UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE REAÇÃO EM CADEIA PELA POLIMERASE PARA
DETECÇÃO DO PARVOVIRUS CANINO TIPO 2 EM CÃES NATURALMENTE INFECTADOS.
Andressa Fernanda Kunz
Iniciação Científica/ Fundação Araucária
Elisabete Takiuchi/ Patrícia Grolli, Jéssica Gallego, Janaína L. de Mello
INTRODUÇÃO E OBJETIVO:
A parvovirose canina é uma enfermidade entérica causada
pelo parvovírus canino tipo 2 (CPV-2), de alta morbidade e
mortalidade
em animais jovens. Habitualmente, o
diagnóstico da parvovirose canina é presuntivo, baseado
nos sinais clínicos, histórico e valores de hemograma. O
presente trabalho teve como objetivo utilizar a técnica de
PCR para a detecção do CPV-2 a partir de amostras fecais
de cães.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Das dez amostras provenientes dos atendimentos do HV, sete foram
positivas pela PCR, gerando o produto esperado de 583 pb de forte
intensidade. O CPV-2 também foi detectado na amostra fecal da cadela
proveniente da ONG, confirmando a infecção viral inclusive em animais
adultos.
MATERIAL E MÉTODOS:
Foram analisadas dez amostras de fezes de cães com
sinais de gastroenterite hemorrágica atendidos no HV da
UFPR Setor Palotina e uma amostra fecal de uma cadela
adulta proveniente de uma ONG de Medianeira-PR. Como
controle positivo foi utilizada uma vacina atenuada
comercial. A extração de ácido nucleico foi feita pela
associação das técnicas fenol-clorofórmio-álcool isoamílico
e sílica tiocianato de guanidina. Posteriormente as
amostras foram submetidas à PCR. A análise dos
fragmentos de DNA amplificado foi efetuada após
eletroforese em gel de agarose 2% em tampão TBE pH
8,4 seguida por coloração em solução contendo brometo
de etídio e visualização sob luz ultra-violeta.
REFERÊNCIAS:
BUONAVOGLIA, C.; MATELLA, V.; PRATELLI, A.; TEMPESTA, M.;
CAVALLI, A.; BUONAVOGLIA, D.; BOZZO, G.; ELIA, G.; DECARO,
N.; CARMICHAEL, L.; Evidence for evolution of canine parvovirus
type 2 in Italy. Journal of General Virology 82, 3021–3025, 2001.
500 pb
583 pb
Fig.1. Visualização dos produtos amplificados pela PCR de um fragmento de 583 pb do
gene VP2 do CPV-2 em gel de agarose a 2% corado com brometo de etídio. Canaleta
01: Padrão de Tamanho molecular; Canaleta 02: controle positivo; Canaleta 03:
controle negativo; Canaletas 04 a 06: amostras positivas
CONCLUSÃO:
Devido à semelhança do quadro clínico com outras enfermidades
infecciosas, parasitárias e até mesmo intoxicações, faz-se necessário o
diagnóstico preciso da parvovirose canina para fins terapêuticos bem
como estimar a real prevalência da doença em nossa região.
Download

TÍTULO DO PLANO DE TRABALHO (Arial, 26pt) Nome