TÉCNICAS DE FORMAÇÃO DE
PREÇO DE VENDA
Aula 1 –
António Albano Baptista Moreira
Aula 5 – 27/02/2014
OBJETIVOS
 Contabilidade
 Registros contábeis
 Custos fixos e custos variáveis
Material de apoio
 Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros,
sites, etc.
 Uso do site,
http://opetFORMACAOPRECO.pb
works.com
 Login e senha
 Como usar
Ao final o que levaremos ?
CONTABILIDADE
REGISTROS
De que se trata ...
Nesta disciplina, o aluno ampliará sua visão sistêmica da empresa, através
da compreensão dos fundamentos de finanças e seu papel como gestor do
processo, atuando sobre os conceitos e práticas, atuando nos pontos de
convergência entre finanças e o marketing. Por meio de exercícios e a
aplicação dos conceitos em cases, desenvolverá atividades no campo da
economia, matemática financeira e contabilidade gerencial. Em relação à
análise financeira, atuará sobre os conceitos de liquidez, endividamento,
rotação e lucratividade, ampliando a visão com o estudo das técnicas como
Du Pont, Ebitda e Balanced ScoreCard. Atuará ainda sobre os fundamentos
do planejamento, desenvolvendo previsões operacionais, métodos
quantitativos históricos e pesquisa de mercado. Compreenderá os conceitos
que envolvem o controle de custos na organização e sua relação com o
investimento e a lucratividade empresarial frente às estratégias
mercadológicas. Entenderá o preço como componente estratégico dos
negócios e seu impacto no resultado. O aluno compreenderá importantes
conceitos sobre macro e micro economia, o sistema financeiro nacional e o
mercado de capitais, bem como terá noções de direito tributário, melhorando
sua forma de gerir os negócios.
Competências
Nº Descrição
1
Nív
el
F
Compreender as demonstrações financeiras
básicas.
Analisar estrategicamente a relação
2 preço/volume/margem
F
Compreender a estrutura de custos de uma F
3 organização e seu impacto na formação do preço de
venda
Compreender os componentes e objetivos do preço N
4
Compreender margem de contribuição e ponto de
5
equilíbrio
N
Competências
Nº Descrição
6
7
8
9
Compreender as diretrizes do Sistema Tributário
Nacional e a tributação de pessoa jurídica
Realizar o planejamento financeiro de curto e longo
prazo.
Compreender o ambiente econômico brasileiro e os
principais componentes do Sistema Financeiro
Nacional.
Compreender o valor do dinheiro no tempo e
operações financeiras no mercado contemporâneo
Calcular os principais indicadores de avaliação da
10 estrutura financeira de uma empresa.
Nível
N
N
I
I
I
Apoio bibliográfico
Bibliografia Básica
GITMAN, L. J. Princípios de Administração
Financeira. São Paulo: Harbra, 1997.
BERNARDI, Luiz Antonio. Política e formação de
preços: uma abordagem competitiva, sistêmica e
integrada. 2ª edição.São Paulo: Atlas, 1998.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 9ª
edição. São Paulo: Atlas, 2002
Apoio bibliográfico
Bibliografia Complementar
Referência
PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva
e aplicada. São Paulo: Saraiva, 1999.
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas
aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 6ª
edição. São Paulo: Atlas,2003
CASTRO, A. B. Procedimento Administrativo
Tributário. São Paulo: Atlas, 1996
Apoio bibliográfico - Livros de trabalho
TÍTULO
AUTOR/EDITORA
Conteúdo Programático
Competência 1
Contabilidade gerencial
Relatórios financeiros básicos e suas inter-relações
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Competência 2
Relação Preço x Volume x Margem;
Relação Preço x Valor;
Conceito do grau de alavancagem operacional empresarial
Competência 3
A função do controle de custos na organização.
Gastos: custos, despesas e investimentos.
Classificação dos custos e despesas: diretos e indiretos, fixos e
variáveis.
Formas de custeio: direto, por absorção, departamentalização, ABC,
etc.
Calcular o preço de venda de um produto, mercadoria ou serviço
Cálculo do Mark-Up;
Conteúdo Programático
Competência 4
Curva Oferta x Demanda;
Compreender a relação entre posicionamento e precificação
Estratégias mercadológicas e de precificação;
Preço como componente estratégico;
Impacto do preço na estratégia e no resultado da empresa;
Competência 5
Cálculo da Margem de Contribuição
Cálculo do Ponto de Equilíbrio
Competência 6
Direito Tributário, conceito, finalidade e evolução.
Diretrizes do Sistema Tributário Nacional.
Princípios tributários.
Elementos tributários: base de calculo, alíquota, lançamento,
cobrança.
Tributação de pessoa jurídica.
SIMPLES
Tributos federais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões.
Tributos estaduais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões.
Tributos municipais: base de cálculo, alíquotas, isenções exclusões.
Conteúdo Programático
Competência 7
Fundamentos de planejamento
Previsões operacionais, métodos quantitativos históricos e pesquisa de
mercado.
Orçamentos operacionais e financeiros
Fluxo de caixa projetado
Fontes de financiamento
Competência 8
Ambiente Econômico Brasileiro
Visão sistêmica da empresa
O que é administração financeira.
Funções do administrador financeiro
Pontos de convergência entre finanças x marketing
Componentes do Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional, estrutura e instituições e funções.
Mercados financeiros: capital, monetário, câmbio e crédito.
Mercado de capitais: principais títulos e bolsa de valores
Conteúdo Programático
Competência 9
O valor do dinheiro no tempo
Operações financeiras no Mercado Contemporâneo
Matemática financeira, notação, diagrama de fluxo de caixa
Juros simples e compostos
Operações de capitalização e desconto
Séries uniformes (rendas) antecipadas e postecipadas
Tabelas de índices de financiamento
Taxas de juros: taxas efetiva, proporcional e equivalente, nominal e
real, bruta e líquida.
Competência 10
Análise financeira, análise horizontal e vertical
Indicadores: liquidez, endividamento, atividade (rotação) e resultado
(lucratividade e rentabilidade)
Critérios subjetivos em uma análise financeira empresarial
Outras análises: Du Pont, EVA, Ebitda, Balanced Score Card
Análise e condições de crédito;
Material adicional
• Livros digitalizados
Na internet ...
• Links de páginas, blogs, etc
Retomando ...
• Serão retomados assuntos vistos na aula
anterior
O que responder
 Contabilidade gerencial
 Relatórios financeiros básicos
e suas inter-relações
 Balanço Patrimonial
 DRE Demonstração do Resultado do
Exercício [DGR]
 Demonstração dos Fluxos de Caixa
CONTABILDIADE
GERENCIAL
ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Disponível (Caixa e Bancos)
Duplicatas a Receber (Clientes)
Estoques
Total
600
1.700
700
3.000
Realiz. L.P.
Fornecedores
Empréstimos a pagar
Contas a Pagar
Total
600
1200
800
2.600
Exig. L.P.
Títulos a Receber
Total
1.000
1.000
Permanente
Empréstimos a Pagar
Total
1.000
1.000
Patrim. Líquido
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total
TOTAL DO ATIVO
600
1.000
400
2.000
6.000
Capital Social
Reservas
Lucro do Exercício
Total
2.000
100
300
2.400
Aplicações:
. Giro
$ 4.000
ATIVO
. Permanente $ 2.000
Fontes:
. Terceiros
PASSIVO
. Próprias
Circulante
Circulante
Disponível (Caixa e Bancos)
Duplicatas a Receber (Clientes)
Estoques
Total
$ 3.600
$ 2.400
600
1.700
700
3.000
Realiz. L.P.
Fornecedores
Empréstimos a pagar
Contas a Pagar
Total
600
1200
800
2.600
Exig. L.P.
Títulos a Receber
Total
1.000
1.000
Permanente
Empréstimos a Pagar
Total
1.000
1.000
Patrim. Líquido
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total
TOTAL DO ATIVO
600
1.000
400
2.000
6.000
Capital Social
Reservas
Lucro do Exercício
Total
2.000
100
300
2.400
PRINCIPAL ORIGEM DE RECURSOS
A quem pertence o Lucro?
Lucro é a remuneração ao capital
investido na empresa pelos
proprietários.
Logo, pertence aos proprietários !
Explicação da Expressão “Balança Comercial”
Equilíbrio: ATIVO = PASSIVO + PL
Ativo
Passivo e PL
ORIGENS = APLICAÇÕES
Cap. V – BALANÇO PATRIMONIAL
Grupo de Contas
ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Valores disponíveis e
conversíveis dentro do período
Realiz. L.P.
Valores conversíveis além do
período
Permanente
Investimentos de caracter
permanente ou que beneficiam
exercícios futuros
Obrigações com terceiros
que vencem no período.
Exigível obrigatório
Exig. L.P.
Obrigações com terceiros
que se vencem além do
período. Exigível obrigatório
Patrim. Líquido
Recursos dos Proprietários
ou Sócios da Empresa
Exigível NÃO obrigatório
CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS
• Curto Prazo  até um ano (conceito geral)
• Longo Prazo  Período acima de um ano
31.12.X0
31.12.X1
X1
Curto Prazo
Término do
Exercício social
X2
Longo Prazo
CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS
• Curto Prazo  até um ano (conceito geral)
• Longo Prazo  Período acima de um ano
31.12.X0
31.12.X1
X1
Curto Prazo
26
X2
Longo Prazo
CONCEITO DE CURTO E LONGO PRAZOS
• Curto Prazo  até um ano (conceito geral)
• Longo Prazo  Período acima de um ano
31.12.X0
31.12.X1
X1
Curto Prazo
Curto Prazo
Ciclo Operacional
27
X2
Longo Prazo
Longo Prazo
X3
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
Grupo que gera dinheiro para a empresa pagar suas
contas a curto prazo.
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
Compreende itens que serão realizados em dinheiro a
longo prazo (período superior a um ano), ou de acordo
com o ciclo operacional da atividade predominante.
Os empréstimos que a empresa faz a diretores e a coligadas também são classificados neste grupo.
28
ATIVO
ATIVO PERMANENTE
- Itens que dificilmente se transformarão em dinheiro
 Investimentos: não ligados à atividade-fim da
empresa. Ex: Ações Outras Cias., Terrenos
 Imobilizado: totalmente correlacionado com a
atividade-fim. Ex: Prédios, Veículos, Máquinas.
 Diferido: Gastos pré-operacionais. Ex. Abertura
da Firma, reestruturação da empresa etc.
29
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
• Obrigações com terceiros a serem pagas no Curto Prazo
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
• Obrigações com terceiros a serem pagas no Longo Prazo
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• Total de recursos investido pelos proprietários. Normalmente compostos de capital e lucros retidos (parte do lucro
não distribuído aos donos mas reinvestido na empresa.
30
ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Disponível (Caixa e Bancos)
Duplicatas a Receber (Clientes)
Estoques
Total
600
1.700
700
3.000
Realiz. L.P.
600
1200
800
2.600
Exig. L.P.
Títulos a Receber
Empréstimos a Coligada
Total
500
500
1.000
Permanente
Empréstimos a Pagar
Total
1.000
1.000
Patrim. Líquido
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total
TOTAL DO ATIVO
31
Fornecedores
Empréstimos a pagar
Contas a Pagar
Total
600
1.000
400
2.000
Capital Social
Reservas
Lucro do Exercício
6.000
TOTAL DO PASSIVO
Total
2.000
100
300
2.400
6.000
PRINCIPAIS DEDUÇÕES
DO ATIVO E PATR. LÍQUIDO
ATIVO CIRCULANTE
Provisão para Devedores Duvidosos (PDD)
Parcela estimada pela empresa que não será
recebida, em decorrência de maus pagadores.
Deverá ser subtraída de Duplicatas a receber (%
 Aceito pelo Imposto de Renda.).
Duplicatas Descontadas - Parte das duplicatas a
receber negociadas com as inst. financeiras
(realização antecipada). Deverá ser subtraída de
Duplicatas a Receber.
32
PRINCIPAIS DEDUÇÕES
DO ATIVO E PATR. LÍQUIDO
ATIVO PERMANENTE
Depreciação Acumulada - Perda da capacidade do
imobilizado de produzir eficientemente. Obtém-se o valor
líquido (bruto – depreciação acumulada) que deverá
aproximar-se do seu valor em termos potenciais.
Amortização Acumulada -É calculada sobre os bens
intangíveis que representam retorno sobre seu valor de
aquisição.
Exaustão Acumulada – É calculada sobre a exploração de
recursos minerais e florestais.
33
PRINCIPAIS DEDUÇÕES
DO ATIVO E PATR. LÍQUIDO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Prejuízo
Da mesma forma que a conta Lucros é acrescida
ao PL, a conta prejuízos reduz o PL.
34
Ativo
35
Passivo e Patrimônio Líquido
31/12/x7
31/12/x6
31/12/x7
Circulante
Disponível
Duplicatas a Receber
(-) Prov. Dev. Duvud.
(-) Dupl. Descontadas
Estoque
______
______
(-)
(-)
______
______
______
(-)
(-)
______
Realizável L. P.
______
______
Exigível L. P.
______
______
Permanente
Investimentos
Imobilizado
-Prédios
-Veículos
-Móveis Utens.
-Maqs. Equip.
(-) Deprec. Ac.
Diferido
______
______
______
______
______
______
______
______
(-)
______
______
______
______
______
(-)
______
P. Líquido
Capital
Lucros Acumul.
(-) Prejuízo Exerc.
_________________
_________________
_________________
_________________
_________________
______
______
(-)
______
______
______
______
______
______
______
(-)
______
______
______
______
______
Circulante
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
______
______
______
______
______
31/12/x6
______
______
______
______
______
Ativo
Circulante
Compreende contas que estão constantemente em giro em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no
máximo, até o próximo exercício social.
Circulante
Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no
próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o
levantamento do balanço.
Realizável a Longo Prazo
Incluem-se nessa conta bens e direitos que se
transformarão em dinheiro após o exercício seguinte.
Exigível a Longo Prazo
Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão
liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo
prazo.
Permanente
São bens e direitos que não se destinam a venda e têm
vida útil longa, no caso de bens.
 Investimento
São as aplicações de caráter permanente que geram
rendimentos não necessários à manutenção da
atividade principal da empresa.
 Imobilizado
Abarca itens de natureza permanente que serão
utilizados para a manutenção da atividade básica da
empresa.
 Diferido
São aplicações que beneficiarão resultados de
exercícios futuros.
36
Passivo e Patrimônio Líquido
Patrimônio Líquido
São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os
recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros
e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos
proprietários será reduzido.
Observação: há outras contas pertencentes ao balanço
patrimonial que serão tratadas em momento oportuno.
APURAÇÃO DO RESULTADO
Características:
• Apuração realizada à cada exercício social
• Resumo ordenado das Receitas e Despesas do
período, i.e,
Confronto entre Receitas e Despesas
 Receitas > Despesas  Lucro
 Receitas < Despesas  Prejuízo
A apuração é realizada de forma destacada na DRE.
37
RECEITAS E DESPESAS
Conceito
Receitas:
• Vendas de Produtos, Mercadorias ou Serviços
 A vista  entrada de dinheiro em Caixa
 A prazo  entrada de direitos a receber
• Aumentam o Ativo
• Nem todo aumento de Ativo significa Receita
 Empréstimos
 Financiamentos
 Compras a prazo
 ....
38
RECEITAS E DESPESAS
Conceito
Despesas:
• Todo sacrifício, esforço para obter Receita
 Matéria Prima; Mão de Obra;
 Consumo de bens (Depreciação);
 Serviços
• Podem ocorrer à vista ou a prazo
 A vista  saída de dinheiro do Caixa
 A prazo  aumento das Obrigações
39
RECEITAS E DESPESAS
Conceito
Outras considerações:
• Caixa
 Entrada de dinheiro  Encaixe
 Saída de dinheiro  Desencaixe
• Perdas
 Variações anormais, inesperadas ou involuntárias
no ativo
 Incêndio, roubo, inundações ......
40
RECEITAS E DESPESAS
OPERAÇÕES
A PRAZO
À VISTA
Receita 
+ Dupl. A Receber
Ativo
+ Caixa (Encaixe)
Ativo
Despesa 
+ Contas a Pagar
Passivo
(-) Caixa (desembolso)
Ativo
D.R.E.
BALANÇO PATRIMONIAL
41
REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO
• COMPETÊNCIA
• CAIXA
42
REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO
COMPETÊNCIA
• Regime universalmente adotado
• Critério aceito e recomendado pelo Imposto de Renda
• Receitas
 Contabilizada no período em foi gerada (à vista ou a
prazo)
• Despesas
 Contabilizada no período em que foi consumida,
independente do pagamento ter sido, ou não,
realizado
43
REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO
COMPETÊNCIA
D.R.E  Lucro apurado observando-se as incorrências do período
Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não
tenha sido paga) será subtraída do total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não
tenha sido recebida).
44
REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO
COMPETÊNCIA
D.R.E  Lucro apurado observando-se as incorrências do período
Apuração do
resultado em
20X1
45
Regime de competência:
Toda a receita ganha em 20X1
Toda a despesa incorrida em 20X1
REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO
CAIXA
• Aplicação restrita (entidades sem fins lucrativos)
• Receitas
 Contabilizada no momento do recebimento do dinheiro;
• Despesas
 Contabilizada no momento do pagamento;
• D.R.E  Lucro apurado = Receitas Recebidas X Despesas Pagas
46
REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO
Exemplo de Regime de Caixa e Competência
(Comparativo)
A Cia. Goiana vendeu em X1 $ 20.000 e só recebeu
$ 12.000 (o restante receberá no futuro); teve como
despesa incorrida $ 16.000 e pagou até o último dia
do ano $ 14.000.
47
REGIMES DE APURAÇÃO DO RESULTADO
Exemplo de Regime de Caixa e Competência
D.R.E.
COMPETÊNCIA
CAIXA
Receitas
20.000
12.000
Despesas
(16.000)
(14.000)
Resultado
4.000
(2.000)
48
BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E
e Regime de Competência
Contas
Patrimoniais
-Valores contábeis (Contas)  ou BP ou DRE
Contas de
Resultado
-BP: Ativo
 Itens que trazem benefícios para a empresa
 Quando gastos transformam-se em despesas
 Material de escritório
 Seguros a vencer
49
BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E
e Regime de Competência
Material de escritório *
- Lançados no Ativo.
- São bens que trarão benefícios no futuro.
- A medida que consumidos, serão baixados do Ativo e
contabilizados como despesa.
- O restante (não consumido) ficaria no Ativo Circulante
como Despesa do Exercício Seguinte.
* Dependendo do volume, a empresa considera como gasto imediato
50
BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E
e Regime de Competência
Seguros a vencer
- Em geral, é feito por um ano.
- Se o seu período fosse de 01/01 a 31/12 (coincidisse com
o exer. social), todo gasto com seguro seria contabilizado
como despesa, pois nada se aproveitaria para o ano seguinte.
- Na pratica, se o período for (Ex.) 01-07-X1 a 30-06-X2,
dessa quantia será considerada como despesa em 31-12-X1
apenas o referente a 6 meses, o restante será considerado
Ativo Circulante, pois é um pagamento que beneficiará o
ano seguinte (Despesa do Exercício Seguinte).
51
BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E
e Regime de Competência
Seguros a vencer
Balanço Patrimonial
Passivo
Ativo
Circulante
Disponível
Duplicatas a Receber
Estoques
Despesas do Exerc. Seguinte
compreendem itens que trarão
benefícios à empresa, mas serão
utilizados (consumidos) no próximo ano, tornando-se despesas.
52
BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E
e Regime de Competência
Exemplo:
Admita-se que a Cia. Desconfiada faça um seguro por um
ano, em 30-9-X1, pagando $ 18.000 (prêmio de seguro) e,
nesta data, adquira $ 10.000 de material de escritório. Em
31-12-X1 constata-se que havia em estoques apenas $ 2.000
de material de escritório. Como fica o Balanço Patrimonial
em 31-12-X1 ?
53
BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E
e Regime de Competência
Exemplo: (Solução)
Companhia Desconfiada
Ativo
Balanço Patrimonial
Passivo
Circulante
.__________
xxxxx
.__________
xxxxx
. Desp. Exer. Seg.
- Seguros
13.500
- Mat. de escr.* 2.000
54
em $ mil
31-12-X1
* Poderia ser
classificado
como estoque
de consumo.
BALANÇO PATRIMONIAL X D.R.E
e Regime de Competência
Exemplo: (Solução)
Companhia Desconfiada
DRE
55
Receita
(-) Despesa
________ ...
Seguros
Material Escritório
________ ...
------------------4.500
8.000
-------
Lucro / Prejuizo
-------
Em $ mil
X1
OUTROS AJUSTES
(com relação ao regime de competência)
Ao final do exercício social – Para apurar o Lucro do Período
• Devedores duvidosos:
Perdas estimadas, referentes ao período em questão
• Depreciação:
Gastos relativos ao uso de bens do Ativo Imobilizado
Taxas fixadas pelo Imposto de Renda
56
EFEITO DO LUCRO NO BALANÇO
Lucro apurado
Prejuízo
Pertence ao proprietário
Deve assumi-lo
Parte do Lucro pode ser reinvestido (lucros
retidos/acumulados). Entra no Balanço via
PL (origem) sendo aplicada no Ativo.
A parte do lucro distribuída aos proprietários
é denominada dividendos
57
EFEITO DO LUCRO NO BALANÇO
Exemplo
Uma Empresa tem $ 900 de capital aplicado no caixa. Durante o ano
tem uma receita de $ 800 a vista, por prestação de serviços e uma
despesa de $ 500. Apure-se o lucro e observe os efeitos no balanço,
sabendo-se que não houve distribuição de dividendos.
Balanço Patrimonial (após a apuração do Lucro)
ATIVO
PASSIVO E PL
Circulante Início Final P. Líquido Início Final
Caixa
900 1.200 Capital
900 900
Lucros Ac. 300
Total
900 1.200 Total
900 1.200
58
DRE (Apuração
do Lucro)
Receita
a vista
$ 800
(-) Despesas $ 500
Lucro
$ 300
DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO
CUSTO
59
DESPESA
DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO
•Atividades empresariais:
Indústria Ex.: Custo = Gastos na fábrica,
Despesa = Gastos no Escritório
Comércio Ex.: Custo = Mercadoria a ser revendida
Despesa = Gastos na Indústria
Serviços Ex.: Custo = Mão-de-obra aplicada
Despesa = Gastos na Administração
 Áreas dentro da Empresa:
Comercial
Industrial
Administrativa
60
DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO
Custos
• Indústria:
Gastos de industrialização do produto
• Comércio:
Gastos relativos às mercadorias p/ revenda
• Serviços:
Gastos na execução dos serviços
Despesas
• Despesas:
Gastos no escritório
61
DIFERENÇA ENTRE DESPESA E CUSTO
Custos
Despesas
Produção
Conta
 Pessoal
 Matéria Prima
 Mercadoria
 Embalagem
 Manutenção
 Aluguel
 Marketing
 Comissão de Vendas
 Fretes de entrega
 Limpeza
 ....
62
X
X
X
X
X
X
X
Comercial e
Administração
X
X
X
X
X
X
X
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS
CUSTOS
O QUE É CUSTO ?
É um somatório de remunerações aos
funcionários/salários + empresários/lucro +
emprestadores/juros + governo/impostos +
fornecedores.
É o preço pelo qual se obtém um
bem ou serviço.
CUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles que variam proporcionalmente ao
volume de vendas da empresa, isto é, quando o
volume de vendas aumenta, estes custos
aumentam na mesma proporção.
Exemplos:
Fretes de mercadorias: aumentam com o
crescimento das vendas.
ICMS : quanto maior a quantidade vendida,
maior será o volume pago.
Mercadorias : quanto maior a venda, maior o
consumo de materiais.
CUSTOS FIXOS
São aqueles que não variam proporcional
mente ao volume de vendas da empresa.
Exemplos:
 Os honorários pagos ao contador.
 O pró-labore dos sócios.
 O salário do pessoal administrativo.
 Aluguel pago para utilização de uma loja,
independentemente da quantidade de
mercadoria
vendida pela empresa.
EXERCÍCIOS: (Variação dos custos)
Os custos variam conforme a produção e o período.Os custos fixos são fixos no
período e variável na produção, e os custos variáveis são variáveis no período e fixos
na produção. Para entender melhor isto, vamos fazer o seguinte exercício:
A empresa XX Ltda., comprou durante um determinado período (mês) 2.000
unidades de chinelos a um Custo Total (Mercadorias + Fretes – Impostos) de R$
10.000,00. O gerente da mesma, apurou as despesas operacionais em torno de R$
4.000,00.
Com estes dados complete o quadro a seguir:
Exercício de custos
Exercício de custos
Exercício de custos
Exercício de custos
ESQUEMA BÁSICO PARA APURAÇÃO DOS RESULTADOS
APURAÇÃO DE RESULTADO
1.
VENDAS TOTAIS
À vista
À prazo
2. CUSTO VARIÁVEIS
Mercadorias
ICMS
PIS/COFINS
ISS
Comissões
Contribuição Social
Imposto de Renda s/lucro presumido
Optante pelo SIMPLES
3. LUCRO BRUTO ( 1 – 2 )
4. CUSTOS FIXOS
Retirada dos Sócios
Aluguel
Água/Luz /Telefone
Despesas Bancárias
Material de Expediente
Honorários Contábeis
Telefone
Salários/Encargos
Outros
5. RESULTADO OPERACIONAL
(3 – 4 ) Lucro ou Prejuízo
Exercício de Demonstrativo
Exercício de Demonstrativo
PLANILHA DE APURAÇÃO / PROJEÇÃO DE
DISCRIMINAÇÃO
VALOR
RESULTADOS
1. RECEITA TOTAL
1.1 Venda à vista
1.2 Venda a prazo
2. CUSTOS VARIÁVEIS
2.1 CMA ou CMV
2.2 ICMS
2.3 PIS
2.4 COFINS
2.5 Contribuição Social
2.6 ISS
2.7 IRPJ sobre lucro presumido
2.8 Comissões de vendas
2.9 *Optantes pelo imposto “SIMPLES” _____%
3. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (1-2)
4. CUSTOS FIXOS
4.1 Mão-de-obra + Encargos
4.2 Pró-labore
4.3 Água/Luz/Telefone
4.4 Honorários contábeis
4.6 Material de expediente/Limpeza
4.7 Juros e despesas bancárias
4.9 Propaganda
4.10 Depreciação
4.11Aluguel/Condomínio
4.14 Ônibus/Vales-transporte
4.15 Outros
5. LUCRO OPERACIONAL (3-4)
6. RESULTADO EXTRA-OPERACIONAL
7. LUCRO LÍQUIDO
%
PONTO DE EQUILÍBRIO OPERACIONAL
Margem de
Contribuição (%)
Custos e Desp.
Fixas (R$)
Lucro Planejado
(R$)
Representação :
PEO = Custos/Despesas Fixas
MC %
Valor da Receita
Total (R$)
RECEITA (R$)
X 100
%
Variação (%) da Receita
PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO
Margem de
Contribuição (%)
Custos e Desp.
Fixas (R$)
Lucro Planejado
(R$)
Representação :
PEE = Custos/Despesas Fixas + Lucro Planejado
MC %
Valor da Receita
Total (R$)
RECEITA (R$)
X 100
%
Variação (%) da Receita
PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Margem de
Contribuição (%)
Custos e Desp.
Fixas (R$)
Lucro Planejado
(R$)
Representação :
Valor da Receita
Total (R$)
RECEITA (R$)
PEF = Custos/Despesas Fixas + Lucro Planejado + Parc. Fin.
X 100
MC %
Variação (%) da Receita
%
PREÇO DE VENDA
PV =
CM
100 – (%CVV + %CF + L)
Onde:
CM ou P = Custos das
mercadorias
ou
produtos
%DVV = Percentual despesas
variáveis de venda
%CDF = Custos e despesas
fixas
%L = Percentual do lucro
X 100
PV =
129,00
x 100
100 – (27,00 + 25,00 + 10,00)
PV =
PV =
129,00
100 – 62,00
129,00
x 100
x 100
PV = 339,47
38,00
R$
PREÇO DE VENDA
339,47
%
10,00
( - ) CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA
129,00
38,00
91,66
27,00
118,81
35,00
( - ) CUSTO FIXO
84,87
25,00
= LUCRO
33,94
10,00
COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA
( - ) CUSTO VARIÁVEL DE VENDA
= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
INSTRUMENTOS DE
GERÊNCIA FINANCEIRA
CAPITAL DE GIRO
Soma dos valores que a empresa utiliza
para movimentar os negócios no seu diaa-dia.
FLUXO DE CAIXA
Projeção de prováveis entradas e saídas
de dinheiro referentes a um período.
PROJETADO
FLUXO DE CAIXA
ENTRADAS
SAÍDAS
RECEBIMENTO VENDA À VISTA
DUPLICATAS A RECEBER (PRAZO)
RESGATE APLICAÇÕES
VENDA IMOBILIZADO
ENTRADA DE EMPRÉSTIMOS
RECEBIMENTO DE SEGUROS
OUTROS
A- TOTAL DOS RECEBIMENTOS
01a 09
10 a 16
17 a 23
24 a 31
Out/01
1.200,00
9.400,00
1.200,00
14.300,00
1.200,00
9.100,00
1.400,00
28.000.0
5.000,00
60.800,00
10.600,00
15.500,00
10.300,00
29.400,0
65.800,00
8.000,00
30,00
10.650,00
35,00
4.596,00
471,00
1.125,00
450,00
385,00
11.300,00
35,00
700,00
481,00
1.125,00
12.520,0
40,0
385,00
COMPRAS MERCADORIAS
OUTROS GASTOS DE COMPRA
RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS
DESPESAS DE VENDAS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
DESPESAS PESSOAL E ENC.
OUTROS IMPOSTOS E TAXAS
DESPESAS FINANCEIRAS
B- TOTAL DE PAGAMENTO
11.614,00
17.712,00
14.026,00
385,0
1.500,0
16.044,0
SALDO ANTERIOR
SALDO DA SEMANA
SALDO ACUMULADO
450,70
(1.014,00)
(563,30)
(563,30)
(2.212,00)
(2.775,30)
(2.775,30)
(3.726,00)
(6.501,30)
(6.501,3)
13.356,0
6.854,7
474,00
1.125,00
1.600,00
385,00
474,0
1.125,0
42.470,00
140,00
5.296,00
1.900,00
4.500,00
2.050,00
1.540,00
1.500,00
59.396,00
450,70
6.854,70
Simulação de lançamentos
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
 Demonstração Dedutiva
 A Receita Bruta e suas Deduções
 Apuração do Lucro Bruto
 Custos das Vendas
 Lucro Operacional
 O Lucro e o Imposto de Renda
 O Lucro Líquido e sua destinação
82
Cap. VII – Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Disponível (Caixa e Bancos)
Duplicatas a Receber (Clientes)
Estoques
Total
600
1.700
700
3.000
Realiz. L.P.
600
1200
800
2.600
Exig. L.P.
Títulos a Receber
Empréstimos a Coligada
Total
500
500
1.000
Permanente
Empréstimos a Pagar
Total
1.000
1.000
Patrim. Líquido
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total
TOTAL DO ATIVO
83
Fornecedores
Empréstimos a pagar
Contas a Pagar
Total
600
1.000
400
2.000
Capital Social
Reservas
Lucro do Exercício
6.000
TOTAL DO PASSIVO
Total
2.000
100
300
2.400
6.000
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
DEMONSTRAÇÃO DEDUTIVA
Receitas
(-) Despesas
------------------Lucro ou Prejuízo
84
Sentido Vertical
(dedutivo)
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
Empresas
Micros e Pequenas
DRE (simples)
Receitas
(-) Despesas
.
Lucro ou Prejuízo
Médias e Grandes
DRE (completa)
V
E
R
T
I
C
A
L
V
E
R
T
I
C
A
L
(-)
(-)
(-)
(-)
Receitas
Deduções
Custos
Despesas
.................
..........................
Lucro ou Prejuízo
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
D.R.E. e suas Contas
Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
= Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
= Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
+ Receitas não Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
= Lucro Depois do Imposto de Renda
86
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
D.R.E. e suas Contas
Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
= Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
= Lucro BrutoA Receita Bruta representa a
somatória dos valores
(-) Despesas Operacionais
das Notas Fiscais emitidas
= Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
+ Receitas não Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
= Lucro Depois do Imposto de Renda
87
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
D.R.E. e suas Contas
Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
e Taxas s/ Vendas
= Receita Líquida Impostos
. IPI
(-) Custos das Vendas. ICMS
O fato gerador é
. ISS
= Lucro Bruto
a Receita
. PIS
(-) Despesas Operacionais
. COFINS
= Lucro OperacionalDevoluções (vendas canceladas)
Abatimentos (descontos)
(-) Despesas não Operacionais
+ Receitas não Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
(-) Provisão para Imposto de Renda
= Lucro Depois do Imposto de Renda
88
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
D.R.E. e suas Contas
Admita-se que a Cia. Balanceada, indústria, tenha emitido uma nota fiscal de venda
cujo preço do produto seja de $ 10.000 mais 30% de IPI. O ICMS está incluso no preço
do produto:
Nota Fiscal___ ______ Cia. Balanceada
____________ ______ R.......................
____________ _____ S/P - São Paulo
DRE - Cia. Balanceada
Receita Bruta
(-) Deduções IPI
Preço do Produto
+ IPI (30%)
Preço Total
10.000
3.000
13.000
ICMS incluso no Preço 18% x
$ 10.000
=
$ 1.800
____________
_____________
89
ICMS 
Receita Líquida
$ 13.000

$ (3.000)
$ (1.800)
$ 8.200
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
D.R.E. e suas Contas
Receitas Bruta
Operacionais
Custos dasDespesas
Vendas
representam
os gastos de
(-) Deduções
da Receita
. Vendas
“produção”
apropriados
produtos ou serviços vendidos.
= Receitaaos
Líquida
. Administrativas
(-) Custos das Vendas
. Financeiras
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Despesas Financeiras
Receitas Financeiras
Lucro Operacional
. Juros incorridos (pagos ou=não)
. Aplicações financeiras
Despesas Operacionais
são não
os gastos
incorridos
. Juros de mora pagos
.Operacionais
Juros de mora recebido
(-) Despesas
para:concedidos
vender, administrar
e financiar
as operações.
+ Receitas não
Operacionais
. Descontos
. Descontos
obtidos
. Comissões bancárias
. .......
= Lucro Antes do
Imposto de Renda (LAIR)
Se as Receitas
Financeiras
forem
maiores
quedeasRenda
Despesas
. Correção
monetária sobre
(-)empréstimos
Provisão
para
Imposto
. CPMF
Financeiras, o saldo
a conta
Despesas
Operacionais
= reduzirá
Lucro Depois
do de
Imposto
de Renda
. .......
90
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
D.R.E. e suas Contas
Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
= Receita Líquida
(-) Custos das Vendas
= Lucro
Despesas e Receitas
nãoBruto
Operacionais são variações
Despesas
registradas na(-)D.R.E.,
queOperacionais
não fazem parte do objeto
= Lucro Operacional
Social da Empresa
(-) Despesas não Operacionais
+ Receitas não Operacionais
= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
Ganhos ou Perdas ocorridos com venda de Permanentes:
(-)lucro
Provisão
para Imposto de Renda
• venda de ações (com
ou prejuízo);
• venda de imobilizados
(com lucroDepois
ou prejuízodo Imposto de Renda
= Lucro
91
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
D.R.E. e suas Contas
Receitas Bruta
(-) Deduções da Receita
Lucro Depois do I.R.
= Receita
Líquida
(-) Doações
e Contribuições
(-) Participações
(-) Custos das Vendas
= LUCRO
LÍQUIDO
= Lucro
Bruto

(-) Despesas Operacionais
RETENÇÕES
DIVIDENDOS
= Lucro Operacional
(-) Despesas não Operacionais
Receitas nãodos
Operacionais
É a sobra líquida +à disposição
= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)
proprietários da empresa.
(-) Provisão para Imposto de Renda
= Lucro Depois do Imposto de Renda
92
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
Como Apurar o Lucro Depois do IR.
O exerc. social em que é gerado lucro (ano X) denomina-se
“ano base”. O exercício em que se paga o IRPJ (ano X+1)
denomina-se “exerc. financeiro”. Pelo regime de competência considera-se o IRPJ no período em que foi gerado
(ano base). Portanto calcula-se (provisão) o valor do IRPJ
a pagar e deduz-se tal quantia do “Lucro Antes do Imposto
de Renda”. Pela Legislação do IRPJ, a base de cálculo
(lucro ajustado) é calculada em um livro extracontábil
denominado “Livro de Apuração do Lucro Real” – LALUR.
93
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
Como Apurar o Lucro Líquido
Lucro Depois do Imposto de Renda
(-) Doações e Contribuições
(-) Participações
Lucro Líquido
Debenturistas
Empregados
Administradores
Partes Beneficiárias
Fundos de Assistência aos Empregados
94
Demonstração do Resultado
do Exercício (D.R.E.)
Capital de
Terceiros
D.R.E.
Receita
(-) Desp/Custo
Lucro Líquido
Roteiro Contábil
1. Apuração do
Lucro
D.L.P.Ac
Balanço Patrimonial
ATIVO
Aplicação
de
Recursos
Saldo de Ano(s) anterior(es) 2. Transferência p/
Lucros Acumulados
+ Lucro Líquido deste Exerc.
PASSIVO
D
i
v
i
d
e
n
d
o
s
Patrimônio
Líquido
3. Canalização de
lucro retido
Fonte: Marion
95
Investidores
(Sócios ou Acionistas)
Plano de Contas
ARRUMANDO A CASA OU O APTO OU .....
CÔMODOS
• Sala
• Cozinha
• Quarto
• Banheiro
Mobiliário:
• Hall
• Cama
• Garagem
• Guarda Roupa
• Cômoda
• .......
• Criado-Mudo
• Abatjour
• ............
96
Plano de Contas
ORGANIZANDO A EMPRESA
AMBIENTE
Sociedade
Fornecedores
97
Clientes
EMPRESA
Concorrentes
Conquistar Mercado
Cultura
Governo
Ganhar Dinheiro
Plano de Contas
ORGANIZANDO A EMPRESA
ATIVIDADES
• Comercial
• LogísticaGastos:
• Pessoal
• Produção• Aluguel
• Manutenção
• Administração
• Matéria Prima
• Gastos Diversos
• Contabilidade
• ............
• ............
98
Plano de Contas
 Conceito
 Plano de Contas “Importado”
 Importância do Plano de Contas
 Plano de Contas e o Usuário da Contabilidade
 Plano de Contas Simplificado
 Adequação do Plano de Contas à Outras Atividades
99
Plano de Contas
CONCEITO
“Agrupamento ordenado de todas as contas que são
utilizadas pela Contabilidade dentro de determinada
empresa. Portanto, o elenco de contas considerado é
indispensável para os registros de todos os fatos
contábeis”. (MARION, 1998:93)
100
Plano de Contas
CONCEITO
• Cada empresa deve ter um Plano de Contas apropriado
• Um Plano de Contas deve conter somente as contas que
serão movimentadas (no presente ou no futuro)
• Exemplos:
 Estoques (empresa Industrial / Comercial) – Conta:
ICMS a Recolher
 IPI (empresa Industrial)
- Conta: IPI a Recolher
 ISS (empresa de Serviços) - Conta : ISS a Recolher
101
Plano de Contas
PLANO DE CONTAS IMPORTADO
• Não é um Plano de Contas que veio do estrangeiro !
• É uma cópia de um Plano de Contas de uma outra
empresa
102
Plano de Contas
IMPORTANCIA DO PLANO DE CONTAS
• Empresas:
 Tamanho diferentes
 Ramo de atividade diferentes
 Sistemas de pagamento / recebimento específicos
 Linguagens e Terminologias não necessariamente iguais
• Empresas distintas  Planos de Contas distintos
 Diversas pessoas trabalhando
 Objetivo  uma mesma cartilha, um mesmo idioma
 Padronização dos Registros Contábeis
 Uniformidade  (Processamento: Manual, Mecânico ou Eletrônico
• Característica geral:
 Numerado  Codificado de forma racional (código falante)
103
Plano de Contas
PLANO DE CONTAS E O USUÁRIO DA CONTABILIDADE
• O que deve conter:
 Elenco de Contas e grau de detalhes  volume e natureza do negócio
 Deve atender o interesse dos usuários (acionistas, gerentes, ....)
• Exemplo:
 Indústria metalúrgica  Estoques (Acabados, Elaboração, M.Prima)
Gastos com pessoal detalhados por depto.
 Pequena Loja  Estoques (mercadorias)
Gastos com pessoal apresentados pelo total
104
Plano de Contas
PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO
Estrutura Básica
• Conta (Ativo, Passivo, PL, Resultados...)
• Grupo de Contas (Circulante, L.P. Permanente, ....)
• Conta do Grupo (Caixa, Fornecedores, Reservas...)
105
Plano de Contas
Contas  Exemplos:
PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO
1.1.1.15
4.1.4.2
1o. Passo:
5.2.3.32
1. CONTAS
• Ativo
• Passivo
• Patrimônio Líquido
• Receitas e Deduções
• Contas Dedutivas
106
CÓDIGO
1
2
3
4
5
Plano de Contas
PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO
2. GRUPOS DE CONTA
• Ativo Circulante
• Realizável a Longo Prazo
• Ativo Permanente
• Passivo Circulante
• Exigível a Longo Prazo
107
CÓDIGO
1.1
1.2
1.3
2.1
2.2
Plano de Contas
PLANO DE CONTAS SIMPLIFICADO
3. CONTAS DOS GRUPOS
1 Ativo
1.1 Ativo Circulante
1.1.1 Ativo Circulante – Caixa
1.1.2 Ativo Circulante – Bancos
1.1.3 Ativo Circulante - Duplicatas a Receber
2 Passivo
2.1 Passivo Circulante
2.1.1 Fornecedores
2.1.2 Impostos a Recolher
.........
108
109
Plano de Contas
Adequação do Plano de Contas às Atividades
“O Rabo não abana o Cachorro”
“O Plano de Contas decorre das
características do Negócio”
110
Fluxo de Caixa
 Conceito e convenções do Fluxo de Caixa
 Forma e Conteúdo
 Diferenças entre as Despesas Desembolsáveis e
Não Desembolsáveis
111
Fluxo de Caixa
O LUCRO E O CAIXA no BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO
PASSIVO
Circulante
Circulante
Disponível (Caixa e Bancos)
Duplicatas a Receber (Clientes)
Estoques
Total
600
1.700
700
3.000
Realiz. L.P.
600
1200
800
2.600
Exig. L.P.
Títulos a Receber
Empréstimos a Coligada
Total
500
500
1.000
Permanente
Empréstimos a Pagar
Total
1.000
1.000
Patrim. Líquido
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total
TOTAL DO ATIVO
112
Fornecedores
Empréstimos a pagar
Contas a Pagar
Total
600
1.000
400
2.000
Capital Social
Reservas
Lucro do Exercício
6.000
TOTAL DO PASSIVO
Total
2.000
100
300
2.400
6.000
Cap. IX – Fluxo de Caixa
Conceito:
DEMONSTRATIVO
DE
RECEBIMENTOS
E
PAGAMENTOS
113
Fluxo de Caixa
MUNDO DOS NEGÓCIOS
COMPRA
APLICAÇÕES
PRODUÇÃO
VENDA
ARRENDAMENTO
PAGAMENTOS
RECEBIMENTOS
INVESTIMENTOS
EMPRÉSTIMOS
FLUXO DE CAIXA BÁSICO
ENTRADAS
. Aportes de Capital
. Empréstimos Bancários
. Vendas a vista
. Recebimento de Duplicatas
. Venda a vista de itens do ativo permanente
. Outras entradas
114
INTERMEDIAÇÃO
FINANCIAMENTOS
SAÍDAS
Pagamento de dividendos .
Pagamento de empréstimos (principal, juros) .
Aquisições a vista de item para Ativo
Permanente .
Compra a vista e pagamento a fornecedores .
Pagamento de despesas, Contas a Pagar .
Outras saídas .
Fluxo de Caixa
FLUXO DE CAIXA
RECEBIMENTOS
PAGAMENTOS
Vendas a vista
Cobranças
Pessoal
Descontos Dupl.
Governo
Rec. Financeiras
Aporte de Capital
Empréstimos
Outros
115
Fornecedores
CAIXA
Desp.Financeiras
Pgto. Dividendos
Pgto.Empréstimo
Outros
Fluxo de Caixa
Forma:
Data
Descritivo
Entradas
Saídas
Saldo
250
31.jul Saldo inicial
1.ago Pagamento de empréstimo
100
150
5.ago Recebimento de duplicata
500
650
8.ago Recebimento por venda a vista
300
950
10.ago Pagamento de salários
Total -
116
800
200
750
300
750
Fluxo de Caixa
Forma:
Movimentação
Total 1.ago 5.ago 8.ago 10.ago
+ Entradas
500 300
800
- Saídas
(200)
(300) (100)
= Superávit (Déficit) 500 (100) 500
300 (200)
Saldo Inicial
150
650 950
250 250
Saldo Final
650
950 750
750 150
117
Fluxo de Caixa
PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA
?
118
Fluxo de Caixa
PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA
Recapitulação
Variações Positivas (Aumenta o Caixa)
. Integralizações (aportes de capital)
. Empréstimos Bancários e Financiamentos
. Venda de itens do Ativo Permanente
. Vendas a vista e Recebimento de duplicatas a receber
. Outras entradas
119
Fluxo de Caixa
PRINCIPAIS TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CAIXA
Recapitulação
Variações Negativas (Diminui o Caixa)
. Pagamento de dividendos
. Amortização de principal e pgto de juros de
empréstimos
. Aquisições a vista de item para Ativo Permanente
. Compra a vista e pgto a fornecedores
. Pgto de despesas, Contas a Pagar e Outros
120
Fluxo de Caixa
TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CAIXA
Depreciação
Amortização Diferido
Exaustão
Provisões
121
Férias
13o. Salário
Fluxo de Caixa
APURAÇÃO DE RESULTADOS
Formas de apuração de Resultado
Regime de competência
.
Evento econômico (valores contabilizados conforme ocorrem)
Regime de caixa
.
Evento financeiro (valores contabilizados quando da entrada ou saída
do caixa)
122
Fechar os conceitos
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