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Folheto Semanal
Satsang Semanal, Semana: n° 36
Meditação e Experiências de Quase Morte
O que é EQM?
Sant Rajinder Singh Ji Maharaj
Antigamente, qualquer estudo ou discussão sobre a vida após a morte na sociedade dominante
estava limitado à competência da religião. Tal assunto não era tratado nos colégios, nem nos meios de
comunicação, nem mesmo nos hospitais. Se alguém tivesse alguma experiência, calava-se por medo
de ser chamada de “doente mental” ou de ser considerada uma pessoa que sofre de alucinações.
Porém, depois que médicos e cientistas começaram a detectar casos de experiências de quase-morte e
a documentá-las, verificaram que isso estava ocorrendo a um número tão grande de pessoas, que não
podiam rejeitar a evidência por mais tempo. Avaliações da personalidade revelaram que as pessoas
que tinham essas experiências eram indivíduos normais e de confiança. As investigações médicas
mostraram semelhanças surpreendentes, que ultrapassam as fronteiras da nacionalidade, religião,
origem e condição social. Pessoas de diferentes religiões, provenientes de países diferentes, que nunca
tinham ouvido falar de experiências de quase-morte, descreviam os mesmos episódios. Hoje, essas
experiências têm sido objeto de grande atenção por parte dos meios de comunicação e se
transformaram em tema comum no meio médico. Isso abriu caminho para pensarmos em novas
dimensões, que existem simultaneamente com nosso mundo físico.
Podemos ver a Luz sem uma EQM?
Com o crescente interesse pelas experiências de quase-morte, aparece outro estudo. As
pessoas estão começando a indagar se é possível chegar a esses reinos do além sem terem
experimentado a quase-morte. Se esses mundos de Luz estão ocorrendo simultaneamente e as pessoas
entram neles continuamente por ocasião de acidentes quase fatais, por que não podemos entrar neles
em outras ocasiões?
Essa pergunta pode ser nova para os cientistas modernos, mas não o é para muitos no Oriente,
para os pensadores da Nova Era, ou para os que estudam ioga e meditação. De fato, ter experiências
do além é um dos principais propósitos da meditação. Ela fornece um método simples para elevar-se
sobre o corpo, fácil e naturalmente. Estudantes dessa ciência têm sido capazes de entrar em contato
com a Luz interior. Essa Luz não está lá apenas para os que ultrapassam as portas da morte, no fim de
suas vidas. Ela está esperando que cada um de nós também a descubra durante a vida.
A Luz interior é uma das principais características de uma EQM, e a ela também se referem
repetidamente àqueles que se elevam sobre o corpo durante a meditação. Místicos e santos de
diferentes religiões dão-nos numerosas referências sobre a Luz interior. Na Bíblia há descrições da
Luz divina e dos reinos celestiais. Cristo disse: “Se teu olho for único, todo o teu corpo estará cheio de
Luz”.
Foi no século XV, na Índia, que grandes santos, como Kabir Sahib e Guru Nanak, começaram
a ensinar a prática da meditação como uma ciência. Eles mostraram que a arte de elevar-se sobre o
corpo para experienciar o além era uma ciência que podia ser praticada por qualquer pessoa, não
importando sua religião. Por isso, eles ensinaram o método para os hindus e para os muçulmanos. Sua
tradição continua, e desde essa época a prática da meditação tem sido divulgada como um método que
pode ser seguido por pessoas de todas as religiões e nacionalidades e de todas as condições de vida.
Por meio desse método podemos entrar nessas regiões espirituais e encontrar paz, felicidade e bemaventurança.
Com essa técnica, a pessoa pode ver a Luz interior fácil e naturalmente, sem ter sofrido um
acidente e estar quase morta. É um processo que pode ser realizado diariamente, no conforto de nossa
própria casa. Muitos vêem a Luz interior com regularidade. A concentração na Luz ajuda-os a
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transcender o corpo físico, e começam a explorar o além. Por meio da meditação, a pessoa pode viajar
pelo além e gozar da mesma bem-aventurança e amor descritos por aqueles que tiveram experiências
de quase-morte.
Todos aqueles que experimentaram a quase-morte descrevem um mundo de Luz. Devemos
lembrar que essas pessoas estavam apenas entrando no umbral do mundo espiritual, quando foram
devolvidas a seus corpos para continuar vivendo. Mas aqueles que meditam podem cruzar o umbral do
além e explorar mais aquelas regiões interiores. A Luz que as pessoas descrevem nas EQMs é somente
o começo. Quando a pessoa explora ainda mais, encontra regiões de Luz mais brilhante e mais etérea.
Aqui neste mundo não podemos imaginar uma luz mais brilhante que a do Sol. Aqueles que voltaram
da morte clínica descrevem uma Luz ainda mais brilhante, mas que não fere os olhos. Da mesma
forma, há regiões de Luz ainda mais brilhante que as descritas pelas pessoas que tiveram experiências
de quase-morte. §
(Fonte: Paz Interna e Externa por meio da Meditação cap.8)
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O Cordão de Prata
Sant Darshan Singh Ji Maharaj
Os Mestres do Sant Mat com frequência fazem distinção entre crença e fé. Uma, diz ele, é alguma
coisa que podemos considerar como sendo verdadeira sem na realidade experimentá-la. Contudo,
quando realmente experienciamos alguma coisa, então nossa crença se transforma em fé. No reino do
espírito, uma vez que experienciamos os planos divinos por meio da meditação, sabemos com certeza
de sua existência. Neste texto Sant Darshan Singh Ji Maharaj descreve como a alma viaja
interiormente enquanto permanece ligada ao corpo físico. A literatura mística refere-se a esta ligação
como o “cordão de prata”.
O cordão de prata é a conexão mais delicada do corpo físico com os planos mais elevados.
Vem conosco quando assumimos o corpo físico e finalmente quando temos de deixá-lo, o cordão de
prata é rompido. Seu tempo de duração é o mesmo de nosso corpo físico. Enquanto os Santos deixam
seus corpos regularmente e à vontade durante suas vidas, você verá que outras pessoas — com poucas
exceções — não podem abandonar seus corpos durante suas vidas na Terra. Outras, ainda, não podem
deixar seus corpos totalmente.
Por essa razão, o cordão de prata permanece intocado no caso de pessoas que nunca tiveram
oportunidade de estar aos pés de um Santo, que nunca souberam o que é morrer enquanto se vive, e só
funciona uma vez, e essa ocasião é que chamamos de morte. Mas no caso daqueles que aprendem a
arte de morrer enquanto ainda vivem e que o fazem muitas vezes diariamente, o cordão de prata
funciona regularmente, porque elas abandonam temporariamente o corpo, ascendendo aos níveis
superiores, mas mantendo a conexão através dele. Eles retornam ao corpo no momento em que
desejam. Muito sutil e muito delicado, o cordão de prata é a ligação sublime entre nosso corpo e os
planos superiores.
A maioria das pessoas nunca aprende a morrer enquanto vivem, não aprendem a morrer para
poder começar a viver, e, nesse caso, seu cordão permanece intocado. Nunca o usam e por isso ele se
rompe de repente no momento da morte. É uma grande infelicidade. O cordão de prata é como a corda
de uma lira ou como o cordel de um instrumento de uma só corda. Na Índia, temos esse tipo de
instrumento, que é chamado de ektara. Algumas vezes, muito raramente, nosso Amado Mestre
costumava cantar, mas tive a sorte de escutá-lo, acompanhado desse instrumento. A palavra ektara
significa um instrumento com uma corda só. Quando um músico toca esse instrumento, começa com
um toque delicado, muito suave e em tom baixo, e gradualmente o movimento de seus dedos aumenta,
até alcançar um clímax tal que eles parecem invisíveis sobre o instrumento. O ritmo e o movimento
dos dedos são tão rápidos que não se pode vê-los.
***
Amiúde nosso Hazur Baba Sawan Singh Ji nos falava da condição de um Santo, que é igual a
do pássaro da mitologia hindu abençoado com o dom divino de voar da terra ao céu num piscar de
olhos. Cada vez que um Santo Mestre se eleva sobre a consciência do corpo, esse cordão produz a
Música Celestial, já que é tocado pelo Dedo Celestial. E como vocês sabem, se um instrumento
musical for usado regularmente, permanece em forma, produzindo belas melodias. Mas se um
instrumento musical — neste caso, aquele de uma corda só — permanecer sem ser usado, abandonado
em algum lugar escuro, imperceptível, então, a seu devido tempo, torna-se enferrujado e quebradiço.
Kabir Sahib disse que estamos dormindo o tempo todo e que somente despertamos quando a
foice do Anjo da Morte golpeia nossas cabeças.
***
Mas no caso dos Santos, e ainda no caso de seus discípulos que se elevam sobre a consciência
do corpo e se elevam aos níveis superiores pela graça de seu Mestre, o instrumento sempre permanece
em bom estado. E como está em bom estado, o Dedo Divino a todo o momento o toca. Torna-se mais
e mais sutil e refinado, e no momento do toque final, sem nenhuma dor, deixa-se levar na música
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absorvente. Só essa música nos dá bem-aventurança, tranquilidade, paz, imortalidade, de acordo com
os diferentes estados pelos quais o discípulo passa. §
(Fonte: O Segredo dos Segredos, cap3)
O Veículo Perfeito
Sant Darshan Singh Ji Maharaj
Sant Darshan Singh Ji Maharaj fala sobre o que é viajar nos reinos espirituais interiores por
meio da meditação. Ele chama a isso de “viajar através do espaço interior”.
Ao empreender uma viagem, o veículo utilizado nos proporciona um meio de transporte e
ainda define com que rapidez e até onde podemos viajar. Se queremos cruzar o Atlântico e o Pacífico,
não podemos fazê-lo em uma nave que precise ser abastecida a cada mil milhas. Se quisermos voar até
a Lua, nem sequer um jato intercontinental terá utilidade. Qualquer que seja a energia utilizada por
uma ioga em particular, na capacitação para o progresso espiritual, inevitavelmente terá de fixar um
limite na exploração interna do aspirante, porque essas energias só podem levá-lo até o lugar de onde
elas se originam.
No caminho interno, como na vida, os meios não podem ser distintos do fim. Se desejarmos
alcançar as regiões do puro espírito, devemos utilizar para a nossa viagem através do espaço interior
um veículo suficientemente sutil para entrar naqueles reinos. Em outras palavras, devemos utilizar um
veículo puramente espiritual. Qualquer meio inferior, quando muito, nos levará até sua própria fonte, e
nossa jornada ficaria incompleta. É aqui que os expoentes da Surat Shabd Yoga dão a mais
revolucionária resposta ao desafio de todos os desafios — a união com o Criador. O veículo que eles
nos oferecem para a jornada interna é o veículo do Naam, do Shabd, do Verbo ou Palavra.
Que veículo melhor pode-se ter para a jornada através do espaço interior que o da Corrente
divina, que tudo criou? Se pudéssemos embarcar nele, inverteríamos o processo mediante o qual
descemos a esta vida e voltaríamos à nossa própria Fonte. Se pudéssemos utilizá-lo como uma estrada
ou uma rodovia, poderíamos estar certos de que chegaríamos até o ponto em que o Sem Nome se
expressou como nome e forma. Por essa razão, Nanak disse: “Quem quer que entre no barco do Naam,
alcança seu destino final”.
A primeira coisa que se deve compreender é que a Surat Shabd Yoga, essa escola de
misticismo que busca realizar seus objetivos unindo a atenção com o Verbo ou Shabd, escolhe como
veículo para a viagem interna uma energia de origem puramente espiritual e que pode levar-nos até
nossa meta suprema. Em comparação, outras formas de ioga, no melhor dos casos, podem conduzirnos a etapas intermediárias; elas usam energias cuja natureza não é puramente espiritual e limitam a
extensão do que a pessoa pode explorar interiormente.
***
Há uma história que ilustra a diferença entre a Surat Shabd Yoga e as outras formas de ioga.
Um grande santo vivia tranquilamente, perto da margem de um rio. Um iogue, depois de haver
escutado falar a respeito da grandeza do santo, visitou-o. Foi, porém, com mais orgulho do que
humildade. Era um mestre das formas tradicionais de ioga e não podia acreditar que esse santo fosse
espiritualmente superior a ele. Nada está oculto aos olhos de um Mestre. O Santo conhecia a razão da
visita do iogue, mas recebeu-o com grande humildade e cortesia. Era de manhã e o iogue queria entrar
em debate sem perda de tempo. Mas, durante anos, o santo ia todas as manhãs orar no templo situado
do outro lado do rio. “Não aprendi o suficiente para discutir com você”, disse-lhe o santo, “e estou
certo de que tenho muito que aprender com você. Todavia, poderia deixar a discussão para quando eu
voltar do templo onde oro diariamente neste horário?”
O iogue aceitou relutante. Então, os dois caminharam até a margem do rio. Quando o santo
começou a caminhar em direção ao bote, o iogue perguntou: “Vai usar um bote para atravessar esse
trecho de água?” Quando o Santo acenou afirmativamente, o iogue protestou: “Mas ouvi dizer que
você é um homem de grande poder espiritual. De que isso lhe adianta, se nem sequer pode cruzar o rio
sem a ajuda desse barco?” O iogue queria utilizar seus poderes ióguicos para caminhar sobre a água e
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então começou a preparar-se para fazê-lo. Entretanto, o santo subiu no bote e cruzou o rio. Depois de
suas orações, voltou como havia ido, de barco, e encontrou o iogue ainda na margem do rio, ocupado
em suas práticas. “Foi ao templo?”, perguntou-lhe o santo. “Não”, disse o iogue, “mas acabo de
completar as práticas preliminares para caminhar sobre a água”.
Esse era o momento que o santo estava esperando. Os Mestres são encarnações da humildade,
mas ninguém pode superá-los quando dizem a verdade direta e despretensiosamente. Então, disse ao
iogue: “Você falou com veemência sobre sua ioga, mas vejo que não vale nem sequer meio centavo.”
O iogue exclamou cheio de ira: “Como se atreve a dizer semelhante coisa?” O santo disse:
“Desperdiçou anos e anos de sua vida dominando esses poderes ióguicos. No entanto, os resultados de
suas práticas não têm nenhum valor, porque meu barqueiro pode fazê-lo por meio centavo e em menos
tempo.”.
Se tivermos que viajar através de um continente inteiro, podemos fazê-lo a pé, mas quantos
estariam dispostos a suportar uma prova tão rigorosa como essa? Seria melhor viajar de trem, ou
melhor, ainda a bordo de um avião. Do mesmo modo, podemos utilizar diferentes meios para viajar e
explorar o espaço interior. Mas nessa era dos aviões supersônicos e foguetes de propulsão, o veículo
interno ideal preparado para nossa viagem é o Naam. Podemos aportar seguindo o caminho da Surat
Shabd Yoga, que nos levará até nosso destino final — nosso verdadeiro Lar — no tempo mais curto
possível. §
(Fonte: As Maravilhas do Espaço Interior, cap. 4)
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Transformação através da Viagem Interior
Sant Rajinder Singh Ji Maharaj
Quando meditamos e entramos em contato com a fonte de todo amor dentro de nós,
começamos a irradiar esse amor para os outros. Temos lido a respeito da incrível transformação que
ocorre com as pessoas que têm experiências de quase-morte. O breve contato que elas têm com o Ser
de Luz, e a revisão de suas vidas fazem com que percebam instantaneamente o que é importante na
vida. Percebem que não podem levar nada deste mundo físico, que as únicas coisas que vão com elas
são sua alma e o registro de seus pensamentos, palavras e ações. Elas veem o quanto é importante ser
amoroso e prestativo para com os outros neste mundo. Isso é o que conta no outro mundo. Verificam
que as pequenas coisas da vida que causam estresse e tensões não parecem importantes, quando
compreendem que este mundo físico não é realidade, mas uma ilusão; quando percebem que seu ser
real não é o corpo, mas a alma. Por isso, elas mudam totalmente seu modo de proceder, quando
retornam a suas vidas. Percebem que há um grande propósito para a vida: sermos capazes de conhecer
nosso verdadeiro ser e conhecer Deus. Reconhecem o valor de ter um relacionamento amável com os
outros e do serviço à humanidade neste mundo. Começam a preocupar-se com as outras pessoas e
procuram levar alegria à vida dos outros.
Experimentamos essa mesma transformação com a meditação. O amor começa a irradiar de
nós para toda a humanidade. Quando entramos em constante contato com a Luz e o amor interiores,
essa divindade começa a estender-se de nós para todos aqueles com quem nos encontramos.
Começamos a amar aqueles que estão a nossa volta, e os outros obtêm grande paz e consolo em nossa
presença. Começamos a desenvolver amor por toda a criação. Tornamo-nos gentis e amáveis com
todos, incluindo os animais e as espécies mais inferiores de vida. Assim como nunca pensaríamos em
prejudicar alguém em nossa família, da mesma forma nos tornamos pacíficos e amáveis com todos na
grande família de Deus. Transformamo-nos em morada de todas as virtudes éticas.
Se cada um de nós aprendesse a arte da meditação, este mundo se encheria de pessoas
pacíficas e bondosas. Seria o fim das guerras e conflitos. Cada um de nós alcançaria a paz e a
felicidade interiores, e ajudaríamos a irradiá-las para todos aqueles em nosso redor. Não obteríamos
apenas a paz interior, mas também a paz exterior. Poderíamos, então, afirmar como Sant Darshan
Singh Ji em seus versos:
Aprendi a amar toda a criação como minha própria,
Tua mensagem de amor é o próprio sentido de minha vida.
Os santos e místicos vêm para compartilhar com toda a humanidade a Luz, a paz e a felicidade
que encontraram, vêm para mostrar-nos a Luz, a fim de que possamos experimentar mais felicidade,
tranquilidade e paz do que jamais poderíamos sonhar. Não temos de esperar até a morte para
experienciar os mundos do além. Não precisamos sequer de uma experiência de quase-morte, e de
todo o trauma físico que isso traz, para encontrarmos a Luz interior. Essa Luz está esperando dentro de
cada um de nós neste momento mesmo. Por meio da meditação, cada um de nós pode encontrá-la. §
(Fonte: Paz Interna e Externa por meio da Meditação, cap. 8)
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