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Inform
Inform
ocupacional
Edição 06 - março 2009
Mulheres sofrem mais
Como está o ar
Segundo conclusão de associação norte-americana que
estuda o estresse no trabalho, homens com grande responsabilidade e pouco controle no trabalho são pelo menos quatro vezes
mais suscetíveis à pressão alta em relação aos seus colegas.
Já as mulheres sofrem em dobro. Para elas, o trabalho executivo já causa pressão alta e, além disso, ainda convivem com
as tensões dentro de sua casa. Nesse sentido, pode-se dizer que as
mulheres têm duas vezes mais chance de ter uma ataque cardíaco do que outras, que vivem ambientes menos exigentes.
Para contornar esse quadro, a entidade sugere que as mulheres que vivem
sob forte pressão comecem a identificar
os pensamentos negativos e consigam
modificá-los de maneira que possam ser
vistos e maneira positiva e racional, tornando menores as consequências daquilo
que não pode ser mudado.
Presente na maioria dos ambientes empresariais,
o ar-condicionado precisa assegurar qualidade para o
ar que respiramos. O que mais causa problemas não é
propriamente o ar frio, geralmente reclamado por parte
dos funcionários, mas a
qualidade, em vista do
­r isco de proliferação de
ácaros e bactérias nas
tubulações.
Muitas vezes, o ar
circulante pode contribuir para alguns problemas
respiratórios.
Gazeta Online
em seu local de trabalho?
Gazeta Online
Caixa de primeiros socorros – não confundir
Nas caixas de primeiros socorros devemos encontrar apenas equipamentos como talas, bandagens, ataduras, gazes, esparadrapos – úteis para assistir trabalhadores em casos de emergência. Mas não medicamentos! Esse é o alerta que recente artigo
da revista Emergência faz aos profissionais de Segurança das empresas.
É comum encontrar medicamentos dentro das caixas de primeiros socorros. Ficam guardados
ali para serem oferecidos aos trabalhadores no caso de dores de cabeça, cólicas, problemas
musculares e outras situações equivocadamente consideradas como simples tratamento. O
artigo da revista lembra que tal prática pode infringir a lei ao praticar um ato restrito aos
profissionais da área da saúde. Além disso, pode prejudicar os próprios trabalhadores, caso
tenham restrições a componentes desses medicamentos.
E exigência da caixa de primeiros socorros está prevista na NR-7, que estabelece a
implementação do PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
Revista Emergência
Barato que custa caro!
Horas extras podem
Companhias que buscam posicionamento de destaque
no mercado em que atuam se utilizam dos serviços de Segurança e Saúde do Trabalho (SST) de empresas bem capacitadas tecnicamente, que utilizam material de ponta. Afinal,
cumprir os preceitos das Normas Regulamentadoras é fator de
competitividade para elas.
Bem, mas o mercado não é tão uniforme assim, pelo
contrário.
O “lado B” de nosso mercado é formado por empresas
que contratam tais serviços apenas para cumprir a legislação,
e por acreditarem que a SST é algo meramente figurativo, não
observam com rigor a qualificação profissional e técnica do
terceiro. Não raras vezes, selecionam via setor de Suprimentos ou Compras, sem o crivo da área pertinente, e também
sem avaliação e qualquer preocupação com resultados, observando apenas o critério ‘menor custo’.
É comum ocorrer a negociação do PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), LTCAT (Laudo Técnico das
Condições Ambientais de Trabalho) e PPRA (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais), como se fossem três
trabalhos distintos. Entretanto, configuram uma única
base de dados, disposta em
três modalidades diferentes.
prejudicar a saúde
A demência é a deterioração de funções tais como a
memória, linguagem, orientação e julgamento. O mal de
Alzheimer é o tipo de demência mais comum.
Pois bem, uma pesquisa na Europa observou que entre
2.214 funcionários públicos de meia idade, os que trabalhavam mais de 55 horas por semana, tinham menos habilidades mentais do que os demais que faziam o horário normal.
Foram dois os principais sintomas observados pelo estudo
entre os que fazem mais horas de trabalho: problemas com
a memória de curto prazo e lembrança de palavras.
É provável que os principais fatores sejam os problemas do sono, depressão, estilo de vida prejudicial à
saúde e o aumento do risco de doenças cardiovasculares,
possivelmente ligados ao estresse.
Em época de recessão, quando cresce o medo do desemprego, esse problema pode se agravar, pois as pessoas
querem ir trabalhar mesmo se estiverem doentes,
justamente para demonstrar comprometimento e
responsabilidade.
Proteção/BBC
resumido da revista Proteção
Falta de PCMSO – multa e indenização
Por descumprir normas trabalhistas, submetendo seus empregados a excessivas jornadas, sem respeito ao intervalo mínimo para
refeição e descanso, não pagamento de horas extras, entre outros, uma instituição bancária de Juiz de Fora (MG) foi sentenciada a pagar
indenização de R$ 500.000,00.
Desde 1998, a empresa colocava em risco a saúde e a integridade física de seus empregados agindo fora dos preceitos legais,
além de não implementar corretamente em seus estabelecimentos o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO),
instituído pela NR 7 da Portaria 24/94 do Ministério do Trabalho.
De acordo com o relator do processo, a integridade física do trabalhador é
um direito da personalidade. Além de acidente do trabalho e enfermidades profissionais, as deficiências nas condições em que ele executa as atividades geram
tensão, fadiga e a insatisfação, fatores prejudiciais à saúde.
As principais causas das doenças profissionais são a duração excessiva
da jornada, falta de repouso suficiente, ambiente hostil, posturas inadequadas e tensão constante.
A empresa foi obrigada a instituir o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, sob pena de pagamento de multa de R$ 50.000,00 para cada mês
em que essa obrigação for descumprida.
resumido do TRT/MG
Publicação bimestral destinada aos clientes da Geremed Ocupacional – tel. (11) 5049-2044 – www.geremed.com.br
Redatora e jornalista responsável: Marina Gerevini. Produção editorial: Terra Comunicação.
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