc;Oes de conclus80, e registrarao os respectlVQs certificados,
ressalvados as casas dos certtricados de concJusiio emitidos par instituir;6es estrangeiras, a serem
revalidados pelos orgaos oficiais competentes dos Sistemas.
Paragrafo unico. Na sua divulga~o
publicitaria enos documentos emitidos, os cursos e as
astabelecimentos capacitados para presta<;ao de exames deveraa registrar 0 numera, 0 local e a data
do ato autorizador.
Art. 24. As ascola! indigenes disp6em de norma especffica
3/99, anexa ao Parecar CNEICEB 14/99.
contida na ResoluyBa eNE/CEB
Paragrafo unico. Aos egressos das escolas indigenes e postulantes de ingresso em cursos de
educa~o de jovens e adultos, sera admitido 0 aproveitamento destes estudos, de acordo com as
normas fixadas palos sistemas de ensino.
Art. 25. Ssta Resolu9ao
disposi90es em contrario.
entra em vigor ns data de sua publicay.§o, ficando
FRANCISCO APARECIDO CORDAO
Presidente da Camara de Educac;:a.oBasica
revogadas
as
Anexo II - Questionario de coleta de dados dos Prolessores
Prot'eS30r
A
1 - Qual a sua formagao?
Ensino Media: (Xl Magisterio
3' Grau: Curso:
(
) Qutro
-------------~---__i
Qutros:
2 - Qual a sua area de atuagiio?
) Ensino Meclio .'
( ;<) Ensino fundamenlal
He quanto tempo vael! atua nesta area?
3 - Quais as motivos
que o(a) levaram
a trabalhar
com jovens
9
adultos?
Professor
B
~1 - Qual a sua forma~~o?
, Ensino
Medio:
: 3° Grau:
(X) Magi,terio
Curso:
(
) Outre
~
cuQ~-·-.-cJ.¢--~--·--~--.-'------'-----
IEspecializayao:
lOutros:
; 2 - Qual a sua
. ( ..,.) Ensino
\ Ha quante
3 -
area de atuagao?
fundamental
,
\_.~
'P'/" <4o<t"",
~4 - Quais conhecimentos
iadultos?
OR
I
---"'-=""""'-------1
Quais os motivQs que o(a) levaram a trabalhar
~~~
i
) Ensino Medio'
tempo \lacEr atua nesta area?
com jovens
,~
4'"
.,
~.$J!Z<'
G££l'>JA
e adultos?
Wv'~
_~~-2:'~.L+{;fW,
"
_~
; 5 - Quais as motivQs
.. fJJ.;, ..
dJ..
M
?"n.
d1
.I4~St
j
sua ausencia
no ensine?
~fiC~de
e/au adultos?
;
_~1'-~~(_~~=~
.:
~-~M.f'.~=O~""""~,:',",,~·
) 7 - Quais as principais
: com crianl):8s?
diferenc;as
!9 -
do seu trabalho
.
J
L>A~
com aLIiOSefTlrelac;ao
ao trabalho
t
vecA utillza
"""-'JI'"""",,,,-..JAh..dl-_~.i.t
nas aulas com setli3CjN---r
.
I
'rnw;!;Q)
com mais freqUAncia
--1
i
__~-I~
Quais os procedlmentos
.....1~
metodol6gicos
sao utilizados
por voce no cotidiano?
..UnV~~_'~~_~"
i-1'6"':"::~=uidades
mais freqUentes
para realizac;fie de seu trabalho
. e/au -adultos?
\
-'
,_--"-,,,o,Jl;o.,.
.
__.d.L__ ~I'lIl'<~~1
~"t.
,,_
nOw •.""'",...JuW.
i __~~~.,,~~
: 11 _
pm
.'-~
i
rJi~A.!'dp.dM ,..~d.0:.uIIu'''''Q_~Ci
')'lQl!&Y_~
,."~_~,_~~,,
8 - Quais as recursos dldaticos
. alunos jovens e/oll adllitos?
:_._~_)
I
d'I"''''dotU''~_d
.~p"'"
-a~re~zat1*:s~;:;t:~ontrado'itre1;~~s4
!-6~~as
.. ".i~~
!
d<1L~L_--1
~
pelos alunos para justificar
~~'!T)5\6
:jovens
rWv4
CAOta·
apresentados
~'""
paJ{;O trabarho com jOVeOSeaL
voc~ acha indispensaveis
~"__-no.-__ .~._~
\
.~_J
'
ru. ''4'"
voce, quais a~princlp3ls
~_~~~
contribuic;6es
com jovens
rl.O,;.~u...w.". de?
""'T"""
hwW~~
dos cursos
realizados
'"
~~~~
A>Uv
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no CEEBJA?
l
Anexo 111- Questionario
de coleta de dados
dos Alunos
QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
Aluno
'OME:
lADE:
ESTADOCIVIL:
ZONA URBANA
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ZONA RURAL (
ESCOlA
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CARRO (
MOTO(
BICICLETA(
NENHUM (
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y-Lter (:,
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f:,0vno QUE ESPERA QUE MUDE PARA VOCe QUANDO CONCLUIR 0 CURSO?
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QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
Aluno
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3. E$PECTATIVAS
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QUANDO
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~
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0 CURSO?
(~
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QUESTIONARIO
ENTIFICAC;;Ao
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PARA ENTREVISTA
DO AlUNO
Aluno
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ESTADO
CIVIL:
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ZONA
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DE TRANSPORTE
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J
PESSOA1S
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AS AULAS
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3. ESPECTATIVAS
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PROF'
DOMINGOS
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DO CURSO.
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QUESTIONARIO
IDENTIFICACAO
PARA ENTREVISTA
Aluno 5
DO ALUNO
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URBANA
ESTADO
CIVIL:
ZONA
RURAL
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ESCOLA
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QUANDO
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QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
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URBANA
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QUE OUTROS
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" QUE ESPERA
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QUANDO
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0 CURSO?
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"
'J
CONTINUAR
ESTUDANDO?
QUESTIONP.RIO
IENTIFICA<;Ao
PARA ENTREVISTA
DO ALUNO
Aluno
MORADIA
ZONA
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I
DE TRANSPORTE
I
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URBANA
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I
MOTO
ZONA
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RURAL
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PROF·
DOMINGOS
CAVALLI:
M!.NXf.2\A
1),
I
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EM ALG'U;;;-';:'MATtRIA
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?-:-.
-'lY\,.C.I.:t;.;--;
•
:m:6::r'cco:-'--
'OROUE?
:!..lEM OAS APOSTllAS.
QUE OUTROS
'RECURSOS
as
PROFESSQRES
~_~~4~1_~'1';1.uL.~~
CONTE
COMO
SilO
::2;~~·
FEITAS
UT1L!ZAM
DURANTE
AS AULAS?
_.
_
.1
AS AVALlA<;OES:
_
--_
..
_----.
_._---_._----3. ESPECTATIVAS
QUAIS
PESSOAIS:
OS PRINCIPAlS
MOTIVOS
PORQUE
--"1
ESTUDA?
.:-:f:e;~~:~,,-_~~_~_~'-
--Ij
.-Z--------
I
j
'QUANDO
voCifi:ERM;NAR-ESTA
ETAPA
DO CURSO,
VOC~
PRETENDE
CONTINUAR
o QUE
ESPERA
QUE
MUDE
PARA
-.Q~;m~Lf"f<"
VOCE
QUAND;O:.:C:::O:::N~C~L:::U::,IR.:.O:::..::C:::U.:.R::::S::O.:..?
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ESTUDANDO?
-£~.-'----.
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---I
.... j
I
_
_
--=J
QUESTIONARIO
'NTIFICA9AO
-,
PARA ENTREVISTA
Aluno 8
DO ALUNO
l.j I.;
IV'I
8EXO:
ZONA
,UE SERlE
ESTA?
:lU~ PAROU
URBANA
(.•
ZONA
COM QUANT(JS
"
RURAL
ANOS
I
I
O~
E8TADO'CIVIL:
(
PAROU
1.0
DE ESTUDAR?
DE ESTUDAR?
ri.L
d Fl.c.ft.
.Jid;uci..o.t -rf\.L.IJ.J:e
D.m.b ....
¢A;TYU.:n,
v
0
L
MEIO
'US (
DE TRANSPORTE
),'
CARRO
:RCEPC;:OES
QUE UTILIZA
(
)
MOTO
PARA VIR ATE A ESCOLA:
( ~)
BICICLETA
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yflJ
;,.J.f
sAo
AS AULAS
1,,-,
AQUI
NO CEEBJA
dt.
J;r;,,..,,
NENHUM
(
A ESCOLA
PROF'
DOMINGOS
ULJ ....
cLDli
MATERIA
QUE MA1S GOSTA?
CAVALLI:
A.,
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I
yU)...
ALGUMA
)
PESSOAlS
SOBRE
TE COMO
(
'I.lJu}J..tM,(fLCv..L
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81M ()til.... ) NAO(
) QUAL?
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1M-<. (..Yt'Lu..cl..e'etc- &1"\.JII.ll>
,CltQJU'lW\,
(ffi'V"l )'\)j,~
~ pAS
APOSTILAS,
QUE OUTROS
~'Yt, lAi
ITE COMO
sAo
FEITAS
fl,
RECURSOS
L,l",li'te'
OS PROFESSORES
'[IA~t,11\'c'h,
J.b.L JL,-- cLo..c
UTILIZAM
DURANTE
-'1!2OAC
AS AULAS?
( ill:)
AS AVALlA90ES:
i·:ll:.l!O-
SPECTATIVAS
PESSOAIS'
liS OS PRINCIPAlS
Jv
~l', " ."
"
INDO
VOCE
MOTIVOS
PORQUE
I
,
ESTA
ETAPA
ESTUDA?
J"""l'-,~~£Ac' nL' u~
TERMINAR
DO CURSO,
VOCE
PRETENDE
CONTINUAR
ESTUDANDO?
lL''''
UE ESPERA
".
•
QUE MUDE
t\2)
.~
;(if,
PARA VOGt
QUANDO
'Ai t>v
GONGLUIR
Vo..u.JL ~>
oU~-m.h,~ , ',Fo, r:! ,v.r'
y>'\..CW>
U
0 CURSO?
!9l.Ctw
n-l
Uw.J"'U-UF1'
U
I
J).\.G-
QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
Aluno 9
1. IDENTIFICA~Ao 00 ALUNO
PERFIL DO ALUNO
NOM!'.:'_-11levu.t~~~---,~="-",,
.
IDADE JO
SEXO, ~'----:E::S::T"'A-=D-=O-::C::'V""::L:--.I)-;-~==-::-:::----------i
MORADIA
>' )
ZONA URBANA (
ZONA RURAL (
ESCOLA
TRANSPORTE
; OUAL·O MEIO DE TRANSPORTE QUE UTIUZA PARA VIR AT", A ESCOLA:
,'2.N~LJS.J-'£...1_~~RRO
2. PERCEPC;6ES
(
)
MOTC ()
BICICLETA (
)
NENHUM
(
PESSOAIS
SOBRE A ESCOLA
! CONTE COI1.40 SAO
.~
__ ~
~TEM AlGUI\IA
AS AULAS
AQUI
Ct.L:<J:Q/:
MATERIA
or
NO CEEBJA
QUE MAIS GQSTA?
PROF-
DOMINGOS
CAVALLI:
!1j~N\.OU..~
SIM (
) NAo ("
1:(
r~~p..:
,l,~¥
)QUAL?
'PORQUE?
l,:'-~~'-"~='
=''-'------
.
. ALEM DAS APOSTILAS. QUE OUTROS RECURSOS OS PROFESSORES UTlUZAM DURANTE AS AULAS?
C~1JQ~~~~~
i~~~~
FElT:
.'0{M~Q~
'(;£f~(W)
AS AV;U~~
rm&i.LA
'-=-
6*-;;:--'
~.f.~-,,~
r-3.
-----------.------
ESPECTATIVA._S::..c...P=.ES:..S:..O"A:..'S=.''--_.,.-_-,..,_-,-,,..-
ro~UA!Sas PRINCIPAlS
i_~Ll
~
MOTIVOS
PORQUE
~CQ'0.d,Lc,Ot)
Ar~ ~ ~~~.
_
ESTUDA?
olD
CO:\IWA\.,
W\U~~l--::c.;:
~:
~ __.~~-:~::-::~-::-::~:::::::-::~
; QUANDO vocE TERMINAR ESTA ETAPA DO CURSO, VOCe PRETENDE CONTINUAR ESTUDANDO?
~'::]i.i:.=};-l-~~
0.lMfl\ .9flML;cJ.B-;
¥
~U-E-E-SP-ER::A-Q::U..,E::::M..,U-=D-=E-::P::A-=R"'A"'V-::O-::C~t-::Q::U-::A"'N=D-::O-::C-::O::N-::C::L"'U-::'R::O~C"'U-=R~SO~?~----
1~)~d4'--~~'rY1
ftA..
QUESTIONARIO
oNTIFICACAO
PARA ENTREVISTA
A1uno 16
DO ALUNO
PERFIL
_. 1lt..~i T>U.,
"I U
DO ALUNO
J.'"fN:>/h
F
SEXO:
~
EST ADO CIVIL:
oZONA
UE S"'RIE
,U.
(
)
ZONA
COM QUANTOS
r.u.
('J~,;i'"" r¥)"-;'
DE TRANSPORTE
i'< )
: CARRO
RCEPCOES
sAo AS
,.,." dA
UTlLlZA
)
(
><. )
PAROU
JOOJvVih
DE ESTUDAR?
MATERIA
..u...
..,,11 1:J..
a., a...u..tov
-0-
PARA VIR AT'" A ESCOLA:
)
MOTO(
BICICLETA(
)
NENHUM
(
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AULAS
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ALGUMA
QUE
PESSOAIS
TE COMO
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DE ESTUDAR?
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- 0 MEIO
RURAL
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URBANA
NO CEEBJA
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QUE MAIS
GOSTA?
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DOMINGOS
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AS AVALIACOES:
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PESSOAIS:
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rn
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n
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DURANTE
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AS AULAS?
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QUESTIONARIO
1. lDENTIFICA<;AO
PARA ENTREVISTA
,;1;;00 11
DO ALUNO
PERFIL
DO ALUNO
ESTADO
CIVIL:
4.vUc·
~'"'
MORADIA
ZONA
URBANA
ZONA
RURAL
(
ESCOLA
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ESTA?
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QUE
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ESCOLA:
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A ESCOLA
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D/,5
DE ESTUDAR?i
PESSOAIS
POROUE'
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~_
SOBRE
TE1.~ AlGUfv1A
ANOS
-_D_E_ES'c.T-=U::D:.:AR:.:':...'
_~
APOST!LAS,
QUE
QUTiiiOS
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ALUNO
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12
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SEXO,
EST ADO CIVIL
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ZONA
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ZONA
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(
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NENHUM
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SOBRE
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NO CEEBJA
A ESCOLA
PROF'
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DOMINGOS
CAVALLI,
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00
CURSO,
QUANDO
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CONTINUAR
ESTUDANDO?
0 CURSO?
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QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
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13
DO AlUNO
PERFIL
SEXO:
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ZONA
URBANA
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RURAL
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TRANSPORTE
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QUE UTIUZA
PARA VIR AT~ A ESCOLA:
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QUESTIONARIO PARA ENTREVISTA
IDEtHIFICA<;AO
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DO ALUNO
-
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PERFIL
14
DO ALUNO
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ZONA
MORADIA
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PARA VIR ATE A ESCOLA
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PESSOAIS
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ESCOLA
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PARA VOCE
QUANDO
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CURSO?
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CONTH'IUhR
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QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
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PORQU~
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0 MEIO
I ONIBUS
(,-)
2.
URBANA
ESTA?
PAROU
COM QUANTOS
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CARRO
(
QUE UTlLlZA
)
MOTO
J
DE ESTUDAR?
_
I
BICIClETA
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NENHUM
(
PESSOAIS
COMO
SAO AS AULAS
I
ALGUMA
PAROU
PARA VIR ATE A ESCOLA
(1
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ANOS
DE ESTUOAR?
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CONTE
CIVIL,
MATERIA
AQUI
NO CEEBJA
PROF'
A ESCOLA
DOMINGOS
CAVALLI:
I
QUE
I
MAIS GOSTA?
) NI\o
SIM (
(
PORQUE'
3 ESPECTATIVAS
QUAIS
as
PESSOAIS·
PRINCIPAlS
MOTIVOS
PORQUE
ESTUDA?
ETAPA
DO CURSO.
-\
'1,\ ":d'l,t+\t;"
QUANDO
1>-'
10
VOC.
TERMINAR
ESTA
VOCE
PRETENDE
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,
I
ESPERA
CONTINUAR
ESTUDANDO?
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QUE
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MUDE
PARA VOCe
(
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QUANDO
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C;0NCLUIR
0 CURSO?
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I
QUESTIONARIO
. IDENTIFICA<;:AO
PARA ENTREVISTA
DO ALUNO
Al uno
PERFIL 00 ALUNO
lOUE
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SEXO:
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ZONA
URBANA
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ZONA
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(
ESCOLA
COM QUANTOS
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DE ESTUDAR?
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TRANSPORTE
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Q
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CARRO
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PESSOAIS
QUE UT1L!ZA PARA VIR AT~ A ESCOLA
(
I.:OTO
(J
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CONTE
NENHUM
~
r
SOBRE A ESCOLA
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16
QUESTIONARIO
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PARA ENTREVISTA
Aluno
DO ALUNO
17
t •.
'OME:
"'lADE:
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SEXO:
ZONA
ESTADO
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ZONA
COM QUANTOS
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DE ESTUDAR?
~
TRANSPORTE
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)
CARRO
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(
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PARA VIR AT~ A ESCOLA:
()
BICICLETA
COMO
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DOMINGOS
,"
CAVALLI:
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QUE OUTROS
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ESTA
ETAPA
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PARA
-
DO CURSO,
vocE
)")(j.&
PRETENDE
-,.y\.O.V, ~
CONTINUAR
ESTUDANDO?
.MU~
vocE
-
QUANDO
CONCLUIR
'(on:! ..
0 CURSO?
Y\Jln~.-·
.j-,
--;;A ~d.ir
·.r'I~A,
QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
Al
18
uno
ESTADO CIVIL:
MORADIA
ZONA URBANA ( ;I.)
ZONA RURAL (
ESCOlA
EM OUE SERlE ESTA?
II
COM QUANTOS ANOS PAROU DE ESTUDAR?
'1
PORQU~ PAROU DE ESTUDAR?
TRANSPORTE
QUAL 0 MEIO DE TRANSPORTE QUE UTILIZA PARA VIR ATE A ESCOLA:
ONIBUS ( ,)
CARRO (
)
MOTO ()
BICICLETA
NENHUM (
2. PERCEPCOES PESSOAIS
SOBRE A ESCOLA
CONTE COMO sAo AS AULAS AQUI NO CEEBJA PROF' DOMINGOS CAVALLI:
,
111", :.: Y\Y\.::;"
i.,','VIL
~"n<-c,{.c.u.. "",,,
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I
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J
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I
I
J':-.i"
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I
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I
!TEM ALGUMA MATERIA QUE MAIS GOSTA? SIM (
IpORQU~?
;-J..L.
,
IL('"",-,
)11.:
Y·f{.U..A-
We.-
!
ALEM DAS APOSTILAS, QUE OUTROS RECURSOS OS PROFESSORES UTILIZAM DURANTE AS AULAS?
\!f:"L<A.,i.-"
.,
Jh)
J
'Yli1>.01
J
j
.li'll.,
I
COI:lTE COMO sAO FEITAS AS AVALIACOES:
luJ\.<,:..,
3 ESPECTATIVAS PESSOAIS'
QUAIS OS PRINCIPAlS MOTIVOS PORQUE ESTUDA?
ll""r'~ ,-J.
I
'1o£d;;v
r , ·.r1.CVv
~
'n'IO.
'J..
VilliL"'l
I
QUANDO VOC~ TERMINAR ESTA ETAPA DO CURSO, VOCE PRETENDE CONTINUAR ESTUDANDO?
~.l\In.;
o QUE ESPERA QUE MUDE PARA VOCe QUANDO CONCLUIR 0 CURSe?
QUESTIONARIO
IENTIFICA9AO
PARA ENTREVISTA
A1uno 19
DO ALUNO
PERFIL
~E:
~
{,h'\LV'>~
~
~.
SEXO:=:':iY\:;:-:==:::..::'·:=:::ES::T::AD=O-:C:::'V"'IL:-:--:-:~=.
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DO ALUNO
()()
ZONA
COM QUANTOS
W=---------i
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RURAL
(
AN OS PAROU
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DE ESTUDAR?
DE ESTUDAR?
c.=':"='-"";;u'CC·-'·nh-:"().J-"",-!.Q(,---:L-r
-c..-c)J---:~·-v\"--"'lA'-""-LD.--c-u...JlDv--;;·c::------i
TRANSPQRTE
~L 0 MEIO DE TRANSPORTE
IBUS (
).
CARRO
'ERCEPCOES
QUE UTILIZA
(
)
MOlO
PARA VIR ATE A ESCOLA:
()
BICICLETA
SOBRE
M ALGUMA
('"
)
NENHUM
(
PESSOAIS
MATI'oRIA
QUE MAIS GOSTA?
SIM (
A ESCOLA
••.. ) NAo
(
) QUAL?
~~a:c;a:;
RQUE?
:ti. ..oW
V~~'Y.lll.Ju:l,
I•.••..
oM
DAS APQSTILAS,
D.<~
QUE OUTROS
COMO
SAO FEITAS
ESPECTATIVAS
9'
C\LLL
c1.LO- -
Y\.D
Ou
~
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UTILIZAM
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DURANTE
f,r~
AS AULAS?
c:10
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'YY\.UYU.<M,
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D,
n, rL
AS AVALIACOES:
MOTIVOS
114-ynp8
JAN DO VOCe
OS PROFESSORES
Llfl£iu,
PESSOAIS·
JAIS OS PRI"CIPAIS
/.I~
RECURSOS
,.,J-,'
4'Yf~
<u.., n8 f",.,'\C<LdB
'''TE
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TERMINAR
PORQUE
.L<,-..;[B
ESTA
ESTUDA?
d-o
ETAPA
~
~
DO CURSO,
VOCE
PRETENDE
~a:.e.
CONTINUAR
.,f, -" ,.0..
ESTUDANDO?
[;i,.-m..
aUE
ESPERA
QUE MUDE
!lAAet- .£..a.e
.~I.i.lJu.
.o,'V>~':,,,,
U
PARA
voc~ QUANOO
h/rv'v
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CONCLUIR
J1,
0 CURSO?
u:t:- de
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,n,
..b.
,An'&"
1
QUESTIONARIO
PARA ENTREVISTA
Aluno
ZONA
URBANA
ESTADO
CIVIL:
ZONA
RURAL
~)
COM QUANTOS
IINOS
20
~
(
PAROU
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DE ESTUDAR?
TRANSPORTE
'AL 0 MEIO
IBUS (
DE TRANSPORTE
I,
CARRO
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QUE UTILIZA
(
I
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PARA VIR ATE A ESCOLA:
( .••)
BICICLETA
SOBRE
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MOTIVOS
r. "'f'> 09'c8
PORQUE
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lANDO
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ESTUDANDO?
0 CURSO?
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QUESTIONARIO
. 10ENTIFICACAo
PARA ENTREVISTA
Aluno
DO ALUNO
PERFIL
21
DO ALUNO
lOME:
af)
lADE:
ESTADO
CIVIL:
MORADIA
ZONA
URBANA
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ZONA
RURAL
(
ESCOLA
M QUE SERlE
ORQU~
ESTA?
PAROU
I "=
~
COM QUANTOS
ANOS
PAROU
DE ESTUDAR?
~
~
DE ESTUDAR?
TRANSPORTE
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,NIBUS
(
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. PERCEPCCES
ESPECTATIVAS
IUAIS
CARRO
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MOTIVOS
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PORQUE
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BICICLETA
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NENHUM
(
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PARA VIR ATE A ESCOLA:
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ESTA
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ETAPA
DO CURSO,
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CONTINUAR
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0 CURSO?
r,"'"
AVL
·r.ALt.QcM
ESTUDANDO?
(..lVI.J-P\
a.OL
nB
QUESTIONARIO
IDENTIFICA<;:AO
PARA ENTREVISTA
Al uno22
DO ALUNO
lOME:
JADE:
V
SEXO:
ZONA
:M QUE S~RIE ESTA?
)ORQU~
PAROU
A~
m
ESTAOO
..
URBANA
~
ZONA
COM QUANTOS
CIVIL:
RURAL
ANOS
(
PAROU
I
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DE ESTUDAR?
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~
DE ESTUDAR?
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PARA ENTREVISTA
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RURAL
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PESSOAIS
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---
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QUESTIONARIO
1. 10ENTIFICA<;:AO
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PARA ENTREVISTA
Al uno
ALUNO
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IDADE;
I
ESTADOCIVIL
ZONA
,
~
RURAL
(
TRANSPORTE
~UAL
d MEIO
ONIBUS
DE TRANSPORTE
( ~)
CARRO
2. PERCEP<;:OES
QUE
(
UTILIZA
MOTO
PARA VIR AT€
(
(
NENHUM
(
PESSOAIS
SOBRE
T~M AlGUMA
A ESCOLA:
BICIClETA
MAT€RIA
QUE MAIS GOSTA?
A ESCOLA
SIM (
PO'1bU~?
3 E$PECTATIVAS
QUAIS
PESSOAlS·
OS PRINCIPAlS
'17L,£'"
QUANDO
VOC~
JJ. "
MOTIVOS
C.x,\ 'NO'U
TERMINAR
.",-::U- C/.o.A
EsiA
PO~UE
Go'
ETAPA
ESTUDA?
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DO CURSO,
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VOC~
PRETENDE
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CONTINUAR
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o QUE ESP ERA QUE MUDE
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PARA VOCe
QUANDO
yn.J)I>U.Q/>0:L
CONCLUIR
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0 CURSO?
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..hJ~ :"orie
1
26
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA SANDRA APARECIDA