O FENÓMENO Como num bom mistério policial, os casos clínicos na famosa série de televisão D r. House nunca são aquilo que parecem ser à primeira vista. No entanto, aqui os maus da fita não são os habituais criminosos: aqui os reais suspeitos são os germes e as doenças. E, em cada episódio, podemos acompanhar as peripécias de um grupo de médicos, liderados pelo sarcástico Dr. Gregory House. Como verdadeiros detectives, esta equipa investiga todas as pistas até aos mais remotos limites na tentativa de formularem o diagnóstico exacto para cada paciente. Para isso, o Dr. House confronta-os repetidas vezes, colocando em causa os seus diagnósticos aparentemente bem fundamentados mas quase sempre precipitados. O Dr. Gregory House é, na verdade, uma espécie de Sherlock Holmes da medicina. Médico brilhante, provocador e de temperamento conflituoso, apresenta um Film © 2004 / 2005 Universal Studios. Todos os Direitos Reservados. carácter que muitos vêem como anti-social. É sempre muito pouco ortodoxo no modo como exerce a sua profissão, nunca confiando em ninguém, muito menos nos seus doentes, e faz questão de o afirmar constantemente. Por isso evita a todo o custo qualquer contacto com eles e sempre que pode prefere deixar essa tarefa para os seus colegas. Mas os casos no hospital não são o único problema de House. Tem também de lidar com as suas próprias dores – uma deficiência na perna direita obriga-o a andar com o auxílio de uma bengala – o que o faz estar constantemente a tomar analgésicos. Em muitas ocasiões críticas parece distraído – diverte-se com videojogos enquanto escuta um paciente falar sobre que sintomas o afectam – mas o apurado instinto médico e o gosto que desenvolveu pelos seus “quebra-cabeças” clínicos revelam que, na verdade, está mais atento que todos os que o rodeiam. Desde a estreia do primeiro episódio, D r. House tem vindo a ganhar adeptos em todos os países onde a série foi exibida. O sucesso deve-se ao excelente grupo de actores – com Hugh Laurie à cabeça no papel de House –, a guiões inteligentes e empolgantes que deixam o espectador “preso” até ao último minuto e, claro, a arrogância egocêntrica do Dr. House, capaz de exasperar qualquer um. Neste momento, nos Estados Unidos, a série vai a caminho da sua quarta temporada e a lista de prémios com que tem sido galardoada, e outros para os quais foi nomeada, é já longa. Entre eles, o Peabody Award de 2005 e os Golden Globe Awards® para melhor actor numa série dramática, em 2006 e 2007, para Hugh Laurie. Dr. House – Vencedor de um Emmy® e dois Golden Globe Awards®, entre outros 11 prémios e 20 nomeações! Quinzenalmente, dois novos mistérios que apenas a melhor equipa médica pode decifrar! Não perca a oportunidade de coleccionar as três primeiras temporadas da série que está a fazer sucesso em todo o mundo, agora com a qualidade D ... DR. GREGORY HOUSE O protagonista desta série, o Dr. House, é o verdadeiro anti-herói e, em muitos aspectos, o oposto daquilo que seria esperado de um médico. Apesar de ser um génio da medicina, o sarcasmo é o seu tom habitual, até mesmo quando tem de lidar com os pacientes. Não tem quaisquer dúvidas de que, vistas bem as coisas, todos as pessoas mentem. Nada parece impedi-lo de se gabar da sua superioridade intelectual, chegando mesmo a ridicularizar as fraquezas dos que o rodeiam. Enfim: um egocêntrico arrogante em potência. Porém, a verdade é que a genialidade do Dr. House é real. As suas capacidades intuitivas e o afinado raciocínio lógico fazem dele um detective da medicina. House revela um gosto especial por desvendar a vida dos seus doentes de modo a conseguir obter o diagnóstico exacto. A sua figura é, no mínimo, carismática. A bengala – que usa por causa de uma debilidade física na perna direita – é a sua imagem de marca e parece acentuar a sua personalidade amarga, da mesma forma que a dor que sente na perna o torna mais rabugento. Por causa do seu assumido comportamento anti-social o círculo das suas amizades resume-se ao Dr. James Wilson, que é também o único capaz de o fazer rir. A interpretação do actor Hugh Laurie é brilhante e provoca nos espectadores emoções ambíguas: pois se por um lado o Dr. House provoca uma antipatia natural, por outro exerce um fascínio irresistível que ninguém consegue ficar indiferente. DRA. LISA CUDDY A Dra. Lisa Cuddy é a Directora do Departamento de Medicina e administradora do Hospital. Dito de outra forma: É a chefe do Dr. House. É ela quem tem de lidar com as consequências complicadas provocadas pelo mau génio de House, e é quem tem de tomar as decisões morais e éticas de cada vez que ele insiste em agir de forma perigosa ou ilegal no tratamento de um paciente. Por outro lado, existe entre o Dr. House e a Dra. Cuddy uma tensão amorosa que já vem do passado quando, alegadamente, os dois estiveram envolvidos. Lisa Cuddy conhece, talvez melhor do que ninguém, o temperamento difícil de House. DR. ERIC FOREMAN O Dr. Foreman é um dos médicos escolhidos pelo Dr. House para a sua equipa de especialistas no Departamento de Diagnósticos Clínicos. O seu passado está envolto num certo mistério. Apenas se sabe que o crime fez parte da sua juventude – roubava carros e assaltava casas – e que isso contribuiu para que o Dr. House o chamasse para a sua equipa. Foreman é, possivelmente, quem mais se assemelha a House. Igualmente egocêntrico, também ele não encontra limites no uso da frontalidade para falar com os pacientes. DR. JAMES WILSON O Dr. Wilson é o chefe do Departamento de Oncologia e, apesar de não fazer parte da equipa de House, costuma dar uma ajuda. Sem dúvida, James é o melhor amigo do Dr. House – na verdade, talvez o seu único amigo – e é o único que, assumidamente, tenta defendê-lo e desculpar os seus maus modos (que parecem incomodar toda a gente), e que de facto se preocupa com o vício de House – os analgésicos. Embora seja casado (tanto quanto se sabe, pela terceira vez), gosta de se lançar em jogos de sedução com as enfermeiras. É o médico de quem toda a gente gosta: simpático, compreensivo, sensível. Enfim, o exacto oposto do Dr. House. DRA. ALLISON CAMERON A Dra. Allison Cameron é o membro mais jovem da equipa do Dr. House. Este diz que a contratou sobretudo por ser uma mulher atraente, porém ela é mais do que uma cara bonita. Idealista, com fortes convicções morais, tem por vezes sérias dificuldades em acatar as decisões de House. Ao contrário dos métodos do seu chefe, procura conhecer os seus pacientes e ganhar-lhes a confiança, de forma a encontrar os sintomas certos que lhe permitiam formular o melhor diagnóstico. No entanto, não há como negar que este conflito profissional entre ela e o Dr. House apenas faz aumentar o fascínio que ele sente por ela. DR. ROBERT CHASE O Dr. Robert Chase, apesar de ser ainda bastante jovem, é o membro mais antigo da equipa do Dr. House. É um australiano proveniente de uma família abastada e parece que está no lugar onde está apenas porque o seu pai fez um telefonema para que tal acontecesse. E que ele aceitou o trabalho porque lhe agradou o nome pomposo do cargo. O seu charme não passa despercebido às mulheres. E, talvez por isso, é especialmente com ele que o Dr. House gosta de implicar.