O setor de produtos para saúde A indústria de produtos para saúde é um dos setores mais dinâmicos da economia mundial, com faturamento anual estimado em US$ 330 bilhões (2013), cerca de 30 mil indústrias ao redor do mundo e mais de 1 milhão de empregados, de acordo com o Brazilian Health Devices. O setor compreende mais de 10 mil categorias de produtos e cerca de 1,5 milhão de itens distintos segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que variam dos mais simples aos mais sofisticados e vitais equipamentos para prevenção, diagnóstico, tratamento, monitoramento de doenças e reabilitação de pacientes. Como exemplos desta variada gama de dispositivos médicos estão os produtos para diagnóstico por imagem (como Raio X, Ressonância Magnética, Ultrassom e PE/CT), diagnóstico in vitro, materiais implantáveis (como stent e marca-passo), materiais ortopédicos, oftalmológicos, odontológicos e para audiologia, além dos mais diversos suprimentos médico-hospitalares (como gaze, linha para sutura, etc.). O Brasil é o sétimo mercado mundial em produtos para a saúde. O setor responde por cerca de 5% do total de gastos do país com a saúde. Com um faturamento de cerca de US$ 11,7 bilhões (2014), gera 0,6% do PIB brasileiro. O setor tem crescido ao redor de dois dígitos e de maneira sustentável nos últimos 10 anos, alcançando índices acima do mercado. Esses resultados podem ser atribuídos ao envelhecimento da população, mudança do perfil epidemiológico do país, expansão das classes C e D e aumento do número de empregos formais e mudança do perfil, entre outros fatores. O país conta também com uma demanda de saúde ainda não atendida. Atualmente, existem 13.800 empresas que fabricam ou comercializam produtos para a saúde no Brasil. Ao todo, empregam cerca de 147 mil trabalhadores - 46% na indústria e 54% no comércio -, sendo que 8,4% das empresas respondem por 91,7% do contingente do setor. Do total de empresas, cerca de 80% são pequenas e médias, a maioria concentrada em São Paulo. O setor de produtos para a saúde é fundamental para o desenvolvimento de tecnologias médicas e conta com um ecossistema de inovação com características próprias. A principal delas é um ciclo de vida dos produtos extremamente curto, em torno de dois anos. A rapidez com que se tornam obsoletos faz da inovação uma questão de sobrevivência para as empresas, assim como a agilidade dos órgãos regulatórios para registrar e possibilitar a rápida colocação dos produtos no mercado e seu acesso pela população. Informações para a imprensa Duplo Z Inteligência de Comunicação Fanny Zygband – [email protected] (11) 4324.2863/ (11) 99799.5042