INTEGRAÇÃO DA POLÍTICA URBANA NO TERRITÓRIO: POLÍTICA FUNDIÁRIA, HABITAÇÃO, SANEAMENTO E MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE URBANA O Processo de Urbanização no Brasil 1960 2000 55% População Rural 18% População Rural 45% População Urbana 82% População Urbana 31 milhões de habitantes 2000 – 169,5 milhões de habitantes CRESCIMENTO VERTIGINOSO DA POPULAÇÃO URBANA A política de desenvolvimento urbano envolve responsabilidades de todas as esferas do governo. Exige a integração de políticas de saneamento básico, habitação, regularização fundiária, transporte e mobilidade urbana em cada município. Tese Central Vivemos numa CRISE URBANA que exige uma política orientadora e coordenadora de: •Esforços Entes Federados (pacto federativo) legislativo, judiciário, executivo, sociedade civil e iniciativa privada •Planos •Ações •Investimentos •Eqüidade Social •Maior eficiência administrativa •Ampliação da Cidadania •Sustentabilidade ambiental •Resposta aos direitos das populações vulneráveis POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO Caminhos da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) • • • • 1970 – Movimentos sociais urbanos por moradia e serviços urbanos. 1980 – Emenda constitucional de iniciativa popular pela Reforma Urbana na Assembléia Nacional Constituinte de 1988. Incorporação da questão urbana em dois capítulos da Constituição Federal. 1990 – ação do Movimento Nacional pela Reforma Urbana reunido no Fórum Nacional pela Reforma Urbana. Emerge a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental. Mobilização das entidades do saneamento em torno do Projeto de Lei 199/91. 2000 – O Projeto Moradia. Décadas de 80 e 90 – várias experiências sociais relevantes nas cidades brasileiras: Orçamento Participativo (Porto Alegre), Planos Diretores participativos (Angra dos Reis). Urbanização de favelas, conselhos setoriais, criação de ZEIS etc. 1996 – Conferência Habitat II em Istambul:mudança nos paradigmas da questão urbana. 2001 – Aprovação do Estatuto da Cidade: Lei 10.257 2003: Ministério das Cidades SETORES ESTRUTURADORES DO ESPAÇO URBANO E DE MAIOR IMPACTO NA VIDA DA POPULAÇÃO: • Habitação (SNH) • Política fundiária e planejamento urbano (SNPU) TEMAS ESTRATÉGICOS: • Gestão e Participação Democrática (ConCidades) • Política de Informações (SE - SNIC) • Política de Capacitação (SE- PNCC) Integração • Mobilidade urbana, transporte e trânsito (SEMOB, DENATRAN, CBTU e Trensurb ) Transversalidade • Saneamento ambiental (SNSA) Art. 43 estabelece os mecanismos para a gestão democrática das cidades Ministério das Cidades garantia da participação da sociedade na formulação e implementação da política de desenvolvimento urbano •Princípios,diretrizes e objetivos da I Conferência Nacional das Cidades Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) (2003) •instalação do Conselho das Cidades Comitês Técnicos: •Habitação •Saneamento Ambiental, •Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, •Planejamento e Gestão do Solo Urbano POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO (PNDU) Propostas Estruturantes: • Implementação dos instrumentos fundiários do Estatuto da Cidade • Novo Sistema Nacional de Habitação • Promoção da mobilidade sustentável e cidadania no trânsito •Direito à Cidade •Moradia Digna •Saneamento Ambiental público •Transporte público •Função Social da cidade e da propriedade •Gestão Democrática e controle social •Inclusão social e redução das desigualdades •Sustentabilidade financeira e sócio-ambiental da política urbana • Novo marco legal para o saneamento ambiental •Combate à discriminação de grupos sociais e étnicos-raciais • Capacitar e Informar as cidades •Combate à segregação urbana •Diversidade sócio-espacial POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO PROPOSTAS ESTRUTURANTES PRINCÍPIOS I Conferência Nacional das Cidades (2003) AVANÇOS DO MINISTÉRIO DAS CIDADES Planejamento e Ordenamento Territorial Proposta estruturante da PNDU: Implementação dos instrumentos fundiários do Estatuto da Cidade AVANÇOS Apoio à Elaboração e Revisão de Planos Diretores Campanha Nacional "Plano Diretor Participativo – Cidade de Todos”: •Ampla sensibilização e mobilização da sociedade para elaboração dos planos diretores: mais de 390 atividades em cerca de 1.350 municípios, envolvendo mais de 21.000 participantes • Produção de materiais de orientação sobre elaboração de planos diretores (kit “Cidade para Todos”). • Apoio à formação de núcleos gestores estaduais para a elaboração/revisão dos PDPs. • Pesquisa MCidades/Confea/Crea: mais de 90% de municípios com planos elaborados, dentres aqueles com esta imposição AVANÇOS Apoio à Elaboração e Revisão de Planos Diretores Apoio à elaboração de Planos Diretores: • Financiamento direto para 410 municípios que tinham a obrigatoriedade de elaboração de planos diretores até outubro de 2006. • Apoio indireto a 1.700 municípios para elaboração de seus PDPs. • Efetivação de parcerias (MCT; MMA; MTurismo; MCultura). •Convênios com entidades para regulamentação de ZEIS e com governos estaduais para capacitação. Projeto Rede Nacional Planos Diretores Participativos • Avaliação de 526 Planos Diretores; • Atividades de capacitação descentralizada em todo o país Apoio ao Ordenamento Territorial na Amazônia Legal O Plano Diretor é o instrumento básico de desenvolvimento urbano que potencializa a integração da política fundiária, de habitação, do saneamento e da mobilidade urbana porque estabelece diretrizes da política urbana. • Diretrizes para infra-estrutura viária • Diretrizes de parcelamento, uso e ocupação do solo • Diretrizes para que a propriedade cumpra sua função social. O Plano Diretor é premissa básica para o repasse de recursos federais para elaboração do Plano local de habitação de interesse social-PLHIS A correlação entre o plano diretor e o plano de saneamento básico define a infraestrutura instalada e os recursos naturais e orienta a expansão e o adensamento das áreas urbanas. AVANÇOS Apoio à Regularização Fundiária Sustentável Regulamentação da Política Fundiária Urbana Nacional • Remoção de obstáculos jurídicos e legais dos processos de regularização fundiária no País. • Fortalecimento da regularização fundiária de interesse social nas intervenções em Áreas de Preservação Permanente • Lei de Responsabilidade Territorial (PL 3057): seminários regionais e nacional com ampla discussão no Conselho das Cidades. • Simplificação dos processos de regularização fundiária e da destinação de imóveis da União, INSS e RFFSA para programas habitacionais de interesse social. •Instituição de novos instrumentos de Regularização Fundiária: Lei Nº 11.977/09 • Instituição da regularização fundiária urbana na Amazônia Legal: Lei 11.952/2009 AVANÇOS Apoio à Regularização Fundiária Sustentável Apoio às ações de Regularização Fundiária Sustentável •Apoio direto às prefeituras, governos estaduais, entidades sociais e defensorias públicas. • Seminários e cursos a distância: capacitação de mais de 1900 pessoas de todo o Brasil • Produção de materiais de apoio (publicações: Kit de regularização fundiária, cartilha sobre regularização fundiária na Amazônia Legal, etc) •Convênios com entidades e governos estaduais para a capacitação e assistência técnica. •Apoio financeiro a municípios, governos estaduais para assistência técnica Apoio à Regularização Fundiária Sustentável Programa Papel Passado: Ações diretas e indiretas Ações diretas Famílias Municípios Nº de Assentamentos 147 628 Com processo de regularização iniciado Com títulos concedidos Com títulos registrados em cartório 290.015 49.131 25.201 Ações indiretas Famílias Municípios Nº de Assentamentos 381 2.613 Com processo de regularização iniciado Com títulos concedidos Com títulos registrados em cartório 1.718.720 368.698 136.624 AVANÇOS Apoio à Prevenção de Riscos Principal diretriz: Integração da política de prevenção de riscos com as políticas de planejamento territorial e urbano Apoio direto a municípios • Elaboração de planos municipais de redução de riscos; • Elaboração de projetos de estabilização de encostas. Capacitação e Treinamento para gestão e mapeamento de riscos • Cursos presenciais e a distância: 3.200 técnicos capacitados. • Materiais: diretrizes metodológicas para o mapeamento de riscos e gestão municipal Parcerias: Serviço Geológico do Brasil (CPRM), estados e prefeituras. Adequação da ação para execução de obras em áreas de risco. AVANÇOS Política Nacional de Apoio à Reabilitação de Centros Urbanos • Apoio à elaboração de planos e projetos e obras de reabilitação. • Destinação de imóveis públicos (INSS, União) em áreas centrais para fins de habitação de interesse social. • Formulação da Lei 11.481/2007 sobre disponibilização de imóveis públicos para HIS e regularização fundiária. • Apoio à reabilitação do porto do Rio de Janeiro, do centro de Salvador e ao Projeto Recife-Olinda: Acordos de Cooperação • Desenvolvimento de ações de reabilitação por meio da cooperação técnica internacional com Itália, Espanha e França. • Seminário Internacional sobre Locação Social. •Elaboração do Manual de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais. HABITAÇÃO Proposta Estruturante da PNDU: Novo Sistema Nacional de Habitação Plano Nacional de Habitação- PLANHAB Busca articulação de estratégias para equacionar as necessidades habitacionais brasileiras, marcadas por um déficit de 6,3 milhões de domicílios e uma demanda futura estimada em 27 milhões de unidades até 2023. AVANÇOS HABITAÇÃO Adesão ao SNHIS – 5.278 municípios aderiram e 3.043 estão regulares – 26 estados e o DF aderiram e 24 estão regulares PlanHab – tipologia de municípios: incorporação da diversidade regional – grupos de atendimento: garantia de atendimento prioritário à população de baixa renda(ênfase em 03 salários) – linhas programáticas: estratégias diversificadas para enfrentar as necessidades habitacionais – eixos estratégicos: • • • • Financiamento e subsídio Estratégias urbano-fundiárias Arranjos institucional Cadeia produtiva da construção civil AVANÇOS HABITAÇÃO Programa de Aceleração do Crescimento - PAC • • • R$ 10,1 bi do OGU e R$ 3,3 bi em financiamento para urbanização de assentamentos precários Urbanização integrada: obras de infraestrutura, de provisão habitacional, e ações de recuperação ambiental, de regularização fundiária e de trabalho social Parceria federativa na escolha dos projetos Minha Casa Minha Vida - MCMV • • • • • subsídio integral com isenção do seguro para famílias até 3 salários mínimos; aumento do subsídio parcial em financiamentos com redução dos custos do seguro para famílias entre 3 e 6 salários mínimos estímulo à compra com redução dos custos do seguro para famílias entre 6 e 10 salários mínimos; Redução de 14% do déficit habitacional do País. Aporte de R$ 34 bi: OGU - R$ 25,5 bi; FGTS - R$ 7,5 bi e BNDES - R$ 1,0 bi 2 Valores em R$ Bi EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM HABITAÇÃO 43,20 30,46 20,52 13,82 7,92 9,14 Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006 Recursos FGTS, FAR, FDS, OGU, CAIXA, FAT, SBPE Ano 2007 Ano 2008 Subsídio do FGTS* ATENDIMENTO HABITACIONAL POR FAIXA DE RENDA % Atendimento por Faixa de Renda 43 29 30 33 14 9 14 22 21 22 25 26 25 41 65 32 26 Ano 2002 Ano 2003 44 46 Ano 2004 Ano 2005 Até 03 SM DEZ 2008 Entre 03 e 05 SM Ano 2006 77 56 Ano 2007 Acima de 05 SM Ano 2008 MOBILIDADE URBANA E CIDADANIA NO TRÂNSITO Proposta estruturante da PNDU: Promoção da mobilidade sustentável e cidadania no trânsito AVANÇOS NA PROMOÇÃO DA MOBILIDADE URBANA E DA CIDADANIA NO TRÂNSITO PL DA MOBILIDADE Nº 1.687/2007 instituindo DIRETRIZES PARA A MOBILIDADE URBANA em todo o país de forma a atender os princípios da PNDU; - - Criação do PROGRAMA MOBILIDADE URBANA DA SEMOB para a articulação das ações em transporte, trânsito e acessibilidade, com recursos do OGU; AVANÇOS NA PROMOÇÃO DA MOBILIDADE URBANA E DA CIDADANIA NO TRÂNSITO •Criação do PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PARA MOBILIDADE URBANA – PRÓ-MOB que utiliza recursos provenientes do FAT/CIDE/BNDES e tem como objetivo o apoio às intervenções que promovam a melhoria da mobilidade urbana; • Criação do PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PARA O TRANSPORTE COLETIVO URBANO – PRÓ-TRANSPORTE que tem o objetivo de financiar a infra-estrutura voltada aos transportes públicos de passageiros, com recursos do FGTS; •- A SeMOB instituiu o PROGRAMA BICICLETA BRASIL visando fomentar os modos de transporte não motorizado, em particular a bicicleta, contribuindo para a segurança no trânsito e a qualidade ambiental; AVANÇOS NA PROMOÇÃO DA MOBILIDADE URBANA E DA CIDADANIA NO TRÂNSITO - Criação do PROGRAMA BRASIL ACESSÍVEL para estímulo e apoio aos governos municipais e estaduais a cumprirem suas prerrogativas e desenvolverem ações que garantam a acessibilidade universal; - Como contribuição para a QUALIDADE AMBIENTAL, foi aprovada a Resolução Recomendada Nº 53/2008 que propõe, por intermédio da SeMOB, que o Governo Federal desenvolva uma POLÍTICA NACIONAL DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS priorizando a utilização de recursos energéticos menos poluentes; AVANÇOS NA PROMOÇÃO DA MOBILIDADE URBANA E DA CIDADANIA NO TRÂNSITO -Criação do GT INTERFEDERATIVO para acompanhar a implementação da POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA e apresentar alternativas para o barateamento das tarifas e melhoria da qualidade dos serviços de transporte público urbano; - QUALIFICAÇÃO DE ESTUDANTES DE ARQUITETURA com a Associação Brasileira do Ensino de Arquitetura (ABEA). Realização de oficinas para inclusão do conteúdo da acessibilidade. As oficinas foram realizadas em Brasília, Porto Alegre, São Paulo, Niterói, Natal, Curitiba e Salvador; - Realização dos seminários “JORNADA BRASILEIRA NA CIDADE SEM MEU CARRO” para sensibilização da sociedade sobre a melhoria da mobilidade urbana, do trânsito e da qualidade ambiental das cidades; SANEAMENTO AMBIENTAL Proposta estruturante da PNDU: Novo marco legal para o setor saneamento SANEAMENTO AMBIENTAL: AVANÇOS Aprovação da Lei de Saneamento Básico (11.445/07) • Inova ao apresentar uma visão sistêmica de gestão (planejamento, organização, a regulação, a fiscalização e a prestação dos serviços). • Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico não poderão delegar o planejamento, mas poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços a outros entes da Federação. • Simboliza nova fase na gestão e prestação dos serviços de saneamento básico: redefine as relações entre os titulares e os operadores; assegura espaços sociais de participação; elege o planejamento como essencial para o desenvolvimento das ações de saneamento. SANEAMENTO AMBIENTAL: AVANÇOS Aprovação da Lei de Consórcios Públicos Dispõe sobre normas gerais para a constituição de consórcios públicos e da gestão associada de serviços públicos, inclusive os de saneamento básico, visando a promover a criação de mecanismos e instrumentos para a coordenação e cooperação entre os entes federados. SANEAMENTO AMBIENTAL: AVANÇOS Evolução dos gastos comprometidos e desembolsados em iniciativas de saneamento básico (em R$ bilhões) 14 12,20 12 11,72 10 8 6 4 2,80 2,10 2 0 1,05 2003 1,34 2004 5,66 3,90 3,57 3,80 4,04 1,68 2005 Compromissos de gastos 2006 2007 Desembolsos realizados 2008 SANEAMENTO AMBIENTAL: AVANÇOS • O PAC-Saneamento Previsão de R$ 40 bilhões (aporte anual de R$ 10 bilhões) Áreas: Abastecimento de água, esgotamento sanitário e saneamento integrado em regiões metropolitanas e cidades pólo em todas as unidades da federação. Seleção: Grupo Coordenador Geral do PAC, composto pela Casa Civil da Presidência da República e pelos Ministérios da Fazenda, Planejamento e Cidades, onde, de forma participativa, os gestores Municipais, Estaduais e do Distrito Federal, priorizaram e defenderam seus projetos SANEAMENTO AMBIENTAL: DESAFIOS •Elaboração e implementação de Planos de Saneamento •Investimentos continuados •Estímulo à formação de Consórcios Públicos Intermunicipais e/ou Interfederativos de Saneamento Básico •Estímulo a Programas de Redução de Perdas de Água Plano Nacional de Saneamento Básico-PLANSAB: • Com participação de Estados, municípios,sociedade civil e prestadores de serviço. • É o instrumento de planejamento a longo prazo, com definição de programas, projetos e ações de investimento e instrumentos de atuação do Governo federal. • Está estruturado em cinco eixos: Universalização, participação e controle social, cooperação federativa, integração de políticas de saúde e meio ambiente, gestão e sustentabilidade ambiental. Capacitação e Informação Proposta estruturante da PNDU: Capacitar e informar as cidades 2003: CRIAÇÃO DO Objetivo Geral: capacitar agentes públicos e sociais para a implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e desenvolver atividades de apoio ao setor público municipal e estadual para o desenvolvimento institucional e a implementação de sistemas de informação. Orientações e desafios : realizar uma proposta de capacitação e desenvolvimento institucional que busque a transversalidade, em especial no que se refere à explicitação dos nexos, relações, articulações e complementaridades entre as políticas de habitação, saneamento ambiental, mobilidade e transporte urbano, trânsito, ordenamento e planejamento territorial. AVANÇOS Alguns números: No triênio 2006-2008, o PNCC realizou mais de 539 atividades de capacitação, no âmbito de todos os seus órgãos, contribuindo assim para a formação de mais de 50.320 técnicos municipais e agentes sociais Mais de 100 publicações registradas! Alguns temas explorados nas ações de capacitação: • Implementação do Sistema Nacional de Informações das Cidades (SNIC) – Programa de Apoio à Extensão Universitária MEC/Cidades • Programa de Apoio aos Municípios em Tributação Imobiliária • Instrumentos do Estatuto da Cidade • Planos Municipais de Habitação • Planos Municipais de Saneamento • Educação Ambiental em Saneamento • Elaboração e Implementação de Planos Diretores Participativos • Cadastro Territorial Multifinalitário • Operações Urbanas • Regularização Fundiária • Mobilidade por Bicicletas nas Cidades • Agentes de Trânsito •Capacitação de equipes municipais para prevenção de riscos em assentamentos precários POLÍTICA DE INFORMAÇÕES: CRIAÇÃO DO OBJETIVO: Apoiar os municípios no planejamento urbano, no mapeamento territorial, na formulação e acompanhamento de políticas locais e no controle das ações realizadas pelas administrações locais. AVANÇOS O SNIC permite acesso a mais 1.200 indicadores políticos e administrativos e socioeconômicos georreferenciados de todos os municípios brasileiros e dados dos projetos do MCidades para monitoramento e avaliação, além de possibilitar a criação de indicadores locais e do mapeamento territorial, o que permite melhor planejamento dos programas e ações desenvolvidos. 1.946 municípios estão sendo capacitados por universidades (Proext MEC/Cidades) para a utilização do SNIC •Monitoramento de + de 75.000 contratos •Relatórios: situações das obras; liberação de recursos/repasses, pendências, e dados de empresas •Imagens de satélite de alta resolução: aquisição de + de 100.000 km², que serão compartilhadas com municípios e outros órgãos de governo. Gestão democrática, controle e participação social Conferências promovidas pelo Ministério das Cidades •1ª Conferência Nacional das Cidades (2003): 57 resoluções aprovadas – Lema: “Cidade para Todos” – Tema: “Construindo uma Política Democrática e Integrada para as Cidades” •2ª Conferência Nacional das Cidades (2005): 142 resoluções aprovadas – Lema: “Reforma Urbana: cidade para todos” – Tema: “Construindo uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano” •3ª Conferência Nacional das Cidades (2007):137 resoluções aprovadas – Lema: “Desenvolvimento Urbano com Participação Popular e justiça Social” – Tema:“Avançando na Gestão Democrática das Cidades” •4ª Conferência Nacional das Cidades (2010): – Lema:“ Cidade para todos e todas com gestão democrática, participativa e controle social” – Tema: “Avanços, dificuldades e desafios na implementação da política de desenvolvimento urbano” Questões para debate Eixo 03 –As políticas setoriais, obras e serviços de habitação, transporte e mobilidade, saneamento e planejamento urbano são planejadas e executadas de forma integrada? –Quando se implantam novas habitações ou se faz regularização fundiária, as áreas são equipadas com luz, água, esgoto, coleta de lixo, vias de acesso, transporte, comércio e serviços? São próximas às áreas urbanizadas? –Há integração das políticas de habitação, transporte e mobilidade, saneamento e planejamento urbano com as demais políticas sociais, como as de saúde, educação, assistencia ou desenvolvimento social?