Revisão
00
Modificação
EMISSÃO INICIAL
Data
17/01/2014
Autor
LUD ZM G2
COORDENADOR DO PROJETO:
Aprovo
DATA:
ARQ. LUIZ OTÁVIO COSTA MICHIREFE
CAU: A79154-7
01/14
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
DATA:
ENG. WAGNER DOMICIANO CALABREZ
CREA: 5060946482/SP
07/14
RESPONSÁVEL PELO PROJETO:
ENG. SÉRGIO LUDEMANN
CREA: 0601608409/SP
ENG. EDUARDO BARROS MILLEN
CREA: 0600026228/SP
ENG. RENATO LUÍS POMPÉIA
GIOIELLICREA: 5060813955/ SP
DATA:
CONFERIDO:
CONFERIDO:
CONFERIDO:
01/14
01/14
ENG. ROBERTO CARLOS DA SILVA
CREA: 0600770304/SP
Sítio
AEROPORTO EURICO DE AGUIAR SALLES –
VITÓRIA / ES
Área do sítio
TERMINAL DE PASSAGEIROS
Escala
Data
Desenhista
S/ESCALA
NOVEMBRO/2013
Fiscal Técnico
ESTRUTURA/ ESTRUTURAS
CREA - UF
MARCO AURÉLIO G. RIBEIRO
5060874791/D SP
Fiscal Operacional do Contrato
Especialidade / Subespecialidade
Tipo / Especificação do documento
RELATÓRIO TÉCNICO
FUNDAÇÃO,ESTRUTURA DE CONCRETO E
ESTRUTURA METÁLICA
CREA - UF
Tipo de obra
Classe Geral do Projeto
GIULIANO CAPUCHO DOS SANTOS
016831/D ES
CONSTRUÇÃO
ESTUDO PRELIMINAR
Gestor do Contrato
CREA - UF
Substitui a
Substituída por
PAULO HENRIQUE S. BRAGATO
Termo de Contrato nº
0067-EG/2004/0023
506044362/D SP
Reg. do Arquivo
Codificação
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 2/229
INDICE
1
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 4
2
FUNDAÇÕES ............................................................................................................. 5
3
4
2.1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................... 5
2.2
DADOS DISPONÍVEIS ......................................................................................... 6
2.3
PREMISSA ADOTADA ........................................................................................ 7
2.4
DESCRIÇÃO DO SUB-SOLO LOCAL ................................................................. 8
2.5
RESULTADOS OBTIDOS .................................................................................... 9
2.6
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 29
ESTRUTURA DE CONCRETO ................................................................................. 32
3.1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................. 32
3.2
NORMAS E ESPECIFICAÇÕES ........................................................................ 32
3.3
DESCRIÇÃO DETALHADA ............................................................................... 33
ESTRUTURA METÁLICA......................................................................................... 36
4.1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ............................................................................. 36
4.2
DESCRIÇÃO GERAL ......................................................................................... 36
4.3
PASSARELA ...................................................................................................... 37
4.4
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS .................................................................... 37
4.5
CONTROLE DIMENSIONAL DE MATERIAIS E DA ESTRUTURA ................... 38
ANEXOS DE FUNDAÇÕES............................................................................................. 52
A – SONDAGEM – SÉRIE 200 E 3000 ............................................................................ 53
B – ESTIMATIVA DO VALOR DE NSPT PARA A CAMADA DE ATERRO ................. 170
C – CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA NAS ESTACAS .................................. 171
D – RESULTADOS DAS PROVAS DE CARGA ........................................................... 188
E – COEFICIENTES DE MOLA VERTICAIS ................................................................. 194
INFRAERO
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FL 3/229
F – RECALQUES POR ADENSAMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO PARA A
CONDIÇÃO ATUAL ....................................................................................................... 197
G – RECALQUES POR ADENSAMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO PARA A
CONDIÇÃO PROPOSTA ............................................................................................... 200
H – RECALQUES NAS DIFERENTES CAMADAS DE SOLOS MOLES NA
CONDIÇÃO ATUAL: ATERRO NA COTA 7,0 M .......................................................... 203
I – RECALQUES NAS DIFERENTES CAMADAS DE SOLOS MOLES NA
CONDIÇÃO PROPOSTA: ATERRO NA COTA 5,0 M .................................................. 212
J – RECALQUES NAS DIFERENTES CAMADAS DE SOLOS MOLES NA CUT ........ 224
K – REFORÇO DAS FUNDAÇÕES – CROQUIS EM PLANTA .................................... 228
INFRAERO
1
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APRESENTAÇÃO
Este documento tem por objetivo apresentar uma descrição dos
conceitos adotados para a definição da configuração das fundações,
estruturas de concreto e estruturas metálicas consolidando os critérios
gerais que servirão de base para a elaboração do Projeto executivo da
Central de Utilidades (CUT) e Terminal de Passageiros (TPS), etapa 2014,
a serem construídos no novo Aeroporto de Vitória/ES.
INFRAERO
2
2.1
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FL 5/229
FUNDAÇÕES
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este relatório apresenta o conteúdo do Relatório Técnico B&C-028GTRT-01-1 desenvolvido pela empresa LUDEMANN ENGENHEIROS
ASSOCIADOS que visa, além de dar continuidade ao projeto de fundação
do TPS, também apresentar as soluções de fundações encontradas para as
seguintes unidades:
a. Central de Utilidade – CUT;
b. Torre de Termoacumulação;
c. Esgoto;
d. Depósito de Lixo;
e. Torres de Resfriamento;
f. Casa de Bombas
g. Guarita de Entrada G1;
h. Guarita de Entrada G2;
i. Guarita de Saída G3.
j. Guarita de Entrada G4;
k. Sala de apoio aos motoristas;
l. Marquise;
m. Bicicletário;
n. Conectores;
o. Estruturas de complementação ao TPS (Escadas e elevadores).
No caso do TPS, as fundações desta edificação já se encontram
executadas com estacas do tipo “hélice contínua”, com diâmetros de 60 cm,
80 cm e 90 cm, com comprimento médio de 9,0 m a partir de um terrapleno
situado na cota +7,0 m, sendo arrasadas em média na cota + 4,0 m em
relação ao perfil natural do terreno, e com as cargas de trabalho conforme
indicadas na Tabela 01 abaixo.
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
Diâmetro (cm)
60,0
80,0
90,0
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Cargas (kN)
320,0
500,0
1000,0
Tabela 01: Diâmetros e cargas de trabalho previstas para o TPS
Segundo parecer de fundações emitido anteriormente, a concepção
adotada previa que as cargas provenientes da superestrutura seriam
totalmente absorvidas pelo atrito lateral do fuste destas estacas com o aterro
e com a camada arenosa, não penetrando na camada de argila mole
(estacas flutuantes), visando eliminar a ocorrência de atrito negativo e
reduzir as tensões transmitidas pelas estacas para as camadas de argila
mole existentes, resultando, portanto, em estacas curtas com maiores
diâmetros.
Neste caso, o escopo do trabalho se concentrou em dar continuidade
ao projeto de fundação iniciado, interpretando os dados obtidos no campo
para o refinamento do projeto, conforme estava planejado e que não foi
realizado em decorrência da paralisação da obra.
Deste modo, para as estruturas adicionais (escadas e elevadores) do
TPS, e também para a CUT, Torre de Termoacumulação, Marquise, Casa de
Bombas e Torres de Resfriamento, estudou-se também a possibilidade de
se utilizar estacas do tipo “Hélice Contínua”, a fim de compatibilizar o
comportamento carga x recalque entre estas diversas estruturas
Para as unidades como Apoio aos Taxistas, Bicicletário e Guaritas e
demais unidades foi estudada a possibilidade de utilização de fundação
direta do tipo “radier”, considerando que tais estruturas são independentes
entre si.
2.2
DADOS DISPONÍVEIS
Para a elaboração deste parecer dispúnhamos do seguintes dados:
a. Parecer Técnico sobre a solução de fundação do TPS, emitido pela
empresa Insitutek de 08/08/2006;
b. Justificativa Técnica ISTK 07/08, emitido pela empresa Insitutek em
09/04/2008;
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c. Memória de Cálculo “VIX TPS 252. MC-2002 – Terminal de
Passageiros. Estruturas / Fundações. Projeto Executivo – Memória de
Cálculo” – Revisão “C”, emitido pela Infraero, em 02/02/07;
d. Especificação Técnica – VIX TPS 252ET001, emitido pela empresa
Figueiredo Ferraz,em 04/10/02;
e. Memorial Descritivo – VIX TPS 252MD001, emitido pela empresa
Figueiredo Ferraz em 30/09/02;
f. Boletim de execução das estacas emitido pela Geotesc;
g. Relatório 23167/2008 sobre Ensaios de Carregamento Dinâmico,
emitido pela empresa Geomec – Engenheiros Consultores, em 08/05/2008;
h. Relatório 23173/2008 sobre Ensaios “PIT – Pile Integrity Testing,
emitido pela empresa Geomec – Engenheiros Consultores, em 15/05/2008;
i. Relatórios 01, 02, 03, 04, 05 e 06/08 sobre as Provas de Carga
Estática, emitido pela Brascontec – Engenharia e Tecnologia Ltda, datados
de 13/05/08 e 16/05/08;
j. Relatório Técnico nº 118.304-205, emitido pelo IPT em 16/12/2010;
k. Relatório Técnico nº 120.236-205, emitido pelo IPT em 17/03/2011.
l. Boletins de sondagens séries 200, emitido pela empresa Constel;
m. Boletins de sondagens das séries 3000 e 4000, fornecido pela
empresa Areia Branca;
n. Projeto de fundações do TPS;
o. Planta de cargas das unidades complementares ao TPS elaborado
escritório Grupo Dois;
p. Planta de carga do TPS elaborada pelo escritório Zamarion & Millen.
2.3
PREMISSA ADOTADA
Este parecer, baseando-se nas informações fornecidas e nos registros
disponíveis, partiu do pressuposto que na área onde será executado o TPS,
foi realizada uma aceleração dos recalques por adensamento com a
execução de drenos fibro-químicos verticais e de um aterro de sobrecarga
até a cota +9,0 m, que acabou recalcando cerca de 0,5 m, ficando portanto
na cota +8,5 m. Após a estabilização dos recalques, percebida através do
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monitoramento dos mesmos, foi removida uma camada de 1,5 m de
espessura, ficando o aterro na cota +7,0 m (atual).
Esta premissa deverá ser confirmada pela equipe de ATO –
Acompanhamento técnico da obra, a fim de ratificar as recomendações que
se seguirão. Caso esta premissa não seja confirmada, total ou parcialmente,
as conclusões e recomendações a seguir expostas deverão ser revistas.
2.4
DESCRIÇÃO DO SUB-SOLO LOCAL
O
perfil
estratigráfico
característico,
obtido
pelas
sondagens
disponíveis, é formado superficialmente por um aterro com espessura de
cerca de 4,0 m, sobrejacente a uma camada de areia fina a média pouco
siltosa cor cinza e amarela com cerca de 15,0 m de espessura, fofa a pouco
compacta apresentando valores de NSPT entre 5 e 15 golpes, porém com
passagens de areia compacta a muito compacta, com valores de NSPT
entre 20 e 50 golpes, sendo que em algumas sondagens foi possível
identificar a presença de fragmentos de conchas. Em determinadas
sondagens foram identificados bolsões intermediários de argila orgânica de
consistência mole a média, com valores NSPT entre 2 e 5 golpes, cujo topo
se apresenta a cerca de 6,0 m de profundidade em relação ao topo do
terreno natural e cuja espessura é entorno de 2,0 m a 3,0 m. Subjacente à
camada arenosa encontra-se depositada uma espessa camada de
sedimentos flúvio-lagunares compostos por uma argila orgânica siltosa
pouco arenosa cinza de consistência muito mole a mole cujos valores de
NSPT estão na faixa de 0 a 2 golpes com 15,0 m de espessura em média, a
qual por sua vez está depositada sobre uma camada de solos residuais de
gnaisse compostos ora por siltes arenosos ora por areia siltosas ambos
compactos a muito compactos com NSPT na faixa de 45 golpes em média e
espessura variando entre 5,0 m e 8,0 m, podendo chegar localizadamente
até 20,0 m de espessura. Abaixo desta camada foi acusado material
impenetrável a ferramenta de percussão, caracterizando provavelmente o
contato com o topo rochoso.
O nível d’água do lençol freático foi detectado a 2,0 m de profundidade
em relação ao nível do terreno natural, ou seja, o NA se encontra
aproximadamente na cota + 1,0 m.
INFRAERO
2.5
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RESULTADOS OBTIDOS
2.5.1 TPS
Como já dito anteriormente, o edifício do TPS foi projetado em estacas
hélice contínua com diâmetros Ø60 cm, Ø80 cm e Ø90 cm numa concepção
de fundações flutuantes. Como se pretende preparar a estrutura para futuras
ampliações, instalar novos pontos de carga e levando em consideração que
alguns trechos da edificação tiveram acréscimos de sobrecarga de projeto,
para a adequação à mais recente normalização, faz-se necessário avaliar o
comportamento estrutural e o dimensionamento das fundações, levando em
conta que as estacas do TPS já foram executadas. Desta maneira, foram
feitas verificações de capacidade de carga dos elementos de fundação e
foram estimados os recalques elásticos e permanentes, tanto por
adensamento primário como também por adensamento secundário,
conforme exposto em detalhe a seguir.
2.5.1.1 Avaliação da Capacidade de Carga
Para que pudéssemos definir as cargas de ruptura, de início buscamos
estimá-las através do método de Van der Veen. Ocorre que as provas de
carga estáticas, seguindo as orientações normativas que regem tal ensaio,
foram paralisadas ao ser atingida uma carga no ensaio igual a duas vezes a
carga de trabalho estimada. Assim, as provas de carga foram interrompidas
muito antes das cargas de ruptura física e o método de previsão utilizado
conduziria a cargas extrapoladas muito superiores às cargas obtidas nos
ensaios, tornando pouco confiáveis tais extrapolações, além do que estas
carga de ruptura extrapoladas conduziriam a recalques também elevados.
Na Figura 01 a seguir indicamos os resultados obtidos nas provas de carga
estáticas.
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Figura 01: Estimativa das cargas úteis para recalque de 10,0 mm, em função das
provas de carga.
Desta maneira, para levar em conta os resultados das provas de carga
nas estimativas de capacidade de carga nas estacas já executadas,
introduzimos o conceito de carga limite de utilização, indicada na Tabela 02
como Qensaio (carga útil obtida no ensaio), as quais se referem a
extrapolações obtidas através de regressões algébricas a partir dos
resultados obtidos nas provas de carga estáticas, considerando como carga
limite de utilização aquelas que conduziriam a um recalque de 10,0 mm num
elemento isolado de fundação, conforme indicado na Figura 01 acima. Este
procedimento foi adotado para levar em conta as cargas a partir das quais
os elementos de fundação apresentariam recalques que poderiam impor
danos às estruturas.
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Para o cálculo das capacidades de carga utilizou-se o Método de
Décourt-Quaresma. Esse método escolhido para as estimativas das
capacidades de carga foi aferido com base nas provas de carga realizadas
pela Brascontec, constantes do relatório do IPT, conforme apresentado na
Tabela 02 a seguir. Nesta tabela encontram-se em destaque os perfis de
sondagem em que o Método de Décourt-Quaresma apresentou valores de
estimativa da carga de ruptura próximos aos valores encontrados nas provas
de carga estáticas, conforme interpretação dos resultados anteriormente
exposta.
Com base, então, na avaliação da capacidade de carga das estacas e
considerando a planta de cargas originalmente calculada para o TPS, foi
inicialmente verificada a necessidade de reforços nas fundações existentes
de acordo com os resultados obtidos para a estimativa de capacidade de
carga. De acordo com os resultados, foram reforçados os blocos cuja carga
do pilar impunha carregamentos superiores à carga admissível nas estacas.
As sondagens utilizadas nesta análise encontram-se apresentadas no
Anexo A.
Para que fosse possível aproveitar as sondagens da série 200, que
foram executadas antes da construção do aterro, foi necessário “inserir” nos
boletins originais a camada de aterro, cujo valor do NSPT estimado está
apresentado no Anexo B.
Os resultados obtidos para as estimativas de capacidade de carga nas
estacas, bem como os pilares que necessitarão de reforços, encontram-se
indicados nas tabelas apresentadas no Anexo C.
Os resultados das provas de carga estáticas utilizados neste estudo
encontram-se apresentados na íntegra no Anexo D.
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Tabela 02: Comparação entre os valores obtidos pelo Método DécourtQuaresma com os valores de carga útil obtidos nas provas de carga estática
2.5.1.2 Recalque Elásticos
O recalque elástico das unidades foi calculado através do método
Poulos & Davis, sendo consideradas estacas tipo hélice contínua para
diferentes edifícios e diâmetros. Assim as estacas foram analisadas
conforme a expressão “01” abaixo:
Sendo,
ρ = recalque elástico;
Q = carga de trabalho;
B = diâmetro da estaca;
E = módulo de deformação média do solo, estimado em 45 MPa
através das provas de carga estáticas;
I = fator de recalque dado pela expressão 02:
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Cada um dos fatores é obtido a partir dos ábacos de fatores de
influência que dependem do comprimento e diâmetro da estaca, da camada
compressível abaixo da ponta da estaca, relação de módulos de deformação
solo-estaca e coeficiente de Poisson. Os ábacos podem ser visualizados nas
Figuras 02 e 03 a seguir:
Figura 02: Fatores para cálculo de recalque de estacas - Fonte: Fundações,
Velloso, D. A. e Lopes F. R, São Paulo, Oficina de Textos, 2010
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Figura 03: Fatores para cálculo de recalque de estacas - Fonte: Fundações,
Velloso, D. A. e Lopes F. R, São Paulo, Oficina de Textos, 2010
Como a obra terá blocos com mais de uma estaca, haverá um
acréscimo de recalque por influência das estacas vizinhas. Para esta
análise, foi feita a simplificação para fins de cálculo, considerando-se todas
as estacas do mesmo bloco carregadas uniformemente com a carga de
trabalho especificada para cada apoio. O método de Poulos & Davis (1968)
sugere que, para um par de estacas existe um fator de interação α,
calculado pela expressão 03:
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A figura 04 mostra os valores de “a” para estacas inseridas em um
meio compressível semi-infinito.
Figura 04: Fator de interação entre duas estacas (Poulos e Davis, 1980) – Fonte:
Fundações, Velloso, D. A. e Lopes F. R, São Paulo, Oficina de Textos, 2010
A expressão 03 considera um meio elástico compressível semi-infinito.
Deste modo, para as correções de espessura finita do meio, utiliza-se a
expressão 04 a seguir, sendo α’ o valor corrigido para as diferentes relações
de diâmetro da estaca e seu comprimento, espessuras de camada
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compressível e coeficiente de Poisson, conforme os gráficos da Figura 05 a
seguir.
Figura 05: Correções ao fator de interação - Fonte: Fundações, Velloso, D. A. e
Lopes F. R, São Paulo, Oficina de Textos, 2010
Como o recalque elástico ocorre devido ao carregamento imposto pela
estrutura às fundações, de início os recalques foram estimados para cada
uma das sondagens realizadas SP-201 a SP-229, sendo posteriormente
interpolados os resultados a fim de estimar os recalques para cada pilar.
O cálculo de recalques imediatos considerou os blocos já com os
reforços de estacas realizados, conforme a necessidade de reforços vista
anteriormente.
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De posse dos recalques estimados, foi possível avaliar os coeficientes
de reação verticais, ou coeficientes de mola (kv) para cada pilar, calculados
como:
Onde:
KV = coeficiente de mola vertical
Q = carga estimada no pilar;
Ρimediato = recalque elástico calculado;
No Anexo E apresentamos uma tabela com a relação dos recalques
estimados e os respectivos coeficientes de mola obtidos.
Estes coeficientes de recalque foram fornecidos aos engenheiros
calculista estruturais para que pudessem ser reavaliadas as cargas nas
fundações, não mais sobre apoios indeslocáveis, mas agora considerando
os recalques elásticos estimados.
2.5.1.3 Recalque por adensamento
O recalque por adensamento foi dividido em duas etapas, a saber:
adensamentos primário e secundário. O adensamento primário ocorre
durante a dissipação da pressão neutra e consequente aumento da tensão
efetiva. Já o adensamento secundário ocorre a tensão constante, devido a
um fenômeno semelhante à fluência, ou seja, ocorrem acomodações das
partículas de argilo-minerais devido à tensão efetiva do próprio solo, mesmo
após a completa dissipação das poro-pressões, ou seja, após a
estabilização do adensamento primário.
2.5.1.3.1 Adensamento Primário
O recalque por adensamento primário do solo mole foi calculado a
partir da Teoria do Adensamento de Terzaghi, conforme a expressão “06”, a
seguir:
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Sendo,
RSA = Razão de Sobre-Adensamento = 1,5 (dado extraído da
literatura)
σ'i = Tensão efetiva inicial no ponto médio da camada de solo mole
antes do carregamento na superfície.
σ'f = Tensão efetiva final no ponto médio da camada de solo mole após
o carregamento na superfície.
2.5.1.3.2 Adensamento Secundário
O recalque por adensamento secundário é um fenômeno que ocorre ao
longo do tempo, desenvolvendo-se linearmente em uma escala logarítmica,
sendo definido como:
Onde:
∆H: adensamento secundário ocorrido;
Cα = 1%: coeficiente de adensamento secundário;
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H: espessura do solo mole orgânico;
∆logt: diferença logarítmica dos tempos de duração do recalque total
em relação à duração do adensamento primário (sem a utilização do
geodreno),
Sendo:
t0: tempo para dissipação da pressão neutra (sem uso do geodreno);
ts: duração da ocorrência do recalque secundário.
Para fins de cálculo, foi considerada a dissipação da pressão neutra
para um grau de adensamento de 98%, tendo sido considerado que o
recalque secundário se inicia a partir de então.
2.5.1.3.3 Análises Efetuadas e Resultados Obtidos
Os recalques por adensamento primário e secundário ocorrem de
forma generalizada, em função da área carregada pela edificação e não
devido ao carregamento individual de um elemento de fundação. Desta
maneira, para a estimativa dos recalques por adensamento das camadas de
solo mole, foi considerada a tensão média que a estrutura do TPS aplicará
ao terreno, resultado da soma de todas as cargas individuais em cada pilar
divididas pela área total carregada, resultando num carregamento médio da
ordem de 3,0 tf/m² sobre o terreno.
O recalque por adensamento foi calculado considerando o histórico da
obra, fornecido pelo Consórcio Camargo Correa - Mendes Junior - Estacon.
O terreno natural da área esteve na cota da ordem de 2,70 m, quando
foram realizadas as sondagens SP-201 a SP-229. Nestas sondagens, foi
possível identificar a variabilidade do subsolo, sendo acusadas até três
camadas de solo mole intercaladas com camadas arenosas.
Em 2007 foi executado um aterro de sobrecarga até a cota 9,0 m, para
promover uma aceleração do adensamento primário, além da instalação de
geodrenos, visto que camadas de solo mole chegam a ordem de 15,0 m de
espessura. Com a sobrecarga, relatou-se um recalque de cerca de 50 cm,
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levando o aterro à cota 8,0 m, condicionando uma nova tensão de préadensamento no maciço de solo mole. Hoje, o terreno está terraplenado na
cota 7,0 m, ou seja, foi removida uma camada de 1,5 m de aterro, resultando
em um alívio de tensão da ordem de 27 kPa sobre o solo mole.
Sendo executado o edifício do TPS correspondente a uma tensão de
30 kPa, ocorrerá um recalque resultante seguindo a uma curva de
deformação, como esquematizado na Figura 06 a seguir.
Figura 06: Curva de Adensamento Para Implantação com Terraplenagem na
Cota 7,0 m
Observa-se na Figura 06, que a tensão resultante estará sobre a reta
virgem da curva de adensamento. O recalque primário ocorrerá na ordem de
até 5,0 cm. No entanto, o recalque por adensamento secundário irá ocorrer
de acordo com a espessura do solo mole.
Para o cálculo do adensamento, foram consideradas as diferentes
camadas de solo mole, sendo identificadas até três camadas separadas pela
camada arenosa. Para esta análise, tais camadas foram identificadas como
camada superficial, camada intermediária e camada profunda.
Assim sendo, são apresentados na Tabela 03 a seguir, as espessuras
totais de solos moles identificadas em cada um das sondagens disponíveis e
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os resultados das estimativas dos recalques por adensamento primário e
secundário para cada uma destas sondagens.
Tabela 03: Recalque devido à todas as camadas de solo mole – Situação Atual
Os recalques estimados podem chegar a 15 cm em 5 anos e 25 cm em
25 anos, ocasionando distorções estruturais da ordem de até 1:175 entre os
pilares P-25 e P-45, valor considerado inviável para qualquer sistema
estrutural. No Anexo F apresentamos uma tabela indicando para todos os
pilares as estimativas dos recalques primário e secundário, a 5 e a 25 anos
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após a conclusão da obra. Foi considerado o término do recalque primário
em até 6 meses após o término da obra considerando-se o funcionamento
dos geodrenos.
Para
minimizar
as
deformações
impostas
pelo
adensamento
secundário, propõe-se o alívio de tensões no terreno, através da
terraplenagem em corte até a cota 5,0 m, sendo previstas lajes nervuradas e
vigas de apoio estaqueadas a fim de manter o piso acabado do TPS na cota
7,0 m. O detalhamento desta laje estaqueada pode ser visualizado no
projeto específico da estrutura.
Assim sendo, a tensão efetiva no solo mole na condição final da obra
ficaria aquém da tensão efetiva máxima experimentada pelo maciço na
ocasião do aterro de sobrecarga e, portanto, haveria uma nova condição de
recalque que acompanha a curva de adensamento, como pode ser obervado
na Figura 07 a seguir.
Figura 07: Curva de Adensamento com Terraplenagem Final na Cota 5,0
Pelo fato de a nova tensão efetiva estar abaixo da tensão de préadensamento, o adensamento secundário ocorre em rítmo mais lento, visto
que em ocasião do aterro de sobrecarga, ocorreu a diminuição de vazios
condicionando uma nova acomodação das partículas do solo mole,
equivalente a um adensamento secundário de um determinado período caso
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o adensamento ocorresse somente devido à tensão efetiva. A Figura 07
acima
apresenta
esquematicamente
a
representação
gráfica
do
adiantamento do recalque secundário.
O tempo equivalente ao adiantamento do recalque secundário foi
calculado através do tempo teórico da ocorrência deste recalque caso o solo
mole estivesse em condição de normalmente adensado.
Conhecendo-se o recalque por adensamento secundário adiantado
(ρsecundário, acelerado), foi estimado o tempo equivalente para a
ocorrência do adensamento secundário a partir da condição normalmente
adensada, de acordo com a manipulação da equação 10 a seguir:
No Anexo G apresentamos uma tabela com os resultados obtidos para
as estimativas dos recalques por adensamentos primário e secundário para
cada camada de solo mole, discretizadas como camadas superior,
intermediária e profunda.
A Tabela 04 a seguir, apresenta o recalque primário e o secundário, a 5
e a 25 anos após a conclusão da obra. Foi considerado o término do
recalque primário em até 6 meses após a conclusão da obra considerandose o funcionamento dos geodrenos. Apresentamos no Anexo G os
resultados obtidos para as estimativas dos recalques em cada pondo de
interesse interpolando-se os resultados de cada sondagem para a posição
dos pilares.
Com a obra de terraplenagem proposta para alívio de tensões, os
recalques estimados podem chegar a 5 cm em 5 anos e 10 cm em 25 anos.
De acordo com os resultados obtidos, o recalque por adensamento
secundário diminui 70% se comparado à implantação do TPS sem a
remoção de solo até a cota 5,0 m, o que mantém toda a estrutura dentro da
faixa de distorção estrutural de até 1:600 aos 25 anos após a construção da
obra, exceto entre os pilares P28 - P45 onde foi estimada uma distorção de
1:370. Distorções estruturais desta ordem de grandeza em 25 anos após a
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conclusão da obra, tem a colaboração do fenômeno de fluência do concreto
que pode minimizar as patologias provocadas em distorções estruturais de
longo prazo.
Para solucionar o problema das distorções estruturais ainda elevadas
no centro da obra, foi proposta a execução de vigas de rigidez entre os
blocos de fundações, de maneira a minimizar os recalques diferenciais,
redistribuindo as cargas. Para que estas vigas tenham condições adequadas
de rigidez, será necessário prever estacas específicas para as mesmas,
conforme proposto no projeto estrutural. Estas estacas têm a função de
distribuir a carga adicional do peso próprio das vigas e parte do peso próprio
da laje nervurada para o solo, evitando assim a redistribuição dessas cargas
diretamente para os blocos. Esta solução permitiu não aumentar as cargas
nos blocos atuando assim como melhor alternativa para o funcionamento do
conjunto em relação a recalques secundários e diferenciais.
Partindo-se dos novos valores de recalques e da nova distribuição de
cargas nas fundações, deverão ser reavaliadas as cargas atuantes em cada
pilar, o que implicará na reavaliação dos coeficientes de mola e novamente
numa reavaliação das cargas, até que haja convergência no processo. Uma
vez que tenha sido definida a melhor estimativa das cargas atuantes,
deverão ser reavaliados os reforços de fundações ora propostos.
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Tabela 04: Recalque devido à todas as camadas de solo mole – Situação Proposta
2.5.2 Torre de Termoacumulação, Depósito de Lixo, Esgoto, Torre de
resfriamento, Casa de Bombas, Marquise Guaritas, Bicicletário, Apoio
aos Taxistas
Tratam-se de unidades independentes ao conjunto “TPS + CUT +
Conector” e que portanto, para as cargas de trabalho indicadas na tabela 05
a seguir, poderiam ser empregadas estacas do tipo hélice contínua com
comprimentos variando entre 10,0 m e 12,0 m, conforme os cálculos
indicados no anexo “C” deste relatório.
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Tabela 05: Diâmetros e cargas de trabalho previstas
2.5.3 CUT, Reservatórios, Galeria Técnica, Conectores, Escadas e Elevadores
Para o caso da CUT, Reservatório, Galeria Técnica, conectores,
escadas e elevadores, a fim de compatibilizar os recalques com as
fundações do TPS, recomendamos adotar estacas do tipo “hélice contínua”
com comprimento em torno de 12,0 m, conforme os cálculos constantes no
anexo “C”, para as cargas de trabalho indicadas na Tabela 06 abaixo:
Tabela 06: Diâmetros e cargas de trabalho previstas para CUT, Conectores, Escadas e
Elevadores
Além de se estabelecer o comprimento das estacas para que a
capacidade de carga seja adequada aos valores acima, foram calculados
também os recalques elásticos que ocorreriam para blocos de uma ou mais
estacas, cujos valores encontrados estão apresentados na tabela 07 a
seguir.
Tabela 07: Recalque elástico dos blocos de estacas
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Os edifícios de CUT, reservatório e galeria técnica, tal como na área do
TPS, estão sujeitas aos recalques importantes por adensamento do solo
mole. Visto que a sobrecarga proveniente da construção destas edificações
é da ordem de 3,0 tf/m² a 6,0 tf/m², as tensões resultantes na camada de
solo mole será superior à tensão de pré-adensamento, como demonstrado
para área do TPS, podendo provocar recalques diferenciais inaceitáveis para
a estrutura.
Sabendo-se que as construções destes edifícios são discretas, a
sobrecarga considerada nas camadas de solo mole foram calculadas
através da solução de Newmark, onde a tensão adicional em uma
determinada profundidade pode ser avaliada pela expressão 11:
O valor de “I” foi obtido pelo ábaco de Newmark (Figura 8) para
tensões verticais induzidas com sobrecarga retangular uniformemente
distribuída, tendo-se I < 0,25. O valor de “σ0” é a tensão de sobrecarga
aplicada na superfície do terreno. A tensão “σv” resultante da expressão
(11), é a tensão adicional nas bordas dos retângulos considerados na
superfície. Para as edificações estudadas, a área foi dividida em quatro
partes e o valor de “I” encontrado foi multiplicado por 4, caracterizando o
acréscimo máximo de tensão no meio da edificação.
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Figura 08: Ábaco de Newmark para sobrecarga em área retangular
Sendo assim, visando minimizar os efeitos de recalques por
adensamento entre o TPS e suas estruturas anexas, recomendamos que
seja feito um aterro de sobrecarga na região da galeria técnica e CUT,
levando-se este aterro até a cota 7,0 m, aguardando o seu adensamento e
depois removendo-o para posterior execução da CUT e galeria técnica.
Desta maneira, os recalques por adensamento primário seriam reduzidos de
8,5 cm para 3,2 cm (SP-210).
Da mesma forma foram estimados os recalques por adensamento
secundário, resultando em valores variando entre 13 mm e 56 mm para 5
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anos e entre 31 mm e 64 mm para 25 anos, com distorções estruturais de
1:1000 em recalques por adensamento, tornando a junção destas estruturas
tecnicamente viável. As planilhas de cálculo para estes adensamentos estão
apresentadas no Anexo J.
Estima-se que serão necessários 6 meses para a ocorrência de pelo
menos 95% dos recalques por adensamento primário. Após este prazo, o
aterro de sobrecarga poderá ser removido e poderão ser executadas a
galeria técnica e a CUT.
2.6
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em função dos dados obtidos com os ensaios de campo, para
minimizar
as
deformações
impostas
pelo
adensamento
secundário
recomenda-se que sejam retirados 2,0 m do aterro existente e que sejam
executadas lajes nervuradas (Pi) e vigas de apoio estaqueadas mantendo-se
o piso acabado na cota 7,0 m.
Reiteramos que as adaptações que estão sendo propostas são
resultados das provas de carga que aferiram as previsões incialmente feitas,
já que o material com que se trabalha possui nuances impostas pela
natureza, e que não puderam ser levadas adiante pela consultoria do projeto
original em função da paralisação da obra, já que é consenso no meio
técnico que um projeto de fundações só é concluído ao término da execução
das mesmas.
É importante ressaltar também que o parecer da consultoria que
subsidiou a elaboração do projeto executivo se concentrou na capacidade de
carga das estacas e as questões relacionadas às deformações seriam objeto
de análises posteriores, as quais não foram feitas devido à paralisação da
obra, tendo o assunto sido retomado agora, quando se planeja o reinício da
obra.
Destaca-se, também, que o parecer da consultoria contratada para
elaboração do projeto executivo, realizou as suas análises baseando-se na
série de sondagens de 3019 à 3024, anexas, onde os perfis das sondagens,
conduzem para um perfil geotécnico mais favorável do que o obtido
utilizando-se os dados das sondagens da série 200, que nortearam a
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elaboração do presente parecer, pois julgamos que estas sondagens
retratam com fidelidade a significativa heterogeneidade do subsolo local.
As provas de carga estáticas foram feitas antes do arrasamento das
estacas e, portanto, os resultados das mesmas foram reavaliados
considerando o arrasamento proposto em projeto e já executado em campo
na presente data.
Nas estacas cujas pontas estão mais próximas da camada de argila
orgânica, onde a curva carga x recalque não apresentou ruptura definida,
característica de solos de baixa resistência (argilas moles e areias fofas), os
valores de deformação oscilaram entre 10,0mm e 15,0mm. Nos casos em
que as estacas apresentam a ponta nas proximidades da camada de areia
compacta, a curva característica apresentou comportamento de materiais
sujeitos a ruptura geral e os valores reduziram-se para cerca de 1,0 mm a
6,0 mm. Esta significativa diferença de comportamento carga x recalque
entre as estacas da obra foi levada em consideração no presente estudo e
tal análise só foi possível após a realização das provas de carga, dado não
disponível à época da elaboração do projeto original.
Julgamos recomendável que os impactos das distorções angulares na
estrutura fossem reavaliados considerando um valor mais conservativo para
o coeficiente de adensamento secundário Cα= 0,01, até que se tenha mais
dados disponíveis para subsidiarem a adoção deste parâmetro de maneira
mais realista.
É importante destacar também que alguns valores de NSPT elevados
encontrados na camada arenosa podem ser resultado da interferência de
restos de conchas existentes nesta camada (identificadas em algumas
sondagens), o que explicaria as cargas elevadas de algumas estacas. Estas
cargas, porém, podem não se manter a longo prazo, visto que os restos de
conchas poderão sofrer um processo de degradação. Desta maneira, a
redistribuição de cargas que será conseguida pelas vigas de rigidez ora
propostas auxiliará também nesta possibilidade de eventual perda de
resistência de ponta a longo prazo de algumas estacas.
No projeto e execução das fundações devem ser obedecidos os
critérios indicados na NBR 6122/2010 da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) e no Manual de Especificações de Produtos e
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Procedimentos da ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia
de Fundações e Geotecnia).
Também
será
imprescindível
que
a
execução
das
estacas
complementares seja acompanhada por um engenheiro geotécnico, a fim de
confirmar se os comprimentos obtidos estão adequados às cargas
estimadas em função das reais características do subsolo local.
Especial atenção deverá ser dada ao item 9.2.2.1 de NBR-6122/2010
no que diz respeito às provas de carga nas estacas, devendo ser definida a
campanha de ensaios tão logo esteja definido o projeto de fundação.
Recomendamos que sejam executadas provas de carga estáticas
complementares nas estacas existentes, de maneira a ratificar ou retificar as
conclusões ora apresentadas. Os sistemas de reação desta novas provas de
carga deverão ser capazes de levar o ensaio a até 4 vezes a carga de
trabalho.
Além das novas provas de carga estáicas, recomendamos prever uma
nova campanha de ensaios de carregamento dinâmicos a fim de investigar
um maior número de elementos de fundação, seguindo os critérios definidos
no item 9.2.2.1 de NBR-6122/2010.
As conclusões e recomendações apresentadas neste relatório se
basearam nas informações disponibilizadas relacionadas no item 2. Caso
surjam informações novas e/ou complementares, este relatório deverá ser
revisto.
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3 ESTRUTURA DE CONCRETO
3.1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este relatório tem por objetivo apresentar as diretrizes adotadas para
desenvolvimento das Estrutura de Concreto do Terminal de Passageiros e
Serviços (TPS) do Aeroporto de Vitória (ES).
Será adotado o sistema de estrutura pré-moldada, conforme norma
ABNT NBR 9062:2006, solidarizada no local e com algumas partes
moldadas no local, de modo a garantir as condições de segurança,
durabilidade, continuidade e contraventamento.
Este critério de estrutura de concreto pré-moldada e solidarizada no
local já foi utilizado em outros aeroportos, com muito sucesso, como os de
Guarulhos (TPS1, TPS2, Viadutos, Fingers) e ampliação de Congonhas.
Algumas áreas de perturbação da padronização do pré-moldado, como
regiões de escadas e elevadores, aberturas em pisos, regiões não retilíneas,
etc., propõe-se peças moldadas no local pois as vantagens obtidas de custo
e prazo para as áreas padronizadas, não aconteceriam nessas regiões.
3.2
NORMAS E ESPECIFICAÇÕES
A execução de serviços de estruturas de concreto deverá atender também às
seguintes Normas e Práticas complementares:
Normas da ABNT:
•
ABNT NBR 6118 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;
•
ABNT NBR 7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para
Concreto Armado;
•
ABNT NBR 7482 - Fios de Aço para Concreto Protendido;
•
ABNT NBR 7483 - Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido;
•
ABNT NBR 8953 – Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos
de resistência;
•
ABNT NBR 9062 – Projeto e execução de concreto pré-moldado;
•
ABNT NBR 12655 – Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e
recebimento – Procedimento;
•
ABNT NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto – Procedimento;
•
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e
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Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;
•
3.3
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.
DESCRIÇÃO DETALHADA
O modelo estrutural considerado: pórtico espacial contínuo, com juntas
de dilatação na direção transversal, engastado na fundação com apoios
sobre molas elásticas.
Soluções estudadas para reduzir o efeito do adensamento do solo
(recalques
diferenciais)
identificados
nos
estudos
de
sondagem:
estaqueamento novo com estacas profundas, redução de carga nas estacas
através de reforço de fundação e redução de carga sobre o terreno.
Solução eleita como mais adequada: redução de carga sobre o terreno.
Cargas consideradas: peso-próprio, efeitos de vento, retração e
temperatura, atribuídas aos ambientes do layout de arquitetura do projeto
iniciado em meados de 2007 e não do layout atual. A alteração de 400 para
750 kgf/m² nas cargas adotadas para o pavimento Ático, em relação ao
projeto inicial teve como finalidade atender as exigências normativas.
Para esta solução será necessário retirar parte do solo abaixo do piso
térreo e fazer um piso estrutural no local, com vigas de grande inércia
ligando os blocos almejando uniformização dos recalques.
Pilares
Destinados a sustentar esforços provenientes das vigas e da cobertura
para os blocos de fundação.
Características: elementos lineares, pré-moldados, com armadura
passiva com formato em “Y”, retos com seção quadrada ou seção
retangular, possuindo ou não consolos com chapas metálicas (para apoio de
vigas), engastados nos blocos de fundação através de nichos nos blocos.
Travamento em todos os níveis através da solidarização com vigas e
lajes, sendo utilizadas luvas metálicas roscadas embutidas para as ligações.
Blocos
Destinados a realizar a transferência de carga dos pilares para as
estacas, solidarizando-as nessa estrutura
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Características: elementos de concreto com armadura passiva,
moldados no local, com 1 (uma) ou mais estacas, possuindo cálice para
encaixe dos pilares.
Vigas
Destinadas a resistirem aos esforços provenientes da carga da laje.
Características: Elementos lineares, na estrutura, na maioria prémoldada e em alguns casos moldadas no local com armaduras ativas e
passivas, possuindo variadas seções desde simples retângulos até
complexos formatos.
Localizadas, na sua maioria, no cruzamento dos eixos de referência e
posicionadas tanto transversalmente quanto longitudinalmente em relação a
estrutura
As vigas suporte das lajes TT, ao longo dos eixos numéricos, também
serão pré-moldadas, e solidarizadas sendo as peças do TPS de 31,0 m e
22,5 m de comprimento, protendidas. Sua seção transversal será trapezoidal
de modo a facilitar a desforma.
Lajes TT
Destinadas a absorver o esforço de utilização dos pavimentos e do piso
térreo.
Características: elementos lineares com seção transversal na forma de
, com armadura ativa e passiva, pré-moldadas, projetadas
para a
colocação de uma camada de concreto acima da mesa para garantir
solidarização e continuidade da estrutura.
As lajes de piso do pavimento superior nas áreas do TPS, do Conector
e do CGA serão em peças tipo TT, com 50 cm de altura, e 250 cm de largura
de mesa, protendidas e solidarizadas através de capeamento de 6 cm de
espessura moldado no local.
No dimensionamento serão consideradas como sobrecargas:
ÁREA
PERMANENTES
(kN/m2)
ACIDENTAIS
(kN/m2)
TPS - EL + 12,55
1,5
4,0*
CONECTOR - EL+ 12,55
1,5
3,0*
CGA - EL + 16,40
1,5
2,0
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
ATICO - EL + 18,675
COBERTURAS - EL + 21,35 e EL + 24,875
*Variável
FL 35/229
1,5
7,5
1,0
0,5
Foi considerado o concreto das peças pré-moldadas do tipo C40 e o
concreto do capeamento tipo C35, conforme ABNT NBR 8953:2003.
Capeamento
Foi considerado no estudo uma camada de concreto estrutural de 6cm
colocada acima das lajes para a solidarização das lajes TT, de modo a
simular o comportamento de um piso estrutural rígido (diafragma)
aumentando a resistência das mesmas.
Cobrimentos
Será adotada a classe de agressividade ambiental ΙΙΙ, com redução
para ΙΙ, conforme ABNT NBR 6118:2007, tabela 6.1, notas 1 e 2.
Nessas condições, conforme tabela 7.2 da mesma norma, reduzida
pelo uso de concreto C40, conforme ABNT NBR 9062:2006 tem-se:
COBRIMENTOS (mm)
Lajes TT
CA
CP
PRÉ-MOLDADO
CLASSE DE
AGRESSIVIDADE
ΙΙΙ (faces
ΙΙ
externas)
15
-
MOLDADO NO LOCAL
CLASSE DE
AGRESSIVIDADE
ΙΙ
ΙΙΙ
25
--
Vigas/Pilares
20
30
30
40
Capeamento
10
-
10
--
Laje
20
30
30
40
Viga/Pilar
25
35
35
45
INFRAERO
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FL 36/229
4 ESTRUTURA METÁLICA
4.1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este relatório tem por objetivo apresentar as diretrizes adotadas para
desenvolvimento das
Estruturas Metálicas de Cobertura do Terminal de
Passageiros, das Pontes de Embarque e Passarela do Aeroporto
4.2
DESCRIÇÃO GERAL
4.2.1 Pontes de Embarque
Características: 2 vigas laterais em perfil soldado com 800 mm de
altura e vigas transversais em perfil laminado espaçadas a cada 2,5 metros,
com extensão máxima aproximada de 45 metros por 2,4 metros de largura
total.
Sustentação: As vigas laterais serão apoiadas em vigas de seção
variável que transferirão as cargas para os pilares metálicos centrais que
serão em perfil tubular com 40 mm de diâmetro engastados na base. Em
uma das extremidades serão apoiadas na parte “mecânica” permitindo a
interligação entre a parte fixa e a móvel e nas laterais serão utilizados
caixilhos e para a cobertura telhas de aço termo-acústicas. Para sustentação
dos caixilhos e da cobertura estão previstos pórticos em perfil tubular
quadrado espaçados de 1,25 m.
4.2.2 Cobertura Terminal de Passageiros
Características: estrutura metálica composta por treliças “espaciais” a
cada 12,5 metros apoiada em pilares redondos e treliças longitudinais,
abrangendo uma área de aproximadamente 11.840 m2, composta pelos
seguintes itens:
4.2.2.1 Treliça Espacial
Características: perfil com seção circular, compondo um triângulo com
altura e largura de 1,50 metros, dispostas a cada 12,5 metros apoiadas nos
eixos C e D em pilares de concreto e nos eixos A e E em pilares metálicos
redondos ou na treliça vertical (eixos pares/eixo C) com nível superior na
cota 18,4 m.
Os tubos dos banzos terão diâmetro de 220 mm e as diagonais 100
mm.
INFRAERO
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FL 37/229
4.2.2.2 Treliça Vertical/Horizontal
Destina-se a apoiar os pilares intermediários (eixos pares/eixo C) e
fixação dos perfis para caixilharia da fachada
Características: perfis soldados com altura de 2,50 metros. Os banzos
e as diagonais serão perfis soldados tipo I
4.2.2.3 Terças
Características: treliças em perfis dobrados com altura de 600 mm, os
banzos serão em perfis tipo [ e as diagonais em perfis L, dispostas a cada
2,50 metros, aproximadamente, sendo apoiadas nas treliças espaciais e
travadas com contravento e corrente conforme projeto.
4.2.2.4 Telhas
Características: tipo sanduíche termo-acústicas apoiadas nas terças e
deverão vencer o vão entre terças conforme projeto.
4.3
PASSARELA
Localizada no piso intermediário.
Características: perfis soldados com raio indicado conforme arquitetura.
Os perfis longitudinais e transversais terão mesma altura de modo a permitir
ligação entre as mesas superior e inferior das longarinas.
4.4
ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
4.4.1 Aço Estrutural
•
Perfis soldados, laminados e chapas
Fy≥ 250 mpa
Resistente à corrosão
Fu≥ 400 mpa
•
Perfis de chapa dobrada, soldado e chapas
Fy≥ 250 mpa
Resistente à corrosão
Fu≥ 400 mpa
•
Tubos
Fy≥ 250 mpa
Resistente à corrosão
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 38/229
Fu≥ 400 mpa
Todos os materiais deverão ser fornecidos, acompanhados do
certificado de fabricação.
4.4.2 Consumíveis
Para soldagem manual por eletrodos revestidos - SMAW-E-70
- Combinação fluxo/eletrodo recomendado
Todos os procedimentos com consumíveis tais como utilização,
armazenagem, etc., deverão estar de acordo com a AWS.
4.4.3 Parafusos
Todos os materiais deverão ser acompanhados do certificado de
fabricação.
Parafusos adotados:
ASTM - A325
Diâmetros em mm
12,7 d 25,4
25,4 d 38,1
Limite de Escoamento
(MPa)
635
560
Limite de Resistência
(MPa)
825
725
4.4.4 Chumbadores
Fy≥ 250 mpa
4.5
Resistente à corrosão
CONTROLE DIMENSIONAL DE MATERIAIS E DA ESTRUTURA
4.5.1 Tabelas de Tolerâncias
Serão apresentadas as seguintes tabelas de tolerâncias:
Tabela 1 - Tolerâncias de perfis soldados;
Tabela 2 - Tolerâncias na furação;
Tabela 3 - Tolerâncias na inclinação e empeno das conexões;
Tabela 4 - Tolerâncias nas colunas;
Tabela 5 - Tolerâncias em tesouras;
Tabela 6 - Tolerâncias em treliças.
INFRAERO
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FL 39/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 40/229
TABELA 1 - Tolerâncias de Perfis Soldados
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂMETRO
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
h
± 3mm
± 4mm
± 5mm
± 4mm
± 5mm
k e k’ ≤ 3mm
k e k’ ≤ 3mm
b
b ≤ 200
f ≤
L
≤8
1000
k e k’ ≤ 2mm
k e k’ ≤
b>200
b
100
k e k’ ≤ 6mm
b<100
____
b ≥ 100
d ≤ 2mm
k e k’ ≤
b
100
k e k’ ≤ 10mm
k e k’ ≤ 8mm
d ≤
b
1 00
d ≤ 3mm
d ≤
b
1 00
d ≤ 4mm
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 41/229
TABELA 1 - (continuação)
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂMETRO
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
L ≤12000
± 3mm
± 3mm
± 5mm
L ≤ 12000
f ≤
L
≤8
1000
f ≤
L
L
≤ 10 f ≤
≤ 12
1000
1000
L >12000
f≤
L
− 4
1000
f≤
L
− 2
1000
COLUNAS
P/ H ≤ 600
-2 ≤ f ≤ +2
VIGAS P/
H >1000
L
750
-3 ≤ f ≤ +3
VIGAS P/
H ≤ 1000
COLUNAS
P/ H > 600
f ≤
-4 ≤ f ≤ +4
-3 ≤ f ≤ +3
-4 ≤ f ≤ +4
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 42/229
TABELA 1 - (Continuação)
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂME-TRO
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
H ≤ 1000
∆≤3
∆≤4
__
1000 ≤ H ≤
2000
∆≤4
∆≤5
__
1000 ≤ H ≤
3000
∆≤6
∆≤6
__
H >3000
∆ ≤ 0,002H
∆ ≤ 0,002H
__
L ≤ 12000
∆ ≤ 0,005H
∆ ≤ 0,006H
__
L > 12000
∆ ≤ 0,0065H
∆ ≤ 0,008H
__
H±3
H±3
b±3
b±3
__
__
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 43/229
TABELA 1 - (Continuação)
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂMETRO
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
d’ ≤ b
d’ ≤ b
d’ ≤ b
MESA
d'
P' ≤
≤3
≤4
d'
P' ≤
100
100
d<h
d<h
100
ALMA
d'
P' ≤
≤5
p/ h ≤ 450
P≤3
p/ h > 450
d
P≤
≤4
d
≤5
150
150
P≤
d
P≤
≤4
150
L
1000
∆1 + ∆2 ≤
H
100
3
L
1000
∆1 + ∆2 ≤
H
L
1000
∆1 + ∆2 ≤
H
75
50
5
7
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 44/229
TABELA 1 - (Continuação)
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂMETRO
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
H±4
H ≤ 150
H±3
H±4
b±3
b±4
b±4
K+K’= 0,05b
K+K’= 0,03b
K+K’= 0,04b
H ≤ 150
H±5
b±5
K+K’= 0,04b
__
∆ ≤ 0,034H
∆ ≤ 0,004H
H4
H±3
H < 100
H±3
b±3
K ≤ 0,02b
S±4
H±4
K ≤ 0,03b
H±5
S±4
K ≤ 0,04b
S±3
H ≥ 100
__
H±4
H±5
S±5
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 45/229
TABELA 1 - (Continuação)
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂMETRO
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
b <100
__
S ≤ 1mm
S ≤ 2mm
b ≥ 100
S ≤ 3mm
S ≤ 4mm
S ≤ 5mm
δ ≤ 5mm
H < 750
δ ≤ 3mm
δ ≤ 4mm
H ≥ 750
H
δ≤
150
δ1
1
1
l
300
300
e
e
__
δ2
l
δ1 e δ2 ≤ 3mm δ1 e δ2 ≤ 3mm
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 46/229
TABELA 2 - Tolerâncias na Furação
ITEM
DESCRIÇÃO
TOLERÂNCIA
1. ESPAÇAMENTO
DOS FUROS
±
2 mm
2. VARIAÇÃO DO
ALINHAMENTO
DOS FUROS
±
2 mm
3. ESPAÇAMENTO
DOS FUROS NOS
APOIOS DAS
VIGAS
l1, l2
±
2 mm
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 47/229
TABELA 3 - Tolerâncias na Inclinação e Empeno das Conexões
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂMETRO
GRUPO I
GRUPO II
H ≤ 600
t≤1
t≤2
GRUPO III
t≤3
H>600
t≤2
b ≤ 200
t≤3
v<2
__
v<3
__
0,003H ≤ 2
__
v≤2
b>200
__
0,002H≤2
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 48/229
TABELA 4 - Tolerâncias nas Colunas
ITEM
DESCRIÇÃO
GRUPO I
X
L>12m
L
≤8
f≤
L
≤ 10
GRUPO III
f≤
L
≤ 12
1000
1000
Y
±3
±4
±5
E1
±3
±4
±5
X
L>12m
f≤
GRUPO II
f≤
L
≤ −4
f≤
L
750
≤ −2
f≤
L
1000
1000
Y
±4
±5
±6
E1
±4
±5
±6
C = 4mm/m
c = 5 mm/m
—
PLACA DE
BASE
750
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 49/229
FIGURA 1 - Colunas de Edifícios
TABELA 4 - Tolerâncias nas Colunas
H
L1
L2
H ≤ 12000
±4
±4
H > 12000
±5
±5
B1
±4
B2
±4
C1 e C2
±3
d
d1 e d2
±2
d≤20
20≤d≤50
d>50
+2
0
+3
0
+4
0
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 50/229
FIGURA 2 - Tesouras
TABELA 5 - Tolerâncias em Tesouras
__
I
II
III
L ≤ 12000
L±3
L±4
__
l > 12000
± 0,00025L
± 0,00035L
__
H
±3
±4
__
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 51/229
TABELA 6 - Tolerâncias em Treliças
ITEM
DESCRIÇÃO
PARÂMETRO
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
H ≤ 600
C ≤ ±4
C ≤ ±5
C ≤ ±6
K≤
0,001L ≤ 10
0,0015L≤12
0,0015L≤15
l1
±3
±4
±5
INFRAERO
ANEXOS DE FUNDAÇÕES
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 52/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
A – SONDAGEM – SÉRIE 200 E 3000
FL 53/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 54/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 55/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 56/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 57/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 58/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 59/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 60/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 61/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 62/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 63/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 64/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 65/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 66/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 67/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 68/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 69/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 70/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 71/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 72/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 73/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 74/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 75/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 76/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 77/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 78/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 79/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 80/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 81/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 82/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 83/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 84/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 85/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 86/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 87/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 88/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 89/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 90/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 91/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 92/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 93/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 94/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 95/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 96/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 97/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 98/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 99/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 100/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 101/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 102/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 103/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 104/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 105/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 106/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 107/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 108/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 109/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 110/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 111/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 112/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 113/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 114/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 115/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 116/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 117/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 118/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 119/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 120/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 121/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 122/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 123/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 124/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 125/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 126/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 127/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 128/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 129/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 130/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 131/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 132/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 133/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 134/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 135/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 136/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 137/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 138/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 139/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 140/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 141/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 142/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 143/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 144/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 145/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 146/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 147/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 148/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 149/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 150/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 151/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 152/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 153/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 154/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 155/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 156/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 157/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 158/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 159/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 160/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 161/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 162/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 163/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 164/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 165/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 166/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 167/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 168/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 169/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
B – ESTIMATIVA DO VALOR DE NSPT PARA A CAMADA DE ATERRO
FL 170/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
C – CÁLCULO DA CAPACIDADE DE CARGA NAS ESTACAS
FL 171/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 172/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 173/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 174/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 175/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 176/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 177/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 178/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 179/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 180/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 181/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 182/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 183/229
INFRAERO
VT. 06 / 300.73 / 05814 / 00
FL 184/229
INFRAERO
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D – RESULTADOS DAS PROVAS DE CARGA
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E – COEFICIENTES DE MOLA VERTICAIS
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F – RECALQUES POR ADENSAMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO PARA A
CONDIÇÃO ATUAL
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G – RECALQUES POR ADENSAMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO PARA A
CONDIÇÃO PROPOSTA
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H – RECALQUES NAS DIFERENTES CAMADAS DE SOLOS MOLES NA CONDIÇÃO ATUAL: ATERRO NA COTA 7,0 M
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I – RECALQUES NAS DIFERENTES CAMADAS DE SOLOS MOLES NA CONDIÇÃO PROPOSTA: ATERRO NA COTA 5,0 M
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J – RECALQUES NAS DIFERENTES CAMADAS DE SOLOS MOLES NA CUT
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FL 227/229
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K – REFORÇO DAS FUNDAÇÕES – CROQUIS EM PLANTA
FL 228/229
INFRAERO
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FL 229/229
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VT 06_300 73_05814_00 - final