CONTATOS DE TUBERCULOSE REGISTRADOS E EXAMINADOS EM
PORTO VELHO, RONDÔNIA – BRASIL, PERÍODO 2007 A 2009
JESUS, M.S.B. [1]; PAULA, S.N. [1]; SOUZA, V.R. [2]; SILVA, B.T.F. [3]; GOMES, H.D. [3].
[1] Profª adjunta do Departamento de Saúde Coletiva/UFRO;
[2] Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho/RO
[3] Bolsistas do Programa de Educação para o Trabalho na Saúde – PET Saúde/VS/UFRO/SEMUSA/MS.
INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa
O número de contatos examinados do sexo masculino
crônica que acompanha a espécie humana desde os
foi de 533 pessoas (57,1%), enquanto que do sexo
primórdios da história. Entre as estratégias de detecção desta
feminino este número correspondeu a 401 (42,9%).
doença está o exame de todos os contatos.
Verificou-se que as mulheres (34,9%) foram mais
examinadas do que os homens (22,7%). As unidades
OBJETIVO: Analisar as ações de vigilância de contatos de
básicas de saúde examinaram 32,9% dos seus contatos
casos novos de TB em Porto Velho, Rondônia.
registrados, a região 2 do município foi a que mais
realizou o exame dos contatos (37,3%) e a que menos
MÉTODOS: Estudo de caráter quantitativo e retrospectivo
examinou contatos foi a região 4 (18,2%). As Unidades de
dos contatos de casos de TB notificados na capital do estado
média e de alta complexidade examinaram 26,2% dos
de Rondônia, através do Sistema de Informação de Agravos
contatos registrados.
de Notificação (SINAN NET), no período de 2007 a
2009.
Projeto aprovado pelo CEP/NUSAU/UNIR carta
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042/2010/CEP/NUSAU em 14/12/2010.
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RESULTADOS: Foram registrados 3502 contatos de usuários
com TB no período de estudo. Do total, 67,2% eram do sexo
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masculino e 32,8% do sexo feminino. No mesmo período
foram examinados 934 contatos com um percentual de 26,7%
do
total
registrados.
A
porcentagem
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de
casos registrados/examinados anual foi de 23,5%, 31,1%
e 25,4% em 2007, 2008 e 2009, respectivamente.
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Contatos Registrados
Contatos Examinados
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Sexo Masculino
Sexo Feminino
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Observou-se baixa participação dos
profissionais das unidades de saúde na vigilância do
grupo de maior risco de adoecimento, bem como
Contatos registrados
Contatos examinados
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CONCLUSÃO:
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carência de dados para uma melhor caracterização dessa
importante ação de vigilância epidemiológica.
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2007
2008
2009
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
RONDÔNIA
DVEA/SEMUSA