Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina
Perspectiva
Econômica para
2010 - Consumidor
A ótica dos consumidores no vislumbre econômico do ano de 2010
Divisão de Planejamento – Núcleo de Pesquisa – FECOMÉRCIO SC
Pesquisa sobre as Perspectivas Econômicas do Consumidor para 2010
Estamos a um mês do ano de 2010 e existem muitas variáveis que
influenciam o comércio e a economia no início do ano. Os resultados da pesquisa
sobre as perspectivas econômicas do consumidor para 2010 realizada pela
FECOMÉRCIO SC identificam algumas tendências do comportamento do
consumidor da Grande Florianópolis em relação ao seu planejamento financeiro
para o próximo ano. As entrevistas foram realizadas com 714 pessoas
(responsáveis ou participantes na decisão das compras da casa) em quatro
regiões estratégicas (Centro, Estreito, Kobrasol e Trindade / Santa Mônica). A ida
a campo aconteceu entre os dias 17 e 20 de novembro. A margem de erro é de
3,46%.
Segue os dados coletados:
Perfil do Entrevistado
Base: 714 entrevistados
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Base: 714 entrevistados
Base: 714 entrevistados
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Base: 714 entrevistados
Base: 714 entrevistados
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Base: 714 entrevistados
Base: 714 entrevistados
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Perspectiva econômica para 2010 – visões do consumidor
Base: 714 entrevistados
Uma análise mais aprofundada levando em consideração o local onde
ocorreram as pesquisas, o sexo, a classificação socioeconomica e a idade
revelou que dentre os respondentes que irão iniciar 2010 com prestações,
51% é do sexo feminino, dessas, 24% está inserida na faixa economica
mais de R$ 930,00 até R$ 1.345,00.
Ao verificar a faixa etária, a parte expressiva do sexo feminino que mais
adere as prestrações encontra-se entre 18 e 46 anos (84%). No caso dos
homens, o que mais destaca-se, é que dos 26 aos 35 a propenção a fazer
dividas é muito superior as outras faixas etárias (38%).
O local com maior índice de questinados que possuem prestações é o
centro com 30% e, o que possuem um menor índice é o Kobrasol com 20%.
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Base: 714 entrevistados
Base: 714 entrevistados
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Base: 714 entrevistados
 Com base no elevado índice de respondentes que afirmaram uma melhoria
na situação financeira em 2010 com relação a 2009, foi analizado mais
detalhadamento, juntamente com as varáveis sexo e faixa etária.
Base: 714 entrevistados
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Base: 278 entrevistados
Base: 714 entrevistados
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Base: 714 entrevistados
Base: 714 entrevistados
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Base: 304 entrevistados
 Um estudo mais aprofundado foi feito em relação ao perfil dos participantes
que não irão viajar durante o período de festas e férias, foi levado em
questão o sexo, se possui filhos em idade escolar e a classificação
socioeconomica.
 O que chamou atenção é que a mesma quantidade tanto de homens quanto
de mulheres que afirmaram não ir viajar eram a mesma. A parcela mais
significativa não possui filhos em idade escolar ( 53% para os homens e
60% para as mulheres) e, para ambos a faixa economica que exerce uma
maior influência no resultado encontra-se entre 465,00 à 1.345,00 ( 45%
homens e 46% mulheres).
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Base: 410 entrevistados
Base: 714 entrevistados
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 Analizamos o perfil dos respondentes que possuem algum planejamento
para 2009, Utilizamos para isso as variáveis sexo, classificação
socieconômica e os planejamentos citados.
Primeiramente analizamos os homens, em seguida as mulheres.
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Conclusão
As pesquisadoras aplicaram os questionários em quatro locais estratégicos, Centro (Praça
XV e Felipe Schmidt), Kobrasol, Estreito e Trindade. Locais de grande fluxo populacional
e também de comércio intenso. Em cada local foram realizadas cerca de 180 entrevistas.
A maioria dos entrevistados possui de 26 a 35 anos (31,2%), seguidos de 18 a 25 anos
(27,7%); Quanto ao nível de escolaridade imperou o médio completo/superior incompleto
com 50% dos respondentes.
Este relatório de perspectiva econômica para 2010 prevê um resultado positivo para este
ano que chega. Dos entrevistados, a maioria com 52% está trabalhando com carteira
assinada, mostrando que a principal conseqüência da crise financeira já está rumando
para a normalidade.
A maioria com 61% não possui filhos na idade escolar, seguido de 24% que possui
somente um filho.
Analisando a classificação socioeconômica, conclui-se que o nível econômico dos
entrevistados reduziu significativamente em relação ao ano de 2008, este que se
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encontra na faixa de R$465,00 a R$1.345,00 anteriormente encontrava-se na faixa de
R$1.245,00 a R$4.150,00.
Mesmo com esse histórico, 51% dos entrevistados garantem que iniciaram 2010 sem
nenhuma prestação, seguidos de 48% que garantem o contrário. Ao analisar com maior
profundidade esses dados, pode-se ressalvar que dos que possuem dívidas
remanescentes em 2010, 51,45% é do sexo feminino dessas, 31% possuem de 25 a 34
anos, encontram-se inseridas principalmente na faixa de renda mensal de R$ 930,00 a R$
1.345,00 (24,2%) e estão localizadas com maior incidência no estreito 30%.
Em relação aos respondentes masculinos (48,55%), a mesma característica relacionada à
renda (26,2%) e a faixa etária (39%) feminina se afirma, a diferença é que no caso dos
homens, o centro (33%) é o local de prevalência.
Cada vez mais se tem a certeza da recuperação da economia Catarinense no pós crise.
Diversos fatores contribuíram para acelerar a reestruturação do mercado, o governo teve
um grande peso frente a esse incentivo, principalmente pelo estímulo a redução do IPI
dos carros, depois de alguns materiais de construção e por ultimo com a redução na linha
branca, com tudo isso, a expectativa de aumento nas vendas e recuperação do
faturamento a níveis alcançados antes da crise está bem animadora.
Os entrevistados afirmam que sua situação financeira será melhorar em relação ao
mesmo período do ano anterior (72%) destes, a parcela que esta mais otimista é do sexo
masculino na faixa de 26 a 35 anos (20,5%). O pensamento positivo ocorre igualmente na
opinião deles sobre a economia catarinense (57%), o que confirma a melhora da
economia brasileira após o declínio dos efeitos negativos da crise econômica mundial.
Dos respondentes com filhos em idade escolar, a pretensão de pagamento para a compra
do material escolar será à vista (38,5%), o que acontecerá também com as taxas de IPTU
e IPVA com 39% dos entrevistados, confirmando a mesma intenção de 2008.
A grande parte dos respondentes assegura que não irá viajar durante as festas de fim de
ano e período de férias (57%) e, que a principal opção de lazer que irá realizar na capital
será ir a praia (49,2%).
Dos que irão viajar (43%), o principal destino será para outra cidade do Brasil (46%),
seguido diretamente por outra cidade de Santa Catarina (45%). Segundo uma pesquisa
da WTTC, cerca de 10% dos brasileiros viajam de 10 a 12 vezes por ano como turistas para
o mesmo destino – quase sempre o LITORAL. E que essas viagens movimentam
economicamente em especial o mês de janeiro.
O turismo para Santa Catarina é de grande importância, ele chega a abrir cerca de 12%
das vagas temporárias de fim de ano, além de agregar significativamente o PIB da
Capital.
Referente à parcela que não irá viajar, tem-se divido igualmente entre homens e
mulheres. Da quantia de homens, 54% não possuem filhos em idade escolar e 25% está
compreendido entre a faixa econômica de R$ 465,00 a R$930,00. Pode-se ainda afirmar
que 31% esta inserido na faixa etária de 26 a 35 anos. Ao considerar a parte feminina, o
quesito não possuir filhos em idade escolar (60,5%) e a classificação econômica (25,5%)
se igualam a resposta masculina; mais na questão da faixa etária, as mulheres que não
pretendem viajar encaixam-se entre os 18 a 25 anos.
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Por último, foi questionado ao entrevistado se ele possuía algum planejamento financeiro
para 2010, 30% afirmou que pretende guardar dinheiro na poupança, seguido de 22,6%
que afirma pretender investir na aquisição de um imóvel.
Dos que pretendem guardar dinheiro, 58,4% pertencem ao sexo feminino e encontram-se
inseridas, maiormente na faixa de renda de R$465,00 à R$ 4.650,00. Agora no caso da
segunda alternativa que seria de investir em um imóvel, mesmo que o mesmo seja
parcelado, a maioria dos respondentes foi do sexo masculino, abrangendo
significativamente a faixa de renda de R$ 930,00 à R$ 4.650,00.
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