“Das disciplinas a indisciplina um caminho ao avesso para a leitura do mundo natural" 11FEVEREIRO2010 Colégio Dom Hermeto Três de Maio attico chassot www.atticochassot.com.br Como abertura, considerando significados deste evento da Rede Verzeri e ao referir-me a comemorações ainda do ano de 2009 permito-me fazer uma homenagem www.atticochassot.com.br www.atticochassot.com.br 2 0 0 9 – o ano darwiniano # Bicentenário do nascimento de Charles Darwin (*12FEV1809 +19ABR1882) Talvez o cientista que mais tenha revolucionado propostas da Ciência. # Sesquicentenário da publicação do livro Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural (1859) É provável que nenhum outro livro científico tenha provocado, em todos os tempos, tanta discussão como este. www.atticochassot.com.br Beagle – 5 anos (1831-1836) http://www.nhm.ac.uk/nature-online/science-of-natural-history/expeditions-collecting/beagle-voyage/index.html A senzala brasileira pode ter sido tão importante para a teoria da evolução quanto as ilhas Galápagos. DESMOND, Adrian; MOORE James. Darwin's Sacred Cause. How a Hatred of Slavery Shaped Darwin's Views on Human Evolution (A Causa Secreta de Darwin. Como o Ódio à Escravidão Conformou a Visão de Darwin sobre a Evolução Humana). Houghton: Mifflin Harcourt, 485 p. 2009 www.atticochassot.com.br Assim caminha a humanidade! www.atticochassot.com.br www.atticochassot.com.br O ecossistema desta fala... O meio ambiente começa no meio da gente A terra é azul! (Gagarin, 1961) O meio ambiente começa no meio da gente A terra é azul! Mas a senha é ... O meio ambiente começa no meio da gente A senha é .... 350 O meio ambiente começa no meio da gente 350 ppm limite de concentração de carbono (sob forma de gás carbônico) na atmosfera que o mundo deve adotar para evitar uma catástrofe ambiental, medido em partes por milhão (ppm). Era pré-industrial: 278 Hoje: 381 Podemos até não aceitar a hipótese Gaia, mas... vale a pena pensarmos no Planeta Terra como um ser vivo e… .... cuidá-lo como cuidamos de peixes em um aquário ou como cuidamos de uma planta que está debilitada Sir James Lovelock (*1919) "Temos que ter em mente o assustador ritmo da mudança e nos darmos conta de quão pouco tempo resta para agir, e então cada comunidade e nação deve achar o melhor uso dos recursos que possui para sustentar a civilização o máximo de tempo que puderem". http://www.ecolo.org/lovelock O meio ambiente começa no meio da gente Antes de iniciar o tema central de minha fala cabe-me fazer um agradecimento www.atticochassot.com.br A ciência através dos tempos 2004 (21ª ed 2009) (de 1994–2003: 14 edições) um outro marco zero para uma História da Ciência na América Latina, onde se analisa o desenvolvimento em épocas pré-colombianas do que chamamos hoje de Arquitetura, Engenharia, Agronomia, Astronomia, Hidrologia, Matemática, Medicina Reducionista: os primitivos habitantes da América eram habilidosos caçadores O meio ambiente começa no meio da gente Assim minha presença aqui tem a iniciativa e o patrocínio da EDITORA MODERNA e ela recebe meus agradecimentos www.atticochassot.com.br ““Das disciplinas a indisciplina um caminho ao avesso para a leitura do mundo natural" Uma proposta em dois movimentos na tentativa de com a busca de outros olhares para a Ciência encontrar novas ações curriculares uma rede que se transforma 1º movimento Descrever a Ciência como uma construção humana, comparando-a com outros mentefatos culturais. Considerá-la como uma linguagem, destacando exigências de uma alfabetização científica. www.atticochassot.com.br 2º movimento Propor um caminho ao avesso: das disciplinas à indisciplina* *A partir de Um caminho ao avesso: da Química às Ciências capítulo do livro Educação Química – memórias, políticas e tendências ROSA, Maria Inês Petrucci & ROSSI, Adriana Vitorino (Orgs). Campinas: Línea, 2008. www.atticochassot.com.br Como um catalisador Anaxágoras foi expulso de Atenas há 2.500 anos A.P. por sugerir que o sol era maior que o Peloponeso. www.atticochassot.com.br 1º movimento Descrever a Ciência como uma construção humana, comparando-a com outros mentefatos culturais. Considerá-la como uma linguagem, destacando exigências de uma alfabetização científica. www.atticochassot.com.br O que é Ciência, afinal? Alan F. Chalmers (São Paulo: Brasiliense, 1993) – no original What Is This Thing Called Science? ou O que é essa coisa chamada Ciência? www.atticochassot.com.br O que é Ciência, afinal? A Ciência pode ser considerada como uma linguagem construída pelos homens e pelas mulheres para explicar o nosso mundo natural. Assim a Ciência não trata do mundo sobrenatural! Alan F. Chalmers (São Paulo: Brasiliense, 1993) – no original What Is This Thing Called Science? ou O que é essa coisa chamada Ciência? www.atticochassot.com.br O que é Ciência, afinal? A Ciência pode ser considerada como uma linguagem construída pelos homens e pelas mulheres* para explicar o nosso mundo natural. Assim a Ciência não trata do mundo sobrenatural! * A Ciência é masculina? O exame do nosso DNA grego, do judaico e do cristão nos permite entender posturas machistas, www.atticochassot.com.br O que é Alfabetização científica? • É saber ler a linguagem da Ciência • Saber ler a linguagem que está escrita o mundo natural Há necessidade de sabermos fazer essa leitura? www.atticochassot.com.br Leiam o que está a seguir: คอเลสเตอรอล เป็ นทั้งสารสเตอรอยด์ ไลปิ ด และแอลกอฮอล์ ซึ่งอาจแบ่งประเภทได้ตามไล โปโปรตีนที่คอเลสเตอรอลจับเพื่ออาศัยเคลื่อนย้ายไปในกระแสเลือด ซึ่งถ้าใครมีแอลดีแอล คอเลสเตอรอลสูง พบว่าจะมีโอกาสเกิดโรคหลอดเลือดตีบตันได้มาก ? ... เป็ นน้ าเค็มที่มีระดับน้ าต่าที่สุด อยูร่ ะหว่างเขตประเทศจอร์แดและประเทศอิสร ...เชียงตุงเป็ นจังหวัดหนึ่งในรัฐฉานของประเทศพม่า มีผอู้ าศัยส่วนใหญ่ป็นชาวไทเขินและ ชาวไทใหญ่ ...เกาะสุมาตรา เป็ นเกาะที่ใหญ่เป็ นอันดับ ของโลก และเป็ นเกาะที่ใหญ่ที่สุดของประเทศ อินโดนีเซีย พื้นที่ส่วนใหญ่ปกคลุมด้วยป่ าชื้นเขตร้อน แต่การพัฒนาทางเศรษฐกิจ ร่ วมกั และ การทาไม้ผดิ กฎหมาย ทาให้พ้ืนที่ป่าลดลงอย่างน่าใจหาย ? ...ในเรื่ องกามนิตกามนิตมีความปรารถนาที่จะเข้าเฝ้ าสมเด็จพระสัมมาสัมพุทธเจ้าอย่างแรงกล้า โดยที่ไม่รู้เลยว่าพระภิกษุที่ตนสนทนาอยูด่ ว้ ยทั้งคืนนั้นคือสมเด็จพระสัมมาสัมพุทธเจ้านัน่ เอง www.atticochassot.com.br Há diferentes perspectivas para olharmos o mundo natural Podemos fazê-lo com os óculos das religiões, dos mitos, da ciência, do senso comum, do pensamento mágico, dos saberes primevos... Não afirmamos qual desses mentefatos culturais é o melhor e tampouco que haja a necessidade de nos valermos apenas de um deles. www.atticochassot.com.br Comparemos a perspectiva das religiões e a da Ciência Por que entre os seis óculos, esses dois? • religião onipresente • fundamentalismos • ateologia www.atticochassot.com.br As religiões... ... afirmam a existência de uma verdade global, imanente, eterna, completa, que trata tanto da natureza como do homem. Esta verdade tem uma exigência fulcral para crê-la: a FÉ. www.atticochassot.com.br A Ciência ... ...não tem a verdade, mas aceita algumas verdades transitórias, provisórias em um cenário parcial onde os humanos não são o centro da natureza, mas elementos da mesma. O entendimento destas verdades – e portanto a não crença nas mesmas –, tem uma exigência: a R A Z Ã O. www.atticochassot.com.br Talvez, uma utopia... ... pois, não se prognostica um choque entre o racionalismo científico e a autoridade da fé. Ao contrário: • à Ciência estaria reservado o papel de explicar e transformar o mundo • às religiões estaria destinado garantir que essas transformações sejam para melhor. www.atticochassot.com.br Houve / há um aparente triunfo da Ciência Os homens e as mulheres – com a Ciência – têm resolvido problemas significativos em termos da diminuição do trabalho físico, do aumento da longevidade com novas drogas e alimentos e com a produção próteses de parte do corpo, que já começam a ser possível até por clonagem. Mas... www.atticochassot.com.br ... as ações da Ciência não são sempre eticamente boas....assim uma Ciência que era dicotomizada como sendo... … ora uma fada benfazeja, ora uma bruxa malvada. www.atticochassot.com.br ... as ações da Ciência não são sempre eticamente boas....assim uma Ciência que era dicotomizada como sendo... … ora uma fada benfazeja, ora uma bruxa malvada. Depois … ora uma fada benfazeja ora um ogro maligno. www.atticochassot.com.br ... as ações da Ciência não são sempre eticamente boas....assim uma Ciência que era dicotomizada como sendo... … ora uma fada benfazeja, ora uma bruxa malvada. Depois Agora … ora uma fada benfazeja ora um ogro maligno. parece mais a Golem (Goilem). www.atticochassot.com.br O meio ambiente começa no meio da gente Mas, se em 11 de Setembro de 2001, morreram 3 mil inocente, na destruição das torres do WTC: já foram muito lamentados. A cada dia, hoje, morrem 30 mil por falta de água. O meio ambiente começa no meio da gente Mas, se em 11 de Setembro de 2001, morreram 3 mil inocente, na destruição das torres do WTC: já foram muito lamentados. A cada dia, hoje, morrem 30 mil por falta de água. E... quem chora por eles? O meio ambiente começa no meio da gente O rio do Sinos respira por meio de aparelhos Porto Alegre, Zero Hora, capa 10OUT2006. Há continuadas ações de violência Rio CITARUM Java (Indonésia) O RIO MAIS SUJO DO MUNDO On December 5, 2008, the Asian Development Bank approved a US $500 million loan for cleaning up the river, calling it the world's dirtiest. 2º movimento Um caminho ao avesso: das disciplinas à indisciplina* *A partir de Um caminho ao avesso: da Química às Ciências capítulo do livro Educação Química – memórias, políticas e tendências ROSA, Maria Inês Petrucci & ROSSI, Adriana Vitorino (Orgs). Campinas: Línea, 2008. Algumas significativas rupturas paradigmáticas... Século 16: Revolução copernicana Geocentrismo → Heliocentrismo Disciplina → indisciplina www.atticochassot.com.br Algumas significativas rupturas paradigmáticas... Século 16: Revolução copernicana Geocentrismo → Heliocentrismo Século 18: Revolução lavoisierana flogisto → Combustão (Respiração) Disciplina → indisciplina www.atticochassot.com.br Algumas significativas rupturas paradigmáticas... Século 16: Revolução copernicana Geocentrismo → Heliocentrismo Século 18: Revolução lavoisierana flogisto → Combustão (Respiração) Século 19: Revolução darwiniana Criacionismo → evolucionismo Disciplina → indisciplina www.atticochassot.com.br Algumas significativas rupturas paradigmáticas... Século 16: Revolução copernicana Geocentrismo → Heliocentrismo Século 18: Revolução lavoisierana flogisto → Combustão (Respiração) Século 19: Revolução darwiniana Criacionismo → evolucionismo Século 20: Revolução freudiana Consciente ↔ inconsciente Disciplina → indisciplina www.atticochassot.com.br Algumas significativas rupturas paradigmáticas... Século 16: Revolução copernicana Geocentrismo → Heliocentrismo Século 18: Revolução lavoisierana flogisto → Combustão (Respiração) Século 19: Revolução darwiniana Criacionismo → evolucionismo Século 20: Revolução freudiana Consciente ↔inconsciente Século 21: Revolução ..... Disciplina ↔ indisciplina www.atticochassot.com.br Disciplina → indisciplina Para iniciar esse tema... ...desejo olhar com vocês um pouco a Escola, que é um dos artefatos culturais que mais os envolveu pelo menos durante os últimos 20 ou 25 anos e ainda os envolverá por vários desses anos... www.atticochassot.com.br Eis uma historieta www.atticochassot.com.br Houve uma vez um homem que, depois de viver quase cem anos em estado de hibernação, voltou um dia a si e ficou perturbado pelo assombro de tantas coisas insólitas que via e não podia compreender: os carros, os aviões, os arranha-céus, o telefone, a televisão, os supermercados, os computadores... Caminhava atordoado e assustado pelas ruas, sem encontrar referência alguma para sua vida, sentindo-se um ramo desgalhado na árvore da vida. www.atticochassot.com.br Quando viu um cartaz que dizia: ESCOLA. Entrou ali, por fim, pode reencontrar-se com seu tempo. Praticamente tudo continuava igual: os mesmos conteúdos, a mesma pedagogia, a mesma organização da sala com o estrado e escrivaninha do professor, a lousa e as carteiras enfileiradas para impedir a comunicação entre os alunos e fomentar a aprendizagem centrada na memorização e no individualismo. www.atticochassot.com.br Quando viu um cartaz que dizia: ESCOLA. Entrou ali, por fim, pode reencontrar-se com seu tempo. Praticamente tudo continuava igual: os mesmos conteúdos, a mesma pedagogia, a mesma organização da sala com o estrado e escrivaninha do professor, a lousa e as carteiras enfileiradas para impedir a comunicação entre os alunos e fomentar a aprendizagem centrada na memorização e no individualismo. ¿Concordam? ¿Discordam? www.atticochassot.com.br Escola não mudou... Escola foi mudada! ... ela foi mudada Há 10 anos ela era ainda o centro irradiador do conhecimento Hoje ela é assolada pela informação Fazer E d u c a ç ã o não é ensinar conteúdos que não servem para nada... é preciso transgredir fronteiras. Novas realidades presentes na Escola a) tecnodepedências, cada vez mais exigente que nos tornam muitas vezes reféns, por exemplo, de um data-show ou de Powerpoint ou de um telefone celular; Novas realidades presentes na Escola a) tecnodepedências, cada vez mais exigente que nos tornam muitas vezes reféns, por exemplo, de um data-show ou de Powerpoint ou de um telefone celular; Novas realidades presentes na Escola b) uma hiper-conectividade que nos faz cada vez mais cidadãos públicos e invadidos em nossas privacidades (orkut, facebook, twitter, second life...) e também altera inclusive as relações amorosas; Novas realidades presentes na Escola c) o fim do efêmero onde nossa passagem deixa rastros que mesmo quando pensamos apagados podem ser ‘ressuscitados’ (por exemplo pelo Google desktop), por outro lado há perda dos valiosos rascunhos ou páginas comentadas; Novas realidades presentes na Escola d) o (não)engajamento crítico que passa ser primeiro por uma exigência que pode conduzir a participação construtiva ou – ante sua renúncia – pode conduzir a uma alienação que leva a uma vida cultural vegetativa; Novas realidades presentes na Escola e) os cada vez mais tênue limites entre o humano/não humano que nos fazem a não darmo-nos conta de quanto os robôs são coparticipes de nosso cotidiano; Novas realidades presentes na Escola f) a brecha cada vez maior que se estabelece entre os que têm acesso ao conhecimento e os marginalizados (Movimento dos Sem @rroba) Nosso fazer Educação não se consubstancia numa ilha programada por nossa fantasia. Há múltiplas realidades, a nos alertar sobre a impossibilidade da existência de um mundo ideal. o educador considera que é impossível oferecer uma educação de qualidade a meninos cujos pais não têm trabalho e moradia adequada e sofrem de carências alimentares, portanto propõe começar a resolver a questão do emprego, da moradia e da saúde; DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Nosso fazer Educação não se consubstancia numa ilha programada por nossa fantasia. Há múltiplas realidades, a nos alertar sobre a impossibilidade da existência de um mundo ideal. o experto em empregos sustenta que precisa começar atendendo as questões educativas, pois os novos modelos laborais requerem uma formação e capacitação tal que sem educação não pode haver emprego de qualidade; ainda afirma que se requer boas condições sanitárias da população para que se possa trabalhar adequadamente; DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Nosso fazer Educação não se consubstancia numa ilha programada por nossa fantasia. Há múltiplas realidades, a nos alertar sobre a impossibilidade da existência de um mundo ideal. o perito em segurança afirma que é preciso começar por educação, emprego e erradicação da pobreza, pois está comprovado estatisticamente – e isso é decisivo – que quanto maior o nível educativo, menor é o uso da violência e que quanto maior o nível de equidade social, menor a taxa de violência em geral; DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Nosso fazer Educação não se consubstancia numa ilha programada por nossa fantasia. Há múltiplas realidades, a nos alertar sobre a impossibilidade da existência de um mundo ideal. o perito em questões ambientais remete o inicio de suas ações à segurança, à educação, à saúde, ao emprego... DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Nosso fazer Educação não se consubstancia numa ilha programada por nossa fantasia. Há múltiplas realidades, a nos alertar sobre a impossibilidade da existência de um mundo ideal. o experto em saúde afirma que não há sistema de saúde sustentável sem pleno emprego (pois o sistema público não pode atender satisfatoriamente a toda a população), sem educação suficiente (base da prevenção) e sem condições ambientais e educacionais adequadas; DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Nosso fazer Educação não se consubstancia numa ilha programada por nossa fantasia. Há múltiplas realidades, a nos alertar sobre a impossibilidade da existência de um mundo ideal. o perito em habitação afirma que sem emprego e sem educação toda a política de moradias não passa de mero assistencialismo. DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. O ‘novo’ Ensino Médio Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Educação Física, Artes e Informática Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Biologia, Física, Química e Matemática Ciências Humanas e suas Tecnologias História, Geografia, Filosofia, Antropologia & Política e Sociologia Procurarmos enveredar por um ‘crescendo’ <disciplinar “cartesiano” < pluridisciplinar < multidisciplinar < metadisciplinar < interdisciplinar < transdisciplinar < indisciplinar feyeraberdiano Romper os muros da disciplinarização e envolver-se em propostas transdisciplinares. • Origem da disciplinarização • Especialista versus generalista TRANSgredir fronteiras TRANSdisciplinaridade INdisciplinaridade Romper os muros da disciplinarização e envolver-se em propostas transdisciplinares. • Origem da disciplinarização • Especialista versus generalista TRANSgredir fronteiras TRANSdisciplinaridade INdisciplinaridade Romper os muros da disciplinarização e envolver-se em propostas transdisciplinares. • Origem da disciplinarização • Especialista versus generalista TRANSgredir fronteiras TRANSdisciplinaridade INdisciplinaridade Um dos três sentidos em que é proposto o termo indisciplina: O prefixo in no sentido de incluir a partir da própria disciplina, meter-se dentro de outras disciplinas; são as ações que vamos fazer para colocar nossas especificidades em outras disciplinas; DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Um dos três sentidos em que é proposto o termo indisciplina: Seguindo o mesmo sentido do prefixo in, trata-se de incorporar elementos, métodos e conhecimento de outras disciplinas; aqui parece mais evidente o quanto temos buscar nas outras disciplinas, não nos bastando o ‘mundo’ pequeno ou específico de nossa disciplina; DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Um dos três sentidos em que é proposto o termo indisciplina: O prefixo in, como negação, trata de negar a disciplina no sentido etimológico do termo. Aqui a proposta parece ser mais radical ou inovadora: tratase de rebelar-nos à coerção feita pelas disciplinas que, como um látego, nos vergastam a submissão. DEL PERCIO, Enrique M. La condición social: Consumo, poder y representación en el capitalismo tardío. Buenos Aires: Altamira, 2006. Como o encerramento desta fala neste Encontro da Rede Verzeri exige uma Síntese sugiro entender as tessituras de outras histórias na construção da história do conhecimento dar-nos conta dos cada vez mais tênues limites entre o humano/não humano envolvermo-nos na diminuição daqueles que ainda pertencem ao MS@. procurar alternativas que busquem inovações indisciplinares. Quase como recordação de minha participação neste Encontro Rede Verzari adito sugestões para balizar algumas discussões hoje e amanhã aos professoras e professores, talvez ensinarmos menos. instigar-nos e instigar à curiosidade de saber mais. Não apenas espiar esse novo mundo que está aí, mas adentrar nele! Algumas referências Alfabetização científica: Questões e desafios para a Educação. Ijuí: Ed UNIJUÍ. (4ªed.2006), 2000, 438p. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna. (21ªed. 2008), 1994. 280p. Para que(m) é útil o ensino? Canoas:Ed ULBRA. (2ª ed. 2004), 1995. Educação conSciência. Santa Cruz do Sul : EdUNISC, (2ªed.2007),2003 A Ciência é masculina? É, sim senhora! São Leopoldo: Ed UNISINOS, (4ª ed. 2009). 2003 Sete escritos sobre Educação e Ciências. São Paulo: Cortez, 2008 www.atticochassot.com.br Blogue /Livros / Textos para sala de aula / Resenhas /Livraria virtual / Fale comigo /Agenda mestrechassot.blogspost.com Questões em www.amaivos.com.br Uma comunidade de História da Ciência no Orkut [email protected] Como um posfácio “A Ciência é uma aventura que cresce por seus próprios erros” www.atticochassot.com.br