CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 9 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI SUMÁRIO PARTE I – TEORIA GERAL DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL CONTEMPORÂNEO ................................................................................................ 39 CAPÍTULO I - NOÇÕES GERAIS, CARACTERÍSTICAS, TENDÊNCIAS E PRINCÍPIOS ............................................................................................................... 39 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 39 2 O PROCESSO CIVIL CONTEMPORÂNEO ........................................................... 40 3 TENDÊNCIAS DO PROCESSO CIVIL ................................................................... 40 4 PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL ...................................................................... 41 4.1 Princípio do devido processo legal ......................................................................... 42 4.2 Princípio do acesso à justiça ................................................................................... 42 4.3 Princípio da isonomia ............................................................................................. 43 4.4 Princípio da motivação das decisões judiciais ........................................................ 45 4.5 Princípio da publicidade ........................................................................................ 46 4.6 Princípio do contraditório ...................................................................................... 47 4.7 Princípio da cooperação .......................................................................................... 48 4.8 Princípio da ampla defesa ....................................................................................... 50 4.9 Princípio do juiz natural .......................................................................................... 51 4.10 Princípio da adequação e princípio da adaptabilidade do procedimento .............. 52 4.11 Princípio da inércia da jurisdição e princípio do impulso oficial .......................... 53 4.12 Princípio da tempestividade da tutela jurisdicional, da duração razoável do processo ou da celeridade ........................................................................................ 53 4.13 Princípio da efetividade ........................................................................................ 54 4.14 Princípio da economia processual ......................................................................... 54 4.15 Princípio da instrumentalidade ............................................................................. 55 4.16 Princípio do duplo grau de jurisdição ................................................................... 55 4.17 Princípio da proporcionalidade ............................................................................. 56 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 57 CAPÍTULO II - JURISDIÇÃO ................................................................................. 59 1 CONCEITUAÇÃO E NOÇÕES GERAIS ............................................................... 59 2 EQUIVALENTES JURISDICIONAIS: AUTOTUTELA, AUTOCOMPOSIÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM .................................................................................. 60 3 CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO ................................................................ 61 4 ESCOPOS DA JURISDIÇÃO ................................................................................... 62 5 JURISDIÇÃO CONTENCIOSA E JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA ........................ 62 CAPÍTULO III - COMPETÊNCIA .......................................................................... 63 1 CONCEITO E PRINCÍPIOS APLICÁVEIS ............................................................. 63 2 PERCURSO LÓGICO PARA DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA ......................... 63 3 CRITÉRIOS DE COMPETÊNCIA ........................................................................... 64 3.1 Competência interna/competência internacional .................................................... 64 3.2 Competência concorrente da Justiça brasileira ....................................................... 64 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 10 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 3.3 Competência exclusiva da justiça brasileira ........................................................... 65 3.4 Competência interna ............................................................................................... 65 3.4.1 Competência material .......................................................................................... 65 3.4.2 Competência em razão do valor .......................................................................... 65 3.4.3 Competência funcional ........................................................................................ 66 3.4.4 Competência territorial ........................................................................................ 66 3.4.4.1 Competência territorial estabelecida em leis especiais ..................................... 68 4 PERPETUATIO JURISDICIONIS ........................................................................... 68 5 COMPETÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA ........................................................ 69 5.1 Noções gerais.......................................................................................................... 69 5.2 Características e efeitos da incompetência absoluta e relativa................................ 70 5.2.1 Incompetência relativa ......................................................................................... 70 5.2.2 Incompetência absoluta ....................................................................................... 71 5.3 Quadro sinóptico das diferenças entre incompetência absoluta e relativa .............. 71 6 QUESTÕES POLÊMICAS SOBRE COMPETÊNCIA ............................................ 72 6.1 Escolha aleatória de foro pelo autor ....................................................................... 72 6.2 No caso de inventário e partilha, a competência territorial estabelecida no Código de Processo Civil é absoluta ou relativa? .................................................... 73 7 CONSEQUÊNCIA DO RECONHECIMENTO DA INCOMPETÊNCIA ............... 73 8 MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA ................................................................... 74 8.1 Noções gerais.......................................................................................................... 74 8.2 Conexão .................................................................................................................. 74 8.3 Continência ............................................................................................................. 75 8.4 Consequências da conexão e da continência .......................................................... 76 8.5 Foro de eleição ....................................................................................................... 77 8.6 Prorrogação da competência ................................................................................... 77 8.7 Alteração de competência por criação de nova vara ............................................... 78 9 CONFLITO DE COMPETÊNCIA ............................................................................ 79 9.1 Noções gerais, espécies e legitimidade ................................................................... 79 9.2 Competência para julgar o conflito ......................................................................... 79 9.3 Procedimento do conflito de competência .............................................................. 80 10 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL EM MATÉRIA CÍVEL .................... 81 10.1 Aspectos gerais ..................................................................................................... 81 10.2 Hipóteses de competência da Justiça Federal ....................................................... 82 10.3 Competência da Justiça Estadual por Delegação da Justiça Federal .................... 86 11 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO APÓS A EC 45/2004: QUESTÕES POLÊMICAS E LIMITES TÊNUES COM A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL ................................................................................................. 87 EXERCÍCIOS CAPÍTULOS II E III ...................................................................... 88 CAPÍTULO IV - AÇÃO............................................................................................. 93 1 TEORIAS DA AÇÃO ............................................................................................... 93 1.1 Teoria Civilista (ou Teoria Imanentista) ................................................................. 93 1.2 Teoria Concreta ...................................................................................................... 93 1.3 Teoria do Direito Potestativo de Agir ..................................................................... 94 1.4 Teoria Abstrata da Ação ......................................................................................... 94 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 11 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 1.5 Teoria Eclética da Ação ......................................................................................... 95 2 CONDIÇÕES GENÉRICAS DA AÇÃO .................................................................. 95 2.1 Legitimidade das partes (Legitimatio ad causam ou pertinência subjetiva) ........... 95 2.1.1 Questões sumuladas sobre legitimidade das partes .............................................. 96 2.2 Interesse em agir (ou interesse processual) ............................................................. 97 2.3 Possibilidade jurídica .............................................................................................. 98 3 CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE UMA DAS CONDIÇÕES DA AÇÃO .. 98 4 TEORIA DA ASSERÇÃO (OU PROSPETTAZIONE) ............................................. 99 5 CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES SEGUNDO A TEORIA QUINÁRIA DE PONTES DE MIRANDA ............................................................................................. 99 5.1 Ação declaratória .................................................................................................... 99 5.2 Ação constitutiva .................................................................................................... 100 5.3 Ação condenatória .................................................................................................. 100 5.4 Ação mandamental ................................................................................................. 100 5.5 Ação executiva........................................................................................................ 101 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 101 CAPÍTULO V - PROCESSO..................................................................................... 105 1 TEORIAS DO PROCESSO....................................................................................... 105 1.1 Teoria da Relação Processual ................................................................................ 105 1.2 Teoria da Situação Jurídica ..................................................................................... 105 1.3 Teoria da Categoria Jurídica Autônoma ................................................................. 106 1.4 Teoria do Módulo Processual ................................................................................. 106 1.5 Teoria da Entidade Complexa ................................................................................. 106 CAPÍTULO VI - PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS ............................................. 107 1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS ...................................................................... 107 2 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 107 3 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS SUBJETIVOS RELATIVOS AO JUIZ ........... 107 4 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS RELATIVOS ÀS PARTES ............................. 109 5 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS OBJETIVOS INTERNOS OU INTRÍNSECOS ............................................................................................................ 111 6 PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS OBJETIVOS EXTRÍNSECOS OU NEGATIVOS ............................................................................................................... 112 7 QUADRO SINÓPTICO ............................................................................................ 113 EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS VI E VII .................................................................. 114 CAPÍTULO VII - A FUNÇÃO DO JUIZ NO PROCESSO CIVIL CONTEMPORÂNEO ................................................................................................ 115 CAPÍTULO VIII - PARTES ...................................................................................... 117 1 NOÇÕES GERAIS .................................................................................................... 117 2 REPRESENTAÇÃO E ASSISTÊNCIA .................................................................... 117 3 CURADOR ESPECIAL ............................................................................................ 117 3.1 Noções gerais .......................................................................................................... 117 3.2 Hipóteses de nomeação de curador especial ........................................................... 118 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 12 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 4 SUCESSÃO PROCESSUAL, SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL E LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA ...................................................................... 119 4.1 Legitimação extraordinária e substituição processual ............................................ 119 4.2 Sucessão processual ................................................................................................ 119 5 AUTORIZAÇÃO ...................................................................................................... 120 6 CAPACIDADE POSTULATÓRIA .......................................................................... 121 CAPÍTULO IX - LITISCONSÓRCIO ..................................................................... 123 1 CONCEITO ............................................................................................................... 123 2 CABIMENTO ........................................................................................................... 123 3 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 124 4 LITISCONSÓRCIO ATIVO, PASSIVO E MISTO .................................................. 124 5 LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO E FACULTATIVO ......................................... 124 5.1 Litisconsórcio necessário ........................................................................................ 124 5.1.1 Causas da necessariedade do litisconsórcio: ........................................................ 126 5.2 Litisconsórcio facultativo ....................................................................................... 127 6 LITISCONSÓRCIO UNITÁRIO E LITISCONSÓRCIO SIMPLES ........................ 128 6.1 Litisconsórcio unitário ........................................................................................... 128 6.2 Litisconsórcio simples ........................................................................................... 129 6.3 Releitura do art. 47 do CPC .................................................................................... 130 7 LITISCONSÓRCIO INICIAL E LITISCONSÓRCIO ULTERIOR ........................ 130 7.1 Litisconsórcio inicial .............................................................................................. 130 7.2 Litisconsórcio ulterior ............................................................................................. 130 8 EFEITOS DO LITISCONSÓRCIO ........................................................................... 131 8.1 Prazos ..................................................................................................................... 131 8.2 Relações entre os litisconsortes .............................................................................. 131 EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS VII E IX ................................................................... 132 CAPÍTULO X - INTERVENÇÃO DE TERCEIROS ............................................. 137 1 CONCEITO E ASPECTOS GERAIS ....................................................................... 137 2 CASOS DE PROIBIÇÃO DE INTERVENÇÃO DE TERCEIRO ........................... 137 2.1 Nos Juizados Especiais .......................................................................................... 137 2.2 Nas ações do controle concentrado de constitucionalidade .................................... 138 3 O INGRESSO DO TERCEIRO NO PROCESSO E A QUALIDADE DE PARTE . 138 4 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 139 5 ESPÉCIES ................................................................................................................. 139 6 ASSISTÊNCIA.......................................................................................................... 139 6.1 Conceito .................................................................................................................. 139 6.2 Espécies de assistência ........................................................................................... 140 6.2.1 Assistência litisconsorcial .................................................................................... 140 6.2.2 Assistência simples .............................................................................................. 141 6.3 Regime jurídico ...................................................................................................... 141 6.4 Requisitos ............................................................................................................... 142 6.5 Efeito da intervenção .............................................................................................. 142 7 OPOSIÇÃO ............................................................................................................... 143 7.1 Conceito .................................................................................................................. 143 7.2 Espécies de oposição .............................................................................................. 144 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 13 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 7.2.1 Oposição interventiva .......................................................................................... 144 7.2.2 Oposição autônoma ............................................................................................. 145 7.3 Natureza jurídica da oposição ................................................................................. 146 8 NOMEAÇÃO À AUTORIA ..................................................................................... 147 8.1 Conceito .................................................................................................................. 147 8.2 Hipóteses legais ...................................................................................................... 147 8.2.1 Quando o detentor for demandado em nome próprio, deverá nomear à autoria o proprietário ou o possuidor (art. 62, CPC) .................................................................... 147 8.2.2 Quando o responsável pelos prejuízos, na ação indenizatória, alegar que praticou o ato por ordem ou em cumprimento de instruções de terceiro (art. 63, CPC) ............... 148 8.3 Procedimento da nomeação à autoria ..................................................................... 148 8.4 Teoria da Dupla Aceitação ..................................................................................... 149 8.5. Perdas e danos........................................................................................................ 149 8.6 Críticas .................................................................................................................... 150 9 DENUNCIAÇÃO DA LIDE ..................................................................................... 150 9.1 Noções gerais .......................................................................................................... 150 9.2 Natureza jurídica ..................................................................................................... 150 9.3 Cabimento ............................................................................................................... 151 9.3.1 Denunciação da lide ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta......................................................................................................... 152 9.3.2 Denunciação da lide ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada .. 152 9.3.3 Denunciação da lide àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda ............................ 153 9.4 “Obrigatoriedade” da denunciação ......................................................................... 154 9.5 Prejudicialidade ...................................................................................................... 155 9.6 Posição do denunciado na demanda principal ........................................................ 155 9.7 Incursões do Código de Defesa do Consumidor ..................................................... 158 9.8 Denunciação per saltum e denunciação coletiva ..................................................... 158 9.9 Denunciação nas ações de responsabilidade civil do Estado .................................. 159 9.10 Denunciação da lide no rito sumário .................................................................... 160 9.11 Hipóteses de inadmissibilidade da denunciação da lide ....................................... 161 10 CHAMAMENTO AO PROCESSO ........................................................................ 161 10.1 Conceito ................................................................................................................ 161 10.2 Hipóteses legais .................................................................................................... 162 10.3 Pressupostos para o chamamento.......................................................................... 163 10.4 Ônus (desvantagens) do não chamamento ............................................................ 163 10.5 Chamamento ao processo no Código de Defesa do Consumidor ......................... 163 10.6 Chamamento ao processo no seguro de responsabilidade legal ............................ 164 10.7 Não cabimento no processo de execução e cautelar ............................................. 164 10.8 Chamamento ao processo nas obrigações alimentares .......................................... 165 11 RECURSO DE TERCEIRO ................................................................................... 166 11.1 Conceito ................................................................................................................ 166 11.2 Requisitos ............................................................................................................. 167 12 INTERVENÇÃO DO AMICUS CURIAE .............................................................. 167 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 14 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 12.1 Conceito ................................................................................................................ 167 12.2 Previsões legais no direito brasileiro .................................................................... 167 12.3 Natureza jurídica................................................................................................... 168 12.4 Poderes processuais .............................................................................................. 168 13 INTERVENÇÃO ANÔMALA DOS ENTES FEDERADOS ................................. 169 14 INTERVENÇÃO DE TERCEIROS NO PROJETO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ...................................................................................................... 170 14.1 Assistência ............................................................................................................ 170 14.2 Da denunciação em garantia / denunciação da lide .............................................. 171 14.3 Chamamento ao processo ..................................................................................... 174 14.4 Recurso de terceiro ............................................................................................... 175 14.5 Amicus curiae ....................................................................................................... 175 14.6 Nomeação à autoria .............................................................................................. 175 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 176 CAPÍTULO XI - O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO PROCESSO CIVIL .......................................................................................................................... 181 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 185 CAPÍTULO XII - FORMAS DOS ATOS PROCESSUAIS .................................... 187 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 187 2 TEMPO ..................................................................................................................... 187 3 PRAZOS PROCESSUAIS ........................................................................................ 188 3.1 Classificações ......................................................................................................... 188 3.2 Prazos legais, judiciais e convencionais ................................................................. 188 3.3 Prazos dilatórios e prazos peremptórios ................................................................ 189 3.4 Prazos próprios e impróprios .................................................................................. 189 3.5 Início do prazo ........................................................................................................ 189 3.6 Contagem dos prazos processuais........................................................................... 190 3.7 Prazo processual e uso do fax ................................................................................. 191 3.8 Recesso forense, feriados e suspensão dos prazos .................................................. 192 3.9 Prazos e a Lei do Processo Eletrônico (Lei 11.419/2006) ...................................... 193 4 LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS...................................................................... 193 5 MODO OU FORMA “STRICTU SENSU” DOS ATOS PROCESSUAIS. .............. 194 6 PRECLUSÃO ............................................................................................................ 196 CAPÍTULO XIII - COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS .................... 197 1 CITAÇÃO ................................................................................................................. 197 1.1 Conceito .................................................................................................................. 197 1.2 Casos em que, temporariamente, não se pode fazer a citação ................................ 198 1.3 Classificação da citação .......................................................................................... 198 1.4 Citação postal ......................................................................................................... 198 1.5 Citação por oficial de justiça .................................................................................. 199 1.6 Citação por meio eletrônico .................................................................................... 199 1.7 Citação por hora certa ............................................................................................. 200 1.8 Citação por edital .................................................................................................... 201 2 INTIMAÇÃO ........................................................................................................... 202 3 COMUNICAÇÃO ENTRE OS JUÍZOS ................................................................... 202 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 15 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 3.1. Carta de ordem, carta rogatória e carta precatória ................................................. 202 3.2 Caráter itinerante .................................................................................................... 202 EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS XII E XIII ................................................................ 203 CAPÍTULO XIV - VÍCIOS E INVALIDADES PROCESSUAIS .......................... 207 1 PRINCÍPIOS ............................................................................................................. 207 1.1 Princípio da Instrumentalidade ............................................................................... 207 1.2 Princípio da Finalidade ........................................................................................... 207 1.3 Princípio do Prejuízo ............................................................................................. 208 1.4 Princípio do Interesse ............................................................................................. 208 1.5 Princípio da Causalidade ........................................................................................ 208 1.6 Princípio do Aproveitamento .................................................................................. 208 2 CLASSIFICAÇÃO DOS VÍCIOS PROCESSUAIS ................................................. 209 2.1 Inexistência do ato processual ............................................................................... 209 2.2 Invalidade do ato processual .................................................................................. 209 2.3 Ineficácia do ato processual ................................................................................... 210 2.4 Mera irregularidade ................................................................................................ 211 3 CONVALIDAÇÃO DO ATO PROCESSUAL ......................................................... 211 4 OBSERVAÇÕES FINAIS SOBRE INVALIDADES PROCESSUAIS ................... 212 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 212 PARTE II – TUTELA DE CONHECIMENTO (PROCESSO DE CONHECIMENTO) ............................................................................................ 213 CAPÍTULO I - FORMAÇÃO DO PROCESSO ...................................................... 213 1. ASPECTOS GERAIS ............................................................................................... 213 2 MOMENTO DA PROPOSITURA DA AÇÃO ......................................................... 214 3 ESTABILIDADE SUBJETIVA E OBJETIVA DA DEMANDA ............................. 215 3.1 Estabilidade objetiva da demanda ........................................................................... 215 3.1.1 Aditamento do pedido .......................................................................................... 216 3.2 Estabilidade subjetiva da demanda ......................................................................... 216 CAPÍTULO II - SUSPENSÃO DO PROCESSO ..................................................... 219 1 CONCEITO E EFEITOS .......................................................................................... 219 2 HIPÓTESES DE SUSPENSÃO ............................................................................... 219 CAPÍTULO III - EXTINÇÃO DO PROCESSO ..................................................... 223 1 NOÇÕES GERAIS .................................................................................................... 223 2 EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO .......................... 223 3 EXTINÇÃO DA FASE DE CONHECIMENTO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO ....................................................................................................................... 228 EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS I, II E III ................................................................... 230 CAPÍTULO IV - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO............................................... 233 1. NOÇÕES GERAIS E CABIMENTO ....................................................................... 233 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 16 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CAPÍTULO V - PETIÇÃO INICIAL ....................................................................... 235 1 NOÇÕES GERAIS E CONCEITO ........................................................................... 235 2 REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL .................................................................... 235 3 EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL .......................................................................... 236 4 INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL .......................................................... 237 4.1 Causa ...................................................................................................................... 237 4.2 Hipóteses de indeferimento da petição inicial ........................................................ 237 4.3 Inépcia da petição inicial ........................................................................................ 238 5 A DEMANDA: PARTES, CAUSA DE PEDIR E PEDIDO ..................................... 238 6 CAUSA DE PEDIR ................................................................................................... 238 7 PEDIDO .................................................................................................................... 240 7.1 Conceito e classificação .......................................................................................... 240 7.2. Princípio da congruência: incidência e mitigação ................................................. 240 7.3 Requisitos do pedido .............................................................................................. 241 7.4 Pedido genérico ...................................................................................................... 242 8 CUMULAÇÃO DE PEDIDOS ................................................................................. 242 8.1 Cumulação própria e cumulação imprópria ............................................................ 243 8.1.1 Cumulação própria .............................................................................................. 243 8.1.2 Cumulação imprópria .......................................................................................... 243 8.2 Pedido alternativo ................................................................................................... 243 8.3 Cumulação inicial e ulterior.................................................................................... 244 8.4 Requisitos da cumulação ....................................................................................... 244 9 PEDIDO IMPLÍCITO ............................................................................................... 245 10 VALOR DA CAUSA .............................................................................................. 245 11 ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA ........................................................... 246 CAPÍTULO VI - IMPROCEDÊNCIA PRIMA FACIE (JULGAMENTO LIMINAR DE IMPROCEDÊNCIA) ........................................................................................... 249 EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS VI, V e VI ................................................................. 251 CAPÍTULO VII - RESPOSTAS DO RÉU ............................................................... 255 1. CONTESTAÇÃO ..................................................................................................... 255 1.1 Conceito, espécies e classificações ......................................................................... 255 1.2 Princípio da eventualidade, ônus da impugnação especificada dos fatos e contestação por negativa geral ...................................................................................... 256 1.3 Matérias que devem ser alegadas em preliminar de contestação ............................ 256 1.4 Prazo para contestação ............................................................................................ 258 2 REVELIA E EFEITOS .............................................................................................. 259 3 RECONVENÇÃO ..................................................................................................... 261 3.1 Conceito, forma e prazo .......................................................................................... 261 3.2 Requisitos ............................................................................................................... 262 3.3 Indeferimento da reconvenção ................................................................................ 262 3.4 Resposta à reconvenção .......................................................................................... 262 3.5 Procedimento sumário e sumaríssimo .................................................................... 263 3.6 Reconvenção e ações de procedimento especial ..................................................... 263 3.7 Reconvenção e honorários advocatícios ................................................................. 264 4 EXCEÇÕES (EXCEÇÕES INSTRUMENTAIS) ..................................................... 265 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 17 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 4.1 Conceito, objeto, forma e espécies ......................................................................... 265 4.2 Prazo ....................................................................................................................... 265 4.3 Suspensão do processo e dos demais prazos ........................................................... 266 4.4 Exceção de incompetência ...................................................................................... 267 4.5 Exceção de suspeição e de impedimento ................................................................ 268 5 IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA .............................................................. 269 6 IMPUGNAÇÃO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA ............................. 270 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 270 CAPÍTULO VIII - FASE DE SANEAMENTO (OU DE ORDENAMENTO DO PROCESSO) ............................................................................................................... 275 1 PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES ........................................................................ 275 2 AÇÃO DECLARATÓRIA INCIDENTAL ............................................................... 276 3 JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO ................................. 278 CAPÍTULO IX - AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ................. 279 1 DEFINIÇÃO, FORMA, NATUREZA JURÍDICA, OBJETO E CARACTERÍSTICAS .................................................................................................. 279 2 ORDEM DA AUDIÊNCIA ....................................................................................... 279 3 AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DAS TESTEMUNHAS, DAS PARTES OU DOS ADVOGADOS .................................................................................................... 280 4 DOCUMENTAÇÃO DA AUDIÊNCIA ................................................................... 281 5 FUNÇÕES DO JUIZ NA AUDIÊNCIA ................................................................... 281 CAPÍTULO X - PROCEDIMENTO SUMÁRIO .................................................... 283 1 NOÇÕES GERAIS .................................................................................................... 283 2 CABIMENTO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO ................................................. 283 2.1 Em razão do valor ................................................................................................... 283 2.2 Em razão da matéria ............................................................................................... 283 3 HIPÓTESES DE NÃO CABIMENTO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO ............ 284 4 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 285 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 287 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 287 CAPÍTULO XI - DIREITO PROBATÓRIO ........................................................... 289 1 TEORIA GERAL DA PROVA ................................................................................. 289 1.1 Conceito, normatização e objeto ............................................................................. 289 1.2 Características do fato probando ............................................................................. 289 2 FATOS QUE INDEPENDEM DE PROVA .............................................................. 290 3 PROVA DO DIREITO .............................................................................................. 290 4 DESTINATÁRIOS DA PROVA............................................................................... 290 5 SISTEMAS DE APRECIAÇÃO DAS PROVAS ...................................................... 290 6 PRINCÍPIOS QUE REGEM O DIREITO PROBATÓRIO ...................................... 291 6.1 Princípio da Liberdade dos Meios de Prova (ou Atipicidade dos Meios de Prova) ....................................................................................................................... 291 6.2 Princípio Inquisitivo ............................................................................................... 291 6.3 Princípio da Busca da Verdade Possível ................................................................. 292 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 18 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 6.4 Princípio da Persuasão Racional (ou Livre Convencimento Motivado) ................. 293 6.5 Princípio da Comunhão da Prova ou da Aquisição Processual da Prova................ 293 6.6 Princípio da Necessidade da Prova ......................................................................... 294 6.7 Princípio da Identidade Física do Juiz .................................................................... 295 6.8 Princípio da Proibição da Prova Ilícita ................................................................... 296 7 MEIOS DE PROVA .................................................................................................. 297 8 PODERES INSTRUTÓRIOS DO JUIZ .................................................................... 298 9 PROCEDIMENTO DA PROVA ............................................................................... 298 10 ÔNUS DA PROVA ................................................................................................. 299 10.1 Conceito ................................................................................................................ 299 10.2 Teorias .................................................................................................................. 299 10.3 Ônus do autor e ônus do réu ................................................................................. 299 10.4 Inversão do ônus da prova .................................................................................... 300 10.5 Ônus da prova nas relações de consumo .............................................................. 300 10.6 Inversão do ônus da prova: regra de instrução ou regra de julgamento? .............. 301 10.7 Ônus da prova na tutela de direitos coletivos ....................................................... 303 11 RECUSA DA PARTE A SE SUBMETER À PROVA ........................................... 303 12 CLASSIFICAÇÃO DA PROVA ............................................................................. 304 13 PROVA DIABÓLICA ............................................................................................. 304 14 PROVA EMPRESTADA ........................................................................................ 305 15 PROVAS EM ESPÉCIE .......................................................................................... 306 16 PROVA DOCUMENTAL ...................................................................................... 306 16.1 Conceito, distinções e características .................................................................... 306 16.2 Exibição de documento ou coisa .......................................................................... 307 16.3 Incidente de falsidade documental ........................................................................ 309 17 DEPOIMENTO PESSOAL ..................................................................................... 310 18 PROVA TESTEMUNHAL ..................................................................................... 311 19 PROVA PERICIAL ................................................................................................. 312 20 INSPEÇÃO JUDICIAL ........................................................................................... 313 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 314 CAPÍTULO XII - TEORIA DA DECISÃO JUDICIAL ......................................... 317 1 AS DECISÕES JUDICIAIS ...................................................................................... 317 2 O NOVO CONCEITO LEGAL DE SENTENÇA E A PROBLEMÁTICA DO RECURSO CABÍVEL ................................................................................................ 318 3 REQUISITOS DA SENTENÇA ............................................................................... 321 3.1 Requisitos facultativos ............................................................................................ 323 3.1.1 Preâmbulo ............................................................................................................ 323 3.1.2 Ementa ................................................................................................................. 323 3.2 Elementos essenciais da sentença ........................................................................... 324 3.2.1 Relatório .............................................................................................................. 324 3.2.2 Fundamentação .................................................................................................... 325 3.2.3 Dispositivo ........................................................................................................... 326 4 CAPÍTULOS DE SENTENÇA ................................................................................. 326 5 CLASSIFICAÇÕES DA SENTENÇA ...................................................................... 327 5.1 Decisão definitiva e decisão terminativa ................................................................ 327 5.2 Sentenças declaratória, constitutiva, condenatória, mandamental e executiva ....... 328 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 19 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 6 DECISÃO SOBRE OS PEDIDOS ............................................................................ 330 7 CONGRUÊNCIA DA SENTENÇA ......................................................................... 330 8 FATO SUPERVENIENTE ........................................................................................ 331 9 EFEITOS DA SENTENÇA ....................................................................................... 331 10 INALTERABILIDADE DA SENTENÇA PELO JUIZ .......................................... 331 11 ESPECIFICIDADES DA TUTELA JURISDICIONAL ......................................... 331 11.1 Tutela jurisdicional diferenciada........................................................................... 332 11.2 Tutela específica e tutela pelo equivalente em dinheiro ....................................... 332 11.3 Tutela preventiva e tutela repressiva ..................................................................... 332 11.4 Tutela inibitória e tutela da remoção do ilícito .................................................... 332 12 ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA .................................................................................. 333 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 335 CAPÍTULO XIII - COISA JULGADA ..................................................................... 337 1 CONCEPÇÕES, CARACTERÍSTICAS E DISTINÇÕES ........................................ 338 2 CLASSIFICAÇÃO: COISA JULGADA FORMAL E COISA JULGADA MATERIAL.................................................................................................................. 338 3 EFEITOS DA COISA JULGADA ............................................................................ 338 4 LIMITES OBJETIVOS E SUBJETIVOS DA COISA JULGADA ........................... 339 4.1 Limites objetivos .................................................................................................... 340 4.2 Limites subjetivos da coisa julgada ........................................................................ 340 5 MODOS DE PRODUÇÃO DE COISA JULGADA: PRO ET CONTRA, SECUNDUM EVENTUM LITIS E SECUNDUM EVENTUM PROBATIONIS ...... 340 6 RELATIVIZAÇÃO DA COISA JULGADA ............................................................ 341 7 COISA JULGADA NAS SENTENÇAS DETERMINATIVAS ............................... 343 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 344 PARTE III - TUTELAS DE URGÊNCIA: MEDIDAS LIMINARES, ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E MEDIDA CAUTELAR .................................... 347 CAPÍTULO I - TUTELAS DE URGÊNCIA ............................................................ 347 1 OBJETO, CARACTERÍSTICAS E ESPÉCIES ........................................................ 347 2 TUTELA DEFINITIVA E TUTELA PROVISÓRIA................................................ 347 3 TUTELAS PROVISÓRIAS: CARACTERÍSTICAS ................................................ 348 4 ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E MEDIDAS CAUTELARES: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS .......................................................................................................... 348 4.1 Quadro Sinóptico ................................................................................................... 350 5 DISTINÇÃO ENTRE MEDIDA REQUERIDA LIMINARMENTE, MEDIDA LIMINAR DE PROCEDIMENTO ESPECIAL, MEDIDA CAUTELAR E TUTELA ANTECIPADA ............................................................................................................. 350 6 AS MEDIDAS CAUTELARES E ANTECIPATÓRIAS DE TUTELA CONCEDIDAS LIMINARMENTE E O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO ......... 351 CAPÍTULO II - ANTECIPAÇÃO DE TUTELA .................................................... 353 1 NOÇÕES GERAIS, BREVE HISTÓRICO, CONCEITO E REGRAMENTO ......... 353 2 EFEITOS QUE PODEM SER ANTECIPADOS ...................................................... 353 3 PROCEDIMENTOS EM QUE A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA É CABÍVEL .... 354 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 20 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 4 MOMENTO DA CONCESSÃO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ..................... 355 5 ESPÉCIES DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ....................................................... 355 6 ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – TUTELA DE URGÊNCIA ................................. 356 7 ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – SANÇÃO ............................................................ 357 8 ANTECIPAÇÃO DE TUTELA – PEDIDO INCONTROVERSO ........................... 357 9 LEGITIMIDADE PARA REQUERER A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ............. 358 10 ANTECIPAÇÃO DE TUTELA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA .................... 360 11 FUNGIBILIDADE ENTRE TUTELA ANTECIPADA E CAUTELAR ................ 361 12 RECURSO CABÍVEL CONTRA DECISÃO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 361 CAPÍTULO III - AS TUTELAS DE URGÊNCIA E DA EVIDÊNCIA NO PROJETO DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL .................................... 365 1 ASPECTOS GERAIS ................................................................................................ 365 2 QUADRO COMPARATIVO ENTRE O CPC/1973 E O PROJETO DO NOVO CPC .................................................................................................................. 366 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 375 PARTE IV - PROCESSO CAUTELAR ................................................................... 379 CAPÍTULO I - TEORIA GERAL DO PROCESSO CAUTELAR ........................ 379 1 ESCORÇO HISTÓRICO .......................................................................................... 379 2 FUNÇÃO DA CAUTELAR ..................................................................................... 379 3 CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO CAUTELAR ............................................. 380 3.1 Autonomia .............................................................................................................. 380 3.2 Acessoriedade ......................................................................................................... 380 3.3 Dupla Instrumentalidade ......................................................................................... 381 3.4 Urgência ................................................................................................................. 381 3.5 Sumariedade da cognição ....................................................................................... 381 3.6 Provisoriedade ........................................................................................................ 382 3.7 Precariedade ........................................................................................................... 382 3.8 Não Definitividade ................................................................................................. 382 3.9 Fungibilidade entre cautelares ................................................................................ 382 4 O PODER GERAL DE CAUTELA .......................................................................... 383 5 A POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DE OFÍCIO PELO JUIZ ..................................................................................................... 383 6 CLASSIFICAÇÃO DAS CAUTELARES ................................................................ 383 6.1 Cautelares nominadas e inominadas ....................................................................... 383 6.2 Ação cautelar preparatória e ação cautelar incidental ............................................. 384 CAPÍTULO II - PROCEDIMENTO CAUTELAR COMUM ................................ 385 1 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 385 2 PETIÇÃO INICIAL DA CAUTELAR...................................................................... 386 3 MEDIDA LIMINAR NAS CAUTELARES ............................................................. 387 4 EFICÁCIA DA MEDIDA CAUTELAR ................................................................... 388 5 CONTESTAÇÃO ...................................................................................................... 389 6 AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ................................................ 389 7 SENTENÇA .............................................................................................................. 389 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 21 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 8 MÉRITO DAS AÇÕES CAUTELARES .................................................................. 389 9 DIFERENÇA ENTRE OS REQUISITOS PARA A MEDIDA CAUTELAR EM SEDE LIMINAR E A TUTELA CAUTELAR NA SENTENÇA ................................ 390 10 RESPONSABILIDADE CIVIL DO AUTOR DA CAUTELAR PELOS DANOS CAUSADOS PELA MEDIDA CAUTELAR ............................................................... 390 CAPÍTULO III - PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS CAUTELARES ESPECÍFICOS............................................................................................................ 391 1 DO ARRESTO .......................................................................................................... 392 2 DO SEQUESTRO ..................................................................................................... 392 3 DA CAUTELAR DE BUSCA E APREENSÃO ....................................................... 392 4 DA EXIBIÇÃO ......................................................................................................... 392 5 DA PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS ..................................................... 392 6 DA CAUTELAR DE ALIMENTOS PROVISIONAIS ............................................ 393 7 DA JUSTIFICAÇÃO ................................................................................................. 393 8 DOS PROTESTOS, NOTIFICAÇÕES E INTERPELAÇÕES ................................. 394 8.1 Protesto ................................................................................................................... 394 8.2 Notificação.............................................................................................................. 394 8.3 Interpelação ............................................................................................................ 395 8.4 Procedimento .......................................................................................................... 395 9 AÇÃO CAUTELAR DE ATENTADO ..................................................................... 395 10 REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS .................................................................... 396 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 396 PARTE V – RECURSOS E OUTROS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO DE DECISÕES JUDICIAIS .................................................................................................................. 399 CAPÍTULO I - TEORIA GERAL DOS RECURSOS ............................................. 399 1 CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E OBJETO ..................................................... 399 2 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 399 2.1 Recursos parciais e totais ........................................................................................ 399 2.2 Recursos de fundamentação livre e de fundamentação vinculada .......................... 400 2.3 Recursos ordinários e extraordinários ..................................................................... 400 3 ATOS JUDICIAIS SUJEITOS A RECURSO .......................................................... 401 4 PRINCÍPIOS RECURSAIS ....................................................................................... 401 4.1 Princípio da Taxatividade ....................................................................................... 401 4.2 Princípio da Unirrecorribilidade ............................................................................. 402 4.3 Princípio da Dialeticidade ....................................................................................... 402 4.4 Princípio da Fungibilidade ...................................................................................... 402 5 JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE .............................................................................. 402 6 PRESSUPOSTOS RECURSAIS (REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE) ......... 403 6.1 Legitimidade para recorrer...................................................................................... 403 6.2 Cabimento ............................................................................................................... 403 6.3 Interesse recursal .................................................................................................... 403 6.4 Tempestividade ....................................................................................................... 404 6.5 Regularidade Formal .............................................................................................. 404 6.6 Preparo .................................................................................................................... 404 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 22 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 7 DESISTÊNCIA ......................................................................................................... 405 8 RENÚNCIA .............................................................................................................. 406 9 JUÍZO DE MÉRITO DO RECURSO ....................................................................... 406 10 PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS ......................................................... 407 11 EFEITOS DO RECURSO ....................................................................................... 408 11.1 Efeito devolutivo .................................................................................................. 408 11.2 Suspensivo ............................................................................................................ 408 11.3 Impedimento do trânsito em julgado .................................................................... 409 11.4 Efeito regressivo ou de retratação ......................................................................... 409 11.5 Efeito extensivo ou expansivo subjetivo .............................................................. 409 12 RECURSO ADESIVO ............................................................................................ 409 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 411 CAPÍTULO II - APELAÇÃO ................................................................................... 413 1 CABIMENTO, CARACTERÍSTICAS, FORMA, PRAZO, EXTENSÃO E PROFUNDIDADE ....................................................................................................... 413 2 EFEITOS ................................................................................................................... 413 3 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 414 4 DA POSSIBILIDADE DE CORREÇÃO DE IRREGULARIDADES EM SEGUNDA INSTÂNCIA................................................................................................................. 416 5 TEORIA DA CAUSA MADURA............................................................................. 416 6 APELAÇÃO CONTRA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA PRIMA FACIE (ART. 285-A DO CPC) ................................................................................................ 417 CAPÍTULO III - AGRAVO ...................................................................................... 419 1 CONCEITO, CABIMENTO, PRAZO, ESPÉCIES .................................................. 419 2 AGRAVO RETIDO .................................................................................................. 419 3 AGRAVO DE INSTRUMENTO .............................................................................. 420 4 QUESTÕES COMPLEXAS E POLÊMICAS ........................................................... 424 CAPÍTULO IV - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ............................................. 429 1 CONCEITO, PRAZO E CABIMENTO .................................................................... 429 2 EFEITOS ................................................................................................................... 430 3 EFEITO MODIFICATIVO AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (EFEITOS INFRINGENTES) ...................................................................................... 430 4 INTERRUPÇÃO DO PRAZO .................................................................................. 431 5 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO PROTELATÓRIOS ......................................... 432 CAPÍTULO V - EMBARGOS INFRINGENTES ................................................... 435 1 ASPECTOS GERAIS, CABIMENTO E QUESTÕES CONTROVERTIDAS ......... 435 2 PRAZO ...................................................................................................................... 439 3 JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE .............................................................................. 439 4 EFEITOS QUANTO AO PRAZO PARA A INTERPOSIÇÃO DOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO ........................................................................... 439 EXERCÍCIOS CAPÍTULOS II, III, IV E V ............................................................ 441 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 23 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CAPÍTULO VI - RECURSO ORDINÁRIO ............................................................ 445 1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS ...................................................................... 445 2 COMPETÊNCIA RECURSAL E HIPÓTESES DE CABIMENTO ......................... 445 3 REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE .................................................................. 447 4 LEGITIMIDADE ...................................................................................................... 448 5 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 448 CAPÍTULO VII - RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL 449 1 NOÇÕES GERAIS .................................................................................................... 449 2 PRAZO ...................................................................................................................... 449 3 FORMA DO RECURSO ESPECIAL E DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO...... 450 4 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 451 5 RECURSO EXTRAORDINÁRIO ............................................................................ 451 5.1 Função constitucional ............................................................................................. 451 5.2 Cabimento ............................................................................................................... 452 5.3 Repercussão geral no Recurso Extraordinário ........................................................ 452 6 RECURSO ESPECIAL ............................................................................................. 454 6.1. Mister constitucional ............................................................................................. 454 6.2. Cabimento .............................................................................................................. 454 7 PREQUESTIONAMENTO ....................................................................................... 457 8 JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DO RECURSO ESPECIAL E DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO ................................................................................................... 458 9 AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA DECISÃO DO TRIBUNAL QUE NEGA SEGUIMENTO A RE E RESP ........................................................................ 459 10 EFEITO DEVOLUTIVO NOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO ................................................................................................... 460 11 ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO NOS RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO ................................................................................................... 461 12 RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONTRA DECISÃO DO STJ NO RECURSO ESPECIAL.................................................................................................................... 461 13 RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO RETIDOS .................................. 462 14 RECURSOS REPETITIVOS .................................................................................. 465 15 QUESTÕES POLÊMICAS ..................................................................................... 466 CAPÍTULO VIII - EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA .......................................... 469 EXERCÍCIOS CAPÍTULOS VII E VIII .................................................................. 470 CAPÍTULO IX - REEXAME NECESSÁRIO ......................................................... 473 1 CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E NATUREZA JURÍDICA ............................ 473 2 CABIMENTO ........................................................................................................... 473 3 REEXAME NECESSÁRIO E JULGAMENTO ....................................................... 475 CAPÍTULO X - RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL ...................................... 477 1 CONCEITO, COMPETÊNCIA, NATUREZA JURÍDICA E CARACTERÍSTICAS .................................................................................................. 477 2 RECLAMAÇÃO AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL ..................................... 477 3 RECLAMAÇÃO AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA ................................ 478 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 24 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 4 RECLAMAÇÃO NO ÂMBITO DOS TRIBUNAIS ESTADUAIS .......................... 479 5 LEGITIMIDADE ...................................................................................................... 480 6 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 480 CAPÍTULO XI - SUSPENSÃO DE SEGURANÇA ................................................ 483 1 QUESTÕES INTRODUTÓRIAS ............................................................................. 483 2 NATUREZA JURÍDICA E FUNDAMENTO .......................................................... 484 3 LEGITIMIDADE ATIVA ......................................................................................... 485 4 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 486 5 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 487 6 RECURSOS CONTRA A DECISÃO DE SUSPENSÃO DE SEGURANÇA E NOVO PEDIDO DE SUSPENSÃO DE SEGURANÇA ............................................. 488 7 JULGAMENTO CONJUNTO DE PEDIDOS DE SUSPENSÃO DE SEGURANÇA E EXTENSÃO DA SUSPENSÃO A LIMINARES SUPERVENIENTES ................. 490 8 EFICÁCIA TEMPORAL DA SUSPENSÃO DA SEGURANÇA ............................ 490 CAPÍTULO XII - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA E INCIDENTE DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE NOS TRIBUNAIS ................................................................................................................ 491 1 OBJETO, COMPETÊNCIA, NATUREZA JURÍDICA, PROCEDIMENTO E VINCULAÇÃO ............................................................................................................ 491 2 INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA ............................. 492 3 INCIDENTE DE DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ................. 494 EXERCÍCIOS CAPÍTULOS IX, X, XI e XII .......................................................... 496 CAPÍTULO XIII - AÇÃO RESCISÓRIA ................................................................ 499 1 FORMAS DE DECONSTITUIÇÃO DA COISA JULGADA ................................. 499 2 PRESSUPOSTOS DA RESCISÃO ........................................................................... 499 2.1 Decisão de mérito transitada em julgado ................................................................ 500 2.2 Ocorrência de uma das hipóteses de rescindibilidade previstas no art. 485 do CPC ......................................................................................................................... 500 2.3 Obediência ao prazo decadencial de 2 anos ............................................................ 500 3 LEGITIMIDADE ...................................................................................................... 501 3.1 Legitimidade ativa .................................................................................................. 501 3.2 Legitimidade passiva .............................................................................................. 502 4 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 502 5 CABIMENTO ........................................................................................................... 504 6 CASOS DE NÃO CABIMENTO DE AÇÃO RESCISÓRIA ................................... 509 7 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 510 7.1 Petição inicial ......................................................................................................... 510 7.2 Depósito prévio ...................................................................................................... 510 7.3 Tutelas de urgência ................................................................................................. 511 7.4 Contestação............................................................................................................. 512 7.5 Reconvenção ........................................................................................................... 512 7.6 Provas ..................................................................................................................... 513 7.7 Intervenção do MP.................................................................................................. 513 7.8 Alegações finais ...................................................................................................... 513 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 25 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 7.9 Julgamento: juízo rescindente e juízo rescisório ..................................................... 513 8 RECURSOS............................................................................................................... 514 9 RESCISÓRIA DE RESCISÓRIA ............................................................................. 514 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 514 PARTE VI – LIQUIDAÇÃO E CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ................... 517 CAPÍTULO I - LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA .................................................... 517 1 DEFINIÇÃO, OBJETO E SINCRETISMO .............................................................. 517 2 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 517 3 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 518 4 ESPÉCIES DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA ..................................................... 519 4.1 Liquidação por cálculo............................................................................................ 519 4.2 Liquidação por arbitramento ................................................................................... 519 4.3 Liquidação por artigos ............................................................................................ 520 5 FIDELIDADE AO TÍTULO ..................................................................................... 521 6 LIQUIDAÇÃO ZERO ............................................................................................... 521 7 RECURSO CONTRA A DECISÃO DE LIQUIDAÇÃO ......................................... 522 CAPÍTULO II - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ............................................. 523 1 NOÇÕES GERAIS E IMPORTÂNCIA .................................................................... 523 2 O SINCRETISMO PROCESSUAL .......................................................................... 523 3 TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS ..................................................................... 524 4 COMPETÊNCIA PARA A EXECUÇÃO DE SENTENÇA ..................................... 526 5 EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA ......................................................... 528 6 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PARA OBRIGAÇÕES DE FAZER E NÃO FAZER E DE ENTREGA DE COISA CERTA ........................................................... 530 7 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PARA ENTREGA DE COISA CERTA ......... 532 8 IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO JUDICIAL DE OBRIGAÇÕES DE FAZER, NÃO FAZER E ENTREGA DE COISA ............................................................................... 533 9 CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PARA PAGAMENTO DE QUANTIA ........... 533 10 PARCELAMENTO ................................................................................................. 535 11 PROCEDIMENTO DA FASE EXECUTIVA, APÓS O NÃO CUMPRIMENTO VOLUNTÁRIO ............................................................................................................ 537 12 DEMAIS ATOS EXECUTIVOS ............................................................................. 539 EXERCÍCIOS CAPÍTULOS I E II ......................................................................... 539 PARTE VII - EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL ..... 543 1 NOÇÕES GERAIS .................................................................................................... 543 2 OS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS: ESPÉCIES ............................. 543 3 ATRIBUTOS DO TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL ............................... 545 4 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL E EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL..................................... 545 5 EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL DE OBRIGAÇÃO POR QUANTIA CERTA: PROCEDIMENTO ............................................................ 546 6 PARCELAMENTO ................................................................................................... 548 7 EMBARGOS À EXECUÇÃO................................................................................... 548 7.1 Definição e objeto ................................................................................................... 548 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 26 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 7.2 Legitimidade para os embargos .............................................................................. 549 7.3 Prazo ....................................................................................................................... 549 7.4 Desnecessidade de garantia do Juízo ...................................................................... 550 7.5 Efeito suspensivo .................................................................................................... 550 7.6 Procedimento dos Embargos .................................................................................. 551 7.7 Embargos à execução por carta precatória.............................................................. 552 8 EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE ................................................................ 552 9 EMBARGOS À ARREMATAÇÃO, À ALIENAÇÃO E À ADJUDICAÇÃO ........ 554 10 EXECUÇÃO DE TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL DE OBRIGAÇÕES DE FAZER, NÃO FAZER E ENTREGA DE COISA ................................................. 554 11 EMBARGOS À EXECUÇÃO NOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................... 556 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 556 PARTE VIII – PROCEDIMENTOS ESPECIAIS E AÇÕES COLETIVAS ........ 559 CAPÍTULO I - AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ....................... 559 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 559 2 HIPÓTESES DE CABIMENTO ............................................................................... 560 3 LEGITIMIDADE ...................................................................................................... 560 4 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 561 5 ESPÉCIES DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ............................................ 561 5.1 Consignação em pagamento mediante depósito em estabelecimento bancário – extrajudicial .................................................................................................................. 561 5.2 Ação de consignação em pagamento mediante depósito judicial ........................... 562 6 QUADRO SINÓPTICO ............................................................................................ 564 CAPÍTULO II - AÇÃO DE DEPÓSITO .................................................................. 565 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 565 2 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 565 CAPÍTULO III - AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS .................................... 567 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 567 2 PROCEDIMENTO DA AÇÃO PROPOSTA POR QUEM TEM O DIREITO DE EXIGIR A PRESTAÇÃO DE CONTAS ..................................................................... 567 3 PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS PROPOSTA POR AQUELE QUE TEM O DEVER DE PRESTÁ-LAS................................................... 569 4 SENTENÇA .............................................................................................................. 569 5 QUESTÕES POLÊMICAS ....................................................................................... 570 EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS I A III ...................................................................... 571 CAPÍTULO IV - AÇÕES POSSESSÓRIAS ............................................................ 573 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 573 2 ESPÉCIES ................................................................................................................. 573 2.1 Ação de reintegração de posse ................................................................................ 573 2.2 Ação de manutenção de posse ................................................................................ 573 2.3 Interdito proibitório ................................................................................................ 574 3 AÇÃO POSSESSÓRIA E AÇÃO PETITÓRIA........................................................ 574 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 27 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 4 FUNGIBILIDADE ENTRE AS AÇÕES POSSESSÓRIAS ..................................... 574 5 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 575 6 LEGITIMIDADE ATIVA ......................................................................................... 575 7 LEGITIMIDADE PASSIVA ..................................................................................... 576 8 PARTICIPAÇÃO DO CÔNJUGE NAS AÇÕES POSSESSÓRIAS ........................ 576 9 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 577 9.1 Ação de força velha e ação de força nova ............................................................... 577 9.2 Petição inicial.......................................................................................................... 577 9.3 Contestação: o caráter dúplice das ações possessórias ........................................... 578 9.4 Instrução processual ................................................................................................ 578 9.5 Sentença .................................................................................................................. 578 10 QUESTÕES POLÊMICAS ..................................................................................... 579 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 579 CAPÍTULO V - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA .............................................................................................................. 581 1 A ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA ................................................................................ 581 2 NATUREZA JURÍDICA ........................................................................................... 581 3 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 582 3.1 Petição inicial e medida liminar .............................................................................. 582 3.2 Contestação e pagamento integral da dívida ........................................................... 582 3.3 Sentença e fase recursal .......................................................................................... 583 4 CONVERSÃO DA BUSCA E APREENSÃO EM DEPÓSITO ............................... 584 CAPÍTULO VI - AÇÃO DE USUCAPIÃO .............................................................. 585 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 585 2 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 586 CAPÍTULO VII - AÇÃO MONITÓRIA .................................................................. 587 1 OBJETO, REQUISITO E CABIMENTO ................................................................. 587 2 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 588 CAPÍTULO VIII - EMBARGOS DE TERCEIRO ................................................. 591 1 CABIMENTO E OBJETO ........................................................................................ 591 2 NATUREZA JURÍDICA ........................................................................................... 593 3 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 593 4 LEGITIMIDADE ...................................................................................................... 593 5 PRAZO ...................................................................................................................... 594 6 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 595 EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS V A VIII ................................................................... 596 CAPÍTULO IX - AÇÕES LOCATÍCIAS ................................................................. 599 1 INCIDÊNCIA DA LEI DE LOCAÇÕES .................................................................. 599 1.2 Ações Locatícias ..................................................................................................... 599 2 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 599 3. AÇÃO DE DESPEJO ............................................................................................... 600 3.1 Introdução ............................................................................................................... 600 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 28 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 3.2 Petição inicial ......................................................................................................... 600 3.3 Medida Liminar ...................................................................................................... 600 3.4 Citação .................................................................................................................... 601 3.5 Contestação............................................................................................................. 601 3.6 Sentença .................................................................................................................. 601 3.7 Execução da sentença da ação de despejo .............................................................. 602 3.8 Ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança de aluguéis ..... 603 3.9 Ação de despejo e ação de cobrança de aluguéis e acessórios ................................ 603 3.10 Ação de despejo e execução de título extrajudicial .............................................. 604 4 AÇÃO CONSIGNATÓRIA DE ALUGUEL E ACESSÓRIOS DA LOCAÇÃO .... 604 4.1 Petição inicial ......................................................................................................... 604 4.2 Repostas do réu....................................................................................................... 605 4.3 Sentença .................................................................................................................. 605 5 AÇÃO REVISIONAL DE LOCAÇÃO .................................................................... 606 6 AÇÃO RENOVATÓRIA DE LOCAÇÃO ................................................................ 606 6.1 Requisitos para a renovação de locação ................................................................. 606 6.2 Petição Inicial ......................................................................................................... 607 6.3 Citação .................................................................................................................... 608 6.4 Contestação e contrapedido .................................................................................... 608 6.5 Sentença .................................................................................................................. 608 7 RECURSOS .............................................................................................................. 609 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 609 CAPÍTULO X - AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO ................................................. 611 1 DESAPROPRIAÇÃO ............................................................................................... 611 2 ESPÉCIES DE DESAPROPRIAÇÃO ...................................................................... 611 3 DESAPROPRIAÇÃO POR UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL: FASES PRÉ-PROCESSUAL E PROCESSUAL ......................................................... 612 4 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 612 5 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 612 5.1 Petição inicial ......................................................................................................... 613 5.2 Imissão provisória na posse .................................................................................... 613 5.3 Contestação............................................................................................................. 614 5.4 Sentença .................................................................................................................. 614 5.5 Reexame necessário ................................................................................................ 615 5.6 Recursos ................................................................................................................ 615 6 QUESTÕES SUMULADAS ..................................................................................... 615 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 617 CAPÍTULO XI - AÇÃO CIVIL PÚBLICA ............................................................. 619 1 ESCORÇO HISTÓRICO, OBJETO E DISCIPLINA LEGAL ................................. 619 2 PRINCÍPIOS DO PROCESSO COLETIVO ............................................................. 620 3 DIREITOS COLETIVOS EM SENTIDO AMPLO: DIREITOS DIFUSOS, DIREITOS COLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO E DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS .......................................................................................................... 625 4 AÇÃO CIVIL PÚBLICA E INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI ..................... 626 5 AÇÃO CIVIL PÚBLICA E TUTELA ESPECÍFICA ............................................... 627 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 29 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 6 TUTELAS DE URGÊNCIA ...................................................................................... 627 7 TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA ...................................................... 628 8 INQUÉRITO CIVIL .................................................................................................. 630 9 AÇÃO CIVIL PÚBLICA E JUDICIALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ... 632 10 LEGITIMIDADE PARA AGIR .............................................................................. 633 10.1 Do Ministério Público ........................................................................................... 634 10.2 Legitimidade da Defensoria Pública ..................................................................... 636 10.3 Legitimidade dos sindicatos e das associações ..................................................... 637 10.4 Das pessoas jurídicas de direito público e empresas estatais ................................ 638 10.5 Órgãos e entidades de defesa do consumidor ....................................................... 639 11 COMPETÊNCIA ..................................................................................................... 639 12 DUPLICIDADE DE DEMANDAS ......................................................................... 640 13 O PROCEDIMENTO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA .............................................. 641 13.1 Petição Inicial ....................................................................................................... 641 13.2 Contestação ........................................................................................................... 642 13.3 Instrução ............................................................................................................... 642 13.4 Sentença e ônus sucumbenciais ............................................................................ 642 13.5 Reexame Necessário ............................................................................................. 643 13.6 Recursos................................................................................................................ 643 14 COISA JULGADA .................................................................................................. 644 14.1 Coisa julgada erga omnes e coisa julgada ultra partes ......................................... 644 14.2 Coisa julgada secundum eventum probationem e coisa julgada secundum eventum litis (ou in utilibus) ......................................................................................... 645 15 DESISTÊNCIA E ABANDONO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA ............................ 646 16 LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO DA SENTENÇA .................................................. 647 16.1 Competência ......................................................................................................... 647 16.2 Direitos difusos e coletivos em sentido estrito ...................................................... 648 16.3 Direitos individuais homogêneos .......................................................................... 648 16.3 Procedimento da execução .................................................................................... 648 17 FUNDO CRIADO PELO ART. 13 DA LACP........................................................ 649 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 649 CAPÍTULO XII - AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA .................. 655 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 655 2 NATUREZA JURÍDICA ........................................................................................... 655 3 IMPROBIDADE E DELITO: INDEPENDÊNCIA ENTRE AS INSTÂNCIAS ...... 655 4 SUJEITO ATIVO E SUJEITO PASSIVO DO ATO DE IMPROBIDADE .............. 657 5 AÇÃO POPULAR E IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ................................. 658 6 ESPÉCIES E TIPIFICAÇÃO DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ............. 658 7 LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA PARA A AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA .................................................................................................... 660 8 COMPETÊNCIA E PRERROGATIVA DE FORO .................................................. 660 9 PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ........... 661 9.1 Petição Inicial ......................................................................................................... 662 9.2 Tutela cautelar ........................................................................................................ 662 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 30 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 9.3 Notificação ............................................................................................................. 664 9.4 Recebimento da Ação ............................................................................................. 664 9.5 Contestação............................................................................................................. 664 9.6 Instrução ................................................................................................................ 665 9.7 Sentença e Dosimetria das Sanções ........................................................................ 665 10 QUESTÕES FINAIS ............................................................................................... 666 EXERCÍCIOS ............................................................................................................. 667 CAPÍTULO XIII - AÇÃO POPULAR ..................................................................... 669 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 669 2 OBJETO DA AÇÃO POPULAR .............................................................................. 669 3 LEGITIMIDADE ATIVA ......................................................................................... 671 4 LEGITIMIDADE PASSIVA ..................................................................................... 672 5 ATOS PASSÍVEIS DE INVALIDAÇÃO ................................................................. 672 6 AÇÃO CIVIL PÚBLICA E AÇÃO POPULAR ....................................................... 673 7 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 673 8 PROCEDIMENTO DA AÇÃO POPULAR .............................................................. 674 8.1 Petição Inicial ......................................................................................................... 675 8.2 Medida Liminar ...................................................................................................... 675 8.3 Defesa do Réu......................................................................................................... 676 8.4 Intervenção de Terceiros......................................................................................... 677 8.5 Desistência e Abandono da Ação Popular .............................................................. 678 8.6 Intervenção do Ministério Público .......................................................................... 679 8.7 Provas ..................................................................................................................... 679 8.8 Sentença e Coisa Julgada ........................................................................................ 679 9 RECURSOS E MEIOS AUTÔNOMOS DE IMPUGNAÇÃO ................................. 680 10 LIQUIDAÇÃO E EXECUÇÃO .............................................................................. 681 11 QUESTÕES FINAIS ............................................................................................... 682 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 682 CAPÍTULO XIV - MANDADO DE SEGURANÇA ................................................ 685 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 685 2 CAPACIDADE DE SER PARTE E LEGITIMIDADE ATIVA ............................... 685 3 AGENTE COATOR E LEGITIMIDADE PASSIVA ............................................... 685 3.1 Erro na indicação da autoridade impetrada ............................................................. 687 4 OBJETO DA IMPETRAÇÃO ................................................................................... 687 5 HIPÓTESES DE NÃO CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA .......... 688 6 PRAZO PARA IMPETRAÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA .................... 690 7 COMPETÊNCIA ....................................................................................................... 690 8 PROCEDIMENTO .................................................................................................... 694 8.1 Petição Inicial ......................................................................................................... 694 8.2 Liminar em Mandado de Segurança ....................................................................... 695 8.3 Pedido de Suspensão de Segurança ........................................................................ 696 8.4 Prestação de informações e intimação da pessoa jurídica ....................................... 696 8.5 Provas ..................................................................................................................... 697 8.6 O Ministério Público .............................................................................................. 697 8.7 Desistência da Ação................................................................................................ 697 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 31 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 8.8 Sentença .................................................................................................................. 698 9 REEXAME NECESSÁRIO ...................................................................................... 699 10 RECURSOS............................................................................................................. 699 11 COISA JULGADA .................................................................................................. 701 12 FASE EXECUTIVA ................................................................................................ 702 13 MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO ........................................................ 702 13.1 Questões introdutórias .......................................................................................... 702 13.2 Legitimidade Ativa ............................................................................................... 703 13.3 Objeto do Mandado de Segurança Coletivo ......................................................... 704 13.4 Liminar no Mandado de Segurança Coletivo ....................................................... 704 13.5 Coisa Julgada no Mandado de Segurança Coletivo .............................................. 704 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 705 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 709 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 219 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CAPÍTULO II SUSPENSÃO DO PROCESSO 1 CONCEITO E EFEITOS A suspensão do processo é a paralisação da marcha processual em razão da ocorrência de motivos previstos em lei. Durante a suspensão do processo, como regra, não poderão ser praticados atos processuais. No entanto, quando houver atos urgentes, ou seja, aqueles que devem ser realizados a fim de que se evite dano irreparável às partes, poderão ser praticados mesmo se o processo estiver suspenso. É o caso, por exemplo, em que há necessidade de oitiva de testemunha que passará a residir no exterior. 2 HIPÓTESES DE SUSPENSÃO As hipóteses de suspensão do processo estão previstas no art. 265 do CPC. São elas: I – morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador No caso de falecimento da parte, o processo será suspenso, a fim de que os herdeiros se habilitem. Se houver a perda da capacidade processual da parte ou do seu representante legal, deverá ser habilitado o novo representante legal. Em tais hipóteses, caso já tenha sido iniciada a audiência de instrução e julgamento, o processo somente será suspenso depois de publicada a sentença ou o acórdão. O procedimento da habilitação está previsto nos arts. 1.055 e segs. do CPC. No caso de morte ou perda da capacidade processual do advogado, a parte deve ser intimada para que providencie a substituição do advogado no prazo de 20 dias. Caso não haja essa substituição, se o advogado for do autor, será extinto o processo sem resolução do mérito; se do réu, haverá revelia. II – convenção das partes As partes podem conjuntamente requerer a suspensão do processo. É o caso, por exemplo, em que as partes fazem um acordo sobre o bem da vida objeto da lide e postulam a suspensão do processo até o cumprimento integral do que foi pactuado. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 220 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI A suspensão do processo, no caso de convenção entre as partes, não pode ser superior a 6 meses. III – quando for oposta exceção de incompetência relativa, de suspeição ou de impedimento Nesses casos, há suspensão apenas do processo principal, a fim de que seja julgada a exceção. IV – quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração de existência ou inexistência de relação jurídica, que constitua objeto principal de outro processo pendente Essa questão prejudicial externa pode ser homogênea ou heterogênea, ou seja, pode se referir a questão que pertença ao mesmo ou a outro ramo do direito. Por exemplo, A propõe ação de alimentos contra o seu suposto pai B. B havia proposto ação negatória de paternidade. Assim, a decisão sobre paternidade é uma questão prejudicial externa homogênea à ação de alimentos. De outro lado, também se enquadra como hipótese de suspensão a existência de uma questão prejudicial heterogênea. É o caso, por exemplo, em que o Estado propõe ação de ressarcimento contra seu servidor, alegando que houve desvio indevido de verbas públicas. O Estado pode pedir a suspensão e esperar o julgamento da ação criminal por peculato. b) não pode ser produzida senão depois de verificado determinado fato ou de produzida determinada prova, requisitada a outro juízo Esse dispositivo tem que ser interpretado conjuntamente com o art. 338 do Código de Processo Civil, que determina que a carta precatória e a carta rogatória não suspendem o processo, no caso do art. 265, inc. IV, b, do CPC, salvo quando requeridas antes da decisão de saneamento e a prova nelas requerida se mostrar imprescindível. c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente em outro processo Trata-se de hipótese de questão duplamente prejudicial. Isto é, a questão é prejudicial aos dois processos. Existe prejudicialidade interna em relação ao outro processo e prejudicialidade externa em relação ao processo em que se vai pedir a suspensão. É o caso, por exemplo, em que os representantes legais de A propõe ação de invalidação de casamento contra A e sua esposa B, alegando que A é enfermo mental, não tendo o necessário discernimento para os atos da vida civil. Já havia sido proposta por C ação de cobrança contra A. Os representantes legais de A vêm ao processo de cobrança e alegam que ele é absolutamente incapaz e requerem a declaração de sua incapacidade e a sua interdição. A declaração de incapacidade é prejudicial interna para ação de cobrança e, ao mesmo tempo, CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 221 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI prejudicial externa para a ação de anulação de casamento. Por conseguinte, há uma dupla prejudicialidade. V – por motivo de força maior Caracteriza-se a forma maior pela inevitabilidade e irresistibilidade do evento. É o caso, por exemplo, em que o Fórum é incendiado; ou a região da comarca é inundada em grandes proporções. O tempo de suspensão do processo ficará condicionado à duração do acontecimento inevitável e irresistível. VI – nos demais casos em que este Código regula São casos de suspensão do processo previstos no Código de Processo Civil: irregularidade de representação (art. 13 do CPC); oposição autônoma (art. 60 do CPC); nomeação à autoria (art. 64 do CPC); incidente de falsidade (art. 394 do CPC); etc. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 222 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 223 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CAPÍTULO III EXTINÇÃO DO PROCESSO 1 NOÇÕES GERAIS Antes da alteração do CPC pela Lei n.º 11.232/05, o Código de Processo Civil de 1973 (nos arts. 267, caput, e 269, caput) previa duas formas de encerramento da fase processual de conhecimento, assim nominadas: a) “extinção do processo sem julgamento do mérito”; e b) “extinção do processo com julgamento do mérito”. No entanto, no art. 269 do CPC, há casos em que se resolve o mérito, mas este não é julgado (ex.: renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação, transação, reconhecimento do pedido pelo réu), havendo apenas sentença homologatória do juiz. Por conseguinte, a denominação “julgamento de mérito” estava incorreta. Além disso, não havia propriamente “extinção do processo”, haja vista que o processo continuava a tramitar, na fase recursal. Com a criação do sincretismo processual entre a fase de conhecimento e a fase de execução, a sentença também não gerava mais a extinção do processo, mesmo se não houvesse recurso, haja vista que a fase de cumprimento de sentença continuaria no mesmo processo. Assim, não é mais correto dizer que, nos casos de resolução do mérito (art. 269, CPC), haverá extinção do processo. Aliás, foi isso que motivou a Lei n.º 11.232/2005 a alterar o caput do art. 269 do CPC para prever apenas que “Haverá resolução de mérito”. No caso de extinção do processo sem resolução do mérito (art. 267, CPC), ocorrerá apenas coisa julgada formal, podendo a demanda ser novamente proposta, corrigindo-se eventuais vícios do primeiro processo, porque não há coisa julgada material. De outro lado, no caso de a sentença resolver o mérito, aplicando-se o art. 269 do CPC, haverá coisa julgada formal e material, de modo que o seu conteúdo se torna indiscutível e imutável. 2 EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO São hipóteses em que há extinção do processo sem resolução do mérito: CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 224 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI I - quando o juiz indeferir a petição inicial Os casos de indeferimento da petição inicial estão previstos no art. 295 do CPC. São eles: I - quando for inepta; II - quando a parte for manifestamente ilegítima; III - quando o autor carecer de interesse processual; IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5o); V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284. Na grande maioria das hipóteses, o indeferimento da petição inicial implicará a extinção do processo sem resolução do mérito, conforme previsto no art. 267, inc. I, do CPC.210 No entanto, quando o juiz indeferir a petição inicial por reconhecer a prescrição ou a decadência, estará resolvendo o mérito, na forma do art. 269, inc. IV, do CPC.211 II - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes III - quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias VIII - quando o autor desistir da ação Os incisos I e II do art. 267 do CPC preveem hipóteses de abandono bilateral e unilateral do processo, respectivamente. O inciso VIII trata do caso de desistência da ação. Como já foi referido, o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial. Assim, somente haverá abandono do processo quando uma ou ambas as partes não tomarem as providências determinadas pelo juiz, sem as quais o processo não pode prosseguir. O inc. II (processo ficar parado por mais de um ano por negligência das partes) trata da hipótese de abandono bilateral. Tanto autor como réu não providenciam as diligências determinadas pelo juiz. Assim, havendo abandono do processo por ambas as partes por mais de 1 ano, o juiz determinará a intimação pessoal das partes (não de seus advogados), para que deem andamento ao processo em 48 horas, sob pena de extinção sem resolução do mérito. O inc. III prevê o caso de abandono unilateral pelo autor. 210 “Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: I - quando o juiz indeferir a petição inicial;” 211 “Art. 269. Haverá resolução de mérito: (...) IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;” CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 225 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI Caso o autor não tome as diligências necessárias para o andamento do processo, permanecendo inerte por 30 dias, o juiz determinará também que seja intimado pessoalmente o autor para que se manifeste em 48 horas. Com efeito, o § 1º do mesmo art. 267 prevê que “o juiz ordenará, nos casos dos ns. II e III, o arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas.” A desistência da ação pelo autor é causa de extinção do processo sem resolução do mérito (inc. VIII). Trata-se da hipótese em que o autor desiste da ação proposta, mas não do direito material invocado. No caso de renúncia ao direito material sobre o qual se funda a ação, será caso de resolução do mérito (art. 269, inc. V, CPC). Entretanto, o § 4º do art. 267 prevê que “depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.” Vale dizer, após o prazo de contestação, caso o autor desista da ação, o juiz deverá intimar o réu para dizer se concorda com o pedido de desistência. Caso o réu não concorde, o juiz deverá dar prosseguimento ao feito mesmo com a desistência do réu. Tal exigência legal para a desistência (necessidade de concordância do réu) tem fundamento no interesse que o réu pode ter em buscar uma sentença de improcedência, que equivale a uma ação declaratória negativa do direito do autor, fazendo coisa julgada material. No entanto, o CPC somente previu expressamente a necessidade de concordância do réu para a extinção do processo em razão da desistência, não havendo idêntica previsão em relação à hipótese de abandono. Assim, por uma interpretação literal, caso o autor pretendesse desistir da ação, bastaria não movimentar o processo por mais de 30 dias, com o que não precisaria da concordância do réu. Todavia, ao dar uma interpretação sistemática, a jurisprudência pacificou o entendimento de que o abandono do processo pelo autor equivale a uma desistência indireta, razão pela qual, mesmo diante do abandono, é preciso ouvir o réu sobre a extinção do processo. Nesse sentido, foi editada a Súmula 240 do STJ, a qual prevê que “a extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu.” De outro lado, não se pode confundir os efeitos da desistência da ação com os da desistência do recurso, pois permite-se ao recorrente desistir do recurso sem concordância do recorrido. IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo Tal inciso diz respeito à ausência dos pressupostos processuais. É imprescindível que o juiz, antes de extinguir o processo sem julgamento de mérito, caso se trate de vício sanável, verifique a possibilidade de convalidá- CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 226 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI lo. Assim, somente deve extinguir o processo caso o vício seja insanável ou a parte não tome as providências necessárias para saná-lo. Por exemplo, no caso de ausência de representação, assistência ou de procuração outorgada ao advogado, o juiz deve intimar a parte para que promova a regularização processual. Assim, somente se não for possível a regularização, ou, sendo possível, não for realizada pela parte, o juiz deverá extinguir o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 267, inc. IV, do CPC, por ausência de pressuposto processual. V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada A litispendência ocorre quando é proposta uma demanda enquanto outra demanda idêntica já estava tramitando. Além disso, somente há litispendência quando todos os elementos da demanda são idênticos, quais sejam, partes, causa de pedir e pedido. A perempção ocorre quando o autor deu causa à extinção do processo por abandono da causa por três vezes. Na quarta vez, a ação estará perempta, e o processo deverá ser extinto sem resolução de mérito. A coisa julgada material ocorre quando a demanda já foi julgada em seu mérito, tendo ocorrido o seu trânsito em julgado. Assim, ocorrendo a perempção, a litispendência ou a coisa julgada, será caso de extinção do processo sem resolução do mérito. VI - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual Esse tema já foi tratado anteriormente, no item Ação. VII - pela convenção de arbitragem Tal inciso teve a sua redação alterada pela Lei da Arbitragem (Lei n.º 9.307/1996). Dispõe que haverá extinção do processo sem resolução do mérito quando houver convenção de arbitragem. A convenção de arbitragem tanto pode ser estabelecida por cláusula compromissória como por compromisso arbitral. A cláusula compromissória é inserida num contrato, ficando estipulado pelas partes que eventuais controvérsias dele decorrentes serão resolvidas pela arbitragem. No compromisso arbitral, as partes livremente pactuam que um determinado conflito já existente entre elas será resolvido pela arbitragem. No entanto, o juiz somente poderá conhecer da convenção de arbitragem e extinguir o processo sem resolução de mérito se a parte a alegar (art. 301, § 4º, do CPC). Isto é, a convenção de arbitragem é a única preliminar de contestação prevista no art. 301 do CPC que o juiz não pode conhecer de ofício. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 227 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI VIII - quando o autor desistir da ação Tal hipótese legal foi tratada acima, conjuntamente com abandono do processo (incisos II e III do art. 267 do CPC). IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal Embora o dispositivo fale em “ação considerada intransmissível”, em verdade, o que é intransmissível é o direito material. A intransmissibilidade pode ser absoluta ou relativa. É absoluta a intransmissibilidade quando somente puder ser exercida pelos titulares do direito. Por exemplo, no caso de ação de divórcio, caso um dos consortes faleça, não poderão os seus herdeiros continuar na ação contra o outro consorte. É relativa a intransmissibilidade quando esta sofre temperamentos, ou seja, quando há a possibilidade, em determinados casos, de o direito alegado pela parte ser transmitido aos seus sucessores, de modo que a morte não implica a imediata extinção do processo. É o caso, por exemplo, da ação investigatória de paternidade, que passa do filho para os seus herdeiros, quando ele falecer enquanto menor ou incapaz (art. 1.606, caput, CC). 212 X - quando ocorrer confusão entre autor e réu A confusão ocorre quando, na mesma pessoa, se confundem as qualidades de credor e devedor (art. 381, CC). É o caso, por exemplo, da fusão entre a empresa credora e a devedora; ou quando existe uma ação proposta pelo filho contra o pai, sendo que este morre e o filho é o seu único herdeiro. Obviamente, a confusão precisa ser total. Por exemplo, se pai e filho litigam em juízo, mas este não é o único herdeiro daquele, a herança deverá ser dividida entre todos os herdeiros, razão pela qual inexistirá confusão total, não dando ensejo à extinção do processo. XI - nos demais casos prescritos neste Código O próprio Código de Processo Civil prevê outras hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito. É o caso, por exemplo, do art. 47, parágrafo único, do CPC, que comina tal penalidade quando o autor não promove a citação de litisconsorte necessário. Outra hipótese é a estabelecida no art. 265, § 2º, do CPC, que impõe a extinção do processo sem resolução do mérito quando o advogado do autor da ação falece e este (o autor) não constitui novo mandatário no prazo de 20 dias. 212 MARINONI, Luiz Guilherme. MITIDIERO, Daniel. Código de Processo Civil: comentado artigo por artigo. 4. ed. São Paulo : Revista dos Tribunais, 2012. p. 262. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 228 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI 3 EXTINÇÃO DA RESOLUÇÃO DO MÉRITO FASE DE CONHECIMENTO COM É o término normal do módulo processual de conhecimento. As hipóteses de extinção da fase de conhecimento com resolução do mérito estão previstas no art. 269 do CPC. São elas: I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor O acolhimento é o julgamento de procedência do pedido do autor; a rejeição do pedido é o julgamento de improcedência. Tecnicamente, é incorreto falar de improcedência da ação. Como se viu, o direito de ação existe mesmo que não exista o direito material invocado, vale dizer, mesmo que haja uma sentença de improcedência. Assim, como o direito de ação é autônomo em relação ao direito material, a procedência ou a improcedência é do pedido, e não da ação. II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido Neste caso, há ato dispositivo unilateral do réu. Se o réu reconhece o pedido do autor, existe autocomposição. Então, não cabe mais ao juiz julgar o pedido, mas apenas resolver o mérito homologando o reconhecimento do pedido. Com efeito, quando o juiz homologa a vontade das partes, não há julgamento, que é ato de imposição, mas apenas resolução do mérito. III - quando as partes transigirem A transação também é uma forma de autocomposição. No entanto, na transação, há concessões recíprocas. Havendo transação, será caso de homologação, com resolução do mérito. Na transação ocorrida na audiência judicial, as partes podem inclusive incluir, como objeto do acordo, outras questões que não estavam previstas na petição inicial, desde que envolvam as partes presentes na audiência. No entanto, será sempre preciso verificar a competência do juízo para homologar tal acordo. IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição Cumpre fazer a distinção entre prescrição e a decadência. Para tanto, é necessário diferenciar direito subjetivo de direito postestativo. Ao direito subjetivo corresponde uma obrigação. Por exemplo, ao direito de crédito do credor, corresponde a obrigação de pagar o débito do devedor. Caso o débito não seja pago no dia estipulado, haverá violação do direito subjetivo. Quando um direito subjetivo é violado, nasce para o seu titular uma pretensão, que corresponde ao direito de exigir que a outra parte cumpra a sua obrigação. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 229 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI Assim, observa-se que a pretensão não surge com o direito, mas num momento futuro em razão do descumprimento da obrigação a que corresponde o direito. Na prescrição, o que se extingue é a pretensão, ou seja, o direito de exigir que a outra parte cumpra a sua obrigação. Assim, transcorrido o prazo prescricional, o credor não mais poderá exigir que o devedor cumpra a sua obrigação. No entanto, caso o devedor a cumpra espontaneamente, não poderá posteriormente pedir repetição de indébito, pois o que se extinguiu não foi o direito subjetivo, senão apenas a pretensão. O direito potestativo é o poder de intervir na esfera jurídica de outrem sem que este nada possa fazer. Ao direito potestativo, não corresponde uma obrigação, mas uma sujeição. Por exemplo, qualquer dos contratantes possui o direito potestativo de pedir a anulação de um ato jurídico inquinado de vício de anulabilidade. Caso seja provado o vício, o outro contratante ficará sujeito à invalidação do contrato. O mesmo ocorre com o direito potestativo de revogação do mandato. Caso o mandante revogue o mandato, o mandatário nada poderá fazer. Na ação de divórcio, caso um dos cônjuges queira pedir o divórcio, estando presentes os requisitos, a posição do outro cônjuge é apenas de sujeição à vontade do primeiro. O direito potestativo fica sujeito a um prazo decadencial. Na decadência, há a perda do próprio direito potestativo pelo decurso de tempo. Assim, o prazo decadencial nasce junto com o direito potestativo. O prazo prescricional não nasce com o direito subjetivo, mas com a pretensão. A Lei n.º 11.280/06 passou a reconhecer a possibilidade de reconhecimento de ofício da prescrição. V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação Trata-se de ato de disposição do direito material pelo autor da ação. Neste caso, o autor não poderá mais exigir o direito nesta nem noutra ação. Não se confunde com desistência da ação, que é modalidade de extinção do processo sem resolução do mérito. Havendo renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação, o juiz deverá homologar por sentença tal renúncia, pois é forma de autocomposição. O juiz não julga o mérito, mas homologa a autocomposição, resolvendo o mérito. Como há resolução do mérito, transitada em julgado a sentença, há coisa julgada material. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 230 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI EXERCÍCIOS: CAPÍTULOS I, II E III CAPÍTULO I - FORMAÇÃO DO PROCESSO 1. (Concurso Juiz TJDFT/2008) Perante a 2ª Vara Cível de Taguatinga, Distrito Federal, Tibúrcio Afonsino Duarti, promitente-comprador de imóvel sediado na referida cidade de Taguatinga, ingressou com ação pelo rito ordinário contra a empresa promitente-vendedora, Construções e Incorporações Varejo Polar Ltda. Alegou que, embora tenha pago todas as trinta e seis prestações ajustadas na promessa de compra e venda, cumprindo todas as suas obrigações, a ré, de seu turno, não cumpriu a sua obrigação de entregar o imóvel na data coincidente com o vencimento da última prestação, o que já ocorreu há um mês. Pediu a rescisão do contrato, com perdas e danos. Determinada pelo juiz a citação da ré, foi expedido mandado de citação. Peticionou, então, o autor, mudando apenas o pedido. Mudou o pedido de rescisão do contrato, com perdas e danos, para o pedido de cumprimento do contrato, com a entrega imediata do imóvel, com as perdas e danos decorrentes do atraso, estipulada multa diária para cada dia de retardo no cumprimento da obrigação da ré. Esta mudança do libelo (mutatio libelli): a) não é possível, porque já despachada a inicial e expedido o mandado de citação; b) é possível, mesmo já citada a ré, desde que ela consinta com a mudança e até imediatamente antes do saneamento do processo; c) não é possível, se a ré já tiver sido citada; d) é possível, mesmo já citada a ré e já saneado o processo, desde que ela consinta com a mudança. Resposta: Alternativa B. 2. (Concurso Advogado da União/AGU 2012 – CESPE - Prova Oral – Questão 1) Em razão de indeferimento de inscrição em concurso público, Caio impetrou mandado de segurança, com pedido liminar, contra a autoridade pública federal responsável pelo ato administrativo de indeferimento. A justiça federal concedeu a liminar, assegurando a Caio o direito de participar do certame. Posteriormente, Tulio, cuja inscrição fora indeferida por motivo semelhante ao do indeferimento da inscrição de Caio, solicitou, com o objetivo de ser, também, beneficiado pela liminar concedida, o ingresso no processo, na condição de litisconsorte ativo superveniente. Nessa situação hipotética, que decisão deve ser tomada pelo juiz diante da solicitação de Túlio? Justifique sua resposta. CAPÍTULO II - SUSPENSÃO DO PROCESSO 1. Disserte sobre as causas de suspensão do processo. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 231 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CAPÍTULO III - EXTINÇÃO DO PROCESSO 1. (Concurso Juiz TJRS/2009) Considere as assertivas abaixo sobre extinção do processo. I - O juiz ordenará o imediato arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo que ficar parado durante mais de um ano por negligência das partes. II - O juiz ordenará o imediato arquivamento dos autos, declarando a extinção do processo quando, por não promover os atos e diligências que lhe competirem, o réu abandonar a causa por mais de trinta dias. III - O juiz extinguirá o processo, sem resolução do mérito, quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal. Quais são corretas? (A) Apenas I (B) Apenas II (C) Apenas III (D) Apenas I e III (E) I, II e III Resposta: Alternativa C. 2. (Concurso Juiz TJDFT/2010) Consoante o artigo 267, inciso III, do Código de Processo Civil, “extingue-se o processo, sem resolução do mérito, quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de trinta (30) dias”. Proposta ação, citado o réu, o autor não promove os atos e diligências que lhe competem, abandonando a causa por mais de trinta (30) dias. Neste caso: a) cabe ao juiz, de ofício, proferir sentença de extinção do processo sem julgamento do mérito, independentemente de intimação prévia pessoal do autor para suprir a falta em quarenta e oito (48) horas; b) cabe ao juiz, a requerimento do réu, proferir sentença de extinção do processo sem julgamento do mérito, independentemente de intimação prévia pessoal do autor para suprir a falta em quarenta e oito (48) horas; c) cabe ao juiz, de ofício, proferir sentença de extinção do processo sem julgamento do mérito, se o autor, intimado prévia e pessoalmente, não suprir a falta em quarenta e oito (48) horas; d) cabe ao juiz, a requerimento do réu, proferir sentença de extinção do processo sem julgamento do mérito, se o autor, intimado prévia e pessoalmente, não suprir a falta em quarenta e oito (48) horas. Resposta: Alternativa D. 3. (Concurso Promotor MPPR/2004) Relativamente à extinção do processo, é correto afirmar: a) O reconhecimento da existência de coisa julgada anterior acarreta a extinção do processo com julgamento do mérito; b) O reconhecimento de prescrição acarreta a extinção do processo sem julgamento do mérito; c) Em determinadas hipóteses previstas no CPC, a ausência de uma das condições da ação acarreta a extinção do processo com julgamento do mérito; d) A extinção do processo com julgamento do mérito, acarreta a produção da coisa julgada formal; CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 232 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI e) A desistência formulada pelo autor, bem como a renúncia ao seu direito, acarretam a extinção do processo sem julgamento do mérito. Resposta: Alternativa D. 4. (Concurso Juiz Federal TRF4/2010 – CESPE) Considere que, durante tentativa de conciliação das partes, precedente à coleta dos depoimentos na audiência de instrução e julgamento, por mútuo consentimento, tenha havido transação do objeto da lide e de tema estranho a esta, que envolvia os interessados. Acerca dessa situação, assinale a opção correta. a) Após o saneamento, não é possível a inclusão do tema estranho ao processo. b) Diante da transação, é viável a inclusão de objeto diferente, ainda que nessa etapa do procedimento. c) A inclusão pretendida somente seria viável se anterior à apresentação da defesa. d) A inclusão do tema estranho é viável desde que, a critério do juiz, não importe em inconveniente ao processo. e) Desde que possibilitasse a defesa do réu, a inclusão de objeto novo poderia ocorrer em qualquer momento. Resposta: Alternativa B. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 233 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CAPÍTULO IV PROCEDIMENTO ORDINÁRIO 1. NOÇÕES GERAIS E CABIMENTO O procedimento ordinário será objeto de estudo nos itens seguintes, percorrendo-se cada etapa desse procedimento. No entanto, a fim de elucidar o seu encadeamento lógico, apresenta-se um organograma com os seus atos processuais: PI JAd. Cit. Resp. Outr Pr. Prl. JCEP Provas (dep, test, doc, per) Sentença /____/____/___/____/_____/______/_________/______________________/__ Fase postulatória Fase Ordinatória Fase Instrutória Fase Decisória PI – Petição Inicial JAd. – Juízo de Admissibilidade Resp. – Respostas do Réu (Contestação, Reconvenção, Exceção) Outr. – Outros (Nomeação à Autoria, Denunciação da Lide etc.) Pr. Prl. – Providências Preliminares – o juiz deve verificar se existem vícios ou irregularidades e corrigi-los. Ela encerra a fase postulatória. É nesta fase que ocorre o saneamento do processo. Neste momento, o juiz, após analisar a resposta do réu, vai determinar a intimação do autor para réplica, resposta à reconvenção, resposta à impugnação ao valor da causa, a resposta à exceção de incompetência. JCEP – Julgamento conforme o estado do processo (art. 330, incs. I e II, CPC) – nos casos de revelia ou de não haver necessidade de outras provas. CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 234 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL 235 FABRÍCIO CASTAGNA LUNARDI CAPÍTULO V PETIÇÃO INICIAL 1 NOÇÕES GERAIS E CONCEITO Conforme visto, vige no Brasil o princípio dispositivo, segundo o qual cabe à parte provocar a jurisdição. Assim, não pode o juiz dar início ao processo de ofício (princípio da inércia da jurisdição), seguindo-se o brocardo latino ne procedat iudex ex officio. A demanda, é portanto, o ato de provocação da Jurisdição. A petição inicial é o instrumento da demanda. A petição inicial instrumentaliza a demanda assim como a procuração instrumentaliza o mandato conferido pela parte ao advogado. 2 REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL Para que a demanda seja proposta, são exigidos determinados requisitos para a petição inicial. Eles estão previstos nos arts. 282, 283 e 39, inc. I, do CPC. A petição inicial deve descrever, dentre outras informações, os elementos da demanda (partes, causa de pedir e pedido). Além disso, embora não esteja expresso no art. 282 do CPC, a petição inicial deverá ser escrita. Nos Juizados Especiais, no entanto, admite-se que a parte apresente oralmente a sua demanda na Secretaria do Juizado, a qual deverá ser reduzida a termo. O art. 282 do CPC prevê que a petição inicial deverá indicar os seguintes requisitos: I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida Na verdade, deveria dizer o “juízo” e não o “juiz”. II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu Trata-se da declinação do nome e da qualificação das partes. A fim de evitar que seja citado homônimo do réu, é importante que, sempre que possível, o autor indique o número da carteira de identidade e do CPF ou CNPJ do réu. III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido A demanda possui três elementos, quais sejam, partes, causa de pedir e pedido. Os fatos e fundamentos jurídicos que embasam o pedido são a causa de pedir. O fundamento jurídico é a relação jurídica decorrente dos fatos. Não se confunde com o direito objetivo aplicável (legislação).