A NO I / Nº 04
PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE DO ALGODOEIRO EM MATO GROSSO DO SUL
Epi’s x Epc’s x organização do trabalho
Diante de muitas e grandiosas situações de
adequações aos cumprimentos da legislação do MTE,
Súmulas, NR’s, CLT, CF, Portarias, etc., será que conseguimos
realmente nós adequar ao total e complexo emaranhado de
Leis? o que podemos interpretar de todo um processo que
nos deixa muitas vezes sem entendermos ou pensarmos que
será impossível a aplicação de um ciclo de gestão de SST!
Imagem nº 1 Hierarquia das leis
O processo deve, e será descomplicado quando o comprometimento do topo da cadeia
produtiva, entendendo como deverá funcionar e seus benefícios para sua empresa/propriedade!
Através de análises criteriosa, vemos o quanto é dificultado por tantas distorções de um
sistema claro e objetivo de nossas leis, que em alguns casos dificultam ainda mais o processo em
SST, dando-se uma noção de que necessitamos sempre de uma análise criteriosa jurídica ou
estudo mais coletivo dos profissionais de SST, conhecimento refinado e olhar estendido ao futuro
que logo chegará e podemos ainda não ter dando o famoso “ponta pé inicial em SST”.
O que entendemos é a real possibilidade de analisarmos com mais objetivo o ciclo de
gestão de pessoas e SST, que realmente necessitamos aprofundar o conhecimento para assim
conseguirmos o tão sonhado comprometimento de todos, e será que sabemos lidar com todas
essas situações? Ou ainda necessitamos também como gestores de todo processo organizacional
nos reciclarmos e realmente colaborar de forma que coloquemos sim, os nossos desejos de
melhoria em prática ou só no papel!
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É extremamente necessário revermos nossos conceitos, ou vamos sim, abraçar um gigante
de situações talvez inadequadas ou adequadas, que provavelmente poderá ser utilizado por mais
benéfico ou maléfico que seja como um espelho.
Relatamos aqui alguns apontamentos para reflexão:
NR 6 mostra no item 6.3:
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b)
enquanto
as medidas
de
proteção
coletiva estiverem sendo implantadas;
Foto nº1 Técnico de Segurança do Trabalho
- Nestor exemplificando que em algumas
vezes é extremamente difícil usar EPI’s.
c) para atender a situações de emergência.
Vantagens do EPC em relação ao EPI
- Não oferece desconforto ao trabalhador;
- A legislação valoriza muito mais o EPC em relação ao EPI. Em caso de ação trabalhista o EPC
eficiente sempre tem mais peso que o EPI;
- Não depende da vontade do funcionário para ser usado. Logo o atrito para forçar o uso não é
necessário;
- Em Geral, maior vida útil.
Antes de fazer seu funcionário ficar parecendo um Robô de tanto EPI, analise se realmente
essa é a única opção!
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EPI é bom, mas, dependendo da quantidade de horas de uso diário e da qualidade do
equipamento incomoda muito.
Há no mercado uma grande quantidade de EPi’s que são ergonomicamente corretos, que
tem décadas de credibilidade, que realmente se comprometem em testar e comprovar sua
eficácia, assim o retorno virá e com certeza conseguirão desenvolver suas atividades!
Nas formas e configurações corretas os colaboradores conseguem sim usar, sem machucar
os seus pés, respirando com menos dificuldade, e ou até conseguindo andar nem tão parecido
com um robô.
Algodoeira Sustentável
No
mês
que
passou
fomos
visitar
algumas
algodoeiras, conhecer os riscos de uma forma em geral,
analisando de que forma poderemos colaborar no processo
operacional preventivo.
Com intuito de colaborar em todo processo do ciclo
do
Algodão
a
AMPASUL,
através
do
projeto
SUSTENTABILIDADE, abraçou mais esta causa, que é de
conhecer e colaborar também nas algodoeiras, e fizemos
alguns apontamentos:
Imagem 2 - Capacete de Segurança,
extremamente necessário onde a risco
de queda de materiais, ou possibilidade
•
Há risco de quedas de materiais?;
•
Existe possibilidade de colaboradores baterem a cabeça de tantos ferros, armações,
inúmeras máquinas, equipamentos, etc?;
•
Existem pontos de ancoragem para o trabalho em altura?;
•
Com o risco iminente de queda, o que pode ocasionar até
a morte, os colaboradores estão capacitados e habilitados com o
curso da NR 35?;
•
É de praxe que quando há algum colaborador sem os
procedimentos mínimos exigidos para trabalho em altura, os
líderes, gestores locais ou profissionais de SST tomam medida
emergencial para evitar graves acidentes?;
•
Todas
as
partes
móveis
dos
motores,
transmissões
Foto nº 2 - Cinto de segurança tipo
paraquedista e equipamentos
agregados, obrigatório em trabalhos
em altura acima de 2 metros conforme
a NR 35.
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(correias, correntes, engrenagens, polias, etc.) e partes perigosas das máquinas ao alcance dos
trabalhadores (partes entrantes ou de agarramento – cilindro, polias, correias, etc.) estão
protegidas com EPC’s?
Só exemplificando algumas situações, e que fique claro que
queremos sim, colaborar em todo processo, com orientações e
sugestões benéficas, não impomos nada e não é nosso objetivo.
Mas é extremamente necessário que coloquemos em prática
o uso
desses
equipamentos,
coletivos
ou
individuais!
Nas
algodoeiras há todo tipo de risco, sendo o principal o de
ACIDENTES, que nem sempre há uma segunda chance!
Foto nº 3 correntes sem os EPC’s.
Só alguns exemplos e situações para repensarnos nossos
conceitos, sendo que nada que implique essa ou aquela propriedade ou algodoeira, mas
salientamos o quanto da importância de um olhar mais criterioso em SST.
CRONOGRAMA PROJETO SUSTENTABILIDADE SAFRA 2014/2015
ATIVIDADE
TERMO DE ADESÃO
SET
OUT
X
X
NOV
DEZ
JAN
VERIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE
X
X
X
*
ENTREGA VDP RELATÓRIO
X
X
X
*
FEV
MAR
CERTIFICAÇÕES
X
DS PRÉ-PLANTIO
ABRIL
MAIO
X
X
JUN
JUL
X
X
DS PRÉ-APLICAÇÃO
X
X
DS PRÉ-COLHEITA
TREINAMENTO SST
ALGODOEIRAS
X
X
TREINAMENTO SST FAZENDAS
X
X
X
TREINAMENTO RH FAZENDAS
X
X
X
TREINAMENTO 5S FAZENDAS
X
AGOSTO
X
X
X
X
X
X
Redação e elaboração: Técnico de Segurança do Trabalho – Cicero Miguel de Oliveira e Gerente do Programa de
Sustentabilidade da AMPASUL – Marcelo André Escher.
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