FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO VOLUME I São Paulo – SP Setembro de 2006 Av. 9 de Julho, 2029 - 01313-902 - São Paulo, SP - Brasil Tel.: (5511) 3281-7700 - Fax: (5511) 3284-1789 [email protected] www.fgvsp.br Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Projeto pedagógico : curso de graduação em administração / Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo ; [organização Marta Ferreira Santos Farah]. – São Paulo : FGV-EAESP, 2006. 2v. 1. Escola de Administração de Empresas de São Paulo. 2. Administração – Estudo e ensino. 3. Administração de empresas – Estudo e ensino. 4. Administração pública – Estudo e ensino. I. Farah, Marta Ferreira Santos. II. Título. CDU 378.4(816.11) Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................................................................5 2. A INTRODUÇÃO DO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS E A FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS..........................................................................................................................................................6 3. A EVOLUÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DO PROJETO PEDAGÓGICO NA EAESP .........................................................................................................................................................................13 3.1. 3.2. O PRIMEIRO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO – LINHA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - E SUA EVOLUÇÃO ..............................................................................13 O PRIMEIRO CURRÍCULO DO CURSO DE GRADUAÇÃO – LINHA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – E SUA EVOLUÇÃO .....................................................................................16 4. TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA, DO MERCADO E DO ENSINO SUPERIOR EM ADMINISTRAÇÃO .........................................................................................................20 5. O PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO.........................23 6. OBJETIVOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ...............................................29 7. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO .........................32 7.1. 7.2. 8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO – LINHA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS .........................................................................................................................................................................39 8.1. 8.2. 8.3. 8.4. 8.5. 8.6. 8.7. 9. PROCESSO DE DEFINIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ATUAL..................................................................32 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO NAS LINHAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICAS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (AE) E DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (AP) ..............34 ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS – ADM ....................................................................39 CONTABILIDADE, FINANÇAS E CONTROLE - CFC ..................................................................................50 FUNDAMENTOS SOCIAIS E JURÍDICOS - FSJ ...........................................................................................54 INFORMÁTICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO – IMQ ...........................69 MERCADOLOGIA - MCD .......................................................................................................................74 PLANEJAMENTO E ANÁLISE ECONÔMICA APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO - PAE..................................78 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - POI........................................................90 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO – LINHA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA .......93 9.1. 9.2. 9.3. 9.4. 9.5. 9.6. 9.7. ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS - ADM.....................................................................93 CONTABILIDADE, FINANÇAS E CONTROLE - CFC ................................................................................101 FUNDAMENTOS SOCIAIS E JURÍDICOS - FSJ .........................................................................................105 INFORMÁTICA E MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO – IMQ .........................124 MERCADOLOGIA - MCD .....................................................................................................................129 PLANEJAMENTO E ANÁLISE ECONÔMICA APLICADOS À ADMINISTRAÇÃO - PAE................................130 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, OPERAÇÕES E LOGÍSTICA - POI......................................................143 10. DISCIPLINAS ELETIVAS ........................................................................................................................146 11. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................................161 12. ESTRUTURA DE AVALIAÇÃO ..............................................................................................................164 13. ESTÁGIO: ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO) E ESTÁGIOS OPCIONAIS...................169 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 14. INCENTIVO À PESQUISA .......................................................................................................................173 15. PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS...............................................................................180 16. APOIO AOS ALUNOS ...............................................................................................................................183 17. INTERCÂMBIO .........................................................................................................................................187 18. ATIVIDADES COMPLEMENTARES.....................................................................................................190 19. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................................................194 RELAÇÃO DE QUADROS QUADRO 1 - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ..........................................37 QUADRO 2 - COMPARATIVO ENTRE OS CONTEÚDOS COMUNS E DE LINHAS DE FORMAÇÃO ESPECÍFICAS ..............38 QUADRO 3 - DISCIPLINAS ELETIVAS COMUNS CGAE/CGAP – PRIORIDADE CGAE ...........................................151 QUADRO 4 - DISCIPLINAS ELETIVAS COMUNS CGAE/CGAP – PRIORIDADE CGAP ...........................................153 QUADRO 5 - DISCIPLINAS ELETIVAS EXCLUSIVAS DO CGAE ..............................................................................153 QUADRO 6 - DISCIPLINAS ELETIVAS EXCLUSIVAS DO CGAP ..............................................................................154 QUADRO 7 - DISCIPLINAS ELETIVAS COMUNS DO IPM - INTERNATIONAL PROGRAM MANAGEMENT .................154 QUADRO 8 - DISCIPLINAS ELETIVAS COMUNS OFERTADAS PELA ESCOLA DE INVERNO .......................................154 QUADRO 9 - DISCIPLINAS ELETIVAS OFERTADAS PELA ESCOLA DE ECONOMIA ...................................................155 QUADRO 10 - TOTAL DE TÍTULOS EM DISCIPLINAS ELETIVAS ...............................................................................155 QUADRO 11 - OFERTA DE DISCIPLINAS ELETIVAS EM 2006 ..................................................................................155 QUADRO 12 - RELAÇÃO DAS TRILHAS E RESPECTIVAS DISCIPLINAS OFERTADAS NO PERÍODO DO 2º SEMESTRE DE 1996 AO 2º SEMESTRE DE 2006 ....................................................................................................................160 QUADRO 13 - RELAÇÃO DAS ESCOLAS PARCEIRAS DA FGV-EAESP.....................................................................188 RELAÇÃO DE TABELAS TABELA 1 – DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS POR ÁREAS (%) ...................................................................................171 TABELA 2 – N° DE ESTÁGIOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - (2001-2005).....171 TABELA 3 - Nº DE ESTÁGIOS REALIZADOS PELOS ALUNOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (2001-2005).................172 VOLUME II (ANEXOS) Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 1. INTRODUÇÃO Apresenta-se neste documento o projeto pedagógico do Curso de Graduação em Administração da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas, considerando-se suas duas linhas de formação específicas1 - Administração de Empresas e Administração Pública. A exposição do projeto pedagógico e da estrutura do curso é precedida de um breve histórico da contribuição da Fundação Getulio Vargas ao ensino da administração no país e da participação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) nesse processo. Mostra-se, também, uma síntese da evolução do curso de Administração na FGVEAESP e das transformações de seu projeto pedagógico, desde a criação da Escola, em 1954. Esta recuperação se justifica: a Escola e o Curso de Graduação completaram há pouco 50 anos: a EAESP em 2004 e o CG em 2005. 1 A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, determinou a extinção das habilitações nos Cursos de Administração, possibilitando a organização dos Cursos de Graduação em Linhas de Formação Específicas. 5 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 2. A INTRODUÇÃO DO ENSINO DE ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS E A FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS O ensino de administração iniciou-se no Brasil como parte de um processo mais abrangente de adequação do Estado Brasileiro às novas funções a ele atribuídas, no âmbito da consolidação no país de um projeto nacional-desenvolvimentista, a partir dos anos 30. Num processo marcado por uma forte centralização no governo federal, foi preciso capacitar o Estado a novas funções – dentre as quais se destacavam a implantação da infra-estrutura necessária a um desenvolvimento Econômico de base urbano-industrial e a constituição de uma estrutura de integração do trabalho e do capital a esse “novo” projeto, tendo como eixos a Previdência Social, a Legislação Trabalhista e a Estrutura Sindical. A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público – o DASP –, em 1938, desempenhou um papel central nesse processo, visando a estabelecer um padrão de eficiência e racionalidade na administração pública federal e instituir mecanismos impessoais de recrutamento e promoção do funcionalismo, com base em concursos públicos e no sistema de mérito. A criação da Fundação Getulio Vargas, em 1944, constituiu um desdobramento das metas de racionalização e profissionalização da administração pública, associadas à criação do DASP, onde foi idealizada a nova instituição. Essa “nova” instituição tinha, no entanto, objetivos específicos e inovadores: o ensino e a pesquisa na área de Ciências Sociais Aplicadas, com ênfase em Economia e em administração. A pesquisa Era vista como subsídio à administração pública e à administração privada nascente, e o ensino como um elemento indispensável à preparação de quadros para um serviço público moderno e eficiente. Em 1952, foi criada a EBAP, Escola Brasileira de Administração Pública, a primeira escola de graduação em administração pública do país, com o objetivo de preparar administradores públicos para os três níveis de governo: “Os objetivos expressos da EBAP foram delineados por Luiz Simões Lopes em sua fala inaugural: descobrir e lapidar o talento administrativo, onde quer que ele se manifestasse no país, formar equipes de administradores modernos de que careciam os governos federal, estaduais e municipais; forjar os especialistas em planejamento, em organização e em coordenação, de que o serviço público tão vitalmente necessitava; conferir 6 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração títulos que não tivessem apenas valor acadêmico, mas, sobretudo, um conteúdo pragmático, valendo como garantia da prática diária, de aplicações concretas aos problemas da vida administrativa” (COSTA, 1988, p.52). O propósito de preparar bons administradores para o desenvolvimento do país – que se iniciara com a formação de administradores públicos - só se completaria, no entanto, com a instalação de um curso de administração de Empresas. Assim, ainda em 1952, iniciou-se um processo de debate e sensibilização da comunidade para a criação de uma nova faculdade, dirigida à área de Empresas. Em painel realizado pela Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, em maio de 1952, reunindo lideranças governamentais e empresariais para discutir a criação de uma nova escola com esse enfoque, foi lida a seguinte mensagem do presidente Getulio Vargas: “A Escola Superior de Administração de Empresas, que a Fundação Getulio Vargas deseja estabelecer em São Paulo, será a outra metade do esforço para a instituição do ensino de Administração de que o Brasil carece. Por esse meio, as Empresas brasileiras, pequenas e grandes, industriais e comerciais, bancárias e agrícolas terão a seu serviço um centro de formação sistemática de especialistas nas técnicas modernas que, na vida das Empresas, desempenham papel talvez mais importante do que o capital, as matérias-primas e até mesmo a mão-de-obra” (COSTA, 1988, p.57). Dois anos depois, em 1954, foi efetivamente criada pela Fundação, em São Paulo, a primeira escola de graduação em administração de Empresas do país, a Escola de Administração de Empresas de São Paulo. Procurava-se atender, assim, ao segundo grande desafio de um projeto de desenvolvimento nacional, no campo da administração: preparar profissionais capazes de assumir a administração das Empresas nacionais que se pretendia fortalecer e consolidar. A escolha da cidade de São Paulo para a instalação da nova escola de administração de Empresas decorreu do fato de nesse local se encontrar então o pólo mais dinâmico da Economia nacional e seu braço mais “moderno”. A escola contou, desde o início, com o apoio da comunidade empresarial, do governo brasileiro e do governo do Estado de São Paulo. A EAESP inspirou-se no modelo norte- 7 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração americano de ensino de business, tendo-se estabelecido um convênio com o governo dos EUA (via apoio da USAID – United States Agency for International Development), por meio do qual aquele governo se comprometeu a manter uma missão universitária de especialistas em administração de Empresas, ligados à Michigan State University, na etapa de constituição e consolidação do curso no Brasil. de forma complementar, os primeiros professores da nova instituição fariam seus mestrados naquela universidade e, em seguida, passariam um período na Universidade de Harvard, em um programa internacional de formação de professores (ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO, s/d; ANDRADE e AMBONI, 2002). A Escola iniciou suas atividades em 1954, com um Curso Intensivo para Administradores e, em 1955, teve início o Curso de Graduação, então intitulado “Curso Universitário de Formação”. A primeira turma do curso formou 17 alunos. Em 1969, foi criado o Curso de Graduação em Administração Pública, no âmbito de convênio estabelecido com o governo do Estado de São Paulo, tendo como objetivo a formação de profissionais para a administração pública paulista 2. A primeira turma teve 31 alunos. Tratava-se de um momento de grandes alterações na administração pública brasileira, após a mudança de regime, em1964, alterações estas orientadas para a busca da eficiência no setor público e acompanhadas pela criação de um aparato estatal dotado de maior agilidade, como as fundações e as Empresas estatais e mistas. Como parte desse mesmo processo, também o governo paulista procurava imprimir mudanças à máquina administrativa do Estado. Documento da época, elaborado pela EAESP, explicita os objetivos da criação de curso com foco na área pública: “A máquina administrativa governamental vem passando por uma completa transformação, no sentido de tornar-se mais eficiente… Sem exagero, pode-se afirmar que uma administração pública eficiente é uma das condições básicas para o desenvolvimento de uma nação. 2 Inicialmente como uma modalidade, posteriormente como uma das habilitações, ao lado da de Empresas, e hoje como Linha de Formação Específica, conforme Res. CNE/CES nº 4, de 13/07/2005. 8 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Para satisfazer tal condição é necessário aperfeiçoar o pessoal de nível alto e médio dos órgãos e serviços públicos. Além disso, é preciso preparar aqueles que deverão, no futuro, ocupar cargos de níveis alto e médio na administração pública. Para tanto, é condição indispensável uma formação técnica da melhor qualidade, bem como uma formação humanística, que permita o entendimento da extensão que deverá ter o seu papel de agente do desenvolvimento. Como conseqüência do Termo do Ajuste, de 12 de setembro de 1968, entre o Governo do Estado de São Paulo e a Fundação Getulio Vargas, no qual foi entregue a esta a concepção, a organização e o oferecimento de Cursos de Administração Pública para ser executada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, foram criados três tipos de cursos: Cursos Intensivos Cursos de Aperfeiçoamento da Administração Superior Curso de Graduação. (EAESP, s/d, p. 1-2. Grifo nosso) Além de explicitar os motivos que presidiram a criação do curso de administração pública, destaca-se, no documento acima, a concepção pedagógica do novo curso, que, mantida a orientação generalista presente no curso de Administração de Empresas, ressalta a necessária articulação entre a formação humanista e a técnica. É importante destacar que esta articulação constituiu e constitui ainda hoje uma das marcas do Curso de Administração na EAESP em suas duas linhas de formação específicas, sendo parte integrante da identidade do curso e um dos valores com que docentes, alunos, exalunos e funcionários da escola se identificam. Passados 51 anos da constituição da primeira turma de Empresas e 32 desde a primeira turma de administração pública, a EAESP formou 9.347 alunos em administração de Empresas e 2.648 alunos em administração pública (até setembro de 2006). No anexo 1, apresenta-se um quadro de titulados da escola desde 1955. 9 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração O Curso de Graduação conta atualmente (setembro de 2006) com 1.714 alunos, sendo 1.298 de Administração de Empresas e 416 de Administração Pública, ainda vinculados ao “modelo” de habilitações. Além do Curso de Graduação, desde a criação da Escola, diversos outros cursos foram implantados, no nível de pós-graduação – lato sensu e stricto sensu. Os cursos lato sensu iniciaram-se, ainda em 1954, com o já mencionado Curso Intensivo para Administradores. Ao longo do tempo, em sintonia com necessidades identificadas no ambiente empresarial mas também na área pública e em organizações do Terceiro Setor, outros cursos passaram a ser oferecidos. Atualmente, a EAESP oferece um leque bastante abrangente de cursos de pós-graduação lato sensu, dentre os quais se incluem o CEAG Curso de Especialização em Administração para Graduados, em São Paulo, Campinas (em convênio com a UNICAMP) e São José dos Campos (em convênio com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA) e o curso de Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde (CEAHS) - fruto de parceria com a Faculdade de Medicina da USP. A escola oferece ainda um MBA internacional para altos executivos, o OneMBA. Desenvolvido em parceria com quatro renomadas escolas, situadas nos Estados Unidos, Holanda, México e China, o programa incorpora as melhores práticas internacionais de negócios, possibilitando visão do ambiente global, além de aguçar a percepção local dos participantes. Finalmente, há a modalidade de educação continuada, um desdobramento do pioneiro Curso Intensivo de Administração (CIA), de 1954. Criado formalmente em 1972, consolidando diversas iniciativas independentes, o GVpec oferece cursos com focos diversificados, nas modalidades aberta e in company (desenhados especialmente para a organização solicitante). A pós-graduação stricto sensu, por sua vez, tem raízes em 1961, no antigo CPG – Curso de Pós-Graduação, que, em 1966, passou a conferir o título de Mestre, reconhecido pelo MEC, para os alunos de pós-graduação que apresentassem uma dissertação (ESCOLA…, p.16). Este curso sofreu transformações para se adaptar às também cambiantes diretrizes federais para a área e se consolidou como Curso de Mestrado em Administração de Empresas, nos moldes atuais, em 1974, num momento marcado pela estruturação de um sistema de pósgraduação no país. 10 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Em 1976, nascia o Curso de Mestrado em Administração Pública, como uma área de especialização do Mestrado em Empresas – a área de Planejamento Urbano. Também aqui se evidencia a sintonia com as necessidades da sociedade brasileira: naquele momento, havia uma grande preocupação no país com graves problemas dos centros urbanos, acompanhada pela identificação da necessidade de formação de planejadores urbanos capazes de contribuir para o enfrentamento desses problemas. O Curso de Mestrado em Administração Pública tornou-se independente do Curso de Mestrado em Administração de Empresas, na década de 80, com a constituição de uma nova área de estudos, a de Finanças Públicas, também resultante de questões apresentadas pela realidade brasileira naquela ocasião (assistia-se, então, aos primeiros sinais visíveis da crise do Nacional-Desenvolvimentismo e da crise fiscal). Em 1976, foi criado o Curso de Doutorado em Administração de Empresas, consolidando a pós-graduação stricto sensu na Escola. Na década de 1980, foram criados os cursos de mestrado e doutorado em Economia, propiciando a formação de alto nível em outra área de conhecimento fundamental, para sustentar as mudanças que a democratização e a crise do projeto Nacional-Desenvolvimentismo traziam consigo. Atualmente, esses cursos foram alocados na Escola de Economia de São Paulo, uma nova unidade paulista da FGV. Mais recentemente (1993), teve início o MBA, curso de mestrado profissional stricto sensu, hoje chamado MPA – Mestrado Profissional em Administração. Trata-se de um curso pioneiro, inovador, que veio reforçar uma das características mais marcantes da Escola - o estreito relacionamento com a comunidade empresarial. A Escola contribui ainda para o Curso de Mestrado Profissional em Finanças e Economia Empresarial – MPFE, oferecido pela Escola de Economia (FGV-EESP) e para o qual também colabora a Escola de Pós-Graduação em Economia (FGV-EPGE). Em 2000, teve início programa de educação a distância - GVnet, que hoje oferece cursos de especialização e de aperfeiçoamento composto por quatro opções: GVnext, pósgraduação em gestão de negócios; GVmed, pós-graduação para médicos; GVpme, pósgraduação para a pequenos e médios empresários e a modalidade in company, desenhada sob 11 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração medida, conforme as necessidades específicas de cada organização. Em 2002, finalmente, teve início o Curso de Doutorado em Administração Pública e Governo. 12 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 3. A EVOLUÇÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DO PROJETO PEDAGÓGICO NA EAESP 3.1. O primeiro currículo do Curso de Graduação – linha de formação específica em Administração de Empresas - e sua evolução A criação do curso de graduação em Administração na EAESP, em 1955, representou a constituição do primeiro currículo de administração de Empresas no país. “Com a criação da EAESP, surgiu o primeiro currículo especializado em administração, que influenciou, de alguma forma, o movimento posterior nas instituições de ensino superior no país” (ANDRADE e AMBONI, 2002, p. 5) Esse pioneirismo significou uma atuação que se antecipava à própria regulamentação governamental. Na verdade, o curso começou a desenvolver-se, passando a formar alunos antes mesmo de seu reconhecimento pelo MEC, o que ocorreu, pela primeira vez, em 1963. O próprio campo passava, então, por um período de constituição no país. O MEC, no caso de cursos pioneiros, designava algumas faculdades como unidades-piloto de educação naquela área, com liberdade de experimentação e construção dos novos cursos (CURADO, 1994). Por outro lado, na própria EAESP, havia divergências quanto à posição do curso em relação à regulamentação governamental. de um lado, os professores dos EUA, vindos de uma tradição de regulação pelo mercado, eram avessos à entrada do curso e da escola no sistema legal brasileiro. de outro, os professores brasileiros “achavam que não era possível mais adiar a integração ao novo sistema regulatório nacional” (CURADO, 1994, P. 16). Na verdade, diferentemente dos EUA, o Estado tinha naquele momento, no Brasil, um importante papel estruturador de várias atividades necessárias ao desenvolvimento, o que incluía o ensino superior. A constituição do campo, no entanto, ia além desse nascimento da formação em administração em nível superior. Incluía a regulamentação da própria profissão, o que só 13 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ocorreu em 1968, após um período marcado por ações, movidas por economistas, contra exalunos da Escola (CURADO, 1994, p. 16). O primeiro currículo do curso, importante por seu valor histórico, incluía as seguintes disciplinas: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Administração Administração do pessoal Comunicações Contabilidade Contabilidade de custos Diretrizes administrativas Economia Finanças Legislação comercial Legislação trabalhista Matemática Mercadologia Moeda, banco e crédito Pesquisa de mercado Planejamento e controle da produção Política Produção Propaganda Sociologia Tecnologia A grade curricular, um dos elementos de um projeto pedagógico implícito, então estabelecido, mostrava, já na época, alguns dos ingredientes fundamentais da concepção do curso de administração na EAESP. de um lado, a opção por uma formação generalista, e, de outro, a perspectiva multidisciplinar. As mudanças na grade curricular que ocorreram desde esse período não alteraram a concepção central do curso. A criação da modalidade Administração Pública, em 1969 (a partir das Diretrizes Curriculares (Resolução nº 4/2005) transformada em linha de formação específica), não interferiu nesses princípios: em ambas as linhas de formação específicas, ainda hoje, preserva-se a formação generalista e a multidisciplinaridade. 14 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Desde 1955, quando o curso de Administração foi criado, houve alteração na matriz curricular em cinco ocasiões, todas posteriores a 1963, época em que o curso passou a integrar o sistema de educação regulamentado pelo governo federal. As alterações feitas no currículo decorreram de um processo de permanente “monitoramento” da adequação do curso a mudanças no ambiente empresarial – e das necessidades de formação que este manifesta, bem como das modificações no campo da administração, associadas à diversificação e à complexidade crescente de conteúdos a serem transmitidos aos alunos, observadas por meio da permanente inserção dos docentes no ambiente internacional de ensino em administração. As alterações refletem também exigências do MEC, como no caso da estrutura atual do curso, que reflete a extinção das habilitações e sua incorporação ao curso sob a forma de linhas de formação específicas. Dentre as mudanças introduzidas no currículo, observa-se um eixo que merece destaque, por indicar uma mudança na concepção do curso em relação ao primeiro “projeto pedagógico” (à primeira “grade” curricular). Trata-se do peso crescente de disciplinas eletivas no currículo do curso. Assim, enquanto em 1955, de um total de 27 disciplinas, apenas duas (2) eram eletivas (proporção que se manteve relativamente inalterada até 1963), no currículo estabelecido em 1963 sob influência de legislação do MEC, que exigiu uma ampliação considerável no número de disciplinas, de um número total de 42 disciplinas, nove (9) eram eletivas, relação que se manteve até a reforma feita em 1995. Nesta ocasião, a participação de eletivas passou a 32% do total curricular, em obediência à determinação do MEC. Essa ampliação do conteúdo flexível do curso – representado pelas disciplinas eletivas – já vinha, porém, sendo discutida internamente, tendo sido apenas adequada aos parâmetros estabelecidos pelo MEC, em 1995. A ampliação do conteúdo em disciplinas eletivas permite conciliar uma base generalista, definida quando da criação do curso – com conteúdos variáveis, que permitam ao aluno especializar-se em determinados campos de seu interesse. Corresponde, assim, a um movimento no sentido da flexibilização de parte do conteúdo do curso. A seleção desses campos de interesse pelos alunos é influenciada pelos conteúdos oferecidos anteriormente nas disciplinas obrigatórias, mas também, e sobretudo, por oportunidades de inserção no mercado. 15 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Assim, passado um período em que oportunidades de inserção na indústria de produção de bens de consumo durável e na área de marketing se destacavam como oportunidades de inserção no mercado de trabalho – afetando as opções dos alunos –, recentemente cresceu a procura por eletivas de finanças, dada a abertura de oportunidades no setor financeiro. A preservação de um conteúdo generalista obrigatório garante que a formação seja mais abrangente e se adapte a tendências conjunturais do mercado. A última alteração curricular (2006) corresponde à adequação do Curso de Graduação às Diretrizes Curriculares, adequação que incluiu: a) a explicitação da aderência do currículo aos conteúdos previstos nas Diretrizes, incluindo a classificação das disciplinas segundo esse conteúdo; b) a extinção das habilitações e sua substituição por linhas de formação específicas em Administração de Empresas e em Administração Pública; e c) a formalização de Atividades Complementares como parte integrante do Currículo Pleno. 3.2. O primeiro currículo do Curso de Graduação – linha de formação específica em Administração Pública – e sua evolução A formação com ênfase em Administração Pública iniciou-se, na FGV-EAESP, em 1969, como uma das modalidades do Curso de Graduação em Administração - hoje, Linha de Formação Específica, nos termos da Resolução CNE nº 4, de 13 de julho de 2005. A grade curricular, em 1969, era constituída das seguintes disciplinas: • • • • • • • • • • • • • Administração de Pessoal Administração de Materiais Administração de Transportes. Administração Municipal Administração Tributária Análise e Política Financeira Ciência Política I e II Comunicações Contabilidade Contabilidade de Custos Contabilidade Pública e Auditoria Direito Administrativo Direito Econômico 16 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Diretrizes da Administração Públicas Economia Brasileira Economia Internacional Engenharia Econômica Estatística I, II e III Estrutura Administrativa dos Poderes do Estado Finanças Públicas Geografia Econômica História Administrativa do Brasil Instituições de Direito Privado Instituições de Direito Público Introdução à Administração Pública Legislação Social e Previdência Legislação Tributária Matemática I, II e III Mercadologia I e II Metodologia Científica Orçamento I e II Organização e Métodos Organização Política Pesquisa Operacional Planejamento Processamento de Dados Projetos Psicologia I e II Recursos Humanos Sociologia I e II Sociologia para o Desenvolvimento Tecnologia de Empresas Teoria das Decisões Teoria Econômica I e II Teoria Geral da Administração Cinco (5) disciplinas optativas Esta “grade” curricular chama a atenção, por algumas características. Em primeiro lugar, o claro foco na área de Administração Pública, decorrente de ter sido sua concepção o resultado de uma interação forte com o Governo do Estado de São Paulo – e, portanto, de necessidades de formação identificadas pelo próprio setor público. 17 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Em segundo lugar, o grande número de disciplinas (63). Alguns anos depois, foi feita uma reforma no curso, na modalidade Administração Pública, que incluiu, dentre seus focos, a redução do número de disciplinas e de créditos. É oportuno resgatar as considerações então feitas a esse respeito pelo grupo de estudo encarregado de estudar e propor a reforma do currículo de Administração Pública: “[…] o Grupo pôde verificar que existira de maneira clara um aspecto no currículo que se caracterizava como um grave problema e que inclusive, pelas suas dimensões, eclipsava todos os demais possivelmente existentes. Esse aspecto se referia ao número excessivo de créditos constantes no currículo, os quais […] conduziam a uma situação que, de acordo com qualquer critério pedagógico Era totalmente inadequado: os alunos eram obrigados a cursar oito, nove, e até dez disciplinas por semestre.” (EAESP, 1972 – grifo nosso). É interessante ponderar que, nessa ocasião, diferentemente do que ocorreria com o currículo do Curso de Administração da EAESP em suas duas linhas de formação específicas, a partir de 1995, o grande número de disciplinas resultara de decisões da própria EAESP e de sua interação com o governo do Estado: o número de créditos Era superior ao exigido pelo MEC, por meio do estabelecimento de um currículo básico para cursos de administração. Outro aspecto que merece destaque na reforma do currículo em Administração Pública diz respeito à dimensão flexibilização, já destacada a respeito de Administração de Empresas. Considerou-se, então, que o currículo Era inadequado do ponto de vista da oferta de disciplinas eletivas ou optativas, sendo a ampliação desse tipo de conteúdo curricular uma das propostas centrais do grupo de estudos mencionado: “[…] foi constatado também como um problema […] uma certa inflexibilidade do currículo, na medida em que Era pequeno o número de matérias optativas (somente seis). “[…] se aprovaram dois princípios, que deveriam nortear uma possível alteração do currículo, ou seja, o ‘princípio da compactação de disciplinas’ e o ‘princípio da 18 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração flexibilidade’ que se realizaria através de um aumento nas disciplinas optativas.” (EAESP, 1972 – grifo nosso) Desde a criação da ênfase em Administração Pública (em suas distintas denominações), em 1969, até hoje, 2006, a “grade” da matriz curricular sofreu cinco (5) alterações, sob influência de análises internas e de exigências do MEC (anexo 3). A última alteração corresponde à adequação às Diretrizes Curriculares da Resolução nº 4, de 13/07/2005. A exemplo do observado no caso do currículo de Administração de Empresas (AE), também no caso de Administração Pública (AP) constata-se a preservação de alguns princípios estruturadores do curso de graduação na EAESP, desde a sua criação: a opção pelo perfil generalista, a busca crescente da flexibilização de uma parte do curso para adequação a diferentes possibilidades de inserção profissional e a articulação entre a vertente humanista e a técnica. 19 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 4. TRANSFORMAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA, DO MERCADO E DO ENSINO SUPERIOR EM ADMINISTRAÇÃO Desde o momento da criação da EAESP e do Curso de Graduação, em 1955, até os dias atuais, o contexto institucional em que a Escola e o curso se inserem alterou-se de forma radical. de um lado, com as mudanças econômicas e sociais ocorridas no país nestas cinco décadas, alteraram-se profundamente o ambiente empresarial nacional e as características do parque Econômico do Estado de São Paulo e da região do município de São Paulo e da grande São Paulo, onde se situa a EAESP. Estas mudanças incluem redução da importância relativa do setor industrial, alteração no perfil do próprio parque industrial e maior participação do setor de serviços e do setor financeiro no conjunto da Economia. A diversificação e complexidade crescentes das Empresas foi acompanhada, mais recentemente, pela consolidação e expansão de um novo segmento de organizações – o do Terceiro Setor, com novas e específicas demandas e necessidades em termos de administração. Por outro lado, também a área pública sofreu alterações significativas, que incluem ampliação e diversificação da máquina estatal e esforço mais recente de reforma, orientado para a qualidade, a eficiência e a responsabilização de agentes estatais. Na área pública, além disto, novas exigências emergiram, a partir de 1988, decorrentes do novo papel do município no quadro do federalismo brasileiro, com mais responsabilidades em termos de políticas públicas. Além dessas alterações, nestes mais de 50 anos houve outra modificação importante no ambiente profissional. A própria perspectiva de emprego já não é certa e os empregos, além disto, não são mais estáveis e duradouros, quer no setor público, quer no privado. As organizações sofrem alterações permanentes, com fusões, recomposições e desaparecimentos. Os desafios para a formação de administradores evidentemente se redefiniram diante dessas transformações (que incluem alterações no mercado, mas não se limitam a elas) no 20 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração contexto mais abrangente. Os desafios tornaram-se mais complexos e mais diversificados, exigindo tanto a especialização como o reforço da flexibilização de uma parte da matriz curricular em cursos que mantêm a orientação generalista. Por outro lado, diante da instabilidade do ambiente e do desaparecimento das carreiras tradicionais, já não se deve formar um administrador para a carreira em uma organização ou em um número relativamente pequeno de organizações. É preciso formar profissionais preparados para a mudança, capazes de construírem uma trajetória profissional consistente. Como decorrência, tem ganhado destaque a preparação para o empreendedorismo, seja entendido como desenvolvimento de negócios próprios, seja entendido como espírito empreendedor, capaz de promover e se adaptar à mudança, elemento essencial da sociedade contemporânea. Ao lado das transformações nas organizações, com o impacto no ensino da administração (de organizações), ocorreu outra importante alteração no ambiente em que se insere a EAESP. Ao ser criada, em 1955, Era a EAESP a primeira escola de graduação em administração de Empresas no país. Hoje, há no país 3.754 cursos de graduação em administração, dos quais 370 de Administração de Empresas e 59 de Administração Pública (ver, no anexo 4, dados do MEC de 2005, discriminando subáreas da administração e dados sintéticos do INEP para 2005)3. Esse crescimento apresenta grandes desafios, não só para o governo federal, no sentido de garantir a qualidade dos cursos em atividade e a abertura de novos cursos, mas também para a própria comunidade responsável pelo ensino na área. Por outro lado, a EAESP não está mais sozinha – ou apenas com a FEA-USP, num ambiente carente de formação: há diversas outras faculdades muito boas, num meio que se torna bastante competitivo. Parte do mercado, em algumas áreas em que a EAESP foi pioneira, passou também a buscar respostas em faculdades de outras áreas, como engenharia ou propaganda e marketing. Assim, hoje, a continuidade da contribuição da EAESP para a formação de administradores – e seu próprio lugar no ensino superior em Administração – requer que a Escola mantenha sua atitude pioneira e de vanguarda, e que faça opções estratégicas bem fundamentadas. A preservação do perfil generalista – que ainda preside a concepção de curso 3 Até julho de 2007 todos estes cursos terão de se adequar às Diretrizes Curriculares. 21 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração e seu projeto pedagógico – deve, necessariamente, ser equilibrada pelo reforço à flexibilização, que permita ao aluno orientar seu curso segundo suas aptidões e de acordo com as oportunidades de inserção profissional. Retomando uma consideração feita anteriormente, entende-se, no entanto, que a flexibilização não deve significar especialização do curso como um todo, mantendo-se a abertura para reorientações decorrentes de mudanças cada vez mais freqüentes e rápidas no ambiente em que se insere a Escola. A articulação da vertente humanista à perspectiva técnica também continua a ser um elemento estruturador do curso, um dos pontos fortes da graduação na EAESP, que deve ser mantido. A preservação desta orientação permite preparar os alunos para uma atuação profissional competente, responsável e ética e, ao mesmo tempo, contribuir para sua formação como cidadãos, o que também é papel da formação superior, no nível de graduação. 22 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 5. O PERFIL DO EGRESSO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO O curso de graduação da FGV-EAESP foi estruturado tendo em vista formar profissionais com um perfil adequado ao momento de sua criação – a constituição da própria profissão do administrador de Empresas no Brasil. As alterações de currículo efetuadas desde sua criação obedeceram, em parte, a alterações no perfil do profissional a ser formado, condicionadas, por sua vez, a mudanças no ambiente empresarial e na área pública. Assim, a flexibilização progressiva do currículo – manifesta na presença crescente de disciplinas eletivas – refletiu a maior complexidade do ambiente organizacional no Brasil, requerendo habilidades específicas, mesmo mantida a opção por uma formação generalista, especificação esta que as optativas ou eletivas podem garantir. de maneira complementar, a formação humanista que, ao lado da preparação técnica, sempre caracterizou a Escola, decorreu do propósito de preparar profissionais-cidadãos, capazes de intervir de maneira responsável e crítica nas organizações e na realidade mais abrangente. A existência de duas linhas de formação específicas no curso de graduação associa-se, finalmente, à complementação de competências e habilidades comuns por competências e habilidades específicas, que diferenciam a administração de Empresas da administração no setor público e são decorrentes de problemáticas distintas características desses dois ambientes organizacionais. Isto não significa ignorar que, cada vez mais, as organizações públicas e privadas interagem (e devem interagir), sendo seu desempenho em boa parte decorrente dessas interações. Há, não obstante, questões específicas – condicionantes, objetivos organizacionais, constrangimentos e incentivos institucionais, atores ou agentes atingidos pela ação organizacional (diferença entre cliente e cidadão, por exemplo) – a serem contempladas na formação, ao lado da base comum à formação de todo administrador. O currículo atual reflete esta orientação para a formação de um generalista, complementado por conhecimentos oferecidos nas duas linhas de formação específicas 23 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração (empresa e pública) e para a formação de “sujeitos” com base humanista e competência técnica. Em decorrência das alterações ocorridas no ambiente socioeconômico e político, tanto no país como no exterior, o perfil do administrador a ser formado tem-se redefinido rapidamente nas últimas décadas. Hoje, entende-se que a FGV-EAESP - por meio de seu curso de graduação - deve formar administradores capazes de responder aos desafios de gestão de organizações complexas, em um contexto de globalização. Ao lado da valorização da capacidade de estabelecer vínculos internacionais, o curso deve formar administradores capazes de preservar e valorizar a especificidade nacional e as identidades regionais e locais. Tendo em vista o alcance nacional do egresso da FGV-EAESP4, a formação, embora se concentre na realidade da região onde se situa a Escola – São Paulo – deve orientar-se para o suporte a organizações de ponta na Economia nacional, independentemente de onde se localizem, seja no Brasil, seja no exterior. Deve orientar-se, ainda, para a preparação de administradores comprometidos com o desenvolvimento sustentável - atentos para os desafios do desemprego e da desigualdade social - e com o processo de construção de instituições democráticas. Voltada a um permanente aperfeiçoamento do curso e estimulada pela oportunidade oferecida pelas Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Administração, aprovadas em julho de 2005 5, a FGV-EAESP iniciou um processo de discussão da graduação, cujo ponto de partida foi a definição das demandas da sociedade e das características do administrador que se pretende formar. Demandas da Sociedade As características contemporâneas da sociedade brasileira requerem de um administrador e, portanto, do administrador formado pela FGV-EAESP, um profissionalcidadão capaz de: 4 Aproximadamente 27% dos principais executivos das 1.000 maiores Empresas brasileiras são ex-alunos da Escola. Do mesmo modo, ex-alunos da EAESP têm ocupado posições-chave na administração pública (federal, estadual e municipal) e, mais recentemente, em organizações do Terceiro Setor. 5 Resolução nº 4, do CNE - Conselho Nacional de Educação, de 13 de julho de 2005. A primeira versão das Diretrizes é de fevereiro de 2004. 24 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração • Contribuir para a promoção do desenvolvimento do país em todos os aspectos: técnico, Econômico, social, cultural, educacional etc. • Gerir de forma eficaz, justa e responsável organizações ou redes de organizações complexas e diversificadas nos diferentes setores - público, privado e terceiro setor - incorporando as perspectivas social, ambiental e de respeito à diversidade. • Liderar mudanças, sabendo reconhecer, no entanto, momentos em que o principal desafio é gerir continuidades. • Posicionar-se proativamente frente ao mundo globalizado. • Respeitar especificidades regionais e locais. • Empreender - identificar oportunidades, inovar e agir - e promover o espírito empreendedor em seu entorno social. Características do Administrador No exercício da profissão de administrador e no papel de cidadão, espera-se que o administrador formado pela Escola seja capaz de: • Aprender continuamente, a partir de uma base sólida de conhecimentos. • Dominar os aspectos técnicos de sua área de atuação. • Pensar de maneira autônoma, não se atendo à reprodução acrítica de conhecimentos acumulados. • Diagnosticar problemas com rapidez e precisão. • Contribuir para a solução de problemas de maneira criativa e socialmente responsável. • Agir considerando continuamente a perspectiva estratégica. • Ter como foco resultados, sem perder a visão do todo. • Estabelecer e sustentar relacionamentos. • Articular-se politicamente. 25 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração • Transitar na diversidade, respeitando diferenças e desestimulando desigualdades. • Sustentar suas posições de maneira firme e articulada, negociando de maneira objetiva, focada e respeitosa. • Dar e receber feedback de maneira construtiva. • Trabalhar em rede, mobilizando relacionamentos horizontais e verticais e mantendo o espírito de equipe. • Lidar com a complexidade, ambigüidade e mudança contínua, características do ambiente organizacional contemporâneo. • Articular uma visão sofisticada do mundo contemporâneo a uma compreensão profunda da realidade brasileira. • Situar-se de maneira proativa num ambiente internacionalizado. • Tomar decisões e implementá-las de maneira ética e socialmente responsável. • Utilizar recursos de maneira responsável. • Empreender e estimular o espírito empreendedor. As habilidades e competências expostas acima expressam diretrizes para o curso de graduação definidas no âmbito de um processo de discussão orientado para uma nova reforma do curso que deverá ocorrer brevemente. No entanto, ainda que diversos aspectos explicitados nestas diretrizes internas possam e devam ser aperfeiçoados e favorecidos por alterações na estrutura do curso, em seu desenho atual, o curso de graduação em administração da FGVEAESP já possibilita ao egresso o domínio dessas habilidades e competências. Tal conjunto de habilidades e competências definidas internamente é convergente com as habilidades e competências estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares estabelecidas pelo Conselho Nacional da Educação em julho de 2005, reproduzidas a seguir: 26 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Art. 4º O Curso de Graduação em Administração deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades: I - reconhecer e definir problemas, equacionar soluções, pensar estrategicamente, introduzir modificações no processo produtivo, atuar preventivamente, transferir e generalizar conhecimentos e exercer, em diferentes graus de complexidade, o processo da tomada de decisão; II - desenvolver expressão e comunicação compatíveis com o exercício profissional, inclusive nos processos de negociação e nas comunicações interpessoais ou intergrupais; III - refletir e atuar criticamente sobre a esfera da produção, compreendendo sua posição e função na estrutura produtiva sob seu controle e gerenciamento; IV - desenvolver raciocínio lógico, crítico e analítico para operar com valores e formulações matemáticas presentes nas relações formais e causais entre fenômenos produtivos, administrativos e de controle, bem assim expressando-se de modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais; V - ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa, vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu exercício profissional; VI - desenvolver capacidade de transferir conhecimentos da vida e da experiência cotidianas para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional, em diferentes modelos organizacionais, revelando-se profissional adaptável; VII - desenvolver capacidade para elaborar, implementar e consolidar projetos em organizações; e VIII - desenvolver capacidade para realizar consultoria em gestão e administração, pareceres e perícias administrativas, gerenciais, organizacionais, estratégicas e operacionais (BRASIL, 2005). As habilidades e competências estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares, não explicitamente mencionadas nas definições da FGV-EAESP aqui expostas, estão contempladas pelo curso de graduação da Escola, como ficará evidenciado na apresentação de sua matriz curricular e dos outros componentes curriculares oferecidos aos alunos de graduação. Ao lado das competências e habilidades comuns às duas linhas de formação específicas, espera-se do egresso do curso o domínio de habilidades específicas, derivadas de sua familiaridade com a problemática específica do setor privado e do setor público, e das organizações de cada um destes setores. Assim, a formação na linha de formação específica 27 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração em Administração de Empresas deve considerar a diversidade de organizações do setor privado, incluindo Empresas multinacionais, Empresas nacionais e a pequena e média empresa. A linha de formação específica em Administração Pública, por sua vez, pretende formar profissionais preparados para atuar no setor público, nos três níveis de governo: federal, estadual e municipal, tendo em vista, neste último caso, as novas exigências postas aos governos locais, a partir da Constituição de 1988. Espera-se, finalmente, que os profissionais egressos do Curso de Graduação sejam capazes de atuar em organizações do Terceiro Setor. Embora não haja uma linha de formação específica com tal foco, o curso propicia o contato do aluno com a realidade dessas organizações e com seus desafios específicos, em disciplinas eletivas, tanto pelos exemplos dados em classe, envolvendo organizações do Terceiro Setor, como por meio do contato com essas organizações, propiciado pelos estágios. 28 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 6. OBJETIVOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO Segundo o regimento do Curso de Graduação (anexo 5), “ O Curso de Graduação em Administração (CGA), da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, destina-se à formação, em nível superior, de profissionais no campo da Administração”. Tal é o objetivo geral que preside o curso desde sua criação. Os objetivos específicos – não explicitados em documento oficial da Escola – dizem respeito à natureza dessa formação, e remetem a aspectos que foram, em parte, já evidenciados na discussão sobre a evolução do curso e na apresentação do perfil do egresso. Dentre os objetivos específicos do Curso de Graduação em Administração, incluemse: 1. Propiciar uma formação de base humanística, que possibilite ao aluno formado pela Escola uma atuação profissional orientada por princípios éticos, comprometida com o desenvolvimento sustentável do país e, que, ao mesmo tempo, contribua para a sua formação como cidadão; 2. Garantir uma formação profissional (teórica e prática) sólida, nas diversas áreas que compõem a administração, que possibilite o exercício competente da atividade de administração de organizações complexas; 3. Formar administradores capazes de participar de forma ativa e reflexiva de processos de tomada de decisões em organizações e de liderar tais processos. A estes objetivos agregam-se os específicos das linhas de formação específicas em Administração Empresa e em Administração Pública: 29 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Administração de Empresas • Formar profissionais capazes de administrar os diversos tipos de organizações privadas, em seus distintos graus de complexidade, assim como participar da gestão de redes de organizações. Administração Pública • Formar profissionais capazes de administrar organizações do setor público, nos diversos níveis de governo e de participar da administração de políticas e programas governamentais, envolvendo a gestão de redes de organizações públicas e privadas; • Formar profissionais capazes de administrar organizações não-governamentais de caráter público. Para garantir que os objetivos geral e específicos do Curso de Graduação em Administração sejam alcançados, conta-se com: a. Uma matriz curricular que contempla conteúdos relacionados às habilidades e competências previstas no item “perfil do egresso”; b. Procedimentos didático-pedagógicos que procuram estimular tais habilidades e competências; c. Estágio curricular supervisionado e outras formas de integração teoria/prática; d. Atividades complementares, que contribuem para que se alcancem os objetivos da formação dos alunos; e. Incentivo à pesquisa; f. Trabalho de conclusão de curso; g. Estrutura de acompanhamento e apoio ao aluno; 30 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração h. Intercâmbio com universidades do exterior; i. Estrutura de avaliação; j. Infra-estrutura de apoio à aprendizagem (biblioteca e recursos de tecnologia de informação); k. Interface com a pós-graduação e com outros cursos da Fundação Getulio Vargas. 31 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 7. MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 7.1. Processo de definição da Matriz Curricular Atual A matriz curricular atual do Curso de Graduação em Administração é o resultado da adequação do Curso às Diretrizes Curriculares Nacionais, do Conselho Nacional de Educação (Resolução nº 4, 2005). A matriz organizada por habilitações, que o atual desenho do curso vem substituir, fora elaborada em 1995, com base em amplo processo de discussão interna, estando ao mesmo tempo em sintonia com as exigências do MEC estabelecidas em 1993 (Resolução nº 2, de 04/10/1993). A nova matriz reflete a extinção das habilitações e explicita a aderência das disciplinas oferecidas a nova estrutura de agregação de conteúdos curriculares. Estas alterações foram, a exemplo do ocorrido no momento anterior, objeto de discussão e aprovação em todas as instâncias colegiadas da FGV-EAESP (Comissão de Graduação, Conselho Departamental e Congregação). A matriz atual do curso preserva o propósito de ampliação da participação de eletivas no curso, como forma de garantir certa especialização do aluno ao final do curso, garantida a base de formação generalista. Ao lado das eletivas avulsas, o curso inclui o sistema de trilhas, conjunto de três ou mais disciplinas articuladas – que constituem um bloco de disciplinas relacionadas com um campo de conhecimento ou atuação profissional, cujo funcionamento é definido nas normas do curso - anexo 6, Título III, Seção I. Introduziu-se, simultaneamente, um processo de seleção, em grupo, das trilhas (ou eletivas articuladas): cada classe as elege segundo sua preferência. Hoje, este tipo de mecanismo é objeto de avaliação e pensa-se em estudar um novo aperfeiçoamento do mecanismo de flexibilização do curso, uma vez que tendeu a ocorrer redução da flexibilidade de escolha de eletivas, o que não se verificava com a oferta de eletivas independentes. Apresenta-se, a seguir, a Matriz Curricular do Curso, exposta neste documento na forma como o aluno ingressante na Escola a recebe, com todas as informações complementares necessárias. São apresentadas na Matriz Curricular informações relativas a: 32 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 1. Disciplinas 1.1. Tipo de disciplina: comum ou específica às linhas de formação específicas; 1.2. Departamento de Ensino e Pesquisa que oferece a disciplina; 1.3. Número de créditos por disciplina; 1.4. Semestre em que é oferecida cada disciplina; 1.5. Tipo de disciplina: obrigatórias ou eletivas; discriminando-se, dentre as obrigatórias – Formação Básica, Formação Profissional, Estudos Quantitativos e suas Tecnologias e Formação Complementar – e as eletivas, incluindo as eletivas avulsas e as componentes de trilhas; 2. Pré-requisitos; 3. Totalização de créditos por tipo de disciplina; 4. Número de horas/aula por tipo de disciplina; 5. Estágio Curricular Supervisionado; 6. Atividades Complementares e 7. Parâmetros legais a que se subordina a matriz curricular das duas linhas de formação específicas; 33 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 7.2. Matriz Curricular do Curso de Graduação em Administração nas Linhas de Formação Específicas de Administração de Empresas (AE) e de Administração Pública (AP) 6 Cód. Créditos7 Disciplinas Depto Prérequisito Classificação8 1º semestre 102-31 / 32 Comum AE AP Sociologia I 2 FSJ B 766-1 / 2 Informática (AE) / Informática I (AP) - EQ 9 2 IMQ B 767-1 / 2 Filosofia 2 FSJ B 772-1 / 2 Contabilidade I 4 CFC B 49-31 / 32 Matemática I 4 IMQ EQT 771-1 / 2 Introdução à Administração 4 ADM P 34-32 Formação do Brasil Contemporâneo (neste semestre para AE) 2 FSJ B 768-1 Direito Constitucional - EQ - (neste semestre para AP) 2 FSJ B 765-1 Jogo de Empresas 2 MCD P 1390-1 Fundamentos das Operações I 4 POI P 770-1 Economia (Introdução) 2 PAE B 769-1 Jogos Públicos / Sociais 2 FSJ P Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 26 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 24 2º semestre Comum 62-31 / 32 Psicologia I 2 FSJ B 773-1 / 2 Sociologia II 4(AE) -2(AP) FSJ 102-31/32 B 50-31 / 32 Matemática II 4 IMQ 49-31 / 32 EQT 775-1 / 2 Contabilidade II 4 CFC 772-1 / 2 P 2 IMQ 766-1 / 2 P Estatística I (neste semestre para AE) 2 IMQ EQT 776-1 Sistemas e Métodos (neste semestre para AE) 4 ADM P 779-1 Economia II (Microeconomia) - EQ - (neste semestre para AP) 4 PAE 770-1 B 1391-1 Fundamentos das Operações II 4 POI 1390-1 P 780-1 Aspectos Legais da Administração 4 FSJ B 778-1 Introdução à Administração Pública 2 ADM P 774-1 / 777-1 Sistema de Informação (AE) / Informática II (AP) - EQ 27-31 AE AP Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 26 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 24 6 7 8 9 Adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração, conforme Resolução nº 4, de 13/07/2005, do CNE/CES. 1 (um) crédito corresponde a 15 (quinze) horas/aula ou tempo equivalente de dedicação a demais componentes curriculares. B - Básica; CE - Complementar - Eletiva; CT - Complementar - Trilha; ECS - Estágio Curricular Supervisionado; EQT Estudos Quantitativos e suas Tecnologias e P - Profissional. EQ - Disciplina com equivalência na outra Linha de Formação Específica. 34 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Cód. Disciplinas Créditos Depto Prérequisito Classificação 3º semestre 63-1 / 2 Psicologia II 14-1 / 2 Comunicações 4 FSJ 62-31 / 32 B 2(AE) - 4(AP) ADM B Engenharia Econômica 2 POI 28-31 Estatística II (neste semestre para AE) 4 IMQ 790-1 Economia I (Microeconomia) - EQ - (neste semestre para AE) 4 PAE B 789-1 Direito I - EQ - (neste semestre para AE) 2 FSJ B 27-32 Estatística I (neste semestre para AP) Economia III (Macroeconomia) - EQ - (neste semestre para AP) 2 IMQ 26-31/ 32 Comum 795-1 AE AP 4 PAE 50-31 / 32 P 27-31 / EQT 49-31 EQT 790-1 / 779-1 B 791-1 Finanças I 4 CFC 775-1 P 792-1 Marketing 4 MCD 27-31 P 793-1 Estado e Entidades da Administração Indireta 2 FSJ P 66-31 Recursos Humanos 2 ADM P 794-1 Administração de Serviços e Produção Públicos 4 POI P Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 26 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 24 4º semestre Administração de Sistemas de Informação Economia II (Macroeconomia) - EQ - (neste semestre para AE) 4 IMQ 774-1 / 777-1 P 4 PAE 790-1 B 28-32 Estatística II (neste semestre para AP) 4 IMQ 27-32 / 49-32 EQT 776-2 Sistemas e Métodos (neste semestre para AP) Relações do Trabalho na Área Estatal - EQ - (neste semestre para AP) 4 ADM P 2 FSJ B 2 IMQ 129-1 / 2 803-1 Comum 801-1 797-1 AE Estatística III 28-31 EQT 6-31 Administração de Pessoal 4 ADM P 104-31 Teoria das Organizações 4 ADM P 798-1 Finanças II 4 CFC 796-1 Direito II 4 FSJ 50-31/ 791-1 P B 106-31 Teoria do Desenvolvimento Econômico 2 PAE 800-1 Política I (Ciência Política) 2 FSJ 802-1 Estado, Sociedade Civil e Política Social 2 FSJ 773-1 / 2 B 799-1 Finanças I (Públicas) 4 CFC 775-1 / 2 P Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 26 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 24 AP 770-1 B B 35 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Cód. Disciplinas Créditos Depto Prérequisito Classificação 5º semestre 817-1 Direito III - EQ - (neste semestre para AE) 2 FSJ B 34-33 Formação do Brasil Contemporâneo (neste semestre para AP) 2 FSJ B 25-32 Economia Brasileira (neste semestre para AP) 2 PAE 824-1 Análise Fiscal e Tributária - EQ - (neste semestre para AP) 4 FSJ B 11-31 Ciência Política 4 FSJ B 818-1 Economia III 4 PAE 819-1 Finanças III 2 CFC 798-1 P 820-1 Administração de Marketing 4 MCD 792-1 P 1392-1 Logística e Supply Chain 4 POI 826-1 Política II (Estratégias Políticas Brasileiras) 2 FSJ 822-1 Recursos Patrimoniais Materiais 4 POI Comum AE AP 795-1 803-1 B B P 800-1 B P 50-32 / 799-1 823-1 Finanças II (Orçamento) 4 CFC 841-1 Marketing Público 4 MCD P 825-1 Administração de Recursos Humanos 2 ADM P Estágio Supervisionado 14 ADM ECS - Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 20 + 14 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 24 + 14 P 6º semestre 25-31 Economia Brasileira (neste semestre para AE) 2 PAE 832-1 Direito IV - EQ - (neste semestre para AE) 4 FSJ 803-1 B 1393-1 Gestão de Empreendimentos 2 POI 1392-1 P 838-1 Formulação, Implementação e Avaliação de Políticas Públicas 2 PAE 795-1 B 837-1 Instituições Econômicas do Estado 4 FSJ 836-1 Finanças III (Auditoria) 2 CFC Comum AE AP - Eletivas - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) 8(AE) 12(AP) 4 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 20 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 24 B B 823-1 P - CE - CT 36 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Cód. Disciplinas Prérequisito Créditos Depto Classificação Seminário de Orientação de Estágio 2 ADM ECS 646-1 Estratégia Empresarial 4 ADM P 833-1 Estratégia Mercadológica I 2 MCD 4 ADM P 2 ADM P P 7º semestre Comum AE 828-1 / 2 P 839-1 840-1 Gerenciamento de Empreendimentos Públicos 2 POI - Eletivas 8 - CE - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) 4 - CT 24-31 AP 820-1 Diretrizes Governamentais e Planejamento Administrativo Poder Local e Administração Municipal Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 20 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 22 8º semestre Comum 834-1 / 2 AE AP Trabalho de Estágio 4 ADM 828-1 / 2 835-1 Estratégia Mercadológica II (Jogo II) 2 MCD 833-1 56-31 Planejamento Socioeconômico em Administração Pública 2 PAE P 842-1 Relações entre as esferas pública e privada P - Eletivas - Trilha (Eletivas Componentes de Trilha) ECS P 2 FSJ 12(AE) 8(AP) - CE 4 - CT Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AE 22 Total de créditos para os alunos da linha de formação específica de AP 20 Atividades Complementares : 4 créditos (60 horas/aula) distribuídos livremente pelos diversos semestres Total de créditos Comuns 136 Total de créditos da Linha de Formação Específica de AE 64 Total de créditos da Linha de Formação Específica de AP 64 Total de créditos de Atividades Complementares Total de créditos do Curso de Administração para cada linha de Formação Específica 4 204 Quadro 1 - Matriz Curricular do Curso de Graduação em Administração 37 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Análise da Matriz considerando os conteúdos Comuns e de Linhas de Formação Específicas - carga horária * Conteúdos Conteúdos de formação básica Conteúdos de formação profissional Conteúdos de estudos quantitativos e suas tecnologias Total 1 - obrigatórias Conteúdos de formação complementar (eletivas e trilhas) Total 2 - disciplinas obrigatórias e trilhas / eletivas Estágio curricular supervisionado Atividades complementares Total 3 carga carga horária horária especícomum fica AE carga horária total AE carga carga horária horária especícomum fica AP carga horária total AP 570 180 750 35,7% 570 300 870 41,4% 360 750 1110 52,9% 360 660 1020 48,6% 210 30 240 11,4% 210 0 210 10,0% 1140 960 1140 960 54,3% 45,7% 100,0% 54,3% 45,7% 100,0% 510 90 600 510 90 600 85,0% 15,0% 100,0% 85,0% 15,0% 100,0% 1650 1050 2700 1650 1050 2700 61,1% 38,9% 100,0% 61,1% 38,9% 100,0% 300 0 300 300 0 300 60 0 60 60 0 60 1950 1050 3060 1950 1050 3060 63,7% 34,3% 100,0% 63,7% 34,3% 100,0% 2100 100,0% 69% 20% 88% 10% 100% 2100 100,0% 69% 20% 88% 10% 100% Quadro 2 - Análise da Matriz considerando os conteúdos Comuns e de Linhas de Formação Específicas * Cada 15 horas (hora-aula ou dedicada a demais componentes curriculares) corresponde a um crédito. 38 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO – LINHA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 8.1. Administração Geral e Recursos Humanos – ADM INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO (771-1), 4 CR, 1º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa O curso apresenta as principais funções do administrador e a evolução das teorias administrativas, de modo a formar um quadro de referências que possa ser utilizado para análise das práticas e desafios presentes nas organizações. Bibliografia BATEMAN, T.; SNELL, S. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista .Rio de Janeiro: Zahar, 1977. BRESSER PEREIRA, L. C. ; MOTTA, F. C. P. Introdução à organização burocrática. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. BROWN, M. T. Ética nos negócios. São Paulo: Makron Books, 1993. ETZIONI, A. Organizações modernas. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. FAYOL, H. Administração industrial e geral. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1987. GIANOTTI, José Arthur. Moralidade pública e moralidade privada. In: NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. p. 239-245. HOMANS, G. C. As pesquisas na Western Electric. In: BALCÃO, Y.; CORDEIRO, L. O comportamento humano na empresa: uma antologia. Rio de Janeiro: FGV, 1967. p. 5-34. KATZ, D.; KAHN, R. L. Psicologia social das organizações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1987. LAWRENCE, Paul R.; LORSCH, Jay William. As Empresas e o ambiente: diferenciação e integração administrativas. Petrópolis: Vozes, 1973. MARGLIN, S. Origens e funções do parcelamento das tarefas (para que servem os patrões?). In: MARX, Karl; GORZ, André. Crítica da divisão do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1980. p. 37-77. MASLOW, A. Uma teoria da motivação humana. In: BALCÃO, Yolanda; CORDEIRO, Laerte Leite. O comportamento humano na empresa: uma antologia. Rio de Janeiro: FGV, 1967. p. 265-287. 39 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas 1995. organizações administrativas. Rio de Janeiro: FGV, 1979. STONER, J. A. F.; FREEMAN, R. e. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1995. TAYLOR, F. W. Princípios da administração científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1987. THOMPSON, Victor Alexander. Moderna organização. Rio de Janeiro: USAID, 1967. TRIST, e. Uma crítica sociotécnica à administração científica. Apostila PSI-L-88(S-387). VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1992. (Primeiros Passos). WEBER, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, G.Max Weber: Sociologia. São Paulo, Ática, 1979. (Grandes cientistas sociais; 13). p. 128-141. WOMACK, James; JONES, Daniel T.; ROOS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992. SISTEMAS E MÉTODOS (776-1), 4 CR, 2º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa Disciplina responsável por oferecer ferramentas de análise e desenvolvimento de sistema de gestão organizacional, com ênfase em seus processos de transformação operacional. Bibliografia DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ETZIONI, Amitai. Organizações modernas. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003. RUMMLER, Geary A.; BRACHE, Alan P. Melhores desempenhos das Empresas: uma abordagem prática para transformar as organizações através da reengenharia. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. COMUNICAÇÕES (14-1), 2 CR, 3º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Aborda os principais conceitos da teoria da comunicaçãoescrita, oral e não verbal. Examina os textos e os discursos produzidos no trabalho do administrador. Exercita a aplicação dos conceitos. Desenvolve visão crítica do processo comunicativo. 40 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia ARGYRIS, Peter et al. Comunicação eficaz na empresa: como melhorar o fluxo de informações para tomar decisões corretas. Rio de Janeiro: Campus, 1999. (Harvard Business Review Book). BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1985. BERLO, David K. O processo de comunicação. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1972. BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a fabricação da realidade. 6. ed. São Paulo, Cultrix, 1999. ______. Técnicas de comunicação escrita. 13. ed. São Paulo: Ática, 2000. BORREL, Francesc. Comunicar bien, para dirijir mejor. Barcelona: Gestión 2000, 2002. BYGRAVE, W. The Portable MBA in entrepreneurship. 2th. ed. New York: John Wiley, 1997. CHANLAT, Jean-François; TORRES, O. L. S; CHANLAT, Alain. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992-1996. 3 v. DIMITRIUS, Jo-Ellan; MAZZARELLA, Mark. Decifrar pessoas: como entender e prever o comportamento humano. 16. ed. São Paulo: Alegro, 2000. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 1999. FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. (Princípios). FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 1993. FROLDI, Albertina Silva; O´NEAL, Helen Froldi. Comunicação verbal: um guia prático para você falar em público. São Paulo: Pioneira, 1998. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: FGV, 1995. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. GUIMARÃES, e. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. (Princípios). GUIRAUD, Pierre. A Semiologia. Lisboa: Presença, 1993. HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. São Paulo: Publifolha, 2000. JABLIN, Frederic M.; PUTNAM, Linda L. The new handbook of organizational communications: advances in theory, research and method. Thousand Oaks: Sage, 2001. KATZ, D.; KHAN, R. L. Psicologia social das organizações. São Paulo: Atlas, 1987. LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W.; PETTY, J. W. Administração de pequenas Empresas. ênfase na gerência empresarial. São Paulo: Makron, 1997. 41 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MACHADO, Andréa M. de Barros. Você tem medo de falar em público? São Paulo: Makron, 2001. McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo, Cultrix, 1969. MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1993. MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: o folclore e o fato. São Paulo: Nova Cultural, 1986. ORLANDI, Eni Pulcinelli. O que é lingüística. 12. ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. PENTEADO, José Roberto Whitaker. A técnica da comunicação humana. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1969. ______. A técnica da comunicação humana. São Paulo: Pioneira, 1974. PERREAULT, Y. Un plan dáffaires stratégique vers le succès. Quebec: Gaetan Morin Éditeur, 1994. POLITO, R. Como falar em público corretamente e sem inibições. São Paulo: Saraiva, 1999. RECTOR, M.; TRINTA, A. R. Comunicação do corpo. São Paulo: Ática, 1993. REDFIELD, Charles e. Comunicações administrativas. Rio de Janeiro: FGV, 1966. SIEGEL, e. L. Guia da Ernst & Young para desenvolver seu plano de negócios. Rio de Janeiro: Record, 1991. WEIL, P.; TOMPAKOW, R. O corpo fala. Petrópolis: Vozes, 1995. ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL (6-31), 4 CR, 4º SEMESTRE (PROFISSIONAL AE) Ementa A disciplina tem como objetivo analisar elementos centrais da Gestão Estratégica de Pessoas, buscando identificar as formas por meio das quais ela produz resultados e adiciona valor. Serão discutidos e analisados papéis, responsabilidades e ferramentas de gestão no contexto de transformação acelerada do ambiente organizacional. Bibliografia ALBRECHT, Karl. A revolução nos serviços. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. ALBUQUERQUE, Lindolfo Galvão. A gestão estratégica de pessoas. In: FRANÇA, Ana Cristina Limongi. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. p. 35-50. BECKER, B. e.; HUSELID, M. A.; ULRICH, D. The HR scorecard: linking people, strategy and performance. Boston: Harvard Business School, 2001. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Avaliação de desempenho humano na empresa. São Paulo: Atlas, 1998. 42 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração BITENCOURT, Claudia. Gestão contemporânea de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2004. BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de treinamento e desenvolvimento: ABTD Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 2000. CARDOSO, A. M. Sindicatos, trabalhadores e a coqueluche neoliberal: a Era Vargas acabou? Rio de Janeiro: FGV, 1999. CHANLAT, Jean François. Quais carreiras e para qual sociedade (I). RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 6, p. 67-75, nov./dez. 1995. ______.Quais carreiras e para qual sociedade (II). RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 13-20, jan./mar. 1996. COSTA, Sergio Amad. A prática das novas relações trabalhistas por uma empresa moderna. São Paulo: Atlas 1997. DEJOURS, Cristophe. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 1999. DESSLER, G. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2003. DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. ______. Gestão por competências: um modelo avançado para o gerenciamento de pessoas. São Paulo: Gente, 2001. EBOLI, M. (Coord.). Universidades corporativas: educação para as Empresas do século XXI. São Paulo: Schukler, 1999. FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo e gerenciamento: processos distintos, porém complementares. RAE Light, São Paulo, v. 7, n. 3, p.2-7, jul./set. 2000. FISCHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: FLEURY, Maria Tereza Leme. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. p.1134. FLANNERY, T. P.; HOFRICHTER, D. A.; PLATTEN, P. e. Pessoas, desempenho e salários: as mudanças na forma de remuneração nas Empresas. São Paulo: Futura, 1997. FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. São Paulo: Atlas, 2000. FLEURY, Maria Tereza Leme. A gestão de competência e a Estratégia organizacional. In: ______. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. p.51-61. ______. As pessoas na organização. 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Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. MOTTA, Paulo Roberto. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. Rio de Janeiro: Record, 1990. ______. Transformação organizacional: teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997. O’REILLY, C. A; PFEFFER, J. Talentos ocultos: como as melhores Empresas obtêm resultados extraordinários com pessoas comuns. Rio de Janeiro: Campus, 2001. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Holding, administração corporativa e unidade estratégica de negócio. São Paulo: Atlas, 1995. PEREIRA FILHO, João; WOOD JUNIOR., Thomaz. Remuneração estratégica:a nova vantagem competitiva. RAE Light, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 21-25, jul./ago. 1995. PICCHIAI, Djair. Mudança em instituições hospitalares: análise do processo e estudo da ação do administrador hospitalar. São Paulo: FGV-EAESP, 1998. (Relatórios de pesquisa, 3). ______. Administração de pessoal: administração de Empresas. São Paulo: FGV-EAESP, 2004. Mimeografado. ______. Dimensionamento quantitativo de recursos humanos em hospitais públicos e privados. São Paulo: FGV-EAESP, 2000. (Relatórios de pesquisa, 9). RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos: o declínio inevitável dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho . São Paulo: Makron, 1996. ROBBINS, S. P. A verdade sobre gerenciar pessoas: e nada mais que a verdade. São Paulo: Pearson Education, 2003. SINGER, P. Globalização e desemprego: diagnóstico e alternativas. São Paulo: Contexto, 1998. ULRICH, David. Os campeões de recursos humanos. São Paulo: Futura, 2000. 44 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ______. (Org.). Recursos humanos estratégicos: novas perspectivas para os profissionais de RH. São Paulo: Futura, 2000. WOOD JUNIOR, T.; PICARELLI FILHO, Vicente. Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1996. ______. Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ZARIFIAN, P. Objetivo e competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001. TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES (104-31), 4 CR, 4º SEMESTRE (PROFISSIONAL AE) Ementa Analisar as organizações enquanto construção social e psíquica, onde o poder mecanismos que atuam diretamente no imaginário dos indivíduos. utiliza Bibliografia ADLER, Nancy. International dimensions of organizational behavior. 3rd ed. Cincinnati: South Western College, 1997. ALVESSON, M. Organization theory and technocratic consciousness: rationality, ideology and quality of work. Berlin: Walter de Gruyter, 1987. BERTERO, C. O.; CALDAS, M.; WOOD JUNIOR, T. Produção científica em administração de Empresas: provocações, insinuações e contribuições para um debate local. RAC: Revista de Administração Contemporânea, v. 3, n. 1, p. 147-178, jan./abr., 1999. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; Lisboa: Difel, 1989. BURRELL, Gibson; MORGAN, Gareth. Sociological paradigms and organizational analysis. 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São Paulo: FGV- EAESP, 2000. 117 f. (Relatórios de pesquisa, 7). ______. Cultura organizacional: identidade, sedução e carisma? Rio de Janeiro: FGV, 1999. HASSARD, J. Sociology and organization theory: positivism, paradigms and postmodernity. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. HATCH, Mary Jo. Organization theory: modern, symbolic, and postmodern perspectives. New York: Oxford University, 1997. HOSFETEDE, Geert. Cultures and organizations: software of the mind. New York: McGrawHill, 1997. JONES, G. Organizational theory: text and cases. Reading: Addison-Wesley, 1994. KATZ, D.; KAHN, R. Psicologia social das organizações. São Paulo: Atlas, 1970. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. MOTTA, Fernando C. P. Masculino e feminino nas organizações. São Paulo: FGV-EAESP, 2000. 90 f. (Relatórios de pesquisa, 2). ______. Organização e poder: empresa, estado e escola. São Paulo: Atlas, 1986. MOTTA, Fernando Prestes; CALDAS, Miguel. 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Dissertação (Mestrado em Administração) - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, São Paulo, 2000. VIEIRA, C. A.; CARVALHO, C. A. (Org). Organizações, instituições e poder no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2003. WOOD JUNIOR, T. Organizações espetaculares. Rio de Janeiro: FGV, 2001. 46 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO (828-1), 2 CR, 7º SEMESTRE (ECS COMUM) Ementa Este Seminário visa a orientar o aluno para o ingresso em seu primeiro estágio e elaborar a proposta para realização do seu Trabalho de Estágio, a ser apresentado no 8º semestre. Bibliografia ARTHUR, M. B.; INKSON, K.; PRINGLE, J. K. The new careers: individual action and economic change. London: Sage, 1999. ARTHUR, M. B.; ROUSSEAU, D. M. (Ed.). The boundaryless career: a new employment principle for a new organizational Era. Oxford: Oxford University, 1996. BOLLES, R. N. 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Harvard Business Review, v. 68, n. 3, p. 79-90, May/June 1990. 48 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração TRABALHO DE ESTÁGIO (834-1), 4 CR, 8º SEMESTRE (ECS - COMUM ) Ementa A disciplina de Trabalho de Estágio visa a aperfeiçoar a habilidade do aluno na elaboração e exposição oral de projetos profissionais e na redação de textos formais escritos; visa, ainda, a colocar o aluno em situação de receber críticas produtivas de seus pares, com o objetivo de aperfeiçoar o próprio trabalho e a oferecer a oportunidade de participação em avaliação coletiva de um trabalho profissional. Bibliografia Não se aplica. 49 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8.2. Contabilidade, Finanças e Controle - CFC CONTABILIDADE I (772-1), 4 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Esta disciplina oferece aos alunos os elementos básicos do funcionamento da estrutura contábil e seus fundamentos teóricos. Demonstra a importância da área como um subsistema de informação da empresa e capacita o aluno a elaborar e analisar as principais demonstrações contábeis e financeiras. Bibliografia IUDICIBUS, Sergio D. Contabilidade introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. ______. Contabilidade introdutória: livro de exercícios. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. LEITE, Hélio de Paula. Contabilidade para administradores. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. STICKNEY, C. P.; WEIL, R. L. Contabilidade financeira. São Paulo: Atlas, 2001. CONTABILIDADE II (775-1), 4 CR, 2º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa Apuração e análise dos custos das Empresas industriais e de serviços, bem como elaboração e entendimento da demonstração de origens e aplicações de recursos, contabilização de investimentos e de tributos. Bibliografia MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Eliseu Martins. Contabilidade de custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. STICKNEY Clyde P.; WEIL, Roman L. Financial accounting: an introduction to concepts, methods, and uses. 9th ed. Forth Worth: Dryden, 2000. VANDERBECK, Edwards; NAGY, Charles F. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 50 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FINANÇAS I (791-1), 4 CR, 3º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Fundamentos de finanças para análise de demonstrações financeiras, com foco na criação de valor para o acionista, considerando risco x retorno e inflação. Também são abordadas as decisões de investimento e financiamento do capital de giro. Bibliografia BRIGHAM, e. F.; EHRHARDT, M. C. Financial management: theory and pratice. 10th. ed. South Melbourne: South-Western, 2002. 1051 p. GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira essencial. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. LEITE, H. P. Contabilidade para administradores. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 6. ed. São Paulo: Atlas. 1997. MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003. ______. Introdução à administração financeira. São Paulo: Atlas, 1994. VAN HORNE, J. C. Financial management and policy. 11th ed. Englewood Cliffs: PrenticeHall, 1999. FINANÇAS II (798-1), 4 CR, 4º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Curso básico de “corporate finance”, que tem por objetivo familiarizar os alunos com os conceitos e técnicas para a tomada de decisões que otimizem o valor da empresa. Nele são examinadas detalhadamente as decisões de investimento e financiamento de médio e longo prazo. Bibliografia BREALEY, Richard A.; MYERS, Stewart C. Principles of corporate finance. 7th ed. Boston: McGraw-Hill, 2003. 1071 p. BRIGHAM, e. F.; EHRHARDT M. C. Financial management: theory and pratice. 10th ed. South Melbourne: South-Western, 2002. 1051 p. FINANÇAS III (819-1), 2 CR, 5º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa O curso objetiva dar ao estudante uma visão geral da estrutura e funcionamento do Mercado de Capitais no Brasil, seus instrumentos básicos e as principais técnicas de gestão de investimentos. 51 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia ACHELIS, S. B. Technical analysis from A to Z: covers every trading tool from the absolute breadth index to the zig zag . Chicago: Irwin, 1995. ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas 1999. BODIE, Z.; Kane, A.; Marcus, A. J. Fundamentos de investimentos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. CHEW, L. Managing derivative risks: the use and abuse of leverage. Chichester: John Wiley, 1996. COSTA JUNIOR, N. C. A. et al. Mercado de capitais: análise empírica no Brasil. São Paulo: Atlas 2000. FISHER, D. e.; JORDON, R. J. Security analysis and portfolio management. 6th ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1995. GASTINEAU, G. L.; KRITZMAN, M. P. Dicionário de administração de risco financeiro. São Paulo: Bolsa de Mercadorias & Futuros, 1999. GUNTER, M. Os axiomas de Zurique. Tradução: Isaac Piltcher. 6ª ed. São Paulo: Record, 2001. HAUGEN, R. A. The new finance: a case against efficient markets. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1995. HULL, J. Opções, futuros e outros derivativos. São Paulo: Bolsa de Mercadorias & Futuros. 3. ed. São Paulo: Bolsa de Mercadorias e Futuros, 1998. JORION, P. Value at risk: the new benchmark for controlling market risk. New York: McGraw-Hill,1997. LE GOFF, J. A bolsa e a vida: a usura na idade média. São Paulo: Brasiliense, 1995. ______. Mercadores e banqueiros na idade média. São Paulo: Martins Fontes, 1991. LEFÈVRE, e. Reminiscências de um especulador financeiro. São Paulo: Makron. 1994. LOPES, J. C.; ROSSETI, J. P. O sistema financeiro brasileiro. In______. Economia Monetária. 7. ed. rev. ampl. e atual. 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São Paulo: Atlas. 1998. SOROS, G. The alchemy of finance: reading the mind of the market. New York: Wiley, 1994. STRONG, R. A. Practical investment management. 2nd ed. Australia: South Western College, 2001. YUNUS, Muhammad. O banqueiro dos pobres. São Paulo: Ática, 2000. 53 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8.3. Fundamentos Sociais e Jurídicos - FSJ FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO (34-32), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa O curso visa a analisar a constituição de uma sociedade moderna no Brasil, proporcionando uma visão globalizante do desenvolvimento Econômico, social e político do país, desde a Revolução de 30 até a conjuntura atual. A análise focaliza as relações entre Estado, Sociedade e Mercado, oferecendo aos alunos a compreensão abrangente do processo histórico recente do país e do contexto sociopolítico no qual as Empresas estão inseridas. Bibliografia BACHA, e.; KLEIN, H. S. A transição incompleta (Brasil desde 1945). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. 2v. BENASSAR, B.; MARIN, F. Mitos e realidade de uma nação mestiça. Ter fé tão longe de Roma. Esquemas de aula em português. BUARQUE, Cristovam. A revolução republicana. Folha de São Paulo, São Paulo, 9 mar. 2003. A 3, p. 9. CARDOSO, F. Henrique. Empresário industrial e desenvolvimento Econômico no Brasil. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1965. CARELLI, Wagner. Pequeno tratado do malcriado brasileiro. Carta Capital, São Paulo, n. 15, p. 12-25, out. 1995. CHAVES, Mauro. A integridade da filha do ministro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 02 dez. 2000. Disponível em: <http://txt.estado.com.br/editorias/00/12/02/aberto001.html>. FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: USP, 2001. ______. História do Brasil. 8. ed. São Paulo: USP - Fundação do Desenvolvimento da Educação, 2000. ______. História geral da civilização brasileira: o Brasil republicano. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1975. 3v. 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Sociologia de Max Weber. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1980. MARTINS, José de Souza. Origem e transformações do grupo Matarazzo. In: ______. Conde Matarazzo: o empresário e a empresa. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1974. cap. I, p. 17-43. ______. Os horizontes do empresário. In: ______. Conde Matarazzo: o empresário e a empresa. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1974. cap. II, p. 44-69. ______. Conclusão. In: ______. Conde Matarazzo: o empresário e a empresa. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1974. p. 105-110. MARX, Karl; ENGELS, F. O manifesto comunista. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. SCHUMPETER, Joseph. O fenômeno fundamental do desenvolvimento Econômico. In: ______. A teoria do desenvolvimento Econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1985. cap. II, p. 43-66. 55 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SOMBART, Werner. O Homem Econômico moderno. In: IANNI, Octavio. Teorias de estratificação social. São Paulo: Nacional, 1972. p. 311-330. WEBER, Max. Os três tipos puros de dominação legítima. In: COHN, Gabriel (Org.). Max Weber : sociologia. São Paulo: Ática, 1979. p. 128-141. WEBER, Max. Ação social e relação social. In: FORACCHI, M. M.; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1977. p. 139-144. FILOSOFIA (767-1), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa A disciplina tem por objetivo propiciar ao aluno a compreensão do problema do conhecimento, proposto pela História da Filosofia Moderna - em seus momentos decisivos - e suas implicações éticas. Para tanto, serão estudados textos filosóficos de pensadores, que sintetizaram e equacionaram tal problema. Bibliografia ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1970. ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução: Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução: Roberto Raposo. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Tradução: Mário da Gama Kury. 4ª ed. Brasília: UnB, 2001. BARSOTTI, P.; HAVRANEK, A. Notas sobre o estado e a política neoliberal. Revista Estudos, São Paulo, n. 44, 1998. Humanitas Publicações FFLCH/USP BRÉHIER, É. História da filosofia. Tradução: Eduardo Sucupira Filho. São Paulo, Mestre Jou, 1977. 7v. ÉTICA ontem e hoje II. Hypnos, São Paulo, v.7, n.9, 2º sem. 2002. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Tradução: Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1997. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. _______. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. _____. Introdução à história da filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1994. CHAUÍ, M. et al. Primeira filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1984. DE BONI, Luis Alberto (Org.). Idade média: ética e política. 2. ed. Porto Alegre, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 1996. 56 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração DEMO, Pedro. Complexidade e aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2002. ETHOS, ética. Hypnos, São Paulo, n. 3, 1997. Número especial. ÉTICA e o futuro da cultura. Margem. São Paulo, n. 9, maio de 1999. FARRINGTON, B. Francis Bacon: filósofo de la revolución industrial. Madrid: Ayuso, 1971. FISCHER, e. A necessidade da arte: uma interpretação marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Tradução: Roberto Machado e Eduardo Jardim de Morais. Rio de Janeiro: PUC - Divisão de Intercâmbio e Edições, 1974. (Letras e Artes, 6). GAARDER, J. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. GIACOIA JUNIOR, Oswaldo. Labirintos da alma: Nietzsche e auto-supressão da moral. Campinas: Unicamp, 1997. GOLDAMANN, L. Ciências humanas e filosofia. Tradução: Lupe Cotrim G. 6. ed. 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ANTES da Chuva.(filme) Direção: Milko Manchevski. Produção: Judy Counihan. Macedônia; França; Reino Unido: AIM, 1994. 1 VHS (113 min). Distribuição no Brasil: Lumière Home Vídeo. DANTON.(filme) Direção: Andrzev Wajda. Produção: Margaret Ménegoz. Polônia; Alemanha Ocidental: Gaumont International, 1983. 1 VHS (136 min). Distribuição no Brasil: Pole Vídeo. ÉTICA (Documentário). Direção: Paulo Morelli; Dario Vizeu. Produção: José Amaral Jacinto. Brasil: TV Cultura, 199-. 1 VHS (189 min). AS INVASÕES bárbaras.(filme) Direção: Denys Arcand. Produção: Daniel Louis. Canadá; França: Astral Films, 2003. 1DVD (99 min). Distribuição no Brasil: Europa Filmes. MEPHISTO.(filme) Direção de Istvan Szabó. Produção: Manfred Durniok. Hungria: Mafilm, 1981. 1 DVD (166 min). Distribuição no Brasil: New Line Home Vídeo. O INFORMANTE.(filme) Direção: Michael Mann. Produção: Pieter Jan Brugge. Estados Unidos: Touchstone, 1999. 1DVD (157 min). Distribuição no Brasil: Buena Vista Home Vídeo. 59 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PONTO de mutação. (filme) Direção: Bernt Capra. Produção: Adrianna A. J. Cohen. Estado Unidos: Atlas, 1990. 1 VHS (112 min). Distribuição no Brasil: Cannes Home Vídeo. O SÉTIMO selo. Direção: Ingmar Bergman. Produção: Allan Ekelmund. Suécia: Svensk Filmindustri, 1957. 1 DVD (95 min). Distribuição no Brasil: Continental Home Vídeo. PSICOLOGIA I (62-31), 2 CR, 2º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Propiciar ao aluno o reconhecimento da dimensão psicológica nas relações humanas e articulá-las ao trabalho. Fornecer subsídios para uma reflexão crítica do constante interjogo entre o individual e o grupal, permeado pela peculiaridade do contexto. Bibliografia BARAÚNA, L. M. P. À flor da pele. In: CARONE, I; BENTO, M. A. S. Psicologia social do racismo: Petrópolis: Vozes, 2002. p. 131-146. BENDASSOLLI, P. F. Afeto sob controle. RAE Executivo, v. 2, n.2, p. 63-67, maio/jun. 2003. FREUD, S. Revisão da teoria dos sonhos. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: novas conferências introdutórias à psicanálise (1933 [1932]). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 17, p. 17-39. ______. A identificação. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: psicologia de grupo e análise do ego (1921). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 18, p. 115-120. HAGUETE, T. M. F. A entrevista. In: ______. Metodologias qualitativas na sociologia. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. cap. VIII, p. 75-79. KAHHELE, e M. S. A diversidade da Psicologia. São Paulo: Editora Cortez, 2002. KELLER, F. S. Aprendizagem: teoria do reforço. São Paulo: EPO, 1974. MATHEUS, T. C. Inverno Social: uma discussão psicanalítica sobre o imaginário da lei no Brasil. In: MOTTA, F. P.; CALDAS, M. Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p. 129-142. MEZAN, R. Identidade e cultura. In: ______. A vingança da esfinge. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002. p. 281-302. PAGÉS, M. et al. A organização e o inconsciente. In: ______. O poder das organizações. Tradução: Maria Conceição Tavares e S. Favatti. São Paulo: Atlas, 1993. p. 143-185. PELLEGRINO, Hélio. Pacto edípico e pacto social. In: PY, L. A. Grupo sobre grupo. São Paulo: Rocco, 1987. p. 195-205. SKINNER B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2000. 60 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SOCIOLOGIA II (773-1), 4 CR, 2º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Oferecer aos alunos subsídios para análise da realidade social contemporânea, mostrando como se formou e para onde caminha, de modo a aprofundar a compreensão do espaço social onde o administrador atua. Bibliografia BRADLEY, Harriet. Changing social divisions: class, gender and race. In: BOBCOCK, Robert; THOMPSON, Kenneth. Social and cultural forms of modernity. Cambridge: Open University; Polity, 1992. cap 1, p. 11-67. BRAHAM, Peter. Divisions of labor. In: HALL, Stuart; HELD, David; THOMPSON, Kenneth. Modernity: an introduction to modern societies. Malden, Mass.: Blackwell, 1996. cap. 9, p. 307-342. BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. A emergência da tecnoburocracia. In: ______. Tecnoburocracia e contestação. Petrópolis: Vozes, 1972. parte I, p. 17-140. CASTELLS, Manuel. Para o estado-rede: globalização econômica e instituições políticas na Era da informação. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos ; WILHEIM, Jorge; SOLA, Lourdes (Org.). Sociedade e estado em transformação. São Paulo: UNESP; Brasília: ENAP, 1999. p. 147-171. ESPING-ANDERSEN, Gosta. As três economias políticas do welfare state. Lua Nova, São Paulo, n. 24, p. 85-116, set. 1991. FIGUEIREDO, Wilma. A ciência da sociedade. São Paulo: ANPOCS, 2003. Disponível em: <http:// www.anpocs.org.br/cursosoc.doc> . Acesso em: 21 out. 2004. FOUCAULT, Michel. O olho do poder. In:______. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. cap. 14, p. 209-227. FREITAS JUNIOR, Vasco. Os trilhões do crime organizado. Valor Online, 30 abr. 2004. Disponível em: <http://www.valoronline.com.br/veconomico/caderno/?show=index&n=&mat=2361026&edic ao=836> . Acesso em: 19 out. 2004. FREITAS JUNIOR, Vasco. Sob a mira das câmeras. Valor Online, 8 jan. 2004. Disponível em: <http://www.valoronline.com.br/veconomico/caderno/?show=index&n=&mat=2182804&edic ao=760>. Acesso em: 19 out. 2004. GIDDENS, Anthony. Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de Janeiro: Record, 2000. GIDDENS, Anthony. Modern organizations. In:______. Sociology. 4th ed. Cambridge: Polity, 2001. cap. 12, p. 344-371. 61 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração HALL, Stuart. The question of cultural identity. In: HALL, Stuart; HELD, David; THOMPSON, Kenneth. Modernity: an introduction to modern societies. Malden, Mass.: Blackwell, 1996. cap. 18, p. 595-634. HANKISS, Elemer. Symbols of destruction. Social Science Research Council, 2001. 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Rio de Janeiro: Record, 2002. SILVA, Elizabeth Bortolaia. Trabalho e tecnologia no Brasil: fordismo e suas transformações. In: ______. Refazendo a fábrica fordista: contrastes da indústria automobilística no Brasil e na Grã-Bretanha. São Paulo: HUCITEC, 1991. cap. 10, p. 349-376. TEIXEIRA, Sonia Maria Fleury ; AZEVEDO, André Nunes de. Relações trabalhistas no mundo atual: uma visão contemporânea das mudanças trabalhistas recentes. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 1, p. 85-133, jan./fev. 1998. 62 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Filmografia A CHINESA.(filme) Direção: Jean-Luc Godard. Produção: Phillippe Dussart. [Paris]: Anouchka, 1967. (96 min). ADEUS, Lênin!(filme) Direção: Wolfgang Becker. Produção: Stefan Arndt. Berlin, Westdreutscher Rundfunk; X Filme Creative Pool, 2003. 1 DVD (117 min). Distribuição no Brasil: Imagem Filmes. BERLIM, sinfonia da metrópole.(filme) Direção: Walther Ruttmann. [Berlin]: Deutsche Vereins-Film, 1927. 1 DVD (65 min). Distribuição no Brasil: Continental Home Video. BLADE Runner, o caçador de andróides.(filme) Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Los Angeles: Warner Brothers, 1982. 1 DVD (118 min). Distribuição no Brasil: Warner Home Video. UMA NOITE sobre a terra. (filme) Direção: Jim Jarmusch. Produção: Jim Stark e Jim Jarmusch. Grã-Bretanha; França; EUA. Chanel Four Films; Le Studio Canal+, 1991. 1 VHS (129 min). Distribuição no Brasil: Globo Video. PSICOLOGIA II (63-1), 4 CR, 3º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa O curso propõe o estudo do comportamento dos indivíduos nas organizações, para que o aluno possa perceber o papel do fator humano no desempenho das tarefas, na produtividade, no binômio satisfação/insatisfação no trabalho, identificando, assim, algumas variáveis que constroem a dinâmica organizacional. Bibliografia CHANLAT, J-F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1992. v.1. CHANLAT, J-F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1994. v.2. CHANLAT, J-F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1996. v. 3. DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez; Oboré, 1992. ______. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 1999. ______. Conferências brasileiras: identidade, reconhecimento e transgressão no trabalho. São Paulo: Fundap; FGV-EAESP, 1999. DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, e.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. Coordenadora: Maria Irene Stocco Betiol. São Paulo: Atlas, 1994. 63 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ENRIQUEZ, e. Da horda ao estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. FREUD, S. Psicologia de grupo e análise do ego (1921). In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: além do princípio de prazer: psicologia de grupo: e outros trabalhos. Rio de Janeiro: Imago, 1980. v. 18. p. 77-154. LAPIERRE, L. (Coord.). Imaginário e liderança: na sociedade, no governo, nas Empresas e na mídia. Organizadora da edição brasileira: Ofélia de Lanna Sette Torres. São Paulo: Atlas, 1995. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. PAGÈS, M. O poder das organizações: a dominação das multinacionais sobre os indivíduos. São Paulo: Atlas, 1987. SENNETT, R. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. WEICK, K. e. Liderança como confirmação da dúvida. WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo: Fundacentro; Unesp, 1994. DIREITO I (789-1), 2 CR, 3º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Pretende oferecer imprescindíveis noções dessa área ao futuro administrador de Empresas, visando ao seu desenvolvimento como agente ativo ou passivo do Direito, entendido em seu sentido lato. Bibliografia BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso Bastos, 2002. CARRAZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. CRETELLA JUNIOR, José. Liberdades públicas. São Paulo: J. Bushatsky, 1974. DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de direito constitucional. 30. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ______. Comentários à constituição brasileira de 1988. São Paulo: Saraiva, 1990-1995. 4 v. ______. Direito constitucional comparado: o poder constituinte. São Paulo: J. Bushatsky; EDUSP, 1974. FIGUEIREDO, Marcelo. Teoria geral do estado. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 64 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FRANCO, Afonso Arinos de Melo. Direito constitucional. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1981. MIRANDA, Jorge. Teoria do estado e da constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2002. MORAES, Alexandre de. Curso de direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2003. NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. v.1. Atualizada de acordo com o Código Civil de 2002. PINHO, Ruy Rebello; NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Instituições de direito público e privado. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2000. REALE, Miguel. Pluralismo e liberdade. São Paulo: Saraiva, 1963. SILVA, José Afonso da. Aplicabilidade das normas constitucionais. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. _______. Direito constitucional Econômico. São Paulo: Metodo, 2003. TORRECILLAS RAMOS, Dirceo. Autoritarismo e democracia: o exemplo constitucional espanhol. São Paulo: Acadêmica, 1988. _______. Controle de constitucionalidade por via de ação. São Paulo: WVC, 1998. _______. Remédios constitucionais: habeas corpus, mandado de segurança, mandado de segurança coletivo, ação popular – ação civil pública, mandado de injunção, habeas data – petição e certidão. São Paulo: Angelotti, 1993. _______. O federalismo assimétrico. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. DIREITO II (796-1), 4 CR, 4º SEMESTRE (BÁSICA - AE) Ementa O programa da disciplina contém títulos e matérias que, de modo algum, esgotam o conteúdo do Direito Privado. Pretende abranger, compactando, os conhecimentos adequados ao administrador, considerando que as questões jurídicas são variáveis impostas para a tomada de decisões. Pela importância e atualidade do tema, acrescentamos a este programa os direitos do consumidor. Bibliografia CARVALHOSA, Modesto; EIZIRIK, Nelson. A nova lei das S/A. São Paulo: Saraiva, 2002. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 5ª ed. São Paulo: Saraiva. 2002. 3 volumes. _______. Manual de direito comercial. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 65 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & internet: aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: EDIPRO, 2000. DIAS, Maria Berenice; PEREIRA, Rodrigo da Cunha (Coord.). Direito de família e o novo código civil. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2002. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v. 2. FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de direito comercial. São Paulo: Atlas. LOTUFO, Renan. Curso avançado de direito civil. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. v. 1. MUNHOZ, Eduardo Secchi. Empresa contemporânea e direito societário: poder de controle e grupos de sociedades. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2002. RODRIGUES, Silvio. Direito civil. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v. 1. CIÊNCIA POLÍTICA (11-31), 4 CR, 5º SEMESTRE (BÁSICA - AE) Ementa Oferecer aos alunos os conceitos básicos de Ciência Política, destacando a importância de seu conhecimento para a Administração e relacionando-os com a realidade política brasileira atual. Bibliografia ABRUCIO, F. L.; COSTA, V. M. F. Reforma do estado e o contexto federativo. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 1998. (Pesquisas n. 12). AMES, B. A democracia brasileira: uma democracia em xeque. In: ABREU, A. A. de (Org.). Transição em fragmentos: desafios da democracia no final do século XXI. Rio de Janeiro: FGV, 2001. cap. 2, p. 45-81. BOBBIO, Norberto (Org.). Dicionário de política. Brasília: UnB, 1995. _______. Estado, governo, sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 1990. _______. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. São Paulo: Paz e Terra, 1997. DUVERGER, M. Ciência política: teoria e método. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. FIGUEIREDO, A. C.; LIMONGI, F. Executivo e legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV, 2001. LOUREIRO, M. R.; ABRUCIO, F. Política e burocracia no presidencialismo brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, n. 41, p. 69-89, out. 1999. MAINWARING, S. Políticos, partidos e sistemas eleitorais: o Brasil numa perspectiva comparada. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 29, p. 34-58, mar. 1991. NICOLAU, J. Multipartidarismo e democracia. Rio de Janeiro: FGV, 1996. 66 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PRZEWORSKI, A. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. RODRIGUES, L. M. Partidos, ideologia e composição social: um estudo das bancadas partidárias na câmara dos deputados. São Paulo: Edusp, 2002. SADER, e. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. SARTORI , G. Partidos e sistemas partidários. Brasília: UnB, 1986. SCHWARTZMAN, S. Brasil: a agenda social. In: BETHELL, L. (Org.). Brasil: fardo do passado, promessa do futuro: dez ensaios sobre política e sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. p. 77-115. WEBER, M. A ciência como vocação. In: ______. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2003. cap. 1, p. 25-58. (A Obra-prima de Cada Autor, 80). WEBER, M. A política como vocação. In: ______. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Martin Claret, 2003. cap. 2, p. 59-124. (A Obra-prima de Cada Autor, 80). WEFFORT, F. Os clássicos da política. São Paulo: Atica, 2000. 2 v. DIREITO III (817-1), 2 CR, 5º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa O curso tem por objetivo transmitir aos alunos os fundamentos da disciplina jurídica das relações do trabalho subordinado no ordenamento brasileiro. Bibliografia MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito individual do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 2. MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito coletivo do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 3. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 30. ed. São Paulo: LTr, 2004. PINTO, José Augusto Rodrigues. Curso de direito individual do trabalho: noções fundamentais de direito do trabalho, sujeitos e institutos do direito individual. 5. ed. São Paulo: LTr, 2003. SUSSEKIND, Arnaldo. Instituições de direito do trabalho. 21. ed. São Paulo: LTr, 2003. 2 v. 67 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração DIREITO IV (832-1), 4 CR, 6º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa Embora o objetivo do curso seja principalmente de a explicação e comentários das leis em vigor, relativas a cada um dos tributos existentes, pretende-se oferecer condições para que o aluno desenvolva um método de análise e um processo de argumentação - utilizando-se da doutrina, da legislação e da jurisprudência - que o habilite a solucionar casos concretos em matéria tributária. Bibliografia BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1999. BRASIL. Código tributário nacional (edição acompanhada do Sistema Tributário Nacional constante da Constituição Federal de 1988). BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 31. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. CARRAZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 15. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. COELHO, Sacha Calmon Navarro. Curso de direito tributário brasileiro. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. MELLO, José Eduardo Soares de. Curso de direito tributário. 5. ed. São Paulo: Dialética, 2004. NOGUEIRA, Ruy Barbosa. Curso de direito tributário. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 68 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8.4. Informática e Métodos Quantitativos Aplicados à Administração – IMQ MATEMÁTICA I (49-31), 4 CR, 1º SEMESTRE (ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Professores Ementa Apresenta estudo de funções de uma variável: principais funções e suas aplicações em Administração e Economia; derivadas, máximos e mínimos; integração. Bibliografia BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron, 1999. v.1. GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D.C.; SCHNEIDER, D.I. Matemática aplicada. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. HOFFMAN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. SILVA S. M. . Matemática para os cursos de Economia, administração e ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. v. 1. MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O.; HAZZAN, S. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e Economia. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. THOMAS, B. G. Cálculo. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002. v. 1. WEBER, J. e. Matemática para Economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1986. INFORMÁTICA (766-1), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Oferece a formação básica da informática para o futuro administrador, possibilitando uma visão ampla das potencialidades dos recursos da Tecnologia da Informação como instrumento de apoio ao trabalho do dia-a-dia. Ênfase no uso de micros como ferramenta de trabalho. Bibliografia MEIRELLES, Fernando S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. MEIRELLES, Fernando S.; LEITE, Jaci C. Excel 5. 3. ed. São Paulo: CIA; FGV-EAESP, 1998. 69 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ESTATÍSTICA I (27-31), 2 CR, 2º SEMESTRE (ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Ementa Visa a capacitar os alunos em análise exploratória de dados: distribuição de freqüências, análise gráfica e medidas descritivas; modelos probabilísticos; dados multivariados; distribuições conjuntas, marginais e condicionais; regressão e correlação. Bibliografia ANDERSON, R.; SWEENEY, D.; WILLIAMS, T. A. Estatística aplicada à administração e Economia. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning, 2002. Tradução da segunda edição em inglês. BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. McCLAVE, J. T.; BENSON, P. G.; SINCICH, T. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. NEUFELD, J.L. Estatística aplicada à administração usando excel. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 2003. NEWBOLD, Paul. Statistics for business and statistics. 4th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 1994. PETERS, Lawrence H.; GRAY, J. Brian. Business cases in statistical decision making : computer based applications. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994. MATEMÁTICA II (50-31), 4 CR, 2º SEMESTRE (ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Ementa Estudo das funções de duas ou mais variáveis, suas aplicações em Administração e Economia, derivadas parciais, máximos e mínimos. Matemática financeira com estudo de juros compostos e simples, pagamentos únicos e múltiplos. Bibliografia HAZZAN, S.; POMPEO, J. N. Matemática financeira. 4. ed. São Paulo: Atual, 1993. HAZZAN, S.; MORETTIN, P.A.; BUSSAB, W.O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. HOFFMAN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1990. 2 v. SILVA S. M. da. Matemática para os cursos de Economia, administração e ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. v. 2. 70 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997. WEBER, J.e. Matemática para Economia e administração. São Paulo: Harbra, 1976. SISTEMA DE INFORMAÇÃO (774-1), 2 CR, 2º SEMESTRE (PROFISSIONAL COMUM) Ementa Visa a oferecer aos alunos os fundamentos e conceitos básicos de “Sistema de Informações”, em projetos de sistemas de informações e banco de dados e o desenvolvimento de práticas por meio da utilização de ferramentas modernas. Bibliografia FURLAM, José Davi. Modelagem de negócios. São Paulo: Makron, 1997. KORT, Henry F. Sistema de banco de dados. São Paulo: Makron, 1995. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. ESTATÍSTICA II (28-31), 4 CR, 3º SEMESTRE (ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Ementa Apresenta os elementos básicos de inferência estatística. Amostragem e distribuições amostrais; estimação de parâmetros; testes de hipóteses; análise de variância. Bibliografia ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A. Estatística aplicada à administração e Economia. São Paulo: Pioneira-Thomson Learning, 2002. BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Savaiva, 2002. McCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle Rivers: Prentice Hall, 2001. NEWBOLD, Paul. Statistics for business and economics. 4th ed. New Jersey: Prentice Hall, 1994. SINCICH, Terry. Business statistics by example. 5th ed. Upper Saddle Rivers: Prentice Hall, 1996. 71 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (129-1), 4 CR, 4º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa O tema central é a Gestão de Sistemas de Informação como fator essencial para operação, administração, produtividade e competitividade das Empresas. Amplia os conceitos abordados nos dois primeiros cursos de informática e oferece uma visão global dos tipos de Sistemas, enfocando seu uso e as atividades e questões relativas à administração dos recursos da Informática. Bibliografia ALBERTIN, Alberto L. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Pesquisa FGV: comércio eletrônico no mercado brasileiro. São Paulo: FGV, 2002. ALTER, Steven. Information systems: a management perspective. Reading, Mass.: Addison-Wesley, 1992. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Management information systems. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2002. ______. Sistemas de informação gerenciais. 5. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004. Tradução de: Essentials of management information systems. LEITE, Jaci C. Terceirização em informática. São Paulo: Makron, 1995. McFARLAN, F. Warren; McKENNEY, James L. Corporate information systems management: the issues facing senior executives. Boston: Irwin, 1992. MEIRELLES, Fernando S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. O'BRIEN, James. Introduction to management of information systems. Boston: Irwin, 1997. TURBAN, e.; RAINER JR., R. K.; POTTER, R. e. Administração de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Tradução de: Introduction to information technology, 2nd ed. ESTATÍSTICA III (797-1), 2 CR, 4º SEMESTRE ((ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - AE) Ementas Apresenta técnicas estatísticas e suas aplicações em Administração; regressão linear múltipla; análise discriminante; análise de agrupamentos; previsão com séries temporais. 72 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ______. Análise de variância e de regressão. São Paulo: Atual, 1986. McCLAVE, J.ames T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle Rivers: Prentice Hall, 2001. 73 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8.5. Mercadologia - MCD JOGO DE EMPRESAS (765-1), 2 CR, 1º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Oferecer aos participantes uma estrutura para tomada de decisões em um ambiente competitivo e de alto grau de incerteza, utilizando variáveis do composto mercadológico. Bibliografia BLOOM, P. N.; KOTLER, P. Estratégias para Empresas com alta participação no mercado.[São Paulo]: Abril-Tec, 1977. (Biblioteca Harvard de Administração de Empresas, v. 4, n. 10). GOLDSCHMIDT, Paulo C. Estratégia mercadológica: uma simulação. 6. ed. São Paulo: EAESP-FGV. REIS, A.; TROUT, J. Marketing de guerra. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. MARKETING (792-1), 4 CR, 3º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Pretende introduzir o aluno no estudo dos conceitos e atividades básicas de marketing. O que é Marketing e sua aplicação no mundo dos negócios. Bibliografia COBRA, Marcos H. N. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. DIAS, Sergio R. (Coord.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2000. Edição do novo milênio. LEVITT, Theodore. Miopia em marketing. [São Paulo]: Abril-Tec, 1975. (Biblioteca Harvard de Administração de Empresas, v. 1, n. 1). McCARTHY, e. Jerome; PERREAULT, William D. Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global. São Paulo: Atlas, 1997. SEMENIK, Richard J.; BAMOSSY, Gary J. Princípios de marketing: uma perspectiva global. São Paulo: Makron, 1995. 74 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING (820-1), 4 CR, 5º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Completar a formação básica conceitual, com foco no composto de produto e composto de comunicação de marketing, de forma a proporcionar aos participantes a aplicação da teoria em casos práticos. Bibliografia COBRA, Marcos H. N. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. DIAS, Sergio R. (Coord.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2003. ENGEL, James F.; WARSHAW, Martin R.; KINNEAR, Thomas C. Promotional strategy: managing the marketing communication process. 8th ed. Chicago: Irwin, 1994. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2000. LEHMANN, Donald R.; WINER, Russell S. Product management. 2nd ed. Chicago: Irwin, 1997. McCARTHY, e. Jerome; PERREAULT, William D. Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global. São Paulo: Atlas, 1997. NAGLE, Thomas T.; HOLDEN, Reed K. The strategy and tactics of pricing: a guide to profitable decision making. 2nd. ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1995. SEMENIK, Richard J.; BAMOSSY, Gary J. Princípios de marketing: uma perspectiva global. São Paulo: Makron, 1995. STERN, Louis W.; EL-ANSARY, Adel I.; COUGHAN, Anne T. Marketing channels. 5th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1996. URBAN Glen L.; HAUSER, John R. Design and marketing of new products. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1993. WIND, Yoram J. Product policy: concepts, methods, and strategy. Menlo Park: AddisonWesley, 1982. ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA I (833-1), 2 CR, 7º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Discutir com os alunos os principais conceitos e métodos utilizados na elaboração de estratégias integradas a um planejamento mercadológico. 75 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia AAKER, D. A. Managing brand equity: capitalizing on the value of a brand name. New York: Free Press, 1991. ABELL, D.; HAMMOND, F. Strategic marketing planning: problems and analytical approaches. London: Prentice Hall, 1988. ALDEN, Dana L. Brand positioning through advertising in Asia, North America, and Europe: the role of global consumer culture. Journal of Marketing, New York, v. 63, n. 1, p. 75-83, Jan. 1999. BAKOS, Yannis; BRYNJOLFSSON, Erik. Bundling and competition on the internet. Marketing Science, Providence, v. 19, n. 1, p. 63-82, Winter 2000. BERRY, Leonard L. Cultivating service brand equity. Academy of Marketing Science. Journal, Greenvale, v. 28, n. 1, p. 128-137, Winter 2000. 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Bibliografia Não se aplica. 77 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 8.6. Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração - PAE ECONOMIA I (MICROECONOMIA) (790-1), 4 CR, 3º SEMESTRE (BÁSICA COMUM) Ementa O curso visa a estudar os agentes do sistema Econômico, tomando por base as decisões dos indivíduos, famílias e outros grupos individuais dos consumidores e os produtores (Empresas) e, como tais, decisões que se manifestam nas diferentes estruturas de mercado. Para tanto, enfocará a teoria do consumidor e da produção, a teoria dos custos e a teoria dos mercados de bens e fatores produtivos. Bibliografia BAÍDYA, T. K. N.; AIUBE, F. A. L.; MENDES, M. R. C. Introdução à microeconomia. São Paulo: Atlas, 1999. BAPTISTA, Jolanda e. Ygosse. Workbook em microeconomia intermediária. 1a versão (disponível na livraria). 2003. BAYE, Michael R. Managerial economics and business strategy. 2nd ed. Boston: McGrawHill, 1997. BESANKO, D; BRAEUTIGAM, R. Microeconomics: an integrated approach. New York: Wiley, 2001. EATON, B. C.; EATON, D. F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999. FRIEDMAN, David D. Price theory: an intermediate text. Cincinnati: South-Western, 1986. GIBBONS, Robert. A primer in game theory. New York: Harvester Wheatsheaf, 1992. LAIDLER, David; ESTRIN, Saul. Introduction to microeconomics. 3rd. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1989. LANDRETH, Harry; COLANDER, David C. History of economic thought. 3rd ed. Boston: Houghton Mifflin, 1994. LANDSBURG, S. e. The armchair economist: economics & everyday life. New York: Free Press; MacMillan, 1993. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MANSFIELD, e. et ali. Managerial economics: theory, applications and cases. 5th ed. New York: W. W. Norton, 2002. MANSFIELD, e. Applied microeconomics. 2nd. ed. New York: W. W. Norton, 1997. NICHOLSON, W. Microeconomic theory: basic principles and extensions. 7th ed. Fort Worth: Dryden, 1998. 78 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PHELPS, e. S. Political economy: an introductory text. New York: W.W. Norton, 1985. PINDYCK, Robert S.; RUBINFEL, Daniel L. Microeconomia. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. SALVATORE, D. Microeconomia. 3. ed. São Paulo: Makron, 1997. TAYLOR, J. B. Principles of microeconomics. 2nd ed. New York: Houghton Mifflin, 1998. VARIAN, H. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ECONOMIA II (MACROECONOMIA) (803-1), 4 CR, 4º SEMESTRE (BÁSICA COMUM) Ementa A disciplina objetiva estudar os determinantes da produção, do emprego e do nível de preços em uma Economia aberta com o governo, ressaltando a ação governamental e como ela se reflete nos agentes privados e desempenho da Economia como um todo. Bibliografia BLANCHARD, O. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2004. DORNBUSH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Makron, 1991. ______. Macroeconomics. 7th ed. New York: McGraw Hill, 1998. HALL, R.; TAYLOR, J. Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1989. MANKIW, G. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1998. PAULANI, L.; BRAGA, M. B. A nova contabilidade social. São Paulo: Saraiva, 2000. SACHS, J.; LARRAIN, F. Macroeconomics. New York: Prentice-Hall, 1993. SIMONSEN, M. H. Macroeconomia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. ECONOMIA III (818-1), 4 CR, 5º SEMESTRE (BÁSICA - AE) Ementa O objetivo básico desta disciplina é estudar os modelos analíticos de crescimento e desenvolvimento Econômico, bem como analisar, por meio dos conceitos analíticos estudados, os modelos históricos de desenvolvimento. Bibliografia ADELMAN, Irma. Teorias de desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Forense, 1972. ALESINA, A. The political economy of high and low growth. In: Annual World Bank Conference on Development Economics, 1997. Washington, D.C. Proceedings. 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Disparidades econômicas inter-regionais, capacidade de obtenção de recursos tributários, esforço fiscal e gasto público no federalismo brasileiro. Rio de Janeiro: BNDES, 1998. 1, p. 19-25. (21o Prêmio BNDES de Economia). Originalmente apresentado como dissertação de mestrado à Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. BODANSKI, J.; TOMBINI, A.A.; WERLANG, S.R.C. Implementing inflation targeting in Brazil. Brasília: Banco Central do Brasil, 2000. (Working Paper, n. 1, julho). BONELLI, R.; MALAN, P. The success of growth policies in Brazil. In: TEITEL, S. (Org.) Towards a new development strategy for Latin America: pathways from Hirschman's thought. Washington: Inter-american Development Bank, 1992. BONELLI, R. A reestruturação industrial brasileira nos anos 90: reação empresarial e mercado de trabalho. In: POSTHUMA, Anne Caroline (Org.). Abertura e ajuste do mercado de trabalho no Brasil. Brasília: OIT ; São Paulo: 34, 1999. p. 87-118. BRESSER PEREIRA, L. C. 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FUNDAMENTOS DAS OPERAÇÕES II (1391-1), 4 CR, 2º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Aprofundamento dos conceitos, técnicas e tendência de operações em um contexto empresarial de manufatura e de serviço, especial ênfase em planejamento e controle das operações, gerenciamento de melhorias e controle da qualidade. Bibliografia CORREA, H. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2003. CORREA, H.; CAON, M. Gestão de serviços. São Paulo: Atlas, 2002. CORREA, H.; GIANESI, I. G. N. Just in time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1996. GOLDRATT, e.; COX, J. A meta: um processo de melhoria contínua. São Paulo: Nobel, 2003. HESKETT, J. L. et al. Putting the service profit chain to work. Harvard Business Review, Boston, v. 72, n. 2, p. 164-170, mar./apr. 1994. MARTINS, P. G ; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1998. SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 90 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ENGENHARIA ECONÔMICA (26-31), 2 CR, 3º SEMESTRE (PROFISSIONAL COMUM) Ementa Análise de projetos e alternativas estratégicas para Empresas, levando em conta o valor do dinheiro no tempo. Análise de sensibilidade sob condição de risco e incerteza. Bibliografia ALVARES, A. C. T. Efeitos fiscais da inflação na análise de projetos. RAE: Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 41, n. 1, p. 28-34, jan./mar. 2000. HUMMEL, Paulo R. V.; PILÃO, Nivaldo e. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Thomson, 2003. HUMMEL, Paulo R. V.; TASCHNER, Mauro R. B. Análise e decisão sobre investimentos e financiamentos: engenharia econômica: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1995. KASSAI, Roberto et al. Retorno de investimento: abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN (1392-1), 4 CR, 5º SEMESTRE (PROFISSIONAL AE) Ementa Gestão da cadeia de suprimentos cobrindo uma visão estratégica. Métodos de previsão de demanda, planejamento agregado, gestão da variabilidade e incerteza, gestão de estoques e impacto da incerteza, coordenação da cadeia de suprimentos. Bibliografia CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: Estratégia, planejamento e operações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS (1393-1), 2 CR, 6º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Metodologia para identificar, conceber e planejar a implantação de projetos de tema livre, fazendo uso dos conhecimentos obtidos nas disciplinas de operações vistas nos semestres anteriores. Bibliografia CASAROTTO FILHO, N.; FÁVERO, José S.; CASTRO, João e. e. Gerência de projetos: engenharia simultânea: organização, planejamento, programação PERT-CPM, PERT-Custo, controle, direção. 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Administração Geral e Recursos Humanos - ADM INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO (771-2), 4 CR, 1º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa O curso apresenta as principais funções do administrador e a evolução das teorias administrativas, de modo a formar um quadro de referências que possa ser utilizado para análise das práticas e desafios presentes nas organizações. Bibliografia BATEMAN, T. S.; SNELL, S. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. BIGNOTTO, N. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. BROWN, M. T. Ética nos negócios. São Paulo: Makron Books, 1993. ETZIONI, A. Organizações modernas. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. FAYOL, H. Administração industrial e geral. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1987. GIANOTTI, J. A. Moralidade pública e moralidade privada. In: NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. HOMANS, G. C. As pesquisas na Western Electric. 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Max Weber: sociologia. 2. ed. São Paulo: Ática, 1982. cap. 3, p. 128-141. (Coleção Grandes Cientistas Sociais). WOMACK, James P.; JONES, Daniel T.; ROSS, Daniel. A máquina que mudou o mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992. INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (778-1), 2 CR, 2º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Introduzir a Administração Pública, destacando sua variedade de formas de atuação e os desafios que enfrentam os diversos níveis de governo. Discutir as dissimilaridades e similaridades com outras áreas de administração empresarial e organizações da sociedade civil, com ênfase na compreensão da sua complexidade. Apresentar algumas das inovações principais no campo durante os últimos dez anos, com destaque nas novas práticas administrativas voltadas à construção da cidadania. Iniciar o estudo de princípios e práticas administrativas que parecem importantes para as organizações públicas de hoje. Bibliografia BRESSER PEREIRA, Luiz C.; SPINK, Peter K. Reforma do estado e administração pública gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 1998. COMUNICAÇÕES (14-2), 4 CR, 3º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa A disciplina, de cunho eminentemente prático, tem por objetivo imediato desenvolver a habilidade e a visão crítica do aluno em relação à comunicação e seus efeitos. Compõe-se de apresentação, discussão e aplicação dos mais importantes conceitos da teoria da comunicação, particularmente naquelas áreas que mais de perto influenciam o trabalho do administrador. Bibliografia BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 13. ed. São Paulo: Ática, 2000. FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. (Série Princípios). FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. Platão: para entender o texto. São Paulo: Ática, 1993. FROLDI, Albertina S.; O´NEAL, Helen F. Comunicação verbal: um guia prático para você falar em público. São Paulo: Pioneira, 1998. 94 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1995. GUIMARÃES, e. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios). HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. São Paulo: Publifolha, 2000. KATZ, D.; Khan, R. L. Psicologia social das organizações. São Paulo: Atlas, 1987. LITTLEJOHN, Stephen W. Fundamentos teóricos da comunicação humana. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. MACHADO, Andréa M. B. Você tem medo de falar em público? São Paulo: Makron, 2001. MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1993. MINTZBERG, Henry. O trabalho do executivo: o folclore e o fato. São Paulo: Nova Cultural, 1986. PENTEADO, J. R. Whitaker. A técnica da comunicação humana. São Paulo: Pioneira, 1974. POLITO, R. Como falar em público corretamente e sem inibições. São Paulo: Saraiva, 1999. WEIL, P.; TOMPAKOW, W. R. O corpo fala. Petrópolis: Vozes, 1995. RECURSOS HUMANOS (66-31), 2 CR, 3º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Análise de práticas de RH; integrar os conceitos de RH com o contexto geral da organização moderna e analisar a atual situação da área. Bibliografia ALBRECHT, Karl. A revolução nos serviços. 4. ed. São Paulo: Pioneira, 1994. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Avaliação de desempenho humano na empresa. São Paulo: Atlas, 1988. BITENCOURT, Claudia et al. Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2004. BOOG, Gustavo. (Coord.). Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Makron Books, 2000. CHANLAT, Jean François. Quais carreiras e para qual sociedade? RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 6, p. 67-75, nov./dez. 1995. COSTA, Sérgio Amad. A prática das novas relações trabalhistas por uma empresa moderna. São Paulo: Atlas 1997. DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999. DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas. 1996. 95 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração GOLEMAN, Daniel. Inteligência emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. HAMEL, Gary; PRAHALAD, C. K. Competindo pelo futuro. Rio de Janeiro: Campus, 1995. KOHN, Alfie. Por que os planos de incentivos não funcionam? RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 6, p. 12-19, nov./dez. 1995. MOTTA, Paulo R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. 14. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Holding, administração corporativa e unidade estratégica de negócio: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1995. PICCHIAI, Djair. Dimensionamento quantitativo de recursos humanos em hospitais públicos e privados no Estado de São Paulo. São Paulo: FGV-EAESP, 2000. (Relatórios de Pesquisa/FGV/EAESP/NPP, n. 9). PICCHIAI, Djair. Recursos humanos: administração pública. São Paulo: FGV-EAESP, 2004. Mimeografado. ______. Mudança em instituições hospitalares: análise do processo e estudo da ação do administrador hospitalar. São Paulo: FGV-EAESP, 1998. (Relatório de Pesquisa/FGV/EAESP/NPP, n. 4). SPINK, Peter. Gestão Pública e Cidadania. 2001. (Cadernos Gestão Pública e Cidadania) WOOD JUNIOR, Thomaz; PICARELLI FILHO, Vicente. Remuneração estratégica: a nova vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1996. SISTEMAS E MÉTODOS (776-2), 4 CR, 4º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa Disciplina responsável por oferecer ferramentas de análise e desenvolvimento de sistema de gestão organizacional, com ênfase em seus processos de transformação operacional. Bibliografia CALDAS, Miguel P.; WOOD JUNIOR. Thomaz. Transformação e realidade organizacional. São Paulo: Atlas, 1999. CROSS, Kelvin; LYNCH, Richard; FEATHER, J. A arte da reengenharia: o renascimento da empresa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações. 6. ed. São Paulo: LTC, 1999. HATCH, Mary Jo. Organization theory: modern, symbolic and postmodern perspectives. New York: Oxford University Press, 1997. JONES, Gareth. Organizational theory: text and cases. 3th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2001. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas, 2000. 96 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração OSBORNE, David; PLASTRIK, Peter. Banishing bureaucracy: the five strategies for reinventing government. Massachussets: Addison-Wesley, 1997. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS (825-1), 2 CR, 5º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Rever os conceitos fundamentais acerca do Estado e da Administração Pública. Conhecer as características e especificidades da gestão de pessoal no Setor Público. Refletir a respeito dos principais dilemas concernentes à gestão de pessoas no Setor Público. Bibliografia AKTOUF, Omar. A administração entre a tradição e a renovação. Atlas, 1996. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DE MASI, Domenico. Desenvolvimento sem trabalho. São Paulo: Esfera, 1999. KÜLLER, José Antônio. Ritos de passagem: gerenciando pessoas para a qualidade. São Paulo: Senac, 1996. MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. São Paulo: Atlas 1996. SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. TEIXEIRA, José Emídio. Gerentes, vampiros e ideologia. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO (828-2), 2 CR, 7º SEMESTRE (ECS COMUM) Ementa Este Seminário visa a orientar o aluno para o ingresso em seu primeiro estágio e elaborar a proposta para realização de seu Trabalho de Estágio, a ser apresentado no 8º semestre. Bibliografia ARTHUR, M. B.; INKSON, K.; PRINGLE, J. K. The new careers: individual action and economic change. London: Sage, 1999. ARTHUR, M. B; ROUSSEAU, D. M. (Ed.) The boundaryless career: a new employment principle for a new organizational Era. New York: Oxford University Press, 1996. BOLLES, R. N. Qual a cor do seu pára-quedas?como conseguir um emprego e descobrir a profissão dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Salamandra, 1998. 97 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração BRIDGES, W. Criando você & cia.: aprenda a pensar como o executivo de sua própria carreira. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DE MASI, D. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio; Brasília: UnB, 2003. GORDON, V.A. The undecided college student: an academic and career advising challenge. 2. ed. Springfield: Thomas, 1995. MARTINS, G. A.; LINTZ, A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. OUIMET, G. Estratégias de poder e atores desprovidos de recursos. RAE: Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 43, n. 1, p. 49-59, jan./mar. 2003. REICH, R. B. O futuro do sucesso. São Paulo: Manole, 2002. SCHEIN, e. H. Identidade profissional: como ajustar suas inclinações a suas opções de trabalho. São Paulo: Nobel, 1996. SELLTIZ, C. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1987. SENNETT, R. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999. WALDROOP, J.; BUTLER, T. Sucesso máximo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DIRETRIZES GOVERNAMENTAIS E PLANEJAMENTO ADMINISTRATIVO (2431), 4 CR, 7º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Abordagem dos conceitos e as relações de Governo, Administração Pública e planejamento; tipos e dimensões do planejamento; planejamento estratégico; experiências de planejamento no Brasil; questões e dilemas atuais. Bibliografia HUERTAS, Franco. O método PES: entrevista com Matus. São Paulo: FUNDAP, 1996. MATUS , Carlos. Estratégias políticas. São Paulo: FUNDAP, 1996. MATUS, Carlos. Adeus, senhor presidente: governantes governados. São Paulo: FUNDAP, 1997. 98 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PODER LOCAL E ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL (839-1), 2 CR, 7º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Compreender e avaliar a importância do poder local e do nível de governo municipal no contexto atual do país. Analisar criticamente os processos de descentralização em crise, em relação ao modelo federativo. Bibliografia AVANCINI, Sérgio; TREVAS, Vicente. Poder local e constituinte. São Paulo: EDUC, 1987. BASTOS, Celso. A federação no Brasil: curso modelo político brasileiro. Brasília: Instituto dos Advogados de São Paulo, 1985. CARRION, F et al. Municipio y democracia: gobiernos locales en cidades intermedias de América Latina. Santiago: Ediciones SUR, 1991. CASTRO, Armando Barros de. Globalização e crise urbana: provocativas metodológicas. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 9, n. 2, p. 7-9, abr./jun. 1995. DALLARI, Pedro (Org.). Política municipal. Porto Alegre: Fundação Wilson Pinheiro, 1986. DAVIDOVICH, Fany. Poder local e município, algumas considerações. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 27 n. 1, p. 5-14, jan./mar. 1993. DORIA, O. Município: o poder local. São Paulo: Página Aberta, 1992. DOWBOR, Ladislau. Da globalização ao poder local. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 9, n. 3. p. 3-7, jul./set. 1995. FERRARI, Regina Maria M. N. Elementos de direito municipal. São Paulo: Revista dos tribunais, 1993. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. Inovação na Administração Pública: coletânea. Rio de Janeiro: FGV, 1974. FUNDAÇÃO KONRAD-ADENAUER-STIFTUNG. Poder local face às eleições de 1996. Fortaleza, 1995. Seminário poder local face as eleições de 1996. JACOBI, Pedro. Descentralização, municipalização e participação dos cidadãos: apontamentos para o debate. Lua Nova: revista de cultura e política, São Paulo, n. 20, p. 121143, maio 1990. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa Ômega, 1975. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo municipal. São Paulo: Revista dos tribunais, 1981. MELLO, Diogo Lordello de. Descentralização, papel dos governos locais no processo de desenvolvimento nacional e recursos financeiros necessários para que os governos locais possam cumprir seu papel. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p. 199-217, out./dez. 1991. 99 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração QUÉRCIA. Orestes (Org.). Municipalismo. São Paulo: Centro de Estudos da Administração Pública, 1986. SADEK, Maria Tereza Aina. Poder Local: perspectivas na nova ordem constitucional. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 5. n. 2, p. 9-15, 1991. SOUTO, Anna Luiza Salles et al. Como reconhecer um bom governo? o papel das administrações municipais na melhoria da qualidade de vida. São Paulo: Polis, 1995. TELLES, Vera; VILLAS-BOAS, Renato (Org.). Poder local, participação popular, construção da cidadania. São Paulo: Fórum Nacional de Participação Popular, 1995. WHITAKER, Chico. O que é vereador. São Paulo: Brasiliense, 1992. TRABALHO DE ESTÁGIO (834-2), 4 CR, 8º SEMESTRE (ECS - COMUM) Ementa A disciplina de Trabalho de Estágio visa a aperfeiçoar a habilidade do aluno na elaboração e exposição oral de projetos profissionais e na redação de textos formais escritos; visa ainda a colocar o aluno em situação de receber críticas produtivas de seus pares, com o objetivo de aperfeiçoar o próprio trabalho; e a oferecer oportunidade para cada um participar da avaliação coletiva de um trabalho profissional. Bibliografia Não se aplica. 100 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9.2. Contabilidade, Finanças e Controle - CFC CONTABILIDADE I (772-2), 4 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Esta disciplina oferece aos alunos os elementos básicos do funcionamento da estrutura contábil e seus fundamentos teóricos. Demonstra a importância da área como um subsistema de informação da empresa e capacita o aluno a elaborar e analisar as principais demonstrações contábeis e financeiras. Bibliografia IUDICIBUS, S. Contabilidade introdutória. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. IUDICIBUS, S. Contabilidade introdutória: livro de exercícios. 9. ed. São Paulo: Atlas, 1998. LEITE, Hélio de P. Contabilidade para administradores. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997. MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. STICKNEY, C. P.; WEIL, R. L. Contabilidade financeira. São Paulo, Atlas, 2001. CONTABILIDADE II (775-2), 4 CR, 2º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa Apuração e análise dos custos das Empresas industriais e de serviços, bem como elaboração e entendimento da demonstração de origens e aplicações de recursos, contabilização de investimentos e tributos. Bibliografia MAHER, Michael. Contabilidade de custos: criando valor para a administração. São Paulo: Atlas, 2001. MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Eliseu Martins. Contabilidade de custos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Financial accounting: an introduction to concepts, methods and uses. 9.ed. Forth Worth: Dryden, c2000. VANDERBECK, Edward J.; NAGY, Charles F. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 101 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FINANÇAS I (PÚBLICAS) (799-1), 4 CR, 4º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AE) Ementa Fundamentos de finanças para análise de demonstrações financeiras, considerando risco x retorno e inflação e as decisões de investimento e financiamento na criação de valor ao acionista. Bibliografia BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. Rio de Janeiro: Forense, 1978. BRESSER PEREIRA, Luiz C. A crise do Estado: ensaios sobre a Economia brasileira. São Paulo: Nobel, 1992. BROWN, C. V.; JACKSON, P. M. Public sector economics. 4th ed. Oxford: Blackwell, 1992. BROWNING, Edgard K.; BROWNING, Jacquelene M. Public finance and the price system. 4th ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, c1994. CAMPELLO, Carlos A. G. B.; MATIAS, Alberto B. Administração financeira municipal. São Paulo: Atlas, 2000. CASTRO, Antonio Barros de et al. A Economia brasileira em marcha forçada. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. 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Estado brasileiro: diagnóstico e perspectivas. São Paulo: Atlas, 1990. LOZARDO, Ernesto (Org.). Déficit público brasileiro: política econômica e ajuste estrutural. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. MARLOW, M. L. Public Finance: theory and practice. Fort Worth: Dryden, 1995. 102 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MENDEZ, Ruben. International public finance: a new perspective on global relations. New York: Oxford University Press, 1992. MUSGRAVE, Richard A. A teoria das finanças públicas. São Paulo: Atlas, 1976. MUSGRAVE, Richard A et al. Finanças públicas: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus; São Paulo: EDUSP, 1980. MYLES, Gareth D. Public economics. New York: Cambridge University Press, 1995. O’CONNOR, James. USA: a crise do estado capitalista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. PEREIRA, José Matias. Finanças públicas: a política orçamentária no Brasil. São Paulo: Atlas, 1999. PISCITELLI, Roberto B. et al. O sistema tributário na nova constituição. 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GIACOMONI, James. Orçamento público. 11 ed. Amp. Rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2002. MISHAN, e. J. Elementos de análise de custos e benefícios. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. MUSGRAVE, Richard; MUSGRAVE, Peggy B. Finanças públicas: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 1980. OSBORNE, David; GAEBLER, Ted. Reinventando o governo: como o espírito empreendedor está transformando o setor público. 2. ed. Brasília: M.H. Comunicação, 1994. 103 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PEREIRA, José Matias. Finanças públicas: a política orçamentária no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2003. PYHRR, Peter A. Orçamento base zero. Rio de Janeiro: Interciência; São Paulo: Edusp, 1981. FINANÇAS III (AUDITORIA)(836-1), 2 CR, 6º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Contabilidade governamental como instrumento de controle interno e externo. Auditoria para fiscalizações contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. Administração dos recursos orçamentários e financeiros. Bibliografia ANGÉLICO, João. Contabilidade pública. São Paulo: Atlas, 1995. ATTHIE, William. Auditoria: conceitos e avaliações. São Paulo: Atlas, 1998. KOHAMA, Helio. Contabilidade pública. São Paulo: Atlas, 1998. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995. 104 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9.3. Fundamentos Sociais e Jurídicos - FSJ SOCIOLOGIA I (102-32), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Fornecer aos alunos conceitos básicos necessários à compreensão da realidade social, destacando sua importância na formação e atuação do administrador. Bibliografia BRADLEY, H. Changing social divisions: class, gender and race. In: BOCOCK, Robert; THOMPSON, Kenneth. Social and cultural forms of modernity. Cambridge: Polity, 1992. cap. 1, p. 11-67. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1997. COLEMAN, James S. 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FILOSOFIA (767-2), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa A disciplina tem por objetivo propiciar ao aluno a compreensão do problema do conhecimento, proposto pela História da Filosofia Moderna - em seus momentos decisivos - e suas implicações éticas. Para tanto, serão estudados textos filosóficos de pensadores, que sintetizaram e equacionam tal problema. Bibliografia ABBAGNANO, N. Dicionário de filosofia. Tradução: Alfredo Bosi. São Paulo: Mestre Jou, 1970. ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução: Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. ANDRADE, Rachel Gazolla de (coord.). Hypnos 3 – Ethos, ética, São Paulo, v.2, n.3, 1997. ANDRADE, Rachel Gazolla de (coord.). Hypnos 9 – Ética ontem e hoje II. São Paulo, v.7, n.9, 2. Sem. 2002. ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução: Roberto Raposo. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 106 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Tradução: Mário da Gama Kury. 4. ed. Brasília: UnB, 2001. BRÉHIER, e. História da filosofia. Tradução: Eduardo Sucupira Filho. São Paulo: Mestre Jou, 1977. 7 v. CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Tradução: Álvaro Cabral. São Paulo: Cultrix, 1997. CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. DE BONI, Luis Alberto (Org.). Idade média: ética e política. 2. ed. Porto Alegre: PUCRS, 1996. DEMO, Pedro. Complexidade e aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo; Atlas, 2002. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Tradução: Roberto Machado e Eduardo Jardim de Morais. Rio de Janeiro: PUC/RJ, 1974. (Série Letras e Artes, Cadernos da PUC-RJ, n.16). GIACÓIA JUNIOR, Oswaldo. Labirintos da alma: Nietzsche e a auto-supressão da moral. Campinas: Unicamp, 1997. GRANT, Ruth W. Hypocrisy and Integrity: Machiavelli, Rousseau and the Ethics of Poltitics. London: The University of Chicago, 1997. KANT, I. Metaphysique des Moeurs . Paris : Flammarion,1994. 2 v. ______. Critique de la raison pratique. Paris: Gallimard, 1989. MARCUSE, Herbert. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. MARTON, Scarlett. Nietzsche: das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo: Brasiliense, 1990. MATOS, Olgária. Filosofia, a polifonia da razão: educação e filosofia. São Paulo: Scipione, 1997. MÁTTAR, João. Filosofia e ética na administração. São Paulo: Saraiva, 2004. ______. Filosofia e administração. São Paulo: Makron Boks, 1997. MOORE, George Edward. Princípios éticos: escritos filosóficos: problemas fundamentais da filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os Pensadores). MORIN, Edgar et al. Ética e o futuro da cultura. Margem, São Paulo, n. 9, mai. 1999. MOTTA, Fernando C. Prestes. Organização & poder: empresa, Estado e escola. São Paulo: Atlas, 1990. NIETZSCHE, F. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. ______. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. 2. ed. Tradução: Paulo César de Souza. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. 107 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ______. Obras incompletas. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). NOVAES, Adauto (Org.). Ética. São Paulo: Cia das Letras / SMC, 1992. OLIVEIRA, Manfredo A. (Org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. ______. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 1993. ______. Ética e sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia. 3. ed. São Paulo: Paulus, 1990-1991. 3 v. RODRIGUES, Antonio e. M.; FALCON, Francisco J. C. Tempos modernos: ensaios de história cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. ROMANO, Roberto. Conservadorismo romântico: origem do totalitarismo. São Paulo: Brasiliense, 1981. ROUANET, S. P. As razões do iluminismo. São Paulo: Cia. das Letras, 1987. RUSS, Jacqueline. Pensamento ético contemporâneo. 2. ed. São Paulo: Paulus, 1999. SEN, Amartya. Sobre ética e Economia. São Paulo: Cia. das Letras, 1999. ______. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. SINGER, Peter. Vida ética. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. SMITH, Adam. Teoria dos sentimentos morais, ou, ensaio para uma análise dos princípios pelos quais os homens naturalmente julgam a conduta e o caráter, primeiro de seus próximos, depois de si mesmos. São Paulo: Martins Fontes, 1999. VALVERDE, Antonio José Romera. Guerra e condição humana: pausa e intervalo. Margem, São Paulo, n. 14, dez. 2001. ______. Guerra, terrorismo e condição humana. Filosofia, Curitiba, v. 15, n. 16, 2003. ______. Individualidade, misantropia, vilania: sob o renascimento. Hypnos, São Paulo, ano 7, n. 9, p.83-98, 2. sem. 2002. ______. O homem como medida. Hypnos, São Paulo, n. 7, p. 121-136, 2001. VAZ, Henrique C. de Lima . Escritos de filosofia II: ética e cultura. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2000. ______. Escritos de Filosofia IV: introdução à ética filosófica 1. São Paulo: Loyola, 1999. VÁZQUEZ, Adolfo S. Ética. Tradução: João Dell’AnNa. 20. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. Filmografia sugerida AGONIA e êxtase.(filme) Produção: Carol Reed. Los Angeles: 20th Century Fox, 1965. 1VHS (138 min). Distribuição no Brasil: Abril Vídeo. A MULHER faz o homem.(filme) Direção: Frank Capra. Los Angeles: Columbia Pictures, 1939. 1 DVD (129 min). Distribuição no Brasil : Columbia Tristar Home Vídeo. 108 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ANTES da Chuva(filme). Direção: Milko Manchevski. Produção: Judy Counihan. Macedônia; França; Reino Unido: AIM, 1994. 1 VHS (113 min). Distribuição no Brasil: Lumière Home Vídeo. DANTON.(filme) Direção: Andrzev Wajda. Produção: Margaret Ménegoz. Polônia; Alemanha Ocidental: Gaumont International, 1983. 1 VHS (136 min). Distribuição no Brasil: Pole Video. ÉTICA (Documentário). Direção: Paulo Morelli; Dario Vizeu. Produção: José Amaral Jacinto. Brasil: TV Cultura, 199-. 1 VHS (189 min). AS INVASÕES bárbaras.(filme) Direção: Denys Arcand. Produção: Daniel Louis. Canadá; França: Astral Films, 2003. 1DVD (99 min). Distribuição no Brasil: Europa Filmes. MEPHISTO.(filme) Direção de Istvan Szabó. Produção: Manfred Durniok. Hungria: Mafilm, 1981. 1 DVD (166 min). Distribuição no Brasil: New Line Home Vídeo. O INFORMANTE.(filme) Direção: Michael Mann. Produção: Pieter Jan Brugge. Estados Unidos: Touchstone, 1999. 1DVD (157 min). Distribuição no Brasil: Buena Vista Home Vídeo. PONTO de mutação (filme). Direção: Bernt Capra. Produção: Adrianna A. J. Cohen. Estado Unidos: Atlas, 1990. 1 VHS (112 min). Distribuição no Brasil: Cannes Home Vídeo. O SÉTIMO selo.(filme) Direção: Ingmar Bergman. Produção: Allan Ekelmund. Suécia: Svensk Filmindustri, 1957. 1 DVD (95 min). Distribuição no Brasil: Continental Home Vídeo. DIREITO CONSTITUCIONAL (768-1), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Pretende oferecer imprescindíveis noções dessa área ao futuro administrador de Empresas, visando ao seu desenvolvimento como agente ativo ou passivo do Direito, entendido em seu sentido lato. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso Bastos, 2002. 807p. CARRAZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. São Paulo: Malheiros, 2001. 887p. CENEVIVA, Walter. Direito constitucional brasileiro. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 477p. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil. 20. ed. rev. aum. São Paulo: Saraiva, 2003. 477p. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Comentários à Constituição de 1988. São Paulo: Saraiva, 1990. ______.Curso de direito constitucional. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. FIGUEIREDO, Marcelo. Teoria geral do Estado. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2001. 186p. MIRANDA, Jorge. Teoria do Estado e da Constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 546p. 109 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2003. 836p. PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de direito civil. 20. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. v. 1. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2002. 1033p. _______. Direito constitucional Econômico. São Paulo: Método, 2003. 400p. TORRECILLAS RAMOS, Dircêo Autoritarismo e democracia: o exemplo constitucional espanhol. São Paulo: Acadêmica, 1988. 96p. ______. Remédios constitucionais: hábeas corpus, mandato de segurança, mandato de segurança coletivo, ação popular, petição civil pública, mandato de injunção, hábeas data petição e certidão, inconstitucionalidade por omissão. 2.ed. São Paulo: WVC. Angelotti, 1993. 61p. JOGOS PÚBLICOS/SOCIAIS (769-1), 2 CR, 1º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa O objetivo central da disciplina é introduzir os conceitos, teorias, práticas e elementos históricos do campo da administração pública e privada aos alunos que iniciam seus estudos, utilizando como meios os jogos, análise de casos e atividades interativas, reduzindo a um mínimo indispensável as aulas expositivas. Bibliografia SANDRONI, Paulo; MARÃO, Luis Alberto. Karoshi: o jogo da qualidade. São Paulo: Best Seller, 1995. 93p. ______. Dicionário de administração e finanças. São Paulo: Best Seller, 1996. 577p. PSICOLOGIA I (62-32), 2 CR, 2º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Propiciar ao aluno o reconhecimento da dimensão psicológica nas relações humanas e articulá-las ao trabalho. Fornecer subsídios para uma reflexão crítica do constante interjogo entre o individual e o grupal, permeado pela peculiaridade do contexto. Bibliografia BENDASSOLLI, P. F. Afeto sob controle. RAE Executivo, São Paulo, v. 2, n. 2, p. 63-67, mai./jun. 2003. CALDAS, M. Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. FREUD, S. Revisão da teoria dos sonhos. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: novas conferências introdutórias à psicanálise (1933 [1932]). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 17, p. 17-39. 110 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração FREUD, S. A identificação. In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud: psicologia de grupo e análise do ego (1921). Rio de Janeiro: Imago, 1996. v. 18, p. 115-120. KAHHELE, e. M. S. A diversidade da psicologia. São Paulo: Cortez, 2002. KELLER, F. S. Aprendizagem: teoria do reforço. São Paulo: EPU, 1973. MATHEUS, T. C. Inverno Social: uma discussão psicanalítica sobre o imaginário da lei no Brasil. In: MOTTA, F. P.; CALDAS, M. Cultura organizacional e cultura brasileira. São Paulo: Atlas, 1997. p. 129-142. PAGÉS, M. et al. A organização e o inconsciente. In:______. O poder nas organizações. Tradução: Maria Cecilia Tavares e Sonia Simas Favatti. São Paulo: Atlas, 1993. cap. 4, p. 143- 178. PELLEGRINO, Hélio. Pacto edípico e pacto social. In: PY, L. A. Grupo sobre grupo. São Paulo: Rocco, 1987. p. 195-205. SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SOCIOLOGIA II (773-2), 2 CR, 2º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Oferecer aos alunos subsídios para a análise da realidade social contemporânea, mostrando como se formou e para onde caminha, de modo a aprofundar a compreensão do espaço social de atuação do administrador. Bibliografia ABERBACH, J. D. et al. Bureaucrats & politicians in western democracies. Cambridge: Harvard University. 1981. ALVES, Giovanni. O novo e precário mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000. ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. ANTUNES, Ricardo; SILVA, Maria A. Moraes (Org.). O avesso do trabalho. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2004. BATISTA JUNIOR, P. N. A Economia como ela é… São Paulo: Boitempo, 2000. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. BRESSER PEREIRA, L. Carlos et. al. (Org.). Sociedade e Estado em transformação. São Paulo: Unesp/ENAP, 2001. CARDOSO, Adalberto Moreira. A década neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2003. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. 3 v. 111 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração CASTRO, Nádia de Araújo (Org.). A máquina e o equilibrista. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. ______. Mundialização do capital, regime de acumulação predominantemente financeira e programa de ruptura com o neoliberalismo. Revista da Sociedade Brasileira de Economia Política, São Paulo, n. 1, 1997. CORIAT, B. Pensar pelo avesso: o modelo japonês de trabalho e organização. Rio de Janeiro: Revan; Rio de Janeiro: UFRJ, 1994. DREIFUSS, R. A. A época das perplexidades: mundialização, globalização e planetarização: novos desasfios. Petrópolis: Vozes, 1999. DRUCK, Maria da Graça. Terceirização: desfordizando a fábrica. São Paulo: Boitempo, 1999. FERNANDES, Ruben César. Privado, porém público: o terceiro setor na América Latina. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1996. FIORI, J.L. Globalização: o Fato e o Mito. Rio de Janeiro: UERJ, 1998. GENTILI, Pablo (Org.). Globalização excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova ordem mundial. Petrópolis: Vozes, 1999. GIDDENS, Anthony. Em defesa da sociologia: ensaios, interpretações e tréplicas. São Paulo: UNESP, 2001. ______. Mundo em descontrole. Rio de Janeiro: Record, 2000. GOUNET, Thomas. Fordismo e toyotismo. São Paulo: Boitempo, 1999. HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens das mudanças. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1993. HAYEK, F. V. O caminho da servidão. 4. ed. Rio de Janeiro: Exp. e Cultura/Inst. Liberal, 1987. HELLER, A. A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. HIRST, P.; THOMPSON, G. Globalização em questão: a Economia internacional e as possibilidades de governabilidade. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1998. HOBSBAWN, Eric. O novo século. São Paulo: Cia. das Letras, 2000. ______. A Era dos extremos: o breve século XX (1914-1921). São Paulo: Cia. das Letras, 1995. IOSCHPE, Evelyn B. 3.setor: desenvolvimento social sustentado. 2. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2000. KAWAMURA, Lili. Para onde vão os brasileiros. Campinas: UNICAMP, 1999. 112 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração KURTZ, R. O colapso da modernização: a derrocada do socialismo de caserna à crise da Economia mundial 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992. ______. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da Economia mundial. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. ______. Os últimos combates. Petrópolis: Vozes, 1997. LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. São Paulo: HUCITEC, 1999. MARTES, Ana Cristina B. Brasileiros nos Estados Unidos. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MATTOSO, Jorge. A desordem do trabalho. São Paulo: Página Aberta, 1995. ______. O Brasil desempregado: como foram destruídos mais de 3 milhões de empregos nos anos 90. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1999. McLOUGHLIN, I.; CLARK, J. Technological change at work. Buckingham: Open University Press, 1994. PAMPLONA, João Batista. Erguendo-se pelos próprios cabelos: auto-emprego e reestruturação produtiva no Brasil. 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SORJ, Bernardo. A nova sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. TEIXEIRA, F. J. S.; OLIVEIRA, M. (Org.). Neoliberalismo e reestruturação produtiva: as novas determinações do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1996. VELHO, O. Guilherme et. al. (Org.). Estrutura de classes e estratificação social. 9. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. WOMACK, J. et al. A máquina que mudou o mundo. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 113 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ASPECTOS LEGAIS DA ADMINISTRAÇÃO (780-1), 4 CR, 2º SEMESTRE (BÁSICA - AP) Ementa O curso tem como propósito conscientizar os alunos a respeito dos aspectos jurídicos e políticos dos negócios públicos, possibilitando vê-los como um todo, de forma a que estes se sobreponham à análise concisa e específica de seus componentes. Bibliografia DI PIETRO, Maria Sylvia Z. Direito administrativo. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2000. GASPARINI, Diógenes. Direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2000. MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno: de acordo com a EC 19/98. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 1997. ______. Licitação e contrato administrativo. São Paulo: Revista dos Tríbunais, 1995. MELO, Celso Antonio Bandeira de. Elementos de direito administrativo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. ______. Ato administrativo e direitos administrados. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. ______. Prestação de serviços públicos e administração indireta. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992. PSICOLOGIA II (63-2), 4 CR, 3º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa O curso propõe o estudo do comportamento dos indivíduos nas organizações, para que o aluno possa perceber o papel do fator humano no desempenho das tarefas, na produtividade, no binômio satisfação/insatisfação no trabalho, identificando, assim, algumas variáveis responsáveis pela dinâmica organizacional. Bibliografia CHANLAT, J. F. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Tradução: Aracy Martins Rodrigues. Revisão técnica: Carlos O. Bertero. São Paulo: Atlas, 1992. 3v. DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1992. ______. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV, 1999. ______. Conferência brasileiras: identidade, reconhecimento e transgressão no trabalho. São Paulo: FUNDAP; São Paulo: FGVSP, 1999. 114 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, e.; JAYET, C. Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. Coordenação: Maria Irene Stocco Betiol. São Paulo: Atlas, 1994. ENRIQUEZ, e. Da horda ao Estado: psicanálise do vínculo social. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. FREUD, S. Psicologia de grupo e análise do ego (1921). In:______ Edição standard das obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1980. v. 18. p. 89-169. LAPIERRE, L. (Coord.). Imaginário e liderança: na sociedade, no governo, nas Empresas e na mídia. Organização: TORRES, Ofélia de Lanna Sette. São Paulo: Atlas, 1995. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996. PAGÈS, M. Poder das organizações: a dominação das multinacionais sobre os indivíduos. São Paulo: Atlas, 1987. SENNETT, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 1999. WEICK, K. e. Liderança como confirmação da dúvida. WISNER, A. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo: FUNDACENTRO; São Paulo: Unesp, 1994. ESTADO E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (793-1), 2 CR, 3º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa O curso objetiva introduzir o aluno no estudo do direito privado brasileiro através de uma análise panorâmica da matéria. Abordar-se-á a parte geral dos direitos civil e comercial, bem como os direitos societário, da propriedade intelectual, cambiário e do consumidor. Bibliografia GOMES, Orlando. Contratos. 25. ed. atual. Rio de Janeiro: Forense, 2001. MARTINS, Fran. Curso de direito comercial. 28. ed. atual. Rio de Janeiro: Forense, 2003. ______. Títulos de crédito. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2001. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direito civil. 39. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito civil: teoria geral das obrigações e teoria geral do contrato. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 115 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração POLÍTICA I (CIÊNCIA POLÍTICA) (800-1), 2 CR, 4º SEMESTRE (BÁSICA COMUM) Ementa Fornecer aos alunos os conceitos básicos de Ciência Política, destacando a importância de seu conhecimento para a Administração e relacionando-os com a realidade política brasileira atual. Bibliografia ARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Cia Letras, 1990. BOBBIO, Norberto. A Era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. cap. 3. ______. Liberalismo e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1988. Capítulos 2, 3, 4, 10, 11 e 12. ______. O futuro da democracia. In: ______. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. cap. 1, p. 17 - 40. CARNOY, Martin. Estado e teoria política. São Paulo: Papirus. 1986. DAHL, Robert. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: Edusp, 1998. HELD, David. La democracia y el orden global: del estado moderno al gobierno cosmopolita. Barcelona: Paidós, 1997. Cap. 2 e 3. (Paidós estado y sociedad, 51). MADISON, James; HAMILTON, Alexander; JAY, John. Os artigos federalistas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. MARX, Karl. O 18 brumário de Luís Bonaparte. In: ______. Manuscritos Econômicofilosóficos e outros textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1987. v. 2. (Os Pensadores). ENGELS, Friedrich. O manifesto comunista. 9. ed. São Paulo: Global, 1993. Capítulos 1 e 2. MILL, John Stuart. Sobre a liberdade. Rio de Janeiro: Vozes, 1988. Capítulo II. RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, por que manda, como manda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. Capítulos 1 e 2. RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1990. v. 1. SADEK, Maria Tereza. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual sem virtù. In: WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1990. v. 1. WEBER, Max. A política como vocação. In: ______. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1990. ______. Parlamento e governo na Alemanha reordenada: crítica política da burocracia e da natureza dos partidos. Petrópolis: Vozes, 1993. (Clássicos do Pensamento Político, 30). 116 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração RELAÇÕES DO TRABALHO NA ÁREA ESTATAL (801-1), 2 CR, 4º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa O curso tem por objetivo transmitir aos alunos os fundamentos da disciplina jurídica das relações do trabalho subordinado no ordenamento brasileiro. Bibliografia AZEVEDO, Clovis Bueno de. Os trabalhadores (des)regulados: quem são os servidores públicos brasileiros? 1998. 259 f. Tese (Doutorado) – Facudade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. BRASIL. Presidência da República, Câmara da Reforma do Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do estado. Brasília, DF: Imprensa Nacional, 1995. COELHO, Rogério Viola. A relação de trabalho com o estado: uma abordagem crítica da doutrina administrativa da relação de função pública. São Paulo: LTr, 1994. DE LUCA, Carlos Moreira. Convenção coletiva do trabalho: um estudo comparativo: a convenção coletiva do trabalho na Itália. São Paulo: LTr, 1991. MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito individual do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 2. MAGANO, Octavio Bueno. Manual de direito do trabalho: direito coletivo do trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 1991. v. 3. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. 30. ed. São Paulo: LTr, 2004. PESSOA, Robertonio Santos. Sindicalismo no setor público. São Paulo: LTr, 1995. PINTO, José Augusto Rodrigues. Curso de direito individual do trabalho. 5. ed. São Paulo: LTr, 2003. SILVA, Antonio Álvares da. Os servidores públicos e o direito do trabalho. São Paulo: LTr, 1993. VILHENA, Paulo Emílio Ribeiro de. Contrato de trabalho com o Estado. 2. ed. São Paulo: LTr, 2002. ESTADO, SOCIEDADE CIVIL E POLÍTICA SOCIAL (802-1), 2 CR, 4º SEMESTRE (BÁSICA - AP) Ementa Estudar as transformações históricas da questão social e do papel assumido pelo Estado e pela sociedade civil, integrando na análise as Empresas e as organizações não governamentais. Examinar a emergência e a crise do Estado de Bem-Estar Social; proporcionar compreensão sobre as transformações do mercado de trabalho em sua vinculação com a questão social na 117 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração atualidade mundial, enfocando com atenção especial a América Latina e especialmente o Brasil. Estudar propostas atuais de prevenção da exclusão social e a experiência de programas desenvolvidos em alguns países e cidades. Bibliografia BARROS, R. P. de; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. Evolução recente da pobreza e da desigualdade: marcos preliminares para a política social no Brasil. In: BARROS, R. P. de et al. Pobreza e política social. São Paulo: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung, 2000. (Cadernos Adenauer, n. 1). BRESSER PEREIRA, L.C.; CUNILL GRAU, N. Lo público no estatal en la reforma del Estado. Buenos Aires: Paidós; CLAD, 1998. CAIDEN, G. e.; CAIDEN, N. J. Enfoques y lineamientos para el seguimiento, la medición y la evaluación del desempenõ en programas del sector público. Reforma y Democracia: revista del CLAD, Caracas, n.12, p. 45-70, oct., 1998. CARVALHO, J.M. Primeiros passos (1822-1930). In: ______. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. cap. 1, p. 15-83. DRAIBE, S. As políticas sociais do regime militar brasileiro: 1964-84. In: SOARES, G.A.D.; D’ARAÚJO, M.C. 21 anos de regime militar: balanços e perspectivas. Rio de Janeiro: FGV, 1994. p. 271-309. ______. A política social no período FHC e o sistema de proteção social. Tempo Social: revista de sociologia da USP, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 63-101, nov. 2003. DUPAS, G. A lógica econômica global e a revisão do welfare state: a urgência de um novo pacto. Estudos Avançados, São Paulo, v. 12, n.33, p. 171-183, maio/ago. 1998. ESPING-ANDERSEN, G. As três economias políticas do welfare state. Lua Nova, São Paulo, n.24, p. 85-116, set. 1991. MARSHALL, T.H. Cidadania e classe social. In: ______. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. cap. 3, p. 57-114. NUNES, e. Instituições, política e Economia. In: ______. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento democrático. Rio de Janeiro: Zahar; Brasília: ENAP, 1997. cap. 1, p.15-20. ______. Tipos de capitalismo, instituições e ação social. In: ______. A gramática política do Brasil: clientelismo e insulamento democrático. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; Brasília: ENAP, 1997. cap. 2, p. 21-46. OFFE, Claus. A atual transição da história e algumas opções básicas para as instituições da sociedade. In: BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos ; WILHEIM, Jorge; SOLA, Lourdes (Org.). Sociedade e estado em transformação. São Paulo: UNESP; Brasília: ENAP, 1999. cap. 4, p.119-145.ROCHA, S. Conceituar para medir: o que é pobreza? In: ______. Pobreza no Brasil: afinal, de que se trata? Rio de Janeiro: FGV, 2004. cap. 1, p. 9-29. ROCHA, S. Dez pontos de consenso sobre a questão da pobreza no Brasil. In: ______. Pobreza no Brasil: afinal, de que se trata? Rio de Janeiro: FGV, 2004. cap. 7, p. 173-193. 118 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração SANTOS, W. G. dos. Cidadania e justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1987. cap. 4. SPINK, P.; CLEMENTE, R. (Org.). 20 Experiências de gestão pública e cidadania. Rio de Janeiro: FGV, 1997. FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO (34-33), 2 CR, 5º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa O curso visa a analisar a constituição de uma sociedade moderna no Brasil, proporcionando uma visão globalizante do desenvolvimento Econômico, social e político do país, desde a Revolução de 30 até a conjuntura atual. A análise focaliza as relações entre Estado, Sociedade e Mercado, oferecendo aos alunos compreensão abrangente do processo histórico recente do país e do contexto sociopolítico no qual as Empresas estão inseridas. Bibliografia BACHA, e.; KLEIN, H. S. A transição incompleta: Brasil desde 1945. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. 2 v. FAUSTO, Bóris. História do Brasil. 8. ed. São Paulo: USP: Fundação do Desenvolvimento da educação, 2000. GOMES, Angela de Castro (Org.). O Brasil de JK. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1991. HOLANDA, Sergio Buarque de. História geral da civilização brasileira. São Paulo: DIFEL, 1981. t. 3, v. 3. MARTINS, L. Estado capitalista e burocracia no Brasil pós-64. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. MENDES JUNIOR, Antonio; MARANHÃO, Ricardo (Org.). Brasil história, texto e consulta. São Paulo: Hucitec, 1979. v. 3. ______. Brasil história, texto e consulta. São Paulo: Hucitec, 1979. v. 4. O`DONELL, G. at al. Transições do regime autoritário. Rio de Janeiro: Vértice, 1988. SOUZA, M. do Carmo Campello. Estado e partidos políticos no Brasil (1930-1964). São Paulo: Alfa Omega, 1976. WIRTH, John D. A política de desenvolvimento na Era de Vargas. Rio de Janeiro: FGV, 1997. ANÁLISE FISCAL E TRIBUTÁRIA (824-1), 4 CR, 5º SEMESTRE (PROFISSIONAL COMUM) Ementa Embora o objetivo do curso seja principalmente de expedição e comentários das leis em vigor, relativas a cada um dos tributos existentes, pretende-se oferecer condições para que o aluno 119 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração desenvolva um método de análise e um processo de argumentação – utilizando-se da doutrina, da legislação e da jurisprudência - que o habilite a solucionar casos concretos em matéria tributária. Bibliografia BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Forense, 1999. 1063 p. BORGES, Humberto B. Planejamento tributário: IPI, ICMS, ISS, IR. São Paulo: Atlas, 1998. BOTTALLO, Eduardo Domingos. Fundamentos do IPI: imposto sobre produtos industrializados. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. CARRAZA, Roque Antonio. ICMS. São Paulo: Malheiros, 2003. CASSONE, Vitorio. Direito tributário. São Paulo: Atlas, 2004. FURLAN, Valéria Cristina. IPTU. imposto predial e territorial urbano. São Paulo: Malheiros, 2004. LATORRACA, Nilton. Direito tributário: imposto de renda das Empresas. São Paulo: Atlas, 2000. MACHADO, Hugo de Brito. Aspectos fundamentais do ICMS. São Paulo: Dialética, 1999. ______. Curso de direito tributário. São Paulo: Malheiros, 2003. MANFRINATO, Paulino. Imposto de importação: uma análise do lançamento e fundamentos. São Paulo: Aduaneiras. 2002. MELO, José Eduardo Soares. ISS: aspectos teóricos e práticos. São Paulo: Dialética, 2003. ______. Curso de direito tributário. São Paulo: Dialética, 1997. ______. ICMS: teoria e prática. São Paulo: Dialética, 2003. Boletim IOB retroativo São Paulo: Informações Objetivas Publicações Jurídicas,1996. Revista Brasileira de Comércio Exterior. Rio de Janeiro: Funcex, 1986. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro: FGV, 1947. RAE: Revista de Administração de Empresas. São Paulo: FGV/SP 1961. Revista de Direito Tributário. São Paulo: Rt, 1977. Revista Tributária e de Finanças Públicas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. Sites: http://www.fazenda.gov.br/ . Brasil. Ministério da Fazenda. http://www.receita.fazenda.gov.br/ . Brasil. Secretaria da Receita Federal. http://www.sebrae.com.br/ . Sebrae. http://www.seade.gov.br/ . São Paulo (Estado). Fundação Seade. 120 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração POLÍTICA II (ESTRATÉGIAS POLÍTICAS BRASILEIRAS) (826-1), 2 C’R, 5º SEMESTRE (BÁSICA - AP) Ementa Proporcionar aos alunos de Administração Pública uma análise comparativa entre sistemas de governo e sistemas eleitorais, assim como refletir sobre as relações entre Política e burocracia. Proporcionar uma análise dos sistemas de governo e formas de exercício do poder nos Estados Modernos e refletir sobre a relação entre Política e Administração Pública nas sociedades democráticas. Bibliografia BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. São Paulo: Paz e Terra, 1997. ______. Estado, governo, sociedade. São Paulo: Paz e Terra, 1990. ______. (Org.). Dicionário de política. Brasília: UnB, 1995. DUVERGER , M. Ciência política: teoria e método. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. MAINWARING, Scott. Políticos, partidos e sistemas eleitorais: o Brasil numa perspectiva comparada. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 29, Mar. 1991. PRZEWORSKI, A. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. SADER, e. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. SARTORI , G. Partidos e sistemas partidários. Brasília: UnB, 1986. INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO (837-1), 4 CR, 6º SEMESTRE (BÁSICA - AP) Ementa Ordenamento moral, social e jurídico. O ordenamento jurídico como sistema. Pluralidade de ordenamentos jurídicos. Normas, regras e princípios jurídicos. Hierarquia das regras e dos princípios. Direito Econômico, Direito da Concorrência e Direito do Consumidor. Bibliografia GRAU, Eros Roberto, A ordem econômica na constituição de 1988: interpretação e crítica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1990. FORGIONI, Paula A. Os fundamentos do antitruste. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. 121 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração RELAÇÕES ENTRE ESFERAS PÚBLICA E PRIVADA (842-1), 2 CR, 8º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Apresentar aos alunos os principais conceitos e referenciais históricos que demarcam as relações entre as esferas pública e privada. Para tanto, é necessário ampliar os conceitos de senso comum sobre o que é público (mais abrangente do que o “estatal”) e o que é privado (mais abrangente do que o “lucrativo”). A disciplina buscará desfazer mitos construídos a partir de visões ideológicas e de senso comum sobre as duas esferas. Em seguida, buscará aplicações das parcerias público-privado em políticas públicas. Bibliografia ABRANCHES, Sergio Henrique Hudson de. Reforma regulatória: conceitos, experiências e recomendações. Revista do Serviço Público, v. 50, n. 2, p. 19-49, Abr/Jun. 1999. ABRUCIO, Fernando; LOUREIRO, Maria Rita (Org.). O Estado numa Era de reformas: os Anos FHC. Brasília: SEGES-MP. Disponível em: <www.gestaopublica.gov.br>. Acesso em 2002. BLAIR, Tony. PM speech on reforming the civil service. [London], 2004. Disponível em: <http://www.number-10.gov.uk/output/Page5399.asp>. Acesso em: 20 out. 2004. BRASIL. Casa Civil da Presidência da República. Câmara de Infra-estrutura e Câmara de Política Econômica. Análise e avaliação do papel das agências reguladoras no atual arranjo institucional brasileiro. Brasília, DF, 2003. (Relatório do Grupo de Trabalho Interministerial. Set. 2003). BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Unidade PPP Brasil: parcerias público-privadas. Disponível em: <www.planejamento.gov.br>. BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Administração pública gerencial: Estratégia e estrutura para um novo Estado. Brasília, DF, Brasil: ENAP, 1996. (Texto para Discussão, n. 9). BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. A reforma do Estado dos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Brasília, DF: MARE. 1997. (Cadernos MARE da reforma do Estado, v. 1). NASSUNO, Mariane; KAMADA, Priscilla Higa, (Org.). Balanço da reforma do Estado. Brasília: SEGES-MP, 2002. FARIAS, Pedro César Lima de. Regulação e modelo de gestão. In: NASSUNO, Marianne; KAMADA, Priscilla Higa. (Org.). Balanço da reforma do Estado no Brasil. Brasília: SEGESMP, 2002. p. 95-113. FERRAREZI, Elisabete. O novo marco legal do terceiro setor no Brasil. 2002. Disponível em: <http://www.rits.org.br>. FERREIRA JÚNIOR, Walter Cintra. Gerenciamento de hospitais estaduais paulistas por meio das organizações sociais de saúde. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 37, n. 2, Mar./Abr. 2003. 122 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração INSTITUTE for Public Policy Research. Building better partnerships. United Kingdom: IPPR, 2001. Disponível em: <http://www.ippr.org.uk/publications/covers/cppp.pdf>. Resumo. JANN, Werner; REICHARD, Christoph. Melhores práticas na modernização do Estado. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 53, n. 3, p.31-50, jul./set. 2002. MAJONE, Giandomenico. Do Estado positivo ao Estado regulador: causas e consequências de mudanças no modo de governança. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 50, n.1, p. 5-36, jan./mar. 1999. MELO, Marcus André B.C. As agências regulatórias: gênese, desenho institucional e governança. In: ABRUCIO, Fernando; DURAN, Maria Rita Loureiro (Org.). O Estado numa Era de reformas: os anos FHC. Brasília: SEGES-MP, 2002. p. 247-305. PACHECO, Carlos Américo. O modelo de organizações sociais e a experiência do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). In: NASSUNO, Marianne; KAMADA, Priscilla Hega.(Org.). Balanço da reforma do Estado no Brasil: a nova gestão pública. Brasília: SEGES-MP, 2002. p.53-60. SALGADO, Lucia Helena. Agências reguladoras na experiência brasileira: um panorama do atual desenho institucional. Rio de Janeiro: IPEA. 2003. (Texto para Discussão n. 941). 123 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9.4. Informática e Métodos Quantitativos Aplicados à Administração – IMQ MATEMÁTICA I (49-32), 4 CR, 1º SEMESTRE (ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Ementa Apresenta estudo de funções de uma variável: principais funções e suas aplicações em Administração e Economia; derivadas, máximos e mínimos; integração. Bibliografia BOULOS, P. Cálculo Diferencial e integral. São Paulo: Makron, 1999. GOLDSTEIN, L. J.; AY, D. C.; CHNEIDER, D. I. Matemática aplicada. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 484 p. HOFFMAN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O.; HAZZAN, S. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. SILVA, Sebastião Medeiros da. Matemática para os cursos de Economia, administração e ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. v. 1. TAN, S. T. Matemática aplicada à administração e Economia. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. FINNEY, Ross L. Cálculo de George B. Thomas Jr. 10. ed. São Paulo: Addison -Wesley, 2001. WEBER, J. e. Matemática para Economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1986. INFORMÁTICA I (766-2), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa Oferece formação básica da informática para o futuro administrador, a partir de uma visão ampla das potencialidades dos recursos da Tecnologia da Informação como instrumento de apoio ao trabalho do dia-a-dia. Ênfase no uso de micros como ferramenta de trabalho Bibliografia MEIRELLES, Fernando S. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. atual. e ampliada. São Paulo: Makron, 1994. MEIRELLES, Fernando S.; LEITE, Jaci C. Excel 5. 3. ed. São Paulo: FGV-EAESP, 1998. 124 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração MATEMÁTICA II (50-32), 4 CR, 2º SEMESTRE (ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Ementa Estudo das funções de duas ou mais variáveis, suas aplicações em Administração e Economia, derivadas parciais, máximos e mínimos. Matemática financeira com estudo de juros compostos e simples, pagamentos únicos e múltiplos. Bibliografia HAZZAN, Samuel; POMPEO, J. N. Matemática financeira. 4. ed. São Paulo: Atual, 1998. HAZZAN, Samuel; MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. HOFFMAN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1990. 2 v. SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática para os cursos de Economia, administração, ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 2 v. VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1997. WEBER, J. e. Matemática para Economia e administração. São Paulo: Harbra, 1977. INFORMÁTICA II (777-1), 2 CR, 2º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa Visa a oferecer aos alunos os fundamentos e conceitos básicos de “Sistemas de Informações”, em projetos de sistemas de informações e banco de dados e o desenvolvimento de projetos práticos através da utilização de ferramentas modernas. Bibliografia FURLAN, José Davi. Modelagem de negócios. São Paulo: Makron, 1997. KORTH, Henry F.; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco de dados. São Paulo: Makron , 1995. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. 125 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração ESTATÍSTICA I (27-32), 2 CR, 3º SEMESTRE ((ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Ementa Visa a capacitar os alunos em análise exploratória de dados: distribuição de freqüências análise gráfica e medidas descritivas; modelos probabilísticos; dados multivariados distribuições conjuntas, marginais e condicionais; regressão e correlação. Bibliografia ANDERSON, D. R.; SWEENY, D. J.; WILLIAMS, T. A. Estatística aplicada à administração e Economia. Tradução Luiz Sérgio de Castro Paiva. São Paulo: PioneiraThomson, 2002. Tradução da 2. ed. em inglês do título: Essentials of statistics for business and economics. BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. MCCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. 1028 p. NEUFELD, J.L. Estatística aplicada à administração usando excel. Prentice Hall, 2003. NEWBOLD, Paul. Statistics for business and economics. 4th ed. Englewood Cliffs: PrenticeHall, 1995. PETERS, Lawrence H.; GRAY, J. Brian. Business cases in statistical decision making: computer based applications. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994. ESTATÍSTICA II (28-31), 4 CR, 4º SEMESTRE (ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS - COMUM) Ementa Apresenta os elementos básicos de inferência estatística. Amostragem e distribuições amostrais; estimação de parâmetros; testes de hipóteses; análise de variância. Bibliografia BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. ANDERSON, D. R.; SWEENY, D. J.; WILLIAMS, T. A. Estatística aplicada à administração e Economia. Tradução Luiz Sérgio de Castro Paiva. São Paulo: PioneiraThomson. 2002. Tradução da 2. ed. em inglês do título: Essentials of statistics for business and economics. MCCLAVE, James T.; BENSON, P. George; SINCICH, Terry. Statistics for business and economics. 8th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 2001. 1028 p. 126 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração NEWBOLD, Paul. Statistics for business and economics. 4th ed. Englewood Cliffs: PrenticeHall, 1995. SINCICH, Terry. Business statistics by example. 5th ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1996, 1259 p. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (129-2), 4 CR, 4º SEMESTRE (PROFISSIONAL - COMUM) Ementa O tema central é a Gestão de Sistemas de Informação como fator essencial para operação, administração, produtividade e competitividade das Empresas. Amplia os conceitos abordados nos dois primeiros cursos de informática e oferece uma visão global dos tipos de Sistemas, enfocando seu uso e as atividades e questões relativas à administração dos recursos da Informática. Bibliografia ALBERTIN, Alberto L. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Pesquisa FGV: comércio eletrônico no mercado brasileiro. São Paulo: FGV, 2002. ALTER, Steven. Information systems: a management perspective. Reading, Mass.: Addison-Wesley, 1992. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Management information systems. 7th ed. New Jersey: Prentice-Hall, 2002. ______. Sistemas de informação gerenciais: administrando a empresa digital. 5. ed. São Paulo: Pearson Education, 2004. Informações sobre a versão em inglês disponíveis em <http://www.prenhall.com/laudon> LEITE, Jaci C. Terceirização em informática. São Paulo: Makron, 1995. McFARLAN, F. Warren; McKENNEY, James L. Corporate information systems management: the issues facing senior executives. Homewood: Business One Irwin, 1992. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. 2. ed. São Paulo: Makron, 1994. Apostilas com transparências da disciplina complementam e atualizam o livro texto (na livraria da Escola, em particular, volume 2 com resultados da Pesquisa Anual 11ª edição, março de 2000). O'BRIEN, James A. Introduction to information systems. 8th ed. Chicago: Irwin, 1997. TURBAN, e.; RAINER Jr., R. K.; POTTER, R. e. Administração de tecnologia da informação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. Tradução de: Introduction to 127 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração information technology, 2nd ed. Informações sobre a versão em inglês disponíveis em <http://ww.wiley.com/college/turban > 128 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9.5. Mercadologia - MCD MARKETING PÚBLICO (841-1), 4 CR, 5º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa A disciplina tem como principais objetivos: apresentar o conceito de marketing, para que se possa diagnosticar se uma organização é, de fato, orientada a seu público e avaliar o impacto de tal orientação sobre seus resultados; apresentar algumas ferramentas para a análise de mercado e para a tomada de decisões de marketing; e incentivar a aplicação dos conceitos e ferramentas apresentados. Bibliografia KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. 9. ed. São Paulo: PrenticeHall, 2003. 129 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9.6. Planejamento e Análise Econômica Aplicados à Administração - PAE ECONOMIA (INTRODUÇÃO) (770-1), 2 CR, 1º SEMESTRE (BÁSICA - AP) Ementa O objetivo do curso é apresentar aspectos gerais e introdutórios no campo da Economia, bem como abordar alguns dos pontos da Microeconomia e da Macroeconomia, de forma a facilitar o tratamento dessas áreas em disciplinas mais avançadas. Bibliografia VICECONTI, Paulo e. V.; NEVES, Silvério das. Introdução à Economia. 6. ed. São Paulo: Frase, 2003. ECONOMIA II (MICROECONOMIA) (779-1), 4 CR, 2º SEMESTRE (BÁSICA COMUM) Ementa O curso visa a estudar os agentes do sistema Econômico, tomando por base as decisões dos indivíduos, famílias e/ou outros grupos de consumidores e produtores (Empresas), e a analisar como tais decisões se manifestam nas diferentes estruturas de mercado. Para tanto, enfocará a teoria do consumidor e da produção, a teoria dos custos e a teoria dos mercados de bens e fatores produtivos. Bibliografia BAIDYA, T. K. N.; AIUBE, F. A. L.; MENDES, M. R. C. Introdução à microeconomia. São Paulo: Atlas, 1999. BAPTISTA, Jolanda e. Ygosse. Workbook em Microeconomia Intermediária. 2003. 1a versão (disponível na livraria). BAYE, Michael R. Managerial economics and business strategy. 2nd ed. Chicago: Irwin, 1997. BRAEUTIGAM, R.; D. A. BESANKO. Microeconomics: an integrated approach. New York: Wiley, 2002. EATON, B. C.; EATON, D. F. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999. FRIEDMAN, M. Price theory: an intermediate text. Cincinatti: South-Western Pub., 1986. GIBBONS, R. A primer in game theory. New York: Harvester Wheatsheaf. 1992. LAIDLER, David, ESTRIN, Saul. Introduction to Microeconomics. 3rd. ed. Cambridge: Cambridge University, 1989. LANDRETH, Harry; COLANDER, David C., History of economic thought, 3rd ed. Boston: Houghton Mifflin , 1994. 130 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração LANDSBURG, S. e. The armchair economist: economics and everyday life. New York: Free Press; New York: Maxwell Macmillan International, 1993. MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MANSFIELD, e. et al. Managerial economics: theory, applications and cases. 5th ed. New York : W. W. Norton, 2002. ______. Applied microeconomics. 2nd ed. New York: W. W. Norton, 1997. NICHOLSON, W. Microeconomic theory: basic principles and extensions. 7th ed. Fort Worth: Dryden, 1998. PHELPS, e. S. Political economy: an introductory text. New York: W. W. Norton, 1985. PINDYCK, Robert S.; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. SALVATORE, D. Microeconomia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1997. TAYLOR, J. B. Principles of microeconomics. 2nd ed. New York: Houghton Mifflin, 1998. VARIAN, H. Microeconomia: princípios básicos. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ECONOMIA III (MACROECONOMIA) (795-1), 4 CR, 3º SEMESTRE (BÁSICA COMUM) Ementa A disciplina objetiva estudar os determinantes da produção, do emprego e do nível de preços em uma Economia aberta com um governo, ressaltando a ação governamental e como ela se reflete nos agentes privados e no desempenho da Economia como um todo. Bibliografia BLANCHARD, O. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2004. DORNBUSCH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 1991. ______. Macroeconomics. 7th ed. Boston: McGraw Hill, 1998, 550p. HALL, R.; TAYLOR, J. Macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1989. MANKIW, G. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1998. PAULANI, L.; BRAGA, M. B. A nova contabilidade social. São Paulo: Saraiva, 2000. SACHS, J.; LARRAIN, F. Macroeconomics in the global economy. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1993. SIMONSEN, M. H. Macroeconomia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 131 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (106-31), 2 CR, 4º SEMESTRE (BÁSICA - AP) Ementa O objetivo básico desta disciplina é estudar os modelos analíticos de crescimento e desenvolvimento Econômico, bem como analisar, através dos conceitos analíticos estudados, os modelos históricos de desenvolvimento. Bibliografia BANDEIRA, A. C. Reformas econômicas, mudanças nstitucionais e crescimento na América Latina. Rio de Janeiro: BNDES, 2002. BANDEIRA, A. C.; GARCIA, F. Reformas y crecimiento en América Latina. Revista de la Cepal, Santiago, v.77, p. 83-100, agosto 2002. BARRO, R.; LEE, J. International data on educational attainment updates and implications. Cambridge, MA: NBER, 2000. (NBER Working Paper, n. 7911). Disponível em: < http://dsl.nber.org/papers/w7911.pdf >. Acesso em: 27 out. 2004. BARRO, R.; LEE, J. International measures of schooling years and schooling quality. 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ECONOMIA BRASILEIRA (25-32), 2 CR, 5º SEMESTRE (BÁSICA - COMUM) Ementa O curso visa a analisar a formação da Economia brasileira, desde o período agroexportador, até a crise do modelo brasileiro de desenvolvimento, passando pelas diversas fases do processo de industrialização, destacando-se a ação do Estado e os Planos de estabilização que ocorreram durante este processo. Bibliografia PLANO COLLOR. Revista de Economia Política, São Paulo v. 10, n. 3, p. 114-149 jul./ set. 1990. ALDRIGHI, D. M. Financiamento e desenvolvimento Econômico: teorias e a experiência coreana. São Paulo: IPE/USP, 1997. parte II, itens II e III. (Série Ensaios Econômicos, EE82). ALMONACID, R. D. A mágica do dr. Gustavo Franco, revisitada. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 18, n. 2 (n.70), p. 90-95, abr./jun., 1998. ARAÚJO JR., J. T. Industrial restructuring and economic integration: the outlook for Mercosur. In: BAER, W.; TULCHIN, J. S. (Ed.). Brazil and the challenge of economic reform. 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Bibliografia BAKER, S. H.; ELLIOT, C. S. (Ed.) Readings in public finance. 2nd ed. Cincinati: SouthWestern College, 1997. BARROS, Ricardo Paes de; FOGUEL, Miguel N. Focalização dos gastos públicos sociais e erradicação da pobreza no Brasil In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. cap. 25, p. 719-739. BARROS, R. P.; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. A Estabilidade inaceitável: desigualdade e pobreza no Brasil. In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. cap. 1, p. 21-47. ______. Pelo fim das décadas perdidas: educação e desenvolvimento sustentado no Brasil. In: HENRIQUES, R. (Org.). Desigualdade e pobreza no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA, 2000. cap. 14, p. 405-423. BOLETIM DE POLÍTICAS SOCIAIS: Acompanhamento e análise. Rio de Janeiro : IPEA, 2000-. Disponível em: < http://www.ipea.gov.br>. BRASIL. Ministério da Educação. Relatório de evolução do Programa Bolsa Escola 2002/2003. 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São Paulo: Paz e Terra, 2003. p. 13-31. (Pensamento crítico, v. 69). BOSCHI, R. R. (Org.). Corporativismo e desigualdade: a construção do espaço público no Brasil. Rio de Janeiro: IUPERJ, 1991. FERNANDES, Reynaldo; PAZELLO, Elaine Toldo. Avaliação de políticas sociais: incentivos adversos, focalização e impacto. In: LISBOA, M. B.; MENEZES FILHO, N. A. Microeconomia e sociedade no Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2001, p. 151-171. GENRO, Tarso F.; SOUZA, Ubiratan. Orçamento participativo: a experiência de Porto Alegre. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1997. GIAMBIAGI, Fábio.; ALEM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. KON, Anita. Subsídios teóricos e metodológicos ao planejamento Econômico público. São Paulo: FGV-EAESP, 1997. 153 f. (Relatório de pesquisa, n. 12). KON, Anita (Org.). Planejamento no Brasil II. São Paulo: Perspectiva, 1999. MATUS ROMO, Carlos. Política, planejamento e governo. Brasília: IPEA, 1993. v. 1. 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Orçamento no Brasil. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atual, 1994. p. 65-66. VIGNOLI, Francisco Humberto (Coord.). A lei de responsabilidade fiscal comentada para municípios. São Paulo: FGV-EAESP, 2002 . 141 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração WOILER, S.; MATHIAS, W. Projetos: planejamento, elaboração e análise. cap. I. São Paulo: Atlas, 1987. 142 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 9.7. Administração da Produção, Operações e Logística - POI ENGENHARIA ECONÔMICA (26-32), 2 CR, 3º SEMESTRE (PROFISSIONAL COMUM) Ementa Análise de projetos e alternativas estratégicas para Empresas, levando em conta o valor do dinheiro no tempo. Análise de sensibilidade sob condição de risco e incerteza. Bibliografia ALVARES, A. C. T. Efeitos fiscais da inflação na análise de projetos. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 28-34, jan./mar. 2001. CASAROTTO FILHO, Nelson; FÁVERO, José S.; CASTRO, João e. e. Gerência de projetos: engenharia simultânea: organização, planejamento, programação PERT-CPM, PERT-custo, controle, direção. São Paulo: Atlas, 1999. FRAME, J. D. The new project management: tools for an age of rapid change, corporate reengineering, and other business realities. San Francisco: Jossey-Bass, 1994. GASNIER, Daniel G. Guia prático para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. São Paulo: IMAM, 2000. HUMMEL, Paulo R. V.; PILÃO, Nivaldo e. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Thomson, 2003. HUMMEL, Paulo R. V.; TASCHNER, Mauro R. B. Análise e decisão sobre investimentos e financiamentos: engenharia econômica: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. KASSAI, José Roberto et al. Retorno de investimento : abordagem matemática e contábil do lucro empresarial: cálculos financeiros, contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. PINTO, J. K.; TRAILER, J. W. (Ed.). Leadership skills for project managers. Newton Square: PMI, 1998. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMbok guide: project management body of knowledge. Newton Square: PMI, 1996. Disponível em http://www.pmisp.org THOMSETT, R. Third wave project management: a handbook for managing the complex information systems of the 1990s. New Jersey: Prentice Hall, 1993. ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS E PRODUÇÃO PÚBLICOS (794-1), 4 CR, 3º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Noções de aplicações de conceitos de qualidade e produtividade em serviços públicos, que, diferentemente de Empresas privadas, não visam ao lucro financeiro. 143 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Bibliografia ALVARES, A. C. T. Efeitos fiscais da inflação na análise de projetos. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 28-34, jan./mar. 2001. HUMMEL, Paulo R. V.; PILÃO, Nivaldo e. Matemática financeira e engenharia econômica: a teoria e a prática da análise de projetos de investimentos. São Paulo: Thomson, 2003. HUMMEL, Paulo R. V.; TASCHNER, Mauro R. B. Análise e decisão sobre investimentos e financiamentos: engenharia econômica: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. KASSAI, José Roberto et al. Retorno de investimento : abordagem matemática e contábil do lucro empresarial: cálculos financeiros, contabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. RECURSOS PATRIMONIAIS E MATERIAIS (822-1), 4 CR, 5º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Princípios, técnicas e metodologias de administração de recursos patrimoniais e materiais apropriados às especificidades das organizações públicas e correlatas e de acordo com critérios de eficiência econômica e sustentabilidade socioambiental. Bibliografia PUTNAM, Robert D.; LEONARDI, Robert; NANETTI, Raffaella Y. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1996. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. GERENCIAMENTO DE EMPREENDIMENTOS PÚBLICOS (804-1), 2 CR, 7º SEMESTRE (PROFISSIONAL - AP) Ementa Metodologia para identificar, conceber e planejar a implantação de projetos de tema livre, fazendo uso dos conhecimentos obtidos nas disciplinas de operações vistas nos semestres anteriores. Bibliografia CASAROTTO FILHO, Nelson; FÁVERO, José S.; CASTRO, João e. e. Gerência de projetos: engenharia simultânea: organização, planejamento, programação PERT-CPM, PERT-custo, controle, direção. São Paulo: Atlas, 1999. FRAME, J. D. The new project management: tools for an age of rapid change, corporate reengineering, and other business realities. San Francisco: Jossey-Bass, 1994. GASNIER, Daniel G. Guia prático para gerenciamento de projetos: manual de sobrevivência para os profissionais de projetos. São Paulo: IMAM, 2000. 144 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração PINTO, J. K.; TRAILER, J. W. (Ed.) Leadership skills for project managers. Newtown Square: PMI, 1998. PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. PMbok guide: project management body of knowledge. Newton Square: PMI, 1996. Disponível em <http://www.pmisp.org>. THOMSETT, R. Third wave project management: a handbook for managing the complex information systems of the 1990s. New Jersey: Prentice Hall, 1993. 145 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 10. DISCIPLINAS ELETIVAS Além das disciplinas obrigatórias, apresentadas na matriz curricular, o Curso de Graduação oferece aos alunos a possibilidade de escolherem disciplinas eletivas, de dois tipos – disciplinas eletivas avulsas e disciplinas eletivas articuladas em torno de um tema, as trilhas, instituídas por ocasião da reforma curricular de 1994 (ver normas específicas no anexo 6, artigos 13 a 41). Os alunos podem cursar eletivas a partir do quinto (5º) semestre, momento em que já cursaram boa parte das disciplinas obrigatórias, condição para poderem escolher de forma mais fundamentada as matérias optativas ou eletivas. Para possibilitar uma visão do tipo de disciplina oferecido pelo curso como eletiva e selecionada pelos alunos10, apresenta-se, a seguir, um quadro com as eletivas efetivamente oferecidas entre o 2º/1997 e 2º/2006. Neste período, foram oferecidas 371 disciplinas eletivas aos alunos do Curso de Graduação, alterando-se a cada semestre as eletivas efetivamente oferecidas. Por semestre são oferecidas aproximadamente 50 disciplinas eletivas. No primeiro semestre de 2006, por exemplo, foram oferecidas 43 disciplinas eletivas, pela EAESP11. Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAE12 Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Nome Da Disciplina (IR) Responsabilidade Social Corporativa A Economia do Setor Financeiro no Brasil A Economia dos Países Desenvolvidos e Emergentes A Economia Política do Crescimento Econômico A Era do Conhecimento e Suas Implicações no Âmbito das Organizações A Gestão Pública e Privada do Turismo Administração dos Gastos Governamentais Administração e Contexto Brasileiro Administração em Saúde - Administração Hospitalar Administração Intercultural Administração Pública e Privada do Negócio Turístico Agências Internacionais e Políticas Públicas Agronegócio: Economia e Estratégia Alternativas Organizacionais: Cooperativas e Saberes Locais Análise da Competitividade de Empresas Brasileiras Pós-Abertura Econômica Prioridade para a Linha de Formação Específica AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE 10 A eletiva só é efetivamente oferecida se, pelo menos, 12 alunos se mostrarem interessados em cursá-la, o que é estabelecido em norma. 11 Ver quadro 10 na página 155, o qual inclui também disciplinas oferecidas pela Pós-Graduação e pela Escola de Economia. 12 Todas as disciplinas eletivas são de dois (2) créditos. 146 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 Nome Da Disciplina Análise das Relações Internacionais Análise de Dados Aplicada à Administração Análise de Dados Multivariados Análise de Empresas e Gestão de Carteiras: Clube de Investimentos FGV-Tarpon Análise de Preferência (Conjoint Analysis) Análise de Variância e Regressão Análise Econômica para Competição e Estratégia Análise estratégica de Negócios - Fundamentos Econômicos Análise estratégica de Negócios - Modelos Alternativos Análise Setorial Pós-Abertura Econômica Antropologia do Consumo: Impactos da Cultura no Comportamento do Consumidor As Novas Relações entre Estado, Sociedade e Mercado no Brasil Contemporâneo: Implicações Teóricas As Parcerias Público-Privadas e Concessões de Serviços Públicos As Transformações Econômicas dos Paises Desenvolvidos e Emergentes Aspectos Críticos do Terceiro Setor e Suas Organizações Brasil: Passado, Presente e Futuro Brazil, Emerging Markets And The World Economy Business Intelligence Business Up To Date - Unindo Teoria e Prática Business.Com Inteligence Cadeira Internacional TV Globo de Mídia Capitalismo Contemporâneo e Reforma do Estado no Brasil Capitalismo Contemporâneo, Reforma do Estado e Cidadania no Brasil Case Training For Management Comércio Internacional Company Strategies In Brazil Competindo Pelo Futuro: Novas Estratégias e Formas de Organização Competitividade Através das Operações Competitividade nas Pme´S Comportamento do Consumidor Compromisso Social e Gestão Empresarial Condições de Trabalho: O Papel das Organizações nas Situações de Ansiedade e Stress Confronto entre Paradigmas de Gestão Pessoal: Dilemas e Alternativas Construção de Cenários Estratégicos Consultoria de Gestão em Micro, Pequenas e Médias Empresas Consultoria em Organização Consultoria em Organizações Consultoria Gerencial Contabilidade e Controle Gerencial de Empresas Globalizadas Contabilidade Gerencial Criatividade e Modelos de Apoio ao Marketing Cross Cultural Management Cultura e Globalização Cultura e Organizações no Brasil Cultura Organizacional e Cultura Brasileira Data Mining (Garimpagem de Dados) Demonstrativos Financeiros e Controle Gerencial de Empresas Globalizadas Desenho (Design) Organizacional Desigualdade, Crescimento Econômico e Políticas Sociais (Para Além Do Consenso) Diagnóstico de Empresas Prioridade para a Linha de Formação Específica AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE 147 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 Nome Da Disciplina Diagnóstico Empresarial Dinâmica de Grupo Direito Internacional Distribuição I Distribuição II Economia Do Meio Ambiente e Seus Impactos Sobre as Empresas Economia e Gestão do esporte Economia e Mercados Financeiros Mundiais Economia Espacial, Localização e a Rede de Metrópoles Globais Economia Política do Crescimento Econômico Elaboração de Planos de Negócios Elaboração e Desenvolvimento de Projetos Empreendedorismo Empreendedorismo em Novos Negócios Emprego e Desemprego: A Situação Atual Do Mercado de Trabalho No Brasil Entrepreneuship And Innovation Estratégia de Capitação de Recursos Estratégia de Financiamento Estratégia de Inserção de Empresas Emergentes Na Globalização Estratégia de Marketing: Análise dos Cases de Mkt Best Vencedores de 1999 Estratégia de Negócio Através da Informação Estratégia de Negócio Através da Internet Estratégia de Negócios: O Contexto Brasileiro e a Construção de Cenários Estratégia e Competitividade na Economia Digital Estratégia e Gestão Internacional Estratégia e Supply Chain Management Estratégia, Gestão e Competitividade em Pme´S Estratégias de Negócios Sustentáveis Estratégias e Técnicas de Propaganda e Promoção de Vendas Estudos Avançados de Finanças Através do Uso de Casos Ética em Marketing Eventos: Negócios e estratégias Excelência em Operações Através de Pessoas Ferramentas de Informática Para Modelagem Financeira Finanças de Empreendimentos e Private Equity Finanças Internacionais Financial Management In Banks Franchising & Redes de Negócios Ganhos e Riscos da Integração Internacional da Economia Brasileira Geografia de Mercado Gerenciamento de Empreendimentos Gerenciamento e Interfaces em Transportes Coletivos Urbanos Gestão com Pessoas Gestão com Pessoas e Literatura Gestão de empreendimentos Turísticos Gestão de Fundos Mútuos Gestão de Materiais e Suprimentos Com Apoio Do Computador Gestão de Operações Internacionais Gestão de Programas Ambientais Gestão do Conhecimento Gestão do Conhecimento e Inovação Organizacional Gestão Estratégica da Qualidade em Serviço Gestão Estratégica de Custos Gestão Estratégica do Risco de Crédito Prioridade para a Linha de Formação Específica AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE 148 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 Nome Da Disciplina Gestão Financeira em Bancos Gestão Logística Através da Simulação Gestão para excelência do Desempenho Gestão por Competência Gestão por Competências: Dimensão Organizacional e Individual Global Operations And Logistics Globalização e Gestão de Recursos Humanos Governo Eletrônico Health/Hospital Management In Brazil Imagem Institucional e Gestão da Comunicação Empresarial em Períodos de Crise Informações econômicas: O Que existe e Como Utilizá-Las Instrumentos de Uma Política Econômica Civilizada Integração Internacional da Economia Brasileira Inteligência Competitiva e Criativa nas Organizações (IC&C) Intercultural Management Internacionalização e Modernização: Desafios para Países Emergentes International Logistics And Operations Course Internet Business Interpretações Econômicas sobre o Brasil Introdução a Prática de Consultoria Administrativa Joint-Ventures / Associações entre Empresas Liderança estratégica e Geração de Valor Para O Acionista Liderança Motivacional: O Desafio da Administração de R.H. Logística Integrada como Estratégia Mercadológica Logística Integrada e Supply Chain Managing Organizational Politics Managing People, Managing Psychological Processes Managing Technological Innovation Marketing Best-Cases Marketing de Relacionamento com CRM Marketing de Varejo Marketing Direto Marketing e Empreendedorismo Marketing Esportivo Marketing Internacional II Marketing na Indústria de Entretenimento Mercado Financeiro e Mercado de Capitais - Aspectos Jurídicos e Estruturação de Operações Mercados de Capitais Métodos para Avaliar e Tomar Decisões em Administração Modelagem e Simulação de Sistemas Modelagem Matemática e Análise de Decisão Modelagem para Tomada de Decisão Modelos de Apoio as Decisões Modelos de Séries Temporais Para Previsões em Negócios (Business Forecasting) Modelos Estatísticos Para Econometria Modelos Macroeconômicos Convencionais Moeda, Bancos e Mercados Financeiros Mundialização Econômica e Serviços Negociação Negociação Internacional Negociação: Teoria e Prática Prioridade para a Linha de Formação Específica AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE 149 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 Nome Da Disciplina Negócios na Era Digital Networks, Models And Decision-Making Nonprofit Organizations And The Brazilian Context Novas Formas de Gestão Empresarial Novas Formas de Organização do Trabalho e a Administração das Operações Novas Tendências Da Administração Contemporânea O Brasil Rumo Ao Século XXI: Obstáculos, Desafios e Respostas A Modernização O Comportamento Do Consumidor e O Marketing Moderno O Impacto das Relações Internacionais Nas Empresas, No Governo e No Terceiro Setor O Lado Obscuro das Empresas O Mercado de Câmbio Brasileiro e Operações Cambiais O Próximo Lance: Uma Introdução À Teoria Dos Jogos Aplicada À Análise de Cenários Econômico-Políticos O Terceiro Setor Na Economia Brasileira: Oportunidade para a Cidadania Empresarial On The Brazilian Macroeconomic Policy Opções Reais (Real Options) Organização e Psicanálise Organizações e Sociedade: Desafios Contemporâneos Organizações Inovadoras: na Teoria e na Prática Pensando Estrategicamente = O Desconhecido, Os Sinais Fracos e Os Mapas Conceituais Pesquisa Mercadológica Planejamento Financeiro Políticas de Desenvolvimento Local e Geração de Renda Politics And Culture In Brazil Posicionamento Estratégico Práticas de Gestão e Combate a Pobreza Privatização, Tecnologia e Competitividade Problem Structuring Methods For Uncertainly Complexity And Conflict Problemas da Política econômica Brasileira Processo de Mudança e Desenvolvimento Organizacional Psicanálise, Propaganda e Marketing Publicidade, Comercialismo e Consumo (Estados Unidos e Brasil) Publicidade, Consumo e Cultura (Estados Unidos e Brasil) Reengenharia de Processos Reforma Do estado No Brasil - Fundamentos e Perspectivas Regulamentação e Privatização de energia e Telecomunicações Relações Internacionais Contemporâneas Risco Político-Econômico: Métodos de Análise e Administração Seminário de Econometria Para Dirigentes de Empresa Seminário de Administração Geral II Seminário de Casos Seminário de Crescimento Econômico: Por Que Somos Tão Pobres e Eles Tão Ricos? Seminário de Econometria Aplicada ao Mercado Financeiro Seminário de Presidentes Simulation Models In Finance Sistemas de Apoio as Decisões Executivas Sistemas de Produção com o Apoio do Computador Sistemas Geográficos de Informação Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Prioridade para a Linha de Formação Específica AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE 150 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 Nome Da Disciplina Sociologia do Consumo: Conhecendo o Consumidor de Ontem, Hoje e Amanhã Sustentabilidade, Gestão e Responsabilidade Social Técnicas de Negociação Técnicas para Segmentação com Auxílio de Computador Tecnologia de Informação no Varejo The Brazilian Economy The Dynamics Of Brazilian Business Tópicos Avançados de Matemática Financeira Tópicos Avançados de Recursos Humanos Tópicos de Economia Antitruste Tópicos de Economia Antitruste e da Regulação Tópicos de Economia da Regulação Tópicos de Fusões e Aquisições, Regulação e Alca Tópicos de Regulação, Concorrência e Comercio Tópicos Emergentes de Recursos Humanos Tratamento Simultâneo de Respostas de Questionário ou de Muitas Variáveis Uso Estratégico de Tecnologia de Informação Utilização de Softwares de Simulação em Logística Vocação e Trabalho em Tempos de Reestruturação Produtiva Prioridade para a Linha de Formação Específica AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE Quadro 3 - Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAE Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAP13 Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 13 Nome Da Disciplina A Economia Política do Crescimento Econômico Análise de Dados Multivariados As Parcerias Público-Privadas e Concessões de Serviços Públicos Business Forecasting Business Intelligence Casos Contemporâneos em Marketing - Marcas e Vendas Comportamento do Consumidor Compromisso Social e Gestão Empresarial Condições de Trabalho: O Papel das Organizações nas Situações de Ansiedade e Stress Consultoria de Gestão em Micro, Pequenas e Médias Empresas Consultoria em Organização Cultura e Organizações no Brasil Data Mining (Garimpagem de Dados) Diagnóstico de Empresas Dinâmica de Grupo Direito Internacional Economia e Gestão do Esporte Empreendedorismo Estratégia de Inserção de Empresas Emergentes Na Globalização Prioridade para a Linha de Formação Específica AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP Todas as disciplinas eletivas são de dois (2) créditos. 151 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 Nome Da Disciplina Estratégia de Negócio Através da Internet Estratégia e Supply Chain Management Estratégias de Marketing de Serviços Estudo de Casos Em Finanças Eventos: Negócios e Estratégias Finanças Públicas Em Contexto de Reforma Do Estado Fundraising - Captação de Recursos Gerência de Produtos Gerência de Produtos e Serviços Gestão Com Pessoas e Literatura Gestão Da Qualidade Humana Na Empresa Gestão de Operações Internacionais Gestao Do Conhecimento e Inovacao Organizacional Gestão Estratégica de Custos Gestão Estratégica de Finanças Públicas Gestão Logística Através Da Simulação Global Information Technology Global Legal Business Competing In The International Environment Globalização e Gestão de Recursos Humanos Governo Eletrônico Imagem Institucional e Gestão Da Comunicação Empresarial Em Períodosde Crise Instrumentos de Uma Política Economica Civilizada Inteligência Competitiva e Criativa Nas Organizações (Ic&C) Internet Business Interpretações Econômicas Sobre O Brasil Introdução A Prática de Consultoria Administrativa Jogos Logísticos Marketing de Serviços Ii Marketing Esportivo Marketing Internacional Ii Marketing Na Indústria de Entretenimento Marketing Para O 3º Setor Marketing Social Mercados Financeiros Internacionais: Condições de Financiamento Externo da Economia Brasileira Modelagem Matemática e Análise de Decisão Modelos Estatísticos para Econometria Modelos para Determinação e Análise de Custo e Preço Negociação Internacional Negócios na Era Digital Novas Formas de Gestão Empresarial Novas Formas de Organização do Trabalho e a Administração das Operações O Próximo Lance: Uma Introdução à Teoria dos Jogos Aplicada à Análise de Cenários Econômico-Políticos Organização e Psicanálise Organização e Sexualidade Organizações Internacionais Planejamento Financeiro Planejamento Tributário Econômico Políticas de Desenvolvimento Local e Geração de Renda Políticas Urbanas em Países Emergentes Práticas de Gestão e Combate a Pobreza Prioridade para a Linha de Formação Específica AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP 152 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Ord 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 Prioridade para a Linha de Formação Específica AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP AP Nome Da Disciplina Privatização, Tecnologia e Competitividade Problemas da Política Econômica Brasileira Processos Organizacionais Propostas de Modernização Do Estado Brasileiro Psicanálise, Propaganda e Marketing Publicidade, Consumo e Cultura (Estadosunidose Brasil) Questionando As Empresas Regulamentação e Privatização de Energia e Telecomunicações Relações Internacionais Contemporâneas Respostas Gerenciais Para As Questões Públicas Risco Político-Econômico: Métodosde Análise e Administração Seminário de Econometria Aplicada Ao Mercado Financeiro Seminário de Introdução À Econometria Sistema de Informação Em Marketing Sustentabilidade e Inovação Nas Organizações The Brazilian Economy Tópicos Avançadosde Matemática Financeira Vocação e Trabalho Em Tempos de Reestruturação Produtiva Quadro 4 - Disciplinas Eletivas Comuns CGAE/CGAP – Prioridade CGAP Disciplinas eletivas exclusivas do CGAE Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 14 Nome Da Disciplina Alternativas Estratégicas de Geração de Valor Para O Acionista - Estudo de Caso Análise de Investimentos de Capital II Contabilidade e Controle Gerencial de Empresas Globalizadas Controle de Gestão Desenvolvimento e Crise no Processo de Gerenciamento Economia e Mercados Financeiros Mundiais Estratégia de Financiamento Estudos Avançados de Finanças Através do Uso de Casos Finanças de Empreendimentos e Private Equity Financial Management In Banks Financiamento de Projetos (Project Finance) Gestao de Fundosde Investimento Gestão Estratégica da Qualidade Em Serviço Gestão Estratégica de Custos Gestão Estratégica do Risco de Crédito Liderança Estratégica e Geração de Valor Para o Acionista Modelo de Diagnóstico Financeiro das Empresas como Agente Externo Opções Reais (Real Options) Planejamento Financeiro Simulation Models In Finance Vocação e Trabalho em Tempos de Reestruturação Produtiva AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE AE Quadro 5 - Disciplinas Eletivas Exclusivas do CGAE 14 Todas as disciplinas eletivas são de dois (2) créditos. 153 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Disciplinas eletivas exclusivas do CGAP Ord 1 2 3 Nome da Disciplina Administração da Produção e Operações Análise Financeira de Empresas Gestão Estratégica de Finanças Públicas AP AP AP Quadro 6 - Disciplinas Eletivas Exclusivas do CGAP Disciplinas eletivas oferecidas, às duas Linhas de Formação Específicas, pelo IPM - International Program Management Programa de Internacionalização e de Integração entre a Graduação e a Pós-Graduação Ord 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Nome da Disciplina Decision Making: Quantitative and Behaviour Aspects Development & Sustainability Entrepreneurship in Brazil Financial Management in Banks Global Business Management Government and Civil Society in the Local Setting: New Approaches to Public Management and Equity International Suplly Chain Management Internet Business Legal Frameworks For International Business Living the Entrepreneurial Challenge Managing Peaple, Managing Psychological Processes Marketin in Latin America Marketing for Low Income Consumers Negotiation Politics and Culture in Brazil Simulations Models in Finance Strategy in a Latin American Perspective The Brazilian Economy AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP AE / AP Quadro 7 - Disciplinas Eletivas Comuns do IPM - International Program Management Disciplinas eletivas oferecidas, às duas Linhas de Formação Específicas, pela Escola de Inverno Programa de Integração entre os Cursos de Graduação de Pós-Graduação Ord 1 2 Nome da Disciplina Introdução à Metodologia Qualitativa e Quantitativa Análise Exploratória de Dados (equivalente a Estatística I) AE / AP AE / AP Quadro 8 - Disciplinas Eletivas Comuns ofertadas pela Escola de Inverno 154 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Disciplinas eletivas oferecidas, às duas Linhas de Formação Específicas, pela Escola de Economia de São Paulo Programa de Integração entre os Cursos de Graduação de Administração e Economia Ord 3 4 5 Nome da Disciplina Macroeconomia Aplicada Ao Caso Brasileiro Organizações, Instituições e Racionalidade Teorias do Valor e da Distribuição: Smith, Ricardo e Marx AE / AP AE / AP AE / AP Quadro 9 - Disciplinas Eletivas ofertadas pela Escola de Economia Quadro Geral de Disciplinas Eletivas Total de títulos de Disciplinas Eletivas Comuns com prioridade para o CGAE 237 Total de títulos de Disciplinas Eletivas Comuns com prioridade para o CGAP 87 Total de títulos de Disciplinas Eletivas exclusivas do CGAE 21 Total de títulos de Disciplinas Eletivas exclusivas do CGAP 03 Total de títulos de Disciplinas Eletivas Ofertadas pelo IPM 18 Total de títulos de Disciplinas Eletivas Ofertadas pela Escola de Inverno 02 Total de títulos de Disciplinas Eletivas Ofertadas pela Escola de Economia - SP 03 Total de títulos de Disciplinas Eletivas 371 Quadro 10 - Total de Títulos em Disciplinas Eletivas A título de exemplo, apresenta-se a seguir o quadro de oferta de disciplinas eletivas em 2006. Oferta de Disciplinas Eletivas em 2006 Tipo de Oferta Eletivas Comuns com prioridade para AE Eletivas Comuns com prioridade para AP Eletivas Exclusivas de AE Eletivas Exclusivas de AP Eletivas - Escola de Economia Eletivas - Férias Eletivas - Escola de Inverno (integração com a Pós-Graduação) Eletivas - IPM (integração com a Pós-Graduação) Total Quadro 11 - Oferta de Disciplinas Eletivas em 2006 1º/2006 2º/2006 35 34 5 9 3 3 0 0 3 3 1 2 0 2 17 17 64 70 155 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração A oferta de disciplinas eletivas se completa com as trilhas, que agregam um elenco de eletivas em torno de um mesmo tema. Apresentam-se, a seguir, as trilhas oferecidas entre 2º/1996 e 2º/2006. Relação das trilhas e respectivas disciplinas ofertadas no período do 2º semestre de 1996 ao 2º semestre de 2006 Dept Cod POI POI 11 11 Trilha Administração de Serviços Administração de Serviços - A POI 53 Administração do Turismo POI 13 POI 17 Administração Logística Integrada como Vantagem Competitiva Commodities MCD 18 PAE 45 Comportamento do Consumidor: Aspectos Qualitativos e Quantitativos Concorrência e Marketing Global Estratégias de Serviços no Processo de Globalização / ADM-IMQ-MCD-POI Marketing de Serviços / MCD-POI Qualidade em Serviços / ADM-MCD-POI Os Serviços e sua Importância - Estratégias Gerais – ADM O Projeto e Tecnologia Viabilizadora dos Serviços – POI Estratégia e Marketing de Serviços – MCD Organização e Gestão das Empresas de Serviços – ADM Qualidade em Serviços – POI Trabalho e Consolidação – Projeto de Negócios em Serviço – MCD Qualidade Total no Turismo – POI Marketing no Turismo – MCD Agência de Viagem e Turismo – POI Gestão em Eventos – POI Regime Jurídico no Turismo – FSJ Empresas de Hospedagens – POI Supply Chain – MCD/POI Gestão de Operações e Estoques - MCD/POI Estratégias de Distribuição - MCD/POI 4 Linha de Formação Específica AE/AP 4 4 2 AE/AP 2 2 2 2 2 2 4 4 4 AE/AP Mercados Futuros: Um Enfoque Logístico / POI Econometria para o Mercado Financeiro / PAE Mercados Futuros e de Opções /CFC Comportamento do Consumidor: Dimensões Psicológicas, Socioculturais e Políticas – FSJ Avaliação do Impacto Social e Econômico da Propaganda e Técnicas de Pesquisa Qualitativa e Quantitativa de Mercado – MCD Estratégia de Marketing Face ao Comportamento do Consumidor - MCD Economia Industrial - PAE Econometria Aplicada ao Mercado da Empresa – PAE Marketing e Competição Global - MCD 4 4 4 4 AE Disciplinas Crd 2 2 2 2 2 AE/AP AE/AP 4 4 4 4 AE/AP 4 156 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod CFC 04 CFC 04 CFC 74 PAE 71 MCD MCD POI ADM PAE 52 19 87 83 20 Trilha Corporate Finance Disciplinas Análise de Investimentos de Capital - CFC Engenharia Financeira - CFC Avaliação de Empresas - CFC Planejamento Tributário - FSJ Corporate Finance - A Análise de Investimentos de Capital II - CFC Engenharia Financeira - CFC Avaliação de Empresas II - CFC Planejamento Tributário - FSJ Corporate Finance II Análise de Investimentos de Capital - CFC Engenharia Financeira - CFC Avaliação de Empresas e Gestão Baseada em Valor – CFC Planejamento Tributário - FSJ Decisão, Estratégia e Teoria da Decisão: Fundamentos Clássicos e Complexidade Aplicações Práticas - IMQ Teoria dos Jogos e Estratégia: Competição, Cooperação e Co-Opetition – FSJ/PAE Decisão Estratégia e Complexidade - PAE Desenvolvimento de Processo de Planejamento de Novos Produtos – Produtos MCD Produção de Novos Produtos – POI/MCD Lançamento de Novos Produtos – MCD/CFC Desenvolvimento de Geração de Idéias - Análise Preliminar e Teste de Produtos/Serviços e de Conceito – POI/MCD Mercados Análise de Mercado – MCD Desenvolvimento Produto Físico – POI Análise Financeira para Novos Produtos – CFC Desenvolvimento de Estratégias e Gerenciamento de Lançamentos de Produtos – MCD Diagnóstico e Avaliação Financeira do Desempenho Empresarial Consultoria Empresarial - CFC Diagnóstico Integrado - POI Métodos de Consultoria Empresarial - ADM/POI Dinâmicas da Estratégia Fundamentos Econômicos da Estratégia Empresarial Empresarial - PAE Dimensões Mercadológicas das Estratégias Empresariais - MCD Processo de Formulação Estratégica - ADM Estratégia Operacional e Competitividade - POI Vantagem Competitiva e Análise de Indústrias ADM Economia Aplicada aos Economia Financeira e Atualidade Econômica – Planos de Estabilização PAE e Mercado Financeiro Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização no Brasil - PAE Administração de Risco Utilizando Derivativos CFC Crd 4 4 2 2 2 4 4 2 2 4 4 2 4 Linha de Formação Específica AE AE/AP AE AE/AP 4 4 4 AE/AP 4 4 2 AE 2 2 2 4 4 AE/AP 4 4 4 AE/AP 2 2 2 2 4 AE/AP 4 4 157 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod PAE PAE PAE PAE ADM 20 55 57 92 38 ADM 21 CFC 54 CFC 22 ADM 50 Trilha Economia Aplicada aos Planos de Estabilização e Mercado Financeiro I (AE) Disciplinas Economia Financeira e Atualidade Econômica I – PAE Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização no Brasil I - PAE Administração de Risco Utilizando Derivados I – CFC Economia Aplicada aos Economia Financeira e Atualidade Econômica IIPlanos de Estabilização PAE e Mercado Financeiro II Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização (AP) no Brasil II - PAE Economia Internacional II - PAE Economia Aplicada aos Economia Financeira e Atualidade Econômica I – Planos de Estabilização PAE e Mercado Financeiro I Intervenção do Estado e os Planos de Estabilização no Brasil I - PAE Administração de Risco Utilizando Derivados I – CFC Economia Internacional Comércio Internacional - PAE e o Desenvolvimento Finanças Internacionais - PAE Comparativo dos Países Economia das Nações Desenvolvidas e Emergentes e Emergentes - PAE Desenvolvidos Macroeconomia de Países Emergentes: Entendendo a Instabilidade Macroeconômica e as Crises no Brasil, Ásia e Países em Transição- PAE Estratégia e Estratégia Empresarial: Competindo pelo Futuro – Organização na Era ADM Digital Configurações Organizacionais : Arquiteturas Organizacionais na Era Digital – ADM Capital Humano e Aprendizagem Organizacional ADM Tecnologia e Informação como Diferencial Competitivo - IMQ Os Negócios na Era Digital - MCD Estratégia Empresarial Gestão Estratégica de Empresas / ADM-IMQ Formulação de Estratégia / ADM-IMQ Perspectivas Estratégicas Alternativas às Teorias de Posicionamento / ADM-IMQ Finanças Corporativas Análise Financeira das Empresas – CFC Para Administradores Administração Financeira – CFC Públicos Avaliação de Empresas – CFC Mercado de Capitais e Financeiros – CFC Finanças Internacionais Economia Internacional - PAE Administração Financeira Internacional - CFC Investimentos Internacionais - CFC Gestão Contemporânea: As Questões Econômicas e Políticas; Aspectos Uma Abordagem Institucionais – PAE/IMQ Multifuncional As Questões Tecnológicas – IMQ/PAE As Transformações nas Organizações – POI/ADM As Transformações nos Indivíduos – FSJ/ADM Crd 4 Linha de Formação Específica AE 4 4 4 AP 4 4 4 AE/AP 4 4 4 4 2 AE/AP 2 2 AE/AP 2 2 2 4 4 4 4 4 4 2 2 4 4 4 2 AE/AP AP AE/AP AE/AP 2 4 4 158 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod ADM 50 ADM 41 ADM 41 MCD 78 POI 49 CFC 43 CFC 26 PAE 81 Trilha Gestão Contemporânea: Uma Abordagem Multifuncional – A Disciplinas As Transformações na Sociedade Atual – PAE/IMQ As Transformações nas Organizações – POI/ADM As Transformações nos Indivíduos – FSJ/ADM Gestão Empreendedora Gestão Empreendedora - ADM de Novos Negócios Criação de Novos Negócios - ADM Finanças em novos negócios - CFC Intraempreendimentos em corporações – ADM Gestão Financeira de Unidades de Negócios – CFC Gestão Empreendedora Gestão Empreendedora - ADM de Novos Negócios - A Pesquisa Mercadológica II - MCD Criação de Novos Negócios - ADM/CFC Finanças em Novos Negócios - CFC International Leadership in International Organizations - ADM Management Economics and Trade - PAE International Strategy and Marketing – MCD Laboratório de Gestão Introdução aos Sistemas Integrados e ao Integrada de Negócios Laboratório- ADM/FSJ/IMQ/PAE Produção e Vendas - MCD/POI Logística - MCD/POI Finanças I – Controladoria & Custos – CFC Finanças II – Planejamento Financeiro CFC/MCD/POI Gestão Estratégica e de Mercado ADM/IMQ/MCD Mercados Financeiros Administração de Carteiras - CFC Legislação do Mercado Financeiro – FSJ Avaliação e Análise de Ativos Financeiros – CFC Hedge e Estratégias no Mercado Financeiro – CFC Mercado Monetário, Cambial e Bancos - PAE Negócios Internacionais Finanças Internacionais / CFC Dimensões Internacionais da Contabilidade / CFC Economia Global: Interdependência Econômica / PAE Marketing Internacional / MCD Direito Internacional / FSJ Políticas Públicas e Governança e Efetividade das Políticas Públicas Democracia nas Novas FSJ Relações entre Estado e Análise de Políticas Concretas - FSJ Sociedade As Novas Relações e Linguagens entre Estado e Sociedade - ADM Novas Configurações na Administração Pública ADM Crd 4 4 4 2 4 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 2 Linha de Formação Específica AE/AP AE/AP AE/AP AE/AP AE/AP 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 4 2 2 2 2 4 AE/AP AE AE/AP 4 2 2 159 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Dept Cod FSJ PAE POI 34 73 94 Trilha Reforma Do Estado: Diagnósticos e Perspectivas Relações Econômicas e Jurídicas Internacionais Supply Chain Management e Logística Empresarial Disciplinas Crise do Estado do Bem-Estar, Neoliberalismo e Alternativas de Reforma – FSJ Diagnóstico da Crise Brasileira e Perspectivas de Reforma Fiscal, Tributária e Previdenciária – PAE Diagnóstico da Crise Brasileira e Perspectivas de Reformas Políticas – FSJ Reforma Administrativa – ADM Princípios Do Comércio Internacional e Globalização - PAE Negociação Internacional – FSJ/PAE Integração Econômica Regional e a OMC – FSJ/PAE Projeto de Redes de Suprimento e Simulação POI Estratégia de Redes de Suprimento - POI Rede de Operações Globais - POI Casos Empresariais em Supply Chain Management - POI Jogos Logísticos - POI Crd 4 Linha de Formação Específica AE/AP 4 2 2 4 AE/AP 4 4 4 AE/AP 2 2 2 2 Quadro 12 - Relação das trilhas e respectivas disciplinas ofertadas no período do 2º semestre de 1996 ao 2º semestre de 2006 160 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 11. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO A análise da matriz curricular atualmente vigente na FGV-EAESP permite identificar, de um lado, a continuidade de algumas características estruturantes do Curso de Graduação desde sua criação, em 1955, e, de outro, a introdução de inovações decorrentes da adequação a alterações da sociedade e do contexto para o qual a Escola prepara os administradores que forma. Um dos elementos que permanecem é a opção pela formação de generalistas, o que pode ser visto no caráter multidisciplinar da formação. Persiste também a orientação humanista, representada pelo peso significativo de disciplinas como Sociologia, Filosofia, Política e Psicologia, em ambas as linhas de formação específicas, com maior ênfase na linha de formação específica de Administração Pública. De outro lado, as inovações dizem respeito, em primeiro lugar, à busca de maior flexibilização da formação, de modo a permitir que, garantida uma base sólida humanista e de conteúdos básicos para a formação de um generalista, cada aluno possa selecionar algum campo de seu interesse e buscar uma especialização preliminar (a que é possível em nível de graduação). Assim, comparando-se as matrizes curriculares anteriores a 1995 e a atual, nas duas linhas de formação específicas, observa-se o aumento de conteúdos optativos. No caso da linha de formação específica em Administração de Empresas, o componente variável do currículo (eletivas) representava cerca de 14% da carga horária do curso. Na atual matriz, o componente variável (eletivas e trilhas) representa 20% do currículo (ver anexo 2 e também a matriz curricular atual nas páginas anteriores). Na linha de formação específica em Administração Pública, o salto foi ainda maior. O componente variável do currículo (eletivas) passou de cerca de 11% do currículo para 20% (ver anexo 3 e também a matriz curricular atual). O aumento do componente flexível do currículo decorreu de um movimento de flexibilização estimulado pelo MEC, mas derivou também, internos à Escola, como resposta a demandas da sociedade e do mercado que recruta 161 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração os egressos da Escola. Este aumento do componente flexível também se explica pela complexidade crescente da área de administração, que dificulta a um único profissional abranger todos os subcampos de conhecimento que hoje compõem a área. Assim, a parte de formação “generalista” garante um panorama geral do campo da administração hoje, mas o aprofundamento em qualquer de seus subcampos requer um esforço de especialização – com aprofundamento do estudo em determinadas áreas. O desenvolvimento desta vertente “flexível” do currículo envolveu, no desenho do currículo atual, a criação de uma modalidade nova de optativas, as trilhas– conjunto de eletivas articuladas em torno de um tema. A criação de eletivas assinala outro elemento inovador deste currículo – a interdisciplinaridade inserida em conteúdos curriculares disciplinares. Assim, boa parte das trilhas envolve mais de uma disciplina (e mais de um departamento de ensino e pesquisa da Escola), como evidencia a relação de trilhas apresentada anteriormente neste documento. Com os conteúdos oferecidos pelo curso procura-se assegurar o cumprimento dos objetivos de formação de profissionais de administração, contemplando tanto uma formação humanística como uma base profissional sólida, conforme expresso nos objetivos específicos do Curso de Administração da EAESP. Essa formação especifica-se nas duas linhas de formação específicas, preparando os alunos para a gestão de organizações e de redes de empresas e para a gestão de organizações do setor público e de rede de organizações ligadas à área pública, conforme explicitado nos objetivos apresentados anteriormente. Como evidencia a análise das ementas e da bibliografia do curso, por meio da transmissão de conteúdos de diversas disciplinas, procura-se ora enfatizar a análise do passado – da sociedade e de organizações – ora a discussão de diferentes abordagens sobre o mesmo tema e sobre o mesmo problema, ora a resolução de questões e problemas, teóricos e práticos. Pretende-se, assim, oferecer elementos que possibilitem aos futuros administradores formados pela FGV-EAESP a tomada de decisões e a gestão de organizações, com base em sólidos conhecimentos teóricos e práticos, com a consciência de que – embora líderes – os administradores não atuam sozinhos, mas em equipe, e de que sua ação se insere em um contexto complexo e cambiante, que é necessário considerar (e entender). 162 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Assim, com os conteúdos oferecidos e, como será visto adiante, com a adoção de metodologias de ensino que visam a estimular a aprendizagem e a tomada de decisão, o curso procura garantir o domínio das habilidades e competências explicitadas nas Diretrizes Curriculares da área – e interpretadas em discussão interna na Escola, de forma própria, conforme apresentado anteriormente neste documento. O reconhecimento de que ainda é preciso avançar mais no fortalecimento de tais habilidades, num processo de permanente melhoria, é um dos fatores impulsionadores de discussão interna na Escola, no sentido de implementar novos e progressivos ajustes no desenho atual do curso, processo ora em andamento. Quanto à interdisciplinaridade, como já mencionado, esta ocorre sobretudo no componente flexível do currículo, na oferta de trilhas que reúnem um conjunto articulado de distintas disciplinas, organizadas em torno de um tema comum. A interrelação entre disciplinas ocorre, além disto, nos eixos vertical e horizontal. No eixo vertical, essa interrelação ocorre na organização de conteúdos progressivamente mais complexos, nas diversas áreas de conhecimento que compõem o currículo, seja por meio da oferta de disciplinas em diferentes níveis – exemplo Sociologia I e II, Finanças I, II e III, Economia I, II etc. – seja por meio da oferta de disciplinas que se completam dentro de um mesmo campo, como no caso da área de Administração stricto sensu que oferece, no primeiro semestre, uma disciplina intitulada Introdução à Administração e, no sétimo semestre, a disciplina Estratégia Empresarial, de maior grau de complexidade, mas que supõe a disciplina de fundamentos, oferecida anteriormente. A interrelação horizontal, isto é, entre diferentes campos do conhecimento, ocorre de modo indireto, quando se oferecem ao aluno conteúdos complementares ora sobre o contexto em que se situam as organizações – em matérias como Economia, Ciência Política, Filosofia e Sociologia – ora sobre aspectos relativos aos indivíduos que atuam nas organizações – como em Psicologia e Comunicação – ora sobre as organizações propriamente ditas – como em Teoria das Organizações ora, ainda, sobre as dimensões da gestão e sobre os instrumentos necessários à gestão – como em Marketing, Finanças, Logística, Matemática, Aspectos Legais da Administração e Informática. 163 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 12. ESTRUTURA DE AVALIAÇÃO A estrutura de avaliação no Curso de Graduação inclui, de um lado, a avaliação do corpo discente e, de outro, a avaliação do corpo docente. A avaliação do corpo discente inclui diversos tipos de avaliação, tais como: provas discursivas e de tipo teste, realização de trabalhos dissertativos sobre temas tratados no curso, exercícios individuais e em grupo, realizados em classe ou em casa, apresentações individuais e em grupo, seminários e trabalhos de campo, projetos de pesquisa, nível de participação nas aulas e análise do progresso no nível de aprendizagem. A avaliação atualmente pode ser registrada em diário eletrônico, disponível na rede da Escola. O regimento do curso, no Título III, Seção III (anexo 5), estabelece que a avaliação final do aluno, em cada disciplina, consiste na média de três notas, resultantes de três avaliações efetuadas ao longo do semestre – duas intermediárias (que podem ser compostas, por sua vez, de várias avaliações) e uma prova final - nenhuma delas com peso superior a 40%. Trata-se de mecanismo que procura assegurar que o aluno não seja prejudicado por um eventual mau desempenho ocorrido em uma avaliação isolada. A avaliação dos alunos não se restringe a sua avaliação em cada disciplina, mas tem também uma dimensão mais abrangente, que diz respeito a seu desempenho no conjunto de atividades curriculares realizadas a cada semestre, como estabelecido no Título III, Seção III, do Regimento do Curso (anexo 5). Assim, cada aluno segue uma trajetória no curso, segundo seu desempenho no conjunto de disciplinas, e não em uma matéria isolada. Desta forma, na escolha de eletivas e de trilhas – quando estas são muito procuradas – o critério de priorização de candidatos obedece à análise do desempenho dos alunos. O conceito de desempenho atualmente utilizado no curso resulta de uma combinação da média (nota média) dos alunos ao longo do curso com o cumprimento do ritmo esperado de conclusão de matérias. Trata-se da média ponderada entre as notas obtidas nas diversas disciplinas e o nível de progressão dos alunos em seu curso. Esta metodologia foi adotada para evitar distorções, tais como um aluno cursar uma única disciplina e ter média elevada, embora 164 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração esteja atrasado em relação à sua turma. Assim, por exemplo, um aluno que tenha média 8,0, mas que tenha feito, em dois semestres, apenas oito créditos, terá desempenho inferior a um que tenha média 7,5, mas que, no mesmo período, tenha cursado 24 créditos. O “desempenho” também é critério de priorização no caso de candidatos a intercâmbio, no apoio à participação em congressos e eventos (nacionais e internacionais), no incentivo à participação no Programa de Iniciação Científica e no incentivo à continuidade de estudos na pós-graduação. Com base na avaliação, há também na Escola a adoção de um sistema de inclusão dos melhores alunos em um quadro de honra. Finalmente, há também a concessão de prêmios, entregues por ocasião da colação de grau. Alguns problemas não antecipados têm sido associados à adoção do sistema de avaliação de desempenho com a respectiva atribuição de critério para definição de acesso a “recursos” escassos, como intercâmbio e escolha de eletivas e trilhas. Assim, se, por um lado, o sistema foi concebido para premiar os bons alunos, por outro, ele tem dado origem a um padrão de competição que chega, por vezes, a comprometer a dinâmica da classe e a consolidação de um clima universitário. Há propostas do Diretório Acadêmico visando à revisão do sistema. Há também propostas de tutores nesse sentido, ainda em processo preliminar de discussão. Em relação à avaliação dos professores, existe, em cada disciplina, uma sistemática baseada na aplicação de um questionário padronizado, ao final do curso, que inclui aspectos como: envolvimento do professor com o curso; domínio do conteúdo ministrado; relevância do curso na perspectiva do aluno; cumprimento do programa; adequação do contéudo ao programa previamente estabelecido; acessibilidade do professor fora da aula; capacidade que este tem de estimular discussões por parte dos alunos, dentre outros aspectos (anexo 7). A avaliação do professor resulta, de um lado, no reconhecimento por parte da instituição, que considera este fator como um dos que pesam no conjunto de instrumentos de avaliação do corpo docente, como subsídio para um retorno em termos de carreira, apoio à pesquisa, seleção de disciplinas etc. de outro lado, diante de um mau desempenho, segundo a avaliação dos alunos, procura-se estimular a superação de dificuldades, por meio de reuniões 165 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração com os chefes de departamento e de encaminhamento para cursos de atualização didática e acadêmica. O corpo docente é também avaliado pelos chefes de departamento de ensino, considerando sua dedicação ao curso e a atividades complementares, como pesquisa e produção acadêmica. A avaliação dos professores inclui o registro semestral de todas as suas atividades em sistema eletrônico, desenhado especialmente para este fim – o Documento Único Eletrônico (cujo acesso se faz por meio de intranet acadêmica) – o qual permite registrar disciplinas ministradas, pesquisas desenvolvidas, palestras realizadas, publicações etc. Além desses mecanismos formais de avaliação do corpo discente e do corpo docente, a Escola possui uma sistemática mais abrangente de avaliação de todas as suas atividades, que inclui uma avaliação permanente de seus cursos e do curso de graduação em particular. Anualmente é realizado o Seminário Anual de Planejamento (SAP), que reúne professores, alunos e funcionários para avaliar as linhas mestras da atuação da Escola. O Seminário é organizado em torno de temas de discussão, os quais têm, em geral, alguma interface com a graduação. Em 2005, por exemplo, dentre os temas tratados, em torno dos quais se organizaram os grupos de discussão, incluiu-se um, denominado “Repensar a Graduação”. Além desse grupo – diretamente envolvido no processo de auto-avaliação do curso de graduação – outros grupos também tinham interface com o curso, como o de Planejamento e Governança e o de Internacionalização. Nesse Seminário, além da auto-avaliação, há um processo de planejamento das atividades para o próximo ano, o qual, com base nas sugestões dos grupos de trabalho, é definido em plenária, com a participação de todos os envolvidos, que elegem as propostas de ação prioritárias para o ano subseqüente. Ao analisarem periodicamente o desempenho da Escola (e, no caso do CG, do curso de Graduação), os órgãos colegiados da Escola, o Conselho de Administração (CA), a Congregação e o Conselho Departamental (CD) – órgão colegiado composto por representantes do corpo docente, chefes de departamento, diretoria e representação discente –, 166 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração e a Comissão de Graduação (CG) – comissão delegada do CD – também se envolvem em processos de auto-avaliação. Essa auto-avaliação envolve representantes da comunidade – no caso do Conselho de Administração – e de todos os segmentos da Escola – funcionários (Congregação), professores e alunos (CD e CG). Entidades ligadas aos alunos – como o Diretório Acadêmico - e jornais estudantis como a Gazeta Vargas, também desempenham um papel de “monitoramento” constante da qualidade do curso, levantando questões e propondo soluções para pontos que consideram que podem ser aperfeiçoados no curso de graduação. Os tutores – envolvidos no apoio acadêmico aos alunos – também constituem uma fonte importante de identificação de aspectos passíveis de melhoria no curso, com base em seu contato bastante próximo com os alunos. O atendimento aos alunos constitui também uma forma de levantamento contínuo de questões relativas ao curso e a seu funcionamento, questões estas que – se ultrapassam o nível de problema individual – passam a ser tratadas de forma a propiciar melhorias constantes do curso. Os alunos encaminham também pedidos, sugestões, reclamações e problemas à coordenadoria. Em ambos os casos – o da melhoria contínua e o informal – há uma resposta imediata aos alunos, em que se informa o encaminhamento dado a seu pedido. Quando possível, o problema é resolvido imediatamente. Dentre exemplos recentes de respostas a sugestões de alunos, podem ser mencionadas: a criação de duas trilhas (conjunto articulado de eletivas): uma na área de Recursos Humanos e outra na área de Políticas Públicas; a alteração da disciplina Marketing Pública do oitavo semestre para o quinto, após consulta aos departamentos envolvidos na mudança15 e a possibilidade de cursar eletivas a partir do 5º semestre. 15 Alteração válida para os alunos novos, mantendo-se o sistema anterior para os alunos de sexto, sétimo e oitavos semestres, por ocasião da mudança. 167 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Quando o aperfeiçoamento que se procura promover envolve mudança que interfere em normas ou no regimento do curso, as propostas são encaminhadas para os colegiados que têm o poder de introduzir a alteração – a CG, o CD e a Congregação. 168 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 13. ESTÁGIO: ESTÁGIO CURRICULAR (OBRIGATÓRIO) E ESTÁGIOS OPCIONAIS Os alunos do curso de graduação realizam, como atividade curricular, um estágio obrigatório (com duração de seis meses) em empresas ou organizações do Terceiro Setor (AE) e, no setor público ou em entidades do Terceiro Setor (AP). Além disto, os alunos têm oportunidade de realizar outros estágios, também reconhecidos pela escola, mas com caráter optativo e complementar ao estágio previsto na estrutura curricular. Para apoiar os alunos nas atividades de estágio, a FGV-EAESP conta com uma Coordenadoria de Estágios e Colocação Profissional – CECOP. Concebida, inicialmente, como Setor de Estágios, em meados da década de 70, com o objetivo de divulgar e registrar o estágio obrigatório, progressivamente a área foi assumindo novas atribuições, o que levou à sua transformação na atual coordenadoria. Atualmente, a CECOP oferece os seguintes serviços: a) registro e documentação de estágios; b) divulgação de vagas de estágio, trainee e posições efetivas; c) aconselhamento de carreira para alunos e ex-alunos da graduação e pós-graduação; d) coordenação dos Career Meeting (encontros de recrutamento); e) assessoria às empresas no processo de recrutamento de trainees; f) publicação do CECOP NOTÍCIAS, jornal semestral, com informações sobre empresas que mais recrutam alunos e ex-alunos, sobre perfil do estágio, índice de efetivação de formandos, entrevistas com ex-alunos, entre outras; g) coleta e divulgação de dados estatísticos relevantes sobre estágios e programas de trainee; h) publicação do Livro dos Formandos, fonte importante de recrutamento para as empresas; i) biblioteca de empresas – com informações sobre as organizações; j) biblioteca de trabalhos de estágio; k) organização e coordenação de palestras de desenvolvimento profissional para alunos e ex-alunos, abordando temas, como: orientação de carreira, recolocação, preparação de currículo, etc; l) atualização e manutenção de Banco de Dados de empresas (cerca de 1500 empresas). Como o elenco de serviços prestados revela, a CECOP se volta simultaneamente para a área de estágios e para a colocação profissional de alunos e ex-alunos, incluindo a orientação de carreira individual, como parte de suas atribuições. 169 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração A CECOP orienta e supervisiona os estágios, definindo uma série de requisitos a serem cumpridos pelas organizações e pelos alunos, para que os estágios sejam reconhecidos (anexo 8). Dentre estes, incluem-se: a) elaboração de um Plano de Estágio, que deve ser elaborado em conjunto com o supervisor, na organização que receberá o aluno; b) Avaliação Intermediária (elaborada em conjunto pelo aluno e supervisor no 2° e 4° mês de estágio); c) Questionário de Avaliação Pessoal – acessível a todos os alunos, no qual são relatadas livremente as impressões sobre o estágio; d) Avaliação de Desempenho do aluno, fornecida pela organização concedente; e) Relatório de Encerramento do estágio elaborado pelo aluno, contemplando informações sobre a empresa, o estágio, seus pontos fortes e sugestões de melhorias. Todas as informações e documentação estão disponíveis na CECOP e na intranet acadêmica. Os estágios envolvem ainda um Acordo de Cooperação entre a organização em que o aluno realizará o estágio e a escola. Em alguns casos, são realizados convênios na área de estágios, como o assinado em 2004 com o governo do Estado de São Paulo, por intermédio da FUNDAP – Fundação para o Desenvolvimento Administrativo, por meio do qual se procura atender a interesses, tanto do Curso de Graduação e da CECOP como do governo, procurando melhorar a qualidade dos estágios na área pública, em benefício da formação dos alunos e da contribuição dessas atividades às próprias áreas que oferecem oportunidades a alunos de administração da escola. Os estágios realizados pelos alunos e registrados na CECOP (o que significa que cumprem todos os requisitos definidos pela Coordenadoria) são a base do trabalho de conclusão de curso que, na escola, intitula-se Trabalho de Estágio. O aluno elege um dos estágios que cursou e identifica um problema na organização em que estagiou, elaborando uma proposta de melhoria, como trabalho de estágio. Como alternativa, o aluno pode desenvolver um plano de abertura de novo negócio, caso em que deverá ter realizado pelo menos dois estágios em áreas distintas ou um estágio rotativo em uma única organização. A estrutura de supervisão e orientação oferecida pela CECOP, com apoio de equipe especializada e de professores da Escola, inclui ainda atendimento individualizado, revisão de relatórios e avaliação da qualidade, o que se completa com as disciplinas “Seminário de 170 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Estágio”, oferecida no sétimo semestre, e “Trabalho de Estágio”, oferecida no oitavo semestre. O atendimento individualizado inclui orientação para preparação de cartas de apresentação, elaboração de currículos, postura a ser adotada em processos seletivos e orientação diante de situações novas, vividas pelos alunos em sua inserção nas organizações. A orientação se completa – de forma coletiva – nas disciplinas mencionadas, no que se refere à elaboração de diagnósticos de organizações, identificação de problema relevante, elaboração de projeto de melhoria, identificação de base teórica adequada, e, ainda, indicação de fontes e professores a serem consultados em áreas de conhecimento relevantes para o desenvolvimento do projeto. Em 2005, foram registrados 882 estágios, sendo que as áreas de Finanças, Administração Geral/RH, Comercial/Marketing corresponderam a 34%, 21% e 17% do total. A Tabela 1 indica a distribuição dos estágios por áreas nos últimos seis anos 16. Tabela 1 – Distribuição dos estágios por áreas (%) Área Adm. Geral / RH Comercial / MKT Consultoria Finanças Outros* Rotativo 2000 19 23 11 30 4 13 2001 23 23 8 27 11 8 2002 33 16 9 31 3 8 2003 30 18 5 33 6 8 2004 27 14 6 33 5 15 2005 21 17 4 34 6 18 Fonte: CECOP Obs.: * Outros (Informática, Produção, Logística, Qualidade etc.) A Tabelas 2 e 3, a seguir, indicam o número de estágios realizados pelos alunos de Administração de Empresas (AE) e Administração Pública (AP), nos últimos cinco anos. Tabela 2 – N° de estágios realizados pelos alunos de Administração de Empresas - (2001-2005) Nº de estágios 1 estágio 2 estágios 3 estágios 4 estágios 5 estágios 1º/01 34 39 22 5 - 2º/01 27 47 20 5 1 1º/02 32 34 30 3 1 2º/02 27 45 19 8 1 1º/03 32 38 21 9 - 2º/03 30 41 22 6 1 1º/04 32 38 21 9 - 2º/04 31 42 19 8 - 1º/05 41 40 13 6 - 2º/05 27 41 23 9 - Fonte: CECOP 16 Até 30 de agosto de 2006, foram registrados 658 estágios, nas duas linhas de formação específicas. 171 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Tabela 3 - Nº de estágios realizados pelos alunos de Administração Pública (2001-2005) Nº de estágios 1 estágio 2 estágios 3 estágios 4 estágios 5 estágios 1º/01 14 33 29 24 - 2º/01 5 44 28 18 5 1º/02 7 54 17 20 2 2º/02 5 41 35 16 3 1º/03 14 40 29 11 6 2º/03 16 37 25 18 4 1º/04 14 40 29 11 6 2º/04 13 52 22 13 - 1º/05 23 34 25 18 - 2º/05 13 23 43 21 - Fonte: CECOP A realização de estágios constitui uma iniciação à vida profissional e um componente da formação – por introduzir o aluno na atuação prática – fundamental em um curso de forte conteúdo profissional, como o de Administração. No entanto, há um cuidado permanente da parte da escola – por meio da CECOP e com apoio da Coordenadoria de Graduação – no sentido de evitar a “captura” prematura de alunos pelas organizações profissionais, num momento em que ainda é fundamental a vivência universitária e a reflexão acadêmica. Esse cuidado se explicita na limitação de horas de estágio (seis horas diárias) aceitas pela CECOP, sob pena de prejuízo sério à formação do aluno. A FGV-EAESP mantém convênio com diversas instituições estrangeiras, que oferecem programas de intercâmbio para alunos de graduação e pós-graduação como, por exemplo, o Partnership in International Management – PIM. A CECOP assessora o aluno de intercâmbio na identificação de empresas que possam oferecer estágios durante sua permanência no Brasil. Por outro lado, tem feito um esforço diferenciado junto a empresas, no sentido de divulgar e apresentar os alunos intercambistas. O índice de efetividade, porém, é reduzido, uma vez que as empresas resistem em absorver alunos estrangeiros com dificuldades no domínio da língua portuguesa e, além disto, não se interessam em ter como estagiários alunos com baixa probabilidade de contratação posterior. 172 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 14. INCENTIVO À PESQUISA Desde 1959, a FGV-EAESP mantém um órgão voltado exclusivamente ao financiamento e coordenação da produção de conhecimento científico sobre administração de Empresas, administração pública e Economia, e ao apoio à formação de jovens pesquisadores. Já foram financiadas mais de mil pesquisas ao longo desses anos; os resumos e textos integrais das realizadas desde 1995 podem ser consultados no site institucional da EAESP, onde estão catalogados por ano. Dentre as atividades já realizadas pelo GVpesquisa incluem-se, ainda: financiamento de 331 publicações de resultados de pesquisas; tradução e edição de textos para apresentação em Eventos Internacionais (aproximadamente 200, desde 1997); custeio de parte das mensalidades de 41 alunos de pós-graduação, tendo como contrapartida o envolvimento dos alunos em atividades acadêmicas; apoio a atividades acadêmicas de professores vinculados à pós-graduação (NRD6); apoio aos professores que apresentam e publicam trabalhos decorrentes de pesquisas financiadas pelo GVpesquisa em eventos nacionais e internacionais e em revistas acadêmicas arbitradas (concessão de aproximadamente 300 remunerações extras desde 1997); promoção de linha especial de apoio à pesquisa para o doutoramento de professores da Escola; publicação da maior parte das pesquisas financiadas na Internet. As atividades desenvolvidas pelo GVpesquisa propiciam o treinamento de docentes e alunos em metodologia da pesquisa. Alunos de graduação são envolvidos sistematicamente em pesquisas desenvolvidas por professores, como auxiliares de pesquisa. Este envolvimento é assegurado por meio de bolsas concedidas pelo próprio núcleo da Escola ou por intermédio do Programa de Iniciação Científica vinculado ao CNPq. Nos últimos anos, 96 alunos de graduação foram beneficiados por bolsas da Escola. As bolsas do CNPq, por sua vez, já beneficiaram 255 alunos, desde que o programa foi instituído na Escola, em 1993, totalizando 351. Com apoio da Escola, 58 alunos já participaram da SBPC, a partir de trabalhos de iniciação científica, desenvolvidos com orientação de professores e selecionados como os melhores trabalhos dentre os desenvolvidos por alunos de graduação. 173 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Entre as pesquisas do GVpesquisa atualmente em desenvolvimento estão relacionados 30 projetos. Outros 19 projetos, envolvendo 26 professores, foram concluídos em 2006 (até 28/09/2006). A cada ano, realiza-se um Seminário de Iniciação Científica. Em 2004, introduziu-se uma inovação nessa sistemática, tendo sido reservado um dia – sem aulas regulares no calendário escolar - como o Dia da Pesquisa, no qual se reúnem alunos de graduação e de pós para apresentarem e discutirem seus trabalhos de pesquisa. A divulgação dos trabalhos de pesquisa dos alunos é feita no site institucional da EAESP. Além do GVpesquisa, a Escola conta com diversos centros de estudo, criados com o objetivo de aproximar a teoria da prática e promover a aproximação entre iniciativa privada, governos, sociedade e ensino superior. Os Centros desenvolvem pesquisas, consultorias, encontros, fóruns e debates em suas diferentes áreas, abrindo espaço para a participação dos alunos de graduação e de pós-graduação, configurando uma oportunidade única para o desenvolvimento de competências profissionais. Dos Centros de Estudos participam, de forma sistemática, professores da Escola e alunos de pós-graduação e de graduação. A iniciativa pioneira foi o Programa de Estudos Avançados em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde, hoje Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde - GVsaúde, criado em 1989, com o propósito de desenvolver competências nas áreas de ensino e pesquisa ligadas à administração em saúde. No mesmo ano, foi criado o Centro de Estudos em Administração Pública e Governo, voltado para a área da gestão pública, que desenvolve projetos, como o Programa Gestão Pública e Cidadania (iniciativa conjunta da Fundação Ford e da EAESP, apoiada pelo BNDES), com o objetivo de premiar e disseminar iniciativas inovadoras de governos subnacionais e de organizações indígenas. Além desse programa, outro destaque é o projeto Práticas Públicas e Pobreza, que busca identificar e disseminar práticas eficazes na redução da pobreza. Ao longo da década de 1990, foram criados vários outros centros de estudo, com o propósito de desenvolver pesquisas e projetos na área social, abordando temas que buscam aliar evolução tecnológica e responsabilidade social. A Escola foi pioneira na criação de um Centro de Estudos voltado para o Terceiro Setor, o qual desenvolve atividades de ensino, 174 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração pesquisa, treinamento e assessoria a organizações não governamentais, servindo, inclusive, de modelo para outras organizações de ensino superior. Por meio do Centro de Estudos em Ética nas Organizações, a Escola realiza periodicamente um fórum de debates sobre a Ética na comunidade empresarial brasileira e nas instituições governamentais e sem fins lucrativos. O Centro de Estudos de Administração e Meio Ambiente dedica-se a estimular a conscientização para a questão ambiental, por meio de pesquisas, cursos, publicação e tradução de materiais técnicos relevantes e estabelecimento de canais de cooperação mútua com instituições semelhantes. Na área de Cultura e Consumo, o Centro de Estudos desenvolve pesquisas e eventos relacionados a Administração e Financiamento da Cultura, Defesa do Consumidor, Estrutura da Distribuição Varejista, Megatendências do Mercado Brasileiro e Global, Publicidade e Pesquisa de Opinião Pública e Mercado. Com o objetivo de manter um fórum de debates e disseminar conhecimentos sobre lazer e turismo na sociedade contemporânea, o Centro de Estudos de Lazer e Turismo desenvolve pesquisas, sistematização das informações, publicação e prestação de serviços de treinamento e consultoria a pessoal de instituições públicas e privadas, das comunidades e do exterior, tornando a EAESP uma referência em expertise nesse segmento. Em finanças, a FGV-EAESP conta com o Centro de Excelência Bancária, que busca estimular a pesquisa, o desenvolvimento e a implantação de novas tecnologias vinculadas à gestão de instituições financeiras, além de estabelecer canais formais de cooperação mútua, efetivar acordos de cooperação, intercâmbio de tecnologia e treinamento com centros semelhantes, em níveis nacional e internacional. Visando a dar suporte às atividades relacionadas à exploração da vanguarda tecnológica na área de Informática e Tecnologia de Informação, a FGV-EAESP conta com o Centro de Informática Aplicada, responsável por estudos tradicionais, como a Pesquisa Anual sobre o Uso de Recursos de Tecnologia de Informação e a Pesquisa de Comércio Eletrônico no Mercado Brasileiro. 175 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração No ano de 2001, foram iniciadas as atividades do Centro de Excelência em Varejo, que tem por missão exercer o papel de liderança como catalisador do processo de desenvolvimento e evolução do varejo no Brasil. Em 2002, a Escola ampliou seus centros de estudos, com a criação do Centro de Estudos Estratégicos Internacionais, cuja missão é constituir um pólo de reflexão, análise, produção de conhecimento, formulação de estratégias e capacitação de agentes transformadores, capazes de auxiliar o país a enfrentar os desafios internacionais existentes. Também foi criado o Centro de Estudos em Finanças, que tem como objetivo básico estimular a pesquisa e a divulgação de conhecimento nas áreas de finanças empresariais e mercado financeiro. Em 2003, dois novos Centros de Estudos foram criados: o Centro de Estudos em Sustentabilidade e o Centro de Estudos em Private Equity & Venture Capital. O Centro de Estudos em Sustentabilidade tem como principal objetivo tornar-se um centro de referência no estudo das questões que envolvam o tema da sustentabilidade no contexto empresarial, e espera cumprir seus objetivos por meio de um conjunto de atividades concentradas em pesquisa, capacitação e comunicação. O Centro de Estudos em Private Equity & Venture Capital visa a ser um referencial para estudos e pesquisas relacionados aos investimentos de Capital de Risco – nas modalidades Private Equity & Venture Capital – em âmbito nacional e em conexão com os melhores centros internacionais congêneres. Em 2004, foram criados mais três novos núcleos: o Centro de Estudos de Negócios da Propaganda, o Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios e o Centro de Estudos de Tecnologia de Informação para Governos. O Centro de Negócios da Propaganda tem como principal objetivo tornar-se um centro de referência no estudo das questões que envolvam o tema da propaganda no contexto empresarial, desenvolvendo um conjunto de atividades concentradas em três principais áreas: Pesquisa e Publicações, Capacitação e Consultoria. O Centro de Empreendedorismo apresenta como metas fortalecer a cultura do empreendedorismo, gerar, utilizar e difundir conhecimento sobre o tema, tanto interna quanto externamente à Escola e estar na vanguarda das transformações em busca de oportunidades no campo do empreendedorismo no Brasil. O Centro de Estudos de Tecnologia de Informação para Governos têm o objetivo de promover a criação, organização, disseminação, distribuição 176 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração e aplicação de conhecimentos na área de tecnologia de informação e processos em governo, por meio de atividades de pesquisa, publicações, programas de capacitação e desenvolvimento e aplicação de conhecimentos especializados, visando à pesquisa de soluções tecnológicas para a operação e gestão em governo, otimização de eficiência e melhores serviços à sociedade. Em 2005 surgiu o Centro de Excelência em Logística e Cadeias Produtivas que atua, principalmente, na Administração Logística nacional e internacional e nos diversos aspectos da Administração da Cadeia de Suprimento, buscando contribuir para a melhoria do desempenho das empresas brasileiras no mercado nacional e no mercado mundial e, conseqüentemente, para o desenvolvimento sócio-econômico do país. Os professores da Escola constituem também grupos de pesquisa registrados no CNPq. São 13 os grupos de pesquisa sediados na Escola: Administração e Planejamento em Saúde; Estudos de Ética nas Organizações; Estratégias de Marketing; Políticas Públicas e Desenvolvimento; Gestão da Cadeia de Suprimentos, Logística e Operações; Gestão do Lazer e do Turismo; Gestão do Meio Ambiente; Estratégia Empresarial; Estudos Organizacionais; Mercados Financeiros e Finanças Corporativas; Administração, Análise e Tecnologia de Informação; Gestão Pública e Cidadania e Desenvolvimento Econômico, Social e Organizacional do Terceiro do Setor. Além desses grupos instituídos formalmente, outros professores se articulam como grupos permanentes de pesquisa, reunindo em torno de si alunos de graduação e de pósgraduação e contribuindo para sua formação investigativa e científica. Em geral, os alunos de graduação beneficiam-se de bolsas do CNPq ou do GVpesquisa. A título de exemplo, podem ser mencionados grupos que se dedicam ao estudo de temas como segurança pública, elites políticas, dentre outros. A divulgação de trabalhos de alunos – sobretudo os que resultam de pesquisa – acontece de diversas formas. Os trabalhos do PIBIC são divulgados no site da Escola (www.fgvsp.br; pesquisas e publicações; PIBIC), como já mencionado. Os melhores trabalhos são selecionados para serem encaminhados para os encontros anuais da SBPC. Durante alguns anos, a RAE – Revista de Administração de Empresas, publicada pela Escola, promoveu um 177 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração concurso para trabalhos de alunos. Os melhores trabalhos recebiam um prêmio e eram publicados pela revista (RAE –Em2/2002 e RAE eletrônica 2/2002). A integração entre graduação e pós-graduação faz-se, sobretudo, por intermédio do espaço da pesquisa, estimulado por esses diferentes fóruns da Escola. Com apoio do GVpesquisa, reúnem-se professores, alunos de pós-graduação e de graduação, em torno de temas de investigação, criando um “clima” propício à introdução do aluno de graduação na pesquisa, o que, muitas vezes, acaba estimulando-o a buscar a pós-graduação, seja imediatamente após se formar, seja algum tempo depois. De fato, a busca da pós-graduação acadêmica – Programa de Mestrado e Doutorado em Administração de Empresas e Programa de Mestrado e Doutorado em Administração Pública - por ex-alunos da graduação é significativa. Cerca de 30% dos alunos da pós-graduação stricto sensu cursaram graduação na Escola. Outra forma de articulação entre a Graduação e a Pós-Graduação consiste no Projeto Conexão Local. Este projeto é a primeira fase do Programa de Iniciação à Pesquisa - PIP, do GVpesquisa, o qual propicia a alunos da Graduação, anualmente, vivenciarem os desafios de gestão de projetos de desenvolvimento local em diferentes localidades do país, apoiados por um grupo de tutores composto por professores e alunos de mestrado e doutorado. O número de alunos selecionados para participarem desse projeto varia conforme o orçamento e o numero de alunos interessados. O International Management Program - IPM também promove integração entre alunos da Graduação, Pós-Graduação e alunos estrangeiros. O objetivo deste programa é oferecer ao aluno uma experiência acadêmica internacional. Tem um calendário diferente dos cursos regulares, sendo composto por dois módulos por semestre Nessa mesma linha, há ainda a Escola de Inverno da FGV-EAESP que tem como objetivo mobilizar a comunidade acadêmica e profissional para promover o intercâmbio acadêmico de ponta, estimular a pesquisa científica em Administração e promover o aperfeiçoamento da formação metodológica, matemática e estatística de seus participantes. Os cursos da Escola de Inverno são abertos a alunos da graduação e pósgraduação stricto e latu-sensu, a professores e pesquisadores da própria FGV-EAESP, de 178 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração escolas e instituições parceiras, bem como profissionais, consultores, alunos e professores de outras instituições. Dando início à articulação entre a EAESP e as novas faculdades da FGV em São Paulo, a disciplina de Contabilidade I passou a ser oferecida como disciplina comum aos alunos do Curso de Graduação em Administração da EAESP e aos alunos do Curso de Direito da Escola de Direito de São Paulo. Com a Escola de Economia de São Paulo a integração se dá por meio de oferta de eletivas por ambas as faculdades (EAESP e EESP) aos alunos da outra escola. 179 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 15. PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS As aulas do curso de graduação incluem diversos procedimentos e recursos didáticopedagógicos, havendo um esforço permanente de atualização de procedimentos. A FGVEAESP foi pioneira no Brasil na adoção do Método de Casos, já na época de implantação do curso. A partir dessa iniciativa, constituiu-se na Escola o CEDEA – Centro de Desenvolvimento do Ensino e Aprendizagem, (antiga Central de Casos). Inicialmente voltado ao desenvolvimento da metodologia de casos na Escola e ao apoio à elaboração de casos por professores da Escola, o CEDEA acabou por ampliar seus objetivos, de forma a promover permanentemente o aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem. O CEDEA promove workshops e cursos para capacitar os professores em metodologias como Jogo de Empresas e Estudos de Casos, e em outros recursos didático-pedagógicos. No desenvolvimento das disciplinas, os professores adotam um conjunto de procedimentos complementares, tais como aulas expositivas; seminários conduzidos por alunos; discussões em classe, coordenadas pelos professores, com base em material didático, colocado à disposição anteriormente, como textos, filmes etc. Para o desenvolvimento destas atividades, professores e alunos podem contar com recursos audio-visuais e computacionais, acompanhando o desenvolvimento tecnológico na área. Assim, atualmente, é freqüente a utilização de exposições em powerpoint, contando cada classe com tela para projeção, computador com dvd, videocassete e projetor, para projeção de filmes e imagens do computador, recursos didáticos utilizados em diversas disciplinas. Como apoio adicional, professores e alunos contam com o LEPI, Laboratório de Ensino e Pesquisa em Informática (LEPI), utilizado por alunos, tanto durante as aulas como em atividades extraclasse. O LEPI, criado em 1992, conta com seis laboratórios, totalizando 212 computadores, conectados à Internet, oferecendo também suporte técnico em informática a professores e alunos, apoiando-os ainda por meio de cursos específicos na área. Para apoiar as disciplinas, a Escola oferece, a professores e alunos, por meio da biblioteca e do centro audio-visual, um amplo acervo de livros, filmes e vídeos. A Biblioteca 180 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Karl A. Boedecker conta com um acervo especializado em Administração, Negócios, Economia, Ciências Sociais e Direito, com um total de 54.117 títulos e 70.107 exemplares de livros, teses e dissertações; 1.718 títulos de periódicos; 9.104 artigos de periódicos indexados e 192 publicações eletrônicas, nas quais estão incluídas várias bases de dados, contendo texto integral de artigos de periódicos, dados estatísticos, legislação etc. No centro audio-visual, por sua vez, conta-se com um acervo de aproximadamente 300 filmes e 271 vídeos. Dentre estes, incluem-se alguns produzidos internamente, por iniciativa de centros de estudos da Escola. Para facilitar a comunicação entre professor e aluno, foi criado, há alguns anos, um sistema de pastas eletrônicas, disponíveis na rede interna (intranet), por meio da qual o professor pode colocar material didático e informações sobre a disciplina, à disposição dos alunos. Mais recentemente, criou-se o eclass ou classe eletrônica, sistema que permite comunicação mais completa entre professor e aluno, pois reúne, num único local – de perfil bastante dinâmico – avisos aos alunos, cronograma do curso, programa, exercícios etc. Além disto, constituem-se também grupos de discussão, no âmbito de algumas disciplinas. As monitorias representam – do ponto de vista didático-pedagógico – um recurso adicional, assumindo os alunos que apóiam os professores em determinadas disciplinas o papel de assistentes que ajudam a esclarecer dúvidas da classe em horários pré-determinados (ao lado do apoio que dão aos professores na preparação de aulas e correção de exercícios). Em diversas disciplinas, procura-se estimular a articulação entre teoria e prática, oferecendo ao aluno contato com a realidade. Além do Método de Caso, esse objetivo está presente, de forma explícita, nas disciplinas Jogos de Empresas e Jogos Públicos/Sociais. Como suporte à matéria Jogos Públicos/Sociais, cerca de 15 jogos foram desenvolvidos por professor do curso de graduação17, visando a estimular nos alunos: a) a capacidade de tomar decisões e de considerar – no processo de tomada de decisão – a existência de outros atores e interesses que condicionam e influenciam a decisão, sendo também afetados por ela; b) o pensamento estratégico; c) a capacidade de negociação; d) a reflexão sobre a dimensão ética da ação profissional. Tais jogos são utilizados nesta disciplina, mas também colocados à 17 Prof. Paulo Sandroni. 181 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração disposição de outros alunos, para exercícios livres, fora do horário de aula. Outras disciplinas também recorrem a essa prática, trazendo para a discussão situações reais, registradas em livros, artigos de revistas e jornais, vídeos ou mídia televisiva. Estimula-se a reflexão e o debate sobre tais casos, com base em instrumental analítico fornecido pelo professor. Em algumas disciplinas, simulam-se em classe situações da realidade. Dois casos ilustram esta abordagem. O primeiro consiste na utilização, em algumas disciplinas, de casos selecionados pelo Programa Gestão Pública e Cidadania, que concede prêmios a iniciativas inovadoras de governos subnacionais. Nas disciplinas que fazem uso deste recurso, os alunos discutem exaustivamente tais casos, ora indo a campo conhecer diretamente alguns, ora reproduzindo o processo de seleção de destaques, promovido a cada ano, no âmbito do referido programa. O segundo consiste em iniciativa de simulação de negociações internacionais, realizada por duas vezes, em período de férias escolares, em Brasília, simulando uma negociação na ONU. 182 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 16. APOIO AOS ALUNOS Os alunos do Curso de Graduação contam com uma estrutura de apoio bastante abrangente. Uma primeira iniciativa nesse sentido data de 1965 e consiste na criação, naquela ocasião, de um Fundo de Bolsas, instituído com base em doações da comunidade empresarial, de ex-alunos e de professores, com o objetivo de garantir bolsas de estudos a alunos do curso de graduação. O regimento original (anexo 11) foi posteriormente alterado, por ocasião da instituição de dois fundos separados, um para os alunos da linha de formação específica Administração de Empresas (anexo 12) e um para os alunos da linha de formação específica Administração Pública (anexo 13), em decorrência de serem distintas as fontes de recursos para os fundos de cada linha de formação específica. O Fundo para o curso de Administração Pública foi instituído com recursos do Governo do Estado de São Paulo, em 1995. Os alunos podem recorrer ao fundo para: pagamento integral ou parcial de taxas escolares (AE e AP); manutenção própria (Alimentação); e aquisição de livros e material escolar (AE). Em 2005, foi institucionalizada uma nova modalidade de Bolsa de Estudos - a Bolsa Moradia e Transporte - para alunos com dificuldades econômicas. O valor recebido deverá ser pago à Escola, voltando a compor o Fundo de Bolsas, cinco anos após a tomada do empréstimo pelo aluno. Desde a criação do Fundo de Bolsas, em 1965, foram concedidas mais de 14.000 bolsas a alunos de graduação em Administração. Ainda como apoio aos alunos, funcionando como complemento à sua formação e também como suporte financeiro durante a realização do curso, são oferecidas oportunidades de realizar monitorias, com as quais os estudantes auxiliam os professores em cursos de graduação e também em cursos de educação continuada (PEC), além de desenvolverem atividades de consultoria no GVconsult, o órgão de consultoria da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Na atividade de monitoria, o número de alunos de graduação envolvidos por semestre é de aproximadamente 70 alunos. O monitor poderá auxiliar em mais de uma disciplina/linha de formação específica/curso. O valor da hora de monitoria é de R$ 7, 75 (sete reais e setenta 183 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração e cinco centavos). O pagamento mensal é calculado considerando-se o mês como tendo 4,5 semanas. Desse modo, o pagamento mensal do monitor é calculado tomando por base a APM (Atividade Padrão de Monitoria), correspondendo uma APM a quatro horas semanais. O aluno que se envolver em uma monitoria recebera R$ 139,50 (cento e trinta e nove reais e cinqüenta centavos). Os alunos de graduação também podem ser absorvidos em atividades da escola como estagiários, o que ocorre, por exemplo, nos centros de estudo, nos quais os estudantes auxiliam professores em atividades que não se caracterizam propriamente como pesquisa. Outra ordem de suporte oferecido aos alunos consiste na atividade de tutoria, criada em janeiro de 2001, com a finalidade de apoiar a coordenadoria de graduação, procurando, principalmente, “zelar pelo processo de ensino e aprendizado e pelo aproveitamento” da turma sob sua responsabilidade (anexo 14 – Portaria de criação da tutoria). Essa função de apoio à coordenadoria do curso tem por objetivos principais: a) acompanhar o desenvolvimento da turma, mantendo contato permanente, tanto com os professores quanto com os alunos; b) acompanhar o trabalho dos professores da turma, procurando facilitar o relacionamento entre estes e os alunos; c) procurar resolver problemas disciplinares; d) conversar com alunos que apresentem excesso de faltas ou aproveitamento insuficiente, procurando identificar as causas do problema e buscar soluções. Desde sua criação, a nova “instituição” da tutoria tem prestado grande apoio a alunos e à coordenadoria, por meio de reuniões periódicas com alunos do primeiro ao quarto semestre, de forma coletiva e em pequenos grupos ou em reuniões individuais. Nestas reuniões, os tutores – professores do curso designados para esta função complementar de apoio – ajudam a situar os alunos ingressantes na Escola (primeiro semestre), familiarizando-os com o funcionamento do curso e auxiliando-os no enfrentamento de dificuldades acadêmicas e pessoais. Esse auxílio se estrutura como apoio para que os alunos sejam capazes de resolver eles próprios, com autonomia, os problemas que enfrentam. A tutoria, por outro lado, com base no contato próximo, estabelecido com os alunos, acaba trazendo à coordenadoria algumas situações-problema, favorecendo seu enfrentamento. Dentre os problemas identificados pelos tutores, destacou-se, já no início, situação de 184 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração desajuste pessoal de alguns alunos, caracterizando necessidade de apoio psicológico, para o qual os tutores não estavam capacitados. Diante disto, por sugestão da coordenadoria do curso, foi criado o Pró-Saúde, estrutura voltada ao apoio psicológico a alunos de graduação, na qual profissionais de psicologia prestam atendimento a alunos fora do ambiente da escola, garantindo o sigilo aos que procuram o serviço18. Freqüentemente, situações de mau desempenho acadêmico estão associadas a quadros de sofrimento dos alunos e o atendimento adequado tem possibilitado uma reinserção favorável na vida escolar. Os tutores participam de reuniões periódicas com a coordenadoria, para discussão de questões identificadas no contato com as turmas, assim como de reuniões com o profissional da área de saúde responsável pelo Pró-saúde, para debate sobre os problemas apresentados. Relatórios semestrais são elaborados, relatando o desempenho acadêmico da classe e destacando os casos de alunos que merecem acompanhamento especial. Recentemente, tendo em vista a ocorrência de casos de recusa de matrícula, em que os alunos se vêem (segundo o regimento do curso) afastados do curso por um semestre, por mau desempenho acadêmico, procurou-se adotar medidas preventivas, alertando e oferecendo ajuda antecipada aos alunos identificados como possíveis candidatos a entrar nessa situação no semestre seguinte. Os tutores também têm sido envolvidos nesta atividade, assumindo o aconselhamento de alunos que não fazem parte da turma sob sua responsabilidade, uma vez que os alunos do 5º ao 8 º semestres não têm tutores. Uma iniciativa da Coordenadoria, aprovada pelos colegiados da escola, foi o Plano de Ação Preventiva, que consiste numa estrutura de acompanhamento pedagógico a alunos com dificuldades de desempenho. Com apoio de tutores e de funcionárias da Secretaria Escolar, a Coordenadoria elabora plano de estudos para alunos em situação de provável recusa de matrícula, no sentido de evitar que o aluno incorra, pela terceira vez, em reprovação numa mesma disciplina ou obtenha média semestral inferior a 5,0 (cinco) em três semestres. 18 O atendimento prestado é garantido gratuitamente aos alunos, por um determinado período, sendo os custos assumidos pela Escola. 185 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração O apoio acadêmico inclui também um plano de estudos desenvolvido pela coordenadoria, com apoio da Secretaria, para os alunos com recusa de matrícula, quando de seu retorno ao curso. Estes são orientados a cursar um número menor de disciplinas, havendo um estudo qualitativo da composição do “leque” de disciplinas, de forma a viabilizar um retorno “com sucesso” à atividade discente. Resta mencionar ainda o apoio prestado pela Secretaria, a cada semestre, ao processo de matrícula , no qual funcionárias da secretaria prestam esclarecimentos e orientam os alunos em caso de dúvidas, com agendamento prévio de reunião para esse fim. 186 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 17. INTERCÂMBIO Os alunos de graduação beneficiam-se, ainda, da possibilidade de intercâmbio internacional, com apoio da Coordenadoria de Relações Internacionais. Há um programa regular de intercâmbio com várias escolas da Europa, dos EUA, da América Latina, e de outras regiões do mundo. Além dos programas regulares, por meio dos quais os alunos ficam um semestre no exterior, cursando regularmente outras faculdades, há também programas internacionais durante as férias na McCombs School of Business – The University of Texas at Austin, EUA e competições internacionais de estudos de casos. O intercâmbio sistemático de alunos iniciou-se em 1976, com a associação da EAESP ao PIM (Partnership in International Management), sendo a Escola, até hoje, a única instituição brasileira membro desta associação, um consórcio de escolas e universidades no mundo todo, que promove o intercâmbio de alunos, professores e corpo administrativo das escolas e universidades associadas. As escolas parceiras da FGV-EAESP, com as quais há intercâmbio, são as seguintes: País África do Sul Alemanha Argentina Austrália Áustria Bélgica Canadá Chile Colombia Dinamarca Espanha Estados Unidos Universidade Wits Business School Universität Mannheim Universität zu-Köln WHU- KOBLENZ Universität Mainz Universidad de Belgrano Universidad San Andrés Universidad Torcuato di Tella Macquaire University Wirtchaftsuniversität Wien Université Catholique de Louvain Haute Etudes Commerciales - MONTREAL McGill University University of British Columbia University of Manitoba University of Western Ontario York University The University of Calgary Pontificia Universidad Catolica de Chile Universidad de los Andes Copenhagen Business School ESADE Instituto de Empresa Brandeis University Georgia Institute of Technology Site www.mgmt.wits.ac.za www.uni-mannheim.de www.uni-koeln.de www.uni-koblenz.de www.unimainz.de www.ub.edu.ar www.udesa.edu.ar www.utdt.edu www.international.mq.edu.au www.wu-wien.ac.at www.ucl.be www.hec.ca www.mcgill.ca www.ubc.ca www.umanitoba.ca www.uwo.ca www.yorku.ca www.ucalgary.ca www.puc.cl www.uniandes.edu www.cbs.dk www.esade.es www.ie.edu www.brandeis.edu www.gatech.edu 187 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração País Estados Unidos EUA França FRANÇA FRANÇA Holanda Hungria Inglaterra Itália Japão Israel México Noruega New Zeland Peru Polônia Portugal República Tcheca Suécia Suíça Venezuela Universidade LBJ – The Univ. of Texas at Austin New York University Pepperdine University The University of Illinois at Chicago McCombs School of Business – UT Tulane University University of California at Los Angeles University of California, Davis Chicago University University of Minnesota University of North Carolina at Chapel Hill University of Southern California Columbia Business School Indiana University Site www.bus.utexas.edu www.stern.nyu.edu www.pepperdine.edu www.uic.edu www.bus.utexas.edu www.tulane.edu www.anderson.ucla.edu www.ucdavis.edu www.uchicago.edu www.umn.edu www.unc.edu www.usc.edu www.gsb.columbia.edu www.indiana.edu BYU - MARRIOTT www.marriottschool.byu.ed u/gmc/ Ecole Superieure de Commerce de Rouen ESSEC EM Lyon Groupe ESC Grenoble Groupe ESC PAU Groupe ESC Reims HEC School of Management Sup de Co Montpellier SCIENCES PO - PARIS UNIVERSITÉ PARIS DAUPHINE Erasmus University of Rotterdam Universiteit Maastricht Budapest University of Economics Science and Public Administration – É SOMENTE UMA UNIVERSIDADE Cranfield University London Business School Manchester Business School European Business School Universitá Commerciale Luigi Bocconi Nagoya University of Commerce & Business Tel Aviv University ITAM ITESM Norwegian School of Econ. and Bus. Administration University of Otago Escuela Superior de Administración de Negócios Warsaw School of Economics Universidade Nova de Lisboa University of Economics, Prague Stockholm School of Economics Hochschule St. Gallen Institudo de Estudios Superiores de Administración www.esc-rouen.fr www.essec.fr www.em-lyon.com www.esc-grenoble.fr www.esc-pau.fr www.esc-reims.edu www.hec.fr www.supco.montpellier.fr www.sciences.po.fr www.dauphine.fr www.eur.nl www.unimaas.nl www.cems.bke.edu www.cranfield.ac.uk www.lbs.lon.ac.uk www.mbs.ac.uk www.regents.ac.uk www.uni-bocconi.it www.nucba.ac.jp www.tau.ac.il www.itam.mx www.mty.itesm.mx www.nhh.no www.otago.ac.nz www.esan.pe www.sgh.waw.pl www.fe.unl.pt www.vse.cz www.hhs.se www.unisg.ch www.iesa.edu.ve Quadro 13 - Relação das escolas parceiras da FGV-EAESP 188 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Além de enviar alunos para o exterior, a Escola recebe alunos de diversas faculdades e universidades associadas ao PIM, que participam do curso de graduação por um semestre. Mais recentemente, os alunos de Graduação do Curso de Administração Pública passaram a ter uma possibilidade adicional de intercâmbio, oferecida pelo Consórcio Bilateral na Área de Ciências Sociais e Políticas Públicas (CBSP), desenvolvido com apoio da CAPES (Programa de Consórcios em Educação Superior) e de instituição congênere nos EUA - FIPSE, envolvendo cinco universidades/faculdades no Brasil e nos Estados Unidos: a UNICAMP, a Universidade Federal de Pernambuco e a FGV-EAESP, no Brasil, a Universidade de Texas, em Austin, e a Universidade da Califórnia, em Los Angelas (UCLA), nos EUA. De 2000 a 2006, 537 alunos vieram do exterior para a EAESP e 543 foram da Escola para cursos no exterior, dos quais 371 alunos de graduação, representando 68% dos alunos enviados pela Escola (ver no anexo 15 a distribuição dos alunos por diferentes países e instituições). A Escola estimula também intercâmbio de professores. Desde o início do curso de graduação, esta orientação esteve presente, no contato com a Universidade de Michigan e, logo em seguida, com Harvard. Este intercâmbio tem contribuído, de um lado, para a formação dos professores e, de outro, como oportunidade de convívio com outros docentes e com alunos de outros países, quando os professores ministram aulas em faculdades e universidades do exterior. Alguns professores estiveram na FGV-EAESP nos últimos anos, vindos de faculdades norte-americanas, ministrando cursos para alunos do curso da graduação. de forma similar, professores da escola foram ao exterior por um semestre ou por períodos mais curtos, ministrando aulas em universidades, como a de Austin, no Texas. 189 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 18. ATIVIDADES COMPLEMENTARES A formação do aluno não se completa apenas com os conteúdos disciplinares. Atividades complementares constituem também elementos importantes para a formação do administrador. O atual currículo pleno inclui 4 (quatro) créditos (equivalentes a 60 horas/aula) a este gênero de atividade. As atividades complementares atualmente consistem em: a. Participação em atividades de pesquisa, ligadas aos centros de estudo e grupos de pesquisa e apoiadas pelo GV-Pesquisa ou ainda vinculadas ao PIBICT; b. Monitoria acadêmica; c. Apresentação de trabalhos em eventos científicos ou em concursos estimulados pela escola (concursos entre escolas, alguns no exterior); d. Participação em seminários, workshops, congressos e outros dentro ou fora da escola; e. Atividades de Extensão Cultural; f. Atividades de consultoria oferecidas pelos próprios alunos em entidades por eles constituídas para este fim – Empresa Júnior e Júnior Pública; g. Atividades de extensão organizadas pelos alunos ou que contem com participação destes – como a Incubadora de Cooperativas e a participação de alunos da EAESP na proposta e desenvolvimento do Prêmio FENEAD (de caráter social) pela entidade nacional de alunos de graduação em Administração; h. Participação em outras atividades estudantis, como o Diretório Acadêmico, a AIESEC, e a publicação de veículos próprios dos alunos de graduação – como a Gazeta Vargas; e i. Participação no Projeto de Conexão Local 190 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Algumas destas atividades já foram apresentadas em tópicos anteriores, tais como as atividades de pesquisa, de monitoria e a participação em eventos. As demais são expostas a seguir. Com o objetivo de reforçar a formação ampla dos alunos como profissionais e como cidadãos, foi criada a Coordenadoria de Extensão Cultural. As atividades desenvolvidas por essa coordenadoria procuram estimular o acesso à produção cultural, assim como à prática cultural e à reflexão sobre cultura. Estimula-se, desta forma, o contato com literatura, música, teatro, artes plásticas e outras formas de manifestação artística, pouco presentes na formação anterior dos alunos. Entende-se que o desenvolvimento social e cultural deve também fazer parte da formação no curso de graduação. Dentre os cursos e seminários já oferecidos pela Coordenadoria de Extensão Cultural incluem-se: história da arte, música clássica, ópera, literatura, dança de salão, culinária, enologia, moda etc. Além de cursos, a Coordenadoria dá apoio ao Coral da Escola, que reúne alunos, professores e funcionários, pretendendo estimular a constituição de outros grupos, como de teatro, cine-clube etc. As atividades de consultoria desenvolvidas pelos alunos contam com o apoio institucional da escola e se desenvolvem com total autonomia, na Empresa Júnior e na Júnior Pública. Ambas as entidades têm sua sede na escola e contam com orientação dos professores, para a consultoria que prestam a Empresas (Empresa Jr.) e a entidades do setor público estatal e do Terceiro Setor (Júnior Pública). Anualmente, a Empresa Júnior participa de Encontro Europeu de Empresas Juniores, além de realizar projetos em parceria com as Empresas juniores européias. O trabalho desenvolvido pela Júnior Pública, por sua vez, resultou em parcerias, como as que possui com a FUNDAP (Fundação para o Desenvolvimento Administrativo), Natura e Fundação Pró-Sangue. Os trabalhos desenvolvidos pela Júnior Pública têm, em geral, um forte conteúdo social, como pode ser visto em alguns exemplos de consultorias prestadas pela entidade à Lúmen - Associação de Assistência ao Deficiente Neuromotor e/ou Mental, fundada em 1984, e o projeto de estruturação da CPA-Central da Juventude, em que a entidade serve de intermediária entre 191 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração Empresas e comunidade de jovens da região de São Mateus, na capital paulista, com o objetivo de aplicar a Lei do Aprendiz. Os alunos participam também da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-FGV), criada no segundo semestre de 2001, tendo como objetivo estimular a articulação de professores, alunos e funcionários que trabalhavam pelo fortalecimento de empreendimentos socioeconômicos, comprometidos com a idéia da Economia Solidária. Com o conhecimento específico da área de administração, a Incubadora se propõe a contribuir para fomentar tais empreendimentos e o cooperativismo. Os alunos de graduação envolvidos com a Incubadora já participaram de processos de incubação de grupos de costureiras, catadores de material reciclável e egressos do sistema prisional, tendo também ministrado um curso de Cooperativismo Popular e Formação em Economia Solidária, destinado a 69 bolsistas do Programa Começar de Novo, na capital de São Paulo. Os alunos participam, ainda, de: (a) órgão de representação estudantil – o Diretório Acadêmico Getulio Vargas, uma entidade muito ativa na vida da Escola e do curso de graduação; (b) Atlética – voltada ao estímulo de atividades esportivas; (c) AIESEC, Associação Internacional de Estudantes em Ciências Econômicas e Contábeis, que, no Brasil, tem sede na EAESP – entidade cujo principal objetivo é o intercâmbio de estudantes; e (d) elaboração de jornais estudantis, como a Gazeta Vargas, no qual discutem, de forma crítica, aspectos do curso e da escola como um todo. Por iniciativa das diversas entidades estudantis, os alunos atuam em alguns projetos sociais. Assim, por iniciativa do Diretório Acadêmico, foram desenvolvidos, nos últimos anos, o projeto Alfabetização de Adultos, realizado em local cedido pela Comunidade Evangélica do Bexiga, tendo como público-beneficiário a população carente da região, e o projeto Intensivão FGV, cursinho destinado a alunos carentes, realizado aos domingos nas dependências da escola, em parceria com a ONG Educafro. Além disto, o DAGV costuma promover campanhas de arrecadação de alimentos, agasalhos ou brinquedos ao longo do ano, destinados principalmente à comunidade local. A participação dos alunos em tais atividades é reconhecida pela Escola como parte fundamental da formação , motivo pelo qual se procura apoiar as entidades e os alunos com 192 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração espaço, apoio docente – quando necessário – e recursos para participação em eventos, sempre garantindo a autonomia dos próprios alunos nas atividades por eles lideradas. 193 Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Administração 19. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de e AMBONI, Nério. Projeto pedagógico para cursos de Administração. São Paulo. Makron Books, 2002. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração, bacharelado, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 19 jul 2005. Seção I, p. 26-27. COSTA, Jorge Gustavo da. Fundação Getulio Vargas: pioneirismo a serviço do desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getulio Vargas, 1988. CURADO, Isabela Baleeiro. EAESP/FGV: um passeio pelo labirinto. RAE, v.34, n.3, mai./jun 1994. EAESP. Relatório Final do Grupo de Trabalho Criado pela Portaria Nº 56/71. São Paulo, EAESP, 20 de julho de 1972. (Grupo presidido por Carlos Ernesto Ferreira). ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. Catálogo. São Paulo, s/d. 194