ALEX ADRIANO SIKORA ANALISE MULTITEMPORAL DA EXPANSAO DO BAlRlRO SiTIO CERCADO, CURITIBA CURITIBA 2002 URBANA (PR) UNIVERSIDADE TUJUTI DO PARANA FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA CURSO DE GEOGRAFIA ANALISE MULTITEMPORAL DA EXPANSAo URBANA DO BAIRRO SiTIO CERCADO, CURITIBA (PR) Monografia aprcscntada como rcquisito parcial para conclusao da graduayao no curso de Gcografia da Universidade Tuiuti do Parana. Orientador: CURITIBA 2002 .Iocelyn Lopes de Souza UNIVERSIDADE FACULDADE TUlUTI DO PARANA DE CIENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA CURSO D:=:G:=:OGRA:=:A TERMO ANALISE DE APROV A<;:AO MULTITEMPORAL DA EXPANSAo URBANA CERCADO - CURITIBA - I'I! ALEX ADRIANO Monografia aprovada com men~ao ~ DO BAIRRO siTIO SIKORA como requisito parcial para obtenQao de titulo de Bacharel em Geografia com enfase em Geoprocessamento, pela Banea Examinadora formada pelos professores: P.4S LISTA DE FIGURAS flGURA I - MAPA DE LOCALlZA<;:AO... FIGURA 2 - RELEVO FIGURA . DA AREA DE ESTUDO 3 - RELEVO (FORMATO DA AREA DE ESTUDO FIGURA 4 - D1FERENCIA<;:AO ENTRE (FORMATO RASTER 2 ARAME)... . 9 E VETOR 16 FIGURA 5 - FOTO AEREA 53 / FAlXA DE vao II / ANO DO vao 1996 ... FIGURA 6 - FOTO AEREA 53 / FAIXA DE vao II / ANO DO vao 1996 FIGURA 7 - FOTO AEREA 16/ FAlXA DE vao 19/ ANO DO vao 1999 FIGURA 8 - FOTO AEREA 18/ FAlXA DE vao 19/ ANO DO vao 1999... FIGURA 9 - ESQUEMA . 21 . . 10 - D1FEREN<;:A DE L1GA<;:AO ENTRE FIGURA II - MOSAICO FOTOGRAFICO 12 - CONFUSAO AS FOTOGRAFIAS DE 1996 NO CANAL DE CORES ENTRE VIAS 23 RED ...... 24 DE ACESSO, 13 - MOSAICO 1996 (AREAS FIGURA 14 - MOSAICO 1999 (AREAS NAO EDIFICADAS) FIGURA - IS: AREAS NAO EDIFICADAS) EDIFICADAS E VEGETADAS CYAN ... - PROCEDIMENTO MUL TITEMPORAIS FIGURA rTGURA 17 - COMPOSI<;:AO 18 COMPOSI<;:AO - E VEGETA<;:AO 25 FIGURA 16 22 22 AEREAS ESTRADAS FIGURA 20 21 MAPA X RASTER... FIGURA FIGURA 8 SOMBREADO) AREAS COLORIDA PARA . 26 26 NOS CANAlS DO RED E ............................................................... 27 GERA<;:AO DE IMAGENS . COLORIDA MULTI-TEMPORAL.. ALTERADAS MOSTRADAS MUL TlTEMPORAL 28 .. ATRAVES . DA .29 TECNICA 30 L1STA DE TABELAS T ABELA I - DADOS POPULACIONAIS TABELA 2 - ATIVIDADES TABELA 3 - EDUCAc;:Ao TABELA 3 ECONOMICAS DA AREA DE ESTUDO..... . .4 .4 4 - SAUDE .... . 5 T ABELA 5 - HABITAc;:AO . TABELA . 6 - RENDA. .. vi . 5 6 RESUMO o objetivo principal Bairro Silio Cercado aplicayao de tt~cnicas Fotografias digital, aereas de mcsma em escala escaia. SPRJNG, mosaicos digitais orientados edificadas, gerando entre amilise do coeficiente mesmo a analise multitemporal de geoprocessamento, I: 1.8000 da cidade no software geopolitica multi-temporais apoiados durante AUTOCAD calculados Humana. vii os totais a SPRING. no mosaico processados em a amilise pelos R 14 onde foram vctorizadas as areas de areas na~ em mapas e gnHicos que permitiram na referida Sftio Cercado urbano do SIG c georreferenciadas foram urbano do Bairro do materiais, de ambas as dala.s, resultando como sendo tambem da area de Geografia do crescimcnto 1999, tcndo como sub-produto Tais de 1996 c 1999. Forarn de crescimento a em especial foram rasterizadas de Curitiba. assim mapas os anos dos mosaicos e a analise - PR), no periodo de t 996 c metodos ambicnte nao cdificadas desle trabalho (Curitiba area de estudo c caracterizando c contribuindo a prcsenle a ate pesquisa SUM ARlO LISTA DE FIGURAS ... LIST A DE T AIlELAS .. RESUMO ...... vi . ... 1 • INTRODUCAO ..........................•.••.•.•.•...................•.•....•.•.•................................................................... 2.0 - DESCRIC;AO GERAL 2.1 - LOCALlZA<;AO FONT": JPPUC, 2000 2 ....2 ......... 2 . . . 3 .................. 3 . 3 ..... ~~.~~.~.~~.3 ... ... . . 2.5- RELEVO ... 2.6 - HIDROGRAFIA ... 2.7- VIAS DE ACESSO .. EMETOIlOS . . 7 ~.~~ ~~J . 9 ..................................................•.........•......•..•......................................... 10 3.1 - MATERIAL CARTOGRAFICO ... 3.2 - MATERIAL DE APOIO COMPUTACIONAL 3.3 - METODOLOGIA ... ENTO T[ORICO . .. 10 . 10 . .. 10 .... 12 .......................................•.....•.......................... 4.1 - CAUSAS E EFEITOS DA URBANIZACAo 4.2 - SENSORIAMENTQ REMOTO 4.2.1 - CLASSIFICA,AO DOS SENSORES REMoros 4.3 - FOTOGRAFIA AEREA 4.4 - GEORREfERENCIAMENTO 4.5 - SCANNER E SEUS PRODUTOS... 4.6 - ESTRUTURA MATRICIAL OU RASTER .. 4.7 - RESOLUC;iio E BANDAS 4.8-MOSAICODIGITAL 4.9 - PROCESSAMENTO DIGITAL DE IMAGEM 4.10 - TECNICAS DE ANALISE MUL TITEMPORAL OBTIDAS 12 13 13 14 14 15 15 16 17 18 19 . . ATRA YES DE POI 5 - RESULT ADOS E DISCUSSOES................................................................................................ 5.1 - RESULTADOS E DISCUSSOES SOBRE PRODUTOS 5.2 - RESULTADOS E DISCUSSOES SOBRE P.D.I 5.3 D1scussAo DOS ASPECTOS HUMANOS 4 4 5 5 6 6 ........................................................................ 2A-CUMA .. 4.0 - EI\18ASAM 1 .........................••..••.......................•.•.••.••.•.•. DA AREA 2.2 - HISTORICO DA AREA . 2.3 - ASPECTOS HUMANOS . 2.3./DADOS POPULACIONAIS ... TA13ELA 1- DADOS POPULACIONAIS 2. 3. 2-ATIVIDADESECON6MICAS 2.3.3 - EDUCA,:JO . 2.3.4-SAUDE . . 2.3.5 - HABITACAO .. . 2.3.6-RENDA . . 3.0-MATERIAIS vii DO AMBIENTE CAD .. 20 20 24 31 6 _ PRlNCIPAIS CONCLUSO[S ........................•.•...............................•...............................•...................... 32 REFERENCI.AS BIBLIOGRAFICAS .............................................•..•.•.•...•.•.•.•.........................................34 BIBLIOGRAFIAS CONSULT ADAS .............................................................•......................... ..35 1- INTRODU<;:AO o presente do bairro trabalho Sitio Cercado utili7..adas as tecnicas trabalho analise multitemporai do crescimento urbano Geognifica Digital de lmagcm (PDI) em modulo (SIG), bern como interpretatrao contido das mudanyas foram ern urn ocorridas no CAD. Os sistemas de informayoes pesquisadores a - PR) entre os anos de 1996 e 1999. Para tanto, de Processarnento Sistema de Informa~ao tempo em ambiente tern por objctivo (Curitiba geognificas (SIG's) que se prcocupam,....--com a analise incorporou algumas tecnicas urbana do bairro Sitio Cercado, vern sendo ampiamente de fen6menos baseadas na analise que foram cxtraidos utiiizados espa'(o-temporais. dos mapas de fotografias digitais aereas por 0 presente da expansao dos anQS 1996 e 1999. o cstudo da realidade realizado atraves da analise da evolu~ao para a elabora~ao urbana multitemporal, da comunidade, de mapas tematicos, atraves que ilustrem propOe tra9ar urn perfil proximo de tecnicas a expansao urbana de geoprocessamento num intervalo de 04 anos (1996 - 1999). Assim sendo, a utilizayao aos recursos na analise de fenomenos urbanos, suporte a analise c apoio (Vermelho, para bibliografias no capitulo 0 e metodos que mostram recursos utilizados de sensoriamento constituern SIG SPRING de dados e nao alteradas as causas e efeitos da urbaniza~ao computacionais, 5 e conc1uidos no capitulo que deram suporte 6. tentando onde a descri~ao sao mostrados remoto instrumentos sera utilizado rnultitemporais, csta dividida em capitulos, 2; os materiais utilizando portanto geognificas, Cyan, Preto e Branco) as areas alteradas A Monografia capitulo de h~cnicas e de produtos dos sistemas de informa~5es como ferramenta traduzir das diferentes geral da area no capitulo em datas. 3; capitulo dos resultados de cores e rnostrada e U:cnicas de analise a discussao aliadas fundamentais no 4, aborda temporal mostrados 2.0 - DESCR1CA.O GERAL DA AREA 2.1 - LOCALIZACAo A area de estudo situa-se dentro do Curitiba, sendo suas posiyoes extremas Bairro Sitio Cercado, no Sentido Norte-Sui Coordenadas planas (Sistema UTM) na parte Sul da cidade de as seguintes: Coordenadas Geognificas I 674422 x 7175715 49" 15' 51"W x 25'31'31"S I 674173 x 7171727 49' 15' 58" W x 25" 33' 41" S I A delirnita9ao Ribeirao dos Padilhas. Estrada do Ganchinho, do citado Segue bairro tern inicio pelo Ribeirao Rua Eduardo Pinto da Rocha, Pelandra, divisa SuI da Vila Santo Antonio, FIGURA 1 - MAPA DE LOCALIZACA.O Fonte: IPPUC, 2000 na confluencia dos Padilhas, Estrada AfraiD Cercado, do Arraio Rua Eduardo ate do Ganchinho, 0 Cercado Pinto ponto inicial. e 0 da Rocha, Rua Nicola 2.2 - HISTORICO DA AREA Segundo Curitiba, informa~oes do TPPUC - Instituto Laurindo Ferreira de Andrade cidade de Curitiba. A maior parte das hairro recebc 0 era 0 de Pesquisa proprielario alcmaes do Boquerrao varias familias que iniciararn onde cstava situada mimosa, Urbano de de terra ao Sui da teTras estava cercada pelas aguas, motivo pelo qual 0 nome "Si1io Ccrcado". Por volta de 1945, os filhos do Sr. Laurindo leiteiros e Plancjamcnto de 180 alqueires vendcram e, em 1952, desfizcram-se os loteamentos. a casa original a metade do restantc, A familia Ferreira do Sftio Cercado. figo, pessego, halala e feijao, e possuiam das terras para os que [oi adquirido por ainda possui IDles na regiao, Os moradores plantavam laranja, cria~5es de bovinos c sufnos. 2.3 - ASPECTOS HUMANOS Dados populacionais, mostrados nas se~ocs geoprocessamcnto, economicos. a scguir. de saude, de habita'rao, A discussiio desses dados somados serao tratados no capitulo 5 (Resultados renda, entre outros, serao aos dados e informal;:oes de c Discuss6es). 2.3.1 - DADOS POPULACIONAIS A Tabela 1 mostra os dados populacionais do Bairro Sitio Cercado, com rela.;:ao a regiao e cidadc. TABELA I - DADOS POPULACIONAIS INDiCADOR Area (Ita) Idade Media da Popula~ao (anos - 1996) Popula~ao homens (2000) Popula~ao mulheres (2000) Popula~ao total (2000) Taxa de crescimento anual (1996/2000) Fonte: IPPUC (Ano 2002, www.ippuc.pr.gov.br) BAIRRO REGIONAL CIDADE 1.112,30 7.453,40 43.217,00 24,04 23,26 29,33 50.631 66.526 760.854 51.779 67.614 826.467 102.410 134.410 1.587.315 3,56% 1.82% 2. 3. 2 - ATIVIDADES Dados ECONOMICAS da Tabela 2, mostram as atividades economicas, referentes a agencias bancarias, comercio, hotcis, industrias, servi~ose shopping centers da area de estudo, com relmtao a regiao e cidade de Curitiba. TABELA 2 - ATIVIDADES ECONOMICAS INDICADOR DA AREA DE STUOO BAIRRO REGIONAL CIDADE 730 858 26.572 Industrias 1999 (Fonte: SEFA) 68 202 4566 Servi~os 1999 (Fonle: SEFA) 133 150 5758 Agencias Bancarias (2001) 190 Comercio 1999 (Fonte: SEF A) Hoteis 2001 Shopping.\' 118 (200 1) 19 Fonte: IPPUC (Ano 2002, www.ippuc.pr.gov.br) 2.3.3 - EDUCA<;:Ao A tabela 3 moslra os indicadores educacionais comparac;:ao existentes no bairro Sitio Cercado, em com as informac;:oes do municipio de Curitiba e os bairros que TABELA 3 - EDUCACAo fNDlCADOR BAIRRO 0 circundam. REGIONAL CIDADE Centros de Integra~ao Social (2001) Centro Mun. de Atendimento Especializados Escolas Estaduais (2000) Escolas Municipais (Abri12002) Far6is do Saber (200 1) Fonte: lPPUC (Ano 2002, www.ippuc.pr.gov.br) 4 11 184 15 18 156 4 45 2.3.4- SAUDE A tabela 4 mostra da mortalidade infantil 0 numero de hospitais, no bairro de unidadcs Sitio Cercado saude , da rnortalidade de em comparar;ao a cidade geral e de Curitiba e aDs haiITOS que 0 circundam. TABELA 4 - SAUDE INDICADOR BAIRRO REGIONAL CIDADE 4,75 2,98 4,69 17,96 54,47 20,24 JO 92 Hospitais (2000) 72 Mortalidade Geral (1.000 habitantcs -1996) Mortalidade Infantil (1.000 nascidos vivos - 1996) Unidades de SaMe Saza Lattes (J999) 12 0 Unidades Municipais de Saude (2001) Unidades Municipais de Saudc-24 horas (2001) Unidades Municipais de Saude-Especializadas (200 I) Unidades Municipals de Saude-Hospilais (200 I) Fonte: IPPUC (Ano 2002, www.ippuc.pr.gov.br) 2.3.5 - HABITAt:;AO A tabela 5 mostra os indicadores aos hairros vizinhos c domicilios sobre habitarrao it cidade de Curitiba. Merecendo no ano 2000 mostra que dos numeros de domicilios que 0 0 no bairro Sftio Cercado. destaque. numero de domicilios a linha que traz em rela~iio 0 numero de do bairro ficam bastante proximos REGIONAL CIDADE circundam. TABELA 5 - HABITA<;:AO INDICADOR Conjuntos Habitacionais-COHAB BAIRRO (2001) Conjuntos Habitacionais-COHALAR Conjuntos Habilacionais-INOCOOP 59 69 - Ate 1992 35 - Ate 1992 46 Conjunlos Habitacionais -IPE -Ate 1989 Domicflios (2000) 329 15 30.413 39.805 542.310 (2000) 3.37 Mediana da area eonstrulda (m2) Habitantes par Domicilios 43,9 2,93 57,98 3 19 pelo domicilio, no bairro 3 Vilas do Ofieio (2000) 86,74 Fonte: IPPUC (Ana 2002, www.ippue.pr.gov.hr) 2.3.6 - RENDA A tabela 6 rnostra a renda media / mediana do responsavei Sitio Cereado em relac;ao ao rendirncnto media / mediano de toda a eidade de Curitiba. TABELA 6 - RENDA INDICADOR REGIONAL BAIRRO Rendimento Mediana SM ResponsavellDomieilia 4.,64 3,95 9,48 (2000) Rendimento Media SM ResponsaveVDomicilio CIDADE 3,07 (2000) Fonte: IPPUC (Ana 2002, www.ippuc.pr.gov.hr) 2.4-CLIMA De acordo com a classiticac;ao de Koppen (WONS, 1994, pag. 72), no Estado do Parana domina 0 c1ima do tipo C (mesotennieo) e em segundo plano, 0 clima do tipo A (tropical chuvoso). A area de cstudo, esta assim classifieada: Cfb = Clima Subtropical Umido (mcsotermico) com media no mes mais quente inferior a 22°C c do mes mais frio inferior a 18°C, sem estac;ao seea, verao brando e geadas freqUentes. 2.S-RELEVO Segundo podem 0 ge6grafo seT agrupadas Reinhard em cinco Maack unidades (\968, pag. 303 e 304)), as terras paranaenses geomorfol6gicas que se sucedem de Leste para Oeste: 1. Litoral 2. Serra do Mar 3. Primeiro 4. Segundo Planalto ou de Ponta Grossa 5. Tcrceiro Planalto ou de Guarapuava A Planalto ou de Curiliba area de cstudo aprcscntada situa-se no Primciro Planaito, limitado a Oeste por urna escarpa de estratos de sedimentos Paleologicos quase horizontais. altitude do Planalto paisagcm suavemente e notavelmente ondulada c paludiais do Quatermirio c areias brancas. faixas de seixos Quaterruirio. depressao oeste trabalho, fluviais, vermelhos de 40 uma extensa zona violaceos 60m acima Todos jazcm as sedimentos Recente. diretamcnte sabre Fisica do Estado do Parana, Gravartex, o relevo em virtude as rochas 0 nivel dos com ninhos c sedimentos Sao sedimentos se enconlra em mvel mais alto dos levantamentos cristalinas do de uma (MAACK epirogenicos. Reinhard; pelas figuras a seguir: relevo da regiUo de Sitio Cercado, em forma de "arame". fluviais 1968. pag 303 e 304). da area de estudo pade ser melhor observado A figura 2 mostra por sedimentos A urna pretas de humus eru acido e csverdeados do ao redor de Curitiba. grande e antiga da Bacia de Curitiba que atualmente do Quaternario (Autodesk), a intcrcaladas argilas plasticas parcialmente elevam-se de 75 Ian. formando extensao com planfcies de v3rL.eas do que os sedimentos Geografia numa Recente; predominando Sedimentos preenchendo uniforme sende este, gerado no software CivilSurvey FIGURA 2 - RELEVO DA AREA DE ESTUDO (FORMATO ARAME) A figura 3 mostra 0 relevo da area de estudo, confeccionado no software SPRING, sob a forma de rclcvo sombreado. FIGURA 3 - RELEVO DA AREA DE ESTUDO (FORMATO SOMBREADO) 2.6 - I·UDROGRAFIA Atravcs estudo da planta do municipio aprcsenta simplificada, urna declividade destacando-se de Curitiba muito a presenc;a (lPPUC, baixa, de apenas 2000) observa-se resultando dois canais nurna que a area de hidrografia hidrognificos: Arroio bastantc da Boa Vista e Ribcirao dos Padilhas. 2.7 - VIAS DE ACESSO o Pioneiros, Bairro possui varias vias de acesso ao seu interior, a BR 277 I 116 (trecho Tatuquara bairro, exislc uma linha ferrea da R.f.F.S.A. - Obelisco (lPPUC. 2002) podendo Quatro sec citadas Barras), corlanto a rua dos ainda 0 10 3.0 - MATERIAlS E METODOS 3.1 - MATERIAL CARTOGRAFICO Para a realiza~ilo colctados da pesquisa pro posta, foram utilizados os seguintes ja materiais e organizados. • Carta lopografica • Plaola (arquivo (COMEC, IPPUC (Instituto • Mosaico no ano 1999, 3.2 - MATERIAL aereas em escala I Prefeitura com rcsoluyao Geognifica (Auto Desk); software 8.0 (AutoDesk) Ultrascan de 127 DPI'S, pela ESTEIO da Cidade de Engenharia e Faixa de voe II foto 53 e 1: 8000 da area de estudo: I TELEPAR) Municipal e Faixa de voo 19 rotos 16 de Curitiba). DE APOIO COMPUTACIONAL TambCm foram cmpregados Informayao pelo Urbano de Curitiba); elaborando Faixa 12 roto 75 do ano de 1996 (IPPUC e 18 (ESTEIO na escala 1:20000; no ano de 2000, elaborado SI A; Aero levantamcntos Fotografias 1:8000, de de Curitiba de Curitiba de Pesquisa e Plancjamento digital em cscala Curitiba • 1979) do Municipio digital) do Municipio e 0 - material de apoio computacional, SPRlNG, na versao Adobe Photoshop scanner 3.6 (lNPE); versao 7.0 (ADOBE); de alta rcsoluyao marea tais como 0 Sistema software AUTO-CAD sqftware CivilSurvey VEXCEL Imaging de R-14 versao GMBH. modele 5000. 3.3 - METODOLOGIA Para a rcaliza~ao voltada it intcrprctar;ao armazenados do presente e analise em um banco trabalho, de dados digital evolur;ao da area urbana do bairro Sitio Cereado visto que para tratamento a analise matem.atico serao utilizadas e tamocm valores. Dutro metodo adotado e foi utilizada de informayocs 0 porque obtidas sob a forma sob 0 ••erescimento que. ao contrario de dados multi-temporais. A metodo matematico, de Geoprocessamento fenomeno hipotetieo-dedutivo da manipular;ao de mapas pode ser analisada tecnicas 0 uma base te6rico-mctodo16gica atraves e este urbano" envolve quantifiea do primciro, nao inl II estudar 0 resultado e sim 0 processo , ou seja, as tecnicas sate lite podenl0 servir para as fotografias A elabora~ao do mapa evolutivo como base cartogn'ifica Planejamenlo de de Curitiba 1999 que georreferenciamento resoluyao A integra<;ao de - Engenharia base para aereas de do sistema CAD a classificac;:ao e 0 em formato DXF 12 e utilizadas IMPI~ foram convertidas Realizada controle (ESTEIO serviu para as imagens de a do bairro (IPPUC Sftio Cercado ~ Instituto tambcm mosaico 0 de 1996 e 1999, pontes de forma e fotognHico S/A) na escala e Aerolevantamentos capta~ao teve de Pesquisa de controle e rastcrizadas com de 300 DPI's. Em ambiente modulos urbana do ano 2000. Foi utilizado das fotografias georreferenciamento, exportadas da expansao da cidade de Curitiba Urbano de Curitiba) digital da cidade 1:8000, a plaota de POI utilizadas aereas. SPRING, 1999, sendo para 0 cartografia de vetores possibilitou para que 0 fossem em outTO sistema. as fotografias aereas acima, a imagem X e Y) capturados em ambiente CAD. foram manipuladas e estavam , capturando-se em ambiente foi georreferenciada do mosaico 0 primeiro para isso 11 pontos em seguida 1999, recem orientada digital, (linhas), inicialmente em formato no TIF e ai formato GRB com resoluc;:ao de 1m. a conversao utilizados georreferenciado a visto que estas haviam sido rasterizadas (coordenadas antecipadamente com emprego SPRING. mosaico de controle. digital em func;:ao de pontos de que havia sido a ser georreferenciado 0 mosaico desta vez pontos digital de controle orientado foi 0 de de 1996, fOra da imagem de 12 4.0 - EMBASAM ENTO TEORICO 4.1 - CAUSAS E EFEITOS DA URI3ANIZA<;:i\O A e urbaniza~ao Os cientistas fenomcno 0 concenlrar;:ao da populay3o acreditam que a eSpCcic Por mais de 99% desse periodo, popularyao demognifico ou ate 0 permitiu a humana se expressa tendencia na de da agricultura, 3 milhoes de aoos. por volta de 8000 a.c., a PO"COmenas de 10 miihoes. 0 desenvolvimento da evo!uyuo das comunidades, popularrao mundial creseeu data de no minime surgimento humana era de, provavelmente, agricultura que nas cidades. vagarosamente que puderam Olais pessoas. suportar para quase 300 milhoes em I. d. c., A e para eefea de 800 milhiies em 1750 d.C. (CORSON, 1996, pag.24). & Schorc House pag. 02) citam que sO no seculo XIX que a humanidadc (1975, atingiu tal grau de desenvolvimento aparecimento relativamente Do lade tecnol6gico, produtividade dos produtividade gcneros foi, certamente da maquina, alimentada combustiveis minerais progresso econ6mico 0 desenvolvirnento agricolas 0 de organizarrao incluiu tecnicas e nao-agrfeolas. social, que pemliliu que aumentavam Urn fator a utilizar;ao da cnergia nao-hurnana primeiro eritieo 0 muito dela derivada continuou ern ritmo expliear;ao, que parece e energia na producrao - exponencial, sob atomica 0 a no aurnento 0 da surgirnento pela agua ou pclo vento, depois pelo vapor e, atualmente ou eletricidade tecnol6gieo como amplo de cidades bastante grandes. por em perspectiva. impulso 0 da "Revolucrao Industrial" Uma segunda que os avanr;os oa medicina Uma terceira desenvolvirnento individuos, reduziram explicacrao para a reccnte sOcio-econ6mico baseados assim a nccessidade tern enfraquecido em lacros tradicionais das pessoas responder pela explosao populacional, os riscos com doenr;as e aumeotaram crcscimento populacional senso de identidade 0 de familia atcsta que 0 e segurancra dos e vida em comunidade, de ter filhos como forma de atingir afrrma a longevidade. aumentando uma certa seguranr;a, e enfraquecendo os mClodos tradicionais de controle de nalalidade (CORSON, 1996. pag.24) Segundo crescimcnto crescendo Corson (1996), populacional, rnais lentamente de individuos paises embora pobres as do que ados vivos atuahnente, a grande e ricos, popuJacroes indistintamente, dos paises paises em desenvolvimento. maioria carece sao afetados industrializados pelo estejam Dos rnais de 5 bilhoes de alimcntar;ao adequada, <igua, moradia, educayao e emprego. lronicamente, alto indice de fertilidade, associado a prosperidade, prestigio e seguran«a para 0 futuro, agora, pOeem risco as chances de muitos em a!cancrarsaude e segurancra. o crescimcnto projetado da popula«3o mundial despertara urn esforcro proporcional para satisfazer as neccssidades de alimcntacrao, agua, moradia, ernprego e educayao. Nos palses rnais pobres sao necessarios grandes csforcros para manter as condiyoes sociais e econ6micas longe de urna maior deteriora~o; qualquer avancro real no bern estar e na qualidadc de vida tende a rillo ser alcancradonos atuais ritmos do crescimento populacional. No mundo industrializado, rnuitos paises earecern de fornecimcnto adequado de materiais basicos, necessarios para manter a populacraoatua!' 4.2 - SENSOR[AMENTO REMOTO Sensoriamento Remoto pode ser dcfinido como qualqucr processo atraves do qual e coletada informay3o a respeito de urn objcto, area ou fenomcno. sem entrar em contata com cle. Nossos olhos sao urn cxcelente exemplo de urn dispositivo de Sensoriamento Remoto. Somos capazes de reunir informayoes sobre 0 que nos rodeia julgando a quanlidade e a natureza da reflcctancia da energia da luz visfvel (proveniente de alguma fonte extema, como o sol ou uma hlrnpada) conforme ela renele de objetes em nosso campo visual (Centro de Recursos Idrisi, Brasil). 4.2.[ - CLASSIFICA<;;Ao DOS SENSORES REMOTOS Os Scnsores Remotos podem ser c1assificados,quanta aos modelos operantes: - AtivoS: Possuem sua propria fonte de Radiacrao,a qual incide ern urn alvo, captando em seguida 0 seu reflexo. Exemplo: 0 Radar. - Passivos: Registram irradia«;oesdiretas ou refletidas de fontes naturais. Dependem de uma fonte de radiacrao externa para que possam operar. Exemplo: camara fotogrMica (IBOE, Diretoria de Geociencias - DOC; Departamento de Cartografia; 2002 pag 27). 14 4.3 - FOTOGRAFIA AEREA A fbtografia ampiamente acrca 15000 m captam urn inventario C 0 produlo Cameras montadas usado. de Sensoriamento uma grande quantidade visual instantanco Remoto em aero naves leves voando de informal;!ocs de urna pOIyao detalhadas. da superficie espccializadas, cquipadas com cameras tambem podcm manuais Oll que possuem de grande formate seT obtidas acopladas e operam a partir aeronaves antigo em uma aero nave Ieve de pequeno nao modificada. fornecem e podem formato seT usadas pOT emprcsas produzidas especialmente modificadas, (23 em e 23 em) e de alta qualidade. de cameras e mais entre 200 e Fotos acrcas tcrrcstre mapas detalhados. Fotografias aoreas sao frequentcmcnte para criar comerciais mais em altitudes Fotes aoreas (35 mm e 70 nun), (Tdris~ 1998, Pag. 27). 4.4 - GEORREFERENCIAMENTO Para prop6sitos Sensoriamcnto fotografias aereas sejam referenciadas existcm altitude da aeronave. c de mapeamcnto Remoto distor~oes que quaisquer com exatidao sistematicas A varia~ao top6grafa nao podem scr removidas cssencial formas ao mapa proposto relacionadas ao balan(,':o e it variayao do rclevo leva a diston;ocs atraves de procedimentos de transforma-;ao muito irregulares do tipo "Rubber como os usados nas imagcns orbitais (Centro de Recursos Idrisi - Brasil, Registro coordenadas (gcorreferenciamento) 6 urna transforma~ao da imagem (linha e coluna) com coordenadas de imagem de que Sheet, 1998, Pg). geometriea geognHicas de como base. Em (Latitude que rclaciona e Longitude) de urn mapa. Para eontrolc. 0 registro (Gcoreferenciamento) Pontos de controle imagcm e ou no mapa, como por exemplo No SPRING interativa na imagcm, os pontos 0 de controle As coordenadas dos mapas (via uso de mesa digitalizadora) as coordcnadas silo identificados do mapa na imagem, e posicionados em linha e cotuna, nos pontos de controle de mapas tematicos dos pontos diretamente ou da imagem pares de pontos de de modo preciso na de estradas. usando-se de mane ira 0 recurso podcrn ser obtidas ja incorporados de a partir a urn projeto, via teclado. Sabido que os pontos de controle sao determinados, as coordenadas sao necessarios de serem identificadas cruzamento na forma de coordenadas zoom para maior precisao. ou informando ser realizado, sao feiyoes possivcis obtem-se geocodificada urna fun(,':ao que mapcia na outra, essa funcrao e 15 realizada polinomio de transforrnayao, em cima de urn usualmente de primeiro e segundo grau. o numero e dado de pontos de controle N<l = (02 PC's pela formula: + 30 +2) Onde n = grau de poiinomio. 4.5 - SCANNER E SEUS PRODUTOS o scanner e urn equipamento cada ponto interpretavel que alraves de scnsorcs em urna malha ortogonal. scanning sao gravados eficiencia do sistema de armazenamento, como grandes Os equipamentos de scanning AS (148 mm X 210 mm) ate A precisao de ccnsores tambcm 6ticos, 0 matrizes de pontos. a reflectancia de da operayao de resultantes Normalmentc, para aumentar a as matrizes sao compactas. existcm formatoAO em uma grande (841 mrnX varia de acordo corn podcndo oticos detecta Os dados variedade grau de tecnologia 0 de tamanhos desde 1189 mm). variar de 100 pontos por polegada utilizada na clabora~ao ate uns poucos milhares de pontos por polegada. A sensibilidade cores e lonalidades e tipos dos sensores que 0 equipamcnto 6ticos do equipamento de scanning influenciam pode reconhecer. (PAREDES, 0 numero 1994, de pag. 61) 4.6 - ESTRUTURA MATRICIAL OU RASTER A estrutura celas (pixels). matricial Cada cela a localizac;:3.o das entidades divide COnh!m toda area de estudo urn valor Unico. oa area de estudo. Eo E em grades regulares, constituindo urn espacro que quando preenchido que pode scr verificado derme atraves da figura 4. 16 FIGURA 4 - DIFERENCIACAO ENTRE RASTER E VETOR Mo.po. QQQQQQQCC:C:CCC QQQQQQ.rcccccc rfrfffr ••ccccc rrrrfr •••••.••• ccc r r r r r ~ f! {' •••••••••• Ma.po. Raster" Mape. Vetorial FONTE: PAREDES (1994, pag.217) A parti~ao do esparro da estrutura verticais e horizontais verticais espalhadas iguais, que defincm cada quadricula construir quadriculas uma quadricula de gencraliza~ao dimensoes linhas horizontais e POf no terreno que se localizam uma analise simples cnde os varios elementos de seT individualizados. deixam c irnpJicita em [unyao das coordenadas efetuar de uma malha com possuem (pixels). dada a linha e a coluna mesmo obtida atraves geralmente resolurrao da malha, ou seja, a area abrangida a Pode-se dizer que ocorrc urn processo padem e raster regularrnente. com A relacrao espacial da malha, pois devido urn e1emenlo. vizinhan~a, pode-se distancia. sua forma regular. facilmenle etc. que entre localiza-Ia (PAREDES, e 1994, pag.217-219). 4.7 - RESOLU<;AO E IlANDAS De acordo com PAREDES linear da menor unidade (1994. pag. 219) a resolUl;:ao espacial de urn espa~o unidade pequena e conhecida geognifico na qual os dados e a minima dimensao sao registrados. como gride, cela, celula ou pixel, sendo geralmente Essa apresentada 17 oa forma retangular triangulares, mas, ocasionaimentc PAREDES aprescntarem (1994), dimensoes dctallies, quantidade o 1998), INPE, cntre Rcsolw;ao afirma que pequenas. e respostas wna medida alta alta rcsolu~ao resolw;ao da habilidade que sao semelhantes hexagonais, quando signifiea essas celas quantidadc de de imagens, que urn sistema espectraimenle sensor ou proxirnas item 2.4, possui de espacialmente em: Medc a menor uma resolw;:ao Resolw;:ao Espectral: exemplo, haveni Assim. separdyao de 20 metros Ea angular impliea metros, em geral nao serao representados ou linear entre dois objetos. que objetos distanciados entre Por si a 20 pelo sistema. mcdida da largura das faixas especlrais do sistema sensor. Por urn sensor que opera na faixa de 0,4 a 0,5 metros tern uma resolucrao espectral menor do que • que usam unidades ceias, grandes matrizes e celas bern pequcnas. Espacial: cxcmplo, • sistemas em urn de sellS manuais do SPRING (processamento sendo classificadas • de ainda muito diz que resoiur;ao distinguir existem elC. Resolw;ao 0 sensor que opera na Jaixa de 0,4 a 0,5 miifmetros. Radiometrica: do is niveis de intensidade (1024 niveis digitais), a Esta associada scnsibilidade do sinal de Retorno. e melhor do sistema Por exemplo, censor em distinguir urna resoluc;ao de 10 bytes represcntac;ao cartognifica que urna de 8 bytes. 4.8 - MOSAICO DIGITAL Segundo 0 IBGE (2002, pag. 08), alem da ja conhecida "por tracro", temos hoje, a representac;:ao eartognifica como mosaico, tecnica que e0 c artisticamente, fotografia, conjunto dc fonna sendo c1assificado de fatos de uma determinada a dar impressao em 03 diferentes controlado: especificos de corrC\=ao de tal forma que a imagcm 0 de fotografias 8ereas resultantc plotados urn conjunto Os pontos lanc;:ados na prancha assim, este produto de alta precisao. conjunto submetidas corresponda no instante da tomada do fato. Esses fales sao entao montadas onde se encontram mosaico. a partir area, recortadas de que todo e montadas e urna (mica tipos: • mosaico imagem e obtido por imagem, sendo uma delas conhecida de pontos que servirao tern que ler 0 a sobre uma prancha de controle correspondente a processos exatamenle a precisao na imagem, , do tornado 18 • Mosaico fotografias tipo e preparado Nilo controlado: adjacentes. atraves do ajuste de detalhcs simpiesmenle Niio existe controle de terreno e as fotografias sao corrigidas. nao de Esse de mosaico e de montagem rapida. mas nae possui nenhuma precisao, seodo entretanto, plenamcnte satisfatorio • Mosaico Semi para alguns tipos de trabalho. controlado: sao montados combinando-se controlado e do nao controlado. Por exemplo, usando-se corrigidos; ou fatos corrigidos, A grande 0 o mosaico utilizado oa presente monografia foi semi controlado. 0 DIGITAL DE IMAGEM vantagem de ler dades tecnicas de analise em computador opcrat;6es do do terreno com fatos nile mas sem pontos de controlc. Dentre estes tipos ciassificados, 4.9 - PROCESSAMENTO caracteristicas controle Processamento oa forma digital e a possibilidade de utilizar as para os dados das imagens. Digital de Imagcm - PDI, csta fortemente direcionado a qualro basicas: • Corrc~ao das imagens • Realcc das imagens • CJassifica~ao das imagens • Transforma-rao A corre~ao represcnta~ao das imagens predominantemente a diz respeito da superficie voItado das tecnicas interprcta~ao Finalmentc e urn de rcalce de imagens auxiliada a transfonnayao algum tratamenlo Brasil, 1998). matematico e calibra~ao mais 0 fiet das imagens possivel elemento podcm ser significativos. as bandas refere-se a derivayao brutas. esta para 0 digital de irnagens, vital para 0 refere-se a uso em SIG. de novas imagens (Centro uma Realcc A c1assificayao - urna operayao das imagens 0 sua aparcncia chave, mesmo no pmcesso por computador de imagens de forma a obler it realidade. it modificaya,o das imagens para otimizar sistema visual. A analise visual os efeitos corre~ao da Terra atraves de Recursos de Idrisi - 19 4.10 - T1':CN1CAS DE ANALISE MULTI TEMPORAL OBTIDAS ATRA YES DE POI. Segundo conjunto NOVO (1995, pag. 243) da mesma imagens em diferentes digitais, podemos RATIO de do is canais manipular canais cspectrais, imagens quaisqucr) de urn mesmo em difercntes forma utilizando que podemos urn sistema manipuiar de analise canal (ou por exemplo, datas. A esta rnanipula~ao urn de dados uma imagcm chamamos de analise multiternporal. Uma condi~ao digitais de resultados registrada a essencial para que satisfat6rios imagem de outra data. e 0 resultado da analise que a imagem au de uma multitemporal data esteja seja, que haja uma quase perfeita de dados adequadamente superposi~ilo e pixels da cena da data I com os pixels da mesma cena da data 2. Uma das datas como imagem registrados. de referencia, em seguida sao Esses pontos podem ser eruzamentos selecionados campos de pouso, etc. Com base nestes pontos, coletam-se a ser ajustada. Essas coordenadas ajuste polinomial coordenadas, eonseguido pela subconjuntos. superpor 0 teeniea Urn conjunlo de Registro, e utilizado as coordenadas como entrada dividir para alimentar erro medio de posicionamento 0 X' e Y' da imagem pares de de posieionamento entre a pontos polinornio de ajuste cenas dois e outro para calcular, ap6s de uma cena em relatyao a outra. Apcs muititemporais entre de contra Ie em pade ser aplicada aos dados rnultitemporais. para gerar cornbinatyoes coloridas de os demais a precisao as a serem de rios, cidades, para urn programa distribui as diferentyas Para avaliar pode-se de controle eonflueneias os pontos de controle, e a cena a ser ajustada. uma serie de procedimentos combinados sao entao utilizadas de tal modo que scjam minimizados cella de referencia o registro, que, fazendo pontos de estradas, dos tomada (NOVO, 0 registro, Os dados podern ser Pag. 243-245, 1995). 20 S-RESULTADOS E D1SCUSSOES 5.1 - RESULTADOS E DlSCUSSOES SOBRE PRODUTOS DO AMBlENTE CAD Para 0 inicio desle trabalho foram analisados de Curitiba, nos anos de 1996 e 1999, para a recobriam a os Fotc-indices dos voos sobre a cidade verifica~ao de quais modelos Ap6s constatados os mode1os fotogrMicos que recobriam a area de interesse, escolhidos os modelos abaixo: FIGURA fotograficos area de interesse. 5 - FOTO AEREA 531 FAlXA DE VOO 111 ANO DO VOO 1996 foram FIGURA 6- FOTOAEREA FIGURA 7 - FOTO AEREA 73 / FAlXA DE vao 12/ ANO DO 16/ vao 19 / ANO DO F AIXA DE vao vao 1996 1999 22 FIGURA 8 - FOTO AEREA 18/ FAlXA DE VOO 19/ ANO DO VOO 1999 As fotogratias acreas foram rasterizadas, com rcsoJU(;:ao de 300 OPf's, passando assim de dados analogicos para dados digitais. 0 esquema abaixo mostra os dadas originais: FIGURA 9 - ESQUEMA MAPA X RASTER 0 cfeilo da varredura sobre 23 Ap6s lcrem sido raslerizadas, as fotografias foram montadas sobre duas pranchas , uma que se refcre ao ano de 1996 e outra que sa refere ao ano de 1999. Essas fotos foram unidas artisticamentc atravcs Photoshop 7.0 (Adobe), software Esse mosaico mosaico fotogrMico de detalhes, foi orientado digital em meio dando origem em aD digital, sendo para funl(ao de urn produto ja existente, com resolulfao isso utilizado 0 mosaico. de 127 DPI's, que racohre ou seja, sebre urn teda a cidade de Curitiba. Por ler utilizado corrigidas pontos de controle, , dizcmos que este mosaico abaixo, que mostra a minima falta de Em seguida roi procedido em ambos os mosaicos. a mas pelo e semi-controlado, fatD das fotografias na figura ligalf80 entre as duas fotos: vetoriZ3yao em ambientc CAD, das areas nao-edificadas, 1996 e 1999, ficando as areas nao-cdificadas, mostram as figuras 13 e 14. naD terem sido como pode ser observado distribuidas con forme 24 5.2 - RESULTADOS E D1SCUSSOES A imagem referenlc FIGURA a data de 1996, alocada no canal R II - MOSAICO Obscrva-se SOBRE P.D.1. FOTOGRAFICO que os tons avermelhados estudo naquela data. Analogicamentc, DE 1996 NO CANAL referem-se as edificatroes seria urn material banda de uma imagcm de satclite (radiancia que estaria VERMELHO(RED) e estradas rcfletindo da arca de energia numa os quais tambem podem seT em alguns casos com vias de acesso. Na figura 12, nota-se nitidamente nas vias de acesso, isso se das casas. na figura 11. alta). Areas vegctadas por sua vez, surgcm em tons aeinzentados confundidos c mostrado uma "'gencralizac;ao" da pela radiancia seT semelhantc da cor verme1ha nas edificac;oes tanto nas ruas como nos tclhados e 25 FIGURA 12 - CONFUsAo DE CORES ENTRE VIAS DE ACESSO, VEGETA(:AO E ESTRADAS A figura 13 c a figura 14 mostram os vetores das areas sem edificayoes nos anos de 1996 e 1999, respeclivamente, confeccionados em ambientc o ambientc SIG SPRING. CAD, mas que [oram cxportados para 26 FIGURA FIGURA 13 - MOSAlCO 14 - MOSAlCO 0 total naD NAo 1999 (AREAS NAo Em ambicnte SPRlNG ano de 1996 1996 (AREAS roi feito 0 EDIFICADAS) EDIFICADAS) calculo das Areas nao edificadas, sendo que para construfdo era de 1.368,257 m2 (FIGURA 13) e para 0 0 anD de 1999 8a:'i9'}\ caiu para 0,640527 lan' (FIGURA 14), rcpresentando urna perda de 0,727737 krn cobertura vegetal num prazo de 04 anos . o graIico GWICO 1 mostra 0 comparativo entre as areas nao cdificadas dos anos de 1996 e 1999. I-AREAS NAO EDIFICADAS EM 1996 E 1999 AREAS NAO-EDIACADAS 1996/1999 o areas nao edificadas 1996 Iii areas nao edificadas 1999 A imagem do ano de 1999 alocada no canal do cyan, mostrou comportamento da radiancia similar a da imagcm do ano de 1996 para areas vegetadas e areas edificadas. Ou seja, areas edificadas escuros moslraram-sc na cor cyan e as vegetadas em tons de cinza (baixa radiancia). A figura 15 ilustra a radiancia das areas vegeladas c edificadas, relacionadas aos canais do red (imagem 1996) e cyan (imagem 1999). FIGURA-IS: AREAS EDIFICADAS E VEGETADAS NOS CANAlS DO RED ECYAN l' Foto (1996) l' Foto (1999) 28 1a que RGB, po is composic;ao FIGURA 0 a combina'Yao das duas fotos nesLes canais, resultam numa composic;ao colorida canal do cyan refere-se a combinal(uo do verde com 0 azul, constatou-se na colorida multi-temporal 16 - PROCEDIMENTO 0 comportarnento conformc PARA GERACAO Coluna I cdificadas 1996 mostrado DE IMAGENS na figura 16. MULTITEMPORAIS Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Arcns Vegehulas Arcas Edificadas 1999 Areus Edificndas J99611999 Cvan Branco I" Data (HED) 2~ Data (Cyan) SupefpOSi Vcrmclho no A figura 17 mostra a composic;ao PrCIO colorida multi-temporal realizada com as imagcns das duas datas. Areas de radiancia cor branca, pois 0 alta (areas edificadas), coincidentes para as duas datas, rruiximo de reflexao nos dois canais compocm produz a luz branca, da tcoria das cores do fisico Tomas Young. nao mudaram. edificadas Areas com colomc;:ao cyan. mudaram. Na imagcm do ano de 1999 c que no ano de 1996 estavam cobertas area de 0,727737 ficaram na do RGB, que Sao as areas edificadas final reprcsentariam que as areas par vegetac;:ao. Seria aquela km2 de vegetac;:ao perdida ao longo dos 04 anos, citados anteriormentc. Em colorac;:ao preta, constatou-se nao rnudaram, a coincidencia como e 0 Em colordc;:ao vennelha, de 1999 estavam cobertas os Lernas de radiancia baixa para as duas datas que caso da vegeLac;:iio. as areas edificadas por vcgetac;:ao. que exis(iam no ano de 1996 e que no ano 29 FIGURA 17 - COMPOSI<;:AO COLORIDA MULTI-TEMPORAL Como cxposto anteriorrnente 0 que sc tern nas cores vermelho e cyan, referem-sc as areas com altcrm;oes e em braneo au preto, areas nao alteradas. Observa-se na proje~ao da arca • figura 18. urn exemplo ano de 1999 do tema edilica~5es. As cores cyan referem-se ano de 1999 e que em 1996 estavam vegetadas. tipico de areas alteradas as areas edificadas perscritas Seria a situayao da 4a coluna da figura 16. no no )0 FIGURA 18 - AREAS ALTERADAS MOSTRADAS COMPOSI<;:Ao COLORJDA MULTI TEMPORAL. A situaryao exposta 18, ocupado por edificar;oes Ressaha-se alguma mudam;:a (arruamentos), encontrado de na la coluna da FIgura 16 [oi tambCm detectada que se ve em vermclho 0 nas oa composiyao colorida datas. oode deveriam na composir;ao. que 0 relacionamento Situar;ao tfpiea e para uma tela o que I70u estar em braneD e nae apresentar IS10 renetiu a ncccssidade TECNICA da por coberluTa vegetal. nos nem semprc cruzamcntos manchas do autor de procurar lOns no exemplo que no ano de 1996 estava refletem das ruas cyan ou red como 0 durante esta clapa de cinza separadamcnte ou ainda it outra. se ve em tons cinza (preto), figura 18 0 as cores encontrada POI efeluar tambCm a amilise sobre as imagcns em acopladas e e que no ano de 1999 estava rcconstitufdo cntretanto DA CompOSic;:aO coiondo Foto 1996 figura ATRAVES e 0 que de cobertura na composilY8.o colorida vegetal nao foi alterado muititemporal, nos 04 anos. das figura 31 5.3 DISCUSSAO DOS ASPECTOS HUMANOS Dados mostrados comporlamcnto dados do bancarias, municipio comercio, habitantes). por apresentar de Curitiba, industrias Indicadorcs justificado sc~ao 2.3 revelarn que 0 SaiITo Sitio Ccrcado na promissor pela pr6pria atividades que econonllcas, contemplam c serviyos) suficientes quando indicadores para alender urn com econ6micos (agencias a sua populuyao (102.410 como hoteis c shoppings sao insuficientcs, condiyao economica apresenta comparadas fato estc que pode seT populayao que lei reside com rendimento da medio de 3,95 salaries minimos. Entretanto, para atendcr a <'i.Tca da saude, 0 numero de hospitais com respeito teda a popular;80 (I hospital para os 102.410 mostra-sc habitantcs), insuficiente ressahando que estc unico hospital deve atender a populac;ao dos bairros circunvizinhos. Quanto ao nilmero de cscolas vizinhanc;a como alternativa crianc;as ou adolescentes hairro. Jei com as escolas cstaduais observa-sc para os moradores do Bairro que nao conseguirem municipais, que restam vaga nas quatro nllTl1erO apresenta-sc 0 apenas Sitio Cercado sete escolas matricularem escolas coerentc cxistentes com 0 na suas em seu numero de habitantes. Quanto a habita<;ao, forte relac;ao ao principal Sitio Ccrcado destaca-se com os hairros vizinhos pertcncem com os numcros e a cidade de Curitiba. ao baiITo. Dos conjuntos A mediana de area construida monografia, habitacionais, Do conjunto da COHALAR mostra-sc lema da presente de conjuntos quando da COHAB e fNOCOOP, 0 baiITo comparado da rcgiao, 85,5% 100% sao do citado bairro. it da regiffo, falo este reOexo da rcnda dos inferior habitantes. Os 0,727737 km2 de perda de cobertura vegetal perdidos prazo de 4 anos citados na sec;ao 5.4, que reprcscntam arca de estudo, administrativo por cxemplo) esta com total de 4,988694 recebidos km2, no bairro (59 conjunlos quando comparados para a constru<;ao civil num 498,45 m2 de area construida sao juslificaveis habitacionais aos dados dos hairros vizinhos. pelo incentivo da COHAB por dia na polilico- no ano de 2001, 32 6 - PRINCIPAlS CONCLUSOES Denlro do proposto, a presentc mosaico digital das fotografias ambicntc CAD e trmando-as aplicadas a dados analogia it pesquisas obtidos liveram Monografia em ambientc muititemporais coercncia pelo A am'i.lise dos aspectos Geoprocessamento, uma vetorizac;:ao em CAD, auxiliaram quantificar area orbital do scnsoriamento da vez seus objelivos datas, oricntando-as fato de estarem valores remoto. de escala Ressalta-sc adequada 0 0 em de PDI processo em que os resultados a analise de dades acreas para uma pcquena area. foi enriquecida que tecnicas de POI (composic;:ao somada u!cnicas e estudar humanos as ao realizar e vctorizando-as SIG para que fosse realizada e pudessc ja que se tratava de fotografias cadastrais, atingiu aereas de diferentes ao produto com as ferramentas do Scnsoriamento na interpretac;:ao das alterayocs disponfveis pelo multitemporal) Remoto (fotografias fisieas do Bairro Sitio Cercado sofridas e a aereas) ao longo dos 4 anos. Apesar da pesquisa a urn produto referente ter sc servido de tecnicas eomputaeionais, a Geografia em alguns aspectos comparado ao municipio Humana, onde p6de-sc socia is, comportamcnto em que esta promissor inserido 0 constatar resultado que as atividades e insufieiente 0 diz respeito Bairro aprescnta economicas para os selores quando da saudc c educac;:ao (ensino publico estadual). Ainda habituc;:ocs, intervalo com respeito sejam elas aos aspectos amparadas de 4 anos na ordem de humanos, ou nao urn pelo conclui-se setor urn intense publico, sendo crescimento quantificadas lote por dia de 498, 45 m2, ou de dimensao dus num aproximada de IOmx30m. Este quadro pode parecer promissor a detenninados selores eeonomicos do bairro e do municipio, da infra-estrutura basica comunidadc vegetadas, o energia como a constnur:ao civil, parecer erftieo a manutenyao elctriea, saude, importancia etc ... ) of cree ida a a conscrvac;:ao de areas sejam elas ou nao situadas em areas de preservac;:ao. intenso crescimento na area horizontal vertical, como em qualquer planejamento sugerindo bilsieo, que lei reside c para aquelcs que dao grande remoto, num erescimento inclusive. (saneamento setores, mas pode tambem pode resultar, num adcnsamento outro lugar do pais, ncccssitar de seguranc;:a, cujo assim a continuidade observado resultando tema nao da mesma, abordando num prazo como por cxemplo foi analisado tambem nao muito dos que la res idem, podendo de urn maior na prcsente pesquisa, uma amllise eomparativa dos 33 dados de saude levantados, alunos de acordo matriculadas com os indices com padrocs do M.E.C nas escolas do bairro. da O.M.S, mediante 0 bern como de dados levantamento de numero do numcro de de crian<;:as 34 REFERENCIAS CENTRO Tutoriais. CORSON, crise BIBLIOGRAFICAS DE RECURSOS IORISI - BRASIL. Manual Rio Grande do Sui; GrMica UFRGS, 1998 Walther do mdo I-I. Manual ambientc. Global Tradw;:ao Augustus, 1996. HAUSER, Philip M. & SCHONORE, BRASILEIRO - Cartografia, Rio de Janeiro: MAACK, NOVO, DOC Reinhard. / Departamento Gcogr.tfia Gomes Camaru fazcr - de Urbanizat;ao Exercicio a rcspcito 2n cd.- dJ.l Sao Paulo: ; Tradu~ao de Eunice 1975. 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