SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DOS ESGOTOS Exercício . 1 Calcula o equivalente populacional (EP) de uma industria que possuem os seguintes dados: Vazão = 120 m3/d Concentração de DBO = 2000 mg/L Contribuição per capita = 0,054 Kg/hab.dia SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DOS ESGOTOS Exercício . 2 Qual o equivalente populacional da empresa D´AVO, que trabalha com abate de frango e cuja concentração é da ordem de 34.500 mg/L e uma vazão de 400.000 L/d. sendo que a mesma esta inserida dentro do município de Várzea Paulista, cuja população é de 300.000 habitantes, e cuja per capita é de 42g/hab.d. Haverá impacto significativo com esta cidade se este fluente for lançado in-natura no córrego pinheirinho que tem uma vazão que corresponde a 150 m3/h e a concentração igual a 5 mg/L? SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUANTITATIVA DOS ESGOTOS Exercício 3: • Um matadouro abate 60 cabeças de gado e 100 porcos por dia. Dar as características estimadas do efluente quanto à: a)Carga de DBO produzida b)Equivalente Populacional (EP) c)Vazão de esgotos Sendo que: Para abater 1 boi/2,5 porcos necessita-se de: 0,5 – 3 m3/unid de água É produzido: 0,5 – 5 kg/unid de DBO 1.000 - 5.000 (mg/L) de concentração SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS Parâmetros de qualidade - Esgotos domésticos contêm aproximadamente 99,9% de água - 0,1% - sólidos orgânicos e inorgânicos, suspensos e dissolvidos e microrganismos - Tradução do caráter ou potencial poluidor do despejo - Necessidade de tratamento dos esgotos - Utilização de parâmetros indiretos SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS Parâmetros de qualidade SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES PARÂMETROS DE CONTROLE DE PROCESSOS - ETE ARRUDAS Data: LABORATÓRIO FÍSICO/QUÍMICO - ETE ARRUDAS - 2005 DETERMINAÇÕES UNID E.B A A.D.P B C Temperatura 26 25 DBO mg/l 162 126 DQO mg/l 378 270 pH 7,3 7,1 Sól. Sediment. ml/lxh 3,5 1,8 Sól. totais mg/l 517 494 Sól. totais fixos mg/l 267 255 Sól. totais volát. mg/l 250 239 Sól. Susp. totais mg/l 192 74 Sól. susp. fixos mg/l 68 19 Sól. susp. volát. mg/l 124 55 Umidade % 99,95 99,95 Alcal. ác. volát. mg/l Acidez volátil mg/l Alcal. total mg/l 150 Rel. acid/alcal. Acidez mg/l 16 Cloretos mg/l 47 Sulfetos mg/l 0,02 Óleos e graxas mg/l 104 47 N.T.K mg/l 33 38 Nit. Amoniacal mg/l 20 30 Nit. Orgânico mg/l 13 8 Densidade g/ml Lodo decantado ml/l Índice de lodo ml/g Nitrato mg/l Fenóis mg/l Fósforo total mg/l A.T.A mg/l Sulfato mg/l Oxigênio 09:00 mg/l Dissolvido 15:00 mg/l Frequência de Análises S - AC Qz - AS A - Esgoto bruto B - Afluente do Decantador Primário C - Efluente do Decantador Primário D - Lodo Primário E - Afluente do Adensador Obs.: E.D.P C 26 120 261 7,2 2,5 454 249 205 92 28 64 99,95 L.P D A.Ad E E.Ad F L.Ad G L.Dig 1 H L.Dig 3 I L.Dig 4 R.L.A 1 R.L.A 2 J K L L.Rec M L.D.S N Líq.C. O 06-jan-05 L.Desid. P 25 26 25 26 27 27 26 26 26 27 27 5,9 6,8 7,0 6,4 7,2 7,1 6,8 6,8 6,9 7,2 7,4 61.100 22.792 38.308 5.469 1.800 3.669 232 93 139 23.300 6.677 16.623 19.400 8.415 10.985 17.500 8.064 9.436 26.629 12.912 13.717 432 ###### 97,34 99,96 77,32 2.876 858 2.018 93,89 99,45 99,98 97,67 98,06 149 149 2.310 0,06 2.990 912 2.078 5.620 98,25 147 147 2.350 0,06 E.F Q 26 24 61 7,2 <0,2 308 226 82 30 11 19 99,97 100 19 46 <0,02 79 17 13 4 66 41 31 10 0,79 Qz - AS FGHI J - D - AS D - AS Efluente do Adensador Lodo Adensado Lodo Digerido - 1 Lodo Digerido - 3 Lodo Digerido - 4 D - AS D - AS KLMNO- D - AS D - AS D - AS Reator Lodo Ativado - 1 Reator Lodo Ativado - 2 Lodo Recirculado Lodo Disgestor Secundário Líquido Centrado 250 87 290 97 860 153 0,9 0,7 D - AS 1,2 1,3 D - AS 0,6 D - AS P - Lodo Desidratado Q - Efluente Final 5,1 D - AS D - AS D - AS S - AC S - Semanal D - Diário Qz - Quinzenal M - Mensal AS - Amostra simples AC - Amostra composta SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS Principais parâmetros -Sólidos -Indicadores de matéria orgânica -Nutrientes - Indicadores de contaminação fecal SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS SÓLIDOS • Classificação por tamanho e estado sólidos em suspensão sólidos dissolvidos • Classificação pelas características químicas sólidos voláteis sólidos fixos • Classificação pela sedimentabilidade sólidos em suspensão sedimentáveis sólidos em suspensão não sedimentáveis SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS SÓLIDOS Classificação pelo tamanho SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS SÓLIDOS Classificação pelo tamanho • Separação feita através de filtração Membrana com porosidade entre 0,45 e 1,2 pm Sólidos retidos — em suspensão (particulados) Sólidos que passam — dissolvidos (solúveis) SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS SÓLIDOS Aparelho de filtração Estufa de secagem SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS SÓLIDOS Classificação pelas características químicas • Sólidos submetidos a temperaturas de 500 °C Fração orgânica oxidada (volatilizada) Permanência da fração inerte (não oxidada) SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS SÓLIDOS Classificação pela sedimentabilidade Valor expresso em mL/L — Cone Imhoff SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (30 mm) CONE IMHOFF (1 hora SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS SÓLIDOS Distribuição típica no esgoto doméstico bruto SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS MATÉRIA ORGÂNICA • Mistura heterogênea de compostos orgânicos Compostos de proteínas (40% a 60%) Carboidratos (25% a 50%) Gorduras e óleos (8% a 12%) Uréia, surfactantes, fenóis, pesticidas, metais e outros (menor quantidade) “Causadora do principal problema de poluição nos corpos d’água” SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS MATÉRIA ORGÂNICA Distribuição no esgoto bruto Classificação quanto à forma e tamanho • em suspensão (particulada) • dissolvida (solúvel) Classificação quanto à biodegradabilidade • inerte (não biodegradável) • biodegradável SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS MATÉRIA ORGÂNICA Métodos de determinação Métodos indiretos: medição do consumo de oxigênio •Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5) •Demanda Ultima de Oxigênio (DBO) •Demanda Química de Oxigênio (DQO) Métodos diretos: medição do carbono orgânico total •Carbono Orgânico Total (COT) SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DOS ESGOTOS MATÉRIA ORGÂNICA Métodos de determinação Conceitos de OD A existência de oxigênio dissolvido nas águas (OD), é uma necessidade fundamental para a subsistência da vida aquática. A maioria das espécies de peixes necessita de pelo menos 3 mg O2 dissolvido por L de água para sobreviver - A 20 – 25 oC - níveis máximos de OD na água - de 8 a 7 mg/L. - Aumento de temperatura - diminuição na solubilidade de O2 na água - Temperatura de ebulição – O2 = zero. SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES Conceitos de OD, DQO e DBO O lançamento de esgotos e efluentes industriais contendo substâncias orgânicas sobre os corpos d´água leva ao consumo do pouco O2 disponível na água por conseqüência de reações do tipo: Mat. Org + O2 (aq) → CO2 (aq) + H2O SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO (Demanda Biológica de Oxigênio) “Quantidade de oxigênio requerida por microrganismos aeróbios para a oxidação de compostos orgânicos presentes na fase líquida” Quantidade de oxigênio requerida estabilizar, através de processos bio químicos, a matéria orgânica Importância Sanitária: Avaliação da eficiência de sistemas de tratamento de esgotos sanitários e efluentes industriais • Principal efeito ecológico da poluição orgânica • Medição do potencial poluidor pelo consumo de oxigênio SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO (Demanda Biológica de Oxigênio) SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO5 • Medição do consumo de oxigênio em laboratório • Procedimento com 5 dias de duração • Teste efetuado à temperatura de 20°C — DB0520 Esgotos domésticos — DBO ~ 300 mgIL SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO5 Principais vantagens do método: • Indicação aproximada da fração biodegradável do despejo • Indicação da taxa de degradação do despejo • Indicação da taxa de consumo de oxigênio em função do tempo • Quantidade de OD requerido para a estabilização • Parâmetro de dimensionamento • Legislação SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO5 Principais limitações do método: • Pode-se encontrar baixos valores de DBO5 • Substâncias tóxicas podem matar ou inibir a microbiota • Tempo de duração do procedimento de análise SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DBO última SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DQO (Demanda Química de Oxigênio) “Quantidade de oxigênio requerida para estabilizar, através de processos químicos, a matéria orgânica através de um oxidante forte em meio ácido” “Demanda total de O2 devido a substâncias recalcitrantes (nãobiodegradáveis) + demanda de O2 devido a substâncias biooxidáveis (DBO)” Oxidante: Dicromato de potassio (em meio ácido) SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES DQO (Demanda Química de Oxigênio) Principais vantagens do método: • O teste gasta 2 a 3 horas para ser realizado • O resultado dá uma indicação do oxigênio requerido para a estabilização da matéria orgânica Principais limitações do método: • O teste pode superestimar o oxigênio consumido • Compostos inorgânicos podem ser oxidados • Não indica o consumo de OD associado à matéria orgânica biodegradável • Não fornece a taxa de conversão da matéria orgânica com tempo SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES Relação entre DQO / DBO5 Esgotos domésticos brutos: 1,7 a 2,4 relação DQO/DBO5 baixa (< ~ 2,5): - a fração biodegradável e elevada - indicação para tratamento biológico relação DQO/DBO5 intermediária (entre ~ 2,5 e 3,5): - a fração biodegradável não é elevada - estudos de tratabilidade: viabilidade do tratam. biológico relação DQO/DBO5 elevada (> ~ 3,5 ou 4,0): - a fração inerte (não biodegradável) é elevada - possível indicação para tratamento físico-químico SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES Relação entre DQO / DBO5 SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARBONO ORGÂNICO TOTAL • Medida direta da matéria orgânica • Mede todo o carbono liberado na forma de CO2 • Utilização em pesquisas ou análises mais detalhadas • Alto custo do equipamento SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Poluição das águas • Elemento indispensável para o crescimento de algas — eutrofização de lagos e represas; • Conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato (nitrificação) → consumo de OD no corpo d’água receptor • Amônia livre → diretamente tóxica aos peixes; • Nitrato → doenças como a metemoglobinemia; SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Tratamento de esgotos • Elemento indispensável para o crescimento dos microrganismos responsáveis pelo tratamento de esgotos; C:N:P 100 : 5 : 1 • Conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato (nitrificação) - consumo de oxigênio e alcalinidade; • Conversão do nitrato a nitrogênio gasoso (desnitrificação) → (a) economia de oxigênio e alcalinidade (quando realizado de forma controlada) ou (b) deterioração da sedimentabilidade do lodo (quando não controlado – bolhas de N2 ) SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Método Kjeldahl – NTK (Nitrogênio total Kjeudahl) Indicações sobre o estágio da poluição dos corpos d’água receptores • Recente — Orgânico ou amônia • Antigo - Nitrato SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Amônia livre e amônia ionizada em solução SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITRIFICAÇÃO Amônia é transformada em nitrato em 2 etapas: 1 .Nitritação — Bactérias (ex: Nitrosomonas,) transformam amonia em nitrito 2.Nitratação — Bactérias (ex.- Nitrobacter) transformam nitrito em nitrato amônia + O2 nitrito + H+ + H2O + energia nitrito + O2 nitrato + energia Equação geral da nitrificação: 2NH 4 2O2 NO3 2H H 2O energia SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO DESNITRIFICAÇÃO Bactérias desnitrificantes (ex: Pseudomonas) transformam nitrato em nitrogenio gasoso 2 NO3 2 H N 2 2,5O2 H 2 O SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES NITROGÊNIO Nitrosomonas Pseudomonas Nitrobacter SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES FÓSFORO -Nutriente essencial para o crescimento dos microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria orgânica Usualmente esgotos domésticos tem teor suficiente de fósforo. Este pode estar deficiente em certos despejos industriais. C:N:P 100 : 5 : 1 SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES FÓSFORO Fósforo nos esgotos brutos • Orgânico (ligado a compostos orgânicos) – origem fisiológica • Inorgânico (polifosfatos e ortofosfatos) — origem principal nos detergente e outros produtos químicos domésticos SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES FÓSFORO -Nutriente essencial para o crescimento de algas - eutrofização de lagos e represas. Problemas estéticos e recreacionais: diminuição do uso da água para recreação (floração; crescimento de vegetação; maus odores; morte de peixes) Anaerobiose no fundo do corpo aquático: consumo de OD durante a degradação da matéria orgânica (condições redutoras) Fe e Mn na forma solúvel: problemas ao abastecimento de água; liberação de fósforo dos sedimentos; H2S (maus odores) SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES FÓSFORO Morte de peixes (anaerobiose por inversão térmica; toxicidade por amônia) Custo de tratamento da água: Remoção de alga; cor; turbidez; sabor e odor; Maior consumo de produtos químicos; Maior freqüência de lavagem dos filtros Toxicidade de algas (cianobactérias) Desaparecimento gradual do corpo aquático Prefere-se priorizar o controle das fontes de P quando se pretende controlar a eutrofização SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES FÓSFORO -Nutriente essencial para o crescimento de algas - eutrofização de lagos e represas. Controle da eutrofização Medidas preventivas: redução do aporte de fósforo através de atuação nas fontes externas Controle de esgotos: Tratamento terciário para remoção de nutrientes Tratamento convencional com lançamento a jusante da represa Lançar o esgoto em outra bacia (sem represa) Infiltração no solo SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES ORGANISMOS PATOGÊNICOS • Bactérias • Vírus • Protozoários • Helmintos SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES ORGANISMOS PATOGÊNICOS • Origem predominantemente humana • Reflexo direto do nível de saúde da população e as condições de saneamento básico Quantidade de patógenos depende • Condições sócio-econômicas • Condições sanitárias • Região geográfica • Presença de indústrias agro-alimentares • Tipo de tratamento utilizado SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES ORGANISMOS PATOGÊNICOS Organismos indicadores • Detecção de patógenos é extremamente difícil • Ocorrem em baixas concentrações • Demanda de grandes volumes de amostras • Organismos indicadores de contaminação fecal • Predominantemente não patogênicos • Satisfatória indicação de contaminação por fezes humanas e animais POTENCIALIDADE DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES CARACTERÍSTICAS DOS EFLUENTES INDUSTRIAIS Tratamento Biológico: Biodegradabilidade Tratabilidade Concentração de matéria orgânica Disponibilidade de nutrientes Toxicidade SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES OPÇÕES PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA Remoção prévia de contaminantes que possam causar: Riscos à segurança e problemas na operação da rede de coleta e interceptação Toxidez ao tratamento biológico dos esgotos Toxidez ao tratamento do lodo e à sua disposição final Presença do contaminante no efluente do tratamento biológico (não remoção no tratamento SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA • A companhia de saneamento deve ter suas normas para recebimentos de efluentes industriais na rede coletora. • Empresa deverá fazer um pré-tratamento ou précondicionamento. • Enquadramento nas normas da companhia de saneamento. • A companhia é responsável pelo atendimento aos padrões. • Lançamento no corpo receptor: pós-tratamento completo – atendimento aos padrões do órgão ambiental. • Reúso ou reciclagem do efluente tratado – implicações para a saúde pública e enquadramento em padrões SISTEMAS DE ESGOTOS E EFLUENTES LANÇAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PÚBLICA