A reflexão de hoje …porque nunca se pode parar ... O que/Como se deve afinal ensinar matemática? http://www.mat.uc.pt/~boletim/ PROGRAMA DE GEOMETRIA- Proposta apresentada por Eduardo Marques de Sá, Joana Nunes da Costa e António Leal Duarte, para a disciplina de Geometria do novo plano de estudos do DMUC. Mais recentemente, a Geometria veio a receber alguma atenção no ensino não superior. Continua, no entanto, a ser pouco ensinada e ainda menos aprendida nos três ciclos do Ensino Básico(…) http://www.mat.uc.pt/~boletim/ No Ensino Secundário, o relevo dado à Geometria deixa muito a desejar. Surge, no início do 10º ano, com uma componente de geometria sintética muito mal especificada em que "todo o ponto de vista axiomático é excluído", sem referência sequer a essa perspectiva; segue-se, ainda no 10º ano, uma pequena introdução à geometria analítica e, logo no início do 11º ano, alguma trigonometria e uma continuação da geometria analítica; no 12º ano, a Geometria aparece diluída em pequenas doses, sem desenvolvimento explícito (na introdução às derivadas, em particular as das funções trigonométricas). Na elaboração do programa desta disciplina de Geometria e, mais ainda, na sua execução futura, teremos que encarar uma realidade que, infelizmente, parece tender a prolongar-se: os novos alunos do 1º ano só superficialmente foram confrontados com o fundamental da Matemática — os processos de argumentação, prova e refutação. 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Cálc ulo Dife re nc ia l Geom etria Funções /suc essões P roba b. e Esta tístic a Núm e ros Com plexos Falta de métodos de trabalho Avaliação do ISEC - 2001 “6. Elevada taxa de insucesso que se reflecte em custos elevados por aluno graduado.” (…) “Questionados sobre as taxas elevadas de insucesso que se verificam em grande número de disciplinas, os responsáveis presentes adiantaram razões frequentemente ouvidas: má preparação dos alunos no ensino secundário, falta de hábitos de trabalho e também pouca disponibilidade para o estudo devido a acumulação com desempenho de funções no mercado de trabalho. Não foram referidas medidas no âmbito pedagógico e ou de outra índole para melhorar os valores do aproveitamento.” Escola EB 2.3 Prof. Agostinho da Silva (Casal de Cambra, Sintra) Projecto Educativo 1999/2002 http://www.malhatlantica.pt/eb23profagostsilva/ Considerando que, muitos dos casos de insucesso e/ou de comportamentos disruptivos têm origem externa à Escola, temos procurado a colaboração das diferentes instituições que trabalham na e com a comunidade local no sentido de tentar resolver esses problemas.(…) Têm sido factores constrangedores: o elevado número de alunos (a Escola foi construída para funcionar com 34 turmas); a deficiente preparação (não só ao nível dos conhecimentos, mas também de atitudes, valores e comportamentos) com que alguns alunos ingressam nesta Escola; a falta de participação e colaboração de muitos dos pais e encarregados de educação (alguns dos quais incutem nos seus educandos atitudes e comportamentos de intolerância face à diferença); a grande mobilidade do corpo docente; a falta de funcionários; a falta de segurança do espaço que circunda a Escola que acaba por se reflectir a nível interno. Ah, antigamente... “Público” A culpa é dos programas... IGE-Avaliação integrada das escolas 2000/2001 Escola” Secundária Frei Heitor Pinto (Covilhã) Pertgunta da IGE: “Em termos percentuais, o sucesso Resposta da Escola: em exame final, na disciplina de Português, foi “A mudança dosdaprogramas de em Matemática veioo alterar, superior ao Matemática 44%, sendo sucessode forma significativa, o panorama do sucesso nesta disciplina, a Português de 89% e o sucesso a Matemática de verificando-se em 1999/2000, o sucesso foiesta de 86%”. 45%. Quaisque, as causas que poderão explicar diferença?” …e das metodologias... E. Marques de Sá Boletim da SPM, nº 46, Abril 2002 A culpa é dos exames... Afinal onde está o problema?... Recomendações da IGE Nada fácil, hein?...