Carol Levy lança novo disco em homenagem aos bichos
CantaBicho terá show de lançamento nos dias 23 e 24/ 05 no Teatro de
Santa Isabel Depois de uma primeira temporada de sucesso com o
programa Contarolando, na Rede Globo Nordeste, a cantora e contadora
de histórias pernambucana Carol Levy parte para o próximo projeto: o
lançamento do seu primeiro disco, CantaBicho, que tem o incentivo do
Funcultura / Fundarpe, e acontece no Teatro de Santa Isabel, nos dias
23 e 24 de maio (sábado e domingo), às 17h.
“Sempre quis fazer um disco com a temática de bichos, porque adoro
animais. Sou daquelas que salva formigas e as pessoas zombam da
minha cara por isso! Os bichos me despertam curiosidade e isso tem
tudo a ver com meu trabalho: desenvolver o lado lúdico, mas também
rico em informações para as crianças”,descreve a artista.
Como todo show de Carol, o espetáculo é marcado por apresentações
musicais com banda ao vivo, intercalado de histórias e brincadeiras
interativas com o público infantil. Com direção musical de Carlinhos
Borges, que também assume os teclados e programações, os músicos
são formados por Cáca Barreto (baixo), Frederica Bourgeois (flauta) e
Lara Klaus (percussão). Além das inéditas do disco, o show também traz
alguns sucessos de Carol, que já são cantadas de cor pelos fãs da
cantora, como “Ventilador de Teto”, “Lobo legal” e “Pangaré”.
A direção geral e cenário são de Luciano Pontes. A produção é de
Raphaella Feitosa. Figurino de Marcondes Lima. Cabelo e Maquiagem:
Manna Fernandes. Coreografia de Sandra Rino e Luciano Pontes.
Bailarinos: Pascoal Filizola e Sandra Rino. Luz: Álvaro Artur Bomba.
Objetos cênicos de Álcio Soares Lins. Os ingressos estão sendo
vendidos a partir do dia 09 de maio com preço de R$ 60,00 inteira e R$
30.00 a meia.
DISCO - O disco “CantaBicho”, que tem produção musical de Carlinhos
Borges, tem 19 faixas (incluindo quatro histórias curtas e versos de
passagem), com músicas inéditas, além de versões novas para clássicos
de domínio público.
As parcerias musicais são destaques no trabalho. Logo na primeira faixa,
uma canção do músico pernambucano Zé Manoel, “Bililiu”, uma valsa
que conta a história de um cachorro que está ficando velho. “Dinossaura
de mentira”, música de Jr Black, é um pedido de Carol ao músico, que
narra uma otimista lagartixa, que tudo diz sim. “Vejo dois mosquitos pelo
ar” é uma música de domínio público, que no disco ganha uma versão
nova criada por Carlinhos Borges. “Vimos a letra dessa música num livro
de canções populares e achamos a letra engraçada. É uma canção que
funciona muito ao vivo, as crianças interagem e dançam”, conta Carol.
Na sequência, outra canção de domínio público, mas desta vez um
clássico famoso: “O Trem Maluco”, que tem participação do Coral PróCriança.
Na quinta faixa, uma versão curta da história “A Cigarra e a Formiga”,
seguida da música inédita de Carol e Carlinhos, “Gatinho Malhadinho”,
mas já sucesso com as crianças em apresentações ao vivo de Carol. Em
“Será Serafim”, a dupla ganha a inspiração com participação de Betinho
Montenegro (que também assina as ilustrações e direção de arte do
disco). Betinho sonhou com um anjo cheio de indagações e trouxe a
ideia para Carol - virou música para o disco.
A oitava faixa é um verso de passagem “Passarinho Figo” (domínio
popular), seguido da música da contadora de histórias carioca, Savana
Fontes (ela não é minha amiga, tirei aquela parte), “Lararararari”. A
história do Macaco Roxo, que é a décima faixa, é de João Paulo
Cerquinho Cajueiro, um pai e fã de Carol Levy. Ele acompanha o
trabalho da contadora desde que ela iniciou a carreira em apresentações
na Livraria Cultura e sempre criou histórias para as filhas gêmeas. Carol
viu uma desses histórias em seu blog e se encantou pela história do
macaco roxo que se apaixona por uma macaca laranja, confundida com
um leão.
“Lá no pântano” também traz uma curiosidade: a mãe de Carol estava
cantando para o neto e filho de Carol (o pequeno Bento de 2 anos) uma
música de dois sapinhos. Carol nunca encontrou nenhum registro desta
gravação, mas adaptou, junto com Carlinhos, esses versos de domínio
público. “Macaco ou banana?” é um outro verso de passagem, de Eloi
Bocheco, que abre para a inédita “Tartaruga furacão”, de Daniel Gali
(marido e compositor de Rhaissa Bittar). “Sou fã do trabalho de Daniel e
Rhaissa e queria muito uma música com a história de uma tartaruga, que
para mim é um animal que parece ser velho desde o momento que
nasce. Daniel conseguiu descrever o bicho com tanta poesia e a canção
é incrível, numa faixa com mais de 5 minutos”, descreve Carol.
“A rã e o touro” é outra história da tradição oral adaptada por Carol Levy.
“Embolando a lingua”, que ocupa a faixa 15, é uma embolada travalingua com a participação de Elis Melo, de 6 anos, que já participou em
canções e locuções para os trabalhos da artista. “Urso? Mel?”, mais um
verso de passagem de Eloí Bocheco, abre para a “História da
Panqueca”, adaptação de Carol Levy para um conto popular. Thiago
Hoover fecha a lista de participações do disco, com a música “A pulga”,
em conjunto com Carol e Carlinhos, dupla que também assina “Frevo das
vogais”, uma versão do popopopopódos carnavais, que fecha o disco.
Serviço:
Lançamento do disco Canta Bicho, de Carol Levy
23 e 24 de maio (sábado e domingo), às 17h
Teatro Santa Isabel
Ingressos: R$ 60 Meia R$ 30 crianças até 24 meses não paga
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