TÉCNICAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA Aula 1 – António Albano Baptista Moreira Aula 5 – 27/02/2014 OBJETIVOS Contabilidade Registros contábeis Custos fixos e custos variáveis Material de apoio Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros, sites, etc. Uso do site, http://opetFORMACAOPRECO.pb works.com Login e senha Como usar Ao final o que levaremos ? CONTABILIDADE REGISTROS De que se trata ... Nesta disciplina, o aluno ampliará sua visão sistêmica da empresa, através da compreensão dos fundamentos de finanças e seu papel como gestor do processo, atuando sobre os conceitos e práticas, atuando nos pontos de convergência entre finanças e o marketing. Por meio de exercícios e a aplicação dos conceitos em cases, desenvolverá atividades no campo da economia, matemática financeira e contabilidade gerencial. Em relação à análise financeira, atuará sobre os conceitos de liquidez, endividamento, rotação e lucratividade, ampliando a visão com o estudo das técnicas como Du Pont, Ebitda e Balanced ScoreCard. Atuará ainda sobre os fundamentos do planejamento, desenvolvendo previsões operacionais, métodos quantitativos históricos e pesquisa de mercado. Compreenderá os conceitos que envolvem o controle de custos na organização e sua relação com o investimento e a lucratividade empresarial frente às estratégias mercadológicas. Entenderá o preço como componente estratégico dos negócios e seu impacto no resultado. O aluno compreenderá importantes conceitos sobre macro e micro economia, o sistema financeiro nacional e o mercado de capitais, bem como terá noções de direito tributário, melhorando sua forma de gerir os negócios. Competências Nº Descrição 1 Nív el F Compreender as demonstrações financeiras básicas. Analisar estrategicamente a relação 2 preço/volume/margem F Compreender a estrutura de custos de uma F 3 organização e seu impacto na formação do preço de venda Compreender os componentes e objetivos do preço N 4 Compreender margem de contribuição e ponto de 5 equilíbrio N Competências Nº Descrição 6 7 8 9 Compreender as diretrizes do Sistema Tributário Nacional e a tributação de pessoa jurídica Realizar o planejamento financeiro de curto e longo prazo. Compreender o ambiente econômico brasileiro e os principais componentes do Sistema Financeiro Nacional. Compreender o valor do dinheiro no tempo e operações financeiras no mercado contemporâneo Calcular os principais indicadores de avaliação da 10 estrutura financeira de uma empresa. Nível N N I I I Apoio bibliográfico Bibliografia Básica GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 1997. BERNARDI, Luiz Antonio. Política e formação de preços: uma abordagem competitiva, sistêmica e integrada. 2ª edição.São Paulo: Atlas, 1998. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 9ª edição. São Paulo: Atlas, 2002 Apoio bibliográfico Bibliografia Complementar Referência PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999. ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1998. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 6ª edição. São Paulo: Atlas,2003 CASTRO, A. B. Procedimento Administrativo Tributário. São Paulo: Atlas, 1996 Apoio bibliográfico - Livros de trabalho TÍTULO AUTOR/EDITORA Conteúdo Programático Competência 1 Contabilidade gerencial Relatórios financeiros básicos e suas inter-relações Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício Demonstração dos Fluxos de Caixa Competência 2 Relação Preço x Volume x Margem; Relação Preço x Valor; Conceito do grau de alavancagem operacional empresarial Competência 3 A função do controle de custos na organização. Gastos: custos, despesas e investimentos. Classificação dos custos e despesas: diretos e indiretos, fixos e variáveis. Formas de custeio: direto, por absorção, departamentalização, ABC, etc. Calcular o preço de venda de um produto, mercadoria ou serviço Cálculo do Mark-Up; Conteúdo Programático Competência 4 Curva Oferta x Demanda; Compreender a relação entre posicionamento e precificação Estratégias mercadológicas e de precificação; Preço como componente estratégico; Impacto do preço na estratégia e no resultado da empresa; Competência 5 Cálculo da Margem de Contribuição Cálculo do Ponto de Equilíbrio Competência 6 Direito Tributário, conceito, finalidade e evolução. Diretrizes do Sistema Tributário Nacional. Princípios tributários. Elementos tributários: base de calculo, alíquota, lançamento, cobrança. Tributação de pessoa jurídica. SIMPLES Tributos federais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Tributos estaduais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Tributos municipais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões. Conteúdo Programático Competência 7 Fundamentos de planejamento Previsões operacionais, métodos quantitativos históricos e pesquisa de mercado. Orçamentos operacionais e financeiros Fluxo de caixa projetado Fontes de financiamento Competência 8 Ambiente Econômico Brasileiro Visão sistêmica da empresa O que é administração financeira. Funções do administrador financeiro Pontos de convergência entre finanças x marketing Componentes do Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional, estrutura e instituições e funções. Mercados financeiros: capital, monetário, câmbio e crédito. Mercado de capitais: principais títulos e bolsa de valores Conteúdo Programático Competência 9 O valor do dinheiro no tempo Operações financeiras no Mercado Contemporâneo Matemática financeira, notação, diagrama de fluxo de caixa Juros simples e compostos Operações de capitalização e desconto Séries uniformes (rendas) antecipadas e postecipadas Tabelas de índices de financiamento Taxas de juros: taxas efetiva, proporcional e equivalente, nominal e real, bruta e líquida. Competência 10 Análise financeira, análise horizontal e vertical Indicadores: liquidez, endividamento, atividade (rotação) e resultado (lucratividade e rentabilidade) Critérios subjetivos em uma análise financeira empresarial Outras análises: Du Pont, EVA, Ebitda, Balanced Score Card Análise e condições de crédito; Material adicional • Livros digitalizados Na internet ... • Links de páginas, blogs, etc Retomando ... • Serão retomados assuntos vistos na aula anterior O que responder Contabilidade gerencial Relatórios financeiros básicos e suas inter-relações Balanço Patrimonial DRE Demonstração do Resultado do Exercício [DGR] Demonstração dos Fluxos de Caixa CONTABILDIADE GERENCIAL ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Disponível (Caixa e Bancos) Duplicatas a Receber (Clientes) Estoques Total 600 1.700 700 3.000 Realiz. L.P. Fornecedores Empréstimos a pagar Contas a Pagar Total 600 1200 800 2.600 Exig. L.P. Títulos a Receber Total 1.000 1.000 Permanente Empréstimos a Pagar Total 1.000 1.000 Patrim. Líquido Investimentos Imobilizado Diferido Total TOTAL DO ATIVO 600 1.000 400 2.000 6.000 Capital Social Reservas Lucro do Exercício Total 2.000 100 300 2.400 Aplicações: . Giro $ 4.000 ATIVO . Permanente $ 2.000 Fontes: . Terceiros PASSIVO . Próprias Circulante Circulante Disponível (Caixa e Bancos) Duplicatas a Receber (Clientes) Estoques Total $ 3.600 $ 2.400 600 1.700 700 3.000 Realiz. L.P. Fornecedores Empréstimos a pagar Contas a Pagar Total 600 1200 800 2.600 Exig. L.P. Títulos a Receber Total 1.000 1.000 Permanente Empréstimos a Pagar Total 1.000 1.000 Patrim. Líquido Investimentos Imobilizado Diferido Total TOTAL DO ATIVO 600 1.000 400 2.000 6.000 Capital Social Reservas Lucro do Exercício Total 2.000 100 300 2.400 PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOS A quem pertence o Lucro? Lucro é a remuneração ao capital investido na empresa pelos proprietários. Logo, pertence aos proprietários ! Explicação da Expressão “Balança Comercial” Equilíbrio: ATIVO = PASSIVO + PL Ativo Passivo e PL ORIGENS = APLICAÇÕES Cap. V – BALANÇO PATRIMONIAL Grupo de Contas ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Valores disponíveis e conversíveis dentro do período Realiz. L.P. Valores conversíveis além do período Permanente Investimentos de caracter permanente ou que beneficiam exercícios futuros Obrigações com terceiros que vencem no período. Exigível obrigatório Exig. L.P. Obrigações com terceiros que se vencem além do período. Exigível obrigatório Patrim. Líquido Recursos dos Proprietários ou Sócios da Empresa Exigível NÃO obrigatório CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS • Curto Prazo até um ano (conceito geral) • Longo Prazo Período acima de um ano 31.12.X0 31.12.X1 X1 Curto Prazo Término do Exercício social X2 Longo Prazo CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS • Curto Prazo até um ano (conceito geral) • Longo Prazo Período acima de um ano 31.12.X0 31.12.X1 X1 Curto Prazo 26 X2 Longo Prazo CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS • Curto Prazo até um ano (conceito geral) • Longo Prazo Período acima de um ano 31.12.X0 31.12.X1 X1 Curto Prazo Curto Prazo Ciclo Operacional 27 X2 Longo Prazo Longo Prazo X3 ATIVO ATIVO CIRCULANTE Grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas contas a curto prazo. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Compreende itens que serão realizados em dinheiro a longo prazo (período superior a um ano), ou de acordo com o ciclo operacional da atividade predominante. Os empréstimos que a empresa faz a diretores e a coligadas também são classificados neste grupo. 28 ATIVO ATIVO PERMANENTE - Itens que dificilmente se transformarão em dinheiro Investimentos: não ligados à atividade-fim da empresa. Ex: Ações Outras Cias., Terrenos Imobilizado: totalmente correlacionado com a atividade-fim. Ex: Prédios, Veículos, Máquinas. Diferido: Gastos pré-operacionais. Ex. Abertura da Firma, reestruturação da empresa etc. 29 PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE • Obrigações com terceiros a serem pagas no Curto Prazo EXIGÍVEL A LONGO PRAZO • Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO • Total de recursos investido pelos proprietários. Normalmente compostos de capital e lucros retidos (parte do lucro não distribuído aos donos mas reinvestido na empresa. 30 ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Disponível (Caixa e Bancos) Duplicatas a Receber (Clientes) Estoques Total 600 1.700 700 3.000 Realiz. L.P. 600 1200 800 2.600 Exig. L.P. Títulos a Receber Empréstimos a Coligada Total 500 500 1.000 Permanente Empréstimos a Pagar Total 1.000 1.000 Patrim. Líquido Investimentos Imobilizado Diferido Total TOTAL DO ATIVO 31 Fornecedores Empréstimos a pagar Contas a Pagar Total 600 1.000 400 2.000 Capital Social Reservas Lucro do Exercício 6.000 TOTAL DO PASSIVO Total 2.000 100 300 2.400 6.000 PRINCIPAIS DEDUÇÕES DO ATIVO E PATR. LÍQUIDO ATIVO CIRCULANTE Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) Parcela estimada pela empresa que não será recebida, em decorrência de maus pagadores. Deverá ser subtraída de Duplicatas a receber (% Aceito pelo Imposto de Renda.). Duplicatas Descontadas - Parte das duplicatas a receber negociadas com as inst. financeiras (realização antecipada). Deverá ser subtraída de Duplicatas a Receber. 32 PRINCIPAIS DEDUÇÕES DO ATIVO E PATR. LÍQUIDO ATIVO PERMANENTE Depreciação Acumulada - Perda da capacidade do imobilizado de produzir eficientemente. Obtém-se o valor líquido (bruto – depreciação acumulada) que deverá aproximar-se do seu valor em termos potenciais. Amortização Acumulada -É calculada sobre os bens intangíveis que representam retorno sobre seu valor de aquisição. Exaustão Acumulada – É calculada sobre a exploração de recursos minerais e florestais. 33 PRINCIPAIS DEDUÇÕES DO ATIVO E PATR. LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prejuízo Da mesma forma que a conta Lucros é acrescida ao PL, a conta prejuízos reduz o PL. 34 Ativo 35 Passivo e Patrimônio Líquido 31/12/x7 31/12/x6 31/12/x7 Circulante Disponível Duplicatas a Receber (-) Prov. Dev. Duvud. (-) Dupl. Descontadas Estoque ______ ______ (-) (-) ______ ______ ______ (-) (-) ______ Realizável L. P. ______ ______ Exigível L. P. ______ ______ Permanente Investimentos Imobilizado -Prédios -Veículos -Móveis Utens. -Maqs. Equip. (-) Deprec. Ac. Diferido ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ (-) ______ ______ ______ ______ ______ (-) ______ P. Líquido Capital Lucros Acumul. (-) Prejuízo Exerc. _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ ______ ______ (-) ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ (-) ______ ______ ______ ______ ______ Circulante _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ ______ ______ ______ ______ ______ 31/12/x6 ______ ______ ______ ______ ______ Ativo Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço. Realizável a Longo Prazo Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte. Exigível a Longo Prazo Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo. Permanente São bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens. Investimento São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa. Imobilizado Abarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa. Diferido São aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros. 36 Passivo e Patrimônio Líquido Patrimônio Líquido São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido. Observação: há outras contas pertencentes ao balanço patrimonial que serão tratadas em momento oportuno. APURAÇÃO DO RESULTADO Características: • Apuração realizada à cada exercício social • Resumo ordenado das Receitas e Despesas do período, i.e, Confronto entre Receitas e Despesas Receitas > Despesas Lucro Receitas < Despesas Prejuízo A apuração é realizada de forma destacada na DRE. 37 RECEITAS E DESPESAS Conceito Receitas: • Vendas de Produtos, Mercadorias ou Serviços A vista entrada de dinheiro em Caixa A prazo entrada de direitos a receber • Aumentam o Ativo • Nem todo aumento de Ativo significa Receita Empréstimos Financiamentos Compras a prazo .... 38 RECEITAS E DESPESAS Conceito Despesas: • Todo sacrifício, esforço para obter Receita Matéria Prima; Mão de Obra; Consumo de bens (Depreciação); Serviços • Podem ocorrer à vista ou a prazo A vista saída de dinheiro do Caixa A prazo aumento das Obrigações 39 RECEITAS E DESPESAS Conceito Outras considerações: • Caixa Entrada de dinheiro Encaixe Saída de dinheiro Desencaixe • Perdas Variações anormais, inesperadas ou involuntárias no ativo Incêndio, roubo, inundações ...... 40 RECEITAS E DESPESAS OPERAÇÕES A PRAZO À VISTA Receita + Dupl. A Receber Ativo + Caixa (Encaixe) Ativo Despesa + Contas a Pagar Passivo (-) Caixa (desembolso) Ativo D.R.E. BALANÇO PATRIMONIAL 41 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO • COMPETÊNCIA • CAIXA 42 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO COMPETÊNCIA • Regime universalmente adotado • Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda • Receitas Contabilizada no período em foi gerada (à vista ou a prazo) • Despesas Contabilizada no período em que foi consumida, independente do pagamento ter sido, ou não, realizado 43 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO COMPETÊNCIA D.R.E Lucro apurado observando-se as incorrências do período Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido recebida). 44 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO COMPETÊNCIA D.R.E Lucro apurado observando-se as incorrências do período Apuração do resultado em 20X1 45 Regime de competência: Toda a receita ganha em 20X1 Toda a despesa incorrida em 20X1 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO CAIXA • Aplicação restrita (entidades sem fins lucrativos) • Receitas Contabilizada no momento do recebimento do dinheiro; • Despesas Contabilizada no momento do pagamento; • D.R.E Lucro apurado = Receitas Recebidas X Despesas Pagas 46 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO Exemplo de Regime de Caixa e Competência (Comparativo) A Cia. Goiana vendeu em X1 $ 20.000 e só recebeu $ 12.000 (o restante receberá no futuro); teve como despesa incorrida $ 16.000 e pagou até o último dia do ano $ 14.000. 47 REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO Exemplo de Regime de Caixa e Competência D.R.E. COMPETÊNCIA CAIXA Receitas 20.000 12.000 Despesas (16.000) (14.000) Resultado 4.000 (2.000) 48 BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência Contas Patrimoniais -Valores contábeis (Contas) ou BP ou DRE Contas de Resultado -BP: Ativo Itens que trazem benefícios para a empresa Quando gastos transformam-se em despesas Material de escritório Seguros a vencer 49 BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência Material de escritório * - Lançados no Ativo. - São bens que trarão benefícios no futuro. - A medida que consumidos, serão baixados do Ativo e contabilizados como despesa. - O restante (não consumido) ficaria no Ativo Circulante como Despesa do Exercício Seguinte. * Dependendo do volume, a empresa considera como gasto imediato 50 BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência Seguros a vencer - Em geral, é feito por um ano. - Se o seu período fosse de 01/01 a 31/12 (coincidisse com o exer. social), todo gasto com seguro seria contabilizado como despesa, pois nada se aproveitaria para o ano seguinte. - Na pratica, se o período for (Ex.) 01-07-X1 a 30-06-X2, dessa quantia será considerada como despesa em 31-12-X1 apenas o referente a 6 meses, o restante será considerado Ativo Circulante, pois é um pagamento que beneficiará o ano seguinte (Despesa do Exercício Seguinte). 51 BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência Seguros a vencer Balanço Patrimonial Passivo Ativo Circulante Disponível Duplicatas a Receber Estoques Despesas do Exerc. Seguinte compreendem itens que trarão benefícios à empresa, mas serão utilizados (consumidos) no próximo ano, tornando-se despesas. 52 BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência Exemplo: Admita-se que a Cia. Desconfiada faça um seguro por um ano, em 30-9-X1, pagando $ 18.000 (prêmio de seguro) e, nesta data, adquira $ 10.000 de material de escritório. Em 31-12-X1 constata-se que havia em estoques apenas $ 2.000 de material de escritório. Como fica o Balanço Patrimonial em 31-12-X1 ? 53 BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência Exemplo: (Solução) Companhia Desconfiada Ativo Balanço Patrimonial Passivo Circulante .__________ xxxxx .__________ xxxxx . Desp. Exer. Seg. - Seguros 13.500 - Mat. de escr.* 2.000 54 em $ mil 31-12-X1 * Poderia ser classificado como estoque de consumo. BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E e Regime de Competência Exemplo: (Solução) Companhia Desconfiada DRE 55 Receita (-) Despesa ________ ... Seguros Material Escritório ________ ... ------------------4.500 8.000 ------- Lucro / Prejuizo ------- Em $ mil X1 OUTROS AJUSTES (com relação ao regime de competência) Ao final do exercício social – Para apurar o Lucro do Período • Devedores duvidosos: Perdas estimadas, referentes ao período em questão • Depreciação: Gastos relativos ao uso de bens do Ativo Imobilizado Taxas fixadas pelo Imposto de Renda 56 EFEITO DO LUCRO NO BALANÇO Lucro apurado Prejuízo Pertence ao proprietário Deve assumi-lo Parte do Lucro pode ser reinvestido (lucros retidos/acumulados). Entra no Balanço via PL (origem) sendo aplicada no Ativo. A parte do lucro distribuída aos proprietários é denominada dividendos 57 EFEITO DO LUCRO NO BALANÇO Exemplo Uma Empresa tem $ 900 de capital aplicado no caixa. Durante o ano tem uma receita de $ 800 a vista, por prestação de serviços e uma despesa de $ 500. Apure-se o lucro e observe os efeitos no balanço, sabendo-se que não houve distribuição de dividendos. Balanço Patrimonial (após a apuração do Lucro) ATIVO PASSIVO E PL Circulante Início Final P. Líquido Início Final Caixa 900 1.200 Capital 900 900 Lucros Ac. 300 Total 900 1.200 Total 900 1.200 58 DRE (Apuração do Lucro) Receita a vista $ 800 (-) Despesas $ 500 Lucro $ 300 DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO CUSTO 59 DESPESA DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO •Atividades empresariais: Indústria Ex.: Custo = Gastos na fábrica, Despesa = Gastos no Escritório Comércio Ex.: Custo = Mercadoria a ser revendida Despesa = Gastos na Indústria Serviços Ex.: Custo = Mão-de-obra aplicada Despesa = Gastos na Administração Áreas dentro da Empresa: Comercial Industrial Administrativa 60 DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO Custos • Indústria: Gastos de industrialização do produto • Comércio: Gastos relativos às mercadorias p/ revenda • Serviços: Gastos na execução dos serviços Despesas • Despesas: Gastos no escritório 61 DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO Custos Despesas Produção Conta Pessoal Matéria Prima Mercadoria Embalagem Manutenção Aluguel Marketing Comissão de Vendas Fretes de entrega Limpeza .... 62 X X X X X X X Comercial e Administração X X X X X X X CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS O QUE É CUSTO ? É um somatório de remunerações aos funcionários/salários + empresários/lucro + emprestadores/juros + governo/impostos + fornecedores. É o preço pelo qual se obtém um bem ou serviço. CUSTOS VARIÁVEIS São aqueles que variam proporcionalmente ao volume de vendas da empresa, isto é, quando o volume de vendas aumenta, estes custos aumentam na mesma proporção. Exemplos: Fretes de mercadorias: aumentam com o crescimento das vendas. ICMS : quanto maior a quantidade vendida, maior será o volume pago. Mercadorias : quanto maior a venda, maior o consumo de materiais. CUSTOS FIXOS São aqueles que não variam proporcional mente ao volume de vendas da empresa. Exemplos: Os honorários pagos ao contador. O pró-labore dos sócios. O salário do pessoal administrativo. Aluguel pago para utilização de uma loja, independentemente da quantidade de mercadoria vendida pela empresa. EXERCÍCIOS: (Variação dos custos) Os custos variam conforme a produção e o período.Os custos fixos são fixos no período e variável na produção, e os custos variáveis são variáveis no período e fixos na produção. Para entender melhor isto, vamos fazer o seguinte exercício: A empresa XX Ltda., comprou durante um determinado período (mês) 2.000 unidades de chinelos a um Custo Total (Mercadorias + Fretes – Impostos) de R$ 10.000,00. O gerente da mesma, apurou as despesas operacionais em torno de R$ 4.000,00. Com estes dados complete o quadro a seguir: Exercício de custos Exercício de custos Exercício de custos Exercício de custos ESQUEMA BÁSICO PARA APURAÇÃO DOS RESULTADOS APURAÇÃO DE RESULTADO 1. VENDAS TOTAIS À vista À prazo 2. CUSTO VARIÁVEIS Mercadorias ICMS PIS/COFINS ISS Comissões Contribuição Social Imposto de Renda s/lucro presumido Optante pelo SIMPLES 3. LUCRO BRUTO ( 1 – 2 ) 4. CUSTOS FIXOS Retirada dos Sócios Aluguel Água/Luz /Telefone Despesas Bancárias Material de Expediente Honorários Contábeis Telefone Salários/Encargos Outros 5. RESULTADO OPERACIONAL (3 – 4 ) Lucro ou Prejuízo Exercício de Demonstrativo Exercício de Demonstrativo PLANILHA DE APURAÇÃO / PROJEÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO VALOR RESULTADOS 1. RECEITA TOTAL 1.1 Venda à vista 1.2 Venda a prazo 2. CUSTOS VARIÁVEIS 2.1 CMA ou CMV 2.2 ICMS 2.3 PIS 2.4 COFINS 2.5 Contribuição Social 2.6 ISS 2.7 IRPJ sobre lucro presumido 2.8 Comissões de vendas 2.9 *Optantes pelo imposto “SIMPLES” _____% 3. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (1-2) 4. CUSTOS FIXOS 4.1 Mão-de-obra + Encargos 4.2 Pró-labore 4.3 Água/Luz/Telefone 4.4 Honorários contábeis 4.6 Material de expediente/Limpeza 4.7 Juros e despesas bancárias 4.9 Propaganda 4.10 Depreciação 4.11Aluguel/Condomínio 4.14 Ônibus/Vales-transporte 4.15 Outros 5. LUCRO OPERACIONAL (3-4) 6. RESULTADO EXTRA-OPERACIONAL 7. LUCRO LÍQUIDO % PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL Margem de Contribuição (%) Custos e Desp. Fixas (R$) Lucro Planejado (R$) Representação : PEO = Custos/Despesas Fixas MC % Valor da Receita Total (R$) RECEITA (R$) X 100 % Variação (%) da Receita PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO Margem de Contribuição (%) Custos e Desp. Fixas (R$) Lucro Planejado (R$) Representação : PEE = Custos/Despesas Fixas + Lucro Planejado MC % Valor da Receita Total (R$) RECEITA (R$) X 100 % Variação (%) da Receita PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO Margem de Contribuição (%) Custos e Desp. Fixas (R$) Lucro Planejado (R$) Representação : Valor da Receita Total (R$) RECEITA (R$) PEF = Custos/Despesas Fixas + Lucro Planejado + Parc. Fin. X 100 MC % Variação (%) da Receita % PREÇO DE VENDA PV = CM 100 – (%CVV + %CF + L) Onde: CM ou P = Custos das mercadorias ou produtos %DVV = Percentual despesas variáveis de venda %CDF = Custos e despesas fixas %L = Percentual do lucro X 100 PV = 129,00 x 100 100 – (27,00 + 25,00 + 10,00) PV = PV = 129,00 100 – 62,00 129,00 x 100 x 100 PV = 339,47 38,00 R$ PREÇO DE VENDA 339,47 % 10,00 ( - ) CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA 129,00 38,00 91,66 27,00 118,81 35,00 ( - ) CUSTO FIXO 84,87 25,00 = LUCRO 33,94 10,00 COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA ( - ) CUSTO VARIÁVEL DE VENDA = MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO INSTRUMENTOS DE GERÊNCIA FINANCEIRA CAPITAL DE GIRO Soma dos valores que a empresa utiliza para movimentar os negócios no seu diaa-dia. FLUXO DE CAIXA Projeção de prováveis entradas e saídas de dinheiro referentes a um período. PROJETADO FLUXO DE CAIXA ENTRADAS SAÍDAS RECEBIMENTO VENDA À VISTA DUPLICATAS A RECEBER (PRAZO) RESGATE APLICAÇÕES VENDA IMOBILIZADO ENTRADA DE EMPRÉSTIMOS RECEBIMENTO DE SEGUROS OUTROS A- TOTAL DOS RECEBIMENTOS 01a 09 10 a 16 17 a 23 24 a 31 Out/01 1.200,00 9.400,00 1.200,00 14.300,00 1.200,00 9.100,00 1.400,00 28.000.0 5.000,00 60.800,00 10.600,00 15.500,00 10.300,00 29.400,0 65.800,00 8.000,00 30,00 10.650,00 35,00 4.596,00 471,00 1.125,00 450,00 385,00 11.300,00 35,00 700,00 481,00 1.125,00 12.520,0 40,0 385,00 COMPRAS MERCADORIAS OUTROS GASTOS DE COMPRA RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS DESPESAS DE VENDAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS PESSOAL E ENC. OUTROS IMPOSTOS E TAXAS DESPESAS FINANCEIRAS B- TOTAL DE PAGAMENTO 11.614,00 17.712,00 14.026,00 385,0 1.500,0 16.044,0 SALDO ANTERIOR SALDO DA SEMANA SALDO ACUMULADO 450,70 (1.014,00) (563,30) (563,30) (2.212,00) (2.775,30) (2.775,30) (3.726,00) (6.501,30) (6.501,3) 13.356,0 6.854,7 474,00 1.125,00 1.600,00 385,00 474,0 1.125,0 42.470,00 140,00 5.296,00 1.900,00 4.500,00 2.050,00 1.540,00 1.500,00 59.396,00 450,70 6.854,70 Simulação de lançamentos Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) Demonstração Dedutiva A Receita Bruta e suas Deduções Apuração do Lucro Bruto Custos das Vendas Lucro Operacional O Lucro e o Imposto de Renda O Lucro Líquido e sua destinação 82 Cap. VII – Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Disponível (Caixa e Bancos) Duplicatas a Receber (Clientes) Estoques Total 600 1.700 700 3.000 Realiz. L.P. 600 1200 800 2.600 Exig. L.P. Títulos a Receber Empréstimos a Coligada Total 500 500 1.000 Permanente Empréstimos a Pagar Total 1.000 1.000 Patrim. Líquido Investimentos Imobilizado Diferido Total TOTAL DO ATIVO 83 Fornecedores Empréstimos a pagar Contas a Pagar Total 600 1.000 400 2.000 Capital Social Reservas Lucro do Exercício 6.000 TOTAL DO PASSIVO Total 2.000 100 300 2.400 6.000 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) DEMONSTRAÇÃO DEDUTIVA Receitas (-) Despesas ------------------Lucro ou Prejuízo 84 Sentido Vertical (dedutivo) Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) Empresas Micros e Pequenas DRE (simples) Receitas (-) Despesas . Lucro ou Prejuízo Médias e Grandes DRE (completa) V E R T I C A L V E R T I C A L (-) (-) (-) (-) Receitas Deduções Custos Despesas ................. .......................... Lucro ou Prejuízo Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) D.R.E. e suas Contas Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda 86 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) D.R.E. e suas Contas Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro BrutoA Receita Bruta representa a somatória dos valores (-) Despesas Operacionais das Notas Fiscais emitidas = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda 87 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) D.R.E. e suas Contas Receitas Bruta (-) Deduções da Receita e Taxas s/ Vendas = Receita Líquida Impostos . IPI (-) Custos das Vendas. ICMS O fato gerador é . ISS = Lucro Bruto a Receita . PIS (-) Despesas Operacionais . COFINS = Lucro OperacionalDevoluções (vendas canceladas) Abatimentos (descontos) (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda 88 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) D.R.E. e suas Contas Admita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma nota fiscal de venda cujo preço do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está incluso no preço do produto: Nota Fiscal___ ______ Cia. Balanceada ____________ ______ R....................... ____________ _____ S/P - São Paulo DRE - Cia. Balanceada Receita Bruta (-) Deduções IPI Preço do Produto + IPI (30%) Preço Total 10.000 3.000 13.000 ICMS incluso no Preço 18% x $ 10.000 = $ 1.800 ____________ _____________ 89 ICMS Receita Líquida $ 13.000 $ (3.000) $ (1.800) $ 8.200 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) D.R.E. e suas Contas Receitas Bruta Operacionais Custos dasDespesas Vendas representam os gastos de (-) Deduções da Receita . Vendas “produção” apropriados produtos ou serviços vendidos. = Receitaaos Líquida . Administrativas (-) Custos das Vendas . Financeiras = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais Despesas Financeiras Receitas Financeiras Lucro Operacional . Juros incorridos (pagos ou=não) . Aplicações financeiras Despesas Operacionais são não os gastos incorridos . Juros de mora pagos .Operacionais Juros de mora recebido (-) Despesas para:concedidos vender, administrar e financiar as operações. + Receitas não Operacionais . Descontos . Descontos obtidos . Comissões bancárias . ....... = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) Se as Receitas Financeiras forem maiores quedeasRenda Despesas . Correção monetária sobre (-)empréstimos Provisão para Imposto . CPMF Financeiras, o saldo a conta Despesas Operacionais = reduzirá Lucro Depois do de Imposto de Renda . ....... 90 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) D.R.E. e suas Contas Receitas Bruta (-) Deduções da Receita = Receita Líquida (-) Custos das Vendas = Lucro Despesas e Receitas nãoBruto Operacionais são variações Despesas registradas na(-)D.R.E., queOperacionais não fazem parte do objeto = Lucro Operacional Social da Empresa (-) Despesas não Operacionais + Receitas não Operacionais = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) Ganhos ou Perdas ocorridos com venda de Permanentes: (-)lucro Provisão para Imposto de Renda • venda de ações (com ou prejuízo); • venda de imobilizados (com lucroDepois ou prejuízodo Imposto de Renda = Lucro 91 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) D.R.E. e suas Contas Receitas Bruta (-) Deduções da Receita Lucro Depois do I.R. = Receita Líquida (-) Doações e Contribuições (-) Participações (-) Custos das Vendas = LUCRO LÍQUIDO = Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais RETENÇÕES DIVIDENDOS = Lucro Operacional (-) Despesas não Operacionais Receitas nãodos Operacionais É a sobra líquida +à disposição = Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) proprietários da empresa. (-) Provisão para Imposto de Renda = Lucro Depois do Imposto de Renda 92 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) Como Apurar o Lucro Depois do IR. O exerc. social em que é gerado lucro (ano X) denomina-se “ano base”. O exercício em que se paga o IRPJ (ano X+1) denomina-se “exerc. financeiro”. Pelo regime de competência considera-se o IRPJ no período em que foi gerado (ano base). Portanto calcula-se (provisão) o valor do IRPJ a pagar e deduz-se tal quantia do “Lucro Antes do Imposto de Renda”. Pela Legislação do IRPJ, a base de cálculo (lucro ajustado) é calculada em um livro extracontábil denominado “Livro de Apuração do Lucro Real” – LALUR. 93 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) Como Apurar o Lucro Líquido Lucro Depois do Imposto de Renda (-) Doações e Contribuições (-) Participações Lucro Líquido Debenturistas Empregados Administradores Partes Beneficiárias Fundos de Assistência aos Empregados 94 Demonstração do Resultado do Exercício (D.R.E.) Capital de Terceiros D.R.E. Receita (-) Desp/Custo Lucro Líquido Roteiro Contábil 1. Apuração do Lucro D.L.P.Ac Balanço Patrimonial ATIVO Aplicação de Recursos Saldo de Ano(s) anterior(es) 2. Transferência p/ Lucros Acumulados + Lucro Líquido deste Exerc. PASSIVO D i v i d e n d o s Patrimônio Líquido 3. Canalização de lucro retido Fonte: Marion 95 Investidores (Sócios ou Acionistas) Plano de Contas ARRUMANDO A CASA OU O APTO OU ..... CÔMODOS • Sala • Cozinha • Quarto • Banheiro Mobiliário: • Hall • Cama • Garagem • Guarda Roupa • Cômoda • ....... • Criado-Mudo • Abatjour • ............ 96 Plano de Contas ORGANIZANDO A EMPRESA AMBIENTE Sociedade Fornecedores 97 Clientes EMPRESA Concorrentes Conquistar Mercado Cultura Governo Ganhar Dinheiro Plano de Contas ORGANIZANDO A EMPRESA ATIVIDADES • Comercial • LogísticaGastos: • Pessoal • Produção• Aluguel • Manutenção • Administração • Matéria Prima • Gastos Diversos • Contabilidade • ............ • ............ 98 Plano de Contas Conceito Plano de Contas “Importado” Importância do Plano de Contas Plano de Contas e o Usuário da Contabilidade Plano de Contas Simplificado Adequação do Plano de Contas à Outras Atividades 99 Plano de Contas CONCEITO “Agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela Contabilidade dentro de determinada empresa. Portanto, o elenco de contas considerado é indispensável para os registros de todos os fatos contábeis”. (MARION, 1998:93) 100 Plano de Contas CONCEITO • Cada empresa deve ter um Plano de Contas apropriado • Um Plano de Contas deve conter somente as contas que serão movimentadas (no presente ou no futuro) • Exemplos: Estoques (empresa Industrial / Comercial) – Conta: ICMS a Recolher IPI (empresa Industrial) - Conta: IPI a Recolher ISS (empresa de Serviços) - Conta : ISS a Recolher 101 Plano de Contas PLANO DE CONTAS IMPORTADO • Não é um Plano de Contas que veio do estrangeiro ! • É uma cópia de um Plano de Contas de uma outra empresa 102 Plano de Contas IMPORTANCIA DO PLANO DE CONTAS • Empresas: Tamanho diferentes Ramo de atividade diferentes Sistemas de pagamento / recebimento específicos Linguagens e Terminologias não necessariamente iguais • Empresas distintas Planos de Contas distintos Diversas pessoas trabalhando Objetivo uma mesma cartilha, um mesmo idioma Padronização dos Registros Contábeis Uniformidade (Processamento: Manual, Mecânico ou Eletrônico • Característica geral: Numerado Codificado de forma racional (código falante) 103 Plano de Contas PLANO DE CONTAS E O USUÁRIO DA CONTABILIDADE • O que deve conter: Elenco de Contas e grau de detalhes volume e natureza do negócio Deve atender o interesse dos usuários (acionistas, gerentes, ....) • Exemplo: Indústria metalúrgica Estoques (Acabados, Elaboração, M.Prima) Gastos com pessoal detalhados por depto. Pequena Loja Estoques (mercadorias) Gastos com pessoal apresentados pelo total 104 Plano de Contas PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO Estrutura Básica • Conta (Ativo, Passivo, PL, Resultados...) • Grupo de Contas (Circulante, L.P. Permanente, ....) • Conta do Grupo (Caixa, Fornecedores, Reservas...) 105 Plano de Contas Contas Exemplos: PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO 1.1.1.15 4.1.4.2 1o. Passo: 5.2.3.32 1. CONTAS • Ativo • Passivo • Patrimônio Líquido • Receitas e Deduções • Contas Dedutivas 106 CÓDIGO 1 2 3 4 5 Plano de Contas PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO 2. GRUPOS DE CONTA • Ativo Circulante • Realizável a Longo Prazo • Ativo Permanente • Passivo Circulante • Exigível a Longo Prazo 107 CÓDIGO 1.1 1.2 1.3 2.1 2.2 Plano de Contas PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO 3. CONTAS DOS GRUPOS 1 Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Ativo Circulante – Caixa 1.1.2 Ativo Circulante – Bancos 1.1.3 Ativo Circulante - Duplicatas a Receber 2 Passivo 2.1 Passivo Circulante 2.1.1 Fornecedores 2.1.2 Impostos a Recolher ......... 108 109 Plano de Contas Adequação do Plano de Contas às Atividades “O Rabo não abana o Cachorro” “O Plano de Contas decorre das características do Negócio” 110 Fluxo de Caixa Conceito e convenções do Fluxo de Caixa Forma e Conteúdo Diferenças entre as Despesas Desembolsáveis e Não Desembolsáveis 111 Fluxo de Caixa O LUCRO E O CAIXA no BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Circulante Circulante Disponível (Caixa e Bancos) Duplicatas a Receber (Clientes) Estoques Total 600 1.700 700 3.000 Realiz. L.P. 600 1200 800 2.600 Exig. L.P. Títulos a Receber Empréstimos a Coligada Total 500 500 1.000 Permanente Empréstimos a Pagar Total 1.000 1.000 Patrim. Líquido Investimentos Imobilizado Diferido Total TOTAL DO ATIVO 112 Fornecedores Empréstimos a pagar Contas a Pagar Total 600 1.000 400 2.000 Capital Social Reservas Lucro do Exercício 6.000 TOTAL DO PASSIVO Total 2.000 100 300 2.400 6.000 Cap. IX – Fluxo de Caixa Conceito: DEMONSTRATIVO DE RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS 113 Fluxo de Caixa MUNDO DOS NEGÓCIOS COMPRA APLICAÇÕES PRODUÇÃO VENDA ARRENDAMENTO PAGAMENTOS RECEBIMENTOS INVESTIMENTOS EMPRÉSTIMOS FLUXO DE CAIXA BÁSICO ENTRADAS . Aportes de Capital . Empréstimos Bancários . Vendas a vista . Recebimento de Duplicatas . Venda a vista de itens do ativo permanente . Outras entradas 114 INTERMEDIAÇÃO FINANCIAMENTOS SAÍDAS Pagamento de dividendos . Pagamento de empréstimos (principal, juros) . Aquisições a vista de item para Ativo Permanente . Compra a vista e pagamento a fornecedores . Pagamento de despesas, Contas a Pagar . Outras saídas . Fluxo de Caixa FLUXO DE CAIXA RECEBIMENTOS PAGAMENTOS Vendas a vista Cobranças Pessoal Descontos Dupl. Governo Rec. Financeiras Aporte de Capital Empréstimos Outros 115 Fornecedores CAIXA Desp.Financeiras Pgto. Dividendos Pgto.Empréstimo Outros Fluxo de Caixa Forma: Data Descritivo Entradas Saídas Saldo 250 31.jul Saldo inicial 1.ago Pagamento de empréstimo 100 150 5.ago Recebimento de duplicata 500 650 8.ago Recebimento por venda a vista 300 950 10.ago Pagamento de salários Total - 116 800 200 750 300 750 Fluxo de Caixa Forma: Movimentação Total 1.ago 5.ago 8.ago 10.ago + Entradas 500 300 800 - Saídas (200) (300) (100) = Superávit (Déficit) 500 (100) 500 300 (200) Saldo Inicial 150 650 950 250 250 Saldo Final 650 950 750 750 150 117 Fluxo de Caixa PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA ? 118 Fluxo de Caixa PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA Recapitulação Variações Positivas (Aumenta o Caixa) . Integralizações (aportes de capital) . Empréstimos Bancários e Financiamentos . Venda de itens do Ativo Permanente . Vendas a vista e Recebimento de duplicatas a receber . Outras entradas 119 Fluxo de Caixa PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA Recapitulação Variações Negativas (Diminui o Caixa) . Pagamento de dividendos . Amortização de principal e pgto de juros de empréstimos . Aquisições a vista de item para Ativo Permanente . Compra a vista e pgto a fornecedores . Pgto de despesas, Contas a Pagar e Outros 120 Fluxo de Caixa TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CAIXA Depreciação Amortização Diferido Exaustão Provisões 121 Férias 13o. Salário Fluxo de Caixa APURAÇÃO DE RESULTADOS Formas de apuração de Resultado Regime de competência . Evento econômico (valores contabilizados conforme ocorrem) Regime de caixa . Evento financeiro (valores contabilizados quando da entrada ou saída do caixa) 122 Fechar os conceitos • Para a próxima aula ... • Obrigado