Quarta-feira 10 de Dezembro de 2014. DESTAQUES Ibovespa fecha em leve baixa Dólar reduz queda e fecha a R$ 2,59 Cade aprova compra no setor energético Vale vende fatia em ativos de carvão para Mitsui Cade propõe restrição à fusão da ALL Escritório dos EUA entra com ação a Petrobras Para mais notícias em tempo real: Quarta-feira 10 de Dezembro de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. FECHAMENTO ANTERIOR (09/12/2014) BAIXA ABERTURA FECHAMENTO -0,16 50.250 50.193 MÍNIMA MÁXIMA VOLUME 49.395 50.260 6.151.702.976 A Bolsa brasileira fechou em alta nesta quartafeira. Segundo o analista Felipe P. Otero, da Ágora Corretora, “Ainda com o volume fraco e com tendência de queda de curto prazo e com o semanal enfraquecido o mercado ainda tem % % primeiro objetivo de queda para cumprir 3,11 -8,33 RENT3 34,80 RSID3 2,53 nos 48722 pontos. No campo superior tem 11,29 3,10 -6,18 JBSS3 PDGR3 0,91 2,92 -5,00 um martelo no gráfico diário e mesmo com BRPR3 10,19 GOAU4 11,01 23,41 2,83 9,33 -4,79 o fraco volume o mercado abre alguma EMBR3 GGBR3 2,50 -4,36 CESP6 25,79 BRPR4 4,36 expectativa de algum repique. Confirmaria uma reação, acima dos 50260 pontos neste caso tem espaço para repicar até 51067 que é o antigo suporte que agora passa a ser a primeira resistência.” MAIORES ALTAS AÇÃO PREÇO MAIORES BAIXAS AÇÃO PREÇO BOLSAS INTERNACIONAIS Índice Dow Jones S&P 500 Nasdaq Pontos % 16.399 +0,12 1.904 +0,91 4.316 +1,35 Índice Euro FTSE 100 DAX Pontos % 2.970 +1,47 6.323 +0,90 8.839 +1,39 Índice CAC 40 Shangai Nikkei Pontos % 4.059 +1,72 2.339 -0,72 14.804 -2,03 AGENDA 2 Quarta-feira 10 de Dezembro de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. IBOVESPA FECHA EM LEVE BAIXA O Ibovespa teve um dia negativo e acompanhou as praças internacionais, afetadas por uma nova rodada de notícias negativas. No fechamento, entretanto, o índice terminou de lado, seguindo a melhora em Nova York no mesmo horário. Segundo operadores, a bolsa ficou pressionada por eventos internacionais e por problemas envolvendo a Petrobras. “A bolsa reflete ainda eventos ruins acumulados no mercado global ao longo da semana”, disse o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho. De acordo com ele, o índice reflete o acúmulo de notícias negativas: recuo das commodities, expectativa de alta de juros nos Estados Unidos e problemas na Grécia, além de números ruins de economias europeias. Ontem, o índice Xangai Composto despencou, com baixa de 5,31%. Pequim apertou as regras de colateral para alguns empréstimos de curto prazo, o que ajudará a remover ativos mais arriscados do mercado de refinanciamento e reduzir riscos ao sistema como um todo. O petróleo subiu, numa modesta recuperação de uma trajetória de franca desvalorização, o que não impediu nova perda de Petrobras. Perto do fechamento em Nova York, o contrato futuro de petróleo WTI subia 1,02%, enquanto o Brent de Londres avançava 0,80%. Petrobras, que chegou a despencar ao longo do dia, acompanhou a melhora nos Estados Unidos e fechou em queda bem mais modesta. Na Grécia, o governo anunciou na segunda (8) que antecipará uma votação legislativa para eleger o presidente do país para o dia 17, dois meses antes do previsto, a fim de tentar diminuir a instabilidade política. Caso não haja um acordo sobre o nome, porém, o governo terá de convocar eleições gerais, no momento em que pesquisas apontam o partido eurocético Syriza à frente. DÓLAR REDUZ QUEDA E FECHA A R$ 2,59 O dólar fechou em queda frente ao real nesta terça-feira acompanhando o movimento de desvalorização da moeda americana no exterior, impulsionado pelo desmonte de posições com a alta do iene. A queda no mercado local, no entanto, foi limitada pela incerteza em relação à continuidade do programa de intervenção no câmbio, previsto para acabar em 31 de dezembro. O dólar comercial caiu 0,46%, fechando a R$ 2,5981. Já o contrato futuro para janeiro de 2015 recuava 0,27% para R$ 2,611. Incertezas políticas na Grécia e a notícia de que a China vai apertar as condições para empréstimos de curto prazo levaram a uma busca por proteção que sustentou a alta do iene, considerado um ativo seguro. A alta da moeda japonesa, utilizada nas operações de "carry trade" - onde o investidor busca ganhar com a arbitragem de juros - provocou um desmonte de posições, levando o dólar a cair frente às principais divisas. Nesta manhã, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, voltou dizer que o estoque de derivativos cambiais, que soma hoje cerca de US$ 107 bilhões, já atende de forma significativa a demanda por proteção cambial dos agentes econômicos. A autoridade monetária ainda voltou a assegurar que está confortável com essa posição e que esses contratos em circulação vão continuar sendo renovados de acordo com as condições de liquidez e demanda do mercado. Para os analistas, apesar de haver espaço para uma redução das intervenções no câmbio ou mesmo para o encerramento do programa da “ração diária”, dada a perspectiva de aperto das políticas fiscal e monetária, há ainda muitas variáveis que podem influenciar na decisão do BC sobre a continuidade do programa de intervenção. Uma das principais variáveis para o mercado de câmbio é a perspectiva de normalização da política monetária nos Estados Unidos. CADE APROVA COMPRA NO SETOR ENERGÉTICO O Cade aprovou, sem restrições, a compra do controle de empresas do Grupo Energisa pela São João Energética, pertencente ao grupo Brookfield. A decisão foi publicada nesta quarta-feira no “Diário Oficial da União” (DOU). O grupo possui empresas que atuam em geração e comercialização de energia elétrica no Brasil. O Cade também aprovou, sem restrições, a compra pela Renova Energia da totalidade do capital social da 3 Quarta-feira 10 de Dezembro de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. Ventos de São Cristóvão Energias Renováveis, empresa sem atividades operacionais que é controlada pelo Salus Fundo de Investimento em Participações. A Renova atua, por meio de diversas empresas controladas e subsidiárias, no segmento de geração e comercialização de energia elétrica renovável com atuação em matrizes eólica, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e solar. O Cade informou, nesta quarta, que não analisará o ato de concentração que trata da operação de compra pela Neoenergia das participações societárias que a Iberdrola Energía detém no capital social da Coelba e na Cosern. Normalmente, essas situações ocorrem quando os critérios exigidos pelo conselho para análise do processo não foram atingidos. Mas o despacho do Cade publicado no “Diário Oficial da União (DOU)” sobre a operação não detalha a justificativa para a decisão de não tomar conhecimento do caso. A Neoenergia é a empresa holding do Grupo Neoenergia, que desenvolve atividades de geração, transmissão, comercialização e distribuição de energia elétrica no Brasil. VALE VENDE FATIA EM ATIVOS DE CARVÃO PARA MITSUI A Vale fechou acordo com a japonesa Mitsui para vender uma participação na mina de carvão Moatize, em Moçambique, assim como uma fatia no projeto ferroviário para escoamento da produção, por estimados 763 milhões de dólares, como forma de reforçar seu balanço durante um período de baixos preços das commodities. Sob o acordo anunciado nesta terça-feira, a Mitsui deterá 15% da participação da Vale na Vale Moçambique (VM), com valor atribuído de cerca de 450 milhões de dólares, mas o número final depende de metas de produção para o projeto. Os termos da transação podem fazer o montante final variar entre 330 milhões e 480 milhões de dólares, segundo a Vale. A VM é dona de 95 por cento da mina de Moatize. Em conferência com jornalistas, o diretor-executivo de Fertilizantes e Carvão da Vale, Roger Downey, afirmou que a Vale enxerga "tempos muito difíceis para produtores de carvão em todo mundo". Até a conclusão da transação, a mineradora brasileira continuará a financiar o CLN com empréstimos ponte da própria Vale. CADE PROPÕE RESTRIÇÃO À FUSÃO DA ALL A Superintendência-Geral do Cade encerrou na segunda-feira sua análise sobre a fusão entre o grupo de ferrovias América Latina Logística (ALL) e a Rumo. Agora, o caso segue para a etapa final: o julgamento no Tribunal do órgão antitruste. Apesar de o fato ter sido visto pelo mercado como positivo em um primeiro momento, por representar mais uma etapa cumprida em direção à operação, o parecer é duro. A Superintendência negou a operação como foi apresentada e defendeu imposição de medidas para o negócio receber a aprovação final. A palavra final, no entanto, é do Tribunal do Cade. Mesmo assim, ao impugnar à fusão, a Superintendência indica que não serão aceitas as propostas feitas pelas empresas. E que serão exigidas mais condições no julgamento final que será feito pela Corte. No mercado, também acredita-se ser difícil que o aval final seja completamente diferente do parecer da Superintendência - por exemplo, aprovando a operação conforme foi apresentada. ESCRITÓRIO DOS EUA ENTRA COM AÇÃO A PETROBRAS O escritório de advocacia americano Rosen Law Firm entrou com uma ação coletiva contra a Petrobras, em nome dos acionistas que compraram recibos de ações (ADR) entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro deste ano. Segundo o escritório, a ação tem a finalidade de recuperar as perdas que os investidores tiveram pela companhia ter descumprido leis americanas do mercado de capital. Essa é a segunda ação coletiva registrada contra a empresa. Ontem, o escritório Wolf Popper abriu uma ação semelhante. A ação do Rosen Law Firm acusa a Petrobras de ter emitido material falso e enganado os investidores. A estatal é acusada de ter superfaturado equipamentos e propriedades em suas demonstrações financeiras, devido o pagamento de propina em contratos. 4 Quarta-feira 10 de Dezembro de 2014. Terça-feira, 20 de Maio de 2014. CONTATO (19) 3365-5417 www.twitter.com/MiuraInvest www.facebook.com/Miurainvestimentos www.miurainvest.com.br [email protected] Rua Maria Monteiro, 1513 - Cambuí | Campinas-SP EQUIPE ECONÔMICA Diego Ramiro Lourenço Neto Fábio Biral Mladen Dragosavac INFORMAÇÕES Bloomberg BM&FBOVESPA Reuters Brasil Econômico Exame Valor Econômico DISCLAIMER: Todas as informações contidas neste relatório são baseadas em informações disponíveis ao público e foram obtidas de fontes consideradas confiáveis, porém a Miura Investimentos não garante sua precisão e abrangência. Opiniões apresentadas no mesmo são apenas nossas opiniões atuais, e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Este relatório não é, e não deverá ser interpretado como, uma oferta ou solicitação para comprar ou vender quaisquer ativos ou instrumentos financeiros relacionados. Investimentos discutidos ou recomendados neste relatório podem não ser adequados a investidores dependendo de seus objetivos específicos de investimento e situação financeira. 5