Em relação ao 1º trimestre de 2013, todas as atividades econômicas cresceram. Na comparação com o
primeiro trimestre de 2013, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços de mercado do segundo trimestre
cresceu 1,5% na série com ajuste sazonal. O destaque foi para agropecuária (crescimento de 3,9% no
volume do valor adicionado), seguida por indústria (2,0%) e serviços (0,8%).
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 3,3%, com destaque para
agropecuária (13,0%) seguida por indústria (2,8%) e serviços (2,4%).
No acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2013 (12 meses), o
crescimento foi de 1,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No primeiro
semestre o PIB apresentou uma expansão de 2,6% em relação a igual período de 2012. O PIB em
valores correntes alcançou R$ 1,2 trilhão no segundo trimestre.
A indústria apresentou expansão de 2,8% contra uma queda de 1,4% registrada no trimestre anterior. A
indústria extrativa declinou 3,9%, puxada pela queda na extração de minério de ferro. Já as demais
atividades industriais apresentaram resultados positivos. A indústria de transformação apresentou
crescimento de 4,6%. O seu resultado foi influenciado pelo aumento da produção de máquinas e
equipamentos; máquinas e aparelhos elétricos; equipamentos médico-hospitalares; indústria
automotiva; borracha e plástico; e refino de petróleo e álcool. A construção civil também apresentou
aumento no volume do valor adicionado de 4,0%, enquanto eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza
urbana apresentou crescimento de 2,1%. Para saber mais a respeito dessa pesquisa, acesse o site
do IBGE.
A população brasileira continuará crescendo até 2042, quando deverá chegar a 228,4 milhões de
pessoas. A partir do ano seguinte, ela diminuirá gradualmente e estará em torno de 218,2 milhões em
2060. Esse é um dos destaques da publicação “Projeção da População do Brasil por Sexo e Idade para o
Período 2000/2060 e Projeção da População das Unidades da Federação por Sexo e Idade para o
período 2000/2030”, que o IBGE disponibilizou na última semana na internet.
Além da projeção da população para o país e das unidades da Federação, a publicação traz projeções da
fecundidade feminina por faixa etária, da mortalidade, da esperança de vida ao nascer para o país e para
as unidades da Federação e do saldo migratório (imigrantes menos emigrantes) internacional e interno,
entre outros indicadores. Observa-se, por exemplo, que a idade média em que as mulheres têm filhos,
que está em 26,9 anos em 2013, deve chegar a 28 anos em 2020 e 29,3 anos em 2030.
A esperança de vida ao nascer deve atingir os 80,0 anos em 2041, chegando a 81,2 anos em 2060. Já
entre as unidades da Federação, a esperança de vida em Santa Catarina deve alcançar os 80,2 anos já
em 2020. Nesse mesmo ano, o Maranhão deve ser o estado com esperança de vida mais baixa (71,7
anos), mas deve chegar a 74,0 anos em 2030 e, assim, ultrapassar Rondônia e Piauí, que estarão com
esperanças de vida em 73,8 e 73,4 anos, respectivamente.
Em termos de saldo migratório interno, em 2020 e 2030 a projeção indica que Bahia, Maranhão, Rio
Grande do Sul, Ceará, Alagoas, Piauí e Pernambuco deverão ter os maiores saldos negativos (maior
número de pessoas saindo do estado), todos acima de 10 mil emigrantes, mantendo a tendência
observada nas últimas décadas. A projeção aponta que o estado da Bahia continuará a ter as maiores
perdas populacionais na comparação com estes estados citados, com -46,6 mil e -39,3 mil,
respectivamente. Já Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo devem ter os
maiores saldos positivos, todos acima de 10 mil imigrantes. Santa Catarina deve se manter com o maior
saldo migratório, 37,1 mil em 2020 e 34,3l em 2030. Essas tendências são as mesmas observadas nos
últimos anos.
O conjunto das projeções incorpora as informações mais recentes sobre as componentes do
crescimento demográfico (mortalidade, fecundidade e migração), obtidas através dos resultados do
Censo Demográfico 2010 e dos registros administrativos de nascimentos e óbitos. Os resultados atuais
substituem os da “Projeção da População do Brasil por sexo e idade: 1980-2050 - Revisão 2008”. Essas
informações possibilitam uma visão atual da dinâmica demográfica nacional e estadual, considerada na
elaboração das hipóteses futuras para as projeções.
A evolução das componentes demográficas no período 2000/2030 resultam em um significativo
envelhecimento da população em todas as Unidades da Federação. Contudo, espera-se que em 2030
ainda existam importantes diferenciais regionais na estrutura etária da população. Em 2027 o Rio
Grande do Sul já teria um número maior de idosos do que de crianças, ao passo que Acre, Amazonas,
Roraima e Amapá ainda teriam cerca de 30 idosos para cada 100 crianças, valores semelhantes aos
observados nas Regiões Sul e Sudeste em meados da década de 2000. Para saber mais a respeito
dessa pesquisa, acesse o site do IBGE.
A mediana das projeções do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de
2013 subiu de 2,20% para 2,32%, segundo informou o relatório de mercado Focus, divulgado pelo
Banco Central. A mudança nas estimativas ocorreu no mesmo dia que o IBGE trouxe o resultado
surpreendente de alta do PIB de 1,5% no segundo trimestre do ano na comparação com o trimestre
anterior e pode não ter captado por completo ainda todas as mudanças de prognósticos que o mercado
pode fazer. Sobre a produção industrial, a Focus revelou uma manutenção da mediana das expectativas
para 2013 em 2,11.
Logo depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic para
9,00% ao ano, analistas do mercado financeiro que participaram do relatório de mercado Focus,
mantiveram a projeção de uma taxa de 9,50% ao ano para o final de 2013. No caso de 2014, no entanto,
a Focus revelou que a mediana das previsões para a Selic subiu de 9,50% ao ano para 9,75% ao ano.
Para saber mais, acesse o site do jornal Estadão.
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urbana apresentou crescimento de 2,1%. Para saber mais a