Conflito local, consequência global É um facto que, desde que o Homem existe, existem conflitos. Os conflitos surgem quando as opiniões ou decisões divergem, e, quando tal facto ocorre entre países, pode mesmo levar à guerra. Assim, a guerra afecta principalmente o país em que decorre, mas também o resto do Mundo, o qual não está imune às suas consequências, que tanto podem ser negativas como positivas. Estamos no século XXI. Vivemos numa era global em que os sistemas financeiros e económicos estão intimamente ligados. Estes, sendo fortes, são os que mais impacto negativo podem ter quando envolvidos em conflitos. Vejamos o exemplo dos E.U.A.: esta grande potência mundial entrou em crise devido, em parte, aos conflitos bélicos em que se envolveu (no Iraque, principalmente) e que exigiram um elevado esforço financeiro. Também devemos ter em conta as consequências psicológicas. É claro que pessoas que têm familiares a combater são pessoas ansiosas e que vivem no desespero; outras há que receiam o conflito global. Deste modo, a guerra afecta as pessoas ao nível psicológico, mesmo que estejam longe dos locais em que o conflito está a decorrer. Mas não pensemos que a guerra só traz consequências negativas ao Mundo. De facto, o desenvolvimento informático e dos armamentos bem como as experiências químicas e biológicas levam, muitas vezes, a um avanço tecnológico e médico. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Alemães reuniram, nos campos de concentração, cobaias (homossexuais, negros, judeus, pobres) que utilizaram o que, embora tivesse sido um acto desumano e eticamente reprovável, contribuiu, efectivamente, para um elevado conhecimento científico. Em suma, a guerra não é limitada aos países que a ela estão associados: os países distantes também são afectados e não é fácil evitá-lo. Quer positivamente, no desenvolvimento científico, quer negativamente, na economia, psicologia e sociedade, as consequências são evidentes. Joana Fortuna 12º D