AMAMENTAÇÃO E USO DA AZATIOPRINA POR NUTRIZ COM LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Fabiana Larissa Barbosa da Silva; Ana Márcia Bustamante de Morais; Doelam Coelho Reis; Úrsula Pérsia Paulo dos Santos; Márcia Maria Tavares Machado. INTRODUÇÃO: A literatura relata cautela com o uso da azatioprina devido ao risco teórico de efeito imunossupressor. O estudo apresenta o que se conhece sobre o uso da azatioprina por nutrizes em tratamento para Lúpus Eritematoso Sistêmico durante a amamentação. OBJETIVO: Verificar na literatura o que tem sido produzido sobre a amamentação em nutrizes com Lúpus Eritematoso Sistêmico tratadas com azatioprina. METODOLOGIA: Revisão integrativa realizada em outubro de 2013 no portal de pesquisa da BVS que utilizou o descritor “azatioprina” e a palavra “amamentação”. Foram selecionados e analisados 12 artigos dos bancos de dados MEDLINE e IBECS que mostraram relação entre amamentação e o uso de azatioprina, referentes ao período de 2000 a 2011, com texto completo disponível. RESULTADOS: Uma pesquisa relatou ausência de sinais de imunossupressão e retardo no crescimento e desenvolvimento de 10 crianças amamentadas, sendo 03 delas prematuras. Já outro estudo recomenda evitar a amamentação em recém-nascidos prematuros e menores de um mês. Um estudo aponta que o tratamento com 200mg/dia da medicação não contraindica a amamentação, desde que a mãe faça ordenha e amamente após duas a quatro horas após ingerir a medicação. CONCLUSÃO: Há escassez de estudos sobre a temática, mas é unanimidade entre os autores que se deve estimular o aleitamento materno de forma individualizada em nutrizes com Lúpus tratadas com azatioprina. Embora não haja evidências que metabólitos da azatioprina sejam transferidos em doses tóxicas para o lactente durante a amamentação os estudos sugerem cautela em recomendar a amamentação para mães de crianças prematuras nessa condição. Descritores: Aleitamento materno, leite humano, saúde materno-infantil. Orientadora: Professora Márcia Maria Tavares