AVALIAÇÃO DA JUNÇÃO ÚTERO PLACENTA EM ÉGUAS PURO SANGUE INGLÊS EM UM CRIATÓRIO NA REGIÃO DE BAGÉ-RS FINGER, Ilusca1; SANTOS, Rodrigo1; LINS, Luciana2; NOGUEIRA, Carlos Eduardo3 1Acadêmico (a) em Medicina Veterinária - FV/UFPel;2 Mestranda em Medicina Veterinária - FV/UFPel; 3 Prof. Dr. Departamento de Clínicas Veterinária - FV/UFPel.Campus Universitário s/n°- Caixa Postal 354 - CEP 96010-900. [email protected] INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO No presente estudo uma égua (0,6%), aos 300 dias de gestação, apresentou maior espessamento da JUP de acordo com as médias obtidas para este plantel analisado, nascendo um potro com um quadro de asfixia neonatal. Na avaliação microscópica da placenta observou-se infiltrado inflamatório na estrela cervical e no cordão umbilical, e também ausência de vilosidades na estrela cervical (Figura 3). Os valores médios obtidos para a espessura da JUP das éguas estão demonstradas na tabela abaixo: Ultrassonografia Trans-retal da JUP Pode-se identificar éguas com alteração placentária durante a gestação tardia através da medição da junção útero-placentária. A aboradagem trans-retal permite um diagnóstico mais confiável, já que mais de 90% das infecções placentárias são de origem ascendente. Valores JUP Valores referência (Renaudin et al.,1997) 145 dias 3,28mm 3,58mm >160 dias 3,38mm 3,84mm >225 dias 4,72mm >8mm Dias gestação OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi avaliar a espessura da JUP de éguas Puro Sangue Inglês (PSI) em um criatório em Bagé-RS. MATERIAIS E MÉTODOS 168 éguas PSI Ultrassonografia trans-retal Medição da JUP Figura 3-a. Imagem demonstrando vilosidades coriônicas íntegras (entre setas). 145 dias gestação 185 dias gestação 215 dias gestação Figura 2. Superfície de uma placenta com extensas áreas de congestão caracterizando placentite. Figura 3-b. Imagem demonstrando necrose das vilosidades coriônicas (entre setas). CONCLUSÕES O acompanhamento da gestação em éguas a partir do quinto mês de gestação é valido para obter-se um diagnóstico precoce de alterações placentárias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Figura 1. Medição da junção útero-placenta por abordagem trans-retal. A medição é feita entre o espaço alantóide (anecóico) e o ramo médio da artéria uterina (seta). http://www.ufpel.edu.br/fvet/clineq COLON, J.L. Trans-rectal ultrasonographic appearance of abnormal combined utero-placental thickness in lateterm gestation and its incidence during routine survey in a population of thoroughbred mares (2005–2008). In: Proceedings of the 54th Annual Convention of the American Association of Equine Practitioners, San Diego, 2008, v 54:279-285. LE BLANC, M. M.; MACPHERSON, M.; and SHEERIN, P. (2004) Ascending placentitis: what we know about pathophysiology, diagnosis, and treatment. In: Proceedings of the 50th Annual Convention of the American Association of Equine Practitioners, Denver, 2004, v.50, 127-143. MCKINNON, A. O. (2009) Maintenance of pregnancy.In: Proceedings of the 11th Annual Resort Symposium of the American Association of Equine Practitioners AAEP, Gold Coast, 2009,v.11, 81-117. RICKETTS, S. Management of the infertile/ subfertile mare. In: Proceedings of the RENAUDIN,C.D.; TROEDSSON, M.H.T.; GILLIS,C.L.; KING,V .L .; and BODENA, A. Ultrasonographic Evaluation of The Equine Placenta By Transrectal and Transabdominal Approach In The Normal Pregnant Mare. IN: Therigenology.1997, v.47, 559-573. 10th International Congress of World Equine Veterinary Association, Moscow, 2008, v.10, 244-256. SERTICH P.L. Clinical anatomy and evaluation of equine fetal membranes. In: Proceedings. Annu Meeting Soc Theriogenology, 1993, v.46, 178-184. TROEDSSON, M.; SAGE, A.M. Fetal/Placental evaluation in the mare. In: Recent Advances in Equine Reproduction, B. Ball (Ed). Publisher: International Veterinary Information Service, Ithaca, New York, 2001. TROEDSSON, M.H.T.; RENAUDIN, C.D.; ZENT, W.W.; STEINER, J.V. Transrectal ultrasonography of the placenta in normal mares and mares with pending abortion: A fiel study. In: Proceedings of the 43th Annual Resort Symposium of the American Association of Equine Practitioners AAEP, 1997, v.43, 256-258.