Projeto BRT será apresentado para a classe tecnológica do Estado
Para discutir a viabilidade técnica da execução do projeto Bus Rapid Transit
(BRT), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará, CREA-PA,
convocou uma reunião plenária extraordinária nesta terça, dia 05, na sede do
CREA-PA. Serão os engenheiros civis Leonardo Lopes e Pedro Paulo Machado,
responsáveis pelo projeto, que apresentarão o mesmo para os representantes da
classe tecnológica do Estado. Na ocasião, os engenheiros terão que esclarecer
questionamentos levantados pelo Conselho, principalmente sobre os impactos que
as obras ocasionarão e a real melhoria que o projeto trará para o aumento do fluxo
de veículos que trafega pela região metropolitana de Belém. “Uma das principais
explicações que solicitaremos será sobre qual o percentual de ônibus comum que
deverá ser efetivamente retirado de circulação”, adiantou o presidente do CREAPA.
E é justamente para discutir a viabilidade técnica da execução do projeto
que o Plenário do CREA-PA, composto por quarenta conselheiros titulares, irá
participar da apresentação dos engenheiros responsáveis pela execução do
projeto. “Como representantes das diversas modalidades profissionais abrangidas
pelo Regional, os conselheiros -membros das Câmaras e Comissões - devem
avaliar as fases de execução para que todas as dúvidas sejam sanadas
satisfatoriamente”, explicou o presidente.
A redução do imposto sobre produtos industrializados, IPI, o crescimento da
indústria automobilística e as facilidades no financiamento de carros são fatores
que deverão contribuir para o aumento da frota de veículos na capital, a qual já
chegou a marca de um milhão de veículos. “Diante deste contexto, o projeto
implantado deverá ser tecnicamente eficaz, caso contrário enfrentaremos um
colapso ainda pior”, dimensiona.
Além do CREA-PA, também participarão da reunião os representantes de
órgãos, entidades e associações que atuam diretamente com avaliação, execução
e formação técnica ligadas a grandes obras e projetos estratégicos. São eles:
Ministério Público Estadual, Associação das Construtoras de Obras Públicas do
Estado, Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário do Pará,
Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado e coordenadores da
Universidade Federal do Pará e Universidade da Amazônia. “Precisamos unir
estas instituições para discutirmos a execução destas ações que afetam
diretamente a vida dos quase 600 mil habitantes que trafegam pela região
metropolitana de Belém”, alertou o presidente.
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