REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA SAÚDE INSPECÇÃO GERAL DA SAÚDE XXV CONSELHO CONSULTIVO DO MINSA IGS - Perspectivas para 2015 MIGUEL DOS SANTOS DE OLIVEIRA N´Dalatando, 22-24 de Março de 2015 Missão Auxiliar no que concerne a promoção do acesso à saúde, garantindo o direito à assistência médica e sanitária de qualidade e a protecção e promoção da saúde de todos. Pontos Fortes e Francos Pontos fortes: Pontos fracos: Reforma da Administração Grande deficit de instrumentos normativos e legais em saúde; do Estado Deficit de Recursos Humanos; Falta de actualização da tabela salarial; Vontade Política Inexistência de um plano de carreira inspectiva; Deficit de instrumentos inspectivos; Insuficiência de recursos tecnológicos e materiais; Escassez de pessoal qualificado nos níveis central, provincial e municipal. PESSOAL DA INSPECÇÃO DA SAÚDE NOS 3 NÍVEIS Nível de Escolaridade Província Benguela Bengo Bié Cabinda Cunene Huíla Huambo Kuanza Norte Kuanza Sul Kuando Kubango Lunda Norte Luanda Lunda Sul Namibe Moxico Malange Uíge Zaíre Inspecção Geral Total Geral Percentagem Superior 29 0 1 3 5 7 1 8 1 4 4 15 3 0 1 2 3 0 16 103 Médio 48 4 12 21 8 2 25 5 22 6 16 71 16 6 7 38 8 10 12 337 19% Básico 1 0 8 3 5 1 1 3 17 6 0 19 2 7 1 5 0 21 3 103 62% 19% Total 78 4 21 27 18 10 27 16 40 16 20 105 21 13 9 45 11 31 31 543 100 % % 14% 1% 4% 5% 3% 2% 5% 3% 7% 3% 4% 19% 4% 2% 2% 8% 2% 6% 6% 100% PESSOAL DA INSPECÇÃO DA SAÚDE NOS 3 NÍVEIS Áreas de Formação Província Benguela Bengo Bié Cabinda Cunene Huíla Huambo Kuanza Norte Kuanza Sul Enf. 41 2 19 11 4 0 21 3 20 Kuando Kubango Lunda Norte Luanda Lunda Sul Namibe Moxico Malange Uíge Zaíre Inspecção Geral Total Geral Percentagem 1 11 38 7 5 5 35 4 30 6 263 48% Med. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 4 1% Diag. e Terap. 3 1 1 2 0 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 1 0 1 12 2% Farmácia 4 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 2 0 1 1 1 6 19 4% Infor. 7 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 2% Outras 22 1 1 12 14 10 6 11 19 Total 78 4 21 27 18 10 27 16 40 % 14% 1% 4% 5% 3% 2% 5% 3% 7% 11 9 65 14 6 4 9 5 0 16 235 43% 16 20 105 21 13 9 45 11 31 31 543 100 3% 4% 19% 4% 2% 2% 8% 2% 6% 6% 100% PESSOAL DA INSPECÇÃO DA SAÚDE NOS 3 NÍVEIS Província Benguela Bengo Bié Cabinda Cunene Huíla Huambo Kuanza Norte Kuanza Sul Kuando Kubango Lunda Norte Luanda Lunda Sul Namibe Moxico Malange Uíge Zaíre Inspecção Geral Total Geral Percentagem Enquadramento na Carreira Inspectiva Inspectiva Administrativa Técnica 0 0 4 2 2 7 1 8 10 4 4 1 0 2 0 2 0 0 14 61 11% 11 4 1 10 0 3 2 1 11 8 6 66 14 2 3 38 5 31 10 226 42% 67 0 16 15 16 24 7 19 4 10 38 7 9 6 5 6 0 7 256 47% Total 78 4 21 27 18 10 27 16 40 16 20 105 21 13 9 45 11 31 31 543 100% % 14% 1% 4% 5% 3% 2% 5% 3% 7% 3% 4% 19% 4% 2% 2% 8% 2% 6% 6% 100% PRINCIPAIS LINHAS OPERACIONAIS PARA 2015 Reforço do processo de reorganização e reestruturação da Inspecção da Saúde (continuação da reorganização dos Departamentos da Inspecção Geral da Saúde em termos estruturais e promover a melhoria do funcionamento dos serviços de inspecção da Saúde a nível provincial e municipal); Redefinição do papel da Inspecção da Saúde tendo em conta a desconcentração e descentralização administrativa e a complexidade das suas atribuições; Fomento da cooperação e troca de informações com os serviços similares de outros Países, especialmente os vizinhos, na prevenção e combate ao comércio ilegal de medicamentos e da vigilância sanitária; Formação e capacitação dos quadros da Inspecção da Saúde e promover a adequação do quadro de pessoal nos 3 (três) níveis PRINCIPAIS LINHAS OPERACIONAIS PARA 2015 Participação da elaboração de instrumentos normativos referentes aos serviços de laboratórios, oftalmologia, estomatologia, fisioterapia, radiologia, hemodiálise, medicina tradicional e natural, entre outros. Digitalização do arquivo da IGS; Aumento da segurança dos documentos da IGS; Continuação do processo de melhoria das condições de trabalho, com ampliação do espaço físico; Recrutamento de técnicos qualificados face aos desafios e deficit existente. PRINCIPAIS LINHAS OPERACIONAIS PARA 2015 Incremento de acções de combate a contrafacção e falsificação de Produtos Farmacêuticos. Aquisição de novos equipamentos para a detecção rápida de produtos Farmacêuticos impróprios para o consumo humano. Início do processo de reorganização da prestação dos Serviços de Medicina Tradicional e Natural. Combate à emissão de documentos sanitários administrativamente; Incremento de acções no domínio de Inspecção Sanitária (alimentos e ambientes). ACTIVIDADES DE DESTAQUE PARA 2015 I - Realizar estudos sobre: Impacto da implementação da nova legislação no sector farmacêutico; Conhecimento da legislação sanitária entre os gestores das unidades do Sistema Nacional de Saúde. II – Promover a actualização de instrumentos normativos: Decreto 48/92 de 11 de Setembro de 1992 – Regulamento das Instituições privadas de assistência médica; Decreto 34-B de 17 de Julho de 1992 – Regulamento do Exercício da Medicina Privada. III. Coordenar ou participar de operações multissectoriais de combate a contrafacção e falsificação de Produtos Farmacêuticos: Operação PANGEAVIII Operação JIBÓIA ACTIVIDADES DE DESTAQUE PARA 2015 IV – Participar da elaboração de novos instrumentos normativos: Regulamento da Medicina Natural de Angola; Regulamento Geral de Taxas, Emolumentos e Multas em saúde. V - Participar da conclusão de instrumentos normativos: Regulamento da MedicinaTradicional em Angola; Regulamento da Actividade Crematória. VI – Promover a elaboração de novos instrumentos inspectivos: Guiões de inspecção sanitária; Guiões de inspecção farmacêutica; Guiões de inspecção hospitalar DEMAIS ACTIVIDADES PERSPECTIVADAS PARA 2015 N.º Actividades Objectivos 1 Licenciar ou participar do Licenciamento de Unidades Sanitárias Privadas; Cumprimento do estatuído no Dec. 48/92 de 11 de Setembro e no Est. Orgânico do MINSA; 2 Promover a Formação e Capacitar os Inspectores da Saúde no País; Melhoria da actuação dos Inspectores de Saúde; 3 Inspeccionar os hospitais do Nível Central e Provincial; Cumprimento do estatuído no Decreto n.º 260/10 de 19 de Novembro e o estatuto orgânico do MINSA; 4 Fiscalizar os hospitais do Nível Central; Cumprimento do estatuído no Decreto n.º 260/10 e o estatuto orgânico do MINSA; 5 Cadastrar os processos das Unidades Sanitárias Privadas ; Fiscalizar a entrada de medicamentos e Dispositivos Médicos no país; Melhoria do Controlo das Unidades Sanitárias Privadas; Retirada do circuito os medicamentos impróprios para o consumo humano; 7 Proceder e promover o controlo laboratorial da qualidade de medicamentos e dispositivos médicos; Impedir a entrada e retirar do mercado, produtos impróprios para o consumo humano; 8 Supervisionar as Províncias; Verificação do funcionamento das dependências do MINSA; 6 DEMAIS ACTIVIDADES PERSPECTIVADAS PARA 2015 N.º 9 Actividades Inspeccionar à Junta Nacional de Saúde; Objectivos Verificação do tratamento dado aos pacientes por evacuar e evacuados; 10 Incrementar o controlo Sanitário de fronteiras incluindo os Portos; Controlo da entrada desordenada de produtos com risco potencial a saúde; 11 Inspeccionar fábricas de alimentos, unidades hoteleiras e comerciais; Controlo da comercialização de produtos sem qualidade; 12 Fiscalizar a importação e comercialização de estupefacientes e psicotrópicos; Cumprimento vigilância; 13 Divulgar os Decretos e Normas e velar pela sua implementação; Conhecimento da legislação vigente pelos gestores e profissionais; 14 Controlar a efectividade de serviço do pessoal do MINSA; Cumprimento do horário de trabalho e demais aspectos legais; 15 Participar da implementação do Regulamento Sanitário Internacional (2005); Implementação do RSI (2005); das normas de fármaco DEMAIS ACTIVIDADES PERSPECTIVADAS PARA 2015 N.º Actividades Objectivos 17 Realizar inquéritos, auditorias isoladamente ou em conjunto com organismos de apoio e parceiros; Esclarecimento de situações; 18 Elaborar roteiros (guiões) de inspecção estabelecimentos alvos da actividade da IGS; Uniformização dos procedimentos inspectivos; 19 Fiscalizar e inspeccionar farmacêuticos; os a estabelecimentos Cumprimento das BPF; 20 Preparar o Relatório do progresso sobre a qualidade dos procedimentos, dos serviços e contractos celebrados; Acompanhamento do SNS; 21 Participar da elaboração de instrumentos normativos referentes aos serviços de laboratórios, oftalmologia, estomatologia, fisioterapia, radiologia, hemodiálise, medicina tradicional e natural, entre outros. Aumento de instrumentos normativos regulatórios das actividades de saúde. e