Escola Básica e Secundária de Santa Maria
Área de Projecto
12º A
Sangue: quem decide?
Baseado na consciência de
quem?
Vila do Porto, 10 de Março, de 2009
As testemunhas de Jeová e o sangue:
Por prezarem a vida como sendo um presente de Deus, os
membros desta religião esforçam-se para fazer o melhor que
podem de forma a viver de acordo com o livro em que
acreditam, a “Bíblia”.
Por intermédio desta, as testemunhas de Jeová recusamse ao consumo, dádiva e transfusões de sangue.
Este comportamento origina nos dias de hoje uma
grande controvérsia, já que para muitos, o sangue é
sinónimo de vida.
Algumas questões controversas:
Sangue: Quem decide? Baseado na
consciência de quem?
Têm os pais o direito fundamental de tomar
as decisões médicas em favor de seus filhos
menores, mesmo quando isso envolve
recusar um tratamento médico que poderá
salva-lhes a vida?
Casos reais
 Emma Gough, testemunha de Jeová inglesa de 22 anos, faleceu no dia
25 de Outubro de 2007 por ter recusado uma transfusão de sangue
após ter dado à luz gêmeos. A família acusa o Hospital de não a ter
assistido devidamente. Porém, Emma assinara uma declaração antes do
parto a dizer que não autorizava uma transfusão de sangue em caso de
Emergência, devido à sua religião. Os argumentos utilizados pela família
de Emma Gough são que, por ter problemas de anemia, poderiam ter
feito cesariana em vez de parto natural. .
Os médicos suplicaram à família, incluindo o marido, para que se pudesse
prosseguir com o tratamento, no entanto estes preferiram deixar Emma
morrer.
 Uma menina de 8 anos, portadora de uma doença hereditária, foi
hospitalizada, em Pernambuco apresentando uma infecção urinária e
um quadro grave de anemia. Após vários exames, os médicos, só
encontraram uma saída: a transfusão de sangue, pois sem recorrer a esta
a menina morreria.
Os pais(testemunhas de Jeová) não aceitaram o tratamento, e deste
modo o Conselho Tutelar recorreu á justiça. A juíza, responsável pelo
caso, autorizou a transfusão acrescentando que os pais não colocaram
a criança no mundo para eles, mas sim para o mundo, e que a menina
tinha direito a viver.
Após a transfusão de sangue a menina conseguiu recuperar-se e leva
uma vida normal como qualquer criança.
“ A comunidade mundial possui uma fonte de
vida em comum: o sangue. Ele é a força de
vida em cada pessoa, não importa cor, raça,
ou religião”.
Presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas.
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