MECANISMOS DE INOVAÇÃO
E COMPETITIVIDADE
Sumário Executivo
MECANISMOS DE INOVAÇÃO
E COMPETITIVIDADE
ISO 9001
Sumário Executivo
Esta publicação é uma realização do Movimento Brasil Competitivo – MBC.
É permitida a reprodução de seu conteúdo desde que citada a fonte.
Coordenação Geral - MBC
José Fernando Mattos
Diretor Presidente
Cláudio Leite Gastal
Diretor
Jorge Henrique Silva Lima
Coordenador de Projetos
Fabio Althaus
Coordenador de Projetos
Apoio - MERCK SHARP & DOHME
José Tadeu Alves
Presidente Merck Sharp & Dohme Brasil
Clemens Caicedo
Diretor de Alianças Estratégicas para América Latina
João Sanches
Diretor de Comunicação Corporativa
Viviane Regina Mansi
Gerente de Comunicação Corporativa
Coordenação Técnica – CDT/UnB
Thimothy Martin Mulholland
Reitor da Universidade de Brasília - UNB
Edgar Mamiya
Vice-Reitor da Universidade de Brasília - UNB
Luís Afonso Bermúdez
Diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico - CDT/ UNB
Ednalva Fernandes Costa de Morais
Vice-diretora do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico – CDT/ UNB
Apoio técnico geral
Fabiana Coelho Ferreira Meira
Assistente de Pesquisa – CDT
Manuel Teles Jr.
Assistente de Pesquisa – MBC
Organização e revisão
Formata – Agência de soluções em educação e projetos sociais
Projeto gráfico e diagramação
Marcus Hermeto
Ilustrações
Maycon Cantuária Sadala e Daniela Zinn Salvucci
Exemplares desta publicação podem ser obtidos:
MBC – Movimento Brasil
Competitivo
SBN - Quadra 1 Bloco B Sala 404 – Ed.
Confederação Nacional do ComércioBrasília - DF - CEP 70.041-902
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CDT/UnB – Centro de
Apoio ao Desenvolvimento
Tecnológico da
Universidade de Brasília
Campus Universitário Darcy Ribeiro,
Faculdade de Tecnologia, Módulo AT-05,
Térreo - Caixa Postal 04397 - Brasília - DF
CEP 70.919-970
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Gestão do MBC
Conselho Superior
PRESIDENTE FUNDADOR
Conselho das Partes Interessadas
(ConPI)
JORGE GERDAU JOHANNPETER
Presidente do ConPI: Eduardo Vieira da Costa Guaragna Companhia Petroquímica do Sul – Copesul
1. Governo
1.1. Dilma Rousseff
1. Associação Baiana para Gestão Competitiva (ABGC)
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
2. Casa Civil da Presidência da República
1. 2. Sergio Rezende
3. Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia
4. Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte)
1.3. Luiz Fernando Furlan
5. Companhia Petroquímica do Sul (COPESUL)
Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e
6. Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Comércio Exterior
7. Confederação Nacional dos Municípios (CNM)
1.4. Paulo Bernardo Silva
8. Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A.
Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
2. Lideranças Empresariais
2.1. Carlos Augusto Salles
Xerox Indústria e Comércio Ltda
Presidente do Conselho Superior
(EMBRATEL)
9. Programa Titular - Programa Acreano de Qualidade
(PAQ)
10. Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(FIRJAN)
2.2. Elcio Anibal de Lucca
11. Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)
Serasa S/A
12. Força Sindical
Vice-presidente do Conselho Superior
13. Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)
2.3. José de Freitas Mascarenhas
14. Grupo Notre Dame
Odebrecht S/A
15. Instituto Akatu
Conselheiro Titular
16. Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade do
2.4. Adilson Primo
Siemens Ltda
Conselheiro Titular
Paraná (IBQP - PR)
17. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO)
2.5. José Tadeu Alves
18. Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT)
Merck, Sharp & Dohme
19. Ministério da Educação (MEC)
Conselheiro Suplente
20. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
2.6. Carlos Alberto da Veiga Sicupira
Exterior (MDIC)
Varbra S/A
21. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP)
Conselheiro Suplente
22. Multibrás S.A.
2.7. José Sergio Gabrielli de Azevedo
23. Petróleo Brasileiro S/A (PETROBRAS)
Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras
24. Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade
Conselheiro Suplente
(PGQP)
2.8. Daniel Feffer
25. Programa de Qualidade Rio (PQRio)
Suzano Holding S/A
26. Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas
Conselheiro Suplente
Empresas (SEBRAE)
3. Representantes da Fundação Nacional da Qualidade
27. Siemens Ltda.
- FNQ
28. Universidade do Vale do Rio Sinos (UNISINOS)
3.1. Hélio Magalhães
American Express
Conselheiro Titular
3.2. Geraldo Quevedo Barbosa
Becton Dickinson Indústrias Cirúrgicas Ltda
Conselheiro Suplente
29. Programa Titular - Programa de Qualidade do Distrito
Federal (PQDF)
30. Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Sócio-Econômico (DIEESE)
Sumário
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Apresentação
Introdução
Os Parques Científicos e Tecnológicos e Empresas de Base Tecnológica pesquisados
Áreas de atuação dos EBTs e PCTs analisados
Matriz de atributos e sistema de indicadores
Objetivo do projeto
Objetivos específicos
Metodologia
Valor dos investimentos realizados em inovação de produto ou processo no último ano
Percentual de utilização de programas governamentais
Principais fontes de informações para inovação
Cooperações e parcerias
Problemas e obstáculos
Ciclo de inovação
Conhecimento e acumulação de capital humano
Avaliação da infra-estrutura de PCTs e região de abrangência
Matriz de Avaliação de massa Crítica por Parque Científico Tecnológico
Análise dos indicadores dos PCTs brasileiros e dos associados à AURP
Highlits
Conclusão
Siglas utilizadas
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
7
Apresentação
É com prazer que oferecemos o estudo ‘Mecanismos de Inovação e Competitividade’ para contribuir com as
discussões sobre a necessidade da inovação no Brasil.
Com a economia mundial cada vez mais aberta e integrada, temos que assegurar, antes de tudo, que nosso
ambiente macroeconômico e que os sistemas político e legal funcionem com eficácia. São condições
essenciais para assegurar o crescimento de longo prazo e a estabilidade do país. Porém, essas condições não
são suficientes para gerar riqueza. Riqueza é criada no âmbito microeconômico, onde a inovação exerce um
papel de destaque.
A inovação já é um dos fatores mais importantes para determinar o sucesso de uma nação e elevar o padrão
de vida das pessoas, pois é capaz de criar mais empregos, melhorar a economia e a qualidade de vida da
população.
A Merck Sharp & Dohme acredita que países em desenvolvimento, como o nosso, não são menos capazes
que os demais de criar valor por meio de seu capital intelectual. Mas para isso é necessária uma efetiva
colaboração entre os setores público, privado e a academia. Esta é a razão do nosso engajamento na
avaliação dos clusters de inovação ou parques de tecnologia, especialmente aqueles voltados para as ciências
da vida.
Esta pode ser uma alternativa viável, dentre muitas, de diferenciação do país no cenário mundial. O setor
privado pode ser um parceiro essencial para ajudar a modelar um futuro em que a inovação floresça, unindo
esforços com a pesquisa de ponta e o capital criado nas universidades. Porém, também é fator crítico de
sucesso que as lideranças políticas estejam comprometidas com a inovação e com a criação de condições
necessárias para essa corrida.
Há casos de sucesso. É nessas histórias que nos baseamos para incentivar outras e outras iniciativas que
consigam reescrever a história e ajudar o Brasil a competir no cenário mundial.
Tadeu Alves
Diretor-presidente da MSD e
Membro do Conselho Executivo do Movimento Brasil Competitivo
8
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Introdução
Inovação e competitividade são elementos
em grau mais abrangente - irá encontrar as mentes e
que garantem longevidade e - no mesmo grau de
recursos que assegurarão o vigor inovativo de suas
importância - atualidade aos processos e produtos,
organizações. O problema é que esses dois mundos,
seja na esfera privada, seja no âmbito público.
por suas próprias características e missão, tendem a
Inovar é fundamental para ser competitivo; ser
se manter a certa distância. Surge, então, o desafio
competitivo é fundamental para permanecer
de se criar pontes efetivas entre universidade
atuante.
e empresa. E nesse esforço, um terceiro ator é
Para que esses processos ocorram, é necessária
uma acumulação de capital humano e econômico
cujo locus está nas universidades e empresas. É
nesses dois pólos que o mercado - ou a sociedade,
fundamental na criação de condições de fomento,
indução e regulamentação – o governo.
Um cenário de inovação que leva à
competitividade não é um contexto que se construa
a curto prazo. Para que isso ocorra, são
A espiral do desenvolvimento
necessárias cooperações institucionais
complexas e intensas. Imagine-se,
então, como essas relações se dão no
âmbito das Ciências para a Vida, nas
quais os investimentos de infra-estrutura
e capital humano são elevados.
Um cenário de inovação depende de
cooperações institucionais complexas
e intensas. Essa necessidade se acentua
na área de Ciências para a Vida, onde
os investimentos de infra-estrutura e
capital humano são elevados.
Uma resposta a esses desafios
tão específicos tem sido a criação,
desde a década de 50, de mecanismos
de integração de conhecimento,
tecnologia, empresa e sociedade. Entre
outras tantas denominações, esses
mecanismos são conhecidos como
Parques Científicos e Tecnológicos
- PCTs, Parques Tecnológicos – PTs,
Business Innovation Centres – BICs,
Fonte: Morais (2006)
Research Centres, Centros ou Institutos
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
9
Tecnológicos – CITs, Tecnópolis, Incubadoras de
- Equipe de gestão e comercialização de
Empresas de Base Tecnológicas – IEBTs e Pólos
tecnologias com forte rede de contatos e
Industriais.
expertise;
O papel dos PCTs é criar as condicionantes
- Apoio para captação de recursos financeiros
essenciais para apoiar os empreendedores e
públicos e privados;
instituições locais no processo de desenvolvimento
- Acesso a tecnologias de ponta e redes de
local, regional ou nacional sustentável. Para isso, os
negócios.
PCTs oferecem:
O foco do estudo: avaliação de 5 PCTs em
- Espaço físico atraente e adequado às
operação há mais de dois anos e que atuam no apoio
atividades de pesquisa, desenvolvimento e
a EBTs em Ciências para a Vida em diferentes
inovação (P&D&I);
regiões brasileiras.
- Infra-estrutura laboratorial;
Fonte: Morais (2006)
OS PCTs e EBTs pesquisados
Instituição
Perfil / Natureza jurídica
Áreas de atuação
Tipo: PCT
Localização: Rio de Janeiro-RJ
- Unidade Central de Apoio
- Incubadora de Empresas
- Lotes Industriais
- Outros
A Fundação BIO-RIO é uma entidade de direito privado,
sem fins lucrativos, gestora do Pólo de Biotecnologia do
Rio de Janeiro e situada dentro do campus da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
10
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Instituição
Perfil / Natureza jurídica
Áreas de atuação
Tipo: EBTr
Localização: Rio de Janeiro-RJ
A empresa é spin-off do Programa de Bioengenharia
e Biomimética da UFRJ e contribui com formação
de recursos humanos e desenvolvimento de novas
tecnologias.
A CRYOPRAXIS é um Banco de Sangue de Cordão
Umbilical e Placentário para uso Autólogo. Destaca-se
como a primeira e a maior empresa na área de criobiologia
da América Latina.
Tipo: EBTr
Localização: Rio de Janeiro-RJ
A EXTRACTA foi criada em 1998 para empreender
tecnologias em biodiversidade. Tornou-se, em 2004, a
primeira empresa privada brasileira a obter uma licença
especial do Ministério do Meio Ambiente para acessar,
catalogar e analisar a grande variedade química .
Tipo: EBTnr
Localização: Rio de Janeiro-RJ
Analytical
Solutions
A ANALYTICAL SOLUTIONS, inaugurada em junho de
2000, é hoje o mais avançado laboratório de análises de alta
tecnologia do Hemisfério Sul.
Tipo: EBTnr
Localização: Rio de Janeiro-RJ
A Ítaca Laboratórios Ltda é uma empresa de química
fina voltada à manufatura, no Brasil, de produtos
tuberculostáticos, neurolépticos e gastroenterológicos.
Tipo: IEBT
Localização: Belo Horizonte-MG
A Fundação Biominas é uma instituição privada sem fins
lucrativos que visa promover a geração e desenvolvimento
de novos bionegócios no Brasil. Com mais de 15 anos de
experiência, é referência para empreendedores interessados
em criar uma empresa na área de biotecnologia no Brasil.
Tipo: EBTr
Localização: Belo Horizonte-MG
A KATAL Biotecnológica, fundada em 1994, é uma
empresa de base tecnológica de capital 100% nacional,
e que se dedica à pesquisa básica, desenvolvimento,
produção e comercialização de kits para diagnóstico
médico.
Tipo: EBTnr
Localização: Belo Horizonte-MG
A EINCO BIOMATERIAL , em funcionamento desde
1994, é uma empresa detentora de know-how na área
de desenvolvimento e produção de equipamentos e
biomateriais, com tecnologia de produção própria.
- Banco de Biodiversidade Química
- Prestação de Serviços Tecnológicos avançados
- Padronização da produção de extratos de plantas
brasileiras para a indústria de fitoterápicos e certificação
de provedores e insumos vegetais
Foco nas áreas ambientais de diagnóstico, prevenção
e soluções para a indústria petroquímica, de petróleo,
alimentar, farmacêutica e agrícola.
- Fabricação e exportação de fármacos para diversos paises
da Europa e da Ásia
- Importação de matéria-prima de alta qualidade para
outros laboratórios nacionais
- Geração e Desenvolvimento de Novos Negócios
- Incubadora de Empresas
- Capital Semente
- Elaboração de estudos de mercado
- Comercialização de tecnologias
- Outros
Segmentos como a bioquímica líquida e o desenvolvimento
de produtos utilizando a metodologia ELISA.
Empresa voltada para a produção de biomateriais,
cerâmicas, em especial as destinadas à reconstrução de
tecidos humanos. Atua também no desenvolvimento de
projetos de engenharia de tecidos.
A agência de Inovação INOVA UNICAMP foi criada
em 2003 com o objetivo de estabelecer uma rede de
relacionamentos da Unicamp com a sociedade para
incrementar as atividades de pesquisa, ensino e avanço do
conhecimento.
- Incubadora de Empresas
- Estímulo a parcerias e articulação de atividades dirigidas a
empresas, setor público, institutos e fundações
- Estímulo à apresentação de demandas e identificação de
novas oportunidades de interesse comum
- Gestão da propriedade intelectual (PI) gerada no âmbito
da Unicamp
- Outros
Tipo: EBTnr
Localização: Campinas-SP
Melhoramento da cana-de-açúcar através do uso da
engenharia genética.
Tipo: PCT
Localização: Campinas-SP
A CANAVIALIS atua em pesquisas para o melhoramento
genético da cana-de-açúcar.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
11
Instituição
Perfil / Natureza
Áreas de atuação
Tipo: EBTr
Localização: Campinas-SP
Pesquisa de colágenos animais e vegetais para buscar
princípios ativos e moléculas capazes de estimular a
vitalidade humana por um tempo mais prolongado. A
partir daí, já foram desenvolvidos 28 produtos destinados
às áreas médico-farmacêutica, cosmética e alimentícia.
A VELLYFARM, criada em 1995, atua na área de
Biotecnologia. A sua especialidade reside na produção
de alimentos a partir de colágenos com a mesma
potencialidade do colágeno marinho, mas com
biotecnologias próprias.
Tipo: PCT
Localização: Fortaleza-CE
O Parque de Desenvolvimento Tecnológico da
Universidade Federal do Ceará – PADETEC - foi
inaugurado em 1991 com o propósito de ser uma
incubadora de empresas de base tecnológica. Atualmente,
é um dos mais modernos centros de pesquisa do país.
Tipo: EBTr
Localização: Fortaleza-CE
A POLYMAR Ciência e Nutrição S/A, criada em 1997, é
especializada na produção de biopolímeros obtidos a partir
de carapaças de crustáceos (camarão, lagosta e caranguejo)
com tecnologia patenteada no INPI.
Tipo: PCT
Localização: Porto Alegre-RS
O TECNOPUC é um parque tecnológico multi-temático,
focado em três áreas: Tecnologia da Informação e
Comunicação; Energia e Física Aplicada; Ciências
Biológicas, da Saúde e Biotecnologia.
Tipo: EBTr
Localização: Porto Alegre-RS
A 4G teve início em 2002 e atua na área de pesquisa
e desenvolvimento de produtos e processos em
biotecnologia.
- Incubadora de Empresas
- Pesquisas em Química Fina, Eletrônica, Mecânica
Fina, Alimentos, Suplementos Alimentares, Cosmética,
Compósitos, Fitoterápicos, Produtos Naturais, Energia
Alternativa etc
Os dois principais biopolímeros produzidos são a Quitina
e a Quitosana. A partir desses biopolímeros, a empresa
desenvolveu uma linha de derivados de alto valor agregado
e importantes aplicações farmacêuticas e biomateriais.
- Incubadora de Empresas
- Atração de empresas de pesquisa e desenvolvimento
(P&D) para parceria com a Universidade
- Estimula a inovação e a interação empresas-Universidade
- Agência de proteção de propriedade intelectual e
comercialização de tecnologias
- Outros
A 4G exporta regularmente, para a EMD SCIENCE,
holding da Merck AG Darmstadt (Europa) e Calbiochem
Inc (USA), uma enzima humana recombinante (PNP),
constante no catálogo das referidas empresas.
Análise de viabilidade de amostras laboratoriais e validação
clínica prévia.
Tipo: EBTnr
Localização: Porto Alegre-RS
A SIMBIOS BIOTECNOLOGIA, empresa especializada
em Diagnóstico Molecular é pioneira, desde 1993, na
realização de análises laboratoriais de DNA e RNA de
agentes infecciosos, utilizando modernas técnicas de
biologia molecular.
Fonte: Morais (2006)
Áreas de atuação
As áreas de atuação desses mecanismos são
tem provocado inúmeros debates e controvérsias
(uso da biodiversidade, patentes, ética), contexto no
qual a biotecnologia tem ocupado lugar especial.
aquelas mais promissoras ou estratégicas para o
desenvolvimento tecnológico, econômico e social
O grande desafio: promover a aplicação das
sustentável dos territórios em que se localizam. Elas
Ciências para a Vida em atividades econômicas
contemplam, entre outras, as telecomunicações,
sustentáveis a partir da criação de Empresas de Base
energias renováveis, ciências para a vida,
Tecnológica – EBTs.
tecnologias da informação e comunicação, petróleo
e gás, química fina, automação e novos materiais.
12
O futuro das Ciências para a Vida está sujeito
A área de Ciências para a Vida, foco desse estudo,
a fatores econômicos, sociais, científicos,
mesmo com todos os benefícios e produtos gerados,
tecnológicos e ambientais que condicionam o
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
13
desenvolvimento industrial. As aplicações, bem
Nacional de Inovação onde há organizações
gerando conhecimentos, empresas produzindo
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), laboratórios
governamentais e não governamentais. Mas isso
não é o mais importante. Um Sistema Nacional
de Inovação não é exatamente laboratórios
mas um processo cumulativo de aprender
fazendo, aprender usando e aprender integrando
como os impactos sociais e ambientais, são
inúmeras. A questão que se coloca, a partir desse
quadro, é como promover a aplicação das Ciências
para a Vida em atividades econômicas sustentáveis,
a partir da criação de Empresas de Base Tecnológica
- EBTs.
Um ponto de partida confiável para o início
produtores e usuários”
da busca de respostas encontra-se nos últimos
Freeman, apud McFetridge (199 3:299)
estudos e intervenções relacionados ao tema. Esses
estudos demonstram a necessidade de se avaliar,
Essa visão compõe um tipo de SNI onde vários e
por meio de metodologia apropriada, as variáveis
importantíssimos componentes são considerados de
que proporcionam a inovação e competitividade
forma integrada: as instituições de ensino e pesquisa
em empreendimentos de Ciências para a Vida e que
e seus ativos – capitais humano e financeiro -,
asseguram desenvolvimento sustentável a esses
as instituições fomentadoras de P&D, a demanda
empreendimentos.
final e a integração e acomodação dos diversos
Diversos autores, como Porter (1990), Lundvall
interesses e atores. São relações institucionais de
(1992) e Freeman (1995), acreditam que a criação
alta complexidade e que requerem, muitas vezes,
e sustentação da competitividade é um processo
intermediações de terceiros para que os resultados
localizado, que se dá por meio da constituição de
econômicos e sociais sejam potencializados.
Nesse estudo, com a colaboração de gestores
Sistemas Nacionais de Inovação- SNIs. Freeman
(1988) afirma que:
dos 5 PCTs e das EBTs, localizados em diferentes
regiões do País, foi possível construir alguns
“a competitividade das nações e empresas
compreende a construção de um Sistema
indicadores agrupados conforme tabela de atributos
e sistema de indicadores a seguir.
Matriz de atributos e sistema de indicadores
Ambiente Empresarial ou Sistema de Produção2
•
Composição da indústria local, investimentos realizados, nível de competição interna e externa, acesso ao mercado, recursos
naturais/ambientais preservados, globalização, vantagens competitivas, tamanho das empresas, integração da economia/instituições
locais com outras nacionais ou internacionais, existência de clusters e orientação para exportação da produção
Sistema de regulamentação3
•
Existência e adequabilidade de programas de incentivos e créditos, redução de carga tributária, legislação e mecanismos de proteção
do conhecimento/propriedade intelectual (patentes, copyrigth, etc.), legislação específica aplicável ao setor, normas e padrão
Ativos Intangíveis1
Sistema de conhecimento e acumulação de capital humano4
•
•
Sistema de Governança do PCT5
•
•
•
•
•
•
14
Cultura favorável à inovação e ao empreendedorismo: perfil dos empreendedores locais, existência de cursos de formação e
capacitação continuada de empreendedores
Acúmulo de Capital Humano: qualificação dos Recursos Humanos existentes, número de cientistas, pesquisadores e engenheiros,
número de grupos de pesquisa, quantidade e qualidade das instituições de ensino e pesquisa locais, cursos e avaliação do MEC/
CAPES, número de patentes, fluxo do conhecimento e da tecnologia produzida e disponível (mercado universidade ou universidade
mercado) e mobilidade dos pesquisadores entre pesquisa e empresas
Figura jurídica definida
Formatação do Conselho Gestor e estrutura gerencial do PCT
Qualidade e funcionalidade das instalações
Perfil da equipe de gestores
Propriedade da terra e dos prédios
Processo de seleção de EBTs a serem apoiadas
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Ativos Intangíveis1
Sistema de Estratégia6
•
•
•
•
•
•
Perfil e áreas de atuação das EBTs e do PCT
Modelo de ocupação e negócios – locação e/ou venda de terrenos e espaços
Utilização de mecanismos externos de apoio para as empresas
Utilização de fundos e incentivos governamentais para implantação e expansão do PCT
Planos de implantação e expansão de áreas de atuação e espaço físico
Relação do PCT com Arranjos Produtivos Locais e o mercado
Sistema de Network (Alianças e Parcerias)7
•
•
•
•
Mecanismos de disseminação da informação: associações industriais, universidades, portais de inovação, redes de conhecimento e
negócios, banco de patentes
Redes de cooperação/trabalho e conhecimento existentes e parcerias externas;
Intensidade das cooperações locais, nacionais e internacionais – mercado, associações e entidades do setor, governo e empresas
privadas
Mecanismos de transferência de tecnologia: programas de governos, incubadoras, clusters industriais, organizações de P & D & I e
de integração universidade, empresa e governo
Sistema se infra-estrutura de apoio aos empreendedores e PCTs8
Ativos Tangíveis
•
•
•
•
Programas voltados ao apoio do empreendedorismo e à criação de novos negócios: políticas e programas governamentais, capital
de risco, incubadoras de base tecnológica, centros de pesquisa e outros mecanismos de cooperação existentes, empresas líderes em
seus respectivos segmentos
Suporte para comercialização de tecnologias: programas governamentais, mentores, incubadoras tecnológicas, agências públicas e
privadas de apoio e/ou comercialização de patentes e produtos com valor agregado
Infra-estrutura propícia à inovação: instituições de ensino e pesquisa (quantidade e perfil dos cursos), centros de excelência, agências
de inovação públicas ou privadas, redes de negócios, incubadoras de serviços e parques tecnológicos
Infra-estrutura física e humana para gestão e apoio às EBTs – quantidade, competências e habilidades dos gestores e pesquisadores,
quantidade de prédios e total de metros quadrados disponíveis, com respectivos usos (laboratórios, capacitação ou escritórios),
espaços para expansão futura, tamanho de estacionamentos, serviços de apoio e outros
Sistema de capital e financiamento9
•
Suporte financeiro: programas governamentais, capital de risco, investimentos estrangeiros, capacidade de investimento das EBTs e
instituições gestoras dos PCTs, recursos de instituições e governo local
1 Alguns dos indicadores de Ativos Intangíveis podem ser classificados também como Ativos Tangíveis. Depende da possibilidade de quantificação.
2 Ver gráficos: Instituições com as quais os PCTs têm parcerias, pág. 20 e Intensidade das parcerias, pág. 20
3 Ver gráficos: Problemas e obstáculos para inovação, pág. 21; Percentual de utilização dos programas de financiamento conhecidos, pág. 19
4 Ver gráficos: Matriz de avaliação de massa crítica por parque científico e tecnológico, pág. 23; Grau de conhecimento sobres Parques Científicos e
Tecnológicos, pág. 16; Tempo de trabalho na área de Ciências para a Vida e tempo de trabalho na EBT/PCT, pág. 18
5 Ver matriz Análise dos Indicadores de parques científicos e tecnológicos - brasileiros e os associados à AURP, pág. 25
6 Ver gráficos: Áreas de atuação das EBTs e PCTs analisados, pág. 13 e matriz Análise dos Indicadores de parques científicos e tecnológicos - brasileiros
e os associados à AURP, pág. 25
7 Ver matriz Análise dos Indicadores de parques científicos e tecnológicos - brasileiros e os associados à AURP, pág. 25; gráfico Fontes de informação e
inovação, pág. 20
8 Ver matriz Análise dos Indicadores de parques científicos e tecnológicos - brasileiros e os associados à AURP, pág. 25; gráfico Fontes de informação e
inovação, pág. 20
9 Ver matriz Análise dos Indicadores de parques científicos e tecnológicos - brasileiros e os associados à AURP, pág. 25; gráfico Percentual de utilização
dos programas de financiamento conhecidos, pág. 19
Fonte: Morais (2006)
Objetivo do projeto
O objetivo deste projeto foi a análise de
de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação – P&D&I, de empresas e/ou grupos
empresariais nas áreas de ciências da vida nas
metodologias existentes e aplicáveis à avaliação de
regiões brasileiras pesquisadas. É importante
cinco parques científicos e tecnológicos, localizados
ressaltar que não se pretende esgotar as discussões
em diferentes regiões no Brasil. O foco principal foi
envolvidas na temática, mas tão somente, identificar
avaliar a existência das condicionantes essenciais
alguns elementos essenciais para orientação de ICTs
para inovação e competitividade na área de Ciências
– Instituições de Ciência e Tecnologia na avaliação
para a Vida.
de cenários e viabilidade para implantação de PCTs.
O estudo deverá propiciar elementos e
indicadores suficientes para a seleção e localização
Por apresentar alguns desafios, oportunidades e
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
15
recomendações para o desenvolvimento do setor no
implantação de PCTs e EBTs na área das
Brasil, a partir da criação de PCTs, o estudo poderá
Ciências para a Vida.
auxiliar o governo na criação de políticas públicas
na área.
Os atributos foram analisados considerando-se o
cenário existente e a forma como cada um interfere
Delineando os perfis...
Grau de conhecimento sobre
parques científicos e
Tecnológicos
positiva ou negativamente na conformação de um
ambiente favorável à inovação e competitividade de
empreendimentos de alta tecnologia.
Ativos tangíveis e intangíveis
Fonte: Mattos e Gastal (2006)
Fonte: Morais (2006)
Objetivos Específicos
a) Analisar o perfil das regiões brasileiras
segundo vocação, competitividade empresarial
e existência de PCTs e EBTs na área de
Ciências para a Vida;
b) Desenvolver uma metodologia de avaliação
de parques científicos e tecnológicos com
indicadores na perspectiva de implantação
e fomento de empreendimentos de alta
tecnologia, especialmente no cluster de
Ciências para a Vida;
c) Produzir um relatório contendo uma análise
comparativa de 5 PCTs brasileiros, analisados
PCTs e EBTs pesquisados trouxeram à tona dados
significativos sobre o nível de conhecimento
desses gestores sobre a natureza dos mecanismos
que dirigem. Em maior ou menor escala, todas as
regiões brasileiras possuem gestores com elevado
grau de conhecimento sobre a natureza dos Parques
Científicos e Tecnológicos. Por outro lado, os PCTs
são pouco conhecidos pelas EBTs não residentes em
cada região analisada.
Metodologia
Para uma avaliação segura sobre a existência
sob a ótica desse projeto – perfil, desafios,
de um ambiente local propício à inovação e
vantagens e desvantagens;
competitividade, elaborou-se uma matriz a
d) Elaborar recomendações sobre oportunidades
16
As entrevistas realizadas com os gestores de
partir dos nove elementos chave definidos por
e desafios para instituições que queiram
Lundvall e Rosenberg e Mowery (1993) ao
promover seu desenvolvimento tecnológico,
analisarem as estruturas dos Sistemas Nacionais
econômico e social sustentável, a partir da
de Inovação dos 15 países mais desenvolvidos
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
ou em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Os
utilizadas ou julgadas mais relevantes?
autores definem 9 categorias, as quais se aplicam
· Existe experiência de cooperação realizadas
perfeitamente ao estudo dos parques científicos e
com universidades ou centros de pesquisa?
tecnológicos e serão utilizadas pela segunda vez
neste tipo de estudo.
A elaboração do projeto contemplou a aplicação
de questionário e realização de entrevistas com
· Qual é o tamanho dos espaços físicos já
utilizados pelas empresas?
· Qual é o ciclo de vida e inovação dos produtos
das empresas?
empreendedores localizados em PCTs brasileiros
que já estão em operação há pelo menos 2 anos, e
A partir das respostas dadas a essas questões e
que apóiam, predominantemente, EBTs na área de
outras correlatas, é possível identificar possíveis
Ciências para a Vida. Precedente a esta atividade foi
barreiras culturais, técnicas e financeiras locais
feita pesquisa exploratória em bases de dados locais
e/ou regionais, que possam limitar ou potencializar
e estudos já existentes sobre perfil e vocação da
o impacto de políticas especiais de captação de
economia em cada região selecionada.
clientes e investidores para as atividades de um
Localização das EBTs de
Ciências para a Vida nas
regiões brasileiras
parque científico e tecnológico e/ou das EBTs de
forma geral e particularizada.
A seleção da amostra
A escolha dos PCTs e EBTS estudados levou em
consideração os seguintes critérios:
1 Tempo de operação do PCT igual ou superior a
dois anos;
2 Significativo número de empresas residentes
atuantes na área de Ciências para a Vida no
Fonte: Diretório Nacional de Empresas de Biotecnologia, 2001
Há forte concentração das EBTs do setor de
PCT e na região/ município;
3 Infra-estrutura local previamente
conhecida e avaliada como satisfatória
Ciências para a Vida na região sudeste, sendo quase
para desenvolvimento de PCTs e EBTS na
metade (43%) localizadas em São Paulo e 29% em
área – quantidade e nível de referência das
Minas Gerais.
instituições de ensino e pesquisa com cursos
Outros tópicos de análise
considerando-se o perfil
das empresas residentes nos
PCTs:
· Qual é o grau de preocupação dos
de graduação, pós-graduação, programas e
projetos na área, massa crítica, laboratórios
e Tecnologia da Informação e ComunicaçãoTICs, maduras e suficientes;
4 Tipologia das empresas locais e do mercado
em áreas similares ou correlatas;
5 Representação regional – primeiramente,
empreendedores com inovação de produtos e
tentou-se identificar 01 (um) PCT por
processos?
região geográfica com o objetivo de avaliar
· Como e quem decide a contratação ou compra
de tecnologia na empresa?
· Quais são as principais fontes de informação
a diversidade de cenários brasileiros nos
aspectos político, econômico e social e, com
isso, permitir a generalização dos resultados.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
17
Contudo, ao analisar as áreas de atuação
e sistematização das fontes de financiamento para
dos PCTs no Brasil, com dois anos ou mais
suas atividades e oferta de capital semente e de
de operação, verificou-se que, nas regiões
risco para as EBTs.
centro-oeste e norte, ainda não existem
parques em funcionamento, apenas em fase de
planejamento.
Outros indicadores extraídos
do documento Mecanismos de
Inovação e Competitividade
O relatório “Mecanismos de Inovação e
Competitividade” apresenta, em detalhes, os
resultados obtidos a partir do levantamento aqui
apresentado. Obviamente, aspectos relevantes para
análises contextualizadas poderão ser estudados
com maior profundidade em sua extensa relação
de representações gráficas. Por outro lado, é
possível chamar à luz certos resultados que, por sua
importância no escopo do trabalho, merecem análise
mais detida. São esses dados que esta apresentação
irá expor a partir deste ponto.
Os principais desafios para os PCTs: melhoria da
infra-estrutura laboratorial e predial, consolidação
Porte, sustentabilidade,
experiência...
O estudo mostrou, por exemplo, que, por meio
do Ministério de Ciência e Tecnologia e Ministério
da Saúde, os PCTs e EBTs têm conseguido recursos
para custeio de alguns projetos de P&D&I. Contudo,
a falta de oferta sistematizada de capital para novos
investimentos e expansão do PCT e das EBTs ainda
representa uma lacuna significativa.
Este aspecto torna-se particularmente relevante
se considerarmos que a predominância é de
empresas de pequeno porte, sejam residentes ou
não residentes. Há EBTs de grande porte apenas na
região sudeste.
Valor dos investimentos realizados
em inovação de produto ou processo
no último ano
O volume de investimentos financeiros realizados
pelos PCTs e EBTs residentes gira em torno de
Experiência na área
Na média, o nível de maturidade dos gestores de PCTs e EBTs residentes e não residentes está acima
10 anos.
Tempo de trabalho na área de Ciências para a Vida /
Tempo de trabalho na EBT/PCT
Fonte: Morais (2006)
18
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Valor dos Investimentos Realizados em Inovação
de Produto ou Processo no Último Ano
EBTs também está na
escala entre R$ 500
mil a 1 milhão, ou
seja, há quase 100%
de reinvestimento
do capital oriundo
do empreendimento
nas atividades
de inovação e
competitividade.
Percentual de
utilização
de programas
governamentais
O percentual
de utilização
Fonte: Morais (2006)
R$ 500 mil a 1 milhão por ano. Considerando a
escassez de fomento do governo, verifica-se que os
dos programas
governamentais
existentes é maior entre os PCTs e EBTs residentes,
empreendedores têm perfil e capacidade de gestão
fato que demonstra a efetividade dos PCTs enquanto
muito bons, além de estarem atuando em mercados
mecanismo de apoio e promoção da interação
promissores.
universidade, empresa e governo.
Por outro lado, o custo operacional dos PCTs e
Em geral, os gerentes das EBTs residentes e
dos PCTs têm utilizado intensamente
Percentual de utilização dos
programas de financiamento
conhecidos
como fontes de informações
para inovação de seus produtos e
processos, conferências, publicações
especializadas, feiras e exposições e
redes de informação.
As universidades são as mais
utilizadas na contratação de
especialistas para desenvolvimento de
pesquisa para novos produtos.
Esse comportamento das EBTs
residentes em PCTs é similar ao das
EBTs não residentes pesquisadas pelo
IBGE (2005) , no estudo PINTEC
– Pesquisa Industrial de Inovação
Tecnológica, onde 58,4% das empresas
usam como principal fonte de
informação para inovação as feiras e
Fonte: Morais (2006)
exposições.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
19
Principais fontes de informações para inovação
Fontes de informação para inovação
Fonte: Morais (2006)
Cooperações e parcerias
com ONGs também ocupam espaço relevante. De
modo geral, as parcerias ocorrem em todos os
As cooperações são mais fortes em nível local,
sendo que os PCTs e EBTs residentes têm mais
interação com as universidades e governo que as
EBTs não residentes. Nesse contexto, parcerias
segmentos e em todos os níveis: local, nacional e
internacional.
É forte a intensidade de competição interna nos
segmentos de atuação dos PCTs e das EBTs.
Instituições com as quais a EBT / PCT possui parcerias
Fonte: Morais (2006)
Intensidade das cooperações institucionais existentes
Fonte: Morais (2006)
20
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Intensidade de competição interna no segmento da EBT / PCT
Fonte: Morais (2006)
Compras, aquisição e
de pesquisa, mercado, desenvolvimento e inovação.
desenvolvimento de tecnologias
Nos PCTs analisados observa-se concentração de
decisão na Direção/Presidência.
A decisão sobre compra, aquisição e
desenvolvimento de novas tecnologias nas
EBTs residentes da região sudeste do país são
compartilhadas entre a direção da empresa, as áreas
Problemas e obstáculos
Os principais obstáculos e barreiras mencionados
pelos gestores de EBTs e PCTs são de ordem legal
Problemas e obstáculos
Fonte: Morais (2006)
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
21
quanto às dificuldades de liberação de produtos,
de formação acadêmica é a mesma de atuação no
aquisição de matéria prima importada, escassez
PCT ou na EBT.
de fontes de financiamento para implantação e
Por outro lado, verifica-se que nas universidades
crescimento do empreendimento, registro de patente,
e centros de pesquisa nas regiões analisadas existem
dentre outros.
fortes grupos de pesquisa na área e elevado número
de alunos de mestrado e doutorado, fato que
Ciclo de inovação
favorece o surgimento de EBTs na área de Ciências
para a Vida nessas localidades. Em menor grau
O ciclo de inovação de produtos e processos
foi observada a preocupação com patenteamento
nos PCTs e nas EBTs é curtíssimo. A maioria dos
de produtos e de conhecimento gerado nas
Gerentes de PCTs e EBTs afirmam que a cada 6
universidades, conforme matriz de ativos de massa
meses são iniciados novos produtos.
crítica aqui representada.
Tempo em que foi promovida a ultima inovação
Fonte: Morais (2006)
Conhecimento e acumulação de
capital humano
Nesse aspecto, os PCTs e EBTs analisados estão
22
Avaliação da Infra-estrutura de
PCTs e região de abrangência
A infra-estrutura merece atenção dos gestores
bem posicionados. Há elevado grau de maturidade e
de políticas públicas e investimentos das entidades
experiência dos gestores de EBTs e PCTs na área de
gestoras. Neste ponto do levantamento, a presença
Ciências para a Vida – a maioria dos gestores têm
e importância dos diversos atores do processo
mais de 20 anos de formação acadêmica e atuação
de constituição da infra-estrutura propícia ao
na área. Dos 17 entrevistados, 7 têm Mestrado, 6
desenvolvimentos das empresas de Ciências para a
Doutorado e 2 Pós-Doutorado. Sem exceção, a área
Vida tornou-se indiscutível.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
23
40.094
- Biomm Technology
- Extracta Moléculas S.A
- Biocâncer S/A
- Einco Biomaterial
- Katal Biotecnológica
- MBiolog LTDA
12.480
- Bio Clean do Brasil
- Cimcorp
· Polymar
· Laboratório Madrevita
LTDA
· Flora Nordeste
· Selachii
· Nuteral
6
10.611**
6
5
100
2.979**
3
81
37
192*
4
4
53
1*
31
26
6
232
5
106
7
80
5
122
- BioCen do Brasil
- Alellyx
- Bio Clean do Brasil
- Canavialis
- Biotools do Brasil LTDA
- Velly Farm
- Genzyme do Brasil
- Grupo Genoa
- Scylla Bioinformatics
- Merck Sharp & Dome
15.696**
441*
7
46
5
36
4
36
- Cimcorp
- FK Biotec
- 4G pesquisa e
desenvolvimento LTDA
- Simbios Biotecnologia
- Inpar
- Lifemed
19.544
1.868**
19.17*
5
2
72.118
38.672
802
1.042
Total***
Fonte: Morais (2006)
*** Total de grupos de pesquisa, alunos de mestrado e doutorado, e pesquisadores (por região geográfica) nas Universidades que abrigam os PCTs analisados.
área de ciências biológicas e 870 na área de ciências da saúde. A PUCRS possui 56 alunos de mestrado e doutorado matriculados na área de ciências agrárias, 124 na área de ciências biológicas e 318 na área de ciências da saúde.
A UFC possui 200 alunos de mestrado e doutorado matriculados na área de ciências agrárias e 480 na área de ciências biológicas e da saúde. A UFMG possui 454 alunos de mestrado e doutorado matriculados na área de ciências agrárias, 719 na
** Número total de alunos de mestrado e doutorado exclusivamente de Universidades que abrigam os PCTs analisados.
UNICAMP possui 441 patentes, sendo 34 da área de ciências biológicas e da saúde e 11 patentes da área de ciências agrárias. O TECNOPUC possui apenas duas patentes registradas.
Fundação BIOMINAS possui 5 patentes concedidas e uma patente pedida. A UFRJ possui 151 patentes, sendo 67 pedidas, 80 concedidas, 3 em modelo de utilidade e uma patente internacional. A Fundação BIO-RIO possui 47 patentes. A
O PADETEC possui 24 patentes. A UFMG possui no total 192 patentes (157 nacionais e 35 internacionais), sendo desse número 10 patentes da área de ciências agrárias, 32 da área de ciências biológicas e 14 da área de ciências da saúde. A
- Cimcorp
- Extracta Moléculas S.A
- Fundação Oswaldo Cruz
- Cryopraxis
- Baktron Microbiologia
- Analytical Solutions
- Equifarma Brasil Serviços
LTDA
- Instituto Biomanguinhos
7.518**
151*
5
54
Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências Ciências
Agrárias Biológicas da Saúde Agrárias Biológicas da Saúde Agrárias Biológicas da Saúde Agrárias Biológicas da Saúde Agrárias Biológicas da Saúde
* Número total de patentes da Universidade gestora do PCT.
atuantes / estado
PCTs
Área do
Conhecimento
Grupos de Pesquisa
Nota da Capes
Nº de Patentes
Alunos de Mestrado
e Doutorado
Pesquisadores/
região geográfica
Empresas âncoras
Sul
Tecnopuc / PUCRS
Inova / Unicamp
Sudeste
Fundação Bio-Rio
Biominas / UFMG
Nordeste
PADETEC / UFC
Matriz de avaliação de massa crítica por Parque Científico e Tecnológico
Avaliação da infra-estrutura dos PCTs na
visão dos Gestores dos PCTs e das EBTs
Fonte: Morais (2006)
Avaliação da infra-estrutura da região na
visão dos Gestores dos PCTs e das EBTs
Fonte: Morais (2006)
Chamam a atenção, por exemplo, aspectos como
melhoria dos espaços de unidades empresariais
individualizadas, espaços para futura expansão das
EBTs e centros empresariais nas regiões. Em certo
grau, chama a atenção a avaliação positiva de certos
elementos, como as vias de acesso pavimentadas e
os centros de convivência.
A leitura dos gráficos seguintes exige cuidado em
função do fato de que, embora muito semelhantes,
24
da região de abrangência.
Análise dos Indicadores dos PCTs
brasileiros e dos associados à
AURP
As matrizes a seguir trazem indicadores de
desempenho sobre os PCTs brasileiros e os PCTs
associados à AURP. De forma bem mais detalhada,
eles contemplam os atributos e indicadores
cada um revela uma realidade de infra-estrutura
definidos na metodologia proposta para avaliação
específica: primeiramente, avaliou-se a infra-
dos PCTs e das condicionantes locais para
estrutura dos PCTs; na seqüência, a infra-estrutura
implantação de novos empreendimentos.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Análise dos indicadores de PCTs brasileiros
e de PCTs associados à AUR P
Tempo de
operação
dos PCTs
Sistema de Governança
Figura jurídica
gestora do PCT
- 72,8% foram construídos nos anos 80
ou 90
- 14,3% foram construídos nos
últimos 5 anos
- 12,9% foram construídos antes de
1980
- A média de parques construídos está
em torno de 15 anos de existência
- 48% dos PCTs são afiliados a
universidades sem fins lucrativos·
22,7% têm estrutura incorporada a
universidades
- 13,3% são do governo
- 9,3% são de entidades privadas com
fins lucrativos
- 6,7% são joint ventures locais
S
Tecnopuc
Inova - Unicamp
Fundação Bio-Rio
Fundação Biominas
SE
PADETEC
Indicadores
internacionais
NE
16 anos
12 anos
18 anos
3 anos
3 anos
Fundação
privada
sem fins
lucrativos
Fundação
privada
sem fins
lucrativos
Fundação
privada
sem fins
lucrativos
Governo
estadual e
fundação
privada
sem fins
lucrativos
Fundação
privada
sem fins
lucrativos
Biominas
UFRJ
Unicamp,
PUC/RS
prefeitura e
propriedades
particulares
Propriedade
da terra
- 54,7% dos PCTs têm a universidade
UFC
como proprietária da terra onde estão
instalados
- 26,7% são de entidade privadas sem
fins lucrativos
- 22,7% encontram-se em terras do
governo
- 17,3% são de empresas privadas
Propriedade
dos prédios
- 57,3% dos prédios são de empresas
privadas sem fins lucrativos
- 44% são de instituições privadas sem
fins lucrativos
- 38,7% são da universidade
- 25,3% são do governo
Universidade Fundação
Federal do
Biominas
Ceará
Fundação
Bio-Rio
Universidade, Tecnopuc e
Estado e
EBTs
empresas
privadas
Instituição
gestora
- 45,3% são administrados por
universidades afiliadas a entidades
sem fins lucrativos
- 25,3% por universidades
- 13,3% por entidades governamentais
- 12% por instituições privadas
Padetec
Fundação
Biominas
Fundação
Bio-Rio
Inova e
Cietec/
Campinas
AGT –
Agência de
Gestão
Tecnológica
Quem aprova o
urbanismo e
a arquitetura
- 62,7% dos projetos urbanísticos dos
Padetec
PCTs devem ser aprovados por um
comitê local
- 37,3% são aprovados pela cidade, país
ou outra entidade governamental
- 7% são aprovados por universidades
- 18,7% dos PCTs necessitam que seus
edifícios e urbanistas sejam aprovados
por outra entidade
Vigilância
sanitária
Incubadora
Prefeitura
PUC/RS
Quem aprova as
EBTs
- 50,6% possuem um departamento
para a seleção dos locatários
- 34,7% possuem um Comitê que
aprova a seleção
- 14,7% são aprovadas pela
universidade
- 21,9% possuem entre 21 a 30
empresas
- No total, existem 3258 empresas
em 64 PCTs, numa média de 51
empresas por parque
Conselho
Gestor
Conselho
Gestor
Conselho
Gestor
Conselho
Gestor
Conselho
Gestor
23
19
19
30
38
Nº de empresas
por PCT
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
25
Tecnopuc
Inova - Unicamp
Fundação Bio-Rio
Fundação Biominas
PADETEC
S
431
232
650
3000
2220
Serviços
estratégicos
- 7 em cada 10 PCTs possuem pessoal
dedicado a facilitação de
comercialização de tecnologias
resultantes das pesquisas das
universidades a que estão afiliados
Equipe de
P&D,
laboratórios
de análise,
espaços de
criação de
empresas e
comercialização de
patentes
Geração de
negócios,
incubação de
empresas e
investimentos
de capital de
risco e
comercialização de
patentes
Unidade de
apoio a
projetos,
incubação de
empresas e
lotes
industriais
Equipe de
P&D, atração
de empresas,
oferecimento
de espaço
para
incubação e
desenvolvimento de
novas EBTs.
Criação de
EBTs, P&D,
agência de
comercialização de
patentes e
tecnologias
Perfil das
empresas
residentes
- 46,7% dos PCTs possuem relação
com universidades ou governo
- 46,7% têm uso misto
- 36% são setoriais
- 9,3% têm uso e instalações mistos
Relação
universidades,
empresas e
governo
misto
Relação
universidades,
empresas e
governo
setorial
Relação
universidades,
empresas e
governo
setorial
Relação
universidades,
empresas e
governo
misto
Relação
universidades
, empresas e
governo
misto
Modelo de
ocupação
- 30,4% dos edifícios são para locação
Locação de
espaços
Locação de
espaços
Locação de
terrenos e
espaços
Venda de
terrenos e
locação de
espaços
Locação de
terrenos e
espaços
Mecanismos
externos de
apoio para
as empresas
- 92,9% usam agências de
Esses PCTS e EBTs utilizam alguns mecanismos externos de apoio à
desenvolvimento econômico para
transferência de tecnologia e para suporte à cooperação conforme dados
atrair locatários
de gráficos específicos.
- 82,9% dos PCTs utilizam o marketing
direto
- 67,1% usam imobiliárias locais ou
nacionais
- 52,9% dos PCTs possuem alianças
estratégicas com uma ou mais
instituições de pesquisa, públicas e
privadas
- 37,1% possuem alianças com
organizações de pesquisa, tecnologia e
marketing, públicas e privadas
- Uma em cada 5 têm usado
consultores locais ou nacionais para
apoio especializado
PCTs, numa média de 2.291 por
parque. Existem,ainda, 23.506
estudantes trabalhando nesses PCTs
Fundos públicos e - A maioria (82,9%) dos PCTs têm
incentivos públicos disponíveis para
incentivos
atrair locatários
governamentais
Fundos
setoriais,
Sebrae, 75%
de desconto
de ICMS
para EBTs
BID, Sebrae,
PNI, Pappe,
Fundos
setoriais
Fundos
Setoriais,
CNPQ,
Sebrae,
Faperg,
Glaxowell,
Cedai,
Petrobrás,
BNDES
Pippe, Pite,
Fundos
Setoriais,
Sebrae, PNI,
Fapesp, TIB
Finep,
Fundos
Setoriais,
Caixa RS
Fapergs,
Angels,
Bancos
privados
Planos de
expansão
Pretende
expandir
Pretende
expandir
Pretende
expandir
Pretende
expandir
Construindo
novos
prédios
- O incentivo público mais comum são
os créditos de imposto de
propriedade para locatários, que
ajudam no start-up de empresas
dentro do parque e outros programas
criados para apoiar a
comercialização/ transferência de
tecnologia
26
SE
Nº de empregados - Existem 144.266 empregados em 63
Sistema de Estratégia
Sistema de Governança
Indicadores
internacionais
NE
- 3 em cada 4 PCTs (76%) têm
planos para algum tipo de
expansão
- Desses 76%, 54,4% planejam
adquirir mais terra e 84,2%
planejam construir/ adquirir
novos edifícios
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Sistema de Governança (modelo de negócio)
- 60% das organizações são PCTs e
Incubadoras Tecnológicas
- 36% são apenas PCTs
- Somente duas são Incubadoras
Tecnológicas
- Uma das organizações é uma
proposta de um PCT
- Geralmente, o tamanho de um PCT
variaentre 18.200 m2 e 48 mil m2
Tamanho dos
PCTs
Sistema de Capital e Financiamento
Outros
mecanismos
existentes
Custo operacional - 36,1% dos PCTs têm um orçamento
operacional anual de menos de $1
anual
milhão
S
Tecnopuc
Inova - Unicamp
Fundação Bio-Rio
Fundação Biominas
SE
PADETEC
Indicadores
internacionais
NE
PCT e
incubadora
Incubadora e Incubadora
Pólo
Tecnológico
Agência de
Inovação
Agência de
Inovação
3.200 m²
10.000 m²
200.000 m²
8 milhões
m²
54.000 m²
Tamanho dos
prédios /
espaços
disponíveis
- No total, existem 537 edifícios em 50 3.200 m²
parques, com propriedade e
administração dos próprios PCTs.
Média de 10,7
- A metragem quadrada total desses
537 edifícios é aproximadamente 15,5
milhões para uma média de 29.000
metros quadrados por edifício e
309.000 por PCT
3.185 m²
116.000 m²
3.6 milhões
m²
18.000 m²
Nº de prédios
- 32,9% dos PCTs possuem menos que 1
5 edifícios
- 30% têm de 5 a 10 edifícios
- 27,2% têm de 11 a 25 edifícios
- 3 PCTs têm de 26 a 50 edifícios
- 4 têm mais de 100, com um máximo
de 236
- No total, há 1.371 edifícios em 70
PCTs, numa média de 20 edifícios por
parque
1
20
60
16
1 milhão a 5
milhões
1 milhão a 5
milhões
500 mil a 1
milhão
1 milhão a 5
milhões
Autosustentável
Autosustentável
Autosustentável
Autosustentável
1 milhão a 5
milhões
- 29,2% têm orçamento operacional de
$1 milhão para $3 milhões
- 15,3% entre $3 milhões e $6 milhões
- 13,9% têm orçamento operacional
anual de $15 milhões ou mais
Autosustentabilidade*
- 59,4% da renda atual dos PCTs são de Autooperações próprias dos parques
sustentável
- 20,4% são de universidades
- 12,1% são do governo
- 8,1% são de fundações de apoio
* Os PCTs analisados são auto-sustentáveis apenas em relação ao custo operacional anual.Em relação aos investimentos, eles demandam recursos
de terceiros, especialmente governo.
Fonte: Morais (2006)
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
27
Highlights
Habitats para inovação e
competitividade
- Conhecimento e políticas públicas adequadas
são indutores na criação de um ambiente de
inovação e competitividade empresarial que
promove o desenvolvimento local sustentável;
- A inovação não acontece por decreto. É
importante a existência de relações sociais
e institucionais que promovam a mudança
de culturas desfavoráveis à criação de
mecanismos de estímulo e interação entre
universidades e empresas;
As universidades e o governo têm novas
funções no processo de inovação e sustentação da
competitividade.
- O sistema de ensino e pesquisa deve estimular
o empreendedorismo;
- As Empresas de Base Tecnológica (EBTs) e
Parques Científicos e Tecnológicos (PCTs)
têm papel essencial na difusão de novas
na formação de massa crítica e acumulação
de capital humano, mas ainda é pequeno o
número de EBTs na área de Ciências para a
Vida em relação ao total de pesquisadores e
massa crítica formada;
Existem pólos de excelência na área de Ciências
para a Vida no Brasil.
- Nos PCTs estudados, cerca de 90%
dos empreendedores são spin-offs das
universidades locais e com excelente nível de
formação acadêmica e experiência na área;
- Os PCTs e incubadoras de empresas de base
tecnológica têm forte atuação na área de
Ciências para a Vida e com bons resultados no
propósito de incentivar e apoiar a criação e o
desenvolvimento sustentável das EBTs;
- O setor de Ciências para a Vida no Brasil tem
sido o segundo maior foco de investidores de
risco.
Vantagens
tecnologias e produtos;
- As áreas das Ciências para a Vida (CPV)
- Os PCTs analisados possuem gestores bem
exigem mais intensidade de cooperação entre
capacitados e com elevado grau de experiência
universidade, empresa e governo;
nas áreas de gestão e comercialização de
- Um sistema nacional de inovação depende da
mobilidade dos pesquisadores e engenheiros
tecnologias;
- As áreas de atuação dos PCTs e EBTs são
nas empresas e universidades e de acúmulo de
diversificadas dentro do cluster e focadas nas
capital humano.
vocações regionais;
- A nova política industrial brasileira está
Realizações
- O setor de Ciências para a Vida no Brasil está
em fase de expansão e crescimento;
- Há políticas públicas na área, especialmente
28
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
impulsionando setores e tecnologias
portadoras de futuro (semicondutores,
software, bens de capital, fármacos e
medicamentos, biotecnologia, nanotecnologia,
biomassa e energias renováveis) e criando as
condições de apoio;
técnicas/centros/institutos de pesquisas tecnológicas
públicos e privados.
As instituições de pesquisa na área de influência
dos PCTs têm fortes grupos de pesquisadores e
- Acesso e difusão ampla do conhecimento
contribuem de forma decisiva para o sucesso das
e da tecnologia para a sociedade, visando
EBTs.
despertar a vocação científica nos jovens
(fontes de Spin-offs) e criar mercados
- A indústria farmacêutica brasileira apresenta
significativas oportunidades de crescimento e
captação de investimentos estrangeiros;
- A lei de inovação brasileira em vigor permite
e estimula os pesquisadores de instituições
de ensino e pesquisa a criarem EBTs,
para produtos inovadores (qualificação da
demanda);
- Ampliação do ensino do
empreendedorismo nas escolas e
universidades;
- Promoção e intensificação de formas de obter
especialmente em ambientes de incubadoras
maior acúmulo de capital econômico e humano
de empresas de base tecnológica e em PCTs,
nas regiões e instituições vocacionadas para o
podendo, inclusive, obter licença para
setor;
dedicação exclusiva ao empreendimento
próprio ou como consultor em outras EBTs,
As principais barreiras
por período de até 5 anos. Representa
um grande avanço no sistema nacional
- A informalidade da economia chega a quase
de inovação e nas políticas indutoras de
70% da População Economicamente Ativa-
desenvolvimento tecnológico do país.
PEA;
- O custo de produção gerado pela burocracia
Desafios
excessiva para abertura, recolhimento de taxas
e impostos e encerramento de empresas é
Os principais desafios para a inovação e
elevado;
competitividade das EBTs e PCTs:
Uma barreira:
- A criação e/ou fortalecimento das políticas
públicas locais e federais que propiciem:
A infra-estrutura laboratorial necessita de
investimentos para ampliação e modernização.
- A ampliação da oferta de capital de risco
e seed money para as empresas nascentes
- As taxas de juros e impostos são altas;
e a criação de um fundo especial para
- É fraca a infra-estrutura de estradas, portos,
apoiar as EBTs e os PCTs;
- Melhor definição e regulamentação da
política de propriedade intelectual nas
universidades e centros de pesquisa;
- Ampliação e modernização da infra-
energia elétrica e telecomunicação, o que, em
alguns estados, reduz a competitividade de
alguns setores, como a Agroindústria;
- O acesso ao capital é reduzido devido ao alto
custo da taxa de intermediação.
estrutura física e capital humano dos
órgãos reguladores e normatizadores;
Um desafio:
Fortalecimento regional e local das escolas
Recomendações
- Criar massa crítica em best practice e
compartilhar conhecimento entre os PCTs;
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
29
- Aumentar os investimentos em tecnologia e
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual
inovação para transformar as tecnologias em
(INPI) e Agência Nacional de Vigilância
produtos e serviços que promovam o bem
Sanitária (Anvisa) dos novos processos e
estar e a qualidade de vida da população;
produtos;
- Criar centros de excelência em regiões
brasileiras vocacionadas para a área de
Ciências para a Vida visando mudar a escala
de laboratórios para escala industrial;
- Fortalecer políticas de formação de RH nas
empresas e na pós-graduação;
- Dar maior clareza quanto às políticas e
programas que visam a participação de
pesquisadores no desenvolvimento de projetos
É importante:
cooperativos com empresas, de forma a
Aprimorar os processos de importação de
promover maior integração entre projetos,
produtos, equipamentos e insumos.
instituições e resultados que possam gerar
cadeia de valor às EBTs e instituições de
- Criar processos mais ágeis de aprovação pelo
30
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
pesquisa e transferência de tecnologia.
Conclusão
O propósito do estudo foi, essencialmente, de natureza exploratória. Nesse sentido, pode-se afirmar
que os objetivos foram atingidos e que a publicação cumpriu seu propósito. As informações coletadas e
analisadas criticamente nos “Mecanismos de Inovação e Competitividade” oferecem elementos suficientes
para novos estudos, especialmente no que se refere à busca do conhecimento sobre outros mecanismos
existentes no país e seus impactos no campo das Ciências para a Vida, bem como melhores práticas de
implantação, operação, network e acompanhamento e avaliação.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
31
Siglas utilizadas
ABDI
AGT
AURP
BID
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
Agência de Gestão Tecnológica
Association of University Research Parks
Banco Interamericano de Desenvolvimento
BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento
CEDAI
Conselho Estadual de Desenvolvimento
Agropecuário e Industrial
CEFET
CNI
FAPs
Fapergs
Centro Federal de Educação Tecnológica
Confederação Nacional da Indústria
Fundação e Entidades de Amparo à Pesquisa
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio
Grande do Sul
Fapesp
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo
Finep
Financiadora de Estudos e Projetos
International Association of Science Parks
IASP
Instituto Euvaldo Lodi
IEL
Instituições de Ensino Superior
IEs
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
INMETRO
INPI
MCT
Qualidade Industrial
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual
Ministério de Ciência e Tecnologia
Pappe
Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas
PIPPE
Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas
Empresas
PITE
PNI
RHAE
Parceria para Inovação Tecnológica
Programa Nacional de Apoio às Incubadoras
Programa de Recursos Humanos para Atividades
Estratégicas em Apoio à Inovação Tecnológica
32
TIB
Tecnologia Industrial Básica
TIC
Tecnologia da Informação e Comunicação
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Realização
Movimento Brasil Competitivo -MBC
O Movimento Brasil Competitivo (MBC) foi criado em novembro de 2001 e é reconhecido como uma Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), voltada ao estímulo e ao fomento do desenvolvimento da sociedade
brasileira. Esta nova instituição congrega as funções do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP) e do
Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP). O Movimento tem como objetivo principal viabilizar projetos
que visam o aumento da competitividade das organizações e da qualidade de vida da população. “O objetivo do MBC é
promover um aumento radical da competitividade das organizações privadas e públicas brasileiras, de maneira sustentável,
contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população”, ressalta o presidente fundador do MBC, Jorge Gerdau
Johannpeter.
Após auditoria promovida nos dias 11 e 12 de novembro de 2004, o MBC recebeu a certificação ISO 9001/2000. A
obtenção do certificado é uma das ações que visam atender a política da qualidade do MBC, de promover a competitividade,
através de um sistema de gestão da qualidade que melhore, continuamente, buscando a satisfação das partes interessadas.
Missão
Contribuir expressivamente para a melhoria da competitividade das organizações privadas e da qualidade e produtividade
das organizações públicas, de maneira sustentável, elevando a qualidade de vida da população brasileira.
Visão de Futuro
O MBC deseja contribuir para que a sociedade brasileira conte com:
- Uso disseminado de tecnologias de gestão nos setores público, privado e terceiro setor, com promoção do
desenvolvimento sustentado;
- Programas Estaduais de Competitividade e Qualidade implantados em todos os estados da federação;
- Pelo menos 20 setores com sistemas de avaliação e premiação implantados;
- Uso disseminado de sistema de avaliação e premiação em micro e pequenas empresas;
- Sistema de avaliação da gestão obrigatório em todas as organizações federais;
- Sistema de reconhecimento do nível de gestão disseminado nas organizações públicas;
- Premiação da qualidade do governo federal difundida em todos os níveis de governo;
- Uso de mapas de benchmarking como ferramenta da competitividade em cadeias e arranjos produtivos locais e
regionais;
- Cultura da medição e avaliação amplamente disseminadas;
- Cultura de inovação e marketing disseminada.
Valores
- Ética e transparência nos negócios.
- Respeito a clientes e funcionários.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
- Qualidade dos produtos e serviços prestados
- Eficiência do atendimento a clientes / parceiros
- Valorização do ser humano
- Respeito ao meio ambiente
Diretrizes
Para realizar sua missão o MBC deve ser conduzido segundo quatro conceitos fundamentais:
1 Autonomia e continuidade: a instituição deve ser um movimento da sociedade em parceria com o estado, sem estar
vinculado a um governo específico. Seu modelo de financiamento e gestão deve garantir sua continuidade a longo
prazo, independentemente de mudanças de governo ou políticas partidárias.
2 Abrangência ampla, instrumentação e medição de resultados: os métodos, instrumentos e tecnologias de gestão e
implementação devem considerar todos os programas existentes e vinculados à melhoria da qualidade e produtividade
no Brasil. O Prêmio Nacional da Qualidade deve ser tido como referência para outros prêmios, descentralizando
a execução através de programas estaduais e municipais. Além disso, o MBC também deve abrigar e estimular o
fortalecimento e a continuidade de esforços e iniciativas bem sucedidas relacionadas às metas mobilizadoras do
extinto PBQP e interagir com programas governamentais.
3 Caráter mobilizador e a visibilidade do MBC: A mobilização é um fator crítico de sucesso para o MBC, por isso
é fundamental haver um processo de comunicação muito eficiente e atuante, pautado em uma infra-estrutura de
divulgação e de mobilização que utilize todos os recursos disponíveis para divulgação das ações e realizações. Assim,
mobilização e comunicação devem ter dois enfoques: competitividade e qualidade de vida.
4 Organização e Gestão: devem ser prioritárias e compartilhadas de modo a manter a representatividade dos principais
agentes.
Foco na Competitividade
· Integração da Estratégia e de Métodos de Gestão
· Atuação em setores, cadeias e regiões
· Medição e avaliação de desempenho e Benchmarking
· Incentivo à busca da inovação e marketing
· Compromisso com o desenvolvimento sustentável.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Apoio
Merck Sharp & Dohme: Mais de um século de pesquisa e
desenvolvimento de medicamentos e vacinas
A Merck Sharp & Dohme é a subsidiária brasileira da norte-americana Merck & Co .Inc., uma das maiores empresas
farmacêuticas do mundo, que pesquisa e desenvolve medicamentos inovadores, que preencham necessidades médicas ainda
não atendidas. Hoje, está presente em mais de 70 países e conta com um amplo portfólio de produtos.
O esforço em descobrir novas moléculas faz parte do dia-a-dia da Merck & Co. A empresa produz e comercializa
produtos em áreas essenciais para milhões de pacientes em todo o mundo. A companhia atua hoje nos seguintes segmentos
terapêuticos: dor e inflamação, cardiologia, asma e rinite, osteoporose, vacinas, HIV, oftalmologia, Parkinson, oncologia e
enxaqueca, entre outros.
Até 2009, a empresa planeja lançar mundialmente cerca de 29 produtos nos segmentos de vacinas, diabetes, distúrbios do
sono, derrame, aterosclerose, mal de Parkinson, dor, ansiedade, osteoporose, câncer, artrite, glaucoma, infecções, obesidade,
Alzheimer, esclerose múltipla, doenças psiquiátricas, pneumologia, HIV e incontinência urinária.
No Brasil
Somente em 2005, a Merck Sharp & Dohme investiu no Brasil cerca de US$ 5 milhões em pesquisa clínica. Além de
ser um dos maiores investimentos entre as empresas farmacêuticas no Brasil e representar um dos cinco maiores da Merck
no mundo, a iniciativa envolveu cerca de 4.500 pacientes de 105 localidades diferentes. No total, foram 26 estudos que
abrangeram diversas categorias terapêuticas, como vacinas, diabetes, doenças cardiovasculares, endocrinologia, obesidade e
doenças respiratórias.
Compromisso com o desenvolvimento
Além disso, a Merck Sharp & Dohme busca constantemente maneiras de promover o desenvolvimento do país. Para
isto a companhia desenvolve uma série de projetos sociais, tais como: International Grants (apoio à instituições sem fins
lucrativos que contribuem para a educação ou melhoria da qualidade de vida de pacientes); Mectizan (programa mundial
com o objetivo de erradicar a cegueira do rio); Compromisso Merck Sharp & Dohme com o Meio Ambiente (abriga diversas
ações de educação e preservação ambiental); além da parceria com o Movimento Brasil Competitivo, pela qual apóia a
iniciativa da criação de condições facilitadoras para o desenvolvimento e a competitividade do país.
Para mais informações acesse o site www.msdonline.com.br ou ligue no Contact Center 0800 012 22 32.
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
Coordenação Técnica
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da
Universidade de Brasília - CDT/UnB
O Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília - CDT/UnB é a unidade da
Universidade de Brasília responsável por promover a transferência de tecnologia, a prestação de serviços especializados
e a interação da universidade com os empresários, empreendedores e a sociedade em geral. Essa interação reforça sua
missão de apoio e promoção do desenvolvimento tecnológico e empreendedorismo, em âmbito nacional, colaborando com o
crescimento econômico e social.
Os objetivos principais do CDT/UnB são:
- Promover e apoiar a transferência de tecnologia e de conhecimentos da universidade para as instituições públicas e
privadas.
- Incentivar e apoiar mecanismos de geração de emprego e renda.
- Contribuir com o aumento da competitividade das instituições públicas e privadas.
- Apoiar o desenvolvimento e a comercialização de serviços e produtos inovadores.
- Promover a cooperação institucional.
- Desenvolver competências empreendedoras.
- Estimular a consciência social no meio empresarial.
Os produtos e serviços do CDT/UnB são poderosas ferramentas para aqueles que procuram montar um novo negócio ou
desenvolver projetos de pesquisa. Dentre os programas, podemos apresentar:
- SBRT – Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas • NACLI – Credenciamento de Laboratórios
- Disque Tecnologia
- Programa Empresa Júnior
- EMPREEND - Escola de Empreendedores
- Hotel de Projetos
- MULTINCUBADORA - Incubadora de Empresas de Base Tecnológica e Incubadora Social e Solidária
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
- Núcleo de Inteligência Competitiva
- Programa Jovem Empreendedor
- Parque Tecnológico
- NUPITEC – Núcleo de Propriedade Intelectual
Veja abaixo os serviços especializados que o CDT/UnB oferece e que se encontram à disposição da comunidade,
empresários e governo:
- Projetos de desenvolvimento tecnológico
- Consultorias de Planos de Negócios
- Realização de cursos, seminários e capacitação
- Acompanhamento e avaliação de programas e projetos
- Estudos de viabilidade técnico – econômica
- Acompanhamento e avaliação de empresas
- Publicações sobre empreendedorismo e gestão de negócios
- Gestão de projetos cooperativos
- Negociação e gestão da propriedade industrial
- Identificação e difusão de linhas de fomento e .financiamento de inovação
- Repasse de conhecimento e tecnologia para inovação de produto, processo e serviços para empresas de todo porte
- Elaboração de projetos para obtenção de recursos dos fundos setoriais
- Investimentos da Lei de Informática
MECANISMOS DE INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE
UnB
Centro de Apoio ao
Desenvolvimento
Tecnológico
SBN Quadra 1 | Bloco B | Sala 404 | Edifício CNC | Brasília-DF| 70041-902
Fone/Fax: +55 (61) 3326-0121 | [email protected] | www.mbc.org.br
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mecanismos de inovação e competitividade