83 Fevereiro 2010 Sociedade da Mesa Villa Borgetti 2008 Reservas Borrego dos meus sonhos Coq au Vin 02 EDITORIAL Direção Dario Taibo Direção da revista Dario Taibo [email protected] Desenho e direção de arte OC O comunicação e design [email protected] Atendimento ao cliente Karla Sol [email protected] Contato de Publicidade Ochoa [email protected] Impressão 6.200 exemplares Sociedade da Mesa Rua Branco de Moraes, 248/11 Chácara Santo Antônio São Paulo - SP - Brasil CEP 04718-010 (55-11) 5181-4140 www.sociedadedamesa.com.br 0800-7740303 Este informativo é uma edição exclusiva para os associados da Sociedade da Mesa. Pertencente a um grupo internacional, a Sociedade da Mesa é um clube de vinhos, seleciona vinhos para seus associados, publica um informativo mensal além de organizar cursos e eventos. Sociedade da Mesa games Fuçando na internet, topei com um site que permite criar com facilidade e rapidez, joguinhos do tipo “mapa”. 03 índice 04 Seleção do Mês 06 Artigo Basta jogar meia dúzia de vezes para que de forma divertida você logo saiba onde estão e quais são todas as denominações espanholas. 10 Mesa Jogue aqui : 13 Programa Saca-Rolha 14 Receita 16 Acessórios Logo pensei no vinho e criei um joguinho das denominações de origem espanholas. http://www.purposegames.com/ game/spain-wine-dos-quiz/info Tente bater meu recorde de tempo em acertar todas as Dos. A propósito, seguirei fazendo mais joguinhos de outras regiões. Dario Taibo sócio-diretor Villa Borgetti 2008 Reservas Borrego dos meus Sonhos Casinha de Monet Bistrô Coq au Vin 18 Vinhos em Estoque 19 Próximas Seleções S EM VINHO UE ESTOQ 04 05 Seleção Vinho do Mês TEXTO JOÃO CALDERÓN CATA DARIO TAIBO Itália Villa Borgetti, a nossa seleção do mês de fevereiro, é também nome de uma vila do século XVII, repleta de casas de campo, que traz na arquitetura sua característica mais marcante, a de todas elas serem construídas ao redor de um pátio, formando verdadeiros claustros. E em meio a estas construções nasce o Villa Borgetti 2008, que como o próprio nome nos induz, vem da Enotria ou “a terra do vinho”, nome pelo qual os antigos gregos se referiam à Itália. E de que parte da Itália? Ele vem do nordeste italiano, da região do Vêneto, das colinas de Verona, paisagem praticamente monopolizada pelo vinho e berço da “família” Valpolicella. A DOC Valpolicella permite que seus produtores elaborem quatro tipos diferentes de vinhos tintos, todos eles provenientes dos mesmos vinhedos e com um corte básico de Corvina, Molinara e Rondinella: o Valpolicella, o Valpolicella Superiore, o Amarone e o Recioto. Villa Borg etti 2008 O Recioto, assim como sua versão mais seca, o Amarone, é um vinho geralmente muito alcoólico, feito de uvas parcialmente secas; o Valpolicella Superiore por sua vez, é elaborado de uvas frescas, mas frequentemente reforçado com as cascas que restaram do Amarone, ou até mesmo com um pouco do próprio irmão. O caçula da família, e nossa seleção do mês é o Valpolicella, um vinho considerado do dia a dia, elaborado também com uvas frescas, e que também carrega as características da região, com sabor de cerejas e um leve toque amargo. As variações que ocorrem nos estilos dos vinhos desta mesma família não dependem simplesmente da utilização de frutos frescos ou secos, mas também das cepas secundárias. Vamos então degustar estas características e tentar quebrar este tabu que nos acostumamos a ter, e enfim aprovar um Valpolicella. Gran Feudo Villa Borgetti 2008 DO: Valpolicella Uvas: Corvina Veronese 70%, Rondinella 20%, Corvinone 10%. Grad. Alcoólica: 12% vol Rubi translúcido. Nariz: Intensidade mediana, especiarias. Boca: equilibrado, saboroso, paso por boca constante, acidez presente, corpo médio. Harmonização: É um vai com tudo mas em função de sua presente acidez, irá particularmente bem com pratos com molhos de tomate, um bife a parmegiana por exemplo. Guarda: Não melhorará mas pode ser guardado por uns dois ou três anos sem que perca suas qualidades. Temperatura de serviço: Entre 18° e 24° 06 07 ARTIGO especial Revista SOBREMESA Texto: Luis García Torrens Fotos: Antonio de Benito RESERVAS O tempo é um tesouro Inspirando-se na vizinha França, os produtores espanhóis conquistaram o termo RESERVA para designar suas melhores elaborações, os herdeiros dignos do prestígio da marca. Hoje, os reservas seguem sendo considerados da mais alta qualidade. Desde sempre, o vinho de reserva tem sido o tesouro melhor guardado pelas vinícolas. Era o vinho que o produtor “reservava” - nunca melhor dito - para as comemorações familiares ou para os grandes acontecimentos, ainda que seja verdade que nas origens da enologia moderna (fins do século XIX), quando Rioja adota os métodos bordeleses da vizinha França, eram vinhos mais fruto da casualidade do que de um critério buscado. Escolhia-se para isto aqueles que melhor se comportavam no processo de elaboração, e que o produtor tivesse seguido e selecionado porque ofereciam características diferenciadas que os tornavam, de certa forma, excepcionais. Com a prática e o decorrer da evolução vitivinícula durante o século XX, observouse que esses vinhos excepcionais não saíam assim por acaso, senão que rastreando sua origem costumavam vir dos melhores vinhedos, das uvas que conseguiam equilíbrio e maturação. Neles participavam as variedades mais propícias para envelhecer em barricas bem conservadas. Os termos “reserva” e “Gran reserva” se referiam somente aos vinhos cujas características permitiam ficar armazenados por um longo período. A experiência e a boa aceitação destes vinhos fez com que as vinícolas se interessassem por criar condições idôneas para elaborar os melhores elementos possíveis. Assim aconteceu até os anos 80 e 90 do século passado, quando as vinícolas destinavam para sua elaboração as uvas de maior qualidade, as barricas mais bem cuidadas e as garrafas mais elegantes. Faz-se do reserva o vinho estrela das vinícolas. Antes de prosseguir, convém ressaltar que “reserva” é um termo que somente se contempla e regulamenta dentro das fronteiras espanholas, e corresponde a vinhos que devem ter um período mínimo de armazenagem de três anos, dos quais um deles deve ser em barrica e o resto em garrafa, embora seja possível encontrar o termo também em garrafas procedentes dos países emergentes – vitinicolamente falando - da América Latina (Argentina, Chile, Uruguai...), ainda que mais como imitação das etiquetas espanholas e sob o sentido de vinho especial, que sob os critérios de uma regulamentação específica. Da mesma maneira, aos vinhos “Gran reserva” supõe-se uma preocupação maior nos regulamentos encarregados de vigiar as elaborações e suas crianzas. Para este setor só eram considerados os vinhos cujas características permitiam uma armazenagem prolongada, já que deveriam – e devem - permanecer, pelo menos, cinco anos entre barrica e garrafa, dos quais, dois em carvalho. Na prática, um tempo total que leva de oito a dez anos. 08 A moda Parker Com a chegada dos anos 90 do século XX, as modas e tendências de consumo, sobretudo as procedentes dos Estados Unidos, começaram a marcar novos padrões de elaboração. Surgiu o “fenômeno Parker”, cujas pontuações do guru norte-americano eram capazes de disparar as vendas dos vinhos que ele considerava melhor. Uns vinhos mais atuais, com maior expressão frutada, taninosos, carnosos e encorpados, que contradiziam o espírito tradicional do tinto pátrio, certamente, sempre defendido pelos vinhos de Rioja, espelho do resto de denominações espanholas. Assim, sem perder de vista, nem muito menos, o classicismo riojano (tons de cor telha, notória acidez que garantia a longa permanência dos vinhos em barrica, e um corpo médio) começaram a fazer vinhos que refletiam um trabalho consciente no vinhedo, uma maior extração de cor e taninos, umas crianzas sublimes em barricas novas, tanto de carvalho americano quanto do até então desconhecido carvalho francês. Junto disso, uma imagem cuidada, com garrafas de desenho que recuperavam, como novos, os velhos moldes da garrafa bordelesa de antigamente, muito mais pesadas e com ombros largos. Para não tirar o nicho do mercado dos reservas, as vinícolas ampararam seus novos vinhos sob um genérico que indicava somente o ano da colheita. Rioja rumo à modernidade Foi uma autêntica revolução que começou nos anos 90 em Rioja, que no fim se decidiu por empreender um caminho diferente e elaborar uns vinhos nos quais se refletisse todo o potencial da variedade, da terrinha e do cuidado que era capaz de dar o diferencial com sua história e prestígio. Parecia ter acordado de uma situação cômoda que lhe permitia viver dos lucros por ser a única referência de vinhos espanhóis de qualidade. Rioja acabou deixando que outras denominações principiantes, mais ao gosto dos mercados internacionais, ocupassem seu terreno para elaborar vinhos mais atuais. Claro que esses vinhos deveriam ocupar seu status dentro do escalão, sem que mudassem, pelo menos de repente, a força de venda das vinícolas, baseada nos tintos jovens e nos crianzas, ou os próprios reservas e grandes reservas, que tinham seu nicho de mercado bem consolidado. Para eles, muitos desses novos vinhos saíram das tradicionais vinícolas como nova marca, com a finalidade de não interferir em sua linha de produtos e nem confundir o consumidor, que podia encontrar a sua marca de toda a vida transformada em um vinho inexplicável para ele. Foi o caso de famosas etiquetas como “Barón de Chirel”, das centenárias vinícolas riojanas do “Marqués de Riscal”; ou “Torre Muga”, da prestigiosa vinícola do “Barrio de la Estación de Haro”; ou “Dominio de Conte”, das muito mais modernas vinícolas “Breton”... E assim poderíamos citar uma enorme lista de marcas que rapidamente aderiram à moda destes novos vinhos que ninguém se atreveu a batizar de forma oficial, mas que começaram a ser conhecidos por vários apelativos, tais como “vinhos de autor” ou de “alta expressão” por considerar que mostravam melhor do que os vinhos tradicionais, o sentir de uma mão perita e a cuidadosa seleção de todos os parâmetros que entravam em jogo em sua elaboração. 09 “Reserva” como valor É verdade que muitos seguiram utilizando o termo já que cumpria bastante com a regulamentação para poder seguir se destacando em seu contra-rótulo. Estes são os que pagaram por tirar uma marca nova que não distorcia sua gama piramidal de “gran reserva”, “reserva”, “crianza” e, em seu caso, “colheita”. Eram os novos valores, como “Grandes Añadas”, de “Artadi”; “Cirsion”, de “Bodegas Roda”, o “Aurus”, de “Finca Allende”, por colocarem três importantes exemplos dos muitos que nasceram. Este paradoxo, junto à aparente essência que no final parece ter o termo “reserva”, faz com que muitos destes vinhos genéricos voltem ao redil, destacando outra vez o controverso termo. Sobretudo porque alguns consumidores (muitos deles dos mercados exteriores) haviam se acostumado a que os reservas fossem os melhores vinhos que vinham da Espanha, principalmente das zonas de Rioja ou Ribera del Duero, e agora as coisas não estão para perder “vantagem”, por mínima que seja. Somente os vinhos que conseguiram perpetuar sua marca mais além de procedências e estilos tem permanecido fiéis à iniciativa de fugir do termo e não se ajustar à normativa imperante. Em qualquer caso, a confusão reinou entre os consumidores, já que, por um lado, sua vinícola de sempre agora tinha uma marca nova, que também era reserva, mas que em cima custava o dobro ou o triplo; enquanto, no caso dos genéricos, a estranheza era ainda maior, já que o consumidor se encontrava com garrafas nas prateleiras a 4 euros junto a outras de 100 euros onde não existia a mínima diferença exterior além da marca, e em alguns casos, da imagem, melhor cuidada em termos gerais. Além disso, seguindo o refluxo das modas, o interesse pelos vinhos tradicionais nos dois últimos anos tem experimentado um notável aumento nas vendas, propiciado, sobretudo, pela demanda dos Estados Unidos, onde os “reservas” e “grandes reservas” voltam a ser objetos de desejo por parte do “amigo americano”. E como de tudo o homem se cansa, e depois de apostar em vinhos intensos e contundentes, parece que agora, a moda dos vinhos finos volta a se impor. Por algo será. Quem fez a lei, fez a armadilha Os “corpetes” que impunham a regulamentação espanhola, e não dizemos os da denominação de origem Rioja, todavia mais rigorosa em estabelecer tempos de crianzas e permanência em barril e garrafa para poder destacar seus contra-rótulos, fez com que muitas das vinícolas se direcionassem à nova moda de amparar seus novos brotos sob uma alça genérica na qual só figurava o ano da colheita. Desse modo ninguém poderia discutir se eram dez, vinte ou trinta meses que o vinho deveria permanecer no barril, e cada um aplicava o critério que melhor lhe convém às características intrínsecas do vinho, em virtude da sua graduação, estrutura e demais parâmetros, e não pela rigidez de uma regulamentação que parecia um tanto manuseada na hora de se estabelecerem certas normas. Desta forma, tínhamos o melhor vinho da vinícola com um contra-rótulo semelhante ao de um vinho jovem. O que aconteceria com os “reservas”? Não concordamos que eram os “melhorzinhos” de cada casa? SOBREMESA é a revista de vinhos e gastronomia de Vinoselección. 10 11 MESA texto Eder Peres BORREGO dos meus sonhos Decorridas as comemorações do Natal e do Ano Novo, gozadas as férias e curtido o Carnaval, finalmente estamos prontos para iniciar 2010. E como dizem: ano novo, vida nova!. Até aí, tudo bem. No entanto, a tal pretexto e acreditando que transformações podem ocorrer com a virada do ano, minha mulher tenta me induzir, com afinco, a uma mudança radical em meus hábitos alimentares. Trata-se na verdade de um tsunami, uma borrasca de recomendações a lembrarem da fragilidade do ser humano, da importância de se abdicar dos prazeres mundanos para se ter a expectativa de um nível aceitável de qualidade de vida, daqui a pouco, quando formos bem idosos. É de dar desespero! É de achar que o mundo conspira contra nós. Justamente quando estamos mais maduros, quando sabemos o que é bom para comer e para beber, quando as brincadeiras (homem adora brincar, como se sabe) não podem mais estar tão ligadas aos bons e velhos jogos e desafios e são substituídas pelo whisky 12 anos, pela degustação de um bom vinho, por lugares onde o preparo e o serviço de uma carne vermelha, de um polvo ou de um pernil de cordeiro é perfeito, chega a hora de pensar na saúde! Não nego que aqueles eventos me levaram a praticar algumas extravagâncias, por mais comedido que eu tenha sido. Mas, quem não as cometeu? Quem não adquiriu uns quilinhos a mais, não engrossou os “pneuzinhos” laterais, não observou o aparecimento de uma estria extra aqui e outra ali ou constatou o aumento nos níveis de colesteral e trigliceres? Nada disso, contudo, justifica o radicalismo de minha mulher ao retirar da mesa as iguarias calóricas, para dar lugar àquela saborosa, deliciosa, apetitosa, criativa, nutritiva, benéfica e funcional “comidinha saudável”. Ora, não venha ela me dizer que granola, pão integral e frutas podem substituir o crocante pão francês na chapa, lambuzado de manteiga, acompanhado de uma média, que consumo com os amigos na padaria vizinha ao meu local de trabalho. Comer uma fruta no meio da manhã!!! Nunca me lembro de comê-la e, se lembrar, não vou passar esse mico na frente de meus colegas de trabalho! Almoço, aconselha a metida a nutricionista, apenas legumes cozidos com um filé de peixe. Qual o quê! Não tenho tempo para almoçar, engulo um sanduíche e tomo um refrigerante, diet. Por insistência dela, levei umas barras de cereais para o escritório. Quando eventualmente ela aparece lá, deixo a gaveta de minha mesa entreaberta para que as veja, porém não as troco pela pipoquinha que a Cláudia faz, no final do expediente, e nem pelo inigualável “dulce de leche” que a Aninha traz de Punta Del Este. No jantar, uma salada, com uma compensação, posso tomar uma taça de vinho tinto. A discussão surge ao tentarmos definir o tamanho da taça! Ora, se o vinho, como diz minha mulher, é um grande aliado do coração, aumenta o bom colesterol e reduz o mau, quanto maior a taça, maior a contribuição para a saúde! RECEITA BORREGO DOS MEUS SONHOS Finalmente, depois de um atribulado dia de trabalho e de lutas e dramas entre a alfafa saudável e as delícias calóricas, chega a hora de ir para a cama! É o almejado momento em que a vigilância xiita cede lugar à liberdade incensurável de meus sonhos! 1 perna de borrego de mais ou menos 1.5 Kg. E nestes, meus devaneios me levam a adegas em que conceituados vinhos me são oferecidos. Freqüento mesas em que me é dada a oportunidade de escolher entre um leitão à pururuca e um bobó de camarão, seguidos de deliciosas sobremesas, todos feitos pelos mais renomados Chefes de Cozinha do Mundo. Tempere o borrego de véspera, com o azeite, sal, pimenta e o vinho branco. Um sonho, no entanto, se mostra recidivo: numa cozinha, uma mulher com uma linda silhueta, que está de costas para mim, me prepara a refeição. Cuidadosamente tira da geladeira uma perna de borrego, perfumada pela marinada iniciada no dia anterior e a coloca no forno, procedendo de forma muito delicada. Pronto, chego a sentir o delicioso cheiro do cozido, que ela assenta numa linda travessa e o enfeita com folhas de hortelã, cercando-o com rabanetes e alfaces francesas estufadas. A travessa é levada à mesa, onde aguardo ansiosamente para ser servido. Ela segue em minha direção e aos poucos consigo ver o rosto daquela que cozinhou o prato dos deuses, pasmem, é minha mulher! Olho de imediato para a travessa e vejo somente um monte de rabanetes e alfaces... Cadê o borrego? Alho, azeite, sal e pimenta a gosto Ervas: tomilho , salsa, hortelã. Vinho branco No dia seguinte, leve-o ao forno, cobrindo-o com papel alumínio. Regue-o com freqüência com o próprio molho, acrescentando mais vinho branco, se necessário. O tempo de cozimento é de aproximadamente 1 hora. O fogo brando ajuda a deixar a carne mais macia. Acompanhamentos: Rabanetes: descasque-os e corteos em fatias. Deixe de molho, por meia hora, em água e sal. Escorra-os e, após, saltei-os numa frigideira, com azeite, até ficarem macios. Prontos, verifique se é o caso de colocar mais sal. Alfaces francesas estufadas: após lavá-las, cozinhe as alfaces inteiras em água, de cabeça para baixo. Fogo brando, para não desmanchá-las. Depois de 20 minutos de cozimento, escorraas. Secas, tempere a gosto. Bom apetite! 12 13 Sociedade da Mesa é muito bem-vinda e não paga rolha PROGRAMA SACA ROLHA Aqui nesta coluna publicaremos bares e restaurantes onde você, associado da Sociedade da Mesa, poderá desfrutar de bons ambientes e boa gastronomia com a liberdade de levar seu próprio vinho sem pagar a rolha! Rua Alexandre Dumas, 1152 Chácara Santo Antônio - SP (11) 5181.4422 Rua Bandeira Paulista, 520 Itaim bibi - São Paulo (11) 3167-2147 Rua Dr. Mario Ferraz, 213 Itaim bibi - São Paulo (11) 3816-4333 Rua Bandeira Paulista, 387 Itaim-bibi - SP (11) 3078-6704 Rua Oriente, 609 Serra - Belo Horizonte (31) 3227-6760 Av. Pedro Paula de Morais, 749 Saco da Capela - Ilhabela - SP (12) 3896-5241 Rua Normandia, 12 Moema - São Paulo (11) 5536-0490 Rua Joaquim Floriano, 466 Itaim-bibi - SP Brascan Open Mall (11) 3079.3500 Rua Lisboa, 191 Pinheiros - São Paulo (11) 3082-7904 Av. Brigadeiro Faria Lima, 2705 Jardim Paulistano - São Paulo (11) 3031-0005 Rua Pedroso Alvarenga, 1170 Itaim bibi - São Paulo (11) 3167-0977 Rua Dr. Sodré, 241A Vila Olímpia - São Paulo (11) 3845-7743 Calá del Grau Rua Joaquim Távora, 1266 Vila Mariana - SP (11) 5549.3210 Genova Rua Melo Alves, 294 Jardins - SP www.chakras.com.br Rua Julio de Castilhos, 1074 Belém – São Paulo/SP (11) 2309.1248 Rua Harmonia, 354 Vila Madalena - SP (11) 2306-0354 Rua Lisboa, 346 tel. (11) 3064-3438 Pinheiros - SP Rua Harmonia, 117 Vila Madalena - SP (11) 3816-7848 Rua Orobó, 125 Alto de Pinheiros - São Paulo (11) 3022-2424 Rua Mourato Coelho, 1267 Vila Madalena - São Paulo (11) 3032-8605 Rua Girassol, 67 Vila Madalena - São Paulo (11) 3031-6568 Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 85 Jatiuca - Maceió - Alagoas (82) 3235-1016 Rua Tabapuã, 838 Itaim bibi - São Paulo (11) 3168-6467 Rua Haddock Lobo, 1159 Jardins - SP (11) 3068-9797 Rua Manuel Guedes, 545 Jardim Europa www.limonn.com.br (11) 2533-7710 Rua Fradique Coutinho, 1664 tel. (11) 3037-7223 Vila Madalena - SP restaurante e delivery Av. Carinás, 592 Moema - São Paulo (11) 2308-1091 Rua Conselheiro Brotero, 903 Santa Cecília - São Paulo (11) 3664-8313 Luis Serra comanda a cozinha do bistrô Casinha de Monet e apresenta novidades no menu Inspirado nas obras do artista que batiza a casa e ambientado em um sobrado dos anos 30 do século passado, num trecho tranquilo da Rua Francisco Leitão, em Pinheiros, o restaurante Casinha de Monet apresenta Luis Serra como chef titular. Contratado no final de 2008, Serra criou um novo cardápio, onde inclui receitas luso-brasileiras, ao lado das já existentes, de inspirações francesas, criadas pelo sócio-proprietário Eduardo Castiglioni, que comandava as panelas desde a abertura do bistrô, em junho de 2008. O novo menu apresenta, por exemplo, o carré de cordeiro com legumes glaceados (com pesto de hortelã, acompanhados de cenoura, abobrinha, vagem, nabo e purê de batata); o leitãozinho de pururuca crocante com frutas da estação grelhadas (leitão desossado e assado, com abacaxi, morango e molho de limão); e as burras de javali com risoto de quiabo e espuma de mostarda. Também há massas, preparadas artesanalmente pelo chef, como o talharim ao pesto com manjericão e o ravióli de cogumelos com molhos de trufas (queijo creme e molho trufado). Como sobremesa, suflet de goiabada com creme de queijo; maçã assada com calda de frutas e cointtreau; além do mil-folhas de pera de quentão (a fruta cozida em vinho tinto é aromatizada com canela, zimbro, pimenta da Jamaica, anis estrelado, com creme de confeiteiro e finas lâminas de massa filó). Ambiente A decoração charmosa apresenta diversas gravuras das pinturas de Claude Monet, além de gravuras provenientes do bairro boêmio parisiense Montmartre. No porão, um charmoso espaço denominado Cave, que não é percebido pela clientela ao entrar no restaurante, é arquitetado em madeira e decorado com sofás, pufes e TV de plasma. É concorrido por casais e grupos de amigos. No local também ocorrem reuniões, eventos ou degustações de vinhos. Restaurante Casinha de Monet Francisco Leitão, 713 Pinheiros - São Paulo - SP Tel.: (11) 3032-7403 Site: www.casinhademonet.com.br e-mail: [email protected] Horário de funcionamento: De 3ª à 5ª das 12h às 15h e das 19h às 23h. 6ª: 12h às 15h e das 19h às 23h30 sábado: 12h30 às 16h e 19h às 23h30 domingo: 12h30 às 17h 14 15 RECEITA texto Chef Luis Serra Chef Luis Serra, do Casinha de Monet Bistrô Coq au Vin ou em bom português Frango ao Vinho! Nasci em Lisboa e estudei gastronomia, paixão que me permitiu trabalhar em pâtisseries e grandes hotéis, como o Fortaleza do Guincho, em Portugal, que tem uma estrela no famoso guia francês Michelin. No início de 2008 decidi que era hora de respirar outros ares e vim conhecer o que os portugueses descobriram a mais de 500 anos. Assim cheguei ao Brasil e, após visitar e me divertir em cidades como o Rio de Janeiro, desembarquei em São Paulo, onde vivo atualmente. Aqui encontrei um pedacinho da França. Trata-se da charmosa Casinha de Monet, um bistrô no bairro de Pinheiros. Sempre almoçava neste restaurante e um dia, ao saberem que eu possuía experiência e formação em gastronomia, os proprietários me convidaram para comandar a cozinha do local. Uma experiência inacreditável. Uma receita que faz muito sucesso junto à clientela da Casinha de Monet é o tradicional Coq au Vin, ou em bom português, frango ao vinho, e que tenho o prazer de ensinar a vocês, associados da Sociedade da Mesa. Você vai precisar de 12 unidades de pernas de galinha caipira, ou cerca de três quilos. Escolha um vinho tinto para cozinha de sua preferência. São necessários 1,5 litros. Tenha também 250 gramas de cebola, 1 quilo de cenoura, 36 unidades de cebolinha em conserva, ou seja, cerca de 400 gramas, mais 36 unidades de cogumelo, o que dá quase meio quilo, além de 20 gramas de alho, 100g de salsão, 100g de alho-porró, 15 gramas de alecrim, 20g de pimenta da Jamaica, 10g de tomilho, 5 gramas de louro, 1 litro de caldo de legumes, 50 ml de um bom azeite, português claro, e 50 ml de óleo. O preparo é simples mas pode ser demorado. Se fizer sem marinar a carne a receita fica pronta em duas horas. Se marinar, serão necessárias cinco horas. Bom, descasque todos os legumes e pique as cebolas, o alho, o alho-porró e o salsão. Torneie as cenouras e guarde as aparas. Coloque os legumes picados numa cuba com a galinha limpa. Tempere com a pimenta, louro, tomilho e alecrim, para dar um gostinho todo especial. Marine com o vinho por três horas no refrigerador. Retire a galinha, escorra os legumes e guarde o vinho. Aqueça um pouco de óleo numa panela e core a galinha. Retire e core os legumes da marinada. Coloque a galinha de volta por cima dos legumes, refresque com o vinho e complete com o caldo. Tape com filme e deixe cozinhar em fogo muito baixo por 2 horas. Numa frigideira aqueça um pouco de azeite e puxe a cenoura, a cebolinha e por fim os cogumelos. Deixe refrescar com o caldo e cozinhe até ficar al dente. Sugiro servir com purê de mandioquinha, que combina divinamente. Fica uma delícia e rende 12 porções. Bom apetite. A ES 16 17 ACESSÓRIOS BOLSA vermelha De lona modelo engradado. Prática e ideal para carregar até 6 garrafas Preço para associado: R$ 84,00 Sociedade da Mesa VACUVIN Bomba de vácuo com rolhas para melhor garantir as características do vinho. Preço para associado: R$ 57,00 ACESSÓRIOS Faça suas compras por telefone (0800-7740303) ou site e receba juntamente com sua próxima caixa de vinhos. SHOP Lembrete: Recordamos aos associados que comuniquem quaisquer alterações no envio do mês, tais como de alteração de quantidades, pedidos de seleção especial, acréscimo de vinhos do estoque ou suspensão até o dia 10 de cada mês. SACA ROLHAS Modelo Somelier Preço para associado: R$ 28,00 TAÇAS BORGONHA Par de taças de Cristal Preço para associado: R$ 50,00 (o par) SERVIÇOS Aviso: As taças de cristal com as quais presenteamos os associados que nos trazem outro associado vinham sendo da marca Hering, mas esta empresa não vem nos entregando as taças. Passamos então a entregar taças Strauss/ Imperattore. São quase idênticas, mas a taça borgonha da Imperattore é ligeiramente mais bojuda. Vinho em consigna Informativos Se você vai fazer um evento, festa, jantar, e precisa de vinhos, consulte-nos. Consignamos o vinho para você e assim nem sobrará nem faltará, já sem contar que será um prazer ajudá-lo a escolher o vinho mais adequado para a ocasião. Atendendo a vários pedidos, muito justos temos que dizer os informativos estão disponíveis para consulta, pesquisa e curiosidade. Acesse nosso site e faça download de nosso acervo. Boa leitura ! Pasquiers Desvignes 2008 França Excelsior 2007 África do Sul Terra D’Alter 2008 Portugal E U Q O T M ES E S O H VIN DO: AOC Cotes du Rhone - tinto, França Uvas: 30% Syrah, 60%Grenache, 10% Mourvêdre Grad.: 13% Preço para associados: R$ 36,80 Março Seleção do Mês Abaixo nossos vinhos em estoque. Faça seu pedido pelo site ou telefone e entregaremos juntamente com sua próxima caixa de vinhos. 19 DO: Western Cape, África do Sul Uvas: 90% Cabernet Sauvignon, 8% Syrah, 2% Petit Verdot Grad.: 14,7% Preço para associados: R$ 37,30 SEL VINHOS O VINHOS Outeiro do Mouro 2007 Portugal Gran Feudo Edición 2008 Espanha DO: Terras de Alter C.V. - Portugal Uvas: 50% Syrah, 47% Petit Verdot e 3% Alfrocheiro Grad.: 14,8% Preço para associados: R$ 95,00 E seguindo nossa já tradição de trazer vinhos de origens diferentes e pouco freqüentes por aqui, o proximo vinho é o Illana tradición 2006 da DO espanhola Ribera del Jucar. Estamos num excelente momento para comprar vinhos da Espanha, país o qual a atual e famigerada crise pegou em cheio fazendo que os preços baixassem consideravelmente. E não é só isso, os vinhos espanhóis que estão sendo vendidos hoje, foram elaborados na bonança. As próximas colheitas, já elaboradas nas vacas magras, tendem a não apresentar a mesma relação qualidade preço que temos hoje. Casa de Illana - Selección GRANDES EÇ Ã Espanha Preço para associados: R$37,50 Preço estimado no mercado: R$ 65,00 DO: Terras de Alter C.V. - Portugal Uvas: 50% Touringa Nacional, 50% Cabernet Sauvignon Grad.: 14% Preço para associados: R$ 37,50 GRANDES Casa de Illana Espanha O próximo grandes vinhos é o Illana Selección 2006, da mesma bodega que a seleção do mês e portanto da mesma DO ribera del Jucar. Não gosto de citar a pontuação que os vinhos de nossas seleções obtiveram deste ou daquele critico ou revista mas neste caso o farei: 92 pontos Parker. Preço para nossos associados: R$ 88,00 Preço estimado no mercado: R$ 140,00 DO: Navarra - Espanha Uvas: Tempranillo, Garnacha e Merlot Grad.: 13.5% Preço para associados: R$ 36,60 Neste mês não haverá “Seleção Especial do Mês”. A “Seleção Especial do Mês”, ao contrário da “Seleção do Mês”, não é de envio automático, mas somente sob pedido. Peça antes do dia 10 para recebê-la juntamente com seu vinho. ˜ ´ PROXIMAS SELEÇOES 18 Você indica. A gente explica. Ele se associa. Você ganha. Simples assim! Traga um novo associado para a Sociedade da Mesa e receba duas taças Borgonha com a próxima entrega. São taças de cristal perfeitas para os melhores momentos com os grandes amigos. Os dados de seu amigo podem ser enviados ao mail [email protected], site ou podem ser fornecidos pelo telefone 0800-7740303. Nos envie seu nome completo com telefone particular e comercial. Promoção válida apenas em caso da associação de seu amigo. Sociedade da Mesa Amigo é pra essas coisas!