Os projetos que foram enviados pelo Governador para a Assembleia Legislativa que versa sobre reajuste salarial estão paralisados. A última movimentação foi uma Audiência Pública realizada em 15 de setembro, quando representantes de várias entidades puderam se manifestar. “Todas as entidades pediram aos deputados agilidade na votação dos projeto. Eles se mostraram simpáticos à nossa causa, mas o assunto não está progredindo. A questão do reajuste salarial é de máxima urgência. Nas reuniões do Colégio de Líderes e nas sessões ordinárias e extraordinárias, que temos acompanhado de perto, o tema é apenas comentado por alguns deputados. É preciso ter em conta a importância desse projeto, pois o reajuste, embora pequeno, faz diferença na vida do policial”, afirmou Ângelo Criscuolo, presidente da ASSPM. Os projetos ainda precisam ser avaliados por três Comissões Permanentes da Casa, que precisam apresentar “pareceres” sobre o projeto original, assim como as emendas. Depois dessa etapa, o Colégio de Líderes deve, em conjunto, decidir que os projetos sejam colocados na Ordem do Dia. Nesse momento os deputados iniciam a discussão sobre o projeto, as emendas e os pareceres das Comissões. Só depois dessa etapa é que o projeto entra em processo de votação. Depois de votado é necessário que seja publicado o Autógrafo no Diário Oficial do Poder Legislativo. Em seguida, o que foi votado pela Assembleia é enviado para o Governo do Estado que deve sancionar ou vetar o que foi aprovado pelos parlamentares. Só nesse momento é que existe a publicação da Lei que oficializa o reajuste e os demais assuntos tratados nos projetos.