Educação alimentar e nutricional em creches/escolas em uma cidade do recôncavo
baiano: uma atividade de extensão
Heline Maica Coelho de MELO¹; Laís Lima de JESUS¹; Patrícia Araújo DAMASCENO¹;
Liliane de Jesus BITTENCOURT²
¹Discente do curso de Nutrição, UFRB- Centro de Ciências da Saúde. E-mail: [email protected]; ² Professor (a) adjunto do
curso de Nutrição, UFRB- Centro de Ciências da Saúde.
Resumo: A importância de uma alimentação saudável é indiscutível em todas as etapas da vida,
entretanto, a infância requer uma maior atenção, já que nesta fase o organismo humano encontra-se
em franco desenvolvimento, podendo a prática contínua de uma alimentação inadequada ocasionar
o desenvolvimento de carências nutricionais. Associados a boa alimentação estão os hábitos
adequados de higiene, também imprescindíveis ao desenvolvimento humano, e a preservação e
manutenção da saúde. O papel da família e da equipe da escola na alimentação e na educação
nutricional das crianças é, portanto, inquestionável e assume particular importância, uma vez que
pode oferecer uma aprendizagem formal a respeito do conhecimento de alimentação saudável. O
presente trabalho, por sua vez, objetivou promover a adesão de práticas alimentares saudáveis em
crianças com idade pré-escolar e escolar, demonstrando a importância da manutenção dos hábitos
de higiene, por meio de atividades lúdicas em creches/escolas, de um município do Recôncavo da
Bahia. Foi utilizada como base metodológica para a realização de atividades de Educação
Alimentar e Nutricional a abordagem cognitivista. Tendo sido estabelecidas como metas a adesão
da lavagem das mãos antes das refeições, a distinção entre os alimentos saudáveis e não saudáveis
e a realização de escolhas de alimentos que promovem a saúde, nos respectivos percentuais 50%,
60% e 50%. A análise dos dados obtidos revelou uma média de 80% de acertos no que diz respeito
à distinção dos alimentos, sendo que 57,1% das crianças escolheram opções saudáveis de alimentos
e 100% dos infantes apresentaram bons hábitos de higiene. Os resultados obtidos mostraram que a
educação alimentar e nutricional, associada à promoção das boas práticas de higiene, apresenta- se
como uma forma eficaz e positiva de promoção da saúde.
Palavras-chave: Educação alimentar. Práticas de higiene. Crianças.
1 INTRODUÇÃO
A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da
saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento humano,
com qualidade de vida e cidadania, sendo sua concretização responsabilidade tanto do Estado,
quanto da sociedade e dos indivíduos (PNAN, 2008). Hábitos alimentares inadequados têm
desencadeado nas crianças doenças associadas à má alimentação como obesidade e doenças
crônicas não transmissíveis (MARTINS, WALDER E RUBIATTI, 2010). Por outro lado, a
desnutrição energético proteica e a carência de micronutrientes como iodo, ferro e vitamina A,
ainda constituem problemas endêmicos em muitas regiões do país (PNAN, 2008) . Segundo Boog
(2000), é indiscutível e incontestável a importância da alimentação saudável, completa, variada e
agradável ao paladar para a promoção da saúde, sobretudo dos organismos jovens, em fase de
desenvolvimento, e para a prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis, cuja
prevalência vem aumentando significativamente. Sendo a realização de modificações no padrão
alimentar desde a infância, imprescindíveis para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida
na fase adulta e senil (SILVA et al, 2007). Dessa forma, constitui-se a implementação de atividades
de educação nutricional nas escolas uma alternativa para reverter esta situação, possibilitando
assim a obtenção de conhecimentos básicos sobre alimentação e nutrição (MARTINS, WALDER E
RUBIATTI, 2010).
Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia
1
De acordo com Fagioli e Nasser (2006) a educação nutricional pode ser definida como “uma
variedade de experiências planejadas, para facilitar a adoção voluntária de hábitos alimentares ou
de qualquer comportamento relacionado à alimentação, que conduz à saúde e ao bem estar”. Desta
forma, o planejamento destas experiências deve levar em consideração as características especificas
do grupo para o qual se destinam as ações (RIGO, MUSTIFAGA, BOMBANA, BERTONI e
CENI, 2010).
Segundo Manço e Costa (2004) a Educação Nutricional dá ênfase ao processo de modificar e
melhorar o hábito alimentar a médio e longo prazo; preocupa-se com as representações sobre o
comer e a comida, com os conhecimentos, as atitudes e valores da alimentação para a saúde,
buscando sempre a autonomia do individuo.
Os pré-escolares de 2 a 6 anos de idade constituem faixa populacional de grande
importância, devido ao processo de maturação biológica pelo qual passam, durante o qual a
alimentação desempenha papel decisivo, em especial pela formação dos hábitos alimentares.
Estudos mostram que a correta formação dos hábitos alimentares na infância favorece a saúde,
permitindo o crescimento e o desenvolvimento normal e prevenindo uma série de doenças crônico
degenerativas na idade adulta (GANDRA, 2000).
Neste contexto, em 1954, a Comissão de Especialistas em Educação em Saúde da
Organização Mundial da Saúde - OMS colocou a necessidade de serem realizadas, dentro do
espaço escolar, diversas atividades que favorecessem a promoção da saúde, e não somente o
trabalho de transmissão de conhecimentos sobre aspectos relacionados à saúde. Nesse sentido, foi
apresentada uma abordagem inicial ao conceito de Escola Promotora de Saúde (OMS, 1954).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, dentro do capítulo relacionado ao tema transversal
saúde, sugerem que toda escola deve incorporar os princípios de promoção da saúde indicados pela
OMS, com os objetivos de fomentar a saúde e o aprendizado em todos os momentos; integrar
profissionais de saúde, de educação, pais, alunos e membros da comunidade, no esforço de
transformar a escola em um ambiente saudável; implementar práticas que respeitem o bem-estar e a
dignidade individuais e implementar políticas que garantam o bem-estar individual e coletivo,
oferecendo oportunidades de crescimento e desenvolvimento em um ambiente saudável, com a
participação dos setores da saúde e educação, família e comunidade. Assim, o desenvolvimento do
trabalho com as Escolas Promotoras de Saúde, que já era um movimento internacional, começa a
ter força também no Brasil (BRASIL, 1997).
A Educação e a saúde são dois pilares de sobrevivência humana que estão em eterna
construção e desconstrução. Para Ferriani (1997) é possível promover saúde escolar através da
articulação entre os setores da educação e saúde; através da interdisciplinaridade; envolvimento dos
grupos de alunos; famílias; educadores, num contínuo processo crítico avaliativo dos saberes e
práticas de saúde escolar.
A promoção das práticas de higiene é um fator imprescindível para preservação da qualidade
alimentar e consequentemente da saúde do comensal. Devendo ainda a educação sanitária e os
hábitos de higiene ser assunto familiar ao ser humano desde a mais tenra idade (HANSEN,
HOFFMANN, RODRIGUES, FLORES, 2006).
Segundo Souza (2000), os hábitos de higiene correspondem a uma constante preocupação,
pois favorecem a ocorrência de diversas doenças infecciosas que constituem um problema mundial
para a Saúde Pública, como a incidência de toxinfecções alimentares e doenças parasitárias. Essas,
por sua vez, podem estar relacionadas com o surgimento de deficiências nutricionais, muito
preocupantes, principalmente em países subdesenvolvidos, pelo número de morte que decorrem
delas. Pela maior vulnerabilidade das crianças às doenças infecciosas, a avaliação dos hábitos de
higiene nesta fase da vida torna-se imprescindível.
Em vista da importância dos bons hábitos de higiene para a vida do ser humano, é essencial
que esta consciência seja desenvolvida ainda na infância. É nesta fase que as informações são
melhores assimiladas e acomodadas, certamente pela abertura e desprendimento das crianças em se
defrontar com o novo e aceitar desafios sem receio algum (PUCCI, 1999).
A educação não formal vem se manifestando como uma das formas mais exitosas de
socialização e capacitação pessoal, encontradas atualmente. Mais do que provado, a educação não
se restringe apenas aos bancos escolares convencionais, e ocupa um espaço cada vez mais
Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia
2
concorrido, visto a abertura que um meio como este proporciona a novas e significativas
aprendizagens, assim como um espaço de troca de experiências e valorização de opiniões. Um
exemplo de educação não formal, muito comum em nossa realidade é a creche, onde as crianças
frequentam desde a mais tenra idade. Neste local, elas vivem momentos de socialização, através do
contato com os colegas, dos horários, da partilha do brinquedo. Sendo assim, além de compartilhar
experiências também são educados, mesmo que não formalmente (HANSEN, HOFFMANN,
RODRIGUES, FLORES, 2006).
Assim, almeja-se com a realização deste projeto promover os bons hábitos alimentares e de
higiene em creches/escolas, voltadas para o atendimento de crianças, em idade escolar e pré-escolar
pertencentes a famílias carentes do município de Santo Antônio de Jesus/BA, contribuindo assim
para a melhoria das condições de saúde, diminuição dos níveis de insegurança alimentar, dos
índices de casos de parasitoses e toxinfecções.
2 METODOLOGIA
As atividades de educação alimentar e nutricional foram realizadas de forma lúdica, com
base na abordagem cognitivista, visando uma maior estimulação e consequente participação das
crianças. No decorrer do trabalho, foram realizados jogos e observações com o intuito de avaliar a
aprendizagem e adesão do conhecimento transmitido. Tendo sido pré-estabelecidas os seguintes
percentuais com metas, 50% das crianças serem capaz de distinguir os alimentos saudáveis dos não
saudáveis, 50% de adesão à realização das boas práticas de higiene e um aumento de 60% nas
escolhas alimentares saudáveis. Todas as atividades descritas a seguir foram realizadas na
instituição de ensino Lápis Mágico.
Atividade de diagnóstico
O diagnostico das necessidades a serem trabalhadas pelas discentes do curso de Nutrição,
devidamente orientadas por uma docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB),
foram obtidos através de observações do dia-a-dia das crianças na instituição de ensino, do
estabelecimento de conversas frequentes com a professora responsável pela instituição e pela
realização de uma atividade lúdica, na qual os infantes foram orientados a montar em pequenos
pratos descartáveis coloridos com o auxílio de figuras de alimentos as refeições realizadas durante
o dia, permitindo dessa forma que um maior conhecimento acerca dos alimentos frequentemente
consumidos por estes.
Leitura do livro: A Cesta da Dona Maricota, da autoria de Tatiana Belinky.
Foi realizada a leitura do livro com o auxilio de um data show,que possibilitou o
acompanhamento de toda a história pelas crianças. Com o objetivo de demonstrar a relevância do
consumo de frutas e hortaliças e da criação de vínculos com os alimentos apresentados durante a
história.
Leitura da história: A Florzinha Magali (Versão Adaptada), da autoria de Carina Comerlato
e adaptação de Patrícia Araújo Damasceno.
Objetivando demonstrar de forma lúdica a importância de se consumir alimentos saudáveis e
dos malefícios de uma alimentação inadequada, com base na história de uma pequena flor que se
transforma em árvore para poder alimentar todos os animais da floresta com seus frutos, garantindo
a estes saúde e disposição.
Atividades de música
Foram realizadas atividades nas quais as crianças puderam assistir vídeos educativos com
canções coreografadas que incentivam a manutenção das boas práticas de higiene e o consumo de
frutas e hortaliças durante as refeições, além de propiciar uma maior interação e consequente
aproximação destes com os discentes do curso de Nutrição.
Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia
3
Mural e Semáforo do que faz bem e o que faz mal
Esta atividade apresentou um caráter avaliativo, onde as crianças de 2 a 5 anos, foram
instruídas sobre o significado das cores presentes no semáforo e orientadas a levantarem uma
plaquinha vermelho sempre que fosse mostrada a imagem de um alimento que não deve ser
consumido frequentemente e verde quando a imagem apresentada fosse de um alimento saudável,
sendo que a cada imagem mostrada uma criança diferente era selecionada para cola- lá no seu
respectivo lado do mural.
A Hora do Lanche (crianças de 6 a 10 anos)
As crianças de 6 a 10 anos, foram instruídas a montarem seus lanches com base em três
opções de sanduíches oferecidos, sendo estas respectivamente compostas por cenoura, alface,
queijo minas frescal, requeijão cremoso, milho verde e hortelã; ervilha, atum, beterraba e bacon,
ovos, tomate, cebola, alho e azeite de oliva. Foram oferecidas ainda quatro opções de bebidas
sendo elas suco de Cajá, suco Acerola, refrigerante sabor Limão e Guaraná. Durante a realização
desta atividade foram observadas as escolhas alimentares das crianças após a realização das
atividades programadas e quantos infantes lembrariam de lavar as mãos antes de iniciar o preparo
do lanche.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com as crianças em idade pré-escolar observou-se uma media de 80 % nos acertos, no que
diz respeito ao reconhecimento e diferenciação dos alimentos saudáveis dos não saudáveis.
A segunda meta estabelecida foi alcançada, uma vez que 71,42% das crianças em idade
escolar, ao serem testadas por meio da atividade “Hora do Lanche”, onde eram ofertadas três
opções distintas de sanduiches, sendo duas saudáveis e uma não saudável. Em se tratando de
bebidas os resultados obtidos foram inversos ao analisado no parágrafo anterior, uma vez que
71,42% das crianças escolheram refrigerantes e apenas 28,57% escolheram uma das variedades de
suco oferecidas. Fator facilmente justificado ao observar as preferências alimentares dessa faixa
etária.
Já os resultados foram obtidos com base nas observações relativas a quantas crianças se
recordariam de lavar as mãos antes da montagem dos sanduíches, onde 100% das crianças realizou
essa atividade, foi desconsiderada, uma vez que partes das crianças foram indiretamente induzidas
a lavar as mãos, a medida que alguns coleguinhas lembravam de realizar esta prática. Tal
acontecimento demonstra também a importância da existência de um incentivo presente nos grupos
infantis, uma vez que estimulados pelo ato de lavar as mãos, realizado primeiramente por três
coleguinhas, os demais foram incitados a realizar a mesma atividade.
4 CONCLUSÃO
Os resultados obtidos demonstraram que a educação alimentar e nutricional, associada à
promoção das boas práticas de higiene, é uma forma eficaz e positiva de promoção da saúde, uma
vez que todas as atividades realizadas na creche/ escola Lápis Mágico, apresentaram o êxito
esperado.
Notou-se ainda com a consolidação desta atividade de extensão um amadurecimento
profissional, das discentes de Nutrição, que puderam vivenciar todo o processo de educação
nutricional, a partir do contato com realidades concretas e da troca de saberes acadêmicos e
populares, auxiliando no avanço da segurança alimentar e nutricional da população local.
5 REFERÊNCIAS
AGUIAR, J. O contributo da Escola para a promoção da saúde alimentar da população
infanto-juvenil. Originalmente apresentado como monografia, Universidade do Porto. Portugal.
2006/2007.
Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia
4
BLEIL, S. I. O Padrão Alimentar Ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil.
Cadernos de Debate: revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da UNICAMP,
São Paulo, v.6, p. 1-25, 1998.
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de atenção à Saúde. Departamento de atenção básica.
Coordenação-geral da Política de Alimentação e Nutrição Estratégias de promoção da
alimentação saudável para o nível local: Relatório da oficina de Trabalho do I Seminário sobre
Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília, DF, 2007.
CASOTTI, L; RIBEIRO A; SANTOS C; RIBEIRO P. Consumo de alimentos e nutrição,
dificuldades práticas e teóricas; Caderno de Debates: Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas
em Alimentação da UNICAMP. São Paulo, p.26-39, 1998.
COLOMBO, M; OLIVEIRA, K.M.P; SILVA, D.L.D. Conhecimento das merendeiras de Santa Fé,
PR, sobre higiene e boas práticas de fabricação na produção de alimentos; Revista Higiene
Alimentar. v. 23, n. 170-171, p. 39-46, março/abril 2009.
DANELON, M.A.S.D; DANELON, M.S; SILVA, M.V. Serviços de alimentação destinados ao
público escolar: análise da convivência do Programa de Alimentação Escolar e das cantinas.
Revista Segurança Alimentar e Nutricional. Campinas, v.13, n.1, p. 85-94, 2006.
FERREIRA, V.A; MAGALHÃES, V. Nutrição e promoção da saúde: Perspectivas atuais.
Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 23, n 7, p. 1674-1681, jul. 2007.
FONSECA, V. M; SICHIERI, R; VEIGA, G. V. Fatores associados à obesidade em adolescentes.
Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 32, n.6, p.541-549, 1998.
GALEAZZI, M.A.M; BONVINO, H; LOURENÇO, F; VIANNA, R.P.T. Inquérito de Consumo
Familiar de Alimentos - Metodologia para Identificação de Famílias de Risco Alimentar. Cadernos
de Debate: Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da UNICAMP, v. 4, p.3246, 1996.
GIUGLIANO, R; CARNEIRO, E. C. Fatores associados à obesidade em escolares. Jornal de
Pediatria. Rio de Janeiro, v. 80, nº1, p.17-22, 2004.
GONÇALVES, F. D; CATRIB, A.M.F; VIEIRA, N.F.C; VIEIRA, L.J.E.S. A promoção da saúde
na educação infantil. Revista Comunicação Saúde Educação. Fortaleza. v.12, n.24, p.181-92,
jan./mar. 2008.
HENRIQUES, P; SALLY, E.O; BURLANDY, L; BEILER, R. M. Regulamentação da propaganda
de alimentos infantis como estratégia para a promoção da saúde. Revista Ciência e Saúde
Coletiva. Rio de Janeiro, v.17, n.2, fev. 2012.
MALUF, R. S; MENEZES, F; VALENTE, F. L. Contribuição ao Tema da Segurança Alimentar no
Brasil. Cadernos de Debate: Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da
UNICAMP. São Paulo, v. 4, p. 66-88, 1996.
MANÇO, A. M; COSTA F. N. A. Educação nutricional: Caminhos possíveis. Revista
Alimentação e Nutrição. Araraquara, v. 15, n. 2, p. 145-153, 2004.
MARIN, T; BERTON, P; ESPIRITO SANTO, L. K. R; Educação nutricional e alimentar: Por uma
correta formação dos hábitos alimentares. Revista F@pciência. Apucarana, v.3, n. 7, p. 72 – 78,
2009.
Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia
5
MARTINS, D; WALDER, B. S. M; RUBIATTI, A. M. M. Educação nutricional: Atuando na
formação de hábitos alimentares saudáveis de crianças em idade escolar. Revista Simbio-Logias.
São Carlos, v.3, n.4, p. 86-102, Junho/2010.
MIOTTO, A. C; OLIVEIRA, A. F; A influência da mídia nos hábitos alimentares de crianças de
baixa renda do Projeto Nutrir. Revista Paul Pediatria. Paraná, v.24, p.15-20, 2006.
PESSANHA, L.D. R. A experiência brasileira em Políticas públicas para a garantia do direito
ao Alimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. P.6- 65. ISBN 85-240-3102-6.
PRADO, S.D; GUGELMIN, S.A; MATTOS, R.A; SILVA, J.K; OLIVARES, P.S.G, A pesquisa
sobre segurança alimentar e nutricional no Brasil de 2000 a 2005: Tendências e desafios; Revista
Ciência e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, v.15, n.1, p.7-18, 2010.
SACCOL, A.L.F; RUBIM, B.A; MESQUITA, M.O; WELTER, L. Importância de treinamento de
manipuladores em boas práticas. Revista Ciências da Saúde. Santa Maria, v. 7, n. 1, p. 91-99,
2006.
SANMUTUIPE. Alimentação Saudável nas Escolas: Promovendo a saúde e construindo a
Segurança Alimentar e Nutricional. Originalmente apresentado como Manual de Capacitação
para Preparadores da Alimentação do Escolar. Universidade Federal da Bahia. Mutuípe, 2005, p. 158.
SILVA, C; GERMANO, M. I. S; GERMANO, P. M. L. Condições higiênico-sanitárias dos locais
de preparação da merenda escolar, da rede estadual de ensino de São Paulo, SP. Revista Higiene
Alimentar, São Paulo, v.17, n.110, p.49-55, jul. 2003.
TRICHES, R. M; GIUGLIANI, E. R. J. Obesidade, práticas alimentares e conhecimentos de
nutrição em escolares. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n. 4, p. 541-547, 2005.
Anais do I Seminário Alimentação e Cultura na Bahia
6
Download

Educação alimentar e nutricional em creches/escolas em uma