JORNAL IMAGEM www.oimagem.com.br GERAL ITBI MP diz que forma de cobrança do imposto é legal São Miguel do Oeste – O Ministério Público comunicou, na quinta-feira (23), o arquivamento da representação de prática de crime de improbidade administrativa formulada contra o prefeito de São Miguel do Oeste, Nelson Foss da Silva. A denúncia havia sido feita pelos vereadores de oposição Flávio Ramos, Airton Fávero, Claudete Fabiani e Genésio Colle. A denúncia Na representação, os vereadores alegaram que o município, ao cobrar o Imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI), calculado sobre o valor de mercado dos imóveis seria ilegal e causaria prejuízos a terceiros, de forma dolosa e contra os princípios da administração pública. Os denunciantes alegaram ainda, que a aplicação da cobrança do imposto, com base no valor de mercado, configuraria crime de improbidade administrativa. MP O promotor do Fórum da Comarca de São Miguel do Oeste, Marcelo Zanellato, que recebeu a denúncia, concluiu que o Código Tributário Nacional estabelece, de forma clara, que a base de cálculo do ITBI é o valor venal do imóvel, ou seja, é o valor de mercado. Disse ainda, que é óbvia a necessidade de adoção do valor de mercado para cobrança do imposto, sob pena de incorrer em violação ao princípio da legalidade, renúncia de receita e crime contra a ordem pública. Para o Ministério Público, não há ilegalidade na iniciativa do município em tomar as providências para, mediante processo regular, arbitrar o valor venal do bem alienado sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou documentos expedidos pelo contribuinte. Alívio Segundo o prefeito, a decisão do Ministério Público, em arquivar a denúncia, demonstra que os atos praticados pela municipalidade são legais e fundamentados em lei. “Felizmente, esta decisão demonstra que nós estamos agindo dentro da legalidade e buscando sempre resguardar o interesse público em defesa da grande maioria da população que precisa dos serviços da municipalidade”, concluiu Foss da Silva. MP vai ingressar com ação contra operadoras Itapiranga - O Ministério Público de Itapiranga divulgou, na última semana, que irá ingressar com ação coletiva contra as operadoras Vivo e Oi. O motivo de levar as duas operadoras de telefonia móvel à justiça, é devido ao cruzamento de linhas em celular móvel. Relatos Segundo o promotor Maicon Hammes, que está a frente dos encaminhamentos, vários relatos anônimos chegaram ao MP, que instaurou procedimento para as providências legais cabíveis. Segundo ele uma ação coletiva será encaminhada à justiça, cobrando a sessão do problema e a reparação de danos. Danos O promotor destaca que aparelhos celulares de Itapiranga captam sinais de torres do Rio Grande do Sul e, mesmo ao receber ligações de terceiros, há consumo do saldo nos pré- pagos e cobrança de ligação interestadual nos póspagos. O mesmo problema estaria ocorrendo nas ligações de telefones convencionais para celulares locais. O ministério público quer reunir provas através de faturas dos telefones pós pagos e relatos de consumidores lesados. São Miguel do Oeste - Quarta-feira, 29/09/2010 15 Reforma administrativa visa correção de distorções Guaraciaba - O presidente do sindicato dos servidores públicos, Ataulfo Moreira, afirmou, segunda-feira (27), que a reforma administrativa do município de Guaraciaba deve corrigir distorções e acrescentar algumas alterações. Conforme ele, uma primeira reunião, com um grupo de estudos formado para discutir propostas de alteração do Estatuto do Magistério e do Plano de Carreira dos servidores, já foi realizada. Alguns pontos que o Estatuto não contempla, como a realização de concurso público, alterações de carga horária e questões financeiras serão analisadas e os representantes do sindicato querem fazer proposições. Outras exigências Questões salariais, lembra o sindicalista, não podem ficar de fora da reforma administrativa. Moreira afirma que questões relativas à remuneração dos servidores, como salários, férias e décimo terceiro salário precisam ter espaço na reforma e que, antes da realização de concursos públicos, haja a garantia do direito de alteração de carga horária ou de remoção dos servidores. Mudanças no Estatuto e do Plano de Carreira do Magistério também foram indicadas.