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FURNAS tem nova
Diretoria
Fábio Resende
Rodrigo Botelho
Campos
José Pedro
Rodrigues de Oliveira
Dimas Fabiano
Toledo
José Roberto
Cesaroni Cury
Diretor de Produção
e Comercialização de
Energia Elétrica - DO
Diretor de
Administração
e Suprimentos - DG
Diretor-Presidente
Diretor de Planejamento,
Engenharia e
Construção-DT
Diretor Financeiro - DF
O Conselho de Administração
de FURNAS empossou, no dia
16 de janeiro, a nova Diretoria
Executiva da Empresa.
A solenidade, realizada no
Escritório Central, contou
com a presença da ministra
de Minas e Energia, Dilma
Rousseff, e a participação
de representantes dos
empregados.
T
omaram posse José Pedro Rodrigues
de Oliveira (diretor-presidente), Dimas
Fabiano Toledo (diretor de Planejamento, Engenharia e Construção), Fábio Machado Resende (diretor de Produção e Comercialização de Energia
Elétrica), José Cesaroni Cury (diretor
Financeiro) e Rodrigo Campos (diretor
de Administração e Suprimentos).
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Também o Conselho de Administração está com nova formação, presidido por Luiz Pinguelli Rosa, presidente da Eletrobrás, e composto pelos membros Maurício Tiomno
Tolmasquim, José Pedro Rodrigues
de Oliveira, Roberto Pereira D’Araújo,
Joaquim Vieira Ferreira Levy e Aécio
Ferreira Cunha.
A ministra Dilma Rousseff disse, na
ocasião, que a Empresa terá um papel
importante tanto no setor elétrico como
em sua reestruturação.
“FURNAS vai retomar os investimentos em expansão do setor, em
geração e transmissão. É uma empresa que tem um papel extremamente
relevante. Para que o setor elétrico
tenha o suprimento de energia adequado e confiabilidade, ela é a empresa mais estratégica”, afirmou.
Segundo a ministra, a Diretoria
de FURNAS vai operar em colegiado
“primando pelo princípio da transversalidade”, traduzido como a
interatividade nas funções de todos
os diretores. Este princípio foi confirmado pelo presidente José Pedro
Rodrigues de Oliveira que antecipou
a possibilidade dos diretores fazerem um rodízio de funções, de acordo com os princípios da transparência, da ética e do respeito às exigências técnicas.
Desafios
Em sua primeira coletiva à imprensa, o presidente disse que um de
seus principais desafios será responder a altura a convocação da ministra
de Minas e Energia e da Eletrobrás.
José Pedro Rodrigues de Oliveira é
engenheiro civil e jornalista. Trabalhou durante 30 anos na Cemig –
Companhia Energética de Minas Gerais, dirigiu o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais e, ultimamente, ocupava a chefia do Gabinete
Civil do governo do estado de Minas
Gerais.
Sobre o rodízio dos diretores, o
presidente disse que a diretriz indicada
pela ministra propiciará “uma fertilização cruzada dos conhecimentos dos
diretores, superintendentes, chefes de
departamentos e chefes de divisão,
elevando ainda mais o nível de excelência dos serviços prestados pela
Empresa ao país e aos brasileiros”.
“Tenho a certeza de que é possível
um diretor que esteja ocupando hoje
uma determinada Diretoria, daqui a
seis meses ocupar outra. A medida que
as pessoas ascendem nas organizações, elas passam a ser generalistas, e
um diretor de FURNAS não pode ficar
ligado somente a uma Diretoria. Ele
tem que conhecer a Empresa como um
todo. É claro que vamos fazer isto
respeitando a formação e a especificidade”, explicou o presidente.
José Pedro Rodrigues de Oliveira
manifestou preocupação com o que
classificou de “perda de know-how” da
Empresa, em face ao Plano de Desligamento Programado promovido nas últimas gestões.
“Fui informado que cerca de 90% dos
superintendentes se afastaram da Empresa há pouco tempo. Isto significa que
um grande know-how acumulado anos a
fio deixou a Empresa. Mas, FURNAS é
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli
Rosa, e a Ministra Dilma Rousseff durante
reunião do Conselho de Administração
uma empresa conceituada, madura e, a
primeira coisa que fez foi colocar pessoas nos lugares vagos. Nós precisamos
saber se estas pessoas têm a experiência para suprir a falta daqueles que
deixaram a Empresa”, esclareceu.
O presidente revelou que quando
houver em determinada posição necessidade de suprir alguma falha, a
Empresa vai recorrer, dentro da legislação vigente, às formas de contratação
possíveis “para que ela não perca sua
condição de operar este sistema tão
importante para o país”.
No dia seguinte a sua posse, o presidente já se reuniu com os representantes dos sindicatos dos engenheiros, dos
eletricitários e da Associação dos Empregados de FURNAS. No encontro, José
Pedro Rodrigues de Oliveira reafirmou
seu compromisso de manter um relacionamento respeitoso e interativo com os
funcionários, e garantiu a abertura de
um canal para discussão das mudanças
que pretende realizar.
“FURNAS passa por dificuldades
em sua estruturação mas, juntos,
poderemos resolver essas e outras
questões. Gosto de discutir fatos e
não brigar com pessoas. Quero me
colocar à disposição de todos os sindicatos, quando assim vocês o desejarem”, assegurou aos sindicalistas.
Ainda por sugestão do presidente, em
breve serão realizadas as primeiras
reuniões para tratar questões trabalhistas e da Fundação Real Grandeza
com a Intersindical de FURNAS.
nossoPresidente
José Pedro Rodrigues de Oliveira - Diretor-Presidente
Mineiro de Juiz de Fora, nascido em 1940,
engenheiro agrimensor, civil, eletricista, e
jornalista. Mas a maior parte dos 40 anos de
vida profissional foi dedicada à atuação em
engenharia, administração e gerência.
Somente na Centrais Energéticas de Minas Gerais (Cemig) ele trabalhou por 30
anos, sendo 15 como superintendente. Um
dos fundadores da Forluz, entidade de previdência privada dos empregados da Cemig,
presidiu-a por 12 anos.
Além dessas funções no setor elétrico,
José Pedro Rodrigues foi assessor e chefe de
gabinete do Secretário da Fazenda de Minas
Gerais, vice-presidente do Banco de Crédito
Real de Minas Gerais, do Banco do Estado de
Minas Gerais, e também presidiu o Banco de
Desenvolvimento de Minas Gerais. Outros
cargos que exerceu foram os de diretor
financeiro da Companhia de Saneamento
Básico de Minas Gerais (Copasa) e secretário de estado da Casa Civil do Governo de
Minas Gerais.
Por seu conhecimento no campo da gerência e administração publicou diversas monografias e artigos em revistas especializadas,
como a Revista da Universidade de São Paulo, e a Nova Administração.
Proferiu ainda várias palestras sobre administração, gerência e desenvolvimento de
pessoal em empresas como a Cemig, FURNAS,
Eletrobrás, Coelce, Comissão de Integração
Elétrica Sul-Americana e Fundação Dom
Cabral, dentre outras.
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nossos
Diretores
Dimas Fabiano Toledo - Diretor de Planejamento, Engenharia e Construção - DT
Mineiro, nascido em 1944, é engenheiro eletricista graduado em 1968
pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, em Minas Gerais. Ingressou
em FURNAS há 35 anos, onde ocupou todos os níveis hierárquicos de
engenheiro a diretor de Planejamento, Engenharia e Construção, cargo que
exerce há seis anos. Em abril de 2002 foi nomeado diretor-presidente
interino, cumulativamente com a Diretoria Técnica.
Coordenou diversas comissões de obras e fornecimentos de equipamentos, entre elas o Sistema de Transmissão de Itaipu. “Nesta época,
na década de 80, desenvolvemos, pioneiramente, o maior sistema de
tensão no mundo”. Já na construção da Usina Hidrelétrica de Serra da
Mesa, pela primeira vez uma empresa pública do setor elétrico trabalhou
em parceria com o setor privado. A Usina Hidrelétrica de Corumbá,
projeto também coordenado por Dimas Fabiano, revelou-se inovador por
ser a primeira usina telecomandada.
O diretor possui cursos de especialização e realizou diversas
viagens de treinamento e a serviço aos Estados Unidos, Canadá,
Japão, Rússia, e Angola, onde foi responsável pelo projeto da implantação da Usina de Capanda.
Atuou como membro do comitê diretor do Comitê Coordenador do
Planejamento e Expansão do Sistema (CCPE), membro do Conselho de
Administração do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL) e
membro do comitê diretor das cedentes da Eletronet. Participou ainda
como conselheiro do Conselho Empresarial de Energia da Associação
Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Dimas Fabiano também é graduado no Curso de Especialização
de Executivos do Setor de Energia Elétrica, da Fundação Getúlio
Vargas (FGV).
Fábio Resende - Diretor de Produção e Comercialização de Energia Elétrica - DO
Carioca, nascido em 1944, é engenheiro eletricista graduado em
1968 pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, com
mestrado em sistemas de potência pelo Rensselaer Polytechnic Institute
(Estados Unidos), em 1971.
Em FURNAS, Fábio Resende começou como estagiário em 1968,
sendo efetivado no Departamento de Operação do Sistema, o único
departamento que existia no Escritório Central.
Em 1968 participou da implantação dos primeiros programas digitais
de simulação da rede de FURNAS. “Os programas foram implantados no
IBM-1130 da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, pois
ainda não havia computadores em FURNAS. Esse IBM-1130 ocupava
meia sala e tinha apenas 16 kbytes! Para se ter uma idéia dessa
capacidade: minha agenda telefônica tem 256 kbytes...”.
Em 1972 integrou o Grupo de Estudos da Viabilidade da Usina de Sete
Quedas, mais tarde batizada de Itaipu, cujos trabalhos se estenderam
até início de 1974. Ao final desse ano saiu de FURNAS para trabalhar
na Themag, uma empresa de consultoria.
Retornou a FURNAS em 1979, para o Departamento de Planejamento
da Transmissão, onde desenvolveu estudos sobre equipamentos elétricos e linhas de transmissão. Aposentou-se em 1999, passando a
trabalhar como consultor. Nessa função prestou serviço em vários
empreendimentos de FURNAS e outras empresas, ao mesmo tempo em
que fazia parte da diretoria do Instituto Ilumina, organização nãogovernamental ligada ao setor de energia elétrica.
De 1986 a 1989 foi diretor do Sindicato dos Engenheiros no Rio de Janeiro
além de fundador da Associação dos Empregados de FURNAS e do Ilumina.
José Roberto Cesaroni Cury - Diretor Financeiro - DF
Paulista, 50 anos, é engenheiro eletricista graduado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com mestrado em Educação.
Seus 30 anos de trabalho, principalmente no setor energético e elétrico,
transformou-o num especialista em regulação da distribuição de energia
elétrica e derivados do petróleo; em gestão de ativos do setor elétrico;
em contratação de energia elétrica e em gestão da logística da geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.
Detém uma vasta experiência profissional que abrange atuação na
Agência Nacional do Petróleo, onde concebeu e implantou o sistema
de fiscalização; Companhia Paulista de Força e Luz, como diretor de
Operações e diretor de Distribuição; Carborundum do Brasil e Equipamentos Clark na gestão dos Ativos Elétricos e de Telecomunicações e à Gestão da Logística de Distribuição e Suprimento de Energia
Elétrica e Telecomunicações dessas empresas. Trabalhou também
na STL (do grupo Bozano Simonsen/Odebrecht), Inepar e Schneider
Eletric.
José Roberto Cury foi professor, durante 11 anos, da Faculdade de
Engenharia Elétrica, no Centro Universitário Salesiano, e implantou o
curso de Engenharia Elétrica na Universidade São Francisco, duas
instituições de ensino do interior do estado de São Paulo.
Rodrigo Botelho Campos - Diretor de Administração e Suprimentos - DG
Mineiro, 42 anos, é economista e administrador graduado pela
Universidade Federal de Minas Gerais. Possui especialização em planejamento governamental e administração financeira, tendo grande experiência em gerência de relacionamento de recursos humanos, assim
como de assuntos comerciais e institucionais.
Iniciou sua atividade profissional em 1984 na Companhia de Aços
Especiais Itabira (Acesita), transferindo-se em 1985 para a Companhia
Energética de Minas Gerais (Cemig).
Outra área em que atuou foi a da defesa do consumidor, onde
coordenou o Procon Municipal de Belo Horizonte, presidiu o Conselho
Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Belo Horizonte e
integrou a Comissão Nacional Permanente de Defesa do Consumidor do
Ministério da Justiça.
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Rodrigo Campos também se dedicou às questões do trabalho e do
trabalhador tendo sido diretor do Sindicato dos Economistas de Minas
Gerais e do Sindicato dos Eletricitários de Minas Gerais, além de vicepresidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT)-MG. Contribuiu
com a Câmara Interinstitucional de Defesa do Trabalho do Adolescente
da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas
Gerais na análise dos problemas que afetam os direitos e deveres dos
jovens em sua introdução no mercado do trabalho. Foi também conselheiro da Forluz, fundo de pensão dos empregados da Cemig, representando os sindicatos.
Trabalhava na Superintendência de Relacionamento Institucional da
Cemig quando foi escolhido para ocupar a Diretoria de Administração e
Suprimentos de FURNAS.
Tecnologia
FURNAS desenvolve software
para pesquisa de sobressalentes
A parceria entre a Superintendência de Engenharia (SE.T), Assessoria de
Administração de Contratos, Normalização e Arquivo Técnico (AAT.T), e o
Departamento de Administração de Material (DAM.G) resultou na criação e
desenvolvimento do Sistema de Imagens
de Equipamentos e Sobressalentes (SIES).
O software, em início de implantação,
contará com uma memória de 2.250 itens
estratégicos, que permitirá aumentar a
eficiência na pesquisa de sobressalentes
pelas áreas de Operação de FURNAS.
O
SIES, hospedado na Intranet, terá
ainda um link com vídeos demonstrativos de manutenção de equipamentos,
além de fotografias, desenhos e textos
que detalham o diversificado estoque de
material da Empresa. Ele servirá, também, para complementar informação a
fabricantes e fornecedores. De acordo
com as demandas, o aplicativo criado
para atender os itens do almoxarifado de
Campinas poderá ser utilizado pelos demais almoxarifados de FURNAS.
O sistema foi identificado por Gilberto de Paula e Silva, coordenador de
tecnologia da informação, da AAT.T, e
por Edson Custódio, da Divisão de Gestão de Materiais (DGMA.G), que trabalharam com o especialista da AAT.T,
Ricardo de Oliveira Rocha. O SIES proporciona aos usuários de material de
estoque uma série de informações para
tomadas de decisão em curto espaço de
tempo. “O objetivo desta ferramenta é
contribuir para o enriquecimento do cadastro de material, possibilitando que
dúvidas sobre dimensionamento, montagem, transporte, manuseio, armazenamento e até detalhes específicos de manutenção sejam sanadas. Com isto, evita-se o desperdício de tempo e dinheiro”,
conclui Ricardo Rocha.
Tecnologia de Informação
O cadastro de FURNAS, que engloba hoje cerca
de 70 mil itens, está defasado em relação à tecnologia
de informação. Alocados no mainframe, computador de grande porte, os registros são acessados a
baixa velocidade e as informações sobre materiais
considerados estratégicos, em sua maioria, não
trazem para os usuários detalhes dos equipamentos
e sobressalentes.
A consulta sobre os materiais nos pesados catálogos e manuais para a busca de informações sobre
equipamentos estratégicos, feita pelos empregados
da Divisão de Gestão de Materiais (DGMA.G) e pelos
da Operação fará, em breve, parte de uma rotina do
passado. “A divisão está com a responsabilidade de
inserir os dados no aplicativo. Vamos colocar somente
os estratégicos e, neste início, estamos incluindo fotos
e desenhos detalhados de algumas peças sobressalentes para disjuntores e chaves seccionadoras”, diz o
gerente Eustáquio Martins Laranjeira.
Eduardo de Lima, da DGMA.G, lembra que após
a implantação do SIES as atividades de reparo
ganharão velocidade e eficiência. “Ao constatar
uma anormalidade, o homem de Operação, utilizando um computador, acessa o aplicativo via browser
e busca o equipamento ou sobressalente que vai
solucionar aquele problema. Com o SIES ele não
terá dúvidas. Ele vai pedir o que realmente precisa,
aumentando a eficácia da manutenção”, ressalta
Eduardo. Em breve será lançado para as áreas um
folder sobre as formas de acesso ao SIES.
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