Ampla aumenta investimentos em 38% nos primeiros 9 meses
de 2015
• Os investimentos foram destinados, principalmente, à melhoria da qualidade
do serviço, ao combate ao furto de energia elétrica, e à conexão de novos
clientes à rede da Ampla
Niterói, 28 de Outubro de 2015 – A Ampla investiu R$ 558,3 milhões nos primeiros
nove meses de 2015, um acréscimo de 38% em relação aos R$ 402,3 milhões
investidos no mesmo período de 2014. Os investimentos foram destinados,
principalmente, à melhoria da qualidade do serviço, ao combate ao furto de energia
elétrica, e à conexão de novos clientes à rede da Ampla.
“A Ampla vem investindo em 2015 mais do que em qualquer outro ano de sua história,
melhorando a qualidade do serviço especialmente com iniciativas para automação de
toda a rede de distribuição.” afirma o responsável pela Ampla, Abel Rochinha. “É um
avanço importante em termos de tecnologia que trará benefícios reais para os
clientes”.
Ao final de setembro de 2015, a companhia alcançou 2.952.404 clientes, um
crescimento de 3,1% em comparação com os 2.864.610 que contava no mesmo
período de 2014. Dos mais de 87 mil novos clientes conectados entre o final de
setembro de 2014 e setembro de 2015, cerca de 50 mil são da classe residencial.
As vendas e o transporte de energia entre janeiro e setembro de 2015 alcançaram
8.778 GWh, estável em relação ao mesmo período de 2014, em função principalmente
da retração média de 5,1% no consumo de energia per capita nos mercados regulado
e livre, reflexo da desaceleração econômica do país e aumento das tarifas de energia
aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em março 2015.
Resultados econômico-financeiros
A receita da Ampla foi de R$ 6,3 bilhões nos primeiros nove meses de 2015, um
incremento em comparação aos R$ 4,1 bilhões registrados em igual período de 2014.
A maior receita é decorrente, principalmente, da decisão regulatória (despacho 4.621
da Aneel, em novembro de 2014) que permite às distribuidoras de energia contabilizar,
nos seus resultados financeiros, os créditos a receber nos próximos reajustes da tarifa.
Esses créditos são atribuídos ao aumento do preço da energia adquirida com o
acionamento das usinas térmicas, em função da situação hidrológica desfavorável no
Brasil.
Além disso, as receitas da companhia cresceram em função do reajuste tarifário
aprovado pela Aneel em março de 2015 e pela entrada em vigor do sistema de
bandeiras tarifárias em janeiro deste ano, que estabeleceu cobrança de valor adicional
por kWh consumido, de acordo com as atuais condições de geração de energia do
país.
Os custos e as despesas operacionais alcançaram R$ 3,7 bilhões nos primeiros nove
meses de 2015, valor 39,3% superior ao mesmo período de 2014. Esse incremento
reflete os maiores custos com a compra de energia, em função do acionamento das
usinas térmicas, devido ao longo período da estiagem no País, que reduziu a
disponibilidade de água nos reservatórios das hidrelétricas, e à alta do preço da
energia adquirida com a hidrelétrica de Itaipu, cuja tarifa em dólar é reajustada de
acordo com a variação cambial. O aumento dos custos também reflete as maiores
despesas operacionais, principalmente com os serviços aos clientes para melhoria da
qualidade do serviço de distribuição, e o aumento nas provisões para cobrir a maior
inadimplência das contas de energia, em função da situação econômica do País.
Entre janeiro e setembro de 2015, o EBITDA da empresa foi de R$ 217,3 milhões, um
recuo em relação aos R$ 482,4 milhões reportados no mesmo período de 2014,
devido aos maiores custos operacionais.
Como resultado de todos estes fatores, a Ampla registrou um lucro líquido negativo de
R$ 31,1 milhões entre janeiro e setembro de 2015, com uma melhora em comparação
com o lucro líquido negativo de R$ 50,1 milhões do mesmo período de 2014. Os
resultados de 2014 estavam impactados por ajustes contábeis após a homologação da
base de ativos da companhia pela Aneel, na ocasião da revisão tarifária de abril de
2014.
Sobre a Ampla
A Ampla Energia e Serviços S.A., uma subsidiária do Grupo Enel, é responsável pela
distribuição de energia elétrica para 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro,
abrangendo 73% do território estadual, equivalente a uma área de 32.188 km². Os
2,97 milhões de clientes atendidos pela companhia são concentrados na Região
Metropolitana de Niterói e São Gonçalo, assim como nos municípios de Itaboraí e
Magé.
Para mais informações:
Assessoria de Imprensa - Ampla
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