Um Alerta, uma Reflexão, um Desafio …
SEBASTIÃO MOTA
CLINIC PLANETA BASKET
10 DE SETEMBRO 2015
“ Decididamente, a musculação é uma parte muito
séria do trabalho, tornando as atletas mais
fortes, mais rápidas, mais explosivas e maciças
no plano físico, menos predispostas à lesão e
mais aptas a compensar debilidades com força
física”.
“… uma vez mais reitero a ideia de que é preciso
investir num trabalho sério de musculação, sem
pruridos ou falsos dogmas no que toca à idade”
(Eugénio Rodrigues, selecionar nacional sub20Fem,
revista nº50 “O Treinador”, Dezembro 2012)
“ Os extremos não tem capacidade atlética para
meterem a bola no cesto com a oposição dos
postes contrários”
(Raul Santos, selecionar nacional sub16Masc,
Entrevista ao site da FPB, 30 de Agosto de 2014)
“ Para seres melhor táticamente tens que ser
melhor fisicamente”
Nacho Coque ( preparador físico Seleção Espanhola Sénior
Masculina, Clubdelentrenador FEB, 18 de Abril 2012)
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A prática dos Desportos Colectivos solicita
prioritariamente as qualidades físicas de
força-velocidade e explosividade.
Neste contexto, o Basquetebol não é
excepção, pois os estudos mais recentes
sobre este tema confirma-nos a presença da
força em todos os aspectos do jogo.
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Em conclusão, diremos que os jogadores de
Basquetebol realizam principalmente uma atividade
física do tipo explosivo, com acelerações, com fortes
mudanças de direção, desacelerações, saltos, que
devem efetuar-se estimulando ao máximo o sistema
neuromuscular, o que se repercute no sistema
musculo-esquelético do jogador.
Assim, contrariamente ao conceito tradicional de
colocar o assento tónico no trabalho físico para o
desenvolvimento da resistência aeróbia/anaeróbia,
devemos enfatizar o trabalho da melhoria da
qualidade do rendimento muscular especifíco do
Basquetebol
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A Inversão da Pirâmide - Gilles Cometti
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A Hierarquia do Desenvolvimento Atlético –Al
Vermeil
Velocidade
Coordenação
Força
Força
Propriocepção
Resistência
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Criar uma base de força máxima necessária para o
posterior trabalho de força explosiva.
Treino da força explosiva ( Imprescindível, dado que
marca as diferenças).
Treino da resistência à força explosiva (muito
importante e tantas vezes esquecida).
Treino da resistência especifica ( alternância de acções
de intensidade variável, com períodos de recuperação
também variáveis, mediante a execução de exercícios
que reproduzam as situações reais de jogo).
Resistência e potencia aeróbia, adquiridas de forma
indireta através do volume de treino e dos exercícios
específicos ao Basquetebol.
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Respeitar a saúde do desportista. A preparação física não
constitui um fim em si mesmo, mas um meio destinado a
melhorar a eficácia do jogador.
A preparação física deve estar subordinada ao trabalho
principal de um jogador: A Técnica e a Tática.
O trabalho físico deve melhorar a eficácia do processo de
treino e não fatigar os jogadores. Efetuar esforços sobre
um organismo cansado não tem qualquer interesse.
A preparação física deve visar a melhoria da eficácia das
diversas ações que se observam num jogo de Basquetebol,
isto é, saltar mais alto, correr mais rápido, lutar pelas
posições dentro de campo. Por isso, a força explosiva deve
ser a base da preparação física moderna, sendo que a
resistência deve vir depois.
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Preparação Física Dissociada – trabalho separado
das unidades de treino técnico/tácticas
Preparação Física Associada – trabalho realizado na
mesma unidade de treino mas em sequências
separadas
Preparação Física Integrada – trabalho realizado
através de exercícios que integram componentes
técnicas, tácticas, físicas e cognitivas

Velocidade
Força
Resistência
Ciclo de 3 semanas
As dominantes são:
 Força
 Velocidade
 Potência Aeróbia Máxima
Semana "Força"
 Acrescenta-se uma segunda sessão de força
específica, em vez da sessão de velocidade.
Semana "Velocidade"
 Reduz-se a sessão de PAM, acrescentando
uma de velocidade, tipo Skipping.
Semana "Potência Aeróbica Máxima"
 Transforma-se a sessão de força em
intermitente de força.

Mitos e Tabus do Treino da Força
1º O Treino da Força com cargas torna os Atletas lentos
2º O Treino da Força com cargas não é aconselhado aos jovens
IDADE
% 1RM
13
70
14
70-75
15
80
16
80-85
17
85
18
85-90
19
90
20
95
21
95
22
100
Adaptado de “ La Fuerza en el Deporte;
sistemas de entrenamiento com cargas”,
Por Miguel Vidal Barbier, 2000
Búlgaro
Búlgaro na
Série
Pirâmide na
Série
Métodos
Concêntricos
Pré Fadiga
Pós Fadiga
Voluntário
Isómetria
Máxima
Isómetria
Total
EstáticoDinâmico
1 tempo
EstáticoDinâmico
2 tempos
EstáticoDinâmico
Específico
Métodos
Isométricos
EstáticoDinâmico
Acentuado
Pré-Fadiga
Carga
Descendente
Método de
Contrastes
Isómetria
Sem carga
120 - 80
Pré-fadiga
Excêntrica
Métodos
Excêntricos
Excêntricos
Naturais
Sem carga
Método
Búlgaro
Excêntrico
Pliometria
Baixa
Intensidade
Pliometria
Pliometria
Média
Intensidade
Pliometria
Alta
Intensidade
8m*4m=32m2
“ Este Campeonato do Mundo tem vindo a demonstrar claramente que o
Futebol está muito para além dos blocos altos e baixos. O Futebol tem uma
componente tática inegável, mas como tenho dito, às vezes parece
esquecer-se que antes de um futebolista tem de estar o corpo de um atleta.
Altamente funcionante para pressionar alto, subir nas alas ou ter posse.
Caso contrário nem a famosa componente emocional do jogo nos ajuda.
Estas fotos da Alemanha são bem demonstrativas deste conceito.”
Professor José Soares, Facebook 9 de Julho 2014
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NSCA - National Strength and Conditioning
Association
ACSM – American College of Sports Medicine
“ O conhecimento não é a acumulação de
dados ou informação, mas a sua organização”
Edgar Morin (Eduquer pour L´Ere Planetaire, Pag. 38)
“ Obrigado pela vossa atenção”
Sebastião Mota
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