Escoamentos em condutas convergentesdivergentes Matéria: 05-11-2015 Exemplo Dimensionamento de tubeiras convergentesdivergentes Regimes de funcionamento Exemplo Cálculo da posição duma onda de choque Exemplo Prof. António Sarmento DEM/IST Escoamento isentrópico em condutas de secção variável: Exemplo Ar ( =1,4; R=287 J/kg/K) expande isentropicamente de p0=4 105 Pa e T0=293 K para pext=105 Pa. Quais as secções em que a pressão é de 3 105 Pa, 2 105 Pa e 105 Pa. Qual o número de Mach nessas secções? O caudal é de 10 kg/s. 1 Resposta: A 0 m 2c pT0 p p0 p0 4 105 0 4,76 kg/m3 RT0 287 293 p/p0 A (m2) 05-11-2015 3/4 0,0120 2/4 0,0106 1 2 1 p p0 m 0,00274 m2 0 2c pT0 1 1/4 0,0129 Prof. António Sarmento DEM/IST Nota: Não há informação sobre a distância entre secções Escoamento isentrópico em condutas de secção variável: Exemplo Ar ( =1,4; R=287 J/kg/K) expande isentropicamente de p0=4 105 Pa e T0=293 K para pext=105 Pa. Quais as secções em que a pressão é de 3 105 Pa, 2 105 Pa e 105 Pa. Qual o número de Mach nessas secções? O caudal é de 10 kg/s. Resposta: p0 1 2 1 1 M p 2 p/p0 M 05-11-2015 3/4 0,65 1 2 p 1 M 1 p0 2/4 1,05 Prof. António Sarmento DEM/IST 1/4 1,56 Projecto de tubeiras convergentesdivergentes Consiste em calcular a área da garganta e a área da secção de saída para valores impostos de caudal e de pressão exterior (suposta igual à pressão da secção de saída), para valores fixos de p0 e T0. Ag A As 05-11-2015 0 m 0 RT0 m 2c pT0 2 1 1 2 1 pext pext 1 p0 p0 1 Prof. António Sarmento DEM/IST 1 1 2 Exemplo – I Dimensione uma tubeira convergente divergente para permitir um caudal de ar (=1,4; R=287 J/kg/K) de 10 kg/s de um reservatório a 4 x 105 Pa e 293 K para atmosfera (105 Pa) numa evolução isentrópica com escoamento supersónico à saída (Ms>1). Resposta: pext=105 T0=293 K Ms>1 Mg=1; Ag=A* m 1 A 0 RT0 2 p0=4105 1 2 1 Ag A 0,0106 m2 Ag 05-11-2015 Ms>1 Prof. António Sarmento DEM/IST Exemplo – II Dimensione uma tubeira convergente divergente para permitir um caudal de ar (=1,4; R=287 J/kg/K) de 10 kg/s de um reservatório a 4 x 105 Pa e 293 K para atmosfera (105 Pa) numa evolução isentrópica com escoamento supersónico à saída (Ms>1). Resposta: como se pretende ps=pext pext pext 1 p0 p0 1 As p0=4105 0 As 0,0129 m2 T0=293 K Ag=0,0106 m2 05-11-2015 m 2c pT0 1 1 2 pext=105 Qual o número de Mach à saída? Ms>1 Prof. António Sarmento DEM/IST Exemplo – III Dimensione uma tubeira convergente divergente para permitir um caudal de ar (=1,4; R=287 J/kg/K) de 10 kg/s de um reservatório a 4 x 105 Pa e 293 K para atmosfera (105 Pa) numa evolução isentrópica com escoamento supersónico à saída (Ms>1). Qual o número de Mach à saída? ps 105 0,25 p0 4 105 p0=4105 Pa T0=293 K Ag=0,0106 m2 As 0,0129 m2 pext=105 Pa 1 2 p 1 = 1,56 M 1 p0 Ms>1 05-11-2015 Prof. António Sarmento DEM/IST Exemplo – IV Dimensione uma tubeira convergente divergente para permitir um caudal de ar (=1,4; R=287 J/kg/K) de 10 kg/s de um reservatório a 4 x 105 Pa e 293 K para atmosfera (105 Pa) numa evolução isentrópica com escoamento supersónico à saída (Ms>1). pext=105 Ms>1 O que acontecerá se a pressão exterior for diferente de 105 Pa? p0=4105 T0=293 K Haverá alguma outra pressão exterior para a qual o escoamento seja isentrópico com Mg=1? Ag=0,0106 m2 05-11-2015 As 0,0129 m2 A 1,217 A s Prof. António Sarmento DEM/IST Exemplo – V A 2 A 1 1 2 1 1 1 p 2 p 1 p p 1 0 0 O que acontece se 325,6 kPa<pext<400 kPa ? 1 A/A* p/p0 A 1,217 A s A/A* ps=325,6 kPa ps=100 kPa Ms<1 05-11-2015 p/p0=0,814 p/p0 p/p0=0,25 ps=pext=325,6 kPa 0,55 Prof. António Sarmento DEM/IST 1,56 M Exemplo – VI O que acontece se 325,6 kPa<pext<400 kPa ? Escoamento subsónico em toda a conduta; ps=pext Por exemplo: para pext= 350 kPa qual o caudal mássico e Mg? 1 m 0 px px 1 2c pT0 A x p0 p0 1 = 8,28 kg/s Aplicando na secção de saída A(x)=As=0,0129 m2 e p(x)=ps=350 kPa p g pg 1 p0 p0 1 05-11-2015 1 1 2 m Ag 0 2c pT0 0,214 pg p0 Prof. António Sarmento DEM/IST 0,795 Exemplo – VII Pext = 350 kPa pg pg 1 p0 p0 1 Escoamento subsónico em toda a conduta; ps=pext 1 1 2 m Ag 0 2c pT0 0,214 pg p0 0,795 p0 1 2 1 1 M p 2 05-11-2015 Mg=0,58 Prof. António Sarmento DEM/IST Cont. Exemplo – VIII Onda de choque normal na secção de saída p0=4105 T0=293 K 1 Ag=0,0106 m2 2 As 0,0129 m2 Para que pressão exterior ocorrerá uma onda de choque normal na secção de saída? Características do escoamento: p1=ps=100 kPa ; M1=Ms=1,56 p2=pext ; M2<1 Numa onda de choque normal: p2 2 1 M12 = 2,672 p1 1 1 p2 = 267,2 kPa 05-11-2015 Prof. António Sarmento DEM/IST Exemplo – IX p0=4105 T0=293 K Ag=0,0106 m2 > 325,6 kPa As 0,0129 m2 M < 1 em toda a tubeira, esc isentrópico com ps=pext = 325,6 kPa M = 1 na garganta com M < 1 no restante Nível a de (pext /p0) da tubeira, esc. isent. e ps =pext pext = 267,2 kPa M = 1 na garganta, esc. isent. na tubeira, o. choque normal na saída, e ps=pext = 100 kPa 05-11-2015 Nível c de (pext /p0) M = 1 na garganta e Nível b de (pext /p0) M < 1 convergente M > 1 divergente, esc. isentrópico e ps =pext Prof. António Sarmento DEM/IST Análise do funcionamento duma tubeira convergente-divergente M<1 (excepto na garganta nas condições a) e ps = pext Mg= 1 ; o. de choque no interior; Ms < 1 e ps = pext p/p0 a p*/p0 c b Mg= 1; Ms > 1 ; ps < pext ; o. choque normal na saída Mg= 1 ; Ms > 1 ; ps < pext ; o. choque oblíqua no exterior Mg= 1 ; Ms > 1 e ps = pext Mg= 1; Ms > ; ps > pext ; o. de expansão no exterior 05-11-2015 Prof. António Sarmento DEM/IST Exemplo (continuação) O.C.N. Questão: qual a pressão exterior sabendo que ocorre uma onda de choque normal na secção com 0,0121 m2? Se ocorre O.C. p0=4105 T0=293 K A 1,144 A As 0,0129 m2 A 0,0121 1,144 A 1 0,0106 p 0,293 p0 p1 117,2 kPa M1 1,45 M 2 0,720 Das tabelas das ondas de choque normais: 05-11-2015 2 Ag=0,0106 m2 M1>1 e Mg=1; Ag=A*=0,0106 m2 Das tabelas de escoamento isentrópico: 1 Prof. António Sarmento DEM/IST p2 p1 2,286 p0 2 p01 0,945 Exemplo O.C.N. Questão: na tubeira do exemplo anterior qual a pressão exterior sabendo que ocorre uma onda de choque normal na secção com 0,0121 m2? Já calculado: p2 2,286 p1 p1 117,2 kPa p2 267,9 kPa p0=4105 T0=293 K 1 Ag=0,0106 m2 M1 1,45 2 As 0,0129 m2 M 2 0,72 p0 2 0,945 p01 p0 2 378 kPa Qual a pressão exterior? Notar que: i) (A*)2 ≠ (A*)1.pois a o. choque é irreversível; ii) ps = pext, pois Ms <1 05-11-2015 Prof. António Sarmento DEM/IST Exemplo O.C.N. Questão: qual a pressão exterior sabendo que ocorre uma onda de choque normal na secção com 0,0121 m2? p0=4105 T0=293 K 1 2 Ag=0,0106 m2 As 0,0129 m2 Já calculado: p1 117,2 kPa M1 1,45 Lembrando que M 2 0,72 T02 T01 293 K 10 kg/s m 1 m 0 2 05-11-2015 ps ps 1 2c pT02 As p0 p0 2 2 1 p2 267,9 kPa p0 2 378 kPa p02 0 2 4,5 kg/m3 RT02 0,288 é também solução, mas corresponde a M>1, o que é impossível) ps 0,76 p02 Prof. António Sarmento DEM/IST pext ps 287,3 kPa Escoamentos em condutas convergentesdivergentes Matéria: Exemplo Projecto de tubeiras convergentes-divergentes Regimes de funcionamento duma tubeira convergente-divergente Exemplo Bibliografia 05-11-2015 Secção 9.8 do Fluid Flow, Sabersky Secção 9.6 do Fluid Mechanics, White Prof. António Sarmento DEM/IST