C iências ontábeis ADMINISTRAÇÃO Caderno de Matemática Dom Alberto Prof: Luciana Andréa Zimmer C122 ZIMMER, Luciana Andrea Caderno de Matemática Dom Alberto / Luciana Andrea Zimmer. Santa Cruz do Sul: Faculdade Dom Alberto, 2010. – Inclui bibliografia. 1. Administração – Teoria 2. Ciências Contábeis – Teoria 3. Matemática – Teoria I. ZIMMER, Luciana Andrea II. Faculdade Dom Alberto III. Coordenação de Administração IV. Coordenação de Ciências Contábeis V. Título CDU 658:657(072) Catalogação na publicação: Roberto Carlos Cardoso – Bibliotecário CRB10 010/10 Página 2 Apresentação O Curso de Administração da Faculdade Dom Alberto iniciou sua trajetória acadêmica em 2004, após a construção de um projeto pautado na importância de possibilitar acesso ao ensino superior de qualidade que, combinado à seriedade na execução de projeto pedagógico, propiciasse uma formação sólida e relacionada às demandas regionais. Considerando esses valores, atividades e ações voltadas ao ensino sólido viabilizaram a qualidade acadêmica e pedagógica das aulas, bem como o aprendizado efetivo dos alunos, o que permitiu o reconhecimento pelo MEC do Curso de Administração em 2008. Passados seis anos, o curso mostra crescimento quantitativo e qualitativo, fortalecimento de sua proposta e de consolidação de resultados positivos, como a publicação deste Caderno Dom Alberto, que é o produto do trabalho intelectual, pedagógico e instrutivo desenvolvido pelos professores durante esse período. Este material servirá de guia e de apoio para o estudo atento e sério, para a organização da pesquisa e para o contato inicial de qualidade com as disciplinas que estruturam o curso. A todos os professores que com competência fomentaram o Caderno Dom Alberto, veículo de publicação oficial da produção didáticopedagógica do corpo docente da Faculdade Dom Alberto, um agradecimento especial. Lucas Jost Diretor Geral Página 3 PREFÁCIO A arte de ensinar e aprender pressupõe um diálogo entre aqueles que interagem no processo, como alunos e professores. A eles cabe a tarefa de formação, de construção de valores, habilidades, competências necessárias à superação dos desafios. Entre estes se encontra a necessidade de uma formação profissional sólida, capaz de suprir as demandas de mercado, de estabelecer elos entre diversas áreas do saber, de atender às exigências legais de cada área de atuação, etc. Nesse contexto, um dos fatores mais importantes na formação de um profissional é saber discutir diversos temas aos quais se aplicam conhecimentos específicos de cada área, dispondo-se de uma variedade ampla e desafiadora de questões e problemas proporcionada pelas atuais conjunturas. Para que isso se torne possível, além da dedicação daqueles envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, é preciso haver suporte pedagógico que dê subsídios ao aprender e ao ensinar. Um suporte que supere a tradicional metodologia expositiva e atenda aos objetivos expressos na proposta pedagógica do curso. Considerando esses pressupostos, a produção desse Caderno Dom Alberto é parte da proposta pedagógica do curso da Faculdade Dom Aberto. Com este veículo, elaborado por docentes da instituição, a faculdade busca apresentar um instrumento de pesquisa, consulta e aprendizagem teóricoprática, reunindo materiais cuja diversidade de abordagens é atualizada e necessária para a formação profissional qualificada dos alunos do curso. Ser um canal de divulgação do material didático produzido por professores da instituição é motivação para continuar investindo da formação qualificada e na produção e disseminação do que se discute, apresenta, reflete, propõe e analisa nas aulas do curso. Espera-se que os leitores apreciem o Caderno Dom Alberto com a mesma satisfação que a Faculdade tem em elaborar esta coletânea. Elvis Martins Diretor Acadêmico de Ensino Página 4 Sumário Apresentação 3 Prefácio 4 Plano de Ensino 6 Aula 1 Equações 11 Aula 2 Funções 14 Aula 3 Alguns tipos de função 19 Aula 4 Função linear 24 Aula 5 Restrição orçamentária 26 Aula 6 Exercícios 31 Aula 7 Exercícios 33 Aula 8 Curva de possibilidade de produção 35 Aula 9 Função Contínua 43 Aula 10 Continuação Aula 10 46 Aula 11 Limites 49 Aula 12 Derivada de uma função 51 Página 5 Centro de Ensino Superior Dom Alberto Plano de Ensino Curso: Administração/Ciências Contábeis Carga Horária (horas): 60 Identificação Disciplina: Matemática Créditos: 4 Semestre: 1º Ementa Funções. Equações de Oferta e Demanda. Ponto de Equilíbrio de Mercado. Funções de Custo, Receita e Lucro. Juros Simples e Compostos como Funções. Limites e Continuidade. Derivadas. Aplicações de Derivadas na Economia (Custo, Receita e Lucro). Integrais Indefinidas e Definidas. Aplicações de Integral na Economia. Objetivos Geral: Desenvolver a capacidade de o aluno utilizar a Matemática Aplicada como instrumento de novas aprendizagens e como meio de interpretação da realidade. Ampliar as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas, de comunicação e de rigor, bem como o espírito crítico e a criatividade. Utilizar, com confiança, a resolução de problemas para compreender e investigar conceitos matemáticos aplicados. Incentivar a realização pessoal, o desenvolvimento de atitudes, de autonomia e cooperação e o sentimento de segurança em relação às próprias capacidades matemáticas. Desenvolver atitudes positivas em relação à Matemática Aplicada, como autonomia, confiança quanto às capacidades matemáticas, perseverança na resolução de problemas e prazer no trabalho. Específicos: Levar o aluno a: Estabelecer conexões e integração entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e outras áreas do currículo, tais como funções, limites, derivadas e integrais. Analisar e interpretar criticamente dados provenientes de problemas matemáticos, de outras áreas do conhecimento e do cotidiano, como equações e aplicações de derivadas na economia. Aplicar seus conhecimentos matemáticos nas atividades econômicas, financeiras, administrativas, tecnológicas e na interpretação da ciência. Inter-relação da Disciplina Horizontal: Contribuir para o desenvolvimento cognitivo interdisciplinar, promovendo um ensino voltado a uma formação sólida e ampla, tendo como foco principal as exigências da vida social e profissional. Vertical: As aplicações da disciplina são processadas de forma a adaptar o conhecimento teórico a uma situação prática e ajustada à realidade. Competências Gerais Desenvolver a capacidade de utilizar a Matemática Aplicada como instrumento de novas aprendizagens e como meio de interpretação da realidade. Ampliar as capacidades de raciocínio de resolução de problemas, de comunicação e de rigor, bem como o espírito crítico e a criatividade. Utilizar, com confiança, a resolução de problemas para compreender e investigar conceitos matemáticos aplicados. Competências Específicas Estabelecer conexões e integração entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas e outras áreas do currículo tais como funções, limites, derivadas e integrais. Analisar e interpretar criticamente dados provenientes de problemas matemáticos, de outras áreas do conhecimento e do cotidiano, como equações e aplicações de derivadas na economia. Aplicar seus conhecimentos matemáticos nas atividades econômicas, financeiras, administrativas, tecnológicas e na interpretação da ciência. Habilidades Gerais Página 6 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, desenvolver o raciocínio lógico, crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais. Habilidades Específicas Ler, interpretar, reconhecer e resolver problemas sobre funções, limites, derivadas e integrais, visando o desenvolvimento de atitudes de autonomia. Conteúdo Programático PROGRAMA: 1. Funções 1.1. Idéia intuitiva 1.2. Conceito matemático 1.3. Função demanda 1.4. Função oferta 1.5. Função utilidade 1.6. Funções de custo 1.7. Função receita 1.8. Função lucro 1.9. Curva do orçamento 1.10. Curva de possibilidade de produção 1.11. Outros modelos 1.12. Características das funções 2. Limites 2.1. Idéia intuitiva 2.2. Definição 2.3. Limites de polinômios e funções racionais 2.4. Limite no infinito 2.5. Esboço de curvas 2.6. Problemas 3. Derivadas 3.1. Derivada como medida de inclinação 3.2. Derivada como taxa de variação 3.3. Problemas de maximização/minimização 3.4. Regras de derivação 3.5. Aplicações da derivada à economia 4. Noção de integral 4.1. Integral indefinida 4.2. Área e integral definida 4.3. Aplicações aos negócios e à economia Estratégias de Ensino e Aprendizagem (metodologias de sala de aula) O planejamento do trabalho em sala de aula é à base da construção do processo de ensino e aprendizagem. Planejando a ação, o professor tem a possibilidade de saber exatamente qual o ponto de partida e o de chegada para cada tema abordado em seu curso. Um planejamento não é um esquema de trabalho rígido, inflexível. Pelo contrário, devem-se levar em conta as situações inesperadas que vão ocorrendo e adaptar ou modificar o que se havia inicialmente previsto, de acordo com suas observações de classe e necessidades dos alunos. Há metas que devem ser estabelecidas e alcançadas, sendo necessário que o professor disponha de um fio condutor para a ação que vai desenvolver e de uma previsão para os resultados dessa ação. Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem A avaliação do processo de ensino e aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática com o objetivo de diagnosticar a situação da aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. Funções básicas: informar sobre o domínio da aprendizagem, indicar os efeitos da metodologia utilizada, revelar conseqüências da atuação docente, informar sobre a adequabilidade de currículos e programas, realizar feedback dos objetivos e planejamentos elaborados, etc. A forma de avaliação será da seguinte maneira: Página 7 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. 1ª Avaliação – Peso 8,0 (oito): Prova; – Peso 2,0 (dois): Trabalho referente ao conteúdo ministrado até a 1a avaliação. 2ª Avaliação Peso 8,0 (oito): Prova; Peso 2,0 (dois): referente ao Sistema de Provas Eletrônicas – SPE (maior nota das duas provas do SPE) Observação: As provas do SPE deverão ser realizas até o dia 30/09/2010 (1ª prova SPE) e até o dia 30/11/2010 (2ª prova SPE), sendo obrigatória a realização de ao menos uma prova. Avaliação Somativa A AFERIÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR DE CADA DISCIPLINA É FEITA ATRAVÉS DE NOTAS INTEIRAS DE ZERO A DEZ, PERMITINDO-SE A FRAÇÃO DE 5 DÉCIMOS. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros, e caso necessário, nas provas substitutivas. Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação escrita em cada disciplina no bimestre. O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliações, tais como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação bimestral. Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação igual ou superior a sete (7,0) e freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) são considerados aprovados. Após cada semestre, e nos termos do calendário escolar, o aluno poderá requerer junto à Secretaria-Geral, no prazo fixado e a título de recuperação, a realização de uma prova substitutiva, por disciplina, a fim de substituir uma das médias mensais anteriores, ou a que não tenha sido avaliado, e no qual obtiverem como média final de aprovação igual ou superior a cinco (5,0). Sistema de Acompanhamento para a Recuperação da Aprendizagem Serão utilizados como Sistema de Acompanhamento e Nivelamento da turma os Plantões Tira-Dúvidas que são realizados sempre antes de iniciar a disciplina, das 18h30min às 18h50min, na sala de aula. Recursos Necessários Humanos Professor. Físicos Laboratórios, visitas técnicas, biblioteca, etc. Materiais Recursos Multimídia. Bibliografia Básica GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 1 v. HOFFMANN, Laurence; BRADLEY, Gerald. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1996. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática: para os cursos de: economia, administração, ciências contábeis. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. LEITHOLD, L.. Matemática aplicada à economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra, 2001. VERAS, Lilia L. Matemática aplicada à economia: Síntese da Teoria. São Paulo: Atlas, 1991. Complementar ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. 6. ed. Porto Alegre: Bookmann, 2000. 1 v. AVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. São Paulo: LTC, 2003. 1 v. BARBANTI, L. Matemática Superior: um primeiro curso de cálculo. São Paulo: Pioneira, 1999. AYRES JUNIOR, Frank; Elliott Mendelson. Cálculo diferencial e integral 3. ed. São Paulo: Pearson, 1994. Página 8 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. GOLDSTEIN, L.; LAY, D.; SCHENEIDER, D. Matemática aplicada. São Paulo: Bookman, 2003. Periódicos Revistas: Você S/A, Exame, Isto é. Sites para Consulta http://www.mec.gov.br http://www.ime.usp.br http://www.mat.ufrgs.br/~edumatec http://sites.uol.com.br/vello/aulas.htm Outras Informações Endereço eletrônico de acesso à página do PHL para consulta ao acervo da biblioteca: http://192.168.1.201/cgi-bin/wxis.exe?IsisScript=phl.xis&cipar=phl8.cip&lang=por Página 9 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. Cronograma de Atividades Aula Consolidação Avaliação Conteúdo Procedimentos Recursos AE QG, DS AE QG, DS Funções (oferta e demanda). Problemas envolvendo funções. AE QG, DS 4ª Funções (custo, utilidade, lucro). Características de funções. AE QG, DS 5ª Construção de tabelas e gráficos de funções. Plotar gráficos de funções. AE QG, DS 6ª Análise e interpretação de curvas de orçamento e produção. AE QG, DS 7ª Problemas envolvendo outros modelos de funções. AE QG, DS Apresentação aos alunos do plano de ensino da disciplina. Revisão de conceitos básicos da Matemática. Idéia intuitiva de função. Conceito matemático de função. Atividades Envolvendo Funções matemáticas. Introdução a Modelos aplicados. 1ª 2ª 3ª 1 Consolidação 1 1 Avaliação 1 8ª Limites. Idéia intuitiva. Definição. AE QG, DS 9ª Continuidade. Limites de funções. Propriedades algébricas do limites. Limite no infinito. Problemas envolvendo limites. Derivadas. Conceitos básicos. AE QG, DS 10ª Regras de derivação. Problemas utilizando as regras. AE QG, DS 11ª Problemas de maximização / minimização. Trabalho aplicado. AE QG, DS 12ª Aplicações de derivadas a economia. Noções de integral. AE QG, DS 13ª Integral definida e indefinida. Aplicações de integrais aos negócios. AE QG, DS 2 Consolidação 2 2 Avaliação 2 3 Avaliação Substitutiva Legenda Código AE TG TI SE PA Descrição Aula expositiva Trabalho em grupo Trabalho individual Seminário Palestra Código QG RE VI DS FC Descrição Quadro verde e giz Retroprojetor Videocassete Data Show Flipchart Código LB PS AP OU Descrição Laboratório de informática Projetor de slides Apostila Outros Página 10 Missão: "Oferecer oportunidades de educação, contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento regional”. CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Aula 1 – Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer EQUAÇÕES Uma solução para uma equação em x é um valor de x para a qual a equação é verdadeira. Resolver uma equação em x significa encontrar todos os valores de x para os quais a equação é verdadeira. Isto é, encontrar todas as soluções da equação. Verificação de uma solução: Prove que x = -2 é uma solução da equação x3 – x + 6 = 0 Equações lineares com uma variável A equação mais básica na álgebra é uma equação linear. Uma equação linear em x é aquela que pode ser escrita na forma ax + b = 0, onde a e b são números reais com a ≠ 0. Resolução de uma equação linear: a) 2( 2x – 3) + 3(x + 1) = 5x + 2 b) 5y – 2 = 2 + y 8 4 Solução de uma equação por meio de gráficos O gráfico da equação y = 2x -5 pode ser usado para resolver a equação 2x – 5 = 0 Portanto o par ordenado (5/2, 0) é a solução de y = 2x – 5, pois sugere que o ponto por onde a reta intercepta o eixo x seja o par ordenado (5/2, 0). Equações quadráticas Equações lineares ( ax + b = 0) e equações quadráticas (ax2 + bx + c = 0, onde a, b e c são números reais e a ≠ 0) são dois membros da família de equações polinomiais. Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 11 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Os métodos mais utilizados na resolução de uma equação quadrática são: fatoração e fórmula de Bhaskara. _______ Fórmula de Bhaskara: x = -b ± √ b2- 4ac 2a Exemplos: Resolva as seguintes equações e represente graficamente: a) -x2 + 4 = 0 b) x² - 2x – 3 = 0 c) -x2 +2x – 1 = 0 Questão Concurso Polícia Federal Num determinado estado, quando um veículo é rebocado por estacionar em local proibido, o motorista paga uma taxa fixa de R$ 76,88 e mais R$ 1,25 por hora de permanência no estacionamento da polícia. Se o valor pago foi de R$101,88 o total de horas que o veículo ficou estacionado na polícia corresponde a: a) 20 b) 21 c) 22 d) 23 e) 24 Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 12 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO REAL Consideraremos que o domínio de uma função f, D ( f ), salvo indicação em contrário, é subconjunto de R, formado por todos os valores de “x” para os quais as operações indicadas nas expressões são possíveis, resultando um número real. Veja alguns casos notáveis: 1º caso: Quando a variável aparece no denominador de uma fração. Condição: O denominador de uma fração deve ser diferente de zero. Exemplo: Determinar o domínio da função f(x) = 3 + x . 2x – 5 2º caso: Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par. Condição: O radicando deve ser um número maior ou igual a zero. ______ Exemplo: Determinar o domínio da f(x) = √ 2x – 6 . 5 3º caso: Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par e esse radical está no denominador de uma fração. Condição: Este caso é a reunião dos dois primeiros, logo, o radicando deve ser maior que zero. Exemplo: Determinar o domínio da função f(x) = 3 . √x+2 EXERCÍCIO: a. Determinar o domínio das seguintes funções: ________ a) f(x) = x³ + x b) f(x) = √ -3x + 15 c) f(x) = 2x – 1 3x + 4 d) f(x) = x² - 3x + 2 e) f(x) = f) f(x) = x + 3 . x+2 x+1 . √ 4x + 4 Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 13 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Aula 2 – Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer FUNÇÕES Na análise de fenômenos econômicos, muitas vezes usamos funções matemáticas para descrevê-los e interpretá-los. Nesse sentido, as funções matemáticas são usadas como ferramentas que auxiliam na resolução de problemas ligados à administração e Contábeis. No exemplo a seguir, temos a distribuição dos preços do quilo do contrafilé no decorrer dos meses do ano de 2003. 1.1 Preço médio do quilo do contrafilé em São Paulo no ano de 2003. Mês (t) Jan Fev Mar Abril Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Preço (p) R$ 6,70 6,75 6,80 6,88 6,95 7,01 7,08 7,14 7,20 7,28 7,36 7,45 A cada mês, observamos um preço de carne. Assim, podemos dizer que cada preço, p, está associado a um mês, t, ou ainda que o preço depende do mês que escolhemos. Nesse exemplo, se substituirmos cada mês por um número, podemos entender a relação entre mês e o preço como uma associação entre duas variáveis numéricas; assim temos uma nova tabela: 1.2 Preço médio do quilo do contrafilé em São Paulo no ano de 2003. Mês(t) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Preço (p) R$ 6,70 6,75 6,80 6,88 6,95 7,01 7,08 7,14 7,20 7,28 7,36 7,45 Vale ressaltar que, a cada valor de variável “mês”, temos um único valor da variável “preço” associado, o que caracteriza uma função matemática ou mais precisamente: A cada valor da grandeza t está associado um único valor da grandeza P, caracterizando P como função de t, o que é indicado por P= f(t). Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 14 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Nesse contexto, a variável t é chamada de independente e a variável p é chamada de dependente; o conjunto dos valores possíveis para a variável independente é o domínio da função; a imagem da função é o conjunto dos valores da variável dependente que foram associados à variável independente. No exemplo anterior, por meio da tabela, fizemos uma representação numérica da função, que pode ser representada também por meio de um gráfico: 1.1 Preço médio do quilo do contrafilé em São Paulo no ano de 2003. As funções também são representadas por fórmulas que relacionam as variáveis. No exemplo dado existe uma fórmula que relacione de maneira exata as variáveis t e P, mas podemos aproximar tal relação com a fórmula: p = 0,0676t + 6,6104 cujo gráfico é representado por uma reta que se aproxima dos pontos já traçados na figura anterior 1.1: Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 15 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO 1.2 Reta que aproxima o preço médio do quilo do contrafilé em São Paulo no ano de 2003. Para o traçado da reta no gráfico, o domínio que antes era dado por D(f) = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12} foi substituído pelo conjunto dos números reais. EXEMPLOS: 1. Escreva funções, descrevendo os seguintes fatos: a) Receita R de um comerciante que vende a quantidade variável “q” de mercadorias ao preço unitário de R$ 92,00. b) Salário mensal y de um operário que ganha R$ 720,00 fixos mais R$ 38,00 por hora extra, sabendo que o número x de horas extras varia todo mês. c) Juros (simples) “J” ganhos por um investidor que emprega R$ 42.000,00 à taxa de 6% ao mês, durante um tempo indeterminado de t meses. 2. Um operário, que ganha salário variável de acordo com as horas extras que trabalha paga R$ 350,00 de prestação da casa própria, gasta 60% de seu salário em manutenção e poupa o restante. Determine uma expressão matemática para cada uma das funções Consumo e Poupança, isto é, expresse seu consumo C e sua popança S em função de sua renda variável y Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 16 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO 3. Um vendedor ambulante compra objetos ao preço unitário de R$ 150,00 e vende cada unidade a R$ 250,00. a) Expresse seu custo diário C em função da quantidade comprada q. b) Expresse sua receita diária R em função da quantidade vendida q, que se supõe igual à quantidade comprada. c) Expresse seu lucro diário em função da quantidade q. d) Qual o lucro do vendedor por unidade vendida (lucro unitário, L u , ou Lucro médio, L m )? 4. Suponha que o mesmo ambulante do exemplo 3 resolveu agora incluir entre seus gastos o custo de sua condução diária que é de R$ 14,00. a) Como ficarão agora as funções Custo, Receita e Lucro do vendedor? 5. Certa máquina foi comprada pelo preço de R$ 95.000,00 (valor nominal) e vendida depois de dez anos (vida útil) por R$ 27.000,00 (valor residual). a) Qual foi a sua depreciação total? E qual a depreciação anual? b) Expresse a depreciação D como função do tempo em anos n. c) Qual o valor da máquina após um ano? Após dois anos? Após três anos? E após dez anos? d) Como seria a expressão que dá o valor V da máquina em função do tempo n? Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 17 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO 6. A receita de uma empresa poderá ser descrita pela função R = -10 quantia gasta em propaganda. + 10, onde “x” é a x+5 a) Calcule a receita quando nada é gasto em propaganda. b) Calcule a receita respectivamente, quando o gasto em propaganda for 5, 95 e 995 e faça uma tabela de valores. c) Faça um gráfico cartesiano utilizando os valores da tabela. d) O gráfico faz pensar que existe um valor “l” que não será ultrapassado pela função. Qual é esse valor (limitante superior)? 7. O valor inicial de um carro é R$ 20.000,00, e a cada ano esse valor é depreciado em R$ 1.250,00. a) Determine uma expressão que relacione o valor do carro em função do número de anos passados após a compra. b) Após quanto tempo o carro vale a metade do valor inicial? c) Esboce o gráfico da função obtida no item (a). Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 18 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Aula 3 - Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer ALGUNS TIPOS DE FUNÇÃO Função crescente ou decrescente Na função do exemplo anterior, percebemos que, à medida que o número t do mês aumenta, o preço p da carne também aumenta; nesse caso, dizemos que a função é crescente. Tomando como exemplo a demanda, q, de um produto em função de seu preço, p, relacionados pela fórmula q = -2p + 10, podemos esboçar o gráfico: 1.3 Demanda de um produto em função de seu preço. Percebemos que, à medida que o preço p aumenta, a demanda q diminui. Nesse caso, dizemos que a função é decrescente. Função Limitada Vamos analisar a função da venda total, v, de um CD, no decorrer dos meses, t, dada pela seguinte expressão: v= 250____ 1 + 500.0,5t 1.4 Vendas totais aproximadas de um CD após seu lançamento t 0 1 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 v Página 19 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Podemos representar tais valores em um gráfico: De acordo com essa função, as vendas nunca ultrapassam 250.000 CDs. Como notamos, por maior que seja o valor de t, o valor da função jamais ultrapassa 250. Nesse caso, dizemos que a função é limitada superiormente e que o valor 250 é um limite superior. Podemos dizer que outros valores, como por exemplo, 251, 260, 300 ou 1.000, também são limites superiores, porém chamamos o valor 250 de supremo por ele ser o menor dos limitantes superiores. Agora, analisaremos o custo por unidade, C u , de um eletrodoméstico em função da quantidade, q, produzida, cuja relação é dada por: C u = 240 + 50 q Construa a tabela para os seguintes valores e represente no gráfico: 1.5 Custos unitários para produção de um eletrodoméstico q (unidades) 10 20 40 60 80 100 150 200 250 300 C u (por unidade em R$) Podemos representar tais valores no gráfico: Página 20 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO De acordo com essa função, o custo unitário nunca é menor que 50,00. Na verdade, se calcularmos o custo por unidade para produzir q= 10.000 unidades, obtemos o custo aproximado de C u = 50,02. Como notamos, por maior que seja o valor q, o valor da função jamais será inferior a 50. Nesse caso, dizemos que a função é limitada inferiormente e que o valor 50 é um limitante inferior. Podemos dizer que outros valores, por exemplo, 49, 40, 30 ou 0, também são limitantes inferiores, porém chamamos o valor 50 de ínfimo por ele ser o maior dos limitantes inferiores. Analise agora, a função do valor, v, de uma ação negociada na bolsa de valores, no decorrer dos meses, t, dada pela expressão, e em seguida construa o gráfico: v = t2 – 6t + 12 t2 – 6t + 10 1.6 Valores aproximados de cada ação na bolsa de valores t 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 15 v Podemos representar tais valores no gráfico: Analisando mais atentamente essa função, percebemos que o valor da ação jamais ultrapassa R$ 3,00 e, ao mesmo tempo, nunca é inferior a R$ 1,00. Portanto, temos uma função limitada superiormente e inferiormente, o que nos leva a chamá-la de função limitada. EXEMPLOS PRÁTICOS DE FUNÇÕES: • Conta de água = valor a ser pago depende do consumo do mês. • Conta de telefone = o valor a ser pago, depende dos minutos falados durante o mês. • A venda do mês de um estabelecimento depende dos clientes. Página 21 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO • A demanda de um certo produto no mercado depende do preço desse produto. • A poluição do ar em uma cidade pode depender do número de veículos nas ruas • O valor de uma garrafa de vinho pode depender do ano em que o vinho foi fabricado. Exercícios: 1.O gráfico seguir representa o valor (em R$) de uma ação negociada na bolsa de valores no decorrer dos meses. Considerando t = 1 o mês de janeiro, t = 2 o mês de fevereiro, e assim sucessivamente, determine: a) O valor da ação nos meses de fevereiro , maio, agosto e novembro. b) Os meses em que a ação vale R$ 2,00. c) Os meses em que a ação assumiu o maior e o menor valor. Determine também os valores nesses meses. d) A média dos valores das ações. 2. A receita R na venda de q unidades de um produto é dada por R = 2q. a) Determine a receita quando são vendidas 5, 10, 20 e 40 unidades do produto. b) Quantas unidades foram vendidas, se a receita foi de R$ 50,00? c) Esboce o gráfico da receita. d) A função é crescente ou decrescente? Justifique: e) A função é limitada superiormente? Justifique: 3. O custo C para a produção de q unidades de um produto é dado por C = 3q + 60. a) Determine o custo quando são produzidas 0, 5, 10, 15 e 20 unidades. Página 22 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO b) Esboce o gráfico da função. c) Qual o significado do valor encontrado para C quando q = 0? d) A função é crescente ou decrescente? Justifique. e) A função é limitada superiormente? Em caso afirmativo, qual seria o valor para o supremo? Justifique. 4. As funções seguintes são todas crescentes. Faça tabela e gráfico para cada uma delas a fim de decidir a forma de crescimento (taxas crescentes, constantes ou decrescentes) de cada uma: a) y = x , x ≥ 0 b) y = x 2 , x ≥ 0 1 c) y = x 2 , x ≥ 0 q2 , onde q é a quantidade de um insumo, o que acontece com a 5. Dada a função Produção P = 10 produção se a quantidade de insumo for duplicada? Como são então os retornos na produção? Página 23 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Matemática Aplicada Aula 4 Profª Luciana Zimmer FUNÇÃO LINEAR Leia atentamente e responda às questões que estão após o caso abaixo. Observe que todas as informações para respondê-las estão no texto do caso. “Um lava-jato de automóveis tem como único serviço uma lavagem simples, pela qual cobra R$ 12,00(PV – Preço de Venda). Cada lavagem gasta em média R$ 3,00 de produtos de limpeza. As contas de água e luz tem média mensal de R$ 350,00 somadas. A empresa tem 3 funcionários, recebendo cada um deles R$ 260,00 fixos mais R$ 1,00 por cada carro lavado. As obrigações sociais ficam em 40%. O prédio da empresa é alugado, pelo qual o proprietário paga R$ 250,00 por mês. Não há mais custos consideráveis. • O faturamento bruto, ou receita bruta (R) de uma empresa é a soma total de suas vendas e recebimentos. Não confunda jamais lucro. Pode-se dizer “a grosso modo” que a receita bruta é o dinheiro que entra no caixa; • Obrigações sociais são despesas oriundas dos valores pagos pelos salários (FGTS, INSS,..), além de férias e 13º salário. Elas incidem também sobre remunerações variáveis, ou seja, sobre as comissões; Responda: a) Qual a receita total do lava-jato se lavar num mês apenas 10 carros? b) Qual a receita total do lava-jato se lavar 250 carros no mês? c) Qual a expressão pode representar a receita total para um número qualquer de carros lavados? d) Qual o Custo Fixo mensal da empresa? e) Qual o Custo Variável de um carro lavado? f) Qual o Custo Variável da empresa se lavar apenas 10 carros? g) Qual o Custo Variável da empresa se lavar 250 carros? h) Qual a expressão pode representar o custo variável para um número qualquer de carros lavados? Página 24 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO i) Qual a expressão pode representar o Custo Total da empresa para um número qualquer de carros lavados? j) Qual o lucro bruto da empresa se lavar 250 carros no mês? k) Qual o lucro bruto da empresa se lavar 223 carros no mês? l) De cada carro lavado, tirando os custos variáveis, quanto sobra? Esta sobra é lucro? m) Agora tente explicar o resultado da letra “k”? Página 25 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Aula 5 – Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer Restrição orçamentária Supondo que uma empreiteira deseja comprar areia e pedra para fazer um calçamento e disponha de R$ 1.000. Sabendo que o metro cúbico de areia custa R$ 50,00 e o metro cúbico de pedra custa R$ 40,00, podemos obter uma expressão matemática que relacione os possíveis valores e quantidades de areia e pedra a serem compradas utilizando o orçamento R$ 1.000,00. Sendo x a quantidade de areia a ser comprada então, o valor a ser gasto com areia será 50x. De modo análogo, sendo y a quantidade de pedra a ser comprada então, o valor a ser gasto com pedras será 40y. A restrição orçamentária para a compra de dois produtos A e B, de acordo com o orçamento determinado, é dada pela expressão: “Valor gasto com A” + “Valor gasto com B” = Orçamento Neste caso a restrição orçamentária para a compra de areia poderá ser dada por: 50x + 40y = 1000 Para essa expressão, dizemos que a dependência entre x e y foi dada de forma implícita. Podemos explicitar tal dependência isolando x ou y, obtendo então: X = -0,8y + 20 ou y = -1,25x + 25 Em todas as expressões, a dependência é linear, o que caracteriza a função de 1º grau. Para a obtenção do gráfico da restrição orçamentária, é interessante determinar os pontos em que a reta corta o eixo x fazendo y = 0 (em qualquer uma das expressões anteriores)por exemplo: 50x + 40.0 = 1000 50x = 1000 x = 20 Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 26 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Obtendo o ponto em que a reta corta o eixo y fazendo x = 0 ( em qualquer uma das expressões anteriores); por exemplo: 50.0 + 40y = 1000 40y = 1000 y = 25 Esses dois pontos representam opções extremas de compra pois, se y=0, não é comprada pedra e, portanto, gasta-se todo o orçamento com x = 20m3 de areia; entretanto, se x = 0, não é comprada areia, gastando-se o orçamento com y = 25 m3 de pedra. Interpretando o gráfico: • Pontos abaixo da reta correspondem a quantidades que, quando compradas, determinam um custo abaixo do orçamento. O ponto A = (8;7) resulta em um gasto de R$ 680,00. • Para pontos na reta correspondem a quantidades que, quando compradas, determinam um custo igual ao orçamento. O ponto B = (8; 15) resulta em um gasto R$ 1.000,00. Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 27 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO • Pontos acima da reta correspondem a quantidades que, quando compradas, determinam um custo acima do orçamento. O ponto C = (8;22) resulta em um gasto de R$ 1.280,00. Caracterização geral de uma função de 1º grau Definição: uma função de 1º grau é dada por y = f(x) = mx + b , com m ≠ 0, onde m é chamado de coeficiente angular, ou taxa de variação média ou simplesmente taxa de variação da variável dependente, y, em relação à variável independente, x, e pode ser calculado pela razão m = variação em y = ∆y variação em x ∆x ou m = f(x 1 +∆x ) – f(x 1 ) ∆x • graficamente, m dá a inclinação da reta que representa a função. • b é chamado de coeficiente linear e pode ser obtido fazendo x = 0, e é o ponto onde a reta corta o eixo y. Graficamente, podemos observar os componentes do coeficiente angular e o coeficiente linear: Se m > 0, temos uma taxa de variação positiva, logo a função é crescente e a reta será inclinada positivamente. Se m < 0, temos uma taxa de variação negativa, logo a função é decrescente e a reta é inclinada negativamente. Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 28 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Obtenção da função de 1º grau Exemplo1: Um operário tem seu salário dado por um valor fixo mais uma parte variável que é diretamente proporcional ao número de horas extras trabalhadas. Sabe-se que em um mês em que são feitas 12 horas extras, o salário é de R$ 840,00, e que em um mês em que são feitas 20 horas extras, o salário é de R$ 1.000. Obtenha a relação que dá o salário em função das horas extras. Exemplo 2: Obtenha a equação da reta que passa pelos pontos (5,3) e (15,10) Exercícios: 1. Determinar a equação da reta que passa pelos pontos A (-1; -2) e B (5 ; 2). 2. Dada a reta que tem a equação 3x + 4y = 7, determine sua declividade. 3. Determine à equação da reta de coeficiente angular igual a -2 e que intercepta o eixo y no ponto A (0; -3). 4. Seja y a percentagem da população mundial que vive em regiões urbanas x anos após 1980. De acordo com dados publicados recentemente, y tem sido uma função linear de x desde 1980. A percentagem da população mundial que vive em regiões urbanas era de 39,5 em 1980 e 45,2 em 1995. a) Determine y como função de x . Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 29 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO b) Determine a percentagem da população mundial que viveu em regiões urbanas no ano 1990. c) Determine o ano em que 50% da população mundial estará vivendo em regiões urbanas. d) Em quanto à percentagem da população mundial que vive em áreas urbanas aumenta a cada 5 anos? 5. Uma dona de casa deseja comprar legumes e frutas e dispõe de R$24,00. Sabe-se que o preço médio por quilo de legumes é de R$ 3,00 e por quilo de frutas é de R$ 4,00. a) Obtenha a expressão da restrição orçamentária. b) Represente graficamente a expressão obtida no item anterior. c) Obtenha a expressão que determina a quantidade de frutas em função da quantidade de legumes comprada. d) Obtenha a expressão que determina a quantidade de legumes em função da quantidade de frutas compradas. Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 30 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Aula 6 – Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer EXERCÍCIOS 1. Um produtor verificou que o custo unitário (ou custo médio) de fabricação de um produto varia com a quantidade, sendo tanto menor quanto maior era a quantidade fabricada. A função pode ser expressa na forma C me = 120 + 20. q a) Calcule C me (1), C me (10), C me (20), C me (30), C me (40) e C me (100), faça uma tabela e o gráfico da função. b) A função tem limite inferior? Qual? 2. Um comerciante verificou que a demanda de certo produto depende de seu preço, de acordo com a seguinte tabela: p q 4 80 6 70 8 60 10 50 a) Faça o gráfico cartesiano da função Demanda a partir dessa tabela. b) Determine a expressão matemática da função na forma q = f(p) e depois p = f(q). 3. O valor inicial de um carro é R$ 20.000,00, e a cada ano esse valor é depreciado em R$ 1.250,00. a) Determine uma expressão que relacione o valor do carro em função do número de anos passados após a compra. b) Após quanto tempo o carro vale a metade do valor inicial? c) Esboce o gráfico da função obtida no item (a). Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 31 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO 4. Um comerciante compra objetos ao preço unitário de R$ 4,00, gasta em sua condução diária R$ 60,00 e vende cada unidade a R$ 7,00. a) Expresse seu custo diário C em função da quantidade comprada q. Expresse também sua receita R em função da quantidade vendida q, que se supões igual a quantidade comprada. Além disso, expresse seu lucro diário L em função da quantidade q. b) Esboce, no mesmo sistema de eixos, os gráficos das funções de seu custo diário C e de sua receita R, determinando e indicando o Break-even point. Qual o significado desse ponto? c) Esboce o gráfico da função Lucro L e indique qual(is) quantidade(s) que proporciona(m) lucro positivo e lucro negativo. d) Podemos obter as funções Custo Médio, C me e Lucro Médio, L me , dividindo a função do custo e lucro pela quantidade. Então, obtenha a função C me e L me e esboce seus respectivos gráficos, indicando se existirem limitantes superior ou inferior. 5. O custo fixo mensal de uma empresa é R$ 30.000,00, o preço unitário de venda é R$ 8,00 e o custo variável por unidade é R$ 6,00. a) Obtenha a função lucro mensal. b) Obtenha a função lucro líquido mensal, sabendo que o imposto de renda é 30% do lucro. 6. Sabendo que a margem de contribuição por unidade é R$ 3,00, o preço de venda é R$ 10,00 e o custo fixo é R$ 150,00 por dia, obtenha: a) A função receita. b) A função custo total diário. c) O ponto de nivelamento. d) A função lucro diário. e) A quantidade que deverá ser vendida para que haja um lucro de R$ 180,00 por dia. Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 32 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Aula 7 – Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer EXERCÍCIOS 1. Um produtor verificou que o custo unitário (ou custo médio) de fabricação de um produto varia com a quantidade, sendo tanto menor quanto maior era a quantidade fabricada. A função pode ser expressa na forma C me = 120 + 20. q a) Calcule C me (1), C me (10), C me (20), C me (30), C me (40) e C me (100), faça uma tabela e o gráfico da função. b) A função tem limite inferior? Qual? 2. Um comerciante verificou que a demanda de certo produto depende de seu preço, de acordo com a seguinte tabela: p q 4 80 6 70 8 60 10 50 a) Faça o gráfico cartesiano da função Demanda a partir dessa tabela. b) Determine a expressão matemática da função na forma q = f(p) e depois p = f(q). 3. O valor inicial de um carro é R$ 20.000,00, e a cada ano esse valor é depreciado em R$ 1.250,00. a) Determine uma expressão que relacione o valor do carro em função do número de anos passados após a compra. b) Após quanto tempo o carro vale a metade do valor inicial? c) Esboce o gráfico da função obtida no item (a). Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 33 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO 4. Um comerciante compra objetos ao preço unitário de R$ 4,00, gasta em sua condução diária R$ 60,00 e vende cada unidade a R$ 7,00. a) Expresse seu custo diário C em função da quantidade comprada q. Expresse também sua receita R em função da quantidade vendida q, que se supões igual a quantidade comprada. Além disso, expresse seu lucro diário L em função da quantidade q. b) Esboce, no mesmo sistema de eixos, os gráficos das funções de seu custo diário C e de sua receita R, determinando e indicando o Break-even point. Qual o significado desse ponto? c) Esboce o gráfico da função Lucro L e indique qual(is) quantidade(s) que proporciona(m) lucro positivo e lucro negativo. d) Podemos obter as funções Custo Médio, C me e Lucro Médio, L me , dividindo a função do custo e lucro pela quantidade. Então, obtenha a função C me e L me e esboce seus respectivos gráficos, indicando se existirem limitantes superior ou inferior. 5. O custo fixo mensal de uma empresa é R$ 30.000,00, o preço unitário de venda é R$ 8,00 e o custo variável por unidade é R$ 6,00. a) Obtenha a função lucro mensal. b) Obtenha a função lucro líquido mensal, sabendo que o imposto de renda é 30% do lucro. 6. Sabendo que a margem de contribuição por unidade é R$ 3,00, o preço de venda é R$ 10,00 e o custo fixo é R$ 150,00 por dia, obtenha: a) A função receita. b) A função custo total diário. c) O ponto de nivelamento. d) A função lucro diário. e) A quantidade que deverá ser vendida para que haja um lucro de R$ 180,00 por dia. Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 34 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Aula 8 – Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer CURVA DE POSSIBILIDADE TRANSFORMAÇÃO DE PRODUÇÃO DE PRODUÇÃO ou CURVA DE Suponha-se que a prefeitura de certa cidade disponha de determinada verba para aplicar em construção civil. Poderá pavimentar ruas ou construir casas populares. Se optar por pavimentação de ruas, terá o suficiente para 150 km. Se optar por casas populares, poderá construir 300 casas. Poderá ainda escolher outros planos, optando por pavimentar menos do que 150 km de ruas e construir algumas casas com os recursos que sobrarem. Quanto menos ruas pavimentar, mais casas poderá construir. Esta curva é chamada de CURVA DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO ou CURVA DE TRANSFORMAÇÃO DE PRODUÇÃO , ( e é o nome que se dá ao gráfico que representa as combinações possíveis entre as quantidades “x” e “y” de dois produtos fabricados por uma firma que usa os mesmos recursos de produção, que são naturalmente limitados. O aumento na quantidade produzida do primeiro produto acarreta redução da quantidade produzida do segundo produto ). Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 35 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO A forma da curva, semelhante a um arco de parábola, suscita uma indagação: existirá uma função do tipo y = ax² + bx + c que se aproxime dos dados dessa tabela? Se existe, qual é? Para responder a essa indagação, é preciso determinar os três valores de a, b e c da função e para isso escolhem-se três valores da tabela. Por comodidade, pode-se escolher (0, 300), (150, 0) e mais um, por exemplo, (90, 180), que é o mais central. Tem-se então o sistema: a.0² + b.0 +c =300 a.150² +b.150 +c = 0 a.90² + 90.b + c = 180 Cuja solução é: a = -1 , b+ -1 e c = 300 90 3 Então a curva procurada é y = pavimentadas e y é o número de casas -x² 90 - x 3 + 300, onde x representa km de ruas construídas. “Então apenas uma quantidade finita de recursos que são usados na produção de uma quantidade limitada de produto.” Exercícios: 1. Duas pessoas A e B investiram em ações de diferentes companhias, que foram compradas ap preço unitário de R$1,00. As ações adquiridas por A subiram segundo a função V 1 = 0,1x + 1 e as adquiridas por B caíram nos primeiros meses para depois subirem. Sua variação de valor pode ser descrita pela função V 2 = 0,1x² - 0,4x + 1, em que x é o tempo em meses, a partir da data da compra das ações. a) Determine os valores V 1 e V 2 de cada uma dessas ações, no fim de cada um dos seis primeiros meses e faça uma tabela. Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 36 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO b) Trace os gráficos das duas funções no mesmo sistema de eixo. c) Faça um comentário sobre os dois investimentos, dizendo qual foi a melhor aplicação. 2. Em uma certa plantação, a produção P, de feijão depende da quantidade, q, de fertilizante utilizada, e tal dependência pode ser expressa por P = - 3q2 + 90q + 525. Considerando nessa lavoura a produção medida em kg e a quantidade de fertilizantes em g/m2, faça um esboço do gráfico, comente os significados dos principais pontos, determine a quantidade de fertilizante para que a produção seja máxima, bem como a produção máxima. 3. O consumo de energia elétrica para uma residência no decorrer dos meses é dado por E = t2 – 8t + 210, onde o consumo E é dado em kwh e ao tempo associa-se t = 0 a janeiro, t = 1 a fevereiro, e assim sucessivamente: a) Determine o(s) mês(es) em que o consumo é de 195 kwh. b) Qual o consumo mensal médio para o primeiro ano? c) Com base nos dados obtidos no item anterior, esboce o gráfico. 4. O preço da garrafa de vinho varia de acordo com a relação p = -2q + 400, onde q representa a quantidade de garrafas comercializadas. Sabendo que a receita R é dada pela relação R = p x q: a) Obtenha a função receita e esboce o gráfico, indicando os principais pontos. b) Qual a quantidade de garrafas a ser comercializada para que a receita seja máxima? Qual a receita máxima? c) Para quais quantidades comercializadas a receita é crescente? E decrescente? Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 37 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO 5. Dadas as funções q = 4p – 3 e q = 120 certo produto, faça seus gráficos no p + 10 - 5, respectivamente oferta e demanda para mesmo sistema de eixos e determine o ponto de equilíbrio. Limites e Continuidades De modo geral, o processo de determinar o limite consiste em investigar o comportamento de uma função f(x) quando “x” se aproxima de um número “c” que pode ou não pertencer ao domínio de f. Os limites aparecem em um grande número de situações da vida real. O zero absoluto, por exemplo, a temperatura T na qual toda a agitação molecular cessa, é uma temperatura da qual podemos nos aproximar mas que jamais conseguimos atingir exatamente. Da mesma forma, os economistas que falam do lucro em um mercado ideal e os engenheiros que determinam a eficiência de um novo motor em condições ideais estão na realidade trabalhando com situações-limite. Para ilustrar o conceito de limite, vamos observar algumas situações. Nelas veremos que uma seqüência de valores atribuídos a uma variável implica em outra seqüência de valores numéricos de uma expressão dessa variável. Idéia Intuitiva de Limite Exemplo 1: Consideramos uma figura de forma quadrada e de área igual a 1. Vamos desenvolver as seguintes etapas: • Colorir metade dessa figura. A área colorida é ½ Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 38 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO • Colorir de outra forma metade do que restou em branco. A área colorida é ½ + ¼ = ¾ • Colorir de outra forma metade do que restou em branco. A área colorida é ½ + ¼ + ⅛ = ⅞ Continuando esse processo sucessiva e indefinidamente, a região colorida vai preenchendo quase todo o quadrado inicial, isto é, a área vai se aproximando de 1, ou seja, vai tendendo a 1. ½ + ¼ + 7/8 + 15/16 + 31/32 + 63/64,..., 1. Dizemos então que o limite dessa soma é igual a 1. Quando dizemos que a área da região colorida tende a 1, significa que ela se aproxima de 1, sem no entanto assumir esse valor. Exemplo 2: Para ilustrar o conceito de limite, suponha que estejamos interessados em saber o que acontece à função f(x) = x² + x – 2 quando x se aproxima de 1. Embora f(x) não seja definida no ponto x = 1, podemos ter uma x – 1 boa idéia da situação calculando f(x) para valores de x que se aproximem cada vez mais de 1, tanto pela direita como pela esquerda. X se aproxima de 1 pela esquerda 0,8 X 0,9 0,95 x se aproxima de 1 pela direita 0,99 0,999 1 1,001 1,01 1,05 1,1 f(x) Os valores da tabela sugerem que f(x) se aproxima do número............ quando x se aproxima de 1, tanto pela esquerda como pela direita. Para descrever esse tipo de comportamento, dizemos que o “ limite de f(x) quando x tende a 1 é igual a ........”, o que é abreviado como: Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 39 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO O limite de f(x) quando x tende a 1 pela esquerda é igual a .........., e indicamos por: O limite de f(x) quando x tende a 1 pela direita é igual a .........., e indicamos por: Os limites à esquerda e a direita são chamados de limites laterais. Em vez das duas indicações anteriores; podemos utilizar a seguinte representação única: Exemplo 3 : Considere o gráfico da função f: IR IR, definida por: f(x)= x, se x ≤ 3 x + 2, se x>3 Observe os limites laterais: Quando x se aproxima de 3 pela esquerda, f(x) se aproxima de3, isto é: Quando x se aproxima de 3 pela direita, f(x) se aproxima de 5, isto é: Como os limites laterais neste caso são diferentes, dizemos que não existe o limite de f(x) quando x tende a 3. Para que exista o limite, f(x) deve se aproximar de um mesmo valor quando x se aproxima de “a” pela esquerda ou pela direita, isto é: lim f(x) = lim f(x) = x a_ x a+ lim f(x) x a Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 40 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO Exemplos 1) Dada à função f(x) definida por f(x) = x+1 se x >2 x 2+1 se x ≤ 2 e x ≠ -1, graficamente e verificar no gráfico os limites: representá-la a) lim f(x) x-2 b) lim f(x) x0 c) lim f(x) x-1 d) lim f(x) x2e) lim f(x) x2+ f) lim f(x) x2 2) Calcular os limites: a) lim (x2 - 5x + 4) x2 b) lim x3 − x2 + 1 1 + 2x x1 Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 41 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOM ALBERTO c) lim x4 x −1 x −1 3) Dada a f(x) = 4x – 3, calcule: a) lim f(x) x2 b) lim f(x) x0 c) lim f(x) x5 d) lim f(x) x-1 Missão: "Oferecer oportunidades de educação contribuindo para a formação de profissionais conscientes e competentes, comprometidos com o comportamento ético e visando ao desenvolvimento Regional”. Rua Ramiro Barcelos, 892, Centro - Santa Cruz do Sul – RS - CEP 96810-050 Site: www.domalberto.edu.br Página 42 Aula 9 – Matemática Aplicada Profª Luciana A. Zimmer Função Contínua Consideremos o gráfico das funções f 1 , f 2 e f 3 : f1 f2 f3 Observe que a cada “x” do domínio de f 1 , associamos um único valor de “y” e também que o gráfico de f 1 , não é interrompido para x = a, isto é, o gráfico é desenhado de uma só vez. Observe que o mesmo não acontece para as funções f 2 e f 3 , cujos traçados são interrompidos para x = a . A função f 1 é denominada função contínua e as funções f 2 e f 3 são chamadas descontínuas em x =a. O ponto “a” é chamado ponto de descontinuidade da função. Para que uma função f(x) seja contínua em x = a do seu domínio, devem ser satisfeitas as seguintes condições: 1º) Exista f(a) 2º) Exista lim f(x) x→a 3º) lim f(x) = f(a) x→a Note que para a função f 2 não existe lim f(x) e para f 3 não existe f (a). x→a Vejamos alguns exemplos: 1º) Verificar se a função f(x) = x² - 4 é contínua em x = 3 x–2 2º) Verificar se a função f(x) = x + 7 é contínua em x = 1. X–1 3º) Determinar “m” ∈ R de modo que a função f(x) = x=4. x² - 5x + 6 , se x ≠ 4 , seja contínua em 3m , se x = 4 Página 43 Exercícios: 1. Dada a função f(x) = 1 – x , diga se f(x) é contínua nos pontos: x+1 a) x = 0 b) x = -1 c) x = 2 2. Se n ∈ R e seja f : R → R a função definida por f(x) = f(x) seja contínua em x = 3. 2x – 4, se x ≠3 , calcule “n” para que 2n , se x = 3 3. Calcule os limites: a) lim ( x 3 + 1) x → −2 b) lim ( x 4 + 5) x →0 c) lim x→4 x2 + 6 x2 − 1 d) lim (4 x 3 − x 2 + x − 1) x →0 e) lim (1 − 4 x 2 ) x →3 4. Determine: a) lim 7 b) lim 2 3 c) lim (5 x 3 + x) 1 d) lim 4 x 2 − x x → −4 2 e) lim (3 x 2 + x − 1) f) lim ( x 4 − x 3 + x 2 + 1) x→4 x→2 x →3 5. Dada a função f ( x) = x → −1 x →0 5 x3 − 6 x 2 + 3x , calcule: x3 − x 2 + 3x a) lim f ( x) d) lim f ( x) b) lim f ( x) e) lim f ( x) x→1 x→1 2 x→ 2 x → −2 Página 44 c) lim f ( x) x → −1 (3 x 2 − 6 x + 9) 6. Plote f ( x) = . Determine os valores de x para os quais a função não é definida. ( x 2 + x − 2) 7. A população (em milhares) de uma colônia de bactérias t minutos após a introdução de uma se t < 5 t2 + 7 toxina é dada pela função f (t ) = . − 8t + 72 se t ≥ 5 a) Quanto tempo a colônia leva para se extinguir ? b) Explique por que a população deve ser de 10.000 em alguma ocasião entre t = 1 e t = 7. 8. Um fabricante é capaz de produzir 5.000 unidades de um produto por dia a um custo fixo de R$ 1.500,00 por dia e um custo variável de R$ 2,00 por unidade. Expresse o custo C em função do número de unidades produzidas e desenhe o gráfico da função C (x) . A função C (x) é contínua? Se não é, em que pontos existem descontinuidades? Página 45 Aula 10 – Matemática Aplicada Profª Luciana A. Zimmer Função Contínua Consideremos o gráfico das funções f 1 , f 2 e f 3 : f1 f2 f3 Observe que a cada “x” do domínio de f 1 , associamos um único valor de “y” e também que o gráfico de f 1 , não é interrompido para x = a, isto é, o gráfico é desenhado de uma só vez. Observe que o mesmo não acontece para as funções f 2 e f 3 , cujos traçados são interrompidos para x = a . A função f 1 é denominada função contínua e as funções f 2 e f 3 são chamadas descontínuas em x =a. O ponto “a” é chamado ponto de descontinuidade da função. Para que uma função f(x) seja contínua em x = a do seu domínio, devem ser satisfeitas as seguintes condições: 1º) Exista f(a) 2º) Exista lim f(x) x→a 3º) lim f(x) = f(a) x→a Note que para a função f 2 não existe lim f(x) e para f 3 não existe f (a). x→a Vejamos alguns exemplos: 1º) Verificar se a função f(x) = x² - 4 é contínua em x = 3 x–2 2º) Verificar se a função f(x) = x + 7 é contínua em x = 1. X–1 3º) Determinar “m” ∈ R de modo que a função f(x) = x=4. x² - 5x + 6 , se x ≠ 4 , seja contínua em 3m , se x = 4 Página 46 Exercícios: 1. Dada a função f(x) = 1 – x , diga se f(x) é contínua nos pontos: x+1 a) x = 0 b) x = -1 c) x = 2 2. Se n ∈ R e seja f : R → R a função definida por f(x) = f(x) seja contínua em x = 3. 2x – 4, se x ≠3 , calcule “n” para que 2n , se x = 3 3. Calcule os limites: a) lim ( x 3 + 1) x → −2 b) lim ( x 4 + 5) x →0 c) lim x→4 x2 + 6 x2 − 1 d) lim (4 x 3 − x 2 + x − 1) x →0 e) lim (1 − 4 x 2 ) x →3 4. Determine: a) lim 7 b) lim 2 3 c) lim (5 x 3 + x) 1 d) lim 4 x 2 − x x → −4 2 e) lim (3 x 2 + x − 1) f) lim ( x 4 − x 3 + x 2 + 1) x→4 x→2 x →3 5. Dada a função f ( x) = x → −1 x →0 5 x3 − 6 x 2 + 3x , calcule: x3 − x 2 + 3x a) lim f ( x) d) lim f ( x) b) lim f ( x) e) lim f ( x) x→1 x→1 2 x→ 2 x → −2 Página 47 c) lim f ( x) x → −1 (3 x 2 − 6 x + 9) 6. Plote f ( x) = . Determine os valores de x para os quais a função não é definida. ( x 2 + x − 2) 7. A população (em milhares) de uma colônia de bactérias t minutos após a introdução de uma se t < 5 t2 + 7 toxina é dada pela função f (t ) = . − 8t + 72 se t ≥ 5 a) Quanto tempo a colônia leva para se extinguir ? b) Explique por que a população deve ser de 10.000 em alguma ocasião entre t = 1 e t = 7. 8. Um fabricante é capaz de produzir 5.000 unidades de um produto por dia a um custo fixo de R$ 1.500,00 por dia e um custo variável de R$ 2,00 por unidade. Expresse o custo C em função do número de unidades produzidas e desenhe o gráfico da função C (x) . A função C (x) é contínua? Se não é, em que pontos existem descontinuidades? Página 48 Aula 11 – Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer LIMITES FORMAS INDETERMINADAS Consideremos a função f(x) = x – 2 e vejamos qual o limite quando x tende a 2; se x tender a 2 pela esquerda ou pela direita,x² - 4 notamos que o numerador tende a zero, bem como o denominador. Teríamos então a fração impossível de ser calculada e que é 0 chamada de FORMA INDETERMINDADA. 0 Todavia observamos que a expressão de f(x) pode ser simplificada ao fatorar o denominador, ou seja: x–2 = 1 . f(x) = x – 2 = x² - 4 ( x – 2).( x + 2) x+2 Sendo assim, as funções f(x) = x – 2 e h(x) = 1 tem um comportamento idêntico, . x² - 4 x+2 (exceto para x = 2 em que a 1ª não é definida) Ora, no cálculo do limite de f(x), quando x tende a 2, não interessa o que acontece quando x = 2 (pois quando x tende a 2 ele é diferente de 2). Assim, no cálculo do limite f(x) e h(x) tem o mesmo comportamento. Portanto: x - 2 = lim lim 1 x→ 2 x² - 4 x→ 2 x + 2 = 1 . 4 Convém lembrarmos alguns casos de fatoração: (a² - b²) = (a + b).(a – b) a² + 2ab + b² = (a + b)² a² - 2ab + b² = (a – b)² Exemplos: a) lim x→5 x² - 10x + 25 = lim ( x – 5)² = lim ( x – 5) = 0 x–5 x→5 x – 5 b) lim x² - 6x + 5 = lim ( x – 1).( x – 5 ) = lim ( x – 5 ) = - 4 x→1 x–1 x→1 x–1 x→1 c) lim x² + 8x = lim x.( x + 8 ) = lim ( x + 8 ) = 8 x→0 x x→0 x x→0 Página 49 Exercício: 1. Obtenha os limites: a) lim x² - 9 x→3 x – 3 e) lim x→0 x³ 2x² - x b) lim x→-7 49 – x² 7+x f) lim x² - 4x + 3 x→1 x–1 c) lim 5 – x x→5 25 – x² d) lim x→0 g) lim x² - 7x + 12 x→4 x–4 x² + x . x² - 3x h) lim x→1 x–1 x² - 3x + 2 Página 50 . Aula 12 Matemática Aplicada Profª Luciana Zimmer DERIVADA DE UMA FUNÇÃO Definição: Seja f uma função definida num intervalo aberto ] a, b [ e x 1 um ponto deste intervalo, o limite, lim ∆y = lim f ( x 1 + ∆x ) – f( x 1 ) , ∆x →0 ∆x ∆x →0 ∆x quando existe, isto é, quando é um número real, recebe o nome de derivada da função f no ponto x 1 . Neste caso, dizemos também que f é derivável no ponto x 1 . A derivada de f no ponto x 1 será indicada por uma das seguintes notações: f ‘(x 1 ) , df (x 1 ) , dy (x 1 ) ou ainda por y ‘(x 1 ) dx dx Exemplos: 1) Seja y = f(x) = x² e x 1 = 2. A taxa média de variação entre os pontos 2 e 2 + ∆x é: 2. Dada a função f(x) = 3x² + 12, calcular o valor da expressão lim ∆x→0 ∆y , sendo x 1 = 5 ∆x Exercícios: 1. Calcule a derivada de cada uma das seguintes funções, nos pontos indicados: a) y = 2x + 1 x1 = 4 b) y = 1 x x1 = 4 c) y = 1 x+1 x1 = 5 Página 51 d) y = x x+1 e) y = 3x² x1 = 2 x1 = 2 Função Derivada Seja f uma função derivável em todo ponto x de um intervalo aberto Ι . A função que a todo x associa o número f’(x) recebe o nome de função derivada de f em Ι e será indicada por uma das notações: df df , ou y’ f’, dx dx Exemplos: 1) Se f(x) =x2 temos: f’(x)=2x. Portanto, f é derivável em todo ponto x ∈ IR com derivada 2x. Assim, a derivada de f é a função f’ tal que 2) Derive f(x) =x3 Portanto f’(x) =3x2, qualquer que seja x ∈ IR. Página 52 Aula 13 Matemática Aplicada Prof. Luciana Zimmer DERIVADAS FUNDAMENTAIS a) Derivada da função constante f(x)=c ⇒ f’(x)=0 Ex.: a) f(x)= 5 ⇒ f’(x)= 0 b) Derivada da função potência f(x)= xn ⇒ f’(x)= n.xn-1 a) f(x)=x2 ⇒ f’(x)= 2.x2-1= 2x b) f(x)=x ⇒ f’(x)= 1.x1-1=1.xº=1 c) f(x)=x3/4⇒ f’(x)=3/4x3/4-1=3/4.x-1/4 c) Derivada do produto de uma constante por uma função g(x)=c.f(x) ⇒ g’(x)= c.f’(x) a) g(x)=5x3 ⇒ g’(x)=5.3.x3-1= 15x2 b) f(x)=2/3x12 ⇒ f’(x)=2/3.12.x12-1=8x11 PROPRIEDADES OPERATÓRIAS a) Derivada de uma soma de funções y=u+v ⇒y’=u’+v’ y=u-v ⇒ y’=u’-v’ Ex.: f(x)=4x3-2x2+5x+1 ⇒ f’(x)=4.3.x3-1-2.2.x2-1+5.x1-1+0 ⇒ f’(x)=12x2-4x+5 b) Derivada de um produto de funções y=u.v ⇒ y’=u’.v+v’.u Ex: Calcular a derivada (2+5x)(7-3x) u’=5 e v’=-3 y’= 5.(7-3x)+(-3)(2+5x) ⇒y’=35-15x-6-15x ⇒ y’=-30x+29 c) Derivada de um quociente de funções y=u/v ⇒ y’= u’.v-v’.u v2 Página 53 Ex.: Dada a função f(x)= x2+1, calcular f’(x) x-3 u= x2+1 ⇒ u’=2x f’= 2x(x-3)-1.(x2+1) (x-3)2 v= x-3 ⇒ v’=1 f’= x2-6x-1 x2-6x+9 DERIVADA DA POTÊNCIA DE UMA FUNÇÃO y=gn ⇒ y’=n.gn-1.g’ Ex.: Dada a função f(x)=(2x+1)4, calcular f’(x) g(x)= 2x+1 g’(x)= 2 y’= 4.g4-1.g’ ⇒ y’= 4.(2x+1)4-1.2 ⇒ y’= 8.(2x+1)3 Exercícios 1. Calcular a derivada de cada uma das funções seguintes: a) y = 4 x + 5 b) y = h) y = 1 x+ 2 2 c) y = − i) y = 1 2 x + 5x + 7 2 x 7 − 3x 6 9 3 6 x 2 j) y = 2 x 2 + 6 x + 1 d) y = x 3 + x 2 e) y = 5 − x 2 + 4 x 3 f) y = x4 − x3 + x 5 g) y = 10 − x 2 + 1 6 x + x5 2 2. Derive as funções: a) C = q 3 + 2q 2 + 4q + 20 (Custo) b) R = 6q 2 − q 3 (Receita) c) L = −q 4 + 13q 2 − 36 (Lucro) l) y = x + 0,5 2 m) y = ( x 2 + 4) 5 n) y = (2 − x) 8 1 d) P = 10x 3 (Produção) e) U = x x (Utilidade) Página 54 f) q = − p 2 + 100 (Demanda) 3. Seja y = − x 2 + 8 x − 12 a) Faça o gráfico da função e determine o ponto da curva em que a tangente é paralela ao eixo dos x . Qual o valor da função nesse ponto? b) Determine os intervalos de crescimento e decrescimento da função. c) Resolva as inequações y ′ > 0 e y ′ < 0 . 4. Seja a função y = 3 x − x 2 a) Faça seu gráfico. b) Determine sua derivada. c) Determine os valores de x para os quais a curva tem inclinação positiva (é crescente), resolvendo a inequação y ′ > 0 . d) Determine os valores de x para os quais a curva tem inclinação negativa (é decrescente), resolvendo a inequação y ′ < 0 . 5. O produto interno bruto (PIB) de um certo país é dado por N (t ) = t 2 + 5t + 106 bilhões de dólares, onde t é o número de anos após 1990. a) Qual foi à taxa de variação do PIB em 1998? b) Qual foi à taxa de variação percentual do PIB em 1998? Página 55