Florestan Fernandes A Revolução Burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica(1975) 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 1 Formação do Brasil Capitalismo dependente: relação de dependência econômica e de insuficiente poder sobre o excedente econômico. Contribuicao de Marx, Weber e Durkheim para usa análise – heteronomia Revelar os padrões de desenvolvimento do país Resistências à mudança social 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 2 “nossa maneira de ver as coisas” 1) a emergência da “Revolução Burguesa” ; 2) seus caracteres estruturais e dinâmicas; 3) os limites, a curto e longo prazo, que parecem confiná-la e reduzir sua eficácia com processo histórico-social construtivo 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 3 O Brasil moderno se propunha contra o Brasil arcaico Historia social do Brasil centrada num eixo de referências econômicas e políticas que se propunham contraditória Predominância da estrutura social de estamentos e não de classes 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 4 Escravidão no Brasil Teria gerado: Estrutura social Instituições duradouras Engendrou mentalidades “lógica da dominação burguesa dos grupos oligárquicos dominantes” 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 5 Brasil pré-moderno ou pré-capitalista “Mas um pré-capitalismo que não tem uma indiscutível carga de destino no capitalismo especificamente capitalista, eivado de persistências de uma sociedade ao mesmo tempo estamental e escravista, que reuniu, adaptou e combinou o estamentalismo das sociedades ibéricas e a escravidão.” 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 6 Preocupações metodológicas: método de investigação e método de explicação, pesquisa empírica e a interpretação. (dialética e materialismo histórico) Para Florestan, o pensamento se pensa todo o tempo, pois a reflexão crítica deve ser sobre o pensamento e o pensado. 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 7 Singularidade Brasileira “Sua interpretação do processo da lenta e complicada revolução burguesa no Brasil tem um dos seus aspectos mais positivos justamente no distanciamento interpretativo em relação ao marxismo ‘oficial’ do longo período em que trabalhou na produção do livro.(...) se contrapõe firmemente a um certo evolucionismo antidialético que, em nome de Marx, tentava propor uma concepção de historia por etapas inexoráveis, segundo um modelo abstrato de processo histórico. Modelo que correspondia a um etapismo mecanicista que supostamente fora característico da história de países em que o socialismo se implantara”(FERNANDES,2006:18) 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 8 Aliando o rigor metodológico à pesquisa empírica, Florestan Fernandes funda a sociologia critica no Brasil. Inaugurando um novo estilo de pensar a realidade social. Valorização da pesquisa empírica como fundamento do conhecimento sociológico: propunha e propõe a extração do máximo de informação sociológica dos casos discretos e dos recortes temáticos limitados. “Era a forte presença da tradição dos estudos de caso como modo de esgotar o objeto, como então se dizia.”(FERNANDES, 2006:14) 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 9 Pesquisar: CAPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) no Brasil Nacional-desenvolvimentismo no Brasil 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 10 Introdução ‘A ANÁLISE DA ‘REVOLUÇÃO BURGUESA’ constitui um tema crucial no estudo sociológico da formação e desenvolvimento do capitalismo no Brasil.”(FERNANDES,2006: 29) 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 11 Formação do capitalismo periférico "modelo autocrático-burguês de transformação capitalista", constitui no elemento crucial do modelo interpretativo construído por Florestan para explicar a modalidade específica de modernização capitalista no Brasil Impasses e limitações no caso brasileiro derivam do contexto histórioco (papel da contrarevolucao burguesa de 1964) = modernizacao tardia 24/102008 Centro Universitário Franciscano Sociologia Brasileira Curso de Servico Social 12