Professora Stella Alves
Rocha da Silva
[email protected]
Elementos para a melhoria da
Educação Básica
• Financiamento
• Gestão democrática
• Pedagógico
. Formação de Professores
. Currículo
. Avaliação de desempenho
O currículo abrange:
• os elementos culturais e valores de uma
determinada sociedade;
• as situações cotidianas da escola,
• as políticas públicas;
• as atividades e experiências vivenciadas pelos
estudantes e outros atores da escola;
O currículo ainda abrange
Projeto Político Pedagógico
Avaliação
Seleção de conteúdos
A promoção do
sucesso educativo
Ações e estratégias
de ensino
“O currículo é lugar, espaço, território.
O currículo é relação de poder.
O currículo é trajetória, viagem percurso.
O currículo é autobiografia, nossa vida,
currículum vitae: no currículo se forja a
nossa identidade.
O currículo é texto, discurso, documento.
O currículo é documento de identidade ”
(Tomaz Tadeu da Silva, 2004)
Primeiros currículos – o eixo central era a escrita, a
matemática e as artes – Egito e Grécia.
• Leitura só para as classes favorecidas
• Posteriormente foi oferecido música, literatura,
geometria e desenho.
No Brasil.....
Jesuítas = catequizar, propagar a fé e divulgar a
cultura européia
período heróico (1549-70) = troca de cultura
período de consolidação (1570-1759) = modelo
tradicional, processo de ensino centralizado no
professor.
No Brasil, com a vinda dos jesuítas, além do
oferecimento de classes de ler e escrever o ensino era
assim dividido:
Studia inferiora:
Letras humanas (grau médio), 3 anos. Gramática,
humanidades e retórica baseado na literatura
clássica greco-latina.
Filosofia e ciências (artes), 3 anos. Formar o
filósofo através da lógica, introdução às ciências,
cosmologia, psicologia, física, metafísica e filosofia
moral.
Studia superiora:
Teologia e ciências sagradas, com duração de
quatro anos; formação dos padres.
1759 = expulsão dos jesuítas.
•Criação das aulas régias em latim, grego, retórica e
filosofia.
As aulas régias não possuíam organização curricular,
eram autônomas e isoladas, não pertenciam a nenhuma
escola.

O Período Imperial
O ensino enfatizava as humanidades, que consistia no
ensino de latim, retórica, filosofia, geometria, Francês e
comércio

2ª República
• 1934 – Constituição = retoma o ensino religioso nas
escolas;
ensino primário obrigatório e gratuito;
• Manifesto dos Pioneiros = propunha ensino público,
obrigatório, gratuito e laico. Adaptar os currículos aos
interesses dos alunos, privilegiando a descoberta.
Formação universitária para os professores.
LDB 4.024/61
•Preocupa-se com todos os níveis de educação;
•Ensino técnico equivalente ao ensino profissionalizante;
• Educação nas escolas públicas e também livre a iniciativa
privada;
• Ensino religioso obrigatório para as escolas e facultativo para os
alunos.
• educação pré-primária, ensino primário, ensino médio (ginasial e
colegial) e ensino superior.
• currículos com disciplinas obrigatórias, admite variedade de
acordo com a região e os estabelecimentos de ensino
Lei 5.540 – reforma universitária = propunha cursos de
curta duração (2 anos), licenciatura (4 anos) e pósgraduação com duração de 2 a 4 anos. Implantação
dos cursos básicos, sistema de créditos
LDB 5.692/71
• A Lei 5692/71 surgiu impregnada de uma tendência
pragmática, objetivando a extensão do Ensino Primário de
quatro para oito anos e unindo-o ao Ensino Ginasial,
formando assim, o 1º GRAU.
• Obrigatoriedade de escolaridade de 1º grau para todas as
crianças de 7 a 14 anos.
•Art. 4º Os currículos do ensino de 1º e 2º graus terão um
núcleo comum obrigatório em âmbito nacional, e uma parte
diversificada para atender, conforme as necessidades e
possibilidades concretas, às peculiaridades locais aos
planos dos estabelecimentos e às diferenças individuais
dos alunos.
LDB 9.394/96.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação reflete as
contradições da política educacional brasileira.
A educação passa a ser defendida como dever da família
e do Estado, fundamentada na liberdade e na
solidariedade humana, tendo como meta o livre
desenvolvimento do educando, preparando-o para a
cidadania e qualificando-o para o trabalho
• Os currículos do ensino fundamental e médio passam a
compreender uma base nacional comum que deve ser
complementada por uma parte diversificada, de acordo
com as características regionais (art. 26).
• Educação Física obrigatória (2003)
•Ensino da História e Cultura afro-brasileira. (26-A - 2003)
Flexibilização dos currículos, na medida em que se admite
a incorporação de disciplinas que podem ser escolhidas
levando em conta o contexto e a clientela.
• Nas zonas rurais, é admitida a possibilidade de um
currículo apropriado às reais necessidades e interesses
[desses] alunos (art. 28, inciso I).
• A Educação Artística é componente curricular obrigatório
no Ensino Básico (art. 26, § 2º). O objetivo é promover o
desenvolvimento cultural dos alunos.
• Exigência de uma língua estrangeira moderna a partir da
6ª ano, e pedem-se duas línguas (uma opcional, de
acordo com as possibilidades da Instituição) no ensino
médio.
• Conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários
ao exercício da cidadania (art.36, § 1º); contudo, a Lei não
exige que tais disciplinas sejam incorporadas ao currículo.
• O Ensino Religioso passa a ser disciplina de oferta
obrigatória nas escolas públicas, com matrícula facultativa
e sem ônus para os cofres públicos (Art. 33).
CURRÍCULO ESCOLAR ORIGEM
NECESSIDADE
MANUTENÇÃO DO STATUS QUO
CONSOLIDAR UM PROJETO NACIONAL
COMUM PARA RESTAURAR A
HOMOGENEIDADE EM VIAS DE
DESAPARECIMENTO
URGENTE
•EXPANSÃO DA ESCOLA,
•MASSIFICAÇÃO DA ESCOLARIDADE,
•NORMALIZAÇÃO,
•UNIFORMIZAÇÃO DE COMPORTAMENTOS
•E ATITUDES
CABERIA À ESCOLA
( VIA CURRÍCULO)
• INCULCAR,
• FORJAR,
1. NOVOS VALORES,
2. CONDUTAS,
3. HÁBITOS,
4. CAPACIDADES “ADEQUADOS” ÀS NOVAS
NECESSIDADES DA ECONOMIA.
O CURRÍCULO
INTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL POR
EXCELÊNCIA
FINALIDADE
PLANEJAR CIENTIFICAMENTE AS
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CONTROLÁLAS VISANDO METAS, PADRÕES PRÉDEFINIDOS
Teorias do currículo
Tradicionais
Críticas
Pós-críticas
TEORIAS TRADICIONAIS DO CURRÍCULO
BOBBIT – 1918
• Escolarização da massas
• princípios da administração científica: taylorismo
aplicado à escola
• Princípios da administração, da racionalidade técnica.
• Cientificismo e padronização nos processos
pedagógicos
TYLER (1949)
•Preocupação com organização e desenvolvimento do
currículo
•Objetivos educacionais
•Tecnocratismo - escola como via de adaptação aos
preceitos mercadológicos.
PAPEL DA ESCOLA
• Transmitir conhecimentos acumulados pela humanidade
• Preparação moral e intelectual dos indivíduos para
assumirem seu lugar na sociedade
• Ofertar a todos os alunos os mesmos caminhos,
privilegiando assim, as camadas mais favorecidas
• Preocupa-se com os aspectos mensuráveis e
observáveis da aprendizagem ( notas, gráficos, tabelas...)
PAPEL DA ESCOLA: APRESENTAR CONTEÚDOS
• São os conhecimentos e valores sociais
acumulados através dos tempos e repassados aos
alunos como verdades absolutas e indiscutíveis
• São informações ordenadas numa sequência lógica
e psicológica (advento das teorias cognitivistas)
PAPEL DA ESCOLA NA AVALIAÇÃO
• Valorização dos aspectos cognitivos, quantitativos
com ênfase na memorização
• Ênfase na produtividade do aluno(a)
• Verificação dos resultados através de testes orais e
escritos, provas, trabalhos de casa, testes objetivos
• O aluno deve reproduzir na íntegra o que foi ensinado
• Ocorre no final do processo com o objetivo de
constatar se os alunos atingiram os objetivos desejados
PROFESSOR E ALUNO
•Professor - centro do processo
•Professor - responsável pela eficiência no ensino e
quem administra as condições de transmissão das
matérias
• Relação baseada em regras e disciplina rígida.
• O aluno é um ser fragmentado, passivo, submisso,
espectador que está sendo preparado para o mercado
de trabalho.
As Teorias Críticas do Currículo
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
• A sociedade é dividida em classes antagônicas em
uma relações de exploração.
PAPEL DA ESCOLA
• A educação é um instrumento de discriminação social,
que legitima a marginalização cultural escolar e cumpre
seu papel no processo de reprodução do capitalismo.
PRINCIPAIS CONCEITOS
1)VIOLÊNCIA SIMBÓLICA: AQUELES QUE TÊM
MAIS CAPITAL CULTURAL SÃO MAIS BEM
SUCEDIDOS NA ESCOLA
2) APARELHOS REPRESSIVOS DO ESTADO
(POLÍCIA, TRIBUNAIS, PRISÕES..)
3)APARELHOS IDEOLÓGICOS DO ESTADO
( IGREJA, ESCOLA, MÍDIA...)
A ESCOLA É DUALISTA E
CORRESPONDE À DIVISÃO DA
SOCIEDADE CAPITALISTA
E PÕE EM EVIDÊNCIA O
COMPROMETIMENTO
DA EDUCAÇÃO COM OS INTERESSES
DA CLASSE DOMINANTE
A ESCOLA É CONDICIONADA
PELOS ASPECTOS SOCIAIS,
POLÍTICOS E CULTURAIS,
MAS CONTRADITORIAMENTE
EXISTE NELA UM ESPAÇO QUE
APONTA A POSSIBILIDADE DE
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
PRINCIPAIS CRÍTICAS
• À escola como reprodutora da hegemonia dominante e
das desigualdades sociais. (Michael Apple)
•
Escola Francesa: teoria da reprodução cultural - “capital
cultural”. O currículo está baseado na cultura e na
linguagem dominante, transmitido através do código
cultural (Bourdieu e Passeron)
•
Escola de Frankfurt : crítica à racionalidade técnica da
escola : currículo como emancipação e libertação
(Giroux e Freire)
•
Currículo oculto = crítica à reprodução não
expressa no currículo oficial, mas
manifestada pelas relações sociais na e da
escola.
• Educação como via de emancipação
humana e transformação das bases sociais.
"O currículo oculto é constituído por todos aqueles
aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte
do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma
implícita para aprendizagens sociais relevantes (...) o
que se aprende no currículo oculto são
fundamentalmente atitudes, comportamentos,
valores e orientações..."
(SILVA, T. T. Documento de identidade: uma introdução
às teorias do currículo.)
Qual seria papel da escola
• Valorização da escola como espaço socializador
dos conhecimentos e saberes universais
• A ação educativa pressupõe uma articulação entre
o ato político e o ato pedagógico
Conteúdos - conteúdos culturais universais que são
incorporados pela humanidade frente à realidade social
Avaliação - prática emancipadora, função diagnóstica,
permanente e contínua e um meio de obter informações
sobre o desenvolvimento da prática pedagógica, para a
reformulação /intervenção nos processos de
aprendizagem
Professor e aluno
• Relação interativa, na aprendizagem
• Professor é autoridade competente que direciona o
processo pedagógico; interfere e cria condições de
conhecimento necessário;
• Aluno é participante ativo da aprendizagem, professor
é mediador entre o saber e o aluno
AS TEORIAS PÓS- CRÍTICAS
• Estamos vivendo uma nova época histórica= a pósmodernidade
• Não representa uma teoria coerente, unificada, mas
um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma
diversidade de idéias em diferentes.
• Ataques ao sujeito racional, livre, autonômo, centrado
e soberano da modernidade.
• O sujeito é fundamentalmente fragmentado, ELE NÃO
PENSA, NÃO PRODUZ
• Privilegia a mestiçagem, o hibridismo, de culturas e
estilos de vida.
• A educação como conhecemos hoje, é um idéia
moderna e seu objetivo consiste em transmitir o
conhecimento científico, formar um ser humano
racional e autônomo.
• Incompatibilidade= Entre o currículo existente e o
pós-moderno
O currículo existente é:
• Linear, sequencial, estático, objetivista;
• É disciplinar e fragmentado, rigidamente separado
entre o conhecimento científico e o conhecimento do
cotidiano,
• Segue fielmente as grandes narrativas das
ciências, tomadas como verdades.
ANÁLISE COMPARATIVA
TEORIAS CRÍTICAS
TEORIAS PÓS CRÍTICAS
• Conceitos e conhecimentos
•
HIBRIDISMO
históricos e científicos
• Conceitos como:trabalho/
objetividade
• Realidade
• Classes sociais
• Emancipação e libertação
• Desigualdade social
• Currículo como resistência
• Currículo oculto
• Definição do “o quê” e “por
quê”
se ensina
• Noção de sujeito
•
CURRÍCULO COMO DISCURSOREPRESENTAÇÕES
•
CULTURA
•
IDENTIDADE/ SUBJETIVIDADE
•
MULTICULTURALISMO
•
CURRÍCULO COMO CONSTRUÇÃO DE
IDENTIDADES
•
COMPREENSÃO DO “PARA QUEM” SE
CONSTRÓI O CURRÍCULO
•
FORMAÇÃO DE IDENTIDADES
Responsabilidades institucionais na definição
curricular da Educação Básica
Congresso Nacional - Leis educacionais
CNE - Diretrizes Curriculares Nacionais
MEC - Programas de Apoio técnico e financeiro
Coordenação Nacional
Orientações Curriculares
Sistema Nacional de Avaliação
Sistemas de Ensino Estadual e Municipal
Diretrizes complementares, orientações e matrizes curriculares;
Manutenção e execução da Educação básica
Instituições Educacionais
Projetos Politícos Pedagógicos
DIMENSÕES DA POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO
PARA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Econômica
Financiamento / investimento / custo
Política
Gestão de sistemas, redes e escolas
Pedagógica
Currículo e prática pedagógica
Formação de professores
Avaliação de aprendizagem
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS
ACESSO e PERMANÊNCIA
Políticas universais e estruturantes
Ênfase em necessidades materiais e econômicas
QUALIDADE
Políticas finalísticas - aprendizagem significativa
Ênfase nas questoes pedagógicas e no Currículo
DIVERSIDADE
Políticas focais e interculturais
Ênfase nas questoes específicas e no direito individual
Características do Currículo Brasileiro
• Forte caráter descentralizador e crescente grau de
Autonomia dos sistemas e unidades de ensino após
a LDB 96;
• Organização curricular flexível;
• Forte compromisso e mobilização pela melhoria da
qualidade da escola e do ensino
Educação Infantil - Ações Realizadas desde 1999
• Parâmetros em ação: Educação infantil (1999)
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (1999)
• Diretrizes Operacionais para a Educação infantil (2000)
• Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de
zero a seis anos à Educação (2006)
• Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006)
• Parâmetros Básicos de Infra-Estrutura para Instituições de
Educação Infantil (2006)
Ensino Fundamental - Ações Realizadas desde 1999
• PCN´s de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série (1997)
• Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (1998)
• Parâmetros em Ação de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série – (1999)
• Matrizes de referência do SAEB/INEP (4º e 8º série - 2001)
• Normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental
para nove anos (2005)
• Ensino fundamental de nove anos (2007)
• Indagações sobre o Currículo (2008)
Ensino Médio - Ações Realizadas desde 1999
• Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (1998)
• Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional técnica (1999)
• PCN’ s do Ensino Médio (2000)
• Matrizes de Referência SAEB/INEP (3º ano do ensino Médio - 2001)
• PCN’ s em Ação do Ensino Médio (2002)
• Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006)
Os PCN’s apoiam-se em normas legais, objetivando
mudanças na Educação Básica, de modo a atender
às demandas da sociedade brasileira.
Os currículos são abertos o suficiente para permitir sua adaptação às
características locais das diferentes regiões, devendo ser utilizados por
professores, diretores, supervisores e coordenadores para desencadear
discussões sobre a proposta educacional de cada escola, bem como
para a definição da programação em sala de aula.
Os PCN’s afirmam a importância de existir uma referência curricular
para todo o país, a fim de que toda a criança e jovem, mesmo em
locais com pouca infra-estrutura e condições sócioeconômicas
desfavoráveis, possam ter assegurado o direito de usufruir do
conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos
como necessários para a cidadania.
Os PCN’s são referências de qualidade para os Ensinos
Fundamental e Médio do país e tem por objetivo propiciar subsídios
à elaboração e re-elaboração do currículo, tendo em vista um
projeto pedagógico em função da cidadania do aluno e uma escola
em que se aprende mais e melhor.
Os PCN’ s, como uma proposta inovadora e abrangente, expressam
o empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade e
apresentar idéias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar“
e "para que se quer ensinar".
CURRÍCULO ATUAL- Eixos Organizativos
Currículo e Desenvolvimento Humano
Elvira Souza Lima
Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo
Miguel Gonzáles Arroyo
Diversidade e Currículo
Nilma Lino Gomes
Currículo e Avaliação
Cláudia de Oliveira Fernandes e Luiz
Carlos de Freitas
Currículo, Conhecimento e Cultura
Antônio Flávio Moreira e Vera Maria
Candau
Currículo e Desenvolvimento Humano - Elvira Souza Lima
O processo de educação formal na escola possibilita:
ampliação da experiência humana;
adquirir, necessariamente, novos conhecimentos:
das áreas de conhecimento
contemporâneas.
A instituição escolar:
O espaço de socialização do conhecimento formal historicamente
construído.
O currículo se torna, assim, um instrumento de formação humana.
Educandos e Educadores: seus Direitos e o Currículo
Miguel Gonzáles Arroyo
Como a organização curricular condiciona a organização da escola
e por conseqüência do nosso trabalho?
Em síntese, nos defrontamos com dois referentes na organização
curricular: o referente do mercado e o referente dos direitos dos
educandos e educadores.
Entretanto, podemos encontrar escolas e Redes que reorganizam
os tempos e espaços e o trabalho a partir dos educandos,
reconhecidos como sujeitos de direito à formação plena.
Diversidade e Currículo - Nilma Lino Gomes
Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida como
a construção histórica, cultural e social das diferenças.
A diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e
cultural da humanidade. Ela se faz presente na produção de
práticas, saberes, valores, linguagens, técnicas artísticas, científicas,
representações do mundo, experiências de sociabilidade e de
aprendizagem.
Currículo e Avaliação
Cláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas
Nossa cultura meritocrática naturaliza o uso das notas a fim de classificar
os melhores e os piores avaliados. Em termos de educação escolar,
os melhores seguirão em frente, os piores voltarão para o início da fila,
refazendo todo o caminho percorrido ao longo de um período de estudos.
Medir refere-se ao presente e ao passado e visa obter informações a
respeito do progresso efetuado pelos estudantes. Avaliar refere-se à
reflexão sobre as informações obtidas com vistas a planejar o futuro.
Portanto, medir não é avaliar, ainda que o medir faça parte do processo
de avaliação. Avaliar a aprendizagem do estudante não começa e muito
menos termina quando atribuímos uma nota à aprendizagem.
Currículo, Conhecimento e Cultura
Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau
Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais
contribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:
(a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;
(b) as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos
alunos;
(c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e
sistemas educacionais;
(d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino;
(e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos
e nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica - 2013
Revisão
Diretrizes
Consulta
Diretrizes Operacionais
Reexame
Diretrizes
1. O ensino Fundamental de 9 anos
2. Ensino Médio
3. Educação Profissional Técnica de Nível Médio
4. EJA em situação de privação de liberdade
5. Educação escolar Indígena
6. Educação escolar de crianças, adolescentes e jovens
em situação itinerância
7. Educação escolar quilombola
8. Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino
de história e cultura afro-brasileira e africana.
9. Educação em direitos humanos
10.Educação ambiental.
Revisão
1. Diretriz Curricular Nacional para a
educação infantil
Consulta
1. Atendimento a educação do campo
Reexame
1. Parecer CNE/CEB nº 23/2008, que institui
Diretrizes Operacionais para a EJA.
idade mínima
duração do curso
certificação
Eja desenvolvida por meia da Ead.
Diretrizes Operacionais
1. Atendimento especializado na educação
básica na modalidade EE.
PLANO DE METAS COMPROMISSO
TODOS PELA EDUCAÇÃO
Decreto 6.094
O que é
É um plano de metas que integra o Plano de
desenvolvimento da Educação e tem como foco a
melhoria da educação básica.
A base do Compromisso é a conjugação de esforços
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios em
regime de colaboração.
Objetivo
Melhorar a qualidade da educação básica, por
meio do apoio técnico e financeiro do Ministério
da Educação, da mobilização de recursos e de
parcerias da sociedade em apoio ao trabalho
dos Estados, Distrito Federal e municípios em
suas redes e escolas.
 Diretrizes para os sistemas de ensino
 Metas do IDEB para escolas das redes
estaduais e municipais
 Tecnologias Educacionais para apoiar os
sistemas públicos de ensino na melhoria dos
indicadores da educação básica
Gestão Educacional
Formação de Professores e Profissionais de
Serviços e Apoio Escolar
Práticas Pedagógicas e Avaliação
Infra-Estrutura Física e Recursos Pedagógicos
Pressupostos para um currículo inovador
• Reconhecimento da importância do estabelecimento de
uma nova organização curricular
• Pressupõe uma perspectiva de articulação interdisciplinar, voltada para
o desenvolvimento de conhecimentos –
saberes, competências, valores e práticas.
• Novas experiências curriculares podem estimular práticas educacionais
significativas e permitir que a escola estabeleça outras estratégias na
formação do cidadão - intelectualmente autônomo, participativo,
solidário, crítico.
Dimensões para um currículo inovador
• Estimular
a capacidade de aprender do aluno, desenvolvendo o
autodidatismo e autonomia dos estudantes;
• Organizar os tempos e os espaços com ações efetivas de
interdisciplinaridade e contextualização dos conhecimentos;
• Garantir o acompanhamento da vida escolar dos estudantes, desde o
diagnóstico preliminar, acompanhamento do desempenho e integração
com a família;
Dimensões para um currículo inovador
• Ofertar
atividades complementares e de reforço da aprendizagem,
como meio para elevação das bases para que o aluno tenha sucesso
em seus estudos;
• Ofertar atividades de estudo com utilização de tecnologias de
comunicação e informação;
• Avaliação da aprendizagem como processo formativo e permanente
de reconhecimento de saberes, competências, habilidades e atitudes.
Dimensões para um currículo inovador
A partir do PPP
• Contemplar atividades integradoras de iniciação científica e no
campo artístico-cultural;
• Incorporar,a metodologia da problematização como instrumento de
incentivo a pesquisa, a curiosidade e o desenvolvimento do espírito
inventivo, nas práticas didáticas;
• Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber,
desenvolvendo a capacidade de letramento dos alunos;
Dimensões para um currículo inovador
A partir do PPP
•Fomentar o comportamento ético, como ponto de partida para o
reconhecimento dos deveres e direitos da cidadania.
• Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com
atividades práticas experimentais;
• Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais, como processo
de dinamização dos ambientes de aprendizagem;
Download

Currículo - Universidade Castelo Branco