ABPI.empauta.com Associação Brasileira da Propriedade Intelectual Clipping da imprensa Brasília, 22 de junho de 2011 às 10h04 Seleção de Notícias ABPI.empauta.com Brasil Econômico/BR Marcas Copa eleva passe de especialista em direito esportivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . JUSTIÇA | LUCIANO FELTRIN 3 Marco regulatório | INPI Terroir do caroço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ENCONTRO DE CONTAS 5 Diário do Comércio - MG/MG Direitos Autorais Google vai digitalizar livros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NEGÓCIOS 6 Inovação Empresas ainda desconhecem a Lei do Bem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . LEGISLAÇÃO 7 Jornal da Tarde/SP Marco regulatório | Anvisa Futuro dos genéricos sob ameaça . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CIDADE 8 Jornal do Tocantins/TO 21 de junho de 2011 | Inovação Siqueira assina projeto que cria Lei de Inovação do Tocantins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ESTADO 9 O Estado de S. Paulo/BR Marco regulatório | INPI Decisão da Justiça vira ameaça aos genéricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIDA | LÍGIA FORMENTI 10 Valor Econômico/BR Marcas Santander e Natura se unem para microcrédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . FINANÇAS | FELIPE MARQUES 12 Patentes HTC é processada por patente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . EMPRESAS | ERIK LARSON 14 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Brasil Econômico/BR Marcas Copa eleva passe de especialista em direito esportivo JUSTIÇA Na bagagem o advogado carrega as experiências de ter criado o comitê jurídico que possibilitou a candidatura do Rio aos Jogos Panamericanos de 2007. O mesmo modelo foi utilizado depois e obteve sucesso. A cidade foi escolhida para sediar as Olimpíadas de 2016, também sob o comando do advogado. Com seu conhecimento e trânsito, Miranda espera fazer do C. Martins uma das referências quando o tema é assessoria jurídica em contratos de licenciamento de marcas e cessão de imagem. "Essa será uma frente importante de atuação que precede os eventos. O escritório aposta muito nela." Outra banca que também está na disputa por contratos de propriedade intelectual é o Veirano, responsável no Brasil por cuidar da imagem de Usain Bolt, jamaicano campeão mundial e olímpico. Bancas contratam craque sem legislação do esporte e criam grupos multidisciplinares para atender à demanda crescente de empresas Luciano Feltrin Os grandes eventos para os quais o país se prepara começam a movimentar para valer o mercado de serviços jurídicos. À espera de oportunidades que envolvem atletas, clubes, seleções e governos, escritórios de advocacia avançam em um campo pouco explorado: o do direito voltado ao esporte. Um dos que estão se preparando para o novo cenário é o C. Martins & Advogados Associados. O escritório está criando uma área para atender a nova clientela. À frente da equipe estará Martinho Neves Miranda, cujo currículo justifica a fama de craque dada pelos colegas. ABPI.empauta.com Mudança de perfil Para Miranda, a Lei Pelé fez os advogados voltados ao direito desportivo ganharem parte do espaço antes ocupado pelos tradicionais empresários de jogadores de futebol. Essa nova fase vem abrindo frentes de trabalho. "As transferências de atletas brasileiros são cada vez mais comuns e os contratos, mais complexos. Ou o jogador é bem orientado por quem conhece a legislação ou aparecem problemas futuros que geram conflitos com os clubes". Com uma área de esportes e entretenimento montada desde 2002 e quatro advogados dedicados, o Machado Meyer está envolvido nos projetos de construção ou reforma de cinco dos 12 estádios que estão sendo preparados para a Copa de 2014. Para Ivandro Sanchez, sócio que comanda o segmento, o escritório leva grande vantagem em relação aos de menor porte para atrair clientes da área. O advogado, no jargão futebolístico, aposta na força do conjunto. pg.3 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Brasil Econômico/BR Marcas Continuação: Copa eleva passe de especialista em direito esportivo "Integramos a atuação da equipe que trabalha com esportes com outras. A construção de um estádio faz surgir demandas ambientais e de financiamento, áreas nas quais temos estrutura". No que chama de direito desportivo puro, o Machado Meyer atua representando clubes, jogadores e empresários em processos arbitrais na Fifa (Federação Internacional de Futebol). Até hoje já intermediou 200 casos. Outra banca que partiu para o ataque foi o Tozzini Freire, que tem como cliente o Internacional. "Preparamos o clube no processo de escolha da empresa que reformará o Beira Rio", diz Rossana Fernandes Duarte, colorada de carteirinha e uma dos coordenadores do Grupo 2014 e Olimpíadas 2016, ABPI.empauta.com criado pelo escritório para cuidar de projetos esportivos. Para a advogada, o Tozzini está preparado também para atrair investidores financeiros dispostos a aplicar nos eventos que ocorrerão no país. "Assessoramos a vinda da Hicks, Muse ao Brasil\", cita, ao lembrar os investimentos feitos pelo fundo americano no Corinthians. Integramos a atuação da equipe que trabalha em esportes com outras áreas do escritório Ivandro Sanchez, Sócio do Machado Meyer pg.4 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Brasil Econômico/BR Marco regulatório | INPI Terroir do caroço ENCONTRO DE CONTAS Maior produtora de pêssegos do Brasil, a cidade de Pelotas (RS) está em tratativas para obter a indicação de origem geográfica da fruta. Produtores da região querem garantir para os pêssegos de mesa e em calda o mesmo selo distintivo ostentado pelos vinhos do Vale dos Vinhedos, também no Rio Grande do Sul. O processo precisa passar pelo Inpi é cumprir etapas de avaliação. ABPI.empauta.com pg.5 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Diário do Comércio - MG - Uberlândia/MG Direitos Autorais Google vai digitalizar livros NEGÓCIOS 250 mil obras da British Library serão disponibilizadas on-line. O grupo vai cobrir os custos da digitalização, mas não informou o valor investido. São Paulo - Um tratado sobre o interesse do príncipe de Orange em um hipopótamo empalhado, a constituição polonesa de 1791 e panfletos feministas sobre a rainha Maria Antonieta estarão a um clique. Apesar de grande, o projeto é somente uma gota no oceano: a British Library tem cerca de 150 milhões de itens. A biblioteca quer ter boa parte de sua coleção para acesso on-line até 2020. Direito autoral - O Google já digitalizou 13 milhões de livros, por meio de parcerias com mais de 40 bibliotecas em todo o mundo, e oferece acesso a esse conteúdo por meio do seu serviço de buscas. Esses e outros cerca de 250 mil livros da British Library serão digitalizados pelo Google e disponibilizados on-line para busca de texto completo e leitura no site da instituição e no Google Books. Pelo acordo firmado entre a biblioteca e a companhia de internet, isso ocorrerá em até três anos. Os itens escolhidos são de domínio público, datados de 1700 a 1870 e, em sua maioria, europeus. "Às vezes cometemos o erro de pensar que, quando vamos fazer uma busca on-line, tudo estará lá. Claro que não é assim, porque a maior parte da informação e do conhecimento do mundo ainda está amarrada em livros", disse o diretor de assuntos externos do Google, Peter Barron. ABPI.empauta.com Na Europa, só digitaliza livros sobre os quais não há direitos autorais. Nos Estados Unidos, contudo, digitalizar todos os livros das bibliotecas parceiras resultou em problemas com escritores e editoras. Um processo, aberto em 2005, ainda não foi encerrado. O Google vinha oferecendo fragmentos de livros on-line sem a permissão dos detentores de direitos autorais, e atribuindo a estes a responsabilidade por contatar a empresa e requisitar pagamentos ou expressar objeções. (FP) pg.6 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Diário do Comércio - MG - Uberlândia/MG Inovação Empresas ainda desconhecem a Lei do Bem LEGISLAÇÃO FERNANDA VARGAS*. O governo tenta, na medida do possível, estimular, por meio de vários incentivos fiscais, as empresas a investirem. Ocorre que, nem sempre, o empresário se dá conta dos benefícios que se encontram disponíveis, chegando muitas das vezes a não utilizar incentivos e benefícios fiscais por falta de conhecimento da sua existência. Um exemplo são os incentivos previstos na Lei 11.196, de 21 de novembro de 2005, mais conhecida como Lei do Bem, que, embora tendo mais de 5 anos de existência, é praticamente uma estranha no meio empresarial. Para se ter uma ideia do seu anonimato, no último relatório do Ministério da Ciência e Tecnologia, publicado em 2010, foram recebidos 635 formulários em todo o país. Destes, 542 foram consideradas beneficiárias dos incentivos fiscais à inovação tecnológica. O valor dos incentivos fiscais concedidos com base na Lei do Bem foi da ordem de R$ 1,38 bilhão. A maior parte dos beneficiários foi dos setores de mecânica, transporte, eletroeletrônico e químico. A Lei do Bem é aplicável para todas as empresas do ramo industrial e de serviços que estejam investindo em pesquisa tecnológica e em desenvolvimento de inovação tecnológica. O Decreto 5.798/2006, que regulamentou a parte da Lei do Bem que trata dos incentivos à inovação tecnológica, define com clareza no que consiste a inovação tecnológica: "Trata-se da concepção de no- ABPI.empauta.com vo produto ou processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior competitividade no mercado." O Brasil atravessa uma fase de bons índices de crescimento; as empresas estão constantemente investimento em tecnologia, desenvolvimento e ampliação de suas fábricas; o BNDES e outros órgãos de fomento nunca tinham colocado tantas linhas de financiamento a investimentos das empresas como atualmente. Vários editais e chamadas públicas estão disponíveis em sites do governo, como Ministério da Ciência e Tecnologia, BNDES, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre outros, tudo isso visando estimular os investimentos em tecnologia por parte das empresas nacionais e estrangeiras. muito importante para que o país continue crescendo que as empresas façam mais uso dos incentivos fiscais que se encontram a sua disposição, como ocorre no caso citado acima. A Lei do Bem traz, entre vários outros, incentivos significativos em relação ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e ao Imposto sobre Produtos Industrializados. Existem grandes possibilidades de as empresas diminuírem seus custos, pagando menos juros ou financiando valores menores ao fazerem gozo dos incentivos que estão apenas aguardando sua utilização. * Advogada e sócia da Martins Freitas Advogados Associados Artigos para esta página pelo e-mail: [email protected] pg.7 ABPI.empauta.com ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Jornal da Tarde - São Paulo/SP | Página A10 Marco regulatório | Anvisa pg.8 ABPI.empauta.com Brasília, 21 de junho de 2011 Jornal do Tocantins - Palmas/TO Inovação Siqueira assina projeto que cria Lei de Inovação do Tocantins ESTADO FÓRUM CIÊNCIA E TECNOLOGIA Relatório contendo todas as propostas discutidas durante o Fórum Tocantinense de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizado em Palmas, foi recebido no início da noite de hoje pelo governador Siqueira Campos (PSDB). Ao final do Fórum, Siqueira assinou o projeto para criação da Lei de Inovação do Tocantins, que incentiva a pesquisa cientifica e tecnológica para as atividades produtivas do Estado. O projeto deve ser enviado para a Assembleia Legislativa, em regime de urgência. O fórum foi rea- ABPI.empauta.com lizado nesta terça-feira e dez temas nortearam as discussões. São eles: Agricultura, Educação, Saúde, Aquicultura e Pecuária, Desenvolvimento Urbano e Segurança Pública, Tecnologia da Informação e Comunicação, Meio Ambiente e Recursos Naturais, Energia Renovável, Logística e Inovação Tecnológica. A cobertura completa na edição impressa de amanhã. ▩ BsHsAbr.com.ojc.jornal pg.9 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 O Estado de S. Paulo/BR Marco regulatório | INPI Decisão da Justiça vira ameaça aos genéricos VIDA paração, indicar que o genérico tem o mesmo mecanismo de ação", garante o presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti. Dados do dossiê também são usados na bula dos genéricos. Baque. O presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, vê riscos Cancelamento do registro de genéricos do antidepressivo Lexapro cria um precedente que preocupa a Anvisa Lígia Formenti / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo Uma decisão da Justiça sobre o cancelamento do registro de versões genéricas do antidepressivo Lexapro, da Lundbeck Brasil, tira o sono da indústria de genéricos e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa ).Preocupa a justificativa usada no processo. "Ela representa um perigoso precedente, que pode colocar em risco toda política de genéricos do País", avalia o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Vendido no País desde 2003, o Lexapro aguarda parecer do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi ) para concessão de patente. A discussão na Justiça para impedir a venda de genéricos, no entanto, dá-se por outra frente, até agora nunca usada por fabricantes de remédios de marca: a confidencialidade do dossiê com dados sobre resultados de pesquisas laboratoriais e clínicas, que comprovam a segurança e eficácia da droga. Tradicionalmente, o dossiê é feito pela empresa que desenvolve a nova droga. Esse relatório serve como fundamento para análise e registro do medicamento na Anvisa. Mais tarde, porém, os relatórios se transformam numa referência para fabricantes de genéricos. "Os dados não são usados para fabricar a droga. Servem apenas para poder fazer a comABPI.empauta.com Restrição. A Lundbeck afirma que tais dados são exclusivos e apenas poderiam ser usados por outras fabricantes dez anos contados a partir do registro da droga no País. No caso do Lexapro, no segundo semestre de 2012. "Não há na lei nada que indique tal restrição", garante Finotti. Algo que Lundbeck Brasil e, até agora, a Justiça discordam: "A lei de propriedade industrial faz referência a essa proteção", diz o advogado da empresa, Otto Licks. A regra, afirmou, já é amplamente usada no mercado de produtos veterinários e agrícolas. Se tal exigência fosse levada à risca, diz Finotti, seria preciso que todos os fabricantes de genéricos partissem do zero: fizessem novas pesquisas para comprovar a segurança e eficácia do remédio. "Seria isso ou esperar o prazo. Algo impraticável." O presidente da Anvisa não esconde sua preocupação. Barbano observa que, caso esse entendimento se confirme na Justiça, a liberação de genéricos sofreria um atraso inquestionável. "Além do remédio em questão e das drogas já analisadas, essa tese poderia colocar em risco o registro de pelo menos outras 40 moléculas que estão em análise pelo governo. Seria um baque no setor, um baque na saúde pública." O advogado da Lundbeck, no entanto, estima que essa ação teria um impacto reduzido: de 1,2% de todos os pedidos de novos genéricos para o mercado. De acordo com Barbano, uma força-tarefa foi formada pela Advocacia-Geral da União para identificar se há outras ações do mesmo tipo na Justiça. "Nossa ideia é esclarecer integrantes do Judiciário, mostrar que tal medida pode provocar uma inpg.10 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 O Estado de S. Paulo/BR Marco regulatório | INPI Continuação: Decisão da Justiça vira ameaça aos genéricos segurança sanitária", disse. Isso porque uma série de drogas prioritárias, que poderiam ser lançadas em uma versão mais barata e, assim, se tornar mais acessíveis à população, teria de permanecer na prateleira por causa dessa nova restrição. O gerente-geral da Lundbeck no Brasil, João Carlos Rocha, afirma que a ação da Lexapro é a primeira interposta pelo laboratório. Carro-chefe da empresa, o ABPI.empauta.com medicamento, de acordo com Rocha, movimenta R$ 80 milhões por ano. Desde 2009, uma versão genérica do Lexapro, produzida pelo laboratório Aché, estava sendo vendida. Com cancelamento do registro, a droga precisou ser retirada do mercado. pg.11 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Valor Econômico/BR Marcas Santander e Natura se unem para microcrédito FINANÇAS Ricardo Benichio/Valor Ramos, do Santander, diz que a Natura acaba fazendo uma análise semelhante à do agente de microcrédito do banco quando seleciona novas vendedoras Baixa renda: Vendedoras da marca de cosméticos têm acesso a empréstimo Felipe Marques O Banco Santander e a Natura criaram juntos linha de empréstimo exclusiva para o exército de revendedoras da empresa de cosméticos. Para o banco, a parceria representa uma forma de levar seu negócio de microcrédito para um segmento de mercado informal com relativa segurança. O plano inicial, que está sendo testado, é que os empréstimos sirvam para que novas vendedoras comprem seus primeiros produtos Natura. Mas já há conversas para expandir esses empréstimos para que consultoras antigas possam ampliar seus estoques e alavancar as vendas. Desde fevereiro, as empresas tocam um projeto piloto nas comunidades cariocas do Complexo do Alemão e da Cidade de Deus. O teste deve ir até outubro e o plano é levá-lo para outras comunidades de mesmo perfil. Comaparceria, alémdeindicações declientes, o Santander ganha uma espécie de cadastro positivo das ABPI.empauta.com empreendedoras de baixa renda, valendo-se das informações que a Natura levanta sobre cada uma de suas vendedoras. Uma das dificuldades das operações de microcrédito dos bancos é justamente levantar o histórico dos clientes, que costumam estar inseridos na economia informal. Nessa primeira fase, o crédito do Santander serve apenas para pessoas que querem se tornar vendedoras da Natura, mas estão com o nome sujo - com dívidas acima de R$ 500. O empréstimo precisa ser aplicado na compra dos primeiros produtos da nova vendedora. O superintendente de microcrédito do Santander, Jerônimo Ramos, diz que consegue reduzir o risco de calote obrigando que o empréstimo seja tomado em grupo. A vendedora potencial precisa encontrar outras pessoas interessadas em tomar um empréstimo para que um sirva como garantia do outro. Esse segundo tomador não precisa ser uma consultora da marca de cosméticos. Obviamente, o banco também expande suas operações com essa estratégia. Para o Santander a vantagem do negócio está no acesso a um expressivo mercado potencial de empreendedoras para microcrédito. A Natura tinha 1,028 milhão de vendedoras em dezembro de 2010, número 17,5% maior que o do ano anterior. Ainda assim, a empresa está atrás da Avon, com cerca 1,1 milhão de vendedoras. Jerônimo Ramos diz que a parceria é uma das ações do banco para ganhar espaço nas concessões de microcrédito no Sudeste. Segundo ele, no futuro, os empréstimos devem permitir a ampliação dos estoques das vendedoras Natura, fator importante para aumentar as vendas imediatas. Nesse caso, ele diz que os empréstimos poderiam ser feitos individualmente. Há um casamento natural entre as vendas cara-a-cara da Natura e o nosso modelo de microcrédito, diz. O pg.12 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Valor Econômico/BR Marcas Continuação: Santander e Natura se unem para microcrédito raciocínio do Santander é que, quando a Natura faz prospecção de novas vendedoras, acaba fazendo uma análise semelhante à do agente de microcrédito do banco na hora da concessão de empréstimo, o que possibilita a combinação das operações. A Natura faz um filtro inicial e o agente de crédito do Santander é responsável por aprovar a operação. O tíquete médio desse empréstimo é de R$ 500,00, num prazo de quatro meses. Junto com os empréstimos as duas empresas promovem cursos de educação financeira. pervisiona o Rio de Janeiro, diz que a vantagem está na maior presença da empresa num mercado que vem crescendo. O projeto nos ajuda a expandir nossa base de consultoras, diz. A empresa diz já observar crescimento no número de vendedoras da região, mas não revela quanto. Bueno diz que parceria com o Santander é fruto de uma pesquisa que a Natura fez no ano passado para entender melhor as necessidades das comunidades de baixa renda. A empresa queria encontrar uma maneira de adaptar seu modelo de negócio à situações de alta informalidade. Luis Bueno, diretor regional da Natura que su- ABPI.empauta.com pg.13 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Valor Econômico/BR Patentes HTC é processada por patente EMPRESAS Erik larson A HTC, maior fabricante mundial de telefones celulares com o sistema operacional Android, do Google, foi processada pela IPCom GmbH & Co., na Grã-Bretanha, sob acusação de que seus produtos infringem uma patente europeia. O processo, impetrado em 17 de junho no Supremo Tribunal, em Londres, chega um dia depois de a mesma patente ter sido considerada válida por um juiz britânico e violada pela Nokia Oyj, maior fabricante mundial de telefones celulares, em unidades vendidas. Oferecemos uma licença justa e razoável à HTC, afirmou Bernhard Frohwitter, diretor-gerente da IPCom, em e-mail. O novo processo refere-se a aparelhos da terceira geração (3G) de telefonia celular da HTC, segundo Frohwitter. A IPCom, com sede em Pullach, Alemanha, quer o pagamento de direitos autorais por uma série de patentes de tecnologias sem fio que adquiriu em 2007 da Robert Bosch GmbH, maior fabricante de autopeças do mundo. A IPCom comprou as patentes depois de a Bosch não ter conseguido licenciá-las para a Nokia em 2003. ABPI.empauta.com A HTC tem o mais alto respeito por propriedades intelectuais, disse Linda Mills, porta-voz da HTC em comunicado. Estamos avaliando a queixa e não esperamos ter mais nenhum comentário até que seja resolvida. A IPCom quer que a Justiça declare que a HTC cometeu a infração e investigue que lucro a empresa de Taoyuan Hisen, em Taiwan, gerou com os produtos em questão, de acordo com os documentos judiciais. Desde o veredicto da semana passada, as ações da Nokia caíram para o menor patamar em 13 anos. A IPCom sustenta que a patente é vital para as vendas de aparelhos da empresa finlandesa - algo que a Nokia rejeita. A HTC e a Nokia se aliaram em dezembro para anular a maior parte de uma das patentes da IPCom, no Tribunal Federal de Patentes da Alemanha, em Munique. As fabricantes de telefones celulares queriam invalidar integralmente a patente. Em abril, a HTC comprou uma série de patentes mundiais de tecnologias sem fio da ADC Telecommunications por US$ 75 milhões. pg.14 ABPI.empauta.com Brasília, 22 de junho de 2011 Índice remissivo de assuntos Marcas 3, 10, 12 Marco regulatório | INPI 5, 10 Direitos Autorais 6, 14 Inovação 7, 9 Marco regulatório | Anvisa 8, 10 Patentes 10, 14 Propriedade Industrial 10 ABPI.empauta.com pg.15