CRISE HEMOLÍTICA Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria O que é crise hemolítica? O que é crise hemolítica? “Crise hemolítica é a manifestação clinicopatológica do encurtamento na vida média dos eritrócitos.” Crise hemolítica (patogênese) Urina ____________________________________ Rim ___________________ Hepatócito __________________________ Sistema fagocíticomononuclear ____________________________________ ____________________________________ Hemoglobina globina fração heme bilirrubina indireta aminoácidos ferro protoporfirina bilirrubina bilirrubina direta __________ indireta ________________________________________ aminoácidos transferrina albumina Sangue Sangue __________________________________________________________________ transferrina urobilinogênio Medula óssea Intestino __________________________ ferro estercobilinogênio Fezes Crise hemolítica (patogênese) Urina ____________________________________ Rim ___________________ Hepatócito __________________________ Sistema fagocíticomononuclear ____________________________________ ____________________________________ Hemoglobina globina fração heme bilirrubina indireta aminoácidos ferro protoporfirina bilirrubina bilirrubina direta __________ indireta ________________________________________ aminoácidos transferrina albumina Sangue Sangue __________________________________________________________________ transferrina urobilinogênio Medula óssea Intestino __________________________ ferro estercobilinogênio Fezes Crise hemolítica (patogênese) Urina ____________________________________ Rim ___________________ Hepatócito __________________________ Sistema fagocíticomononuclear ____________________________________ ____________________________________ Hemoglobina globina fração heme bilirrubina indireta aminoácidos ferro protoporfirina bilirrubina bilirrubina direta __________ indireta ________________________________________ aminoácidos transferrina albumina Sangue Sangue __________________________________________________________________ transferrina urobilinogênio Medula óssea Intestino __________________________ ferro estercobilinogênio Fezes Crise hemolítica (patogênese) Urina ____________________________________ Rim ___________________ Hepatócito __________________________ Sistema fagocíticomononuclear ____________________________________ ____________________________________ Hemoglobina globina fração heme bilirrubina indireta aminoácidos ferro protoporfirina bilirrubina bilirrubina direta __________ indireta ________________________________________ aminoácidos transferrina albumina Sangue Sangue __________________________________________________________________ transferrina urobilinogênio Medula óssea Intestino __________________________ ferro estercobilinogênio Fezes Crise hemolítica (patogênese) Urina ____________________________________ Rim ___________________ Hepatócito __________________________ Sistema fagocíticomononuclear ____________________________________ ____________________________________ Hemoglobina globina fração heme bilirrubina indireta aminoácidos ferro protoporfirina bilirrubina bilirrubina direta __________ indireta ________________________________________ aminoácidos transferrina albumina Sangue Sangue __________________________________________________________________ transferrina urobilinogênio Medula óssea Intestino __________________________ ferro estercobilinogênio Fezes Crise hemolítica (patogênese) Urina ____________________________________ Rim ___________________ Hepatócito __________________________ Sistema fagocíticomononuclear ____________________________________ ____________________________________ Hemoglobina globina fração heme bilirrubina indireta aminoácidos ferro protoporfirina bilirrubina bilirrubina direta __________ indireta ________________________________________ aminoácidos transferrina albumina Sangue Sangue __________________________________________________________________ transferrina urobilinogênio Medula óssea Intestino __________________________ ferro estercobilinogênio Fezes SUSPEITANDO DA CRISE HEMOLÍTICA Quais os sinais clínicos para se suspeitar da crise hemolítica? Crise hemolítica Consequências clínicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular CID choque diátese esplenomegalia icterícia hemorrágica hemoglobinúria dor abdominal sinais neurológicos manifestações clínicas de kernicterus síndrome urêmica aguda Crise hemolítica Consequências clínicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular CID choque diátese esplenomegalia icterícia hemorrágica hemoglobinúria dor abdominal sinais neurológicos manifestações clínicas de kernicterus síndrome urêmica aguda Quais os valores de bilirrubina para que ocorra icterícia? Quais os valores de bilirrubina para que ocorra icterícia? Ausência de icterícia: 0,1 a 0,5 mg/dl* Icterícia no soro/plasma: ≥1 mg/dl Icterícia na mucosa: ≥2 mg/dl Icterícia na pele: ≥ 3 mg/dl Icterícia na esclera: ≥ 5 mg/dl Icterícia na íris: ≥ 20 mg/dl *Para alguns autores: 0 a 0,4 mg/dl. Crise hemolítica Consequências clínicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular CID choque diátese esplenomegalia icterícia hemorrágica hemoglobinúria dor abdominal sinais neurológicos manifestações clínicas de kernicterus síndrome urêmica aguda Crise hemolítica Consequências clínicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular CID choque diátese esplenomegalia icterícia hemorrágica hemoglobinúria dor abdominal sinais neurológicos manifestações clínicas de kernicterus síndrome urêmica aguda Crise hemolítica Consequências clínicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular CID choque diátese esplenomegalia icterícia hemorrágica hemoglobinúria dor abdominal sinais neurológicos manifestações clínicas de kernicterus síndrome urêmica aguda Quais os sinais clínicos para se suspeitar da crise hemolítica? Comuns (sempre ocorrem) Icterícia Esplenomegalia Incomuns (ocasionalmente ocorrem) Dor abdominal Hemoglobinúria Raros (raramente ocorrem) Sinais neurológicos Sinais de uremia *Hemorragia é um sinal clínico comum, mas na maior parte dos casos ocorre paralelamente a crise hemolítica, e não induzida por ela. DIAGNOSTICANDO A CRISE HEMOLÍTICA Como saber se a icterícia é hepática ou é hemolítica? Como saber se a icterícia é hepática ou é hemolítica? “Através dos exames de laboratório e da presença ou ausência de esplenomegalia.” Qual o exame de laboratório fundamental para a diferenciação das icterícias hepática e hemolítica? Qual o exame de laboratório fundamental para a diferenciação das icterícias hepática e hemolítica? “Hemograma” Qual o exame de laboratório que isoladamente não permite a diferenciação das icterícias hepática e hemolítica? Qual o exame de laboratório que isoladamente não permite a diferenciação das icterícias hepática e hemolítica? “Alanina aminotransferase (ALT)” Quais os achados laboratoriais para se diagnosticar a crise hemolítica? Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Anemias hemolíticas Conseqüências laboratoriais da anemia hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular hiperbilirrubinemia hemoglobinemia manifestações laboratoriais icterícia da haptoglobina de CID bilirrubinúria hemoglobinúria manifestações laboratoriais de síndrome urêmica aguda nefrose colêmica das transaminases Quais os achados laboratoriais para se diagnosticar a crise hemolítica? Comuns (sempre ocorrem) Anemia Icterícia plasmática e bilirrubinúria Aumento da ALT Incomuns (ocasionalmente ocorrem) Hemoglobinemia Hemoglobinúria Manifestações laboratoriais de CID Raros (raramente ocorrem) Azotemia *Trombocitopenia é um achado comum, mas na maior parte dos casos ocorre paralelamente a crise hemolítica, e não induzida por ela. Gato, macho, SRD, 4 anos (AHE – intoxicação por fenazopiridina) Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 33.200 (5.500-19.500) Neutrófilos seg. (35%-75%) 72% (2.500-12.500) 23.904 Bastonetes (0%-3%) 10% (0-300) 3.320 Linfócitos (20%-55%) 14% (1.500-7.000) 4.648 Monócitos (1%-4%) 2% (0-850) 664 Eosinófilos (2%-12%) 2% (0-1.500) 664 Basófilos (raros) (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-55,0) CHCM (%) (30,0-36,0) 1,9 3,7 14 73,7 26,4 Anisocitose e policromasia: +++ Metarrubrícitos: 8/100 leucócitos Corpúsculos de Heinz: +++ Plasma ictérico: +++ Gato, macho, SRD, 4 anos (AHE – intoxicação por fenazopiridina) Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 33.200 (5.500-19.500) Neutrófilos seg. (35%-75%) 72% (2.500-12.500) 23.904 Bastonetes (0%-3%) 10% (0-300) 3.320 Linfócitos (20%-55%) 14% (1.500-7.000) 4.648 Monócitos (1%-4%) 2% (0-850) 664 Eosinófilos (2%-12%) 2% (0-1.500) 664 Basófilos (raros) (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,00-10,00) Hemoglobina (g/dl) (8,0-15,0) Hematócrito (%) (24-45) VCM (fl) (39,0-55,0) CHCM (%) (30,0-36,0) 1,9 3,7 14 73,7 26,4 Anisocitose e policromasia: +++ Metarrubrícitos: 8/100 leucócitos Corpúsculos de Heinz: +++ Plasma ictérico: +++ Cão, fêmea, SRD, 5 anos (AHE – AHAI) Hemograma Leucócitos totais (/mm3) (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) (3.000-11.500) Bastonetes (0%-3%) (0-300) Linfócitos (12%-30%) (1.000-4.800) Monócitos (3%-10%) (150-1.350) Eosinófilos (2%-10%) (100-1.250) Basófilos (raros) (raros) 9.100 72% 6.552 1% 91 19% 1.729 4% 364 4% 364 - Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 2,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 5,9 Hematócrito (%) (37-55) 20 VCM (fl) (60,0-77,0) 80,0 CHCM (%) (32,0-36,0) 29,5 Policromasia e anisocitose: +++ Metarrubrícitos: 12/100 leucócitos Corpúsculos de Howell-Jolly: ++ Esferócitos: ++ Plasma ictérico: +++ Cão, fêmea, SRD, 5 anos (AHE – AHAI) Hemograma Leucócitos totais (/mm3) (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) (3.000-11.500) Bastonetes (0%-3%) (0-300) Linfócitos (12%-30%) (1.000-4.800) Monócitos (3%-10%) (150-1.350) Eosinófilos (2%-10%) (100-1.250) Basófilos (raros) (raros) 9.100 72% 6.552 1% 91 19% 1.729 4% 364 4% 364 - Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) 2,5 Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) 5,9 Hematócrito (%) (37-55) 20 VCM (fl) (60,0-77,0) 80,0 CHCM (%) (32,0-36,0) 29,5 Policromasia e anisocitose: +++ Metarrubrícitos: 12/100 leucócitos Corpúsculos de Howell-Jolly: ++ Esferócitos: ++ Plasma ictérico: +++ Cão, macho, Rottweiler, 1 ano (AHI – envenenamento por abelhas) Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 26.000 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 62% (3.000-11.500) 16.120 Bastonetes (0%-3%) 6% (0-300) 1.560 Linfócitos (12%-30%) 27% (1.000-4.800) 7.020 Monócitos (3%-10%) 4% (150-1.350) 1.040 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 260 Basófilos (raros) (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) Hematócrito (%) (37-55) VCM (fl) (60,0-77,0) CHCM (%) (32,0-36,0) 2,8 10,5 24 85,7 43,7 Anisocitose e policromasia: ++ Metarrubrícitos: 5/100 leucócitos Hemoglobinemia: +++ Cão, macho, Rottweiler, 1 ano (AHI – envenenamento por abelhas) Hemograma Leucócitos totais (/mm3) 26.000 (6.000-17.000) Neutrófilos seg. (60%-77%) 62% (3.000-11.500) 16.120 Bastonetes (0%-3%) 6% (0-300) 1.560 Linfócitos (12%-30%) 27% (1.000-4.800) 7.020 Monócitos (3%-10%) 4% (150-1.350) 1.040 Eosinófilos (2%-10%) 1% (100-1.250) 260 Basófilos (raros) (raros) - Eritrócitos (x106/mm3) (5,50-8,50) Hemoglobina (g/dl) (12,0-18,0) Hematócrito (%) (37-55) VCM (fl) (60,0-77,0) CHCM (%) (32,0-36,0) 2,8 10,5 24 85,7 43,7 Anisocitose e policromasia: ++ Metarrubrícitos: 5/100 leucócitos Hemoglobinemia: +++ DIAGNOSTICANDO A CRISE HEMOLÍTICA NA NECROPSIA Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Crise hemolítica Consequências anatomopatológicas da crise hemolítica hemólise extravascular hemólise intravascular do baço icterícia hemoglobina embebição manifestações na urina por hemoglobina patológicas ante-morte de CID congestão hematopoese nefrose trombose hemossiderose hemoglobinúrica glomerular necrose colestase nefrose colêmica necrose kernicterus hepática Quais os achados anatomopatológicos para se diagnosticar a crise hemolítica? Comuns (sempre ocorrem) Sangue aquoso Icterícia Esplenomegalia (por congestão) Acentuação do padrão lobular (necrose centrolobular) Coágulos lardáceos no ventrículo esquerdo Medula óssea hiperativa Incomuns (ocasionalmente ocorrem) Hemossiderose esplênica Nefrose hemoglobinúrica Embebição por hemoglobina Hemoglobina na urina Raros (raramente ocorrem) Necrose esplênica Nefrose colêmica Kernicterus *Hemorragia é um achado comum, mas na maior parte dos casos ocorre paralelamente a crise hemolítica, e não induzida por ela. DIAGNOSTICANDO A DOENÇA POR DETRÁS DA CRISE HEMOLÍTICA Crise hemolítica Classificação Crises hemolíticas infecciosas Crises hemolíticas não infecciosas Crise hemolítica Classificação Crises hemolíticas infecciosas Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas infecciosas em cães e gatos Babesiose (Babesia spp.)* Rangeliose canina (Rangelia vitalii) Tripanossomíase (Trypanosoma spp.)* Micoplasmose hemotrópica (Mycoplasma spp.)** Anemia hemolítica associada à infecção pelo FeLV Erliquiose monocitotrópica aguda (Ehrlichia spp.)* Dirofilariose (Dirofilaria immitis)* Citauxzoonose (Citauxzoon felis) *Apesar de haver descrições em gatos, são basicamente doenças de cães. **Apesar de haver descrições em cães, é basicamente uma doença de gatos. Crises hemolíticas infecciosas em cães Rangeliose canina (R. vitalii) Erliquiose monocitotrópica canina aguda (E. canis) Babesiose (B. canis e B. gibsoni) Tripanossomíase (T. evansi) Dirofilariose (D. imitis) Crises hemolíticas infecciosas em cães na Região Central do RS Rangeliose canina (R. vitalii) Erliquiose monocitotrópica canina aguda (E. canis) Babesiose (B. canis) Tripanossomíase (T. evansi) Crises hemolíticas infecciosas em gatos Anemia hemolítica associada à infecção pelo FeLV Micoplasmose hemotrópica (M. haemofelis e M. haemominutum) Citauxzoonose (C. felis) Crises hemolíticas infecciosas em gatos na Região Central do RS Anemia hemolítica associada à infecção pelo FeLV Micoplasmose hemotrópica (M. haemofelis e M. haemominutum) Crise hemolítica Classificação Crises hemolíticas infecciosas Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas Crises hemolíticas por agentes oxidantes Crises hemolíticas decorrentes de traumatismos aos eritrócitos Crises hemolíticas por defeitos metabólicos hereditários Crises hemolíticas por anormalidades hereditárias da membrana eritrocítica Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas Crises hemolíticas por agentes oxidantes Crises hemolíticas decorrentes de traumatismos aos eritrócitos Crises hemolíticas por defeitos metabólicos hereditários Crises hemolíticas por anormalidades hereditárias da membrana eritrocítica Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária → iso-imunes (alo-imunes) Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária induzida por metabólitos de medicamentos associada à adsorção viral associada à infecção por bactérias associada à infecção por protozoários secundária à transfusão sanguínea incompatível iso-imunes (alo-imunes) Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária induzida por metabólitos de medicamentos Levamisol* em cães Propiltiouracil em gatos iso-imunes (alo-imunes) *Ascaridil®. Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária associada à adsorção viral FeLV iso-imunes (alo-imunes) Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária associada à infecção por bactérias Erliquiose monocitotrópica aguda Micoplasmose hemotrópica iso-imunes (alo-imunes) Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária associada à infecção por protozoários Tripanossomíase Babesiose Rangeliose canina iso-imunes (alo-imunes) Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária iso-imunes (alo-imunes) → Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas auto-imunes primária ou idiopática secundária iso-imunes (alo-imunes) isoeritrólise neonatal crise hemolítica associada à transfusão de plasma incompatível Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas Crises hemolíticas por agentes oxidantes Crises hemolíticas decorrentes de traumatismos aos eritrócitos Crises hemolíticas por defeitos metabólicos hereditários Crises hemolíticas por anormalidades hereditárias da membrana eritrocítica Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas por agentes oxidantes minerais, vitaminas e aminoácidos plantas fármacos substâncias químicas substâncias de origem animal Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas por agentes oxidantes minerais, vitaminas e aminoácidos zinco cobre vitamina K metionina plantas fármacos substâncias químicas substâncias de origem animal Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas por agentes oxidantes minerais, vitaminas e aminoácidos plantas cebola comum (Allium cepa) fármacos substâncias químicas substâncias de origem animal Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas por agentes oxidantes minerais, vitaminas e aminoácidos plantas fármacos acetaminofeno (paracetamol) fenazopiridina azul de metileno benzocaína fenacetina substâncias químicas substâncias de origem animal Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas por agentes oxidantes minerais, vitaminas e aminoácidos plantas fármacos substâncias químicas anilina propilenoglicol substâncias de origem animal Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas por agentes oxidantes minerais, vitaminas e aminoácidos plantas fármacos substâncias químicas substâncias de origem animal veneno de abelhas (fosfolipases e melitina) almíscar de skunk (fenóis) Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas Crises hemolíticas por agentes oxidantes Crises hemolíticas decorrentes de traumatismos aos eritrócitos Crises hemolíticas por defeitos metabólicos hereditários Crises hemolíticas por anormalidades hereditárias da membrana eritrocítica Crise hemolítica Crise hemolítica decorrentes de traumatismos aos eritrócitos Crise hemolítica microangiopáticas coagulação intravascular disseminada hemangiossarcoma síndrome hemolítico-urêmica (síndrome de Gasser-like) Crise hemolítica não-microangiopáticas uso de cateteres por período prolongado uso de próteses valvares anomalias cardíacas estenose aórtica anomalia de grandes vasos fístulas artério-venosas derivações aorto-femorais Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas Crises hemolíticas por agentes oxidantes Crises hemolíticas decorrentes de traumatismos aos eritrócitos Crises hemolíticas por defeitos metabólicos hereditários Crises hemolíticas por anormalidades hereditárias da membrana eritrocítica Crise hemolítica Crise hemolítica por defeitos metabólicos hereditários Deficiência de enzimas da glicólise anaeróbica deficiência de piruvatoquinase deficiência de fosfofrutoquinase Deficiência de enzimas que atuam na redução da metemoglobina deficiência de metemoglobina-redutase Deficiência de enzimas da derivação da hexose monofosfato deficiência de glicose-6-fosfato-desidrogenase Deficiência de enzimas do metabolismo do glutation deficiência de gama-glutamilcisteína-sintetase deficiência de glutation-sintetase deficiência de glutation-redutase deficiência de glutation-peroxidase Deficiência de enzimas do metabolismo das porfirinas protoporfiria eritropoéitica porfiria eritropoéitica Deficiência de enzimas do metabolismo dos nucleotídeos deficiência de pirimidina-5’-nucleotidase Crises hemolíticas não infecciosas Crises hemolíticas imunomediadas Crises hemolíticas por agentes oxidantes Crises hemolíticas decorrentes de traumatismos aos eritrócitos Crises hemolíticas por defeitos metabólicos hereditários Crises hemolíticas por anormalidades hereditárias da membrana eritrocítica Crise hemolítica Crise hemolítica por anormalidades hereditárias da membrana eritrocítica Defeitos nas proteínas que constituem o espectro esferocitose hereditária eliptocitose hereditária piropoiquilocitose hereditária ovalocitose hereditária Defeitos na bomba sódio-potássio ATPase estomatocitose hereditária xerocitose hereditária Lesões e doenças associadas à crise hemolítica em cães* Crise hemolítica auto-imune (80,4%) Crise hemolítica auto-imune primária (5,4%) Crise hemolítica auto-imune secundária (75%) Rangeliose canina (62,5%) Erliquiose monocitotrópica canina aguda (8,9%) Babesiose (3,6%) Crise hemolítica por agentes oxidantes (12,5%) Acidente com abelhas (12,5%) Crise hemolítica decorrente de traumatismo aos eritrócitos (7,1%) Coagulação intravascular disseminada (7,1%) *Em minha rotina no LPV-HVU-UFSM (2001-2015). Lesões e doenças associadas à crise hemolítica em gatos* Crise hemolítica auto-imune (63,2%) Crise hemolítica auto-imune primária (21,1%) Crise hemolítica auto-imune secundária (42,1%) Crise hemolítica secundária à infecção pelo FeLV (26,3%) Micoplasmose hemotrópica (15,8%) Crise hemolítica por agentes oxidantes (26,3%) Intoxicação por acetaminofen (10,4%) Intoxicação por fenazopiridina (5,2%) Intoxicação por metionina (5,2%) Intoxicação por vitamina K (5,2%) Crise hemolítica decorrente de traumatismo aos eritrócitos (10,5%) Coagulação intravascular disseminada (10,5%) *Em minha rotina no LPV-HVU-UFSM (2001-2015).