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II Congresso Nacional de Formação de Professores
XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores
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Trabalho Completo
LETRAMENTO NA CONCEPÇÃO DE VIGOTSKI: O PAPEL DO/A PROFESSOR/A NA
APROPRIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA PELA CRIANÇA
Priscila Souza Damazio, Regina Aparecida Marques De Souza
Eixo 3 - Formação do professor alfabetizador
- Relato de Experiência - Apresentação Oral
O presente trabalho tem como finalidade apresentar conceitos até hoje levantados acerca
do Letramento, tendo com foco relacioná-los com o desenvolvimento infantil e com os
processos de apropriação da linguagem escrita pela criança, por meio de uma análise
sustentada na teoria histórico-cultural, na perspectiva de Lev Semenovitch Vigotski (1991 e
1995) e Magda Soares (2004), identificando o papel do/a professor/a como mediador/a
deste processo.
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Ficha Catalográfica
LETRAMENTO NA CONCEPÇÃO DE VIGOTSKI: O PAPEL DO/A PROFESSOR/A NA
APROPRIAÇÃO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA PELA CRIANÇA
Priscila Souza Damazio i; Regina Aparecida Marques de Souza ii. UFMS
O presente trabalho tem como finalidade apresentar conceitos até hoje levantados
acerca do Letramento, tendo com foco relacioná-los com o desenvolvimento infantil e
com os processos de apropriação da linguagem escrita pela criança, por meio de uma
análise sustentada na teoria histórico-cultural, na perspectiva de Lev Semenovitch
Vigotski (1991 e 1995) e Magda Soares (2004).
O conceito de letramento surgiu na segunda metade dos anos 1980, no momento
em que a alfabetização assumia um caráter centrado no processo simbólico, e não mais
somente no código.
Leda Verdiani Tfouni foi uma das primeiras a discutir o letramento, quando em 1980
surgiu no cenário educacional o livro “Adultos não Alfabetizados: o avesso do avesso
(Editora Pontes, 1988). A autora, na introdução do livro, apresenta a distinção entre
alfabetização e letramento.
A essa distinção tivemos algumas obras importantes para a compreensão dos
conceitos e a mudança de algumas práticas na Educação Infantil, mas principalmente
nos primeiros anos do Ensino Fundamental, porque iniciamos a compreender o conceito
e a utilização da linguagem escrita, não mais como aprendizagem dos códigos escritos,
mas a apropriação de um sistema de códigos próximos de nossa vida.
Assim, entendemos que o termo letramento está ligado às práticas sociais de leitura
e escrita, que pode não demandar a competência de ler e escrever, mas a compreensão
dos signos escritos presentes no seu contexto social. A linguagem se constitui como
elemento essencial para integração do sujeito no universo social, e, sua valorização e
reconhecimento nesta sociedade se dão, também, através de seus conhecimentos sobre
a linguagem oral e escrita.
A alfabetização e o letramento são processos distintos que devem ser abordados
desde a educação infantil, pois se sabe que quanto mais possibilidades de contato com o
universo letrado a criança tiver para apropriar-se desse universo, mais facilidade terá
para fazer uso da linguagem oral e escrita em seu cotidiano. A relevância dessa
discussão se dá justamente na importância de a criança interagir com o universo a sua
volta através do uso das diversas linguagens, de acordo com a perspectiva históricocultural. Como nos afirma Souza (2006, p.60) “nossa relação com o mundo acontece a
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partir das relações que estabelecemos com os sistemas simbólicos que nos rodeiam”. Ou
seja, nossa relação com o mundo é mediada através destes símbolos, pois vivemos em
uma sociedade gráfica.
Por mais que o termo Letramento esteja em uso há cerca de três décadas, ainda
hoje gera dúvida e polêmica. Professores de uma linha tradicional se negam a mudar ou
aprimorar sua prática pedagógica fazendo uso do letramento, e continuam alfabetizando
com base no conhecimento da leitura e da escrita de palavras, frases e textos simples e
sem contexto para a criança. O uso de signos pode aproximar o conhecimento ao
contexto da criança, pois segundo Souza (2006, p.66) os “[...] signos são [...] as
representações internas e externas daquilo que vivenciamos, são possuidores de um
sentido e significado”. Esse significado é que aproxima a criança ao conhecimento.
A apropriação da linguagem escrita pela da criança faz parte de um processo mais
geral da constituição da linguagem, o universo letrado, e essa inserção se dá através das
interações sociais orais que ela estabelece. Segundo Goulart (2006, p. 451) “[...] o
letramento afeta o pensamento por intermédio do desenvolvimento de meios para se falar
sobre o texto”.
Letramento não está ligado, necessariamente, à competência para a escrita, mas
sim a participação em diferenciadas formas de discurso, que não são as habilidades de
leitura e escrita. Crianças oriundas de famílias letradas, que a proporcionam desde cedo
o convívio com o mundo da leitura e da escrita, chegam à escola conhecendo as funções
e usos da língua escrita. Elas vivenciam o letramento em seu meio social. Contudo, o
contrário pode acontecer com crianças cujas famílias são pouco alfabetizadas, elas
podem iniciar um processo de expropriação do mundo da escrita, entendendo o texto
escrito como apenas um recurso do universo escolar, não dando significado às funções
sociais da linguagem.
Deixemos claro que não defendemos a escolarização precoce das crianças, muito
pelo contrário, o contato dela com a leitura deve ser algo cotidiano, prazeroso e natural. A
apropriação da escrita não deve ser entendida como antecipação da escolaridade, mas a
articulação dos conhecimentos.
O contato desde cedo com a leitura propicia uma identificação maior com o mundo
letrado, e, consequente significação. Esse universo letrado faz uso das práticas sociais
de maneira crítica, alterando suas condições culturais, psíquicas e políticas. Por este
motivo ele é tão discutido atualmente, pois o ato de alfabetizar não deveria envolver
somente o codificar e decodificar, mas alfabetizar para que se possa fazer uso em suas
práticas sociais, fazendo com que os indivíduos alterem suas condições sociais de vida.
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Sabemos que as crianças desde cedo constroem relações sociais e a professora
deve levar em conta os conhecimentos prévios das mesmas, construídos a partir de suas
relações sociais, de acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais para Educação
Infantil (1998, 2v. p.33), que estabelece como função do profissional da educação infantil
“[...] considerar, como ponto de partida para sua ação educativa, os conhecimentos que
as crianças possuem, advindos das mais variadas experiências sociais, afetivas e
cognitivas a que estão expostas.” Deste modo, a criança segundo Soares (2004, p. 10):
[...] deixa de ser considerada como dependente de estímulos externos
para aprender o sistema de escrita [...] e passa a ser sujeito ativo capaz
de progressivamente (re)construir esse sistema de representação.
Sendo assim, o letramento se faz necessário para qualquer indivíduo que pretenda
fazer uso de suas práticas sociais para se transformar, tendo sempre um olhar crítico a
respeito da sociedade, fazendo uso, no seu dia a dia das diversas linguagens para
interagir com o mundo.
Para Goulart (2006, p. 458):
A condição letrada é pressuposta como intimamente relacionada tanto a
discursos que elaboram em diferentes instituições e em práticas sociais
orais e escritas, quanto a muitos objetos, procedimentos, atitudes, como
formas sociais de expressão, entre elas a expressão em língua escrita.
Assim, pensarmos em uma prática que considere o letramento como um processo
em construção é pensarmos como Goulart (op. cit., p. 458) que afirma que:
[...] a escola pode ser um espaço de abertura para outras vozes e
dimensões do conhecimento, para ampliar o mundo social plural dos
sujeitos com múltiplos modos de mostrar, aprender, discutir e conhecer
discursividades e gêneros do discurso ligados a diferentes linguagens
sociais.
A escola e a família realmente são uma grande parceria para o letramento de
nossas crianças, mas antes disso é necessário que os professores entendam a
necessidade de uma alfabetização que eleve a condição do indivíduo e que realmente
seja significativa para ele. A escola é o lugar onde a intervenção pedagógica desencadeia
o processo de ensino-aprendizagem. Esta intervenção implica mediação, a ponte entre o
não saber e o saber através do fazer pedagógico, ou como nas palavras de Vigotski, na
zona de desenvolvimento proximal.
Deixemos o pensamento de que a criança é um ser passivo. As crianças que temos
nas instituições infantis são ativas, assim, temos o dever de prestar um atendimento de
qualidade e de fornecer meios para que a mesma conheça esse universo da linguagem
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oral e escrita, e possa faz uso de suas práticas sociais, pois isso é papel fundamental da
instituição: mediar o contato da criança com a linguagem oral e escrita. Segundo Souza
(2006, p. 276):
É o trabalho que o educador infantil realiza na sua sala de aula,
oportunizando às suas crianças todo tipo ou vários tipos de linguagens
escritas e orais, tais como: livros infantis, receita culinária, bula de
remédio, jornais, revistas, cartas, bilhetes, rótulos e tudo que lemos e
escrevemos da nossa realidade.
Esta mediação consiste no fato de oportunizar às crianças o contato com as
linguagens orais e escritas e seus usos e funções quanto ao contexto social, sempre de
formas contextualizadas.
Os olhares sobre a infância têm mudado historicamente, chegando ao século XXI
com um vasto estudo sobre o ser criança. Nossos estudos nos levam a considerá-la
como um sujeito singular, histórico, que se transforma, é transformado socialmente e
criadora de cultura. Um ser desprendido de etapas, estágios e classificações, que não é
pré-determinado. Um indivíduo que, segundo Vigotski já nasce em um ambiente
socialmente estabelecido, portanto é parte da sociedade.
Cada vez mais cedo a alfabetização é a meta das instituições educativas, tanto na
Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental. É uma preocupação que a imposição
da escolarização ocorra de maneira precoce nas instituições de Educação Infantil, pois
priorizando a alfabetização, as brincadeiras e o lúdico ficam de fora do cotidiano da
criança, sendo estes processos caminhos para o desenvolvimento e o estabelecimento
de relações com o mundo, ou seja, com a escolarização precoce faz com que as mesmas
percam o direito à infância.
A inserção da criança no mundo da leitura e da escrita deve ser feita através da
linguagem e da imaginação.
A apropriação do mundo letrado por parte da criança ocorre bem antes de sua
entrada em uma instituição educativa, há de se considerar as relações estabelecidas por
esta criança com sua família, amigos e com a sociedade na qual está inserida. Levando
isto em conta, acreditamos que deve ser oportunizada à criança a autonomia, a
possibilidade de produção e não de reprodução como alguns professores se propõem a
trabalhar.
O professor é mediador desse processo e deve fazer uso da tríade que rege a
educação infantil: educar-cuidar-brincar. Enquanto responsável pela mediação, cabe ao
professor compreender cada elemento em seu significado específico para que possa
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entendê-los enquanto conjunto e desapegar-se das práticas assistencialistas até hoje
estão arraigadas à educação da infância.
O professor deve tratar os três elementos não de maneira indissociada, mas dando
extrema importância para suas inter-relações. Educar brincando, brincar cuidando e
cuidar educando. A imaginação e a ludicidade também devem fazer parte do processo do
Letramento, e para isso é necessário uma prática bem fundamentada, o que implica
formação. Uma formação que acadêmica respaldada em pressupostos teóricos busque
articular a teoria com a prática.
Nossa proposta de prática pedagógica para Educação Infantil é aquela em que o
Letramento seja o foco, juntamente com os elementos há pouco citados (educar-cuidarbrincar). Uma prática em que a criança seja sempre o elemento norteador, sendo
respeitada em suas etapas de desenvolvimento e priorizada quanto aos seus direitos. De
acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998, 2v., p. 27), é
objetivo desta etapa permitir à criança “experimentar e utilizar os recursos de que
dispõem para a satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos,
sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia”.
As linguagens oral e escrita permeiam a vida da criança desde muito cedo e é de
extrema importância para que se relacione com o mundo. De acordo com Referencial
Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, 3v., p. 117):
A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos
importantes para as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção
e de participação nas diversas práticas sociais. O trabalho com a
linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação infantil, dada
sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as
outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de
muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.
A decodificação da escrita por parte da criança, a compreensão destas linguagens,
da mesma forma como a compreensão de signos e significados, constitui uma etapa
importante da formação social do sujeito.
Para que se entenda a criança enquanto sujeito deste processo de aprendizagem,
é necessário romper com as antigas concepções sobre a criança e seu processo de
aprendizagem,
e
este
rompimento
implica
formação
acadêmica
e
experiência/conhecimento acerca das crianças, e para isso ela deve ser o foco para as
discussões a serem feitas por professores e pesquisadores. De acordo com Kramer
(1993, p. 13):
[…] a escola não modifica a sociedade, mas pode contribuir para a
mudança se desempenhar o seu papel de ensinar criticamente,
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fornecendo os instrumentos básicos para o exercício da cidadania. A
esse posicionamento político, aliamos o reconhecimento de que as
crianças são pessoas que se desenvolvem psicologicamente,
apresentando características próprias, no decorrer do seu
desenvolvimento, do ponto de vista lingüístico, sócio-afetivo, lógicomatemático e psicomotor. Consideramos, ainda, que no processo de
desenvolvimento há influências marcantes do seu meio sócio-econômico
e cultural, e que podem ser identificadas na medida em que se percebe a
diversidade cultural que caracteriza nosso contexto social e, portanto,
que existe em nossas escolas.
Nos Centros de Educação Infantil, ou em qualquer espaço de atendimento à
criança, a prática pedagógica deve estar alicerçada nos conhecimentos sobre o centro de
interesse da educação infantil: a criança. Para isto, é necessário compreendê-la
enquanto sujeito em desenvolvimento e possuidora de uma história e experiência de
contato com o mundo, produtoras de cultura e produzidas por ela, que têm “[...] o poder
de imaginação, a fantasia, a criação, a brincadeira entendida como experiência de
cultura. Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e
nela são produzidas.” (KRAMER, 2006, p.17).
As práticas da Educação Infantil devem estar voltadas justamente para esta criança
que é descrita pela autora acima, considerando suas potencialidades e exaltando-as.
O aprendizado da leitura e escrita deve ser relevante para a vida da criança, não
objetivando simplesmente as técnicas, mas sim culminando em um processo vivido de
forma marcante para ela. Deve-se “[...] ensinar a linguagem escrita e não apenas a
escrita das letras”. (VYGOTSKY, 1991, p.134).
Na Educação Infantil uma prática de letramento processual pode ser observada no
desenho, que sugere uma pré-escrita por parte da criança. Segundo Farias (2007, p.32),
o desenho:
É um meio de interação, expressão de como a criança percebe o mundo,
desde seus primeiros contatos com objetos que deixam marcar, lápis e
papel, e sendo parte d processo de apropriação da linguagem escrita
passando do desenho das coisas para o desenho de palavras.
Mello (2005, p.28) reforça este entendimento acerca do desenho destacando que:
[...] a criança, ao longo da idade pré-escolar, com a ajuda do desenho e
do faz-de-conta, vai tornando mais elaborada a forma como utiliza as
diversas formas de representação. Desta maneira, entende-se que a
representação simbólica no faz-de-conta e no desenho é uma etapa
anterior e uma forma de linguagem que leva à linguagem escrita:
desenho e faz-de-conta compõem uma linha única de desenvolvimento
que leva do gesto -a forma mais inicial da comunicação- às formas
superiores da linguagem escrita. Essa forma superior da linguagem
escrita deve ser entendida como o momento em que o elemento
intermediário entre a realidade e a escrita -a linguagem oral- desaparece
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e a escrita se torna diretamente simbólica, ou seja, percebida como uma
forma de representação direta da realidade.
Deste modo compreendemos o desenho como uma forma inicial de representação
do mundo que fomenta o interesse e o significado pelo registro escrito do mundo o qual a
criança faz parte, progredindo do registro simples ao complexo.
Assim também ocorre com a linguagem oral e escrita, cabendo ao professor utilizar
possibilidades de leitura e escrita presentes no dia-a-dia da criança, tais como: panfletos
de supermercado, bulas de remédio, receitas, revistas, etc., a fim de que a criança
perceba que esta escrita, presente na instituição educativa, é mesma que significa o
mundo a sua volta. Voltamos a destacar o termo possibilidades, sim, pois não é
necessária de imediato a competência para leitura ou escrita, mas que essas vivências
tornem possível um contato significativo por parte da criança.
Consideramos que um caminho foi construído, e não acaba por aqui, como já
afirmamos, estamos apenas no início de uma pesquisa que se propõe a conjecturar
sobre a prática pedagógica carregada de sentido e significado, tendo como sujeito
principal a criança e seu desenvolvimento com o mundo. Sabemos que temos outros
objetivos a serem alcançados, mas que os objetivos postos neste trabalho científico,
foram, através de estudos e reflexões, alcançados. Esperamos que, deste modo, possam
servir para acarretar novas pesquisas, estudos e possibilidades de conhecer o letramento
e suas implicações, enquanto prática social no contexto da Educação da Infância.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 2v.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
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GOULART, Cecília. Letramento e modos de ser letrado: discutindo a base teóricometodológica de um estudo. Revista Brasileira em Educação. [2006, vol. 11, no. 33, p.
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KRAMER, Sônia (org.). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa para a educação
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2006.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 1991.
i
Aluna do Curso de Especialização em Educação Infantil/UFMS/MEC; Pedagoga pela Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul e Membro do Grupo de Estudos em Pesquisas em Letramento, Educação e Infância.
ii
Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas; Mestre em Educação pela Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul; Pedagoga pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Coordenadora
do Grupo de Estudos em Pesquisas em Letramento, Educação e Infância.
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