PED - PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA CIDADE DE SANTOS SETEMBRO-2007 OBJETIVO Os principais objetivos desta pesquisa são: Conhecer e divulgar a situação do emprego e desemprego na cidade de Santos, de forma a poder estabelecer elo de comparação com outros centros pesquisados, bem como poder abastecer os poderes público e privado de informações tidas como fundamentais para o desenvolvimento regional. Acredita-se que a partir dos indicadores aqui demonstrados, possam ser desenvolvidas medidas corretivas adequadas ao estabelecimento de algumas diretrizes visando à minimização dos desequilíbrios causadores do desemprego. A pesquisa foi iniciada em 1998, mas desde março de 2000, ela é realizada semestralmente, nos meses de março e setembro de cada ano. AMOSTRA Foram pesquisados, durante o mês de setembro, 500 domicílios, totalizando um universo de 1675 pessoas (sendo 903 mulheres e 772 homens), correspondente a 0,41 % da população residente, conforme dados estatísticos do IBGE, estimativa de julho de 2005. Este universo garante uma margem de erro de 1,9% sobre os índices apurados, para um intervalo de confiança de 95,5%. Uma vez definido o tamanho, a amostra foi subdividida pelos 34 bairros e morros da cidade, proporcionalmente à população de cada um. O processo de escolha do domicílio a ser pesquisado foi probabilístico, com realização de sorteio eletrônico dos endereços. 2 CONCLUSÕES O índice de desemprego apurado é de 13,50% da PEA1[1], um índice inferior em quase dois pontos percentuais ao apurado em março deste ano, quando atingiu 15,3% comparativamente a setembro de 2006 também houve decréscimo de 1,25 pontos percentual situando-se em 14,75%. As causas deste comportamento do índice de desemprego estão detalhadamente analisadas no subtítulo correspondente, mas de forma sintética, pode-se afirmar que a menor participação dos aposentados no mercado ativo abriu vagas para a entrada de novos trabalhadores bem como a geração de novos empregos foi significativa com acréscimo de cerca de 7000 empregos em relação a março 2007. Se comparado ao índice apurado na região metropolitana de São Paulo, em março 15,9% e agosto de 2007 15% (setembro ainda não foi apurado) verifica-se que a situação da cidade está sensivelmente melhor neste momento, devendo-se considerar o efeito da amostra colhida que, no caso da fundação Seade, é amenizado pela média móvel trimestral. Está demonstrada, no quadro I, a composição da distribuição projetada da população, face aos percentuais apurados na pesquisa. Quadro I – Demonstrativo da população total População Total Empregados Desempregados Inativos % 100,0 43,22 6,75 50,03 Habitantes 418.316 180.812 28.221 209.283 Fonte da População estimada - IBGE 1[1] População Economicamente Ativa - constituída pela população empregada, mais a população desempregada apta ao trabalho e que quer trabalhar, só não o fazendo por falta de oportunidade dentro de suas respectivas capacidades e habilidades pessoais 3 Composição da População Total 6,75% 50,03% 43,22% INATIVO EMPREGADO DESEMPREGADO INATIVOS Os inativos correspondem ao contingente da população não apta ou indisposta ao trabalho. Aqui são agrupados: os incapazes por vários motivos, inclusive por doença, os muito jovens, os estudantes que não trabalham, os aposentados que não trabalham, donas de casa que não trabalham de forma remunerada, etc. Crianças com 14 anos ou mais, que estejam procurando emprego ou trabalhando, foram consideradas na pesquisa como desempregados ou empregados. Comparando as pesquisas de Emprego e Desemprego realizadas em Santos pelo NESE, observa-se grande aumento no número de pessoas inativas a partir do segundo semestre de 1999, com um pico máximo em março de 2002, sendo que parte das flutuações decorre do caráter amostral da pesquisa, mas, se considerada a média dos últimos quatro anos, obtém-se um número ao redor de 210.600 inativos; no mesmo período, a média de aposentados inativos é de 4 92.600. O quadro II informa os valores apurados por amostragem e nesta última a quantidade de aposentados inativos teve redução percentual de 22,5% para 20,5%. Quadro II - Demonstrativo da participação da população inativa e aposentada na população total. Inativos nov/98 jul/99 mar/00 set/00 mar/01 set/01 mar/02 set/02 mar/03 set/03 mar/04 set/04 mar/05 set/05 mar/06 set/06 mar/07 set/07 % 37,6 36,5 47,5 52,1 53,3 49,5 52,8 49,9 52,1 50,7 50,0 51,4 50,5 47,9 50,3 51,3 50,9 50,0 Habitantes 155210 150.469 195.403 215.094 222.258 206.800 220.586 208.574 217.796 211.792 209.116 215.024 211.010 200.388 210.286 214.527 212.961 209.283 Aposentados % 16,6 17,2 21,0 21,6 23,6 23,2 22.2 21,3 23,6 20,6 22,8 22,9 23.0 21.7 22,7 21,0 22,5 20,5 Habitantes 68432 70.905 86.670 89.044 98.595 96.924 92.746 89.030 98.643 86.188 95.091 95.871 96.198 90.823 94.992 88.054 94.213 85.911 O quadro III informa, com base na amostra, os motivos pelos quais as pessoas estão na condição de inativos e, portanto, não trabalham nem buscam um emprego. 5 QUADRO III - Condição de Inatividade (por que não trabalha?). Mar/07 Set/07 Quantidade Percentual Quantidade Percentual Aposentado Inativo/Pensionista 328 37,79 335 39,98 Crianças abaixo de 16 anos 281 32,37 239 28,52 Dependente 144 16,59 104 12,41 Está estudando 45 5,18 52 6,21 No momento não tem interesse 29 3,34 69 8,23 Doença 27 3,11 28 3,34 Pensão Alimentícia 7 0,81 0 0 Já tem proposta de trabalho 5 0,58 8 0,95 Vive de renda 2 0,23 3 0,36 868 100 838 100,00 Total Tendo por objetivo identificar o porquê do número de inativos na cidade, realizou-se a verificação dos motivos, ficando clara a predominância de menores e de aposentados ou pensionistas, com quase 70% do total. Em seguida, buscou-se determinar, com base na amostra, o número de aposentados que seguem trabalhando (quadro IV). Quadro IV – Série histórica: aposentados ativos e inativos % mar/00 set/00 mar/01 set/01 mar/02 set/02 mar/03 set/03 mar/04 set/04 mar/05 set/05 mar/06 set/06 % Aposentados (inativos) % Aposentados (ativos) 80,8 82,4 82,9 77,7 81,1 81,6 85,5 82,7 81,3 81,9 81,2 81,2 82,1 82,7 19,2 17,6 17,1 22,3 18,9 18,4 14,5 17,3 18,7 18,1 18,8 18,8 17,9 17,3 6 mar/07 set/07 85,4 86,0 14,6 14,0 É possível constatar que desde março de 2003, vem aumentando a quantidade de aposentados na ativa, no entanto de março de 2006 em diante, iniciou-se um processo de reversão deste quadro, e nesta pesquisa, em que alertamos para o caráter amostral da mesma, verifica-se uma forte redução do número de aposentados na ativa, fato que favorece a absorção de novos postulantes a empregos na substituição dos aposentados que passam a ser inativos. DESEMPREGADOS A atual pesquisa projeta que 28.221 pessoas estariam desempregadas na cidade, contra a projeção de 31.404 em março de 2007, ou seja, uma redução de 3.183 pessoas nesta condição. Por outro lado, a quantidade projetada de empregados no mesmo período passou de 173.951 para 180.812; se analisado o comportamento anterior, nota-se clara tendência de elevação nos empregos gerados, ou seja, mesmo considerando o caráter amostral da pesquisa, é possível constatar a tendência de alta. Conforme constatado em março – 2007, o desemprego foi sensivelmente superior e pôde ser explicado pela condição de muitos recém-formados estarem ingressando no mercado de trabalho, fato que se configurou agora com a redução, pois já houve tempo para a inserção no mercado de trabalho de pelo menos parte dos recém-formados. Ressaltamos, ainda, que o fato de que há menos aposentados na ativa certamente contribuiu para a obtenção de um menor índice de desemprego. Este cenário reflete um pequeno crescimento na geração de empregos na região cujas principais atividades estão voltadas ao comércio exterior que continua aquecido e tem como característica exportações de produtos primários, sendo pouco afetado pela valorização do real que prejudica mais os produtos de alta tecnologia. Entretanto é notório que o crescimento no número de postos de trabalho é ainda inferior ao necessário para resolver a questão do desemprego, uma vez que há estoque de desempregados, que ainda sofrem a concorrência 7 dos novos postulantes a um emprego, tornando o índice apurado ainda muito elevado. É importante citar que o nível dos empregos formais na cidade e região tem aumentado nos últimos anos, especificamente na cidade de Santos, que é a maior geradora de emprego da região, recebendo trabalhadores dos municípios vizinhos, acirrando a concorrência no mercado local. Quadro V - Apuração do índice de desemprego População Economicamente Ativa setembro-06 março-07 Habitantes Habitantes Total - PEA 203.789 205.355 Empregados 173.722 173.951 Desempregados 30.067 31.404 Índice de desemprego 14,75% 15,29% setembro-07 Habitantes 209.033 180.812 28.221 13,5% Ao longo das pesquisas, pôde-se notar flutuação na quantidade de população economicamente ativa (PEA) em Santos, mostrando acentuada queda inicialmente a partir do segundo semestre de 1999. Houve, no entanto, certa estabilidade em seguida, flutuando naturalmente em face de fatores como: entrada de novos indivíduos no mercado de trabalho, aposentadorias novas e até, face às crises econômicas mais agudas, o retorno dos inativos ao mercado de trabalho. Quando isso ocorre, aumenta o índice de desemprego. Nesta pesquisa houve acréscimo de um ponto percentual da população economicamente ativa – PEA com redução do número de desempregados em relação a março – 07 da ordem de 3.183 pessoas. Quadro VI – população economicamente ativa Período PEA % nov/98 mar/00 set/00 mar/01 set/01 mar/02 set/02 mar/03 257.033 216.840 197.148 195.519 210.977 197.191 209.449 200.254 62,3 52,6 47,8 46,8 50,5 47,2 50,1 47,9 8 set/03 mar/04 set/04 mar/05 set/05 mar/06 set/06 mar/07 set/07 206.191 208.866 49,3 50,0 48,6 49,6 52,1 49,7 48,7 49,0 50,0 203.145 207.245 217.928 208.030 203.789 205.355 209.033 O quadro VII faz a comparação entre os índices de desemprego apurados em Santos e o das regiões de São Paulo e ABC. Quadro VII – Comparação de indicadores Jul/99 mar/00 set/00 mar/01 set/01 mar/02 set/02 mar/03 set/03 mar/04 set/04 mar/05 set/05 mar/06 set/06 mar/07 set/07 *Região Met. SP. *Região ABC SANTOS % % % 20,1 18,4 17,3 17,3 17,8 19,9 18,9 19,7 20,6 20,6 17,7 17,3 16,9 16,9 16,0 15,9 15,0 22,7 20,5 18,0 18,0 18,2 16,8 19,2 18,6 ND ND ND ND 16,8 ND ND ND ND 23,7 18,0 15,2 20,1 16,4 15,2 17,6 19,0 18,6 17,7 12,2 16,4 17,5 16,7 14,7 15,2 13,5 Fonte: Seade /Dieese - por Internet 9 Evolução da Taxa de Desemprego Comparativa Santos x RMSP 25 20 20 15 15 10 10 5 5 0 0 Ju l. – M 99 ar Se – 0 t. 0 – M 00 ar – Se 01 t– M 01 ar – Se 02 t– M 02 ar – Se 03 t M –0 ar 3 – Se 04 t– M 04 ar – Se 05 t– M 05 ar – Se 06 t– M 06 ar – Se 07 t– 07 25 SANTOS % *Região Met. SP. % AUTÔNOMOS Outro indicador é o relativo aos autônomos, que, nesta pesquisa, representam 24,3 % do total dos empregos, contra 26,8% de março, portanto um índice inferior ao apurado. Ressalvamos que 3,45% exercem tanto a atividade de autônomos quanto de empregados. Pode-se afirmar, então, que a atividade autônoma é significativamente representativa para a economia local e importante fator de geração de emprego. março/07 Empregado Autônomo Empregado e Autônomo Total setembro/07 Freqüência % Freqüência % 489 190 68,97 26,80 30 709 4,23 100 523 176 25 724 72,24 24,31 3,45 100 10 ESCOLARIDADE Quanto à escolaridade, pode-se constatar, com base na amostra, que as classes mais atingidas pelo desemprego são as dos detentores de 2º grau de instrução completo (ensino médio), cujo total é de 48,67%, vindo a seguir os detentores do ensino médio incompleto e de ensino superior incompleto, podendo ser estudantes ou que não concluíram o curso. O ensino superior completo apresentou, nesta amostra, redução na participação, passando de 11,72% em março para 8,85% dos desempregados, já na faixa da Pós-graduação completa, aparecem na pesquisa desempregados da ordem de 0,88%, contra 3,13% em março e nenhum desempregado em setembro/06. É ainda importante ressaltar que a média de anos de estudo dos empregados é de 8,1 anos o que pode ser considerado baixo, no entanto os desempregados apresentam apenas 7,6 anos de estudo. Quadro VIII – Nível de escolaridade (em %) Empregados Desempregados mar/07 set/07 mar/07 set/07 Analfabetos 0,14 0,41 1,56 0 Fundamental Incompleto 14,39 12,02 8,59 8,85 Fundamental Completo 9,59 8,15 11,72 3,54 Médio Incompleto 6,91 7,32 10,94 16,81 Médio Completo 32,16 36,74 35,94 48,67 Terceiro Grau Incompleto 10,16 9,67 12,5 12,39 Terceiro Grau Completo 20,45 22,65 11,72 8,85 Pós-graduação Incompleta 1,13 0,69 3,91 0 Pós-graduação Completa 5,08 2,35 3,13 0,88 11 GÊNERO Constatou-se, ainda, que as mulheres empregadas correspondem a 45,30% do total de empregados, contra 46,69% do mês de março, o que demonstra manutenção da participação da mulher no mercado de trabalho. No entanto no contingente de desempregados, as mulheres aparecem com 61,06%, praticamente a mesma da pesquisa anterior. Já para os homens a participação no rol dos desempregados é proporcionalmente menor, 38,94% do total. A condição de empregabilidade da mulher jovem está aumentando e, de certa forma, exigindo que o mercado crie proporcionalmente mais vagas na medida em que esta empregabilidade cresce. Quadro IX - Distribuição por sexo Empregados % Sexo mar/06 set/06 mar/07 Desempregados % set/07 mar/06 set/06 mar/07 set/07 Feminino 45,73 44,09 46,69 45,30 57,14 57,94 61,72 61,06 Masculino 54,27 55,91 53,31 54,70 42,86 42,06 38,28 38,94 Conforme quadro X, verifica-se que na comparação entre os desempregados por sexo há melhor qualificação das mulheres com 7,8 anos de estudo contra 7,3 anos para os homens. Se comparada à média de anos de estudo dos empregados, que é de 8,1, verifica-se que está muito próxima. Quadro X - Desempregados por sexo e escolaridade em % FEMININO MASCULINO Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo Pós-Graduado Completo Total 8,7 2,9 11,6 55,1 8,7 11,6 1,4 100 9,1 4,5 25,0 38,6 18,2 4,5 0,0 100 12 RENDA Quanto à renda familiar dos pesquisados, a amostra identifica aumento nas rendas médias de R$ 2269,38 contra R$ 2028,73 em março (acréscimo de 11,9%) para as famílias dos que trabalham (ativos). Já a renda média familiar dos aposentados é de R$ 1644,86 contra R$ 1633,04 da pesquisa anterior, praticamente estável. Vale ressalvar que os valores se referem à amostra obtida, estando, portanto, sujeitos à margem de erro inerentes ao processo. Quadro XI – Renda familiar média dos empregados Setor de Atividade Construção Civil Transporte Porto Atividade Portuária Serviço Público Indústria Entretenimento Serviço Comércio Outros R$ 3733,33 1957,69 1800,00 1537,50 1513,79 1474,00 1292,86 1152,80 1042,18 942,86 EFEITO IDADE NA EMPREGABILIDADE Ao analisar a faixa etária do contingente de desempregados (quadro XII) verifica-se que há uma concentração entre os jovens abaixo dos 24 anos, com 47,79% do total, o que demonstra a manutenção da dificuldade em obter colocação no mercado de trabalho sem a qualificação adequada ou incompleta. Nas demais faixas, há mais equilíbrio com predominância na faixa etária dos 25 a 29 anos, com 16,81%, e na faixa dos 30 a 39 anos, com 15,93%. Por outro lado, verifica-se que a faixa etária dos empregados se concentra entre os 30 e 49 anos, com quase 44% do total, mostrando certa estabilidade em 13 relação aos períodos anteriores. Na faixa etária abaixo dos 16 anos, identificouse haver alguns jovens que trabalham e outros que buscam por emprego. Quadro XII - Empregados e Desempregados por faixa etária (em %) Faixa etária Abaixo de 16 anos Desempregados Empregados mar/06 set/06 mar/07 set/07 mar/06 set/06 mar/07 set/07 0,72 0 0 0,88 0,43 0,82 0,85 0,28 de 16 a 24 anos 48,92 44,44 43,75 47,79 17,08 16,76 17,77 17,68 de 25 a 29 anos 17,27 25,40 17,19 16,81 15,92 16,07 17,07 15,75 de 30 a 39 anos 16,55 12,70 18,75 15,93 24,17 22,39 20,45 21,55 de 40 a 49 anos 11,51 12,70 14,84 15,04 20,69 21,57 20,17 22,10 de 50 a 59 anos 5,04 4,76 5,47 3,54 - - - - acima de 60 anos Total 14,62 15,38 16,50 14,92 7,09 7,01 7,19 7,73 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 No quadro XIII, está demonstrado o cruzamento de escolaridade por faixa etária, verificando-se que, para este grupo dos mais jovens, os percentuais mais significativos estão entre os que possuem até o segundo grau (Ensino Médio) completo e incompleto. Outra parte está cursando o Terceiro Grau (Superior), o que reflete a condição de estudantes que provavelmente por razões econômicas passaram a buscar no mercado uma vaga, mesmo sem a formação completa. Outra parte dos jovens que declararam o ensino médio completo provavelmente tiveram interrompido os estudos neste nível, tornando mais difícil a obtenção de colocação no mercado. Quadro XIII – Desempregados por Idade e Escolaridade Escolaridade percentual Fundamental Incompleto Fundamental Completo Médio Incompleto Médio Completo Em % Faixa Etária De 16 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 39 anos De 40 a 49 anos De 50 a 59 anos Total 5,56 0 25,93 50 5,26 0 10,53 52,63 22,22 11,11 11,11 27,78 5,88 11,76 0 64,71 25 0 0 50 8,85 3,54 16,81 48,67 14 Superior Incompleto Superior Completo Pós-Graduado Incomp Pós-Graduado Completo Total percentual Quantidade (amostra) Participação do total 14,81 3,70 0 0 100 21,05 10,53 0 0 100 11,11 16,67 0 0 100 0 17,65 0 0 100 0 0 25 0 100 12,39 8,85 0,88 0 100 55 48,67 19 16,81 18 15,93 17 15,04 4 3,54 113 100% ONDE O SANTISTA TRABALHA Quanto ao local de trabalho dos residentes de Santos (conforme amostra), constata-se a predominância do trabalho na própria cidade, com 86,60%. Dos outros locais em que o residente em Santos se emprega, destacam-se Cubatão, São Paulo e São Vicente, sendo que Cubatão vem tendo participação decrescente, enquanto que Praia Grande vem no sentido inverso com participação significativamente maior. Os dados da amostra estão consistentes com as pesquisas anteriores, ressalvando-se mais uma vez o caráter amostral da pesquisa e a margem de erro inerente. Quadro XIV - Onde o residente trabalha (em %) Local mar/05 set/05 mar/06 set/06 mar/07 set/07 Santos 86,25 85,6 86,54 85,6 83,22 86,60 Cubatão 4,05 4,7 3,91 4,7 3,81 3,31 São Paulo 1,88 3,6 3,33 3,6 3,67 2,49 São Vicente 4,20 3,4 2,03 3,4 3,81 3,87 Guarujá 1,59 1,5 1,16 1,5 2,12 1,66 Praia Grande 0,87 0,8 1,59 0,8 1,41 1,24 Outros 1,16 0,4 1,45 0,4 1,97 0,83 100,0 100,0 100,0 100,00 100,0 100,0 Total 15 Onde Trabalha o Santista 100,00 86,60 80,00 60,00 40,00 3,87 20,00 0,00 S A N T OS S ÃO VI C EN T E 3,31 C U B A T ÃO S ÃO P A U LO 2,49 1,66 GU A R U J Á 1,24 0,83 P RAI A OU TR A S GR A N D E C I D A D ES RAMOS DE ATIVIDADE Os dados apurados mostram que o contingente de empregados está distribuído pelos diversos ramos de atividade, evidenciando-se que o setor de serviços mantém primazia como o maior empregador, com 45,58% da amostra, seguido pelo comércio, 16,71%, e serviços públicos, 14,92%, sendo aqui considerados os contingentes de policiais/militares, prefeituras, governos estadual e federal. O caráter amostral da pesquisa permite variações na apuração e é recomendável a análise da tendência dos dados; assim, verifica-se que a indústria mantém a quarta colocação em geração de empregos. As atividades portuárias, transportes e os empregos diretos no porto, seguem como importantes atividades e somam quase 13,0% de todo o conjunto, mostrando pequena recuperação em relação à amostra anterior. Destacamos a estabilidade dos percentuais em relação a setembro de 2006 na participação do comércio que está sujeito a fatores sazonais. Como destaque a atividade portuária que apresentou aumento mais significativo já na construção civil que apresenta a menor participação das últimas quatro pesquisas, deve-se considerar aqui a possibilidade destes empregos 16 estarem sendo ocupados, em grande parte, por residentes em outros municípios uma vez que a atividade de construção mostra estar ativa. Deve-se ressalvar que em função da amostra, os setores de menor participação são fortemente influenciados na pesquisa. Por esse motivo, deixa-se de comentar, restringindo a informação à amostragem obtida. Quadro XV Ramos de atividade por freqüência (em %) Ramos de Atividade mar-05 set/05 mar/06 set/06 mar/07 set/07 Serviços 46,02 43,18 45,44 46,02 44,99 45,58 Comércio 14,76 20,45 16,21 16,90 21,30 16,71 Serviços Públicos 13,75 13,64 12,88 11,54 11,14 14,92 Indústria 6,22 6,95 7,38 6,87 7,19 6,08 Atividades Portuárias 3,62 5,21 6,08 5,36 4,51 6,49 Transportes 3,47 3,48 3,76 5,08 3,67 3,18 Porto 3,18 2,54 2,75 3,16 Entretenimento e Lazer 1,74 1,07 1,30 2,06 2,82 2,12 3,04 1,38 Construção Civil 3,04 3,21 3,18 1,92 1,41 1,52 Outros 4,20 0,27 1,01 1,10 0,85 1,10 Total 100 100 100 100 100 100 17 Emprego Por Atividade 3,18% 1,52% 6,49% 1,10% 3,04% 6,08% 1,38% 45,58% 16,71% 14,92% Serviço Entretenimento Transporte Outros Serviço Público Indústria Construção Civil Comércio Porto Atividade Portuária ECONOMIA FORMAL E INFORMAL Quanto à informalidade (quadro XV), observa-se que uma reversão no decréscimo nas atividades informais, sendo apurada uma elevação da informalidade em 9 pontos percentuais. Será necessária uma observação nas pesquisas futuras no intuito de verificar tendência de crescimento como mostrado nesta amostra.. Vale ressaltar que do contingente na economia informal, 64,81% são autônomos e 31,48% trabalhadores sem registro em carteira, e ainda 3,70% que, além de autônomos, são assalariados também. Quadro XVI – Participação do mercado de trabalho formal e informal Classificação mar -04 set-04 mar-05 set-05 mar-06 set-06 mar/07 set/07 % Formal 60,87 63,45 64,98 69,25 70,33 68,27 71,51 62,71 % Informal 39,13 36,55 35,02 30,75 29,67 31,73 28,49 37,29 100 100 100 100 100 100 100 100 Total 18 Mercado Formal e Informal 80 70 60 50 40 30 20 10 0 % Formal % Informal mar/04 set/04 mar/05 set/05 mar/06 set/06 mar/07 set/07