Contextualização: O Projeto tem por contexto a preocupação atual com a obtenção de trabalho e renda, no marco da denominada Economia Popular ou Solidária, de modo a incentivar a organização associativa e cooperativa de grupos ou comunidades, com baixa renda. O contexto escolhido foi urbano e rural. O grupo urbano escolhido foi o das pessoas portadoras de distúrbios mentais atendidos pela rede CAPS. O grupo ou comunidade rural escolhido foi o da ocupação de uma área rural, no Município de Antonina, na localidade de Rio Pequeno. Em ambos os casos, o contexto é extremamente adverso, com ausência de qualquer informações sobre a questão associativa e cooperativa, bem como a respeito dos demais aspectos relativos ao direito. Objetivos: Ampliar a discussão sobre as formas autogestionárias e cooperativas de organização do trabalho e da produção; entender os problemas e questões e obstáculos existentes no processo de organização desses grupos; apoiar os movimentos sociais, os grupos e comunidades na superação de dificuldades relativas a seu processo organizativo, em especial no que diz respeito aos problemas jurídicos e burocráticos. Metodologia: A metodologia aplicada tem por base o Obra de Paulo Freire e toma como ponto de partida a concepção de que a extensão universitária é uma via de mão dupla, que serve, sobretudo, para ampliar e aprofundar a solidariedade entre a comunidade universitária, os movimentos sociais e comunidades que não têm acesso aos bens socialmente produzidos e, sobretudo, ao conhecimento produzido na Universidade. Por outro lado, aposta-se no aprofundamento do conhecimento científico, a partir do contato com problemas de difícil resolução apresentados em contextos de extrema exclusão da justiça e da cidadania. Principais Resultados: Sensibilização dos estudantes para os problemas sociais; informação às Comunidades e grupos sobre seus direitos e formas de concretizá-los; Discussão sobre a importância e formas de organização popular e solidária “E agora José?”: dificuldades da extensão universitária