parte dos seus supostos autores.
Conclusão
A partir do que foi abordado aqui, neste trabalho dissertativo, podemos traçar algumas considerações sobre o conhecimento, sua importância para o mundo e para o cidadão contemporâneo.
Em nossas vidas necessitamos de um conjunto muito vasto de conhecimentos, relacionados
com a forma como a realidade em que vivemos funciona: é preciso que saibamos como tratar as
pessoas com as quais nos relacionamos, como devemos nos comportar em cada uma das circunstâncias em que nos situamos no nosso dia-a-dia. Estamos cercados por sistemas de transporte,
de informação, de aparelhos muito diversos, com os quais temos que saber lidar. Estes conhecimentos, no seu conjunto, formam um tipo de saber a que se chama senso comum.
O conhecimento cientifico transformou-se numa prática constante, procurando afastar
crenças supersticiosas e a ignorância, através de métodos rigorosos, para produzir um conhecimento sistemático, preciso e objetivo que garanta prever acontecimento e agir de forma mais segura.
Sendo assim, o que diferencia o senso comum do conhecimento científico é o rigor. Enquanto o senso comum é acrítico, fragmentado, preso a preconceitos e a tradições conservadoras,
a ciência preocupa-se com as pesquisas sistemáticas que produzam teorias que revelem a verdade
sobre a realidade, uma vez que a ciência produz o conhecimento a partir da razão. Por isso surge
à importância do conhecimento cientifico.
Podemos nos considerar privilegiados por viver em um mundo em constante evolução, que já
passou por inúmeras fases de prosperidade e depressão. É fato que, atualmente, com todo avanço
tecnológico e social, o homem pode lidar, de forma muito mais fácil e eficiente, com os desafios que
o mundo o impõe, o que foi e continua sendo proporcionado pelo avanço do conhecimento científico em todas as esferas possíveis. Além disso, a partir da produção desse conhecimento, o homem
cresce e evolui, dia após dia, século após século.
No que diz respeito ao nosso país, percebe-se que essa perspectiva do caráter social da
ciência e da tecnologia ainda é muito incipiente. Vigora em nosso país uma visão extremamente
utilitária, e até algumas vezes tosca, que supõe as aplicações da ciência acontecendo imediatamente após a descoberta, sem o que não haveria valor em descobrir e aprender.
Perde-se, assim, o sentido da evolução e do aprendizado constante e contínuo, em favor de
uma mentalidade mitológica de revoluções científicas freqüentes. Nos falta desenvolver essa perspectiva, a capacidade de olhar para frente e antever que, em ciência, o “precário” de hoje pode se
transformar em algo revolucionário amanhã; como de fato se transformou, no caso do transistor.
E isto só se conquista por experiência, acumulando-se casos bem sucedidos nos quais
descobertas fundamentais e “precárias” mais tarde deram origem a revoluções tecnológicas e
desenvolvendo-se uma cultura nacional sobre isto.
Só muito recentemente, a noção de que estamos imersos num sistema de inovação e conhecimento – uma teia de múltiplos atores (governo, empresas, universidades, institutos) – ganhou
expressão entre nós. E não é raro ver que mesmo esta noção está permanentemente sendo posta
em questão, se não de forma conceitual, ao menos nas políticas que são desenhadas e postas
em prática, em que se privilegiam alguns atores em detrimento de outros, ou se configuram ações
voluntariosas que aproximam a ciência do espetáculo.
Com relação à Internet, é preciso ampliar o acesso das pessoas a esse mecanismo tão
revolucionário, levá-la a todas as camadas da população, mas é necessário, primeiramente, que
sejam criados programas efetivos de educação que a utilize e que façam com que ela colabore, de
fato, para o crescimento intelectual de todos os cidadãos.
É fato que hoje estamos reconhecendo, com muito maior ênfase, a importância do acúmulo
de conhecimento e, mais que isso, do domínio de áreas específicas do conhecimento,a ponto de
reivindicarmos para a nossa época – com justiça, certamente – a caracterização de “sociedade do
conhecimento” e “economia do conhecimento”.
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