CAPÍTULO 6 INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 20 de maio de 2013 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE 2 6 INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 3 4 ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA SÍNTESE SÍNTESE DE PROCESSOS 5 OTIMIZAÇÃO 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REVISÃO ENGENHARIA DE PROCESSOS Área da Engenharia Química dedicada aos PROCESSOS QUÍMICOS Do ponto de vista de SISTEMAS Process Systems Engineering PROCESSO Seqüência de etapas que transformam uma matéria prima num produto de interesse industrial. Abrange todas as transformações químicas espontâneas, por ação de catalisadores ou de microrganismos. Aplicável aos 4 Cursos da Escola de Química A construção e a operação de uma Planta Industrial resultam da atividade mais complexa da Engenharia Química, que é o PROJETO do PROCESSO PROJETO DE PROCESSOS O Projeto consiste de um conjunto numerosos e diversificado de ações desenvolvidas Desde A decisão de se produzir um determinado produto Até Conjunto de documentos com detalhes suficientes para a construção e a operação de uma planta industrial Investigar disponibilidade de matéria prima Estabelecer o número e o tipo dos reatores Investigar mercado Calcular o consumo para o produto de utilidades Definir o fluxograma do processo Calcular a vazão das Investigar correntes reagentes intermediárias Estabelecer as plausíveis Avaliar a condições lucratividade AÇÕES TÍPICAS da reação e subdo processo Definir o número e o produtos tipo de trocadores de Definir o número e o calor Calcular as tipo dos separadores dimensões Calcular o consumo de dos equipamentos insumos Calcular o consumo de matéria prima Estabelecer malhas de controle À luz da Engenharia de Processos, essas ações são organizadas em 3 categorias ROTA QUÍMICA Seleção da rota química: reagentes, intermediários, etc.. SÍNTESE (a) escolha de um elemento para cada tarefa. (b) definição da estrutura do sistema. ANÁLISE (a) previsão do desempenho do sistema. (b) avaliação do desempenho do sistema. Para uma dada rota química: PROJETO = SÍNTESE ANÁLISE Investigar disponibilidade de matéria prima Calcular o consumo de utilidades Investigar mercado para o produto Estabelecer o Definir o fluxograma número do processo e o tipo dos reatores Investigar Calcular a vazão das reagentes Estabelecer as correntes plausíveis Avaliar a condições lucratividade intermediárias da reação e subdo processo Definir o número e o produtos tipo de trocadores de Definir o número e calor Calcular as o tipo dos separadores dimensões Calcular o consumo dos equipamentos de Calcular o consumo Estabelecer insumos de malhas matéria prima de controle Investigar disponibilidade de matéria prima Calcular o consumo de utilidades Investigar mercado para o produto Estabelecer o Definir o fluxograma número do processo e o tipo dos Investigar reatores Calcular a vazão das reagentes Avaliar a Estabelecer as plausíveis correntes lucratividade condições intermediárias do processo da reação e subDefinir o número e o produtos tipo de trocadores de Definir o número e calor o tipo dos Calcular as separadores dimensões Calcular o consumo dos equipamentos de Calcular o consumo Estabelecer insumos de malhas matéria prima de controle Calcular o consumo de utilidades Estabelecer o número e o tipo dos reatores Investigar mercado Calcular a vazão das Definir o número e o para o produto correntes tipo dos separadores intermediárias Calcular as dimensões Investigar reagentes dos equipamentos Definir o número e o plausíveis tipo de trocadores de calor o consumo ORGANIZADAS QUANTO À SEQUÊNCIACalcular NO PROJETO Investigar dos insumos disponibilidade Estabelecer malhas de controle das matérias primas Calcular o consumo Definir as condições de matéria prima das reações e identificar os sub-produtos gerados Definir o fluxograma Avaliar a lucratividade do processo do processo SELEÇÃO DE SÍNTESE ANÁLISE ROTAS QUÍMICAS Decomposição, Representação e Resolução do Problema de Projeto por Busca Orientada por Árvore de Estados Raiz ? P ?? A,B A+B P,C P+C Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? D,E D+E 1 P C x T ?? 2 A B D T ? x P C 6 x D E D M E 7 x* x o = 6 x Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 x x P F ? L x* x o = 4 4 P F ? 8 x 3 M A L x* x o = 3 D E ? L Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P+F ?? A B Nível Tecnológico P,F x* x o = 5 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 6 Solução do Problema de Projeto por Busca Orientada Raiz ? Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? P ?? Vantagem D,E Varre todas as soluções sem repetições sem omitir a ótima D+E D E Desvantagem P+F ?? 3 x P F ? Explosão Combinatória (outros métodos) L P,F Nível Tecnológico Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico 10 4 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 T14 W12 T12 12 Benzeno CONDENSADOR 13 W13 T13 W15 T15 W11 T11 W10 T10 Ar 11 Água W8 T8 Ac 8 Benzeno Água W5 T5 DA SÍNTESE: UM FLUXOGRAMA W3 x13 EXTRATOR BOMBA 1 Vd Alimentação W12 T12 10 15 RESULTADO W1 x11 T1 f11 f31 9 5 T3 f13 f23 3 EVAPORADOR Ae Extrato W2 x12 T2 f12 f32 7 2 W7 T7 Condensado Rafinado 6 4 Produto W4 x14 T4 f14 f24 W6 T6 Vapor MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 = 1.080 kg/h T*14 = 25 oC 12 CONDENSADOR W12 = 59.969 kg/h T*12 = 30 oC 13 W =36.345 kg/h Ar = 361 m2 T* 10 = 80 oC Ac = 119 m2 10 11 W11 = 59.969 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 37.425 kg/hDA ANÁLISE: RESULTADO T13 = 25 oC 8 W8 = 228.101 kg/h T*8 = 15 oC 15 BOMBA 1 Vd = 11.859 l *= 0,0833 h kg/h r* = 0,60 W2 = 99.880 kg/h x12 = 0,0008 W5 = 36.345 kg/h T*5 = 80 oC O FLUXOGRAMA DIMENSIONADO W = 37.544 kg/h EXTRATOR T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h W12 = 228.101 kg/h T*12 = 30 oC 10 W13 = 36.345 kg/h T13 = 25 oC W*1 = 100.000 x*11 = 0,002 9 2 T2 = 25 oC f12 = 80 kg/h Rafinado f32 = 99.800 kg/h 3 x13 = 0,002 5 T3 = 25 oC f13 = 120 kg/h f23 = 37.424 kg/h 3 Ae = 124 m2 W6 =8.615 kg/h T*6 = 150 oC 6 Extrato 7 W7 = 8.615 kg/h T*7 = 150 oC EVAPORADOR 4 W4 = 1.200 kg/h x*14 = 0,1 T4 = 80 oC f14 = 120 kg/h f24 = 1.080 kg/h Resumo da Análise de Processos Correspondência dos Capítulos com os Módulos Computacionais 2 INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS 3 4 ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA Variáveis Especificadas Parâmetros Físicos MODELO FÍSICO 5 OTIMIZAÇÃO Parâmetros Econômicos Dimensões Calculadas MODELO ECONÔMICO Variáveis de Projeto Lucro OTIMIZAÇÃO Simular Extrator Dimensionar Extrator Simular Evaporador Dimensionar Evaporador Dimensionar Condensador Simular Condensador Resolver Problema Dimensionar Simular UM PROGRAMA EXECUTIVO PARA ANÁLISE DE PROCESSOS Resfriador Resfriador Dimensionar Misturador Simular Misturador Dimensionar Processo Calcular Lucro Simular Processo Otimizar Processo INÍCIO DA SEGUNDA PARTE DA DISCIPLINA SÍNTESE DE PROCESSOS COMENTÁRIOS PRELIMINARES DIVISORES DE ÁGUAS NA ENGENHARIA QUIMICA Unificação dos diversos processos de separação sob OPERAÇÕES UNITÁRIAS ("UNIT OPERATIONS") Brown; Foust,... Unificação de transferência de calor, massa e quantidade de movimento sob FENÔMENOS DE TRANSPORTE ("TRANSPORT PHENOMENA") Bird, Stewart & Lightfoot Unificação de Análise, Síntese e Otimização de Processos sob ENGENHARIA DE PROCESSOS ("PROCESS SYSTEMS ENGINEERING") Rudd, Powers & Siirola PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA ENGENHARIA DE PROCESSOS Engloba toda a Engenharia Química: mecânica dos fluidos, transferência de calor, transferência de massa, termodinâmica, operações unitárias, cinética e reatores, bioprocessos. O seu surgimento revolucionou: A Prática da Engenharia Química com poderosas ferramentas baseadas em Inteligência Artificial e Computação Avançada no projeto de processos (concepção e análise de um maior número de alternativas com precisão e rapidez nunca antes imaginada e alcançada). O Ensino da Engenharia Química com a criação de disciplinas que colocam essas ferramentas ao alcance dos futuros engenheiros químicos, ainda na Universidade. CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS ENG. DE PROCESSOS A única novidade que a Engenharia de Processos proporciona no campo da Análise de Processos é o tratamento integrado dos equipamentos, que já são estudados em disciplinas anteriores. A grande novidade é a Síntese de Processos, com conceitos e métodos totalmente inéditos. Ao se transpor a divisória entre a Análise e a Síntese 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE 2 ANÁLISE DE PROCESSOS 4 ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA 6 INTRODUÇÃO À 3 SÍNTESE INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 5 OTIMIZAÇÃO 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA Percebe-se uma descontinuidade conceitual. É a descontinuidade “conceitual” percebida na passagem da CIÊNCIAS BÁSICAS Eng. de Equipamentos Eng. de Processos: FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS ENG. DE PROCESSOS Razões da Descontinuidade: - Na Eng. de Equipamentos:os problemas são de natureza numérica (modelagem matemática, resolução dos modelos). - Na Eng. de Processos: os problemas são de natureza lógica e combinatória (seleção e arranjo dos equipamentos). - Na Eng. de Equipamentos: equipamentos são tratados isoladamente - Na Eng. de Processos: equipamentos são elementos interdependentes de um sistema integrado. CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS ENG. DE PROCESSOS A Engenharia de Processos ajuda o Engenheiro Químico a superar essa descontinuidade colocando ao seu alcance ferramentas modernas para a melhor execução do projeto. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.1 Fluxograma Embrião O Corpo Humano é um sistema complexo constituído por diversos sub-sistemas (circulatório, digestivo, respiratório, locomotor, etc..), por sua vez constituídos por diversos órgãos (coração, fígado, vesícula, cérebro, etc...). Esse sistema complexo é formado através de um processo evolutivo natural e espontâneo que começa com o embrião. Logo que formado, as células do embrião começam a se multiplicar e a se especializar formando os órgãos que vão formando os subsistemas que vão se integrando formando o sistema completo. CORPO HUMANO: APARELHOS INTEGRADOS (parcial) Respiratório Circulatório Cérebro Digestivo O Processo Químico é um sistema que tem como Tarefa a produção de um produto químico em escala industrial de forma econômica, segura e limpa. Matéria Prima Processo Químico Produto Esta tarefa é complexa e sub-dividida em quatro sub-tarefas principais. Executadas por quatro sub-sistemas PROCESSO: 4 SUB-SISTEMAS INTEGRADOS Separação Reação (a) Reação: responsável pela modificação do conjunto de espécies, fazendo aparecer o produto principal. Controle (b) Separação: responsável pelo ajuste de composição das correntes, separando o produto dos sub-produtos e do excesso de reagentes. (c ) Integração: responsável pela movimentação de matéria e ajustes de temperatura das correntes. Integração (d) Controle: responsável pela operação segura e estável do processo. Então, de maneira análoga ao Corpo Humano, o Processo Químico é um sistema complexo constituído por sub-sistemas que, por sua vez, são constituídos por equipamentos. Também de maneira análoga, esse sistema complexo pode ser formado através de um processo evolutivo (embora não natural e espontâneo) que começa com um embrião que vai sendo detalhado durante as diversas etapas do projeto até a formação do processo completo. PRIMEIRO PASSO DA SÍNTESE Definição do sistema de reação: número e tipo de reatores em função da reação selecionada. Fluxograma Mínimo de um Processo Reação: A B. Reagente Puro. Conversão Completa. Sem necessidade de aquecimento ou resfriamento. PROCESSO B Destino de B R A Fonte de A SITUAÇÃO MAIS COMUM Reação: A B+ C Reagente com Impureza Conversão Parcial Formação de SubProdutos Tornam-se necessários Separadores PROCESSO sistema de separação B B S2 BC Destino de B Produto Principal S1 ABC R A S AI A reciclo C Destino de C Sub-Produto A,I Fonte de A Matéria Prima I Destino de I Impureza FLUXOGRAMA EMBRIÃO É o ponto de partida para a geração de um fluxograma de processo Restrito a operações de cunho material Processo Químico Reação Separação É um Diagrama de Blocos S R M R Sistema de Reatores S Sistema de Separação A serem detalhados no decorrer do Projeto Processos complexos com produção de intermediários Um módulo para cada reação independente S1 R1 S2 R2 S3 R3 M1 Superestrutura ! M2 M3 SISTEMAS DE REATORES São sistemas formados por dois ou mais reatores de um mesmo tipo ou de tipos diferentes. Esses sistemas podem apresentar, para uma dada reação, um desempenho superior ao de um reator simples. A definição do sistema de reatores é a primeira etapa da geração de um fluxograma de processo. Porque: da natureza e das condições do seu efluente dependerá a definição do sistema de separação e de todo o restante do fluxograma. S R M 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma Embrião 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.1.1 Geração do Fluxograma Dados - as reações: reagentes, produtos e condições de reação (conversão, excesso, inertes...). S1 R1 S2 R2 S3 R3 M1 M2 M3 - estado dos reagentes. - especificações para o produto. Procedimento - montar a Matriz Estequiométrica do sistema de reações. - escrever o balanço material de cada componente ao redor de cada bloco. Resulta um sistema de equações lineares com G = 1. - adotar uma “base” (ex.: 100 unidades molares para o produto principal). - resolver o sistema linear resultante. R1 R2 G A -1 -1 -2 B -1 0 -1 480 N 20 B 143 D C +1 -1 0 20 B 100 D D +1 +1 +2 E 0 +1 +1 480 N 43 D 43 D 120 B 100 A 100 C S1 F 0 0 0 EXEMPLO 120 B 480 N 480 N R1 100 A 43 D M1 100 C 67 A 67 C 43 D 100 E 43 D 167 A 167 C 100 D 100 E S2 R2 M2 67 A 67 C 143 D 100 A 43 D Porém, muitas equações são supérfluas !!! De antemão, já se sabe que alguns componentes não se encontram em certas correntes. S1 R1 S2 R2 S3 R3 M1 M2 M3 Procedimento alternativo (Observando a Matriz Estequiométrica, conversões, excessos, inertes, etc.) É um procedimento lógico em que os balanços de massa são executados intuitivamente apenas onde são indispensáveis. Resolve-se o problema por módulos, partindo daquele que produz o Produto Principal. Exemplo Ilustrativo Produção de Acetato de Etila a Partir de Etanol R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O etanol ác.acético R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O etanol ác.acético acetato de etila Condições de Reação (implica em que os reatores já estejam definidos) R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O etanol ác.acético R1: reação catalítica, em fase vapor, a alta pressão, exigindo pelo menos 50% molar de nitrogênio como diluente na alimentação. O acetato de etila é proibido na alimentação do reator, mas a água é permitida. O oxigênio deve estar presente com um excesso de 20% na entrada do reator para converter todo o etanol. Condições de Reação (implica em que os reatores já estejam definidos) R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O etanol ác.acético acetato de etila R2: reação em solução em condições ambientes, com uma conversão de 60% por passo. O oxigênio é proibido, mas a água e o nitrogênio são permitidos na alimentação do reator. Condições dos Reagentes . Etanol: solução aquosa com 70% de etanol. . Oxigênio e Nitrogênio: provenientes do ar ( 80% N2 e 20% O2). Condições do Produto O acetato de etila deve sair puro. São proibidos despejos de ácido acético e de etanol. R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O etanol [A] [B] ác.acético [C] [D] R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O etanol [A] ác.acético [C] acetato de etila [E] [D] Este sistema de reações pode ser representado matematicamente pela sua Matriz Estequiométrica A B C D E F R1 -1 -1 1 1 0 0 R2 -1 0 -1 1 1 0 Convenção: coeficientes negativos para reagentes e positivos para produtos. A cada linha corresponde uma reação e um módulo no Fluxograma Embrião R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O [A] [B] [C] [D] R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O [A] [C] [E] [D] O processo completo fica caracterizado pelos Coeficientes Globais (soma algébrica das colunas) A B C D E F R1 -1 -1 1 1 0 0 R2 -1 0 -1 1 1 0 R1: C2H5OH + O2 CH3COOH + H2O [A] [B] [C] [D] R2: C2H5OH + CH3COOH CH3COOOC2H5 + H2O [A] [C] [E] [D] O processo completo fica caracterizado pelos Coeficientes Globais (soma algébrica das colunas) A B C D E F R1 -1 -1 1 1 0 0 R2 -1 0 -1 1 1 0 G -2 -1 0 2 1 0 A B MODULO 1 D A C MODULO 2 D E Processo completo Procedimento Alternativo para a Montagem do Fluxograma Embrião (Observando a Matriz Estequiométrica, conversões, excessos, inertes, etc.) Partindo do módulo que produz o Produto Principal executar o balanço material de cada componente ao redor de cada bloco, na seguinte sequencia: produto principal coprodutos reagentes A -1 -1 -2 R1 R2 G 20 B 143 D 480 N B -1 0 -1 S1 C +1 -1 0 D +1 +1 +2 20 B 100 C 43 D 100 D 480 N E 0 +1 +1 R1 F 0 0 0 100 A 43 D A : etanol B: oxigênio C: ácido acético D: água E: acetato de etila M1 120 B 480 N 100 A 120 B 43 D 480 N 100 C Produto principal 100 E S2 143 D Co-produtos 67 A 67 C Reagentes 43 D 43 D 100 D 100 E R2 167 A 167 C 67 A 67 C M2 100 A 43 D 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas Prosseguindo com a analogia com o corpo humano, quando através de uma ultrassonografia pode-se acompanhar e avaliar o desenvolvimento do feto Aqui se pode prever, através da Margem Bruta, antes mesmo da geração do fluxograma embrião, se o processo idealizado é economicamente promissor. 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta O Lucro pode ser escrito: L = aR – b (Cmatprim + Cutil) – c ISBL L = aR – b Cmatprim – (bCutil + c ISBL) Nessa fase inicial: L = R - Cm - Cd onde : L = Lucro Anual ($/a) R = Receita Anual ($/a) Cm = Custo Anual das Matérias Primas ($/a) Cd = Custos Anuais Diversos ($/a). R : calculada a partir dos coeficientes globais = pp P ($/a) Cm: calculada a partir dos coeficientes globais = pm M ($/a) Cd : calculado apenas após a geração do fluxograma 6.6.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta L = R - Cm - Cd Definindo Margem Bruta MB = R - Cm ($/a) L = MB - Cd MB > 0 para processo potencialmente viável. Exemplo: Produção do Cloreto de Vinila (MVC) R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) (A) (D) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl R2 (D) (C) (M) A B C D M R1 -1 -1 0 1 0 R2 0 0 1 -1 1 G -1 -1 1 0 1 p 2,8 0,84 14,4(c) 0 (v) 3,43 3,1 ($/lbmol) Exemplo: Produção do Cloreto de Vinila (MVC) R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) (A) (D) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl R2 (D) (C) (M) A B C D M R1 -1 -1 0 1 0 R2 0 0 1 -1 1 G -1 -1 1 0 1 p 2,8 0,84 14,4(c) 0 (v) 3,43 3,1 ($/lbmol) MB = (-1)(2,8) + (-1)(0,84)+(1)(0)+(0)(3,43)+(1)(3,1) = - 0,54 $/lbmol M B A MODULO 1 M D MODULO 2 C R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) R2 (A) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) MODULO 1 (C) (M) B A (D) M D MODULO 2 C O sistema compra cloro para produzir o C2H3Cl mas desperdiça o cloro que sai com o HCl não valorizado. Tentativa de aproveitar esta concepção Cogita-se aumentar a Margem Bruta acrescentando uma terceira reação para aproveitar, em R1, o cloro que sai com o HCl em R2. R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) R2 (D) C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) R3 (A) (M) (C) 2HCl + (1/2) O2 Cl2 + H2O (C) (E) (A) (F) R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) (A) (D) R2 C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) (C) 2HCl + (1/2) O2 Cl2 + H2O (C) (E) (A) (F) R3 A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 -1/2 1 - G 0 -1 -1 0 -1/2 1 1 p 2,8 0,84 14,4* 3,43 0 0 3,1 B A (M) MODULO 1 M D MODULO 2 C C MB = - 12,14 $/lbmol M 2C 0,5E MODULO 3 F R1 C2H4 + Cl2 C2H4Cl2 (B) (A) (D) R2 C2H4Cl2 C2H3Cl + HCl (D) (C) 2HCl + (1/2) O2 Cl2 + H2O (C) (E) (A) (F) R3 A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 -1/2 1 - G 0 -1 -1 0 -1/2 1 1 p 2,8 0,84 14,4* 3,43 0 0 3,1 B A (M) MODULO 1 M D MODULO 2 C C 2C 0,5E MODULO 3 F De acordo com R3, são necessários 2HCl para produzir o 1Cl2 aproveitado em R1. Mas R2 só produz 1HCl. A compra de mais 1HCl onera o processo. A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 -1/2 1 - G 0 -1 -1 0 -1/2 1 1 p 2,8 0,84 14,4* 3,43 0 0 3,1 MB = - 12,14 $/lbmol M Esta foi uma forma infeliz de combinar as 3 reações para aproveitar o HCl produzido em R2. Pode-se buscar uma outra combinação dessas mesmas reações que elimine a necessidade de comprar HCl. Basta tornar o seu coeficiente global não negativo. A recombinação das reações pode ser feita através do balanceamento da matriz estequiométrica. A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) Balanceamento do Sistema de Reações A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 - 1/2 1 - Base: a multiplicação de todos os coeficientes de uma mesma reação i por um fator xi, não afeta a proporção em que as substâncias reagem. A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 x2 -x2 0 0 x2 x2 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 - x3 A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) Os Coeficientes Globais se tornam funções de xi A B C D E F M R1 -1 -1 0 1 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 R3 1 0 -2 0 - 1/2 1 - G 0 -1 -1 0 - 1/2 1 1 A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 x2 - x2 0 0 x2 x2 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 - x3 G x3 - x1 - x1 x2 - 2x3 x1 - x2 - 0,5 x3 x3 x2 A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 x2 - x2 0 0 x2 x2 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 - x3 G x3 - x1 - x1 x2 - 2x3 x1 - x2 - 0,5 x3 x3 x2 H Cl Para evitar MB negativa é preciso evitar a compra de HCl Basta procurar combinações de multiplicadores para as quais x2 - 2x3 ≥ 0 Como a presença de R2 é compulsória x2 > 0 Para que a Margem Bruta resulte diretamente em $/lbmol M x2 = 1. Logo, qualquer par (x1,x3), com x3 ≤ 0,5, atende ao desejado. A cada par corresponde uma Margem Bruta. A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) A B C D E F M x R1 - x1 - x1 0 x1 0 0 0 x1 R2 0 0 1 1 0 0 1 1 R3 x3 0 - 2 x3 0 - 0,5 x3 x3 - x3 G x3 - x1 - x1 1 - 2x3 x1 - 1 - 0,5 x3 x3 1 2,8 0,84 H Cl 3,43 3,1 O problema exibe múltiplas soluções. Logo, é um problema de otimização. Max MB = 2,8 (x3 – x1) - 0,84 x1 + 3,43 (x1 – 1) + 3,1(1) {x1, x3} s.a.: x3 ≤ 0,5 A parcela referente ao HCl (C) é omitida porque, com a restrição x3 ≤ 0,5, o coeficiente global será sempre positivo ou zero, para o qual o preço é zero. A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) Na verdade, trata-se de um Problema de Programação Linear A Função Objetivo e as restrições são lineares. Pode-se demonstrar que a solução ótima encontra-se sempre em um dos vértices da Região Viável. A busca da solução ótima é normalmente efetuada pelo Método Simplex. CAPÍTULO 5 Examinando os vértices da Região Viável 1 x3 0,5 0 - 0,33 0 x1 1 A B C D E F M x R1 0 0 0 0 0 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 1 R3 0 0 0 0 0 0 - 0 G 0 0 1 -1 0 0 1 M D MODULO 2 C O sistema compra dicloroetano para produzir o C2H3Cl mas desperdiça o cloro que sai com o HCl não valorizado. MB = - 0,33 $/lbmol de M A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) Examinando os vértices da Região Viável 1 x3 0,5 0 - 0,33 0 - 0,54 x1 1 A B C D E F M x R1 -1 -1 0 1 0 0 0 1 R2 0 0 1 -1 0 0 1 1 R3 0 0 0 0 0 0 - 0 G -1 -1 1 0 0 0 1 B A MODULO 1 M D MODULO 2 C Novamente, o sistema compra cloro para produzir o C2H3Cl mas desperdiça o cloro que sai com o HCl não valorizado. MB = - 0,54 $/lbmol de M A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) Examinando os vértices da Região Viável 1 x3 0,5 0 0,86 - 0,33 0 - 0,54 x1 1 A B C D E F M x R1 -1 -1 0 1 0 0 0 1 R2 0 0 1 -1 0 0 x1 1 R3 0,5 0 -1 0 - 0,25 0,5 - 0,5 G - 0,5 -1 0 0 - 0,25 0,5 1 B 0,5A A MODULO 1 M D MODULO 2 0,25E C MODULO 3 0,5F 0,5A Neste esquema, a compra de HCl (C) é substituída pela compra de mais cloro (D), menos onerosa. MB = 0,86 $/lbmol de M A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) Examinando os vértices da Região Viável 1 x3 0,5 0,86 1,07 Solução Ótima 0 - 0,33 0 - 0,54 x1 1 A B C D E F M x R1 0 0 0 0 0 0 0 0 R2 0 0 1 -1 0 0 1 1 R3 0,5 0 -1 0 - 0,25 0,5 - 0,5 G 0,5 0 0 -1 - 0,25 0,5 1 0,5 A 0,25E M 1D MODULO 2 C MODULO 3 0,5F MB = 1,07 $/lbmol de M Esta é a Solução Ótima A fonte de Cloro é o Dicloroetano (D). Admite-se que exista disponível no mercado. Do contrário teria que haver uma Restrição neste sentido. A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) A B C D E F M x R1 -1 -1 0 1 0 0 0 1 R2 0 0 1 -1 0 0 1 1 R3 0,5 0 -1 0 - 0,25 0,5 - 0,5 G - 0,5 -1 0 0 - 0,25 0,5 1 Para qualquer produção P desejada, basta multiplicar todos os coeficientes por P. Por exemplo: P = 100 A B C D E F M x R1 - 100 - 100 0 100 0 0 0 100 R2 0 0 100 - 100 0 0 100 100 R3 50 0 - 100 0 - 250 50 - 50 G - 50 - 100 0 0 - 250 50 100 MB = 86 $/100lbmol M 0,86 $/lbmol M B 0,5A M A D MODULO 1 MODULO 2 0,25E C MODULO 3 F 0,5A MB = 0,86 $/lbmol M 100B 50A 100A MODULO 1 100M 100D MODULO 2 50A 25E MODULO 3 100C MB = 86 $ 0,86 $/lbmol M A(Cl2) : B(C2H4) : C (HCl) : D (C2H4Cl2) : E (O2) : F (H2O) 100F PROBLEMA ADICIONAL Considere as 3 reações abaixo relacionadas com a produção de 1 tmol/a de G R1: A + 2B C + D R2: D + E F + 2C R 3: A + F G + H Sabe-se que, além do mercado para G, existe mercado para os intermediários D e F, que pode ser atendido pela produção de D e de F em excesso ao necessário para produzir G. Estão sendo cogitados 3 planos para a produção de G: R3: G é produzido a partir de F adquirido no mercado. R2 + R3 : G é produzido a partir de F que é produzido a partir de D adquirido no mercado. Pode ser produzido em excesso de F para atender o seu mercado. R1 + R2 + R3 : G é produzido a partir de F que é produzido a partir de D que é produzido em R1. Podem ser produzidos excessos de D e F para atender os seus mercados. R1: A + 2B C + D R2: D + E F + 2C R 3: A + F G + H Determinar o melhor esquema de produção em termos de Margem Bruta: (R1), (R1 + R2), (R1 + R2 + R3) MATRIZ ESTEQUIOMÉTRICA DO SISTEMA R1 A B C D -x1 -2 x1 x1 x1 2 x2 - x2 R2 R3 -1 G - (1+x1) - 2x1 x1+2x2 x1 - x2 P 0,6 0,7 0 2,5 E F G H x1 - x2 x2 x2 -1 1 1 - x2 x2 - 1 1 1 0,8 1 3,5 0 MB = 1,9 + 0,5 x1 – 2,3 x2 x3 = 1 R1: A + 2B C + D R2: D + E F + 2C R 3: A + F G + H Determinar o melhor esquema de produção em termos de Margem Bruta: (R1), (R1 + R2), (R1 + R2 + R3) MATRIZ ESTEQUIOMÉTRICA DO SISTEMA R1 A B C D -x1 -2x1 x1 x1 2x2 -x2 R2 R3 -1 G -(1+x1) -2x1 x1+2x2 x1-x2 P 0,6 0,7 0 2,5 E F G H x1 -x2 x2 x2 -1 1 1 -x2 x2-1 1 1 0,8 1 3,5 0 MB = 1,9 + 0,5 x1 – 2,3 x2 RESTRIÇÕES: 0 x1 1 0 x2 1 Problema de PROGRAMAÇÃO LINEAR x3 = 1 MB = 1,9 + 0,5 x1 – 2,3 x2 RESTRIÇÕES: 0 x1 1 0 x2 1 1 -0,4 x2 0 1,9 0 - 0,1 R1: A + 2B C + D R2: D + E F + 2C R3: A + F G + H Região Viável x1 2,4 1 Solução ótima (com os preços praticados): Produzir G adquirindo F no mercado Atender o mercado de D produzindo-o diretamente de A e B. RESOLVER OS PROBLEMAS DO LIVRO UMA ANTE-VISÃO DOS PASSOS SEGUINTES DA SÍNTESE A PARTIR DO EMBRIÃO THE MASTER PROBLEM 05 de março de 2012 GERAÇÃO DO FLUXOGRAMA COMPLETO DE UM PROCESSO ENUNCIADO Propor um processo para a produção do composto P. Decisões a tomar Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? Problema completamente em aberto... Do Capítulo 1: Decisões a tomar: Árvore de Estados Raiz ? P ?? A,B A+B P,C P+C Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? D,E D+E 1 P C x T ?? 2 A B D T ? x P C 6 x D E D M E 7 x* x o = 6 x Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 x x P F ? L x* x o = 4 4 P F ? 8 x 3 M A L x* x o = 3 D E ? L Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P+F ?? A B Nível Tecnológico P,F x* x o = 5 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. SELECIONADA UMA ROTA QUÍMICA... Propor um fluxograma conceitual para um processo de produção do composto P, a partir das matérias primas A, B e E, segundo as reações abaixo, caso o mesmo apresente um potencial econômico favorável. R1: A + B C + D R2: C + E P + D Preços de Mercado ($/kmol) A (2) B (3) C(6) D(0) E(5) P(15) RESOLUÇÃO O problema pode ser resolvido facilmente, seguindo a metodologia ensinada nos Capítulos 6, X, 7 e 8. 1. Montar a Matriz Estequiométrica e calcular a Margem Bruta para avaliar o potencial econômico da rota química sugerida. 2. Montar os Sistemas de Reação, a partir dos dados cinéticos. 3. Montar o Fluxograma Embrião, constituído de dois módulos interligados pelo intermediário C. No decorrer da montagem são executados quase todos os balanços materiais necessários. 4. Detalhar os Sistemas de Separação usando informações do enunciado e do embrião. 5. Estabelecer uma Rede de Trocadores de Calor com base nas capacidades caloríficas fornecidas, nas temperaturas especificadas no enunciado e naquelas resultantes de balanços de energia no reator e nos separadores. Para obter uma solução única, usar o critério PD para a seleção dos pares de correntes. AVALIAÇÃO ECONÔMICA PRELIMINAR CÁLCULO DA MARGEM BRUTA R1: A + B C + D R2: C + E P + D Matriz Estequiométrica A B C D E P R1 -1 -1 +1 +1 0 0 R2 0 0 -1 +1 -1 1 G -1 -1 0 2 -1 1 p ($/kmol) 2 3 4 0 5 15 MB = (-1)(2) + (-1)(3) + (2)(0) + (-1)(5) + (1)(15) = 5 $/kmol P O processo é economicamente promissor. O problema pode ser resolvido facilmente, seguindo a metodologia ensinada nos Capítulos 6, X, 7 e 8. 1. Montar a Matriz Estequiométrica e calcular a Margem Bruta para avaliar o potencial econômico da rota química sugerida. 2. Montar os Sistemas de Reação, a partir dos dados cinéticos. 3. Montar o Fluxograma Embrião, constituído de dois módulos interligados pelo intermediário C. No decorrer da montagem são executados quase todos os balanços materiais necessários. 4. Detalhar os Sistemas de Separação usando informações do enunciado e do embrião. 5. Estabelecer uma Rede de Trocadores de Calor com base nas capacidades caloríficas fornecidas, nas temperaturas especificadas no enunciado e naquelas resultantes de balanços de energia no reator e nos separadores. Para obter uma solução única, usar o critério PD para a seleção dos pares de correntes. SISTEMAS DE REAÇÃO Foram selecionados 2 reatores tipo tanque de mistura R1: A + B C + D - conversão por passo: 40%. - calor de reação: 0,073 kWh/kmol - a alimentação do reator deve estar a 120oC. R2: C + E P + D - conversão por passo: 80%. - calor de reação: 0,069 kWh/kmol - a alimentação do reator deve estar a 100 oC. Os dois reatores devem ser termicamente isolados. O problema pode ser resolvido facilmente, seguindo a metodologia ensinada nos Capítulos 6, X, 7 e 8. 1. Montar a Matriz Estequiométrica e calcular a Margem Bruta para avaliar o potencial econômico da rota química sugerida. 2. Montar os Sistemas de Reação, a partir dos dados cinéticos. 3. Montar o Fluxograma Embrião, constituído de dois módulos interligados pelo intermediário C. No decorrer da montagem são executados quase todos os balanços materiais necessários. 4. Detalhar os Sistemas de Separação usando informações do enunciado e do embrião. 5. Estabelecer uma Rede de Trocadores de Calor com base nas capacidades caloríficas fornecidas, nas temperaturas especificadas no enunciado e naquelas resultantes de balanços de energia no reator e nos separadores. Para obter uma solução única, usar o critério PD para a seleção dos pares de correntes. GERAÇÃO DO FLUXOGRAMA EMBRIÃO R1 R2 G 100 D S1 A -1 0 -1 B -1 0 -1 C +1 -1 0 150 A 100 C 150 B 100 D R1 150 A D +1 +1 +2 250 B 250 A E 0 -1 -1 M1 P 0 1 1 100 A 100 B 100 B 100 C 100 C 100 P S2 100 D 100 P 100 D 25 C 25 E R2 125 E 125 C 25 C 25 E M2 100 E As vazões foram obtidas por balanço material e serão observadas em todas as etapas posteriores do projeto 100 D S1 150 A 100 C 150 B 100 D R1 150 A 250 B 250 A M1 100 A 100 B 100 B 100 C 100 C 100 P S2 100 D 100 P 100 D 25 C 25 E R2 125 E 125 C 25 C 25 E M2 100 E O problema pode ser resolvido facilmente, seguindo a metodologia ensinada nos Capítulos 6, X, 7 e 8. 1. Montar a Matriz Estequiométrica e calcular a Margem Bruta para avaliar o potencial econômico da rota química sugerida. 2. Montar os Sistemas de Reação, a partir dos dados cinéticos. 3. Montar o Fluxograma Embrião, constituído de dois módulos interligados pelo intermediário C. No decorrer da montagem são executados quase todos os balanços materiais necessários. 4. Detalhar os Sistemas de Separação usando informações do enunciado e do embrião. 5. Estabelecer uma Rede de Trocadores de Calor com base nas capacidades caloríficas fornecidas, nas temperaturas especificadas no enunciado e naquelas resultantes de balanços de energia no reator e nos separadores. Para obter uma solução única, usar o critério PD para a seleção dos pares de correntes. DETALHAR OS SISTEMAS DE SEPARAÇÃO S1 e S2 CAPÍTULO 7 SISTEMAS DE SEPARAÇÃO Para os efluentes dos reatores R1 e R2 deve-se utilizar destilação simples R 1: A + B C + D R 2: C + E P + D O efluente deve ser resfriado a 70 oC O efluente deve ser resfriado a 80 oC Volatilidades relativas adjacentes: A (1,5) C (2,0) B (1,2) D Volatilidades relativas adjacentes: C (2,0) E (1,7) P (1,3) D 150 A 150 A 100 C D1 100 C 150 B 100 D 100 C 150 B D2 150 B 100 D 150 B D3 100 D 100 D 25 C 25 E 25 C 25 E D4 100 P 100 D 100 P 100 P D5 100 D 100 D FLUXOGRAMA ATUALIZADO 04 150 A T4 01 M1 To2 100 A 100 B 02 Td2 To3 R1 250 A 250 B 03 Td3 D1 150 A 100 C 150 B 100 D 1O0 C 150 B 100 D T1 05 D2 T5 07 150 B T7 D3 06 150 B 100 D 09 T6 100 C T9 100 D 08 T8 13 25 C 25 E T13 Td12 15 D4 T15 14 D5 100 P 100 D 16 100 D T16 R2 12 100 P T14 Td11 11 To11 To12 25 C 25 E 100 P 100 D 125 C 125 E 10 M2 100 E T10 O problema pode ser resolvido facilmente, seguindo a metodologia ensinada nos Capítulos 6, X, 7 e 8. 1. Montar a Matriz Estequiométrica e calcular a Margem Bruta para avaliar o potencial econômico da rota química sugerida. 2. Montar os Sistemas de Reação, a partir dos dados cinéticos. 3. Montar o Fluxograma Embrião, constituído de dois módulos interligados pelo intermediário C. No decorrer da montagem são executados quase todos os balanços materiais necessários. 4. Detalhar os Sistemas de Separação usando informações do enunciado e do embrião. 5. Estabelecer uma Rede de Trocadores de Calor com base nas capacidades caloríficas fornecidas, nas temperaturas especificadas no enunciado e naquelas resultantes de balanços de energia no reator e nos separadores. Para obter uma solução única, usar o critério PD para a seleção dos pares de correntes. SISTEMA DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA Rede de Trocadores de Calor Capacidade Calorífica (kWh / kmol oC) Reagentes A, B e E disponíveis a 25 oC R1 - calor de reação: 0,073 kWh / kmol. - a alimentação do reator deve estar a 100oC. - o efluente deve ser resfriado a 70 oC R2 - calor de reação: 0,069 kWh / kmol. - a alimentação do reator deve estar a 100 oC. - o efluente deve ser resfriado a 80 oC A (0,030) B (0,026) C (0,022) D (0,020) E (0,024) P (0,028) 04 A T4 01 AB M 1 To2 02 Td2 To3 03 Td3 R1 A B D1 A B C D T1 BCD T5 07 05 D2 B T7 BD 06 D3 09 T6 C T9 T13 13 15 D4 Td12 To12 12 P T15 C E P D T8 Td11 R2 To11 M2 10 11 E CE T10 14 D5 16 D 08 C E P D T14 D T16 Para identificar as correntes quentes e frias, é necessário determinar as temperaturas To2 e To11 BALANÇOS DE ENERGIA 04 150 A T4 01 M1 To2 100 A 100 B 02 Td2 To3 R1 250 A 250 B Td12 Td3 Td11 Td2 T1 T10 T4 T5 T9 T6 T7 T8 T13 T14 T15 T16 To2 To11 To3 To12 80 70 100 120 25 25 12 102 67 115 107 131 49 97 86 112 48 46 130 119 Td3 D1 150 A 100 C 150 B 100 D 1O0 C 150 B 100 D T1 Resultam as temperaturas das correntes 03 05 D2 T5 07 150 B T7 D3 06 150 B 100 D 09 T6 100 C T9 100 D 08 T8 13 25 C 25 E T13 Td12 15 12 T15 14 D5 100 P 100 D 16 100 D T16 R2 D4 100 P T14 Td11 11 To11 To12 125 C 125 E 10 M2 100 E T10 04 150 A T4 01 M1 To2 Td2 To3 R1 100 A 100 B D1 03 02 T1 Td3 1O0 C 150 B 100 D 05 D2 T5 07 150 B T7 Td12 Td3 Td11 Td2 T1 T10 T4 T5 T9 T6 T7 T8 T13 T14 T15 T16 To2 To11 To3 To12 80 70 100 120 25 25 12 102 67 115 107 131 49 97 86 112 48 46 130 119 D3 E, delas, a rede de trocadores de calor 06 150 B 100 D 09 T6 100 C T9 100 D 08 T8 13 25 C 25 E T13 Td12 15 D5 100 P 100 D T16 T14 10 M2 T10 11 14 To11 100 E 12 T15 100 D Td11 R2 D4 100 P 16 To12 04 150 A T4 01 M1 To2 Td2 To3 R1 100 A 100 B D1 03 02 T1 Td3 1O0 C 150 B 100 D 05 D2 T5 07 150 B T7 D3 06 O fluxograma deve ser otimizado 150 B 100 D 09 T6 100 C T9 100 D 08 T8 13 25 C 25 E T13 Td12 15 D5 100 P 100 D T16 T14 10 M2 T10 11 14 To11 100 E 12 T15 100 D Td11 R2 D4 100 P 16 To12 MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 = 1.080 kg/h T*14 = 25 oC 12 CONDENSADOR W12 = 59.969 kg/h T*12 = 30 oC 13 W =36.345 kg/h Ar = 361 m2 T* 10 = 80 oC W11 = 59.969 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 37.425 kg/h T13 = 25 oC 15 EXTRATOR BOMBA Vd = 11.859 l kg/h T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h Ac = 119 m2 10 11 W*1 = 100.000 x*11 = 0,002 W12 = 228.101 kg/h T*12 = 30 oC 10 W13 = 36.345 kg/h T13 = 25 oC 1 9 *= 0,0833 h r* = 0,60 W2 = 99.880 kg/h x12 = 0,0008 2 T2 = 25 oC f12 = 80 kg/h f32 = 99.800 kg/h Rafinado 8 W8 = 228.101 kg/h T*8 = 15 oC W5 = 36.345 kg/h T*5 = 80 oC W3 = 37.544 kg/h x13 = 0,002 5 T3 = 25 oC f13 = 120 kg/h f23 = 37.424 kg/h 3 Ae = 124 m2 W6 =8.615 kg/h T*6 = 150 oC 6 Extrato 7 W7 = 8.615 kg/h T*7 = 150 oC Dimensionamento EVAPORADOR 4 W4 = 1.200 kg/h x*14 = 0,1 T4 = 80 oC f14 = 120 kg/h f24 = 1.080 kg/h MISTURADOR 14 RESFRIADOR W14 = 911 kg/h T*14 = 25 oC 12 W12 = 48.604 kg/h T*12 = 27 oC 13 W10 =24.670 kg/h Ar = 238 m2 T*10 = 80 oC 11 W11 = 48.604 kg/h T*11 = 15 oC W15 = 25.581 kg/h T13 = 25 oC BOMBA 1 Vd = 10.742 l *= 0,0833 h kg/h T*1 = 25 oC f11 = 200 kg/h f31 = 99.800 kg/h W9 = 78.395 kg/h T*9 = 44 oC Ac = 95 m2 8 W8 = 78.395 kg/h T*8 = 15 oC W5 = 24.670 kg/h T*5 = 80 oC W3 = 25.682 kg/h x13 = 0,004 EXTRATOR W*1 = 100.000 x*11 = 0,002 9 10 W13 = 24.670 kg/h T13 = 25 oC 15 CONDENSADOR r = 0,506 W2 = 99.898 kg/h x12 = 0,001 T2 = 25 oC f12 = 98 kg/h f32 = 99.800 kg/h 2 Rafinado 5 T3 = 25 oC f13 = 101 kg/h f23 = 25.581 kg/h 3 Ae = 84 m2 W6 =5.857 kg/h T*6 = 150 oC 6 Extrato 7 W7 = 5.857 kg/h T*7 = 150 oC Otimização (r, T9, T12) EVAPORADOR 4 W4 = 1.012 kg/h x*14 = 0,1 T4 = 80 oC f14 = 101 kg/h f24 = 911 kg/h DAQUI EM DIANTE SÃO APRESENTADOS CONCEITOS E MÉTODOS ASSOCIADOS AO DETALHAMENTO DO FLUXOGRAMA EMBRIÃO 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.2 NATUREZA COMBINATÓRIA DO PROBLEMA DE SÍNTESE Em que consiste o PROBLEMA DE SÍNTESE ? Gerar os fluxogramas plausíveis para um processo a partir do conjunto de equipamentos plausíveis. Cada fluxograma plausível é uma solução viável do Problema de Síntese PRINCIPAL DIFICULDADE A multiplicidade de soluções decorrente da natureza combinatória do problema. Problema Ilustrativo para Síntese (Capítulo 1) Produzir um produto P a partir dos reagentes A e B RM Reatores plausíveis: Reator de Mistura (RM) ou Reator Tubular (RT) Os reagentes devem ser pré-aquecidos e o efluente do reator resfriado. RT Separadores plausíveis: Destilação Simples (DS) ou Destilação Extrativa (DE). Esquemas plausíveis de troca térmica: - Sem Integração Energética (SI): - aquecedor (A) com vapor; A R - resfriador (R) com água; - Com Integração Energética (CI): - trocador de integração (T). DS T DE Equipamentos Disponíveis para o Processo Ilustrativo RM Reator de mistura RT Reator tubular DS DE A R Aquecedor Resfriador Coluna de destilação Coluna de destilação extrativa simples T Trocador de Integração A Síntese consiste em combinar esses equipamentos formando todos os fluxogramas plausíveis disponibilizando-os para a Análise. Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo Gerados ao Acaso A,B A,B A,B A A A A A (7) T (9) DS RM RM P P,A R P,A RM DS R DE (8) P,A P P A A,B A RT (11) R A,P DS P Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo Gerados ao Acaso A,B A,B A (12) A T DE RT T A,P DS P RM P (10) P ,A A,B (14) A A A,B A RT R RT A,P T A,P DE DE (13) P P Com o auxílio da Análise, os 8 fluxogramas são avaliados na busca do melhor (problema simples: apenas 8 fluxogramas !) Porém, o número de fluxogramas plausíveis cresce em escala proibitiva com o número e do tipo de equipamentos necessários. Basta observar o que ocorre isoladamente nos sistemas de - Separação - Integração Energética Para separar dois componentes (P e A), com dois processos plausíveis, só há duas alternativas: A,B A,B A A A A (7) RM RM P,A (9) P,A R DS P Mas, para 3 componentes... R DE P 2 A 5 A 8 fluxogramas A 3 componentes 2 processos B C B A 1 B C B C B 1 B 1 C 2 C 1 A 3 A A B A B C C 6 A 1 B A B B 1 C A B C B B 2 C 1 C A 7 A A A B B A 1 B 2 C C C B A B A 2 B 2 C B 2 B C C 4 A B C B 1 C 8 A 2 Diferenças: Seqüência dos Cortes Tipo de Separadores 2 C C: No. de componentes P: No. de processos plausíveis N: No.de fluxogramas possíveis Número de Fluxogramas Possíveis C 2 3 4 5 6 7 8 9 10 P=1 P=2 1 2 2 8 5 40 14 224 42 1.344 132 8.448 429 54.912 1.430 366.080 4.862 2.489.344 P=3 3 18 135 1.134 10.206 96.228 938.223 9.382.230 95.698.746 Para integrar duas correntes de processo só há uma alternativa A,B A T DS P RM (8) P,A Mas, para 4 correntes ... Q2 Q1 F2 F1 Q2 Q1 F2 1 F1 F2 F1 F2 2 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 5 F1 Q2 Q1 6 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 4 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 8 F1 F2 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 3 7 Q2 Q1 F2 F2 F1 F2 F2 13 F1 14 F1 16 F1 15 Com diversas variações 672 redes F2 F2 9 F1 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 F2 12 10 F1 F1 11 Combinando-se as alternativas dos dois sub-sistemas, imaginase a complexidade que pode assumir o problema de Síntese de um processo completo: EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!! EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!! O projetista até que pode imaginar diversos fluxogramas, mas não todos. Primeiro Desafio Conseguir gerar de todos os fluxogramas possíveis que podem ser inúmeros Segundo Desafio Encontrar a melhor solução no meio deste conjunto numeroso e desordenado das soluções viáveis (ANÁLISE). Muitas vezes abre-se mão da solução ótima em favor da melhor solução possível supostamente próxima da ótima A busca da solução ótima é muitas vezes impraticável, e até mesmo irrelevante, pois pode existir um conjunto de soluções igualmente boas, equivalentes. O sucesso nesse empreendimento é função de: (a) complexidade do problema: a busca é mais demorada e mais onerosa em problemas complexos do que em problemas mais simples. (b) metodologia empregada: métodos científicos de busca são mais bem sucedidos do que a busca ao acaso Ferramenta importante INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.3 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA SÍNTESE DE PROCESSOS “Fertilização” da Eng. Química tradicional com elementos de: - Teoria e Eng. de Sistemas - Inteligência Artificial Teoria e Engenharia de Sistemas: Tratamento de Conjuntos Complexos de Elementos Interdependentes CIÊNCIAS BÁSICAS FUNDAMENTOS ENG. DE EQUIPAMENTOS ENG. DE PROCESSOS Inteligência Artificial: Resolução de Problemas Combinatórios INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Ramo da Ciência da Computação que estuda a forma como o homem utiliza intuitivamente Inteligência e Raciocínio na solução de problemas complexos, implementando-as em máquinas. Inteligência: faculdade abstrata de perceber relações entre objetos Raciocínio : faculdade ou processo de tirar conclusões lógicas Aplicações de Inteligência Artificial - processamento de linguagem natural - percepção e reconhecimento de padrões - armazenamento e recuperação de informação - robótica - jogos - programação automática - lógica computacional - sistemas com aprendizado - sistemas especialistas - nesta disciplina: resolução de problemas Estratégias básicas preconizadas pela Inteligência Artificial na Resolução de Problemas Complexos (a) decomposição do problema em sub-problemas de resolução mais simples, resolvendo-os de forma coordenada. (b) representação prévia do problema como forma de visualizar todas as soluções e orientar a resolução. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.4 DECOMPOSIÇÃO DE PROBLEMAS Problemas complexos devem ser decompostos em sub-problemas de resolução mais simples. Problema SP 1 SP 2 SP 3 SP 4 SP 1 SP 2 SP 3 SP 4 Os subproblemas são resolvidos de forma coordenada Problema Resolvido SP 1 SP 2 SP 3 SP 4 O conjunto das soluções dos sub-problemas forma a solução do Problema original. Exemplo 1: Travessia Perigosa 3 travessias menos perigosas travessia perigosa destino Exemplo 2: decomposição do Problema Central (Projeto) em seus Sub-Problemas Projeto Rotas Síntese Análise Rotas: enumerar as rotas que conduzem ao produto de interesse Síntese: gerar os fluxogramas compatíveis com cada uma das rotas Análise: avaliar cada um dos fluxogramas gerados na Síntese Exemplo 3: decomposição do Processo. Matéria prima Sub-tarefas: Produto Processo Reação Separação Integração Controle (a) Reação: responsável pela modificação do conjunto de espécies, fazendo aparecer o produto principal. (b) Separação: responsável pelo ajuste de composição das correntes, separando o produto dos sub-produtos e do excesso de reagentes. (c ) Integração: responsável pela movimentação de matéria e ajustes de temperatura das correntes. (d) Controle: responsável pela operação segura e estável do processo. Reflexo na síntese dos fluxogramas do processo Síntese do Fluxograma Sistema de Reação Sistema de Controle Sistema de Separação Sistema de Integração Decomposição do Problema de Projeto Projeto Rotas Síntese Sistema de Reação Análise Sistema de Controle Sistema de Separação Sistema de Integração DECOMPOSIÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DO TEXTO/DISCIPLINA 1 INTRODUÇÃO GERAL ANÁLISE SÍNTESE 2 6 INTRODUÇÃO À INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE PROCESSOS SÍNTESE DE PROCESSOS 3 4 ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO DE CÁLCULO ECONÔMICA 5 OTIMIZAÇÃO 7 SÍNTESE DE SISTEMAS DE SEPARAÇÃO 8 SÍNTESE DE SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.5 REPRESENTAÇÃO DE PROBLEMAS Uma das maiores limitações na solução do problema de Projeto antes do advento da Engenharia de Processos: enumerar todas as soluções possíveis para não omitir a solução ótima. O projetista pode imaginar diversas soluções, mas não todas Uma das maiores contribuições da Inteligência Artificial: Representação de Problemas: adotar uma representação que - inclua todas as soluções possíveis - oriente a busca da solução ótima. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.5 REPRESENTAÇÃO DE PROBLEMAS 6.5.1 Representação por Árvores de Estado Estado Um fluxograma viável do problema Estado Final : um fluxograma completo Estado Intermediário: um fluxograma incompleto obtido durante a construção do fluxograma completo. Exemplo: Árvore de Estados. A Árvore de Estados é uma figura com o aspecto de uma árvore invertida em que são colocados todos os estados relativos a um sistema Ao longo dos ramos estão os estados intermediários percorridos durante a resolução do problema. raiz De cada estado sai uma bifurcação para os estados que dele se originam: há uma decisão associada. Nas extremidades dos ramos encontram-se os estados finais, configurações completas, que são as soluções alternativas do problema. Exemplo 1: Representação do Sub-Problema de Síntese por Árvore de Estados Problema Ilustrativo: Um produto P obtido a partir dos reagentes A e B. Reatores plausíveis: Reator de Mistura (RM) ou Reator Tubular (RT) Separadores plausíveis: Destilação Simples (DS) ou Destilação Extrativa (DE). Os reagentes devem ser pré-aquecidos e o efluente do reator resfriado. Podem ser usados esquema sem Integração Energética (SI) - aquecedor (A) com vapor; - resfriador (R) com água; ou com Integração Energética (CI): - trocador de integração (T). Equipamentos Disponíveis para o Processo Ilustrativo RM Reator de mistura RT Reator tubular DS DE A R Aquecedor Resfriador Coluna de destilação Coluna de destilação extrativa simples T Trocador de Integração Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo Gerados ao Acaso A,B A,B A,B A A A A A (7) T (9) DS RM RM P P,A R P,A RM DS R DE (8) P,A P P A A,B A RT (11) R A,P DS P Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo Gerados ao Acaso A,B A,B A (12) A T DE RT T A,P DS P RM P (10) P ,A A,B (14) A A A,B A RT R RT A,P T A,P DE DE (13) P P Representação do Problema de Síntese por Árvore de Estados 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 C7 DS 4 CI 8 C8 SI 9 C9 DE 5 CI 10 C10 SI 11 C11 6 CI 12 C12 SI 13 CI 14 C13 C14 Estados 1 a 6 são intermediários: existem durante a agregação dos sucessivos equipamentos Estados 7 a 14 são os fluxogramas completos A,B A,B A,B A A,B A A (12) A A (7) A T 0 (9) DE RM RT RT T A,P DS RM 1 P,A R RM P 2 RM DS P,A (10) P ,A DS A,B R P DE DE DS A DE P P 3 SI A,B 7 C7 4 CI A 8 C8 SI R 9 RT (11) 5 A CI DS 10 SI 11 A,P C9 P C10 A T CI 12 6 DS P RM C11 C12 (14) (8) A RT R CI 14 13 C13 A,B C14 A P,A RT A,B SI T A,P DE A,P DE P (13) P Representação do Problema de Projeto por Árvore de Estados Raiz ? Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? P ?? A,B P,C A+B D,E P+C D+E 1 P C x T 2 T ? x D E P C L 6 8 x 3 D E D M ? E 7 x* x o = 6 x Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico L 10 x x P F ? L x* x o = 4 4 P F x M A ? L x* x o = 3 ?? A B D Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P+F ?? A B Nível Tecnológico P,F x* x o = 5 x Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas SUPER - ESTRUTURA Uma estrutura que abriga qualquer uma das estruturas alternativas para um sistema. Exemplo Super-estrutura para algarismos Super – estrutura para o exemplo ilustrativo T DS RM R A RT DE Contém todos os equipamentos e todas as conexões lógicas. Abriga todos os fluxogramas possíveis do exemplo. A,B A A (7) Super-estrutura do Problema evidenciando o Fluxograma 7 RM P,A R DS P T DS RM R A RT DE A,B A T Super-estrutura do Problema evidenciando o Fluxograma 8 DS P RM (8) P,A T DS RM R A RT DE 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.6 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS A Engenharia de Processos coloca diversos métodos de projeto à disposição do engenheiro químico, dos mais simples aos mais complexos, dos mais aproximados aos mais rigorosos. Esses métodos podem ser classificados como: Método da Busca Exaustiva Métodos Matemáticos Métodos Intuitivos. Qualquer um desses métodos só conduz à solução ótima se contemplar a interdependência dos equipamentos em cada uma das suas etapas. Não se pode incluir ou excluir um equipamento de um processo sem levar em conta o efeito desta inclusão ou exclusão sobre todos os demais. Serão apresentados 4 métodos de resolução do problema de síntese 6.6.1 Método Heurístico 6.6.2 Método Evolutivo 6.6.3 Busca Orientada por Árvores de Estado 6.6.4 Super-estruturas Os dois primeiros são intuitivos e não são orientados pelas representações. Procuram evitar a explosão combinatória e não conduzem necessariamente à solução ótima. Os dois últimos se orientam pelas representações e conduzem à solução ótima. Mas, por não evitarem a explosão combinatória, podem se tornar inviáveis. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.5 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 6.5.1 Resolução pelo Método Heurístico Trata-se de um dos métodos utilizados intuitivamente pelo homem ao se defrontar com um problema complexo. Método identificado e formalizado pela Inteligência Artificial Uma forma de evitar a Explosão Combinatória Heurística: Termo de origem grega que significa auxílio à invenção. Regra Heurística: - Regra empírica resultante da experiência acumulada na resolução de problemas. - Existem regras específicas para cada área do conhecimento. - Não são deduzidas matematicamente. Exemplos: - provérbios - escolha do caminho para casa ou para o trabalho - receitas culinárias Antecipando algumas Regras Heurísticas REGRAS HEURÍSTICAS PARA SISTEMAS DE SEPARAÇÃO Regra 1: Se a dificuldade dos cortes não diferir muito, então remover primeiro o componente em maior quantidade. Se as quantidades forem iguais, separar em partes iguais. Regra 2: Se os componentes estiverem em quantidades equivalentes, então efetuar, por último, a separação mais difícil (ou a mais fácil primeiro). Regra 3: Ao usar destilação, remover um componente de cada vez como destilado. Regra 4: Evitar extrapolações de temperatura e de pressão, dando preferência a condições elevadas se tais extrapolações forem necessárias. Regra 5: Evitar separações que exigem espécies estranhas à mistura, removendo-as logo que possível no caso de se ter que usá-las. Regra 6: Remover logo os componentes corrosivos ou mais perigosos. Regra 7: Ao usar destilação, ou processo semelhante, remover como destilado a espécie de maior valor ou produto desejado. REGRAS HEURÍSTICAS PARA REDES DE TROCADORES DE CALOR 1. Tipo de Trocador: Iniciar a síntese com trocadores de tipo casco-e-tubo, de passo simples, com escoamento em contracorrente. 2. Pares de Correntes: RPS: QMTO x FMTO ou QmTO x FmTO PD : QMTO x FMTD 3. Extensão da Troca Térmica: Efetuar a troca máxima respeitando um DTmin de 10 oC ou 20 oF. Método Heurístico Método de decisões sucessivas. Repetir Reconhecer as circunstâncias do problema Selecionar uma Regra Aplicar a Regra Obter uma solução parcial Até Chegar à Solução Final Resolução do Problema Ilustrativo pelo Método Heurístico A,B Repetir Reconhecer as circunstâncias do problema Selecionar uma Regra Aplicar a Regra Regras para reatores Obter uma solução parcial 0 Até Chegar à Solução Final RT RM (12) A RT T A,P DS P Regras para separadores 1 DS DS Regras para Integração DE 3 CI 7 8 SI 9 DE 5 4 SI 2 SI CI 10 Evitada a Explosão Combinatória !!! 11 6 CI SI 12 13 Fluxograma completo Um dos ramos da árvore de estados CI 14 O Método Heurístico é um Método de decisões seqüenciais. O sistema é montado progressivamente como fruto de uma sequencia de decisões. Cada decisão é influenciada pelas decisões anteriores e influencia as decisões posteriores. A interdependência dos elementos é ignorada pelo Método simplesmente porque cada decisão é tomada sem o conhecimento do restante do sistema, que ainda não existe. Por este motivo, embora as Regras Heurísticas procurem contribuir para uma solução de custo o mais baixo possível, esta solução não pode ser a ótima. O Método Heurístico não conduz à solução ótima. Almeja produzir uma solução economicamente próxima da ótima Método Heurístico Ignora as demais soluções Contorna a Explosão Combinatória Vantagem: rapidez. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.5 RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 6.5.2 Resolução pelo Método Evolutivo Trata-se de um outro método utilizado intuitivamente pelo homem ao se defrontar com um problema complexo. Uma forma de evitar a Explosão Combinatória Método identificado e formalizado pela Inteligência Artificial O Método Evolutivo consiste na evolução sucessiva de uma solução inicial (base) em direção a uma solução final, possivelmente ótima. A evolução se dá pela aplicação sucessiva de duas etapas: (a) exploração: consiste na exploração de fluxogramas estruturalmente “vizinhos” do fluxograma base. (b) progressão: consiste na adoção do melhor fluxograma “vizinho” como fluxograma base. O Método se encerra quando nenhum fluxograma “vizinho” se mostrar Superior ao fluxograma base que é, então, adotado como solução final. O Método Evolutivo é uma versão estrutural dos métodos numéricos de otimização: ao invés de se manipular números (Hooke&Jeeves) manipulam-se estruturas. O Método é de fácil aplicação: basta saber identificar fluxogramas vizinhos. Fluxograma Vizinho: é aquele que difere do Base por um único elemento estrutural . A,B A Exemplo: O Fluxograma 7 e os seus três Vizinhos Estruturais A,B T A DS 8 RM DS [T] A P (7) RM 7 9 RM DS [A,R] RM DE [A,R] RM P,A (8) P,A A,B A R DS 11 P A (9) RT DS [A,R] RM A P,A A,B A RT (11) R A,P R DE DS P P Como opera o Método Evolutivo Gerar um fluxograma Base Repetir Identificar e otimizar os fluxogramas vizinhos Identificar o fluxograma vizinho de menor custo Se Custo do fluxograma vizinho < Custo do fluxograma Base Então tomar como fluxograma Base o fluxograma vizinho de menor custo Senão adotar o fluxograma Base como solução 80 90 100 90 75 60 40 70 80 80 95 100 90 70 10 50 300 60 50 200 60 20 40 30 100 Método Heurístico Ignora as demais soluções Evita a Explosão Combinatória !!! Vizinhança Estrutural em Sistemas de Separação 2 A 5 A B C B A 1 B C B C A B 1 B 1 C 2 C 1 A 3 A A B A B C C 6 A 1 1 C B C B B 2 C 1 C A 7 B B A B C C B 2 C A 1 B 2 C B 2 A A A B A C C 4 A B C B 1 C 8 A 2 B A B B A 2 B 2 C Os fluxogramas diferem de seus vizinhos (setas) por um corte ou por um processo de separação Partindo de qualquer fluxograma é possível percorrer todo o espaço de soluções e encontrar a solução ótima. Vizinhança Estrutural em Redes de Trocadores de Calor Q2 Q1 F2 F1 Q2 Q1 F2 1 F1 F1 F2 2 F2 5 F1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 Q2 Q1 F1 Q2 Q1 F2 4 F1 Q2 Q1 F2 6 8 F1 3 Q2 Q1 F2 F1 7 Os fluxogramas diferem de seus vizinhos (setas) pela inversão de uma das quatro correntes (sequência de trocas térmicas). Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 F2 F2 F1 F2 F2 13 F1 14 F1 16 F1 15 Partindo de qualquer fluxograma é possível percorrer todo o espaço de soluções e encontrar a solução ótima. F2 F2 9 F1 F1 F2 10 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 F1 F2 12 F1 11 . Circunstâncias em que o Método Evolutivo encontra a Solução Ótima Espaço de soluções fortemente conexo Qualquer fluxograma pode ser alcançado a partir de qualquer outro, como nos exemplos anteriores. Circunstâncias em que o Método Evolutivo pode não encontrar a Solução Ótima Espaço de soluções desconexo Fluxogramas de um sub-espaço não podem ser alcançados a partir do outro. Circunstâncias em que o Método Evolutivo pode não encontrar a Solução Ótima Fluxograma-base “cercado”. Apela-se para métodos alternativos ("Simulated Annealing) 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas Ao longo dos ramos estão os estados intermediários percorridos durante a resolução do problema. raiz De cada estado sai uma bifurcação para os estados que dele se originam: há uma decisão associada. Nas extremidades dos ramos encontram-se os estados finais, configurações completas, que são as soluções alternativas do problema. desordenadas APLICANDO LOCALIZADAMENTE À GERAÇÃO DE UM FLUXOGRAMA Equipamentos disponíveis para a geração do fluxograma do Processo RM Reator de mistura RT Reator tubular DS A R Aquecedor Resfriador DE Coluna de destilação Coluna de destilação extrativa simples T Trocador de Integração Fluxogramas Plausíveis para o Processo A,B A,B A,B A A A A A (7) T (9) DS RM RM P P,A R P,A RM DS R DE (8) P,A P P A A,B A RT (11) R A,P DS P Fluxogramas Plausíveis para o Processo A,B A,B A (12) A T DE RT T A,P DS P RM P (10) P ,A A,B (14) A A A,B A RT R RT A,P T A,P DE DE (13) P P Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma por Árvore de Estados A,B A Na raiz da árvore A (7) 0 ainda não existe fluxograma Descer na árvore corresponde a agregar equipamentos Veja o fluxograma completo 7 RM P,A R 0 DS RM RT P 1 DS 2 DE 3 DS 4 SI CI 7 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma A,B por Árvore de Estados A T DS P RM 0 (8) RM P,A RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma por Árvore de Estados A A,B A (9) RM P,A R 0 DE RM RT P 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma A,B por Árvore de Estados A T DE P RM 0 (10) P,A RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma por Árvore de Estados A A,B A RT R A,P DS (11) P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma por Árvore de Estados A,B (12) A RT T A,P DS P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma por Árvore de Estados A A,B A RT R A,P DE (13) P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese de um Fluxograma por Árvore de Estados A,B (14) A RT T A,P DE P 0 RM RT 1 DS 2 DE 3 SI 7 DS 4 CI 8 SI 9 DE 5 CI 10 SI 11 6 CI 12 SI 13 CI 14 Resolução do Problema de Síntese por Árvore de Estados Busca Inteligente com Limitação (“Branch-and-Bound”) Análise das estruturas intermediárias e cálculo do custo acumulado A ramificação é interrompida [X] quando o custo acumulado de um ramo ultrapassa o custo da melhor solução completa até então obtida []. Geração de uma solução inicial RM 10 1 DS 60 3 SI CI 60 70 40 7 8 130 110 10 0 RT 0 Progresso da solução 15 130 2 110 DE 105 110 4 120 X Foram geradas 12 estruturas DS 60 15 DE 95 5 SI CI 65 75 30 11 12 140 105 X 6 110 X Solução APLICANDO AO PROJETO DE UM PROCESSO (CAPÍTULO 1) Duas rotas químicas Dois fluxogramas viáveis para cada rota química Infinidade de soluções numéricas (conjunto de valores para as variáveis do processo). Uma variável de projeto Resolução do Problema de Projeto por Busca Orientada por Árvore de Estados ? A,B A+B ?? A B 1 x T D P+C P C A B ? ?? P,C T 2 x ? P D,E A D P E C L L 6 8 10 x* x o = 4 x D+E 3 x M D ?? P F P+F D E ? L x* x o = 3 x Raiz Rota Química ? Fluxograma ? Dimensões ? Nível Tecnológico Seleção de uma Rota Fluxograma ? Dimensões ? P,F 4 M x E ? L 7 x*x o = 6 x x* x o = 5 x P F Nível Estrutural Síntese de um Fluxograma Dimensões ? Lucro? Nível Paramétrico Análise do Fluxograma Dimensionamento dos Equipamentos e das Correntes. Lucro. Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões. 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas 6.5.4 Resolução por Super-estruturas T DS RM R A,B A A A RT DE (7) Escrevem-se os modelos dos equipamentos e conexões. A cada equipamento é associada uma variável binária. Na solução: (1) equip. presente; (0) equip. ausente. RM P,A R DS P Resolve-se um problema de programação não-linear com inteiros: geradas e analisadas diversas estruturas.. Algumas sub-tarefas já podem ser projetadas conjuntamente Processo Químico Reação Separação Reação Separação Integração Separação Integração Controle Em retrospectiva: 6. INTRODUÇÃO À SÍNTESE DE PROCESSOS 6.1 Fluxograma Embrião 6.1.1 Geração do Fluxograma 6.1.2 Avaliação Econômica Preliminar: Margem Bruta 6.2 Natureza Combinatória do Problema de Síntese 6.3 Inteligência Artificial na Síntese de Processos 6.4 Decomposição de Problemas 6.5 Representação de Problemas 6.5.1 Representação por Árvores de Estado 6.5.2 Representação por Super-estruturas 6.6 Resolução de Problemas 6.6.1 Resolução pelo Método Heurístico 6.6.2 Resolução pelo Método Evolutivo 6.6.3 Resolução por Busca em Árvores de Estado 6.6.4 Resolução por Super-estruturas Esta é a planilha do programa Margem Bruta.xls encontrado no “site” em Material Didático BALANCEAMENTO DE SISTEMAS DE REAÇÕES MATRIZ ORIGINAL: Exemplo do Livro R1 R2 R3 G A -1 0 1 0 B -1 0 0 -1 C 0 1 -2 -1 D 1 -1 0 0 E 0 0 -0,5 -0,5 F 0 0 1 1 M 0 1 0 1 Para obter soluções avulsas execute a sequência: (a) atribua valores a x1 e x3 mantendo x2 = 1 (presença compulsória de R2 e MB $/lbmol de M). (b) altere o preço do HCl (C) segundo o seu coeficiente global: positivo (0) ou negativo (14,4). (c) observe a Margem Bruta resultante. Para obter a solução ótima: (a) coloque o preço do HCl (C) igual a zero (não é admitida compra de HCl). (b) clique em Otimizar e ignore a mensagem de erro que aparece. MATRIZ BALANCEADA R1 R2 R3 G p A 0 0 0,5 0,5 2,8 B 0 0 0 0 0,84 C 0 1 -1 0 0 D 0 -1 0 -1 3,43 E 0 0 -0,25 -0,25 0 F 0 0 0,5 0,5 0 M 0 1 0 1 3,1 x 0 1 0,5 MB 1,40 0,00 0,00 -3,43 0,00 0,00 3,10 1,07 Otimizar $/lbm ol M