Marcos Alede Nunes Davel
REPRESENTACOES
SOBRE 0 ENSINO DE INGLES POR PARTE
DOS PROFESSORES.DE
LiNGUA INGLESA EM CO LEG lOS DA
REDE ESTADUAL
DE CURITIBA
Trabalho de Conclusao
curso de lelras
da
Humanas, Letras e Artes
Parana como requisite
de Curso apresentado
80
Faculdade de Ciimcias
da Universidade
Tuiuli do
parcial para obtencao do
grau de licenciado em Letras.
Orientadora:
CURITIBA
2011
Ms. Denise Akemi
Hibarino
RESUMO
o
e
objetivo deste trabalho
investigar as repre5enta~6es que professores de lingua
inglesa que atuam em colegias da rede publica estadual em Curitiba constroem a
respeite do ensino-aprendizagem
da Iingu<;:I inglesa. Para isso, sera apresentado
primeiramente
urn apanhado bibliografico
sabre questoes relevantes
atualmente
discutidas sabre a idioma como a concep9a.o global ou imperialista do ingles e suas
implicac;:oes na sociedade e na educac;:ao. 0 trabalho analisa tambem como as
Orientac;:6es Curricula res Nacionais para 0 Ensino Media (OeEM), as Parametros
Curriculares
Nacionais (peN) e as Diretrizes Curriculares
Estaduais de Lingua
Inglesa do Estado do Parana (OCE) concebem 0 ingles como lingua estrangeira e
propoem
reflexoes
que irao nortear
a trabalho
do professor.
Investiga-se
qualitativamente
neste trabalho, par meio de entrevistas baseadas em questionarios
semi-estruturados,
as representavoes de cinco professoras sobre 0 ensino de ingles
e como estas questoes estao articuladas ou nao com as questoes presentes nos
documentos norteadores do Estado sobre 0 ensino do idioma. Por meio da pesquisa
apresentada,
e possivel
perceber alguns fatores importantes
a respeito dos
problemas enfrentados pelas professoras em seu dia-a-dia como 0 desinteresse dos
alunos e a falta de recursos. Foi possivel tambem notar que as participantes
apresentam certa consciencia sabre seu papel transformador de realidades
Nota-se, por meio dessa pesquisa, que ha necessidade de que os professores leiam
e se interem de forma mais aprofundada com os documentos norteadores do Estado
para que possam articular melhor sua pratica com as objetivos do ensino de ingles
na escola publica, porem nao se descarta 0 papel do professor como sujeito no
processo, capaz de atuar de forma significativa.
Palavras-chave:
representavoes
de professores;
ensino de ingles; lingua inglesa.
SUMARIO
RESUMO
1.
INTRODUi;AO
2.
liNGUA
.... 1
INGLESA E CONCEPi;OES
DE ENSINO..
.
7
2.1.
INGLES: LINGUA FRANCA OU IMPERIALlSTA?.
2.2.
0 ENSINO DO INGLES NO CONTEXTO DA ESCOLA PUBLICA .15
2.3.
LINGUA INGLESA E SUAS REPRESENTAi;OES
3.
REFLEXOES COM PROFESSORES
4.
CONSIDERAi;OES
REFERENCIAS
ANEXOS ..
..
FINAlS
.
NA ESCOLA
DA ESCOLA PUBLICA..
7
21
.
28
.48
... 52
...... 55
1. INTRODUV.A.O
Estudar
estrangeira
ingles
2005) como
e
0
E passivel
do prestigio
para fins turisticos
VaG
a
principal
pois, quando
do discurso"
ingles,
e
a
lingua
(PAIVA
do idioma em suas
Tai5 paises interessam-se
a
em
ciemcia e
a
ajuda militar e econ6mica.
0
segundo
Rajagopalan
seu status au prestigio
na medida
culturais distintos
individuo
seus trac;:6es culturais
a
em
leva em considerac;:ao que todo idioma,
carrega uma carga ideol6gica
indivlduo
0
social. Ao me sma tempo,
em que insere
S9
(2003),
e
entra em contato com
e cultural.
Com isso, ao
essa carga ideol6gica
e cultural
interierir na construc;:ao de sua identidade.
Para
0
possibilidade
1
E
e em desenvolvimento
perceber a lingua inglesa como a lingua do poder, do progresso
ingles aumenta
na perspectiva
que
e turismo internacional
intervE!rn na cultura,
aprender
mundial.
e cientrficos.
apesar de que nem sempre,
que aprende
contextos
fenomeno
ens ina desse idioma como uma forma de ter acesso
tecnoJogia, ao comercio
lingua
urn
a case do Br~.sil e tant05 Qutros que precisam
rela90es comerciais,
promover
tornou-se
estudada em muitos paises desenvolvidos
professor,
de
0
ensino
conscientizac;:ao
desse
do
idioma
individuo,
pode
ser
visto
de
ac;:ao
e
como
uma
consequente
Entende-se aqui como discurso toda interat;:ao por meio da linguagem e, como coloca Fairclough e
Wodar (citado por Van Oijk, 2010) 0 discurso e hist6rico, e uma forma de at;:ao social, constitui a
sociedade e a cultura.
As DCEs colocam 0 discurso da seguinte forma:
Segundo 6akhtin (1988), toda enunciayao
envolve a present;:a de pelo menos duas vozes, a voz
do eu e do oulro. Para esle fi1osofo, nao ha discurso individual, no sentido de que todo discurso se
conslr6i no processo de inlerat;:ao e em funyao de oulro. E e no espat;:o discursivo
criado na
relayao entre 0 eu e 0 outro que os sujeitos se constituem
socialmente.
E no engajamento
discursivo
com 0 outr~ que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Dai a lingua
Eslrangeira
apresentar-se
como espat;:o para ampliar 0 contato com outras formas de conhecer,
com outros
2008. p.53)
procedimentos
interpretativos
de construc;:ao da realidade.
(PARANA,
2
transformava.o
social. Paiva (2005) afirma que
em que ensina a lingua inglesa,
promover
sociais,
contribuindo
culturais
e ideol6gicas,
0
professor
urna discussao
assim
o
sabre
ensina
0
Rajagopalan
Lacoste,
de ingles,
segundo
e Yves Lacoste,
Paiva
(2005),
as representac;6es
como
lingua
e 'ouvida
inglesa
propagandas,
programas
no naciona!.
Esta presente
names de casas
como
0
de radio.
que circulam
quanto
organismos
Unidos
internacionais
oportunidades
enviando
dos carros,
nas marcas
nas picha¢es
para
seus especialistas
parses considerados
e americanos,
contribuindo
para a divulga9ao
contribuem
que promovem
intercambios
do mundo
inteiro
para assessorias,
como subdesenvolvidos
a utiliza9ao
nos
Isso revela
muito grande
da lingua
no paragrafo
de uma lingua e, inegavelmente,
para a prom09ao
da lingua
academicos,
estudem
a
tanto a Inglaterra
atraves
de
proporcionando
em seus
cursos e palestras
paises
e
mundo afora. Os
vao aos Estados Unidos para aprender
par sua vez, vao aos paises
para
e tambem
palo planata.
em lingua inglesa, como as citados
que pessoas
Segundo
de carro,
de muros.
de um pava (PAIVA, 2005). No easa da lingua inglesa,
as Estados
assunto em
nos documentarios,
de que a ingles tem uma abrangencia
anterior, outro fatar importante
eduea,aa
0
0 ingles aparece no rock estrangeiro
nos produtos,
idioma tem sa disseminado
Alem da considera9ao
de televisao,
traz
de pesquisas.
atenC;;30 para esta questao.
nas novelas
nos adesivos
comerciais,
devido aos produtos
dos
estrangeira
sao autores que discutem
par exemplo,
do ingles (2006) e tern chamado
a lingua
educacional
ensina da lingua inglesa.
implicac;6es sociais e politicas e este assunto tern sido motivolobjetivo
A Geopolitica
tempo
sabre suas implicac;6es
para a processo
global. Oesta forma, a pesquisa adeta esse foco ao investigar
professores
pode, ao mesma
em desenvolvimento
inglesa
em diversos
para
contextos
ensinar,
e sua
permanencia
em um status importante
Na medida
em que esta vem sen do simbolizada
(ROSA, 2003, p10), a necessidade
apresentadas
mas
em
mundialmente.
nos discursos
muitos
paises
e a importancia
sabre a mundia.liza~ao
onde
a poder
como
"a lingua
de se aprender
universal"
ingles vao sendo
do capital nao apenas no Brasil,
hegemonico
da
lingua
inglesa
estiver
instaurado.
Atualmente,
Parana
adota
a concep~ao
a discurso
do ensino de Ifnguas apresentado
como pratica
formais par meio de generos textuais.
pelas
DCEs,
ensino
DeEM
de lingua
estaduais
e PCN,
inglesa
articulam
estudos
em lingua
este trabalho
e investiga
inglesa
bases
norteadores
utilizados
importancia
da
debruc;:a-se sabre
os professores
que
Aborda-se
puderam
da pesquisa
tambem
complementares
seraa
anal is ados
de autores que tambem discutem
ser observados
das escolas
do
publicas
a
a estado da arte dos
que permeiam
a
na escola.
(2005), Paiva (2005), Celani (2002, 2010), Barcelos
que
apresentadas
as concep~oes
dos professores,
do Ingles no mundo como Rajagopalan
que, no decorrer
de conteudos
cam a pratica de sala de aula, auxiliando
e as representac;:oes
bibliograficas
educa,ao
trabalhos
como
de aprendizagem.
processa de ensina e aprendizagem
Como
sociar e a apresenta~ao
Levando em conta as reflexoes
seus conhecimentos
aluno em seu processo
pelo estado do
auxiliam
dUrante
aos
(DCE,
documentos
OCEM
oficiais
e PCN)
serao
a ensino de lingua inglesa e a
(2003),
Rajagopalan
e Abrahao
no entendimento
(2010),
da:; questoes
a desenvolvimento
e Lacoste
entre outros
discutidas
do capitulo
e
intitulado
Segundo a DeE:
[ ... J Ao tomar a lingua como interayao verbal, como espa~ de produ~ao de sentidos, buscou-se
urn conteudo que atendesse
a essa perspectiva.
Sendo assim, define-se como Conteudo
Estruturante da Lingua Estrangeira Modema 0 Discurso como pratica social. A lingua sera tralada
de forma dinamica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que sao as praticas que efetivam
o discurso (PARANA, 2008, p.61).
4
Lingua Inglesa
Como
e Concepr;oes de Ensino.
problema
representay8.o
norteador
de
sabre as quest6es
relacionadas
ensina da disciplina.
Busca-se
a sua
que 0 professor
no capitulo
ate que ponto, dentro do contexte
lingua
tern dificuldade
em articular
com a pratica de sala de aula e como
alunos que apresentam
papel do aprendizado
dificuldade
pretende-se
acerca do ensino-aprendizagem
para
dificultar
partida
0
uma
analise
da lingua
possuem
de lingua, autonomia
procedimento
pesquisa bibliografica
tambem
as crengas
do aprendizado
dos
perceber
0
a respeito
de como
dos
professores
se tornar
grandes
em sala, assim como podem
podem tambem
da pesquisa,
inglesa;
se transformar
em ponto de
se ensina/aprende
o~ procedimentos
a investigag.3o
oficiais
que norteiam
OCEM e PCN) com relag.3o ao objetivo
no meio academico
educativQ
e nao conseguem
e como
investigativos
dos conceitos
com relag.3o ao ensino e aprendizagem
dos documentos
o
de
te6rico-metodol6gicos
os
dentro do contexto escolar.
Como fios condutores
conta a analise
atua! as professores
do ingles e como elas podem
Tais crengas
reflexao
se percebem
professores
investigar
bom aproveitamento
seu trabalho.
para
individuos
0
da
de ingles no ensina regular.
Ah§m disso,
barreiras
no
se reflete no processo
de aprendizagem
a
ensine discutidas
conhecimentos
i550
qual
entre professores
Reflexoes
educativo
de
de lingua inglesa controi
atua<;:c3oe concep9ao'de
investigar
esco/a publica
inglesa
esta a investigay8.o
pesquisa
au quais as representa<;6es
0
ensino
e crengas
de lingua
publico
levam em
brasileiro
do ensino de lingua inglesa,
que
inglesa;
a
(DCE,
aos conceitos
do professor, etc ..
metodol6gico
para investigar
utilizado
como
0
pelo pesquisador
foi primeiramente
tema vem sendo abordado
e por autores!pesquisadores
do assunto.
a
e discutido
A partir da primeira
etapa,
foi passive I apresentar
pesquisa
de campo,
investigagao
que
urn apanhado
entrou
das representagoes
Parana relacionados
esta dividido
imperialista
- discute
(2005),
questoes
relacionadas
(2005)
a importancia
0
ao conceito
intitulada
de crengas.
Ingles:
(2005)
lingua
franca
que autores
apresentam
do ingles e seus reflexos
ou
como
em rela,ao
culturais
ao
enquanto
tao importante
da Escola
que estao coloeadas
0
referentes
nome de crengas
par fim, para a
na Escola,
na
ao ensino de lingua inglesa na escola e
ressaltar
da mesma
a lingua. Parte-se,
e Suas Representat;aes
que para este trabalho
maneira
e que,
em alguns
e em outros representagoes,
crengas
e
momentos
sem prejulzo
ao
a concepyao
de
do conceito.
trabalho
segue, depois de investigar
lingua inglesa, reflexoes
os professores,
questoes
referentes
sobre as orientaryoes pedag6gicas
de urna breve investigaryao
esco/a publica.
-
ao posicionam.ento
e Breton
Inglesa
~ importante
sao definidos
com
entendimento
Lingua Ing/esa e concep90es
algumas das as discussoes
A lingua
algumas questoes
representagoes
aparecerao
do
do estado, ou seja, DeE, peN e OCEM, e como tais documentos
se1(ao seguinte
o
capitulo
ensino de lingua inglesa e concebem
qual aborda-se
a
de
de ensino
com a segao 0 Ensino do Ingl8s no Contexto
Publica, no qual sao apresentadas
articulam
0
au global e tambem como esse idioma tornou-se
Segue-se
nos documentos
embasar
instrumento
da rede estadual
em tres sey:oes. A primeira
Lacoste
ingles. Busea-se analisar
idioma imperialista
para
como
com os objetivos da pesquisa.
de Ensino
mundialmente.
escrita
momento
dos professores
Para melhor organizay:ao do trabalho,
Rajagopalan
de forma
num segundo
apresentada
norteadoras
sobre as representa1(oes/crengas
no capitulo
seguinte:
Reflexaes
do Estado e
com a pesquisa
com professores
com
da
A pesquisa de campo (oi realizada por meio de queslionario
roteiro semi-estruturando
professoras
com base na pesquisa
de lingua inglesa colegios
bibliografica
baseado em urn
e aplicado
publicos da rede estadual
a cinco
de ensino em
Curitiba. 0 roteiro de perguntas (vide anexos 1 e 2) contempla questoes referentes
a
formayao do professor, aos ~esafios que encontrou e ainda encontra em sala, ao
conhecimento que possui dos documentos norte adores da educac;:ao (DCE, PCN e
OCEM), e as representac;:6es que os professores
apresentam
aprende ingles. As respostas fcram analisadas e apresentadas
e discussao sobre os resultados
sobre
0
aluno que
em forma de analise
obtidos, levando em considerac;:ao a bibliografia
estudada e as hip6teses levantadas nesta pesquisa.
A reflexao
Curitiba
com professores
contribui
atualmente.
0
de colegios
professor,
a quem
cabe
educativo e cobrado constantemente
professor
em sala,
compreender
que
da rede estadual
para a com preen sao do que esta acontecendo
porem
torna-se
grande
importante
que, como sujeito, como indivlduo,
influenciarao
todo
0
processo,
representayoes culturais e socia is.
responsabilidade
pcr resultados,
e que
em
nas escolas
no processo
tala-se bastante no papel do
olhar
para esse
ele traz consigo
ele
de ensino
tambem
esta
profissional
e
representac;:oes
permeado
par
2. liNGUA INGLESA E CONCEP\;OES DE ENSINO
2.1.
INGLES: LiNGUA FRANCA OU IMPERIALISTA?
Considerar
a lingua
inglesa
quest5es como a geopolitica
influ€mcia
sobre
territ6rios.
na 8tualidade
signifiea
levar em conta algumas
do idioma que analisa as rela90es de poder e de
culturas
e processos
identitarios,
Lacoste (2005), ge6grafo frances em seu livro A Geopolltica
a geografia
interay80
tern urn papel social muito importante
das na90es e neste livro, apresenta
da nova organiz89ao
des espayos
relacionado
discuss6es
segundo
do Ingles. Para
as
disGute
0
autor,
novas formas de
sobre as conseqUencias
sobre as popula90es,
levando
em considerar;ao
principal mente a lingua inglesa.
~A abordagem geopolltica de urna lingua nao se limita a examinar no mapa 0 alcance de sua
exlenS20 e seus limites com outras IInguas, a coincidencia
(ou a nao-coincid~ncia)
com as
fronteiras desse ou daquele Estado" (LACOSTE, 2005, p.7).
Isso se deve,
linguisticas
no caso de um estudo
apresentadas
pelas
popular;:oes
dentro de uma nar;:ao podem existir linguas
p~r grupos ou comunidades
linguistico,
que
p~r causa
habitam
das variar;:6es
um mesmo
pais,
pois
e/ou variar;:oes do idioma oficial falado
e -que nao vao necessariamente
apresentar-se
de forma
escrita.
Segundo
determinados
construr;:ao de
Enlende-se
0
mesmo autor (LACOSTE,
territorios
Eslados-Nar;:ao3
Estado-Na~2o
2005) a difusao de uma lingua por
durante seculas se deu par meio de rivalidades,
como
com propagar;:ao de Ifnguas nacionais
uma
denomina~ao
utilizada
povas e manlinham
a unidade
por meio do poderio
em detrimento
pela Hist6ria
para determinar
vezes eram farmades
mititar de seus lideres.
grandes areas territariais unidas par um exercito. Esses territOries muitas
par diferentes
par meio da
das linguas
0 dominio das nayoes se refletia na lingua, que tambem se
regionais.
caracterizava
como urn instrumento
de dominayao
significa tambem a dominayao/imposiyao
territorial.
A dominayao
da lingua do dominador
territorial
e esta pratica vem
dos povos antigos.
Surge, por meio da domina9ao
e 0 caso
aplicado a idiomas como
de forya e poder reveladas
grande
difusao,
pel a geopolitica
desempenhe
papel
caracteristicos
as outras civiliza90es.
nao
precedentes
existem
receptividade
territorial,
do
politico
exito
do
0 termo imperial
esta relacionado
a como tais imperios
do que acontece
com
Durante a expansao
suas linguas
entre as popula90es
adotaram
Portugal,
colonias
exclusivamente
no
mantiveram
colonia is,
europeia
Espanha,
tra90s
ao idioma,
0
tenha permanecido
culturas locals que nao sao facilmente
alcance
ainda
Imperio
e
segundo
Romano
utilizar
e
diferente
0
termo
que ocorreu entre os seculos XV e
Inglaterra,
Fran,a
europeus,
atualmente
e Holanda
propagaram
As na90es que foram durante
depois
idiom a do colonizador,
transformados
seu
suas Unguas nacionais,
que dominavam.
de paises
0
seus
conceito de lingua imposta.
0
suas linguas aut6ctones
do ex-colonizador
tange
como a China e
linguas e dialetos ja falados por seus povos. Segundo
territorios
que
relacionado
impuseram
imperialista
como
seculos
e imprima
ingles nos dias atuais. Consequentemente,
imperial para a lingua inglesa retoma
alguns
de destaque
idioma,
a ling.uas de nayoes
XVIII, paises
que agora e
A autora endente ainda que, no caso do ingles,
remete
0
termo imperialismo,
fazem com que uma lingua imperial, de
mundiais.
Breton (2005),
0
do ingles. Breton (2005) afirma que as rela90es
de sua independencia,
e excluiram
Lacoste
em
de sua cultura
nao
as
(2005), cada um dos
Estados
independentes,
em maior ou menor grau, mesmo que a lingua
como lingua oficial. Isso se deve a forya das
transformadas
pelo contato com outra lingua,
como pode-se observar em muitos palses da Africa.
No entanto,
mundialmente
quais
sao
os fatores
que
fizeram
do
Ingles
falada? Ao se analisar alguns fatos que ocorreram
XX, podem-se identificar alguns que favoreceram
0
uma
durante
desenvolvimento
lingua
0
seculo
do poder do
ingles.
Durante
0
periodo pas-guerra, a bipolaridade promovida
entre EUA e URSS
favoreceu a aceitayao do ingles, visto que: segundo Giblin (2005) de um lado os
Estados
Unidos
apresentavam
eram vistos como os grandes
como a principal
potencia
vencedores
economica
do conflito
mundial.
e ja se
No outro
polo, a
cortina de ferro era pouco atrativa aos olhos dos jovens. cheios de expectativas
que encontraram
na cultura norte-americana
ideologica, vend ida pelo American
Para Breton (2005),
0
reflexos de sua identidade
cultural e
Way of Life.
ingles nao estava estabelecido
como lingua cientifica
ate 0 fim da Segunda Guerra, pais ate a fim do sec. XIX alemaes, japoneses
franceses
cantribuiam
muitQ. para a progresso
da ciencia.
Depois
Guerra, as Estados Unidos abriram as partas de suas universidades
para estudantes e pesquisadores
pas-guerra, muitos dentistas
e
da Segunda
e laboratorios
da Europa e de outros paises. Durante a periodo
e pesquisadores
se refugiaram nos EUA. Com isso,
pais se viu repleto de grandes mentes que, com
idioma nadonal.
e
0
tempo, comeyaram
A autora afirma que essa politica contribuiu
lingua inglesa muitos triunfos, como se pode observar,
numera de premios Nobel lotados em solo americano
a utilizar
0
0
para trazer para a
por exemplo,
no grande
que sao de pessoas que
vieram de palses da Europa e Asia.
Muitas das grandes descobertas cientificas, as ciencias informaticas, a origem
da internet,
e tantas
outra~ tecnologias
produzidas
em solo americana
foram
10
desenvolvidas
per
pessoas
das
mais
diversas
nacionalidades,
Estados Unidos. Esse movimento
influenciou
as esperas cientificas
que tiveram
instigados
a participar
seus pesquisadores
para isso, era preciso talar ingles (LACOSTE,
Atualmente,
imperialistas,
IingOistico como
principalmente
de dominayao.
Rajagopalan
sendo "a forma mais nefasta
dos
paises
em nome
em
estao
e do acesso
0
se da na esfera economica
lermo imperial
aplicado
Africa,
representatividade
Mesmo
questionou-se
Asia, Australia,
em todo
assim,
0
0
de pessoas
e ainda tem grande
idiomas
(LACOSTE,
de Lacoste
(2005) abordada
em determinados
Estados
como
2005),
0
a
colonizados
lingua
inglesa"
mais como conquista
e cultural.
em mais de urn continente
falada
quando
naquele
com
mais
grupos populacionais.
0
durante
falado
ou menos
muito
tempo,
por mais de 42
e espanhol,
que tarnbem
pais. Ve-se
se fala em lingua
globais e produ9ao
acima -
Unidos,
alemao,
au a frances
representatividade
dentro do Estado de maior influencia
meio das rela96es economicas
e lingua
mais variados,
sendo
mundo como lingua estrangeira.
dentro· dos proprios
milh5es
de imperialismo
2005) se do pela sua difusao
como lingua materna
America),
uso de outros
tiveram
nao se configura
ao ingles (BRETON,
0 idioma apresenta-se
planetaria.
(Europa,
imperialismo
ela pode constituir-
universal
de territorios,
o
a lingua inglesa torna-S9
pela qual as pavos
(2005, p.37). Nesses termos,
pois tal dominio
e
de urn idioma mais do
traz 0 conceito
desenvolvirnento,
da globaliza9ao
de Qutros paises
desenvolvimento,
e como
0 que precisa ser mais bern esclarecido
se como urn instrumento
rnentalrnente
par quest6es
dos
2005).
ao pensar em termos de poder e influencia
que na sua simples imposiyao
muito relevante.
desse
habitantes
que, rnesrno
imperialista
- por
cultural de massa na perspectiva
ingles sofre interferencia
de outros idiomas
Neste senti do, Rajagopalan
(2003) defende
11
a ideia de que nao
auto-suficiente,
ha mais como sustentar
pais vive-sa atualmente
comunidades
dos Estados
Lopez e Strada (2005) reforyam
Unidos
mundo menes bilingues,
Segundo
extrema mente
ao considerarem
que apresentam
afirmam que a conhecimento
e fragi!.
conceito classico de lingua, de lingua
marcando
todas as
de fala.
Em contrapartida,
dentro
0
grande heterogeneidade
inexpressivos
a menor diversidade
das linguas provindas
as autores,
linguas
a poder da lingua inglesa
pais como uma das na90es do
0
como
na atualidade,
0
linguistica
e tambern
da grande migrayao
da Europa
alemao,
assim
italiano
como
e frances
sua utiliza9ao
estao
e valor
cultural, politico e econ6mico.
Nao e passive I analis~r. a processD de expansao
em considera9ao
lingua
inglesa
as duas grandes
enquanto
essas escolhas
representa~ao
passam
idioma
da lingua inglesa sem levar
linhas de pensamento,
global
pel a esfera
ou ·imperialista.
politica,
tornando
au seja, a concep~ao
Rajagopalan
dificil
defende
perceber
0
de
que
poder da
linguistica:
A tentaltaO e pensar que e a linguagem que representa 0 mundo, sendo que nos, enquanto,
usuarios da lingua, estamos inteiramente
amerce
das representa0es
que nossa linguagem
nos imp6e. Ademais, existe a crenlta de que, sob condiltoes ideais, a linguagem
possa ser
total mente transparente.
Como podemos,
entao, falar em escolhas
no interior da relar;ao
representacional
entre a linguagem e 0 mundo? (RAJAGOPALLAN,
2003, p.34)
No mundo globalizado,
essas escolhas estao permeadas
como par exemplo a grande mobilidade
e pn3ticas sociais que diferentes
vez
encontram-se
classificado
como
p.57), e abrange
popula~6es
rna is interligados
transnacionalizaQ8o
par diversos fatores,
de pessoas, pensamentos,
na esfera global possuem
uns. aos
oulros.
par Robins
nao s6 a esfera economica
comportamentos
Esse
(apud
e politica
e que cad a
fenomeno
vai
RAJAGOPALAN,
como a cultura.
ser
2003,
Tambem
0
12
fen6meno
da desterritorializa~ao
das pessoas vern aumentando,
do numero de pessoas que se consideram
e tern
relac;:6es
suas
Surge,
e
entaD, uma nova
Esse fenomeno
dai,
ordem
(RAJAGOPALAN,
2003).
mundiais
culturas menores,
a populayao
pessoas
etnias e tradic;oes
de diferentes
culturais
Nao se pode dizer, entretanto,
baseada
Percebe-se
tais
ate certo
ponto
as regionalismos
onde se apresentam.
aspectos
possivel
que defend em
como lingua imperialista
0
lingua
inglesa
tempo em que existe de urn
culturais
parecidas,
tornam-se
E
que surgira a partir
que tornam
par outro
importantes
perceber
lado,
as grandes
reforyam-se
e marcam
as
culturalmente
uma coexistEmcia
cultura global e a local sem que uma necessaria mente se imponha
a defendem
no
e que durante
na comunicac;:ao em
que, ao mesmo
de alguns
Tanto as pensadores
lugares
que rompem
ate pouco tempo era inimaginavel
mundial
lado a transnacionaliza98o
metropoles
motivQs
como a grande barreira entre as pav~s, esta se
com grande rapidez.
uma nova
relac;:ao entre
linguas,
que,
muito tempo apresentava·se
dissipando
do mundo per diversos
representac;:5es globalizadas.
planeta com as mais variadas
barreiras.
cidadaos
au seja, a aumento
entre a
sabre a outra.
ingles como idioma global como as que
possuem bons argumentos
em seu favor, como
e a caso de Breton:
o ingles ocupa 0 campo do digital. A densidade dos inlernautas
acompanha
os avantros do
ingles. A internel
um indice revelador da potencia cultural americana
- islo e, da lingua
inglesa. Realmenle a ingl13s se impoe como a lingua da inovatrao. Naluralmente,
nao se Irata
de ocupar tolalmente
esse campo, mas uma especie de vacuo favorece
0 usc do ingles:
quanto mais difusao, melhor imagem. 0 ingles lantra suas redes muilo alem do que a
geografia ensina. Numerosos paises induslrializados,
cuja capacidade
de inovatrao e imensa
e cuja lingua e vigorosa, nao deixam de pagar um tributo notavel ao ingles, em consequencia
das positr6es conquistadas
na abertura do mercado. Contudo, essa atitude e consciente
(ao
menos se pode pensar que seja). Mas se passa muito rapidamente
do mercado, legitimo no
quadro da economia,
para uma oulra dimensAo,
que e a do proveito
individual
e 0 da
ascensao social (BRETON., ~005. p.23)
e
o usa
dos termos
"0
ingles se impoe" ou
"0
ingles lan,a suas redes" sugere
13
que a autora
posiciona-se
numa perspectiva
esse foco, e passivel notar que
Unidos, se transformou
0
do idioma.
cientifico,
na esfera
Unidos fcram palco de fenomenos
rock foi, por exemple,
inglesa,
aconteee
mesma
urn meio de propagar
0
e 0 casa
do cinema,
idioma
mundialmente
nao
compreendendo
servido
perseguem
camunar
as
a politica expansionista,
internacionais
verdadeiras
esta se transformando
que
"estaduniza9ao"
Americana''''
continuam
fen6meno
que
esse
ou
e mostra
"[ ... J
nova
nao
ordem
internacional,
0
sempre
foram,
passa
mundial
porem
de
sob
urn
a
que
ou seja,
ainda
identitario,
Rajagopalan
eufemismo
egide
fato de que qualquer
lingua
inglesaque,
ao
da
vai
para
"Pax
intera9ao
a
Norte-
entre Unguas
em que uma aeaba prevaleeendo.
ser
eleita
como
idioma
de
Esse e
camunica9ao
afeta as demais linguas do planeta, pais passa a ser existir um cantato
maior dos falantes de outras linguas com
chamar
governantes
(2003, p.60).
Nao se pode deixar de lado
da
como
marcas da globaliza9aO,
fenomeno
uma
de
0 mesmo autor coloca
lingOistica, como todo processo
gera uma rela9aa de for9as eantradit6rias
vaa
-
(GIBLIN,
can<;:oes em
sabre a lingua inglesa
inten90es
disfan;:ada de altruismo.
persistem as lutas por poder. A identidade
o easa
palavras
(2003) revela ainda que certos discursos
para
que as rela90es
defender
muitas
cantavam
da musica.
ate as dias de hoje.
Rajagopalan
ten ham
por
dos Estados
das produ<;:oes Gutturais as Estados
midiciticos como
2005), pois todos as paises, per meio do radio e da televisao
lingua
Olhando
nurn idioma imperialista.
Ah~m do avanyo
o
imperialista
ingles, por meio de a<;:6es conscientes
esse
fenomeno
de
0
estuda da lingua inglesa. Alguns autores
imperialismo
Iinguistico,.
enquanto
oulros
vao
14
classifica-Io
como invasao Iinguistica4•
Como citado anteriormente,
alem da ex pan sao territorial
ha
naD
de outro idioma que seja utilizado
precedentes
como esse e
que fizeram,
0
na historia
seu processo
em Qutros tempos,
da humanidade
de expansao
linguas
como
0
vai
latim e
a chines idiomas de representatividade.
Levanta-se
pensar
0
entao, a partir das considera¢es
ingles dentro de urn paradigma
de lingua
repassando
inglesa
podem
valores
certificar-se
hOje representado
Os questionamentos
nacional.
a qualidade
alunos nao percam seus pr6prios valores?
E
idioma,
possam
nao estao
(2005,
p. 37)
concretas
assegurar
na
que os
enfim, resistir ao imperialismo
pela lingua inglesa?"
acima
documentos
como as Orientac;6es
Curriculares
Nacionais
sao
discutidos
Curriculares
pel a educac;ao
Nacionais
(OCEM).
no
Grifo do autor (RAJAGOPALAN, 2003)
Brasil
em
as Parametros
(PCN) e, no Estado do Parana, pelas Diretrizes
Estaduais de Lingua Inglesa (DCE), que serao discutidos
4
0
Rajagopalan
do ensino,
possivel,
de como
de lin~ua e como professores
sabre isso: "e passivel adotar posturas
sala de aula que, sem prejudicar
linguistico
imperialista
de que, ao ensinarem
contriuios ao interesse
levanta varios questionamentos
acima, a problematica
Curriculares
na proxima seC;ao.
15
2.2.
0
ENSINO
DO INGLES
NO CONTEXTO
DA ESCOLA
PUBLICA
No Brasil, as discussoes
produzindo
analises
discuss5es
vern culminar
educay80
dentre
brasileira.
sobre
0
e posicionamentos
ensino de lingua inglesa vern acontecendo
importantes
com a publicac;ao
para
Ensino Fundamentat
as Parametros
de Lingua Estrangeira
ensina brasileiro.
de documentos
norteadores
Curriculares
de lingua como pratica social fundamentada
para a
Nacionais
(peN) de 1998, pautado
na abordagem
e
Essas
e Bases da Educay80
Em 1996, surge a Lei de Diretrizes
Qutras demand as, origina
0
que,
para
a
na conceP9ao
comunicativa
(PARANA,
2008).
Os
principais
abordados
aqui sao tres:
Media (OeEM)
curricula
documentos
as Orienta90es
que abrangem
e sua formulacao;
norteadores
da
educaC;8o basica
Curriculares
Nacionais
a Ensino Media e discutem
os Para metros Curriculares
para
quest5es
Nacionais
no
0
Brasil
Ensino
relacionadas
mesmo papel da OCEM, porem abrange as anos finais do Ensino Fundamental
Diretrizes
Curriculares
apanhado
das discuss5es
os para
0
Estaduais
de Lingua
lnglesa
dos dais documentos
Estado do Parana,
levando
(DCE)
anteriores,
em considerac;ao
ao
(PCN) possuem
que
apresentam
a
e as
urn
citandowos e adaptandoa realidade
do ensino
no
estado.
Segundo
(2006),
objetivos
as Orientac5es
as objetivos
de um curso
diferenciadas.
Curriculares
para a Ensino Medio de Lingua Inglesa
do ens ina de idiom as na escola
de idioma,
pOis as finalidades
regular
sao diferentes
de tais
instituic;:5es
dos
sao
Esse rator deve ser levado em consideraC;ao, apesar de muitas vezes
gerar interpretac5es
equivocadas
colocando
a ingles como uma disciplina
de lingua
16
instrumental,
concentrando
ser aprendido
esforyos em
isoladamente
de seus valores sociais, cutturais,
(MEC, 2006, p.90), e renegando
opeN
(DeE),
Ja
recomenda,
trabalho
0
contexto
segundo
Curriculares
as Diretrizes
Nacionais
Cabe ressaltar
no mesmo
de formay3o
que a OCEM
escrita e comunica9ao
ressaltado
politicos
Curriculares
da Educa,ao
a comunicay3o
academica,
publicada
do Estado do Parana
e a escrita,
no
de usa pelos alunos.
para
0
Ensine Media
(MEC) abordam
de forma
oral e escrita para ravereeer
pessoal e profissional.
em 2006 ressalta
oral devem ser contextualizadas
documento,
e ideol6gico"
e sua forma,2o.
de Lingua Estrangeira
em 1999 pelo Ministerio
ensina do ingles, enfatizando
0
o aluno em sua demanda
Ainda
papel dos aprendizes
da escola publica, tern pouca oportunidade
(PCN), publicados
diferente
0
base ado . em leituras, posta que a oralidade
brasileiro
as Parametros
contelidos, "[...] como se tal idiom a pudesse
ha um esclarecimento
que a pratica
(EDUCACAO,
sobre
0
da
2006, p.87).
ambito
da leitura
nos PCNs:
Alem da compreensao
geral, dos pontos principais e das informayOes detalhadas
(rases da
leitura amplamente
divulgadas
em orientayaes
anleriores.
como no primeiro
Para metros
Gurriculares
Nacionais
do Ensino Fundamental),
0 exercicio
de leitura desse texlo deve,
segundo as teorias sabre letramento,
desenvolverJvaUar-se
para a habilidade
de conslruy8o
de sentidos,
inclusive
a partir de informayoes
que nao constam
no texto. Poderia, por
exemplo, preyer perguntas ou renexoes como: quais sao as possiveis significados
e leituras a
serem conslru[dos
a partir desse lexlo? Quem sao os brasileiras
descritos
no texto como
usuarios da Internet? Quem nao esla incluido nessa eslatlstica e por que? Os dois numeros
19.7 milMes e 14.3 milhOes referem-se aos brasileiros. 0 que descrevem?
Que diferenyas
apresentam
e por que? 0 que e necessario
para ser um usuario da Internet? (MEG, 2006,
p.93)
A discussao
documentos
abordar
0
sobre ensino de lingua inglesa
oficiais.
processo
Moita
Lopes
(2005)
tambem
nao esta presente
participa
dessa
de aceita9ao e implanta.yao da competencia
do processo
de ensino
competencia
Gomunicativa,
de idiom as com a formula9ao
que proporcionou
arcabou90
nos
ao
comunicativa
do conceito
te6rico
somente
discussao
dentro
Hymesiano
de
para as regras de
17
usa da lingua que relacionava
usuario
e
suas
competencia
praticas
comunicativa,
entre Qutras, passaram
s6cio-culturais
do
relacionadas
algumas
comunicar
Como
a aprendizagem
de frases
a ser ensinadas
ingles,
fon;:ando
com a realidade
frases
usa do idioma com as praticas sociais focalizando
0
socio-culturais.
isoladas
como
valoriz898o
como I'm sorry, thank
0
da
yolf.
urn meio de dar conta das regras
a criac;ao de
representa90es
nem
sempre
da cultura da lingua, ou seja, a alune aprendia
e era [evado a pensar que jil. possuia
nessa perspectiva
de ingles, pais consideram
que as documentos
que
professor
0
habilidade
reduyao das desigualdades
apenas
para S8
sociais e apresentar
estabelecer
no estado do Parana.
entendimento
propostas
das necessidades
da sociedade
social e educacional
da lingua inglesa na educa9ao basica e
hegemonia
e linguistica
as Diretrizes
da eduCa9aO basica;
busca
0
sobre
e a equidade
0
resgate
respeito
0
entre
da funyao
a diversidade
pautada no ensino que nao prioriza a manutenyao
de
cultural.
As DCEs tambem
entre lingua
nacionais,
contemporanea
do curriculo
na
dessa visao para se
te6rica e metodotogicamente
todas as disciplinas
cultural, identitaria
de poder existentes
subsidia-se
pelos documentos
2008) fundamentam-se
ensina
algo que vai alem do
as relayoes
Com isso, as DCEs de lingua inglesa
(PARANA,
0
que a lingua inglesa deve auxiliar a
sociedade.
A partir das reflexoes
oficiais tentarn propor
deve proporcionar
que aborda Moita Lopes (2005), pois defendem
5
da
em lingua inglesa:
Nao e
Estaduais
resultado
ressaltam
a importancia do professor reconhecer
a relayao
e pedagogia critica, nurn ensina baseado na media9ao do conhecimento
Grifo do aulor
18
que possibilite
tecnologias
uma analise
no atual contexte
questoes
critica
das re"lagoes
global educativ~,
pedag6gico
Portanto,
par meio da abordagem
e discursivo,
comunicativa
carregam
ou
uma
levando
reuniao
em ~onsidera9ao
urn discurso, ja que a processo
(PARANA,
todos
especificos
pensar
as aspectos
de comunica98o
2008, p. 53).
devera contemplar
em contextos
Deve-se
novas
critica
na medida em que as
a professor
de trabalho.
sociedade,
a "pedagogia
da cultura, do poder. e as
000 se separam"
comunicativa
usa de frases para comunicag3o
0
supermercado,
Hngua,
e concebida
de usa da lingua, do dicilogo, da comunica<;ao,
questoes da politica e da pedagogia
apenas
entre
e relagoes de poder. Nesse documento
em
como um
abordagem
socioculturais
se configura
naD
que
por meio de
discursos.
Atualmente
de estabelecer
(2005),
o
constante
interculturais.
0 questionamento,
maior interayao
professor
do discurso
busca
Essa
competemcia,
e constru930
de
segundo
Almeida
conhecimentos
que
e uma
perspectiva
possivel
sob a 6tica
como pratica socia? e que, tanto ele como seu aluno, sao sujeitos em
transformac;:ao,
pratica social da lfngua
sao seres inacabados
que, a todo instante,
de ensino, sua pn3tica social no ambiente
inglesa,
mundo, novas maneiras de usar
Grifo meu.
em contato
com 0 dlferente.
precis a ter claro que essa
interac;:ao com 0 ambiente
6
e e precise pensar em uma maneira
possam ser levados a refJetir de forma critica sobre elas e assim
competemcias
permite
promovam
culturas diferentes
rela90es entre elas de forma que os sujeitos, ao entrarem
com tais culturas,
desenvolver
coexistem
serao capazes
0
de desenvolver
idiom a e sua importancia
por meio da
escolar e com a
novas
no processo
leituras
educativo.
de
19
Alem disSQ, ao conceber a lingua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma lingua
estrangeira.
permile-se
aos sujeitos perceberem-se
como integrantes
da sociedade e
participanles
ativos do mundo. Ao estudar uma lingua estrangeira,
0 alunofsujeito
aprende
lambem como atribuir significados
para entender rnelhor a realidade. A partir do confronto
com a cullura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a pr6pria identidade.
Assim, aluara sabre as sentidos pass/veis e reconstruira
sua identidade
como agente social
(PARANA. 2008. p.S7).
o
professor
horizontes,
de Ifngua estrangeira
independentemente
numa realidade
do mercado
da escola transforma-se
da visao de mundo que
quanta em outra, 0 aluno ira compreender
de trabalho,
percepr;:ao de mundo,
ou da perspectiva
de vida,
na sua pratica social. enquanto
em ampliador
aluno tenha,
0
quest6es
que
0
de
pais, tanto
que vao alem
auxiliarao
sujeito participante
em sua
de certas
comunidades.
A perspectiva
ampliada
do ensino-aprendizagem
rompe tambem com a ideia colonialista
da disciplina.
imperialista
Como abordado
permeiam
0
no capitulo anterior, os conceitos
comunicar;:ao
sobrevivem
global. As OCEs colocam
culturais, comunicam-se
compreenda
que
portanto, passiveis
Percebe-se,
documentos
significados
anterior
sao
com .a esfera
que as sociedades
relacionam-se,
atravessam
e buscam entender-sa
mutuamante.
socials
por meio das discuss6es
da educa9ao
ao professor
abordando
de
com a
nao
geopoliticas
e
que 0 aluno
construidos
e,
2008).
neste capitulo,
em
no
abrangente
ao mesmo
que os
tempo
mais
direcionam
global,
em sua pratica. A Hngua inglesa foi apresentada
forma
brasileira
apresentada
e considerada
Espera-se
e historicamente
apresentadas
a ensino
contempon3neas
fronteiras
de transformar;:ao na pn3tica social (PARANA.
norteadores
que dao autonomia
capitulo
os
de que a lingua inglesa nao
e sim um idioma relacionado
de modo isolado;
estrangeira
de lingua global ou
ensino do ingles na escola. Com a abordagem
pel as OCEs, fica claro a posicionamento
um idioma imperialista,
de uma lingua
que dUrante muito tempo permeou
alguns
fatores
que
a
20
transformaram
em urn idiom a global, de importancia
Neste capitulo,
lingua
adotada
Estaduais
espera-se
pelos documentos
de Lingua
estrangeira,
pratica dos profesores
auxiliar
0
que a discussao
oficiais,
entendimento
de como
idiama e qual a perspectiva
em especial
que estao
da escola publica.
0
mundial.
tenha esclarecido
professor
as Diretrizes
mais farternente
Espera-se
a concep9ao
Curriculares
relacionadas
com a
que estas discuss6es
deve compreender
de ensina que deve adotar
aD
mediar
de
possam
a importancia
do
aprendizado
de
0
lingua inglesa do aluno.
Parte-se
tamanda
entaD, para uma abordagem
como vies
0
professor
alguns fatores
relacionados
representagoes
permeiam
ao conceito
oficiais apresentam
inglesa e ensino, analisar como os professores
seguinte,
Serao abordados
de crengas/repres~ntagoes
a pratica de professores,
de abordar como os documentos
7
de outro tema no capitulo
e suas representagoes/crengas7.
e como essas
pois torna-se importante,
alguns conceitos
os compreendem
Crenyas e representayoes serao usadas como sin6nimos neste trabalho.
depois
sobre lingua
e articulam.
21
2.3.
LiNGUA
INGLESA
E
SUAS
REPRESENTAt;OES
NA
ESCOLA
o ensina do Ingles em sal a de aula
qual
0
que
0
e
permeado
per Qutras questoes
como
ingles que se ensina na escola, qual 0 ingles que a aluno quer aprender
aluno ira fazer com
0
ingles que ele aprende.
chamadas
por alguns autores
influenciar
a maneira
receptividade
como
para
aprendizado
professor'
do aluno. Como exemplo,
o motivQ de se estudar
contribui
de crengas
0
sua
Rosa (2003),
sua dissertac;ao
(BARCELOS
e 0
tambem
ROSA 2003) vao
idioma
0
muitos professores
ingles, normalmente
e uma
2010,
ira trabalhar
em
sala
e a
e alunos, ao justificarem
afirmam que
colocac;:ao no rnercado
de ingles
Essas representac;oes,
aprendizado
0
de trabalho.
Qutros
do idioma
afirmam
que
0
porta de acesso ao mundo.
pesquisadora
de mestrado
em Unguistica
0 discurso
acesso ao mundo globalizado,
que
e propagado
afirma Giblin (2005) no prjm~iro capitulo.
formaC;ao de representac;oes
Aplicada
da Unicamp,
de que a lingua
principalmente
Tais discursos
e
inglesa
pela midia, conforme
permeiam
dos sujeitos, tanto professores
critica em
uma senha de
as processos
e aprendizes
de
de lingua
como aqueles que nao a estudam.
Os estudos
Barcelos
(2010),
sabre as representac;oes
que
indica
muitos
tiveram seu foco na identifica9ao
com a influencia
trabalhos
sabre
0
sao apresentados
assunto,
de cren9as, outros apresentam
referencia
de ensino
send a que uns
autora, foram relevantes
a crenc;as e se elas representaram
autonomo
ou nao.
por apresentarem
Esses
estudos,
urn passo importante
par
certa preocupa9ao
das cren9as na pn3.tica do professor e na aprendizagem
Hi! os que fizeram
implementa9ao
de professores
dos alunos.
obstaculo
ainda
para
segundo
na cornpreensao
a
22
das cren~as. Entretanto,
apenas sua identifica~ao
Urn dos aspectos levantados
por Barcelos (2010), em urn de seus trabalhos,
a estudo de crenCY8sque investigam
professor
como gramatica,
linguagem
ludica,
oralidade.
fatores
Esses
aspectos
especificos
leitura, born professor.
tradUy80
e ensina
de
dentro
do processo
identidade(s),
pesquisas
sao construidas
e como
suas cren<;:as e suas experiemcias
A autora
trabalhos
levanta
dados
tem escolhido
publica (Pereira,
que
a midia
no primeiro
(2003) relata como questaes
de mestrado
aprender
(28/10/98);
(16/09/98):
como
publicadas
num pais com um peda90
publico
em que um bom
as cren<;:as de alunos
sobre
lingua.
numero
e professores
de
na escola
2005, Apud BARCELOS
0
tipo de cren<;:as desses
suas abordagens
de
2010, p.30).
pode
influenciar
capitulo,
referentes
bastante espa<;:o na imprensa,
dissertayc30
a atualidade,
trazem dados importantes
como ja citado
com a(s)
em um ambiente de ingles como segunda
(BARCELOS,
de
e da
2010).
e alunos e como essas cren<;:as podem influenciar
Considerando
inglesa,
de lfnguas
sabre a inter-relaCY8o de crenc;:as
2005; Coelho, 2005; Lima, 2005, Miranda,
ensinar e de aprender"
avaliac;:ao e
a respeito
ao longo do tempo por meio da intera<;:2Io de
sobre
investigar
2010). "Esses trabalhos
professores
motivac;:ao,
de aprendizagem-ensino
debruyam-se
e
de valores do
correcyao de erros,
born aprendiz,
para urn entendimento
rela\,ao desses fatores com cren\,as (BARCELOS,
Algumas
do sistema
vQcabulario,
lem contribuido
estudos
especificos
nao e suficiente.
e
as representa<;:oes
de acordo
com Giblin
de lingua
(2005).
Rosa
ao ensino de lingua inglesa no pais ganham
investigadas
em sua
pela Revista Veja: A febre de aprender
ingles -
0
caso das reportagens
bilingOe, jiJ se faz exame
0 Idioma Mundial
-
0
de lingua
que as adultos
Do you speak. .. ? - brasileiros
estudam
ate em concurso
precisam
ingles
fazer para
mais
do que
23
a maioria nao consegue aprender (14/08/96) (ROSA, 2003 p.S).
nunca, mas
A lingua
inglesa
no ensina
regular foi, par alguns
anos,
ofertado na grade curricular, e 56 nos ultimos anos vern dividindo
e
idiomas como
jovens
0
brasileiros
casa do espanhol,
ainda
agora obrigat6ria.
nao se interessam
S9
da pel a ideia de que
Como ja foi abordado
0
Ainda segundo
idioma que assegura
nos capitulos
anteriores
DCEs (PARANA. 2008). essas discussoes sabre
inglesa estao lange de terminar,
porem
e
0
ingles e
0
0
0
(Jnico idioma
da nova oferta, as
mesmo
Alvarez
sendo
0
(Apud Rosa,
exito na vida e 0 ingles.
par Rajagopalan
(2005) e pelas
ensinolaprendizagem
importante
ingles no Parana adota uma yisao critica sobre
que
Apesar
tanto pelo espanhol,
Brasil rodeado de paises de lingua espanhola.
2003) isso
0
espa~o com outros
relembrar
da lingua
que a ensino de
idioma, e isso se reflete na ideia de
idioma que assegura exito na vida deve ser questionada
pelo
professor.
o
ensino de lingua inglesa na escola esta participando
sujeito e, por isso, deve ser visto como
cientifico·formal
da sal a de aula. 0 professor
discurso e 0 discurso da sociedade
idioma
em
sala
de
aula,
pois
os
da constrw;;:ao do
algo que vai alem
do conhecimento
deve levar em considera9ao
seu
com rela9ao a lingua inglesa ao trabalhar
reflexes
de
tal
aprendizado
estarao
0
nas
representa90es dos sujeitos participantes do processo educativo.
Paro (2008), por sua vez, afirma, sobre
0
processo
de ensino da escola
publica atual, que a escola d~ve levar em conta a comunidade em que esta inserida
ao desenvolver
sua pro posta pedag6gica. Essa percep9ao sobre a comunidade
qual a escola esta inserida sera de suma importancia
para
0
inglesa, posto que, de acordo com as mudan9as de comunidade,
do sujeito e a importfmcia
da lingua inglesa na constru9ao
na
ensino de lingua
as representa96es
de seu processo de
24
identidade
iraQ variar, assim como as argumentos
como par alunos para
0
Para compreensao
sala de
aula
permeado
aprendizado
de. como se
pelas
representa90es
e confrontam
conhecimento,
relacionando-se
uns com
transforma9ao"
(2005, p.31).
o
processo
especificos
de ensina
caminhos
vidas.
na escola
interpretativQs
dos
sujeitos
envolvidos,
ira
entre si e com diferentes
as Qutros
legitimar
contribuindo
em
processo
determinados
de
que iraQ construir os sujeitos de maneira a valorizar
contato dos alunos com as mais variadas
0
a tim de oferecer aos sujeitos maneiras diferentes
mundo, de nomea-Io,
diferentes
contextos
permitindo
discursivos
Jordao
constante
de sentidos
certos pensamentos
e buscar
formas de conhecer,
de produzir senti dos, de se ver no
a eles, com a ampliayao
e construirem-se
tipos de
conhecimentos,
para construyoes
e excluir outros. A escola deve se voUar para esses e outros procedimentos
amptiar ao maximo
em
€I percebida "como urn espayo cnde varias
se encontram
determinados
tanto par professores
em suas
da esse processo de ensino/aprendizado
defende a ideia de que a sal a de aula
subjetividades
utilizados
e a utilidade do idioma
de contato,
como sujeitos
circularem
amplos
par
(JOROAO,
2005).
Acredita-se
fatores
que nao
de construyao
desafiam
a escola
homogeneidade,
e
possivel
de sujeitos
moderna
neutralidade,
pensar
levantados
sabre educayao
pela
a refietir sabre seus pressupastas
igualdade
e progresso
sem cansiderar
p6s-modernidade,
(JORDAO,
pois
as
eles
de universalidade,
2005).
A escola, como funciona hoje, foi criada no espinto da modernidade,
para servir a seus
prop6sitos e perpetuar suas perspectivas de mundo. Conforme constatam os educadores do
seculo XXI, esse modele' tornou-se
obsoleto
levando a urna insatisfacao
visivel os
professores e professoras.
os alunos e as alunas, a quem a educayao devena servir. A
estrutura
escolar
precisa
ser Iransformada
para atender
as necessidades
de suas
comunidades locais, nacionais, globais, para integrar-se ao mundo fora dela, para deixar de
ser uma ilha; a eseola precisa ser signifieativa, preeisa mostrar-se util nao para satisfazer 0
25
mercado de trabalho,
Iransformar 0 mundo,
mas para
transformar
permitir aos individuos
que dela nao
0 mercado e 0 sistema, transformarem
sao exclufdos
a si mesmos.
(JORDilO, 2005 p33)
Assim, ao se pensar nos discursos
da importancia
(ROSA, 2003)
da lingua inglesa,
atual a respeito
que constituem
e ressignificam
a identidade do sujeito ja que a maior parte dos discursos afirma que
falar ingles naD e apenas
posiyao
que circulam na sociedade
pode-se perceber
discursiva
saber a lingua
i,nternacional,
de poder, na qual a lingua
poder. Identificar-se
como sujeito e construir-se
tarnbam ocupar essa pOSiy030
Ainda segundo
e sim, S9 inscrever
e
inglesa
tid a como
ideologicamente
numa
simbolo
0
do
e
com tal discurso
de poder.
Jordao (2005), na p6s-modernidade,
a linguagem
e concebida
como mais do que um simples intermediario
entre a sujeito e a mundo, vai alem de
ser
de
apenas
percebemos
meio
trans parente
E
no mundo.
e
neutro
par meio
dar
da linguagem
nome
aos
fenomenos
que a mundo
que
do sujeito
se
constituira.
-A finguagem,
na perspeCliva
de mundo p6s-moderna,
deixa de lado suas supostas
neutralidade e transparencia para adquirir uf11a carga ideologica imensa, e passa a ser vista
cemo um fen6meno
carregado
de significados
anteriores
aos seus usuaries,
ou seja,
culturalmente tingidos nas palavras de que fazemos uso· (JOROAO, 2005 p. 30).
Com isso,
par varias
0
discurso torna-se repleto de sentido de outros sujeitos, permeado
representa96es
de diversas
sociedades,
culturas.
organiza a concepc;ao de mundo, a percepc;ao da realidade,
a linguagem
mundo.
modificada,
intimamente
com a lfngua
alterada,
(estrangeiras
imensas:
este;a
De acordo
utilizada,
ressignificada.
e maternas)
ensinar
e aprender
a
ligada
adquirem
linguas
"E
uma
e
forma
como
as individuos
essa percepc;ao
aqui
que
os
importancia
tambem
A pratica
ensinar
discursiva
e com isso faz com que
de mundo
professores
e uma
percebem
podera
de
a
ser
Hnguas
responsabilidade
e aprender
a nomear
0
26
mundo,
ensinar
subjetividades"
e
aprender
(JORDAO,
em
consideragao
ensinofaprendizagem
influenciando
de lingua
Toma-s9 importante
haver diferengas
Algumas
e
t
mesma
inglesa,
se basear.
de
relacionar
tendo
sua pratica
professores
as diferentes
consciencia
da discrepancia
par nao possuirem
da segaa anterior
muitas
de suas praticas
torna-se
muito fortes,
de suas
896e5,
alternativas
quando
sabre as docurnentos
nao
nas quais
se pensa em
em contata com
norteadores.
dificultada
dos professares
Para
pelo fon;:a de
tambem podem ser afetadas
contextuais,
como afirma Borg (2003, citado par BARCELOS
canseguem
programar
meia da autonomia
as instrugoes
farnecida
suas
de acordo
ao professor,
representagoes.
tais representa90es
questoes propostas
estarao
mais voltadas para urn ensino estruturalista.
As representagoes
identificar
de
em sala.
podem ser muito enraizadas,
discutiras
por
importante
que pode
que atuam hi! mais de dez anos e que nao entraram
permeada
e
contexte
2010), pais este explica
as questoes
a mudanga
no
e as ar;oes dos professores
Issa deve ser levada em consideragao
suas representa90es
deformar
representar;oes do professor com
profissionais
esses professores,
e/ou
pais por meio de seus discursos
as representa96es
a professor
mudar
formar
representar;oes dos alunos.
repesentac;:6es dos professores
canseguem
possam
das
representar;6es
(1994; apud BARCELOS,
entre
mundo,
do ens ina de lingua inglesa nas escolas,
as
a construyao
a que afirma Johnson
de
2005 p.30).
Dentro da perspectiva
levar
percepr;oes
e como
pelos documentos
Sobre a articula9ao
Nesse
com suas crengas,
este pode
[nterin,
reprogramar
torna-se
estao influenciando
ou seja, por
sua pratica,
muito
a articula9ao
oficiais com a pratiea do professor
entre as orientagoes
per questoes
2010), pais professores
relevante
entre as
em sala.
do Estado e a pratica do professor,
27
Barcelos
conflitos
(2010) caloca
entre
percebem
0
que -existe uma relag30 de complexidade
que os professores
pensam
a sala de aula e a que as "ultimos
dizem que eles devem fazer" (BARCELOS,
A
partir
dessa
discussao,
professores
da rede estadual
como
estao sendo
(2010).
elas
que devem fazer em sala, como eles
metodos
au programas
de educag30
2010, p.30).
propoe-se
investigar
as
representag6es
de ensina em Curitiba para identificar
articuladas
que pode gerar
nesse
processo
apresentado
dos
suas crengas e
por
Barcelos
28
3. REFLEXOES
COM PROFESSORES
Apes apresentar
mundo atualmente
as quest6es
de Lacoste,
na primeira sec;:ao do primeiro
OCEM
apontados
e PCN)
bibliografica,
(2005)
importancia da Hngua inglesa
na segunda
capitulo.
sel'ao
fcram
levantados
norteadores
do capitulo
algumas
de lingua inglesa
no
par
Rajagopal':'in e Breton (2005), entre outros autores,
pelos documentos
investigou-se
professores
a
referentes
PUBLICA
e a percepc;:ao desse idioma sob a 6tica global e imperialista,
meio das discuss6es
irnportantes
DA ESCOLA
quest6es
alguns
pontcs
mais
da educac;:ao brasileira
1. Seguindo-se
referentes
por meio das discuss6es
as
com
(DeE,
a pesquisa
representac;:oes
de Barcelos
de
(2010) Jordao
e Rosa (2003) na tereeira sec;:ao do primeiro capitulo.
Este capitulo
qualitativa
apresenta
que embasaram
urn breve apanhado
a pesquisa
de observar como as questoes
professores
que tambem
discutiras
no capitulo
sobre os conceitos
e apresentada
de pesquisa
aqui com
anterior estao articuladas
0
fim
entre
que atuam em colegios da rede estadual de ensino em Curitiba.
Para
abordar
a metodologia
levantar algumas questoes
de
pesquisa
utilizada,
sabre a pesquisa qualitativa,
torna-se
importante
sua origem e como ela esta
norteando este trabalho.
o
genese
inicio
GOLDENBERG,
a
pesquisa
humanas
do paradigma
com Theodor
interpretativista
Adorno
1999), oriundos
positivista
deveriam
e JOrgen
para a pesquisa
Habermas
da Escola de Frankfurt. Apresentavam
de Comte, que defendia
utilizar as mesmos
que pesquisas
metodos
das ciencias
se opor a metodologia
das Ciencias naturals
(1833-1911).
Dilthey (citado por GOLDENBERG,
Segundo
cientifica
(BORTONI-RICARDO,
foi a fil6sofo
alemao
2008;
uma real'ao
em ciencias
naturais.
tem sua
socia is e
0 primeiro a
Willhelm
Dilthey
1999), as metodologias
29
utilizadas
pelos dois campos - ciencias naturais
diferenr;:a fundamental
que sao seus objetos
cientistas
lid am com objetos externos,
cientistas
lidam com emor;:oes, valores,
e ciencias
de estudo;
conhecidos
socia is - passu em uma
enquanto
de forma objetiva,
subjetividades.
conclui que as "ciencias
particulares
de quantifica,ao.
sociais devem
S8
preocupar
as
na segunda as
Essas diferenr;:as entre as
duas ciencias permitiu a Dilthey mostrar que existem objetivos,
e fatos sociais que nao sao suscetiveis
na primeira
metod as de pesquisa
Goldenberg
(1999, p.18/19)
com a compreensao
e nao com a formulaC;:8o de leis generalizantes,
de casas
como fazem as ciencias
naturais.
No seculo XX, as pesquisadores
compreensao
nao poderia
pais este innuenciava
e a realidade
Frankfurt,
da populayao.
principalmente
e
interpretativismo
compreensao
que existe com relayao
objetiva<;ao,
da Escola de
a pesquisa
positivista
mundo independentemente
Dutro conceito surgido com
0 pesquisador/observador
par seu conhecimento
tem
de mundo,
(citado por GOLDENBERG,
a
objetividade
que se resume
Goldenberg
sua
0
paradigma
capacidade
seu sistema
1999), convencido
das pesquisas
ao esforyo
qualitativas,
do pesquisador
ja
e
urn julgarnenta
no qual a pesquisador
cria
em conter
(1999) ira refutar essa imparcialidade,
de urn objeto de pesquisa
s6cio-hist6rica
oriundas
de mundo
de
de valores
como urn agente ativo, e"nao um relator passivo.
Pierre Bourdieu
entretanlo
vigentes.
0
que a
das sociedades,
as percepty6es
como uma alternativa
que na~ ha como observar
que
permeada
ao ser considerado
s6cio-hist6rico
Surge, por meio das discussoes
interpretativista
das praticas socia is e significados
do
0 contexto
de forma direta as acontecimentos,
a paradigma
defendendo
crfticos do positivism a argumentavam
negligenciar
do problema
0
a subjetividade,
pOis a simples escalha
de valor, assirn como
esta inserido,
conceito de
e sua orientatyao
0
momento
te6rica
ira
30
infiuenciar
0
resultado
qualitativo,
0
pesquisador
fen6menos
da pesquisa.
sempre
que the parecem
totalidade
da pesquisa
Independente
do metodo,
ira dirigir sua atenc;::ao
relevantes,
e construida
em func;:ao
A
partir
pesquisas
da
caloca
quantitativas,
que permitam
dos fenomenossociais
estudados
a reconhecer
ao pesquisador
de "compreensao
da
das
au
A
pesquisa
leis
a tratamento
e a
e nao sua expressividade
das
elaborac;::ao
da subjetividade
sua pesquisa.
e "descri9ao
qualitativa,
generalizantes
as especificidades
que envolvem
do significado
em seus contextos
aspectos
pressuposil;:6es.
1999).
caracteristicas
diferentemente
presta-se
singularidade
potencial
das
que,
de metodos
au
com base no que Ihe pareee ser mais uti! para
compreensao
(1999)
para certos
de suas
responder ao seu problema de pesquisa (GOLDENBERG,
Goldenberg
se quantitativa
densa"
numerica"
Parte-se
dos
e da
para a
fenomenos
(GOLDENBERG,
1999, p.50).
Howard Becker (apud GOLDENBERG,
procedimentos
uniformes
utilizados
na pesquisa
produzir as teorias e tecnicas
necessarias
chama
Os
"modelo
artesanal".
metodos capazes
a fazem
com
tambem,
segundo
as teorias
que
seus problemas
seu autor ja que, de acordo com Goldenberg
alternativas
diferentes
nao espera-se
levantar
maneiras,
estarao
orientam
a autor, esta impregnado
pode ser vista de muitas
quantitativa,
para a trabalho
pesquisadores
de auxiliar a responder
rela9ao
1999, p.57) prop6e que, no lugar dos
sim refletir junto, compreender
livres
para
de pesquisa,
seu embasamento
com as preferencias
delas
certa au errada,
que
desenvolver
assim como
teorico,
que
de
ou urn grupo
ja que sao
No caso dessa pesquisa,
sabre as representa90es
como essas representa90es
deve
e dificuldades
(1999), uma organiza9ao
nenhuma
e podem ate ser complementares.
urn julgamento
a pesquisador
que esta realizando,
dos professores,
estao articuladas
e
com os
31
conceitos apresentados
nos capitulos anteriores.
Para adetar as ideias de Becker para a pesquisa
deve ter a delimitac;ao
as objetivos
e problemas
pesquisador
de pesquisa.
deve esclarecer
apresentar
sua organizar;ao,
claramente
as criterios
suas proprias conclus6es
grupos au individuos
Trazendo
defende que
pedagogico,
com
as
docente
pesquisando
quais
profissionalmente
de conhecimento
Torna-s8
esta
sabre as resultados
similares"
para
0
e desenvolver
mais
quest6es
relevante
nos
colocar
de pesquisa
de suas
OU
(2008)
e trabalho
sobre as praticas
de
aperfeic;:oar-se
ac;:oes como mediador
que 0 pesquisador
aqui tambem
ingles
e
para turmas
grande responsabilidade
reflexao, e do professor
anteriores
do ingles e tambem
de compreender
pedag6gicas
professor
da
de lodas
as
e Ensino Medic. Dentro da minha perspectiva,
foco de todo a processo de ensino!aprendizagem,
capitulos
imperialistas
as orientag6es
Bortoni-Ricardo
condic;:oes
uma compreensao
leitor possa tirar
1999, P.58).
da escata,
trabalho
0
e do processo de interaC;:8o com seus alunos.
e 0 grande
colocado
deve
implicac;ao em Qutros
(GOLDENBERG,
associar
tern
a
sejam
do grupo que esta pesquisando,
e refJetindo sobre sua propria pratica,
convivendo,
(1999),
0 pesquisador
e a sua passivel
contexte
que consegue
series/an os do Ensine Fundamental
professor
Goldenberg
obtidas par seu trabalho.
rede estadual de ensine desde 2007 lecionando
esta
com
assim como
para que Qutros pesquisadores
as caracteristicas
em situal'6es
pesquisador
0
explicitada,
para sua escolha, "de tal forma que
a perquisa
0
De acordo
esses pontcs
capazes de analisar as conclus6es
tambem
qualitativa,
de seu objeto de estudo claramente
par
(2005),
pais, como
ao falar
das
pelas DCEs (2008), cabe ao professor
suas representag6es
que estao colocadas
a responsabilidade
Rajagopalan
0
a
e articular com todas
e, alem de todo esse processo
de
de entrar em sala e atuar e, por meio de
32
sua atuayao,
cultura,
transformar
aprendizagem.
em realidade
Essa
0 que se propoe
perspectiva
estara
presente
em termos
de ensina,
na analise
dos dados
obtidos.
Para a realizayao
pesquisa qualitativa
desta
descritiva
parte-se de duas variaveis,
oficiais
e a literatura
professores
que sao
sabre
lingua
sabre tal assunto.
como alguns autores tratam
perguntas
pesquisa
bibliografica
conhecimento
inglesa
as conceitos
apresentado
na escola
pelos documentos
publica,
e as crenyas
bibliografica
abertas que contemplassem
para que fosse possivel
realizar
estrulurada,
pais,
basicos apoiados
segundo
individual
as assuntos
uma analise
com professores
hip6teses
de coleta de dados
rrivHios
(1987),
em teorias e hip6teses
que vai decorrendo
a entrevista,
que sao formuladas
Dentro do conceito
de pesquisa
imedialamente
em tres partes:
da rede
chamada
parte-se
a
estadual
de
da pesquisa
de
de entrevista
de certos
que interessam
baseada
e,
a
em entrevistas
semi-
questionamentos
pesquisa
e, a medida em
de novas
aos questionamentos
Para a pesquisa
iniciais.
semi-estruturada
existem
atual, entende-se
que a
medida que surgem novas questionamentos,
para a entrevistado.
a formac;:ao do professor,
inglesa, e as representayoes
e
a partir das respostas
roteiro basico norteia a entrevista
dividido
tratadas
comparativa
tende a surgir novas questionamentos
muitas etapas que podem ser seguidas.
sao colocados
e analisar
te6rico discutido.
pela entrevista
Esse tipo de lecnica
dos
de urn roteiro de
ensino do estado do Parana gravada como meio de documentayao
campo.
de
par Trivif'ios (1987), pois
partiuse para a elaborayao
assunto,
entre as respostas e 0 apanhado
Optou-se
0
em conta
apresentados
Depois de fazer uma pesquisa
0
abertas e enuncia90es
na revisao
sao [evados
e correlacional
(vide anexo).
0 roteiro de entrevista
DeE,
oeEM
e peN
esta
de lingua
33
Foram entrevistadas
em colegios
cinco professoras
em Curitiba.
da rede publica
numera,
que esta de acordo
primeira
a ser entrevistada
com a ordem
(professoras
no EF como no Ensino Media. As professoras
comunidade.
favelas
e dcupa90es.
A P3 trabalha
em urn colegia
mais central
trabalham
Qutras atuam tanto
em colegios de
mais carentes,
professoras,
urn
a P1 foi a
das profissionais
1, 2, 4 e 5 trabalham
Oessas
que atuam
receberam
portanto,
1 e 5). enquanto
periferia, na regiao sui de Curitiba, atendendo familias
de
todas
das entrevistas,
e a P5 a ultima. Algumas
apenas com Ensino Fundamental
moradoras
estadual
Para nao revelar suas identidades,
4
e
algumas
5 moram
na cidade.
na
e nao atende
alunos de invas6es au favelas.
A primeira
enquanto
parte do roteiro
de perguntas
sujeito atuante na educagao.
para a entrevista
ja trabalhou,
graduagao
contemplavam
porque
visa a compreender
Para isso, as perguntas
a tempo de atuagao do professor,
optou pelo curso de letras, se considera
foi suficiente
para seu inicio de carreira,
a trajetoria
como
dos professores
conseguiram
e as dificuldades
se adaptar
passive I perceber
que
acabam convergindo
muitas
dupla licenciatura
desses
desafios
e possivel
obtidas
na
ao
observar
que passaram
no inicio da carreira
e
inseridos.
e
Tambem
e os problemas
afirmam
sabre a porque
que decidiram
(P1, P2, P4) au gostarem
escolheram
estudar
apontados
de literatura
mas
foi
possivel
perceber
durante
cursar uma
ingles por gostarem
e acabaram
(P3 e PS). Nao e objetivo de pesquisa observar
professores.
que enfrentou
em que estao
se repetem
ao relatarem
em lingua inglesa,
do idioma portugues
realidade
em quais escolas
para certas quest5es.
Todas as professoras,
licenciatura
a
iniciais
que a formagao
e os desafios
comegar a atuar na escola publica. Com as informag5es
a professor
norteadoras
fazendo
a atuacao em sal a
a entrevista
que
as
34
professores
com
ens ina do ingles
0
gastar da lingua inglesa tern uma relay80
que revelaram
e 0 casa
literatura com
do que as que escolheram
muito methor
a licenciatura
par causa
da P3, que fala que as motivDs de sua escolha
letras se deu "pela literatura
.. eu adorava
literatura
da
pelo curso de
.. e como consequencia
tinha
que escolher uma lingua e eu escolhi 0 ingles". Mais adiante, ao analisar sua pratica,
proF 3 considera:
professora
"de lingua portuguesa
2, tambem
6tima, mas de lingua inglesa
ao Falar de sua escolha
relata: "Eu sempre
razoavel".
A
905tei de leitura,
a
de interpretayc30 de texto e par isso escolhi letras", mas tambem nao faz referencia
lingua
inglesa.
E
em
fazer
objetivo
questionar
importante
primeiramente
foi suficiente
observar
0 curso
de
essas
0 poder de mobilizagao
para motiva-Ias
literatura.
a lingua
profissionais
do que realmente
Nao foi
possivel
inglesa
abrem
de seu
espa90
do curso de graduagao,
a gostar do idioma, e tambem
lecionar ingles, em detrimento
principalmente
que, ao excluirem
letras,
0 menor
para
que nao
interesse
em
e
gostam no estudo de lingua que
identificar
ate
que
ponto
esse
fator
influencia a pratica das professoras.
A proF 3, ao falar dos seus desafios
em sala revela que
0
principal
desafio
enquanto professora:
'"de ingles foi a questao que as alunos tambem nao eslao preparados,
entao eles sabem
muito menos do que voce imagina e do que vem para voce passar para a aluno. Ai vem, por
exemplo um conteudo la que ta programado
pelas diretrizes, pelos ... par todo esse sistema af
que e colocado pra gente, dai voce vai, tenta explicar a que ta colocado ali no planejamento,
mas ele nao tem a base, a inicio, nao sa be nada, entao a aluno fica venda s6 verba to be a
resto da vida." (professora 3)
E perceptivel
articular
0
conteudo
nesse momenta
de fala, que a P3 apresenta
que deve trabalhar
em sala com as discussoes
pelas DCEs de Lingua Inglesa. lais documentos
seyeo
0 ensino
de ingles
na escola publica,
apresentam,
apresenlam
dificuldades
em
apresentadas
como mencionado
discussoes
na
relevanles
35
sobre
ensine da lingua e
0
escola,
0
que deve ser levado em conta ao se ensinar ingles na
mas naD apresentam
entregam
total autonomia
serem mais adequados
apontado
conteudos
para
0
a serem
professor
trabalhados.
trabalhar
Eses documentos
as conteudos
para se atingir urn nivel de criticidade
que acredita
esperado,
como
nas DCEs.
Pode-se
observar
que
a professora
1 revela
certa
simpatia
ingle5a, sendo a (lnica que inclui a lingua inglesa em sua resposta
pela
lingua
sabre a porque
escolheu fazer letras:
"porque eu sempre gostei das letras, das palavras ... sempre fui fascinada por elas ... e af eu
descobri que tinha urn curso de letras, que voce aprendia 0 ingles e a portugues e que voce
aprendia tambem lecionar". (professora 1)
Seguindo
que as maiores
com
0
roteiro, a professora
desafios
relacionados
estao relacionados
a
salas superlotadas
.. basicamente
As professoras
relacionado
falta de" recursos
3 relata, assim como a professora
a dificuldade
e materiais
1 e 5,
em dar aula na escola publica
como relata 2: "falta de material,
e isso" (professora
2).
1,4 e 5 relatam que a grande desafio que encontraram
nao apenas ao fato de terem que lidar com urn ambiente
estava
com poucos
recursos, mas tam bern com alunos que muitas vezes sao bastante desinteressados.
"Ah, meu grande desafio ao iniciar a carreira foram mesmo as alunos~. (professora
"tive dificuldade sim ... mais por causa
materiais sabe~. (professora 5)
da indisciplina
dos alunos
4)
e da falta de recursos
"e que os nossos alunos, eles sao..
de escola pUblica..
eu acredito assim..
muito
carentes ...
nas questoes assim de terem uma base muito fraca, e eu acho que isso dar
compromete
a compreensao,
a interpretat;ao
deles dentro da ... no meu caso que sou
professora de ingles, a lingtiagem ne ... entao eu ... eu acho assim que e porque muitos sao
abandonados na escola, 0 pai nao acompanha ... e eu acho que e um desafio muito grande ..
voce tem que trabalhar com ele e com as fruslrat;oes que vem junto com ele ... nilo tem que
e ...
te apoie assim ... pra Ie dar aquele empurrao". (professora 1)
36
o
que
apresenta
tambem
€I
professor
tern autonomia
uma
discussao
relagao aos problemas
identidade
trabalhar
P1 sabre
seus
apresentada
desafios
pelas
socia is vividos
a lingua em sala. Ofato
destitui de capacidade
com as mudang8s
profissional
nao precisava
pertinente,
quando
realidade
apontam
eles tambem
que
0
fazem
parte da
em conta ao
do aluno estar em situagao social de risco nao
0 papel do professor
de paradigma.
Com 0 ensina
crftica (PARANA,
passa a ser de mediador
2008),
0
em sala tern mud ado
pensar no aluno, apenas no conteudo
porem com a pedagogia
pon§m
na qual atua. Com
que devem ser levados
para seu aluno como um sujeito em constru9ao
de conhecimentos,
a
pelos alunos,
de aprendizado.
de acordo
ensinado,
DCEs
para adaptar as conteudos
do aluno e de suas representagoes
bastante
€I
0
estruturalista,
que precisava
professor
0
ser
deve olhar
e seu papel, de apenas divulgador
de conhecimentos
e realidades,
e
e
essa mudanrya que parece que P1 nao can segue perceber.
Com relaryao a formaryao, todas as professoras
universidade
nao foi suficiente.
Como
e a caso
~Nao, eu precisei fazer curso de aprimoramento
a fala" (professora 2)
afirmaram
das professoras
que
0
ensino
na
1, 2 e 3 que relatam:
.. na lingua inglesa ... pra ... desenvolver
mais
"nao ... completamente
preparado nao ... porqueeee ... voce aprende assim um ... um ... voce
tem muilas dicas, mas quando voce entra na realidade de uma sala de aula voce precisa ler
muita crialividade,
voce precisa buscar muila coisa por fora ... entao uma faculdade nao
0
suficienle". (professora 1)
e
"e ...
de lingua portuguesa
Embora
questao
as documentos
mostrou-se
pode infiuenciar
sim, mas inglesa nao .. nilo foi suficiente".
oficiais
muito importancia.
nao abordem
(professora
a fluencia
De certa maneira,
a pratica do professor que pode sentir-se
do professor
a nao-fluencia
inseguro
3)
essa
no idioma
ao trabalhar
com
o idioma. Percebe-se que, ao lralar da lingua inglesa, as DCEs partem do
37
pressuposto
de que todo professor
0
lecionando,
que
naD e
de in91e5 domina plenamente
a
aplicavel
realidade
0 idioma que esta
atual, como pode-s6 inferir palas talas
das professoras.
A segunda
professor
parte
articula
do roteiro
as informagoes
postuladas
educac;ao. Como pode-se
perceber
anterior,
trazem
tais documentos
toi elaborada
pelo professor
pel a
muito
ao planejar
dos que estao trabalhando
atualmente,
contemplados
recentes.
que possuem
e refletir sabre suas aulas. As
para
atuais, ja que muitos
mais de 10 anos de profissao,
em sua graduac;;ao com tais discussoes
para a processo
de reflexao
do profissional
para a realidade
que existe, para os que leram tais documentos,
como
ser
As orientac;;oes e informac;;oes can tid as neles
podem ser vistas como um caminho
diferenr;:a em sua pratica
para a
que deve
sabre a lingua, sua pratica e como transpor esses conhecimentos
de sala de aula. Acredita-se
0
no capitulo
DeE, peN e OCEM sao de extrema importancia
provavelmente
visto que sao documentos
oficiais
interessante
entrem em contato com discussoes
nao fcram
como
pelos 6rga05 governamentais
urna reflexao
levada em consideragao
que todos as professores
compreender
na analise dos documentos
orientagoes
apresentadas
visando
professor
e em seu entendimento
grande
de ensino
de
lingua inglesa na escola.
Essa
parte
do
roteiro
de
questoes e refletir sabre elas.com
documentas
oficiais
documentos?
(DCE,
entrevistas
que ja leram alguma
considera
portanto,
OCEM
e PCN)?
0
identificar
essas
que voce conhece dos
Como voce ve a importancia
desses
0 que voce entende par lingua enquanto pratica social?
Com relaryao aos documentos
nao
busca,
base em tres perguntas:
coisa, algumas
(professora
4).
norteadores
da educaryao publica,
consideram
importantes,
Entretanto,
ao
analisar
todos dizem
porem tem uma que
a grupo
de
respostas,
38
campa rand a 0 nivel de conhecimento
e argumentary80
ao talar dos documentos
se certa duvida com rela~ao ao fato de que, na realidade,
[eram, au naD entenderam
sabre
a assunto,
e responder
sendo
de forma
vag a sabre
entender
a profissional
entende como lingua enquanto
vagas
4, que respondeu
seu entendimento
a lingua enquanto
A professora
documentos
tecnologia,
A lingua
ja sobre
a concep9aO
enquanto
seu trabalho em
tal conhecimento
que acredita
de lingua
por
que tais
enquanto
pratica
para estar conectado
social revela que, apesar
P5 con segue articula-Io
como
par lingua
articular
sua res posta que "e importante
que atualmente
au quase
dos documentos
oficiais.
mundo~. Essa vi sao sobre pratica
muito 0 conceito,
esc1arecedoras.
priMica social". Apesar
5 disse Conhecer pouca coisa e revelou
como
a talar mais
pouco
pratica social e como isso influencia
sao importantes;
social obteve-se
cria-
au naD
naQ sou be explicar muito bern a que exatamente
sala, 0 que reitera a suspeita de que P4 nao consegue
nao ter lido os documentos
e pouco
conhecer
nao ver importancia
no qual ela pareee
pratica social: "acho importante
de achar importante,
acabaram
da professora
0
nada desses documentos,
oficias
muito do que leram, pois mesma instigadas
as respostas
Houve casas, como
as professoras,
em sua pratica
no
de nao problematizar
ao inserir a questao
da
permeia a vida dos alunos.
pratica
professoras
que
entendendo
toda a amplitude
justificam
social
falando
tambem
nao e muito
sobre
uso
do conceito,
0
apenas
da
bem articulada
lingua
repetindo
no
pelas
dia-a-dia,
de forma
nao
mec€mica a
discurso comum das escolas.
Dentro
estadual,
desse
discurso
as professoras
documentas
norteadores,
comum,
muito
1, 2 e 3 relatam
pais sempre
ouvido
entre
que ja entraram
sao estudados
professores
em contata
em cursos
da rede
com os
e capacita~6es.
39
Acreditam
que
sejam
documentos
argumentos
para
explicar
desenvolver
urn argumento
sua
importantes,
importancia.
mas
nao
Oa mesma
para explicar a lingua enquanto
conseguem
forma,
nao
articular
conseguem
pratica social.
~enlao ... todo 0 professor ... ele conhece lodos esses documentos,
porque ele faz cursas ne.
mas eu fa~o muito tempo que fiz curses desses ... desses documentos.
Nao lembro tudo no
momenta ... 0 teor ... assim, 0 conteudo desses documentos
assim nao me vern na memOria
agora
"ah, na questao de voea montar 0 ... 0 planejamento ... ne ... pra voca ter 0 seu
projeto pra saber 0 que voce vai trabalhar
no ana todo ... e fazer um paralelo desses
documentos
com 0 que voce pretende
isso e, ensinar no ano" (... J ~e toda maneira, todo
meio que a ser tern pra sa comunicar
seria isso?" [ ... } "porque eu quando passo pro mau
aluno a questao da lingua inglesa, que voce sempre escuta urn au outro falar assim: mas eu
nunca vou viajar para os Estados Unidos ... ent~o eu js aproveito esse gancho e js digo: voce
nao vai aprender
ingles para viajar, voce vai aprender
ingles para que voce tenha um
conhecimento
basico de vocabulario
que te abram as portas no futuro ... no mercado de
trabalho ... entao a importancia
do ingles, a importancia
da comunicaC;ao da lingua ... como
prsticas sociais que eu entendo ~ de voce ler oportunidades
melhores pra voce encarar 0
mercado de trabalhon. (professora 1)
H
[
o
•••
]
relato de P1 mostra que ela relaciona
a
questao
da colocavao
poram, como ja foi apresentado
capitulo
1,
0
do trabalho
aprendizado
e
e nao
desenvolvimente
que
no mercado
permeiam
de trabalho,
a foco
principal
relar:;:oes. Pode-se
informar:;:oes apresentadas
do
antes
relacionar
pela professora:
concepcyao de ensino
ensino
mais
Seguindo
"Pra
mim
que permeia
tradicional,
questoes levantadas
de textos
mais
de
essa
fala
cern
discutidos
sua visao,
0 momenta
aqui
ainda
que
terern
e sim,
0
culturais
outras
duas
como professora
em que se deu sua
sido
urn pouco
nao leva
no
no mundo
lingua,
seu tempo de trabalho
estruturalista,
pela pedagegia
ensino
de ingles e das questoes
que passa de vinte anos, e nos leva a cempreender
formac;:ao, au seja,
ensino de lingua inglesa com a
do ingles nao garante esse acesse ao sucesso
esse
de uma vis?o critica a respeite
suas
0
em
lanr:;:ados; e a
voltada
para urn
considerar:;:2o
as
critica.
com as falas das professoras:
sao diretrizes,
sao
parametros
que .. que
norteiam
a educayao
brasileira
ft
( •••
]
40
-Como eixos norteadores ... como base mesma" {... ] ·um inslrumento
vivo que faz parte da sociedade e e'lolui conslantemente-.
(professora
que .. urn instrumento
2)
Menlao ... nas nassas reuniOes pedag6gicas
a genie tern ne ... e ... loda ... 0 contata com lodos
esses documentos
a gente ... e ... trabalha em cima, e responde
questoes
e quest6es
e
questionarios ... entao,
importante, mas eu acho que tern muita caisa que poderia ...
ser
subsliluido
por Qulras eoisas mais importantes ainda que ... eles nao calocam ali. Questao de
valores que ... na lingua inglesa par example nao
colocado". (professora
3)
e
e ...
e
"na minha opiniao. a lingua enquanto pratica
a-<lia ... ne ... na sociedade. (professora 3)
E
interessante
enquanto
pratica
articular;ao
observar
social
ao planejar
que P3 consegue
de maneira
suas aulas.
De maneira
social. Nao
e
e conceitos
A terceira
.. utiliza no dia-
a conceito
e que certamente
diferente,
de lingua
facilita
sua
P2 tenta formalizar
urn
que real mente pensa com relar;<3o tanto
oficiais quanta com relar;80 ao conceito de Ifngua enquanto
passive I perceber,
conhecimentos
0
lingua que voce
sintetizar
bern simples
conceito que nao revela campi eta mente
aos documentos
social e aquela
pratica
par meio de sua fala, se P2 can segue articular
tais
com sua pratica em sala de aula.
parte da entrevista
tern par tim trabalhar
com as crenr;as sabre a
lingua inglesa, a ensina do idioma na escola publica. Assim, inicia-se com a seguinte
pergunta:
a professor
em sala de aula tern consciencia
mediador de mudanr;as
articula
sua pratica
com a processo
inserido. Esta pergunta,
professoras,
ate
0
maior
de educar;ao
momenta,
devido a todo a processo
fazendo
que P2 e P5 responderam
professor
a aluno
esla
par parte das
revissem
seu conhecimento
de maneira
enquanto
0
de reflex<3O gerado
com que as profissionais
posturas, suas pn3ticas e como estavam articulando
em sala. Percebeu-se
no qual
ao ser respond ida. mostrou certo desconforto
a que pode ter acontecido
pela entrevista
do seu papel
na vida do aluna? Com objetivo de revelar como
suas
com a pratica
mais direta, enquanto
as demais pararam para renetir sabre seu dia-a-dia antes de responder:
41
"eu acredito
que nem lodos as professores
tern essa consci~ncia.
alguns
sim~. (professora
2)
"se ele nao tern, ele tern que ter consciencia ... ne ... que ele naD ta ali s6 passando uma tarde
com 0 aluno, que ele la ... passando pro aluno ... a melhor maneira de ele Jer e compreender
uma lingua estrangeira,
no casa 0 ingl1':s", (professora 1)
~sim, tern", (professora
5)
"no geral eu acho Que nao ... algumas vezes ... em sala ... esquecemos
que podemos fazer a
difereny8 na vida das CrianY8s ... enos
contentamos
com as cinco por cento dos que
apresentam
urn born resultado", (professora 4)
~eu teohaL.. eu tenho ... eu enquanlo professora ... eu ... eu tenho conscil~ncia de que eu, eu
vou ser muito innuenciavel
ne, no que eu falar .. muitas vezes ele vao ... acatar aquilo que eu
falo~.
Ao ser questionada
sobre os demais professoras,
P3 conclui:
"nao ... porque hoje, 0 professor ... ele ... a maioria ... eles se preocupam em ... digamos que ...
e ... a nao ter problemas la na frente, e nao ...
com 0 aprendizado,
se aprendeu ou nao, se
fez ou nao ... ". (professora 3)
e ...
Seguindo
entre
as
normal mente
em
enunciado
para
0
que aprende
0
parte-se
ingles
para a perceP9ao
e seus
alunos
que os alunos..
rela9ao
professor
apresentadas
roteiro,
de
percebo
possuem
que
0
aulas
aos
professor
seus
-
com
do professor
rela9ao
- e as cren9as
alunos,
essa
que
questao
foi
completar. A questao seguinte,
sobre a relayao
as
aulas
esses
posta
de
profissionais
em
forma
pelo professor
em sala com seU$ alunos,
na segunda
desta parte do roteiro. Aquestao
crenya do professor e
0
contraste
busca contrastar
parte da entrevista
alem de complementar
de
ainda sobre a percep9ao
tem de seu aluno segue com uma frase a ser completada:
ingles ... " Essa frase, ao ser completada,
ingles
a primeira
com
0
"0
aluno
as cren9as
que ele vivencia
e segunda
perguntas
seguinte: "a escola ensina um ingles ... " volta para a
entre
0
que a professor
pratica em sala. Tal questao visou contemplar
acredita e
0
que realmente
essa reflexao por parte do professor.
42
"urn ingles basieD ... 0 que e uma pena". (professora
4)
~a escola ensina urn Ingles mecanico, que naD se preocupa
ingles mais gramatica~. (professora 2)
com a fala, interpreta980
~a escola ensina um ingles ... e ... ele vai dando urna no<;ao ... pra que ele naD fique assim
achando que a ingles 13um grego pra ele, que ele consiga numa musica entender urna fase,
uma mensagem,
nesse sentido. Mas a aluno de escola publica que esta de sexto ana ao
nono, ele naD falando, ele naa sai construindo
certos textos porque dentro de um numero
grande de alunos Que nos temos em sala isso nao e muito passivel". (professora
1)
e...
"eu acho que naD falar necessariamente
humanamente
impassivel
pele tanto de aula
que a gente tern ... mas ... 0 basieD ne
entender pelo menos 0 ... do que se t<3falando ..
quando Ie ou ve qualquer
coisa ... entender..
pra ele conseguir
sair de determinadas
situa~6esH. (professora 3)
Observa-se
nas Falas de P2 e P4
e ensinado
na escola.
P4 usa
proficiEmcia
do idioma,
que
avanvado.
Continuando
0
0
uso de adjetivos
termo
basico,
e
normalmente
fazendo
dividido
com sua fala, P4 apresenta
nivel de idioma ensinado
na ~seola. Seguindo
da escola como mecanico,
mais preocupado
para explicar
referencia
em basico,
0
ingles que
ao nivel
de
intermediario
e
certo pesar com relavao a esse
a mesma linha, P2 classifiea
com a gramatica,
ingles
0
nao se foeando muito
na fala e na interpretavao.
Retomando
aqui
sevao 2 do capitulo
de interpretavao
0
que vai permitir
mesmos
doeumentos
Apesar
0
Nesse
realidade
0
aluno
nao fazem
de os mesmos
nao se visa a proficieneia
inferir qual
ofieiais, apresentados
de P2 com relavao
de texto, que e um dos grandes foeos de tais doeumentos,
a leitura
eseola.
que esta posta nos doeumentos
1, ve-se que existe uma preoeupavao
desenvolver
referencia
doeumentos
eritieo.
em alguns
e importante
na qual ele esta inserido
que
lembrar
e
0
ou seja,
Porem,
esses
a ser ensinado
momentos
no uso da lingua inglesa na escola publica,
nivel de ingles satisfatorio
ponto,
seu senso
a niveis de ingles
eoloearem
nao
na
a falta
na
que
e possivel
aluno deva aleanvar.
que
a autonomia
que -vai auxilia-Io
do
no trabalho
proFessor
e a
com a lingua
43
ln9le5a. Pode-s9 encontrar
escolas publicas que atendem
comunidades
cantata freqOente com a idioma, porem, existem comunidades
economicas
professor
para
adaptar
pagar
urn curso
seu conteudo
de ingles
para
que nao tern
com mais condic;oes
as filhos,
possibilitando
para um ingles mais complexo
ao
do que so mente 0
basico.
Algumas
autores
reflexoes
ja citados,
fragmentado,
permeado
Essa reflexao
e levada
revelar como
0
perguntas
anteriores,
trazem
uma
apresentadas
n09ao
pera DeE e tambem
de sujeito
par muitas cren98S e que
que
de ingles articula
foram: "consigo
perceber
esta
par alguns
pronto,
que e
esta em constante transformac;ao.
em conta nas duas perguntas
professor
nao
finais do roteiro que buscaram
esse conceito
de sujeito.
Com isso, as
mudanc;;as em mim e/ou em meus alunos com
relac;;ao as crenc;;as sobre a lingua inglesa
e aprendizado?"
e "0 professor
ideal e
assim:".
Com
professoras
conta.
relac;;ao as
disseram
Colocaram
mudanc;;as perceptiveis
ser possivel
que algumas
outras fazem com que ampliem
aluno aprendendo
bem
mediado,
as vezes.
com
muita
perceber,
turmas
em
si enos
alunos,
todas
as
apesar de muitas vezes nao se darem
fazem
com que elas tenham
seus conhecimentos,
e tambem
P3 fala que ~sse processo
interac;;ao e acompanhado
que mudar,
que percebem
de mudanc;;a precisa
de perto
para
poder
se tarna
rnais
seu
ser
ser
percebido.
"sim, voce expande
"sim ... muilos
(professora 5)
seu conteudo
acham
que
conforme
e rnuito
dificil
as alunos".
.. mas
(professora
quanta
4)
praticamos
facH".
"eu acho assirn que eles ficam mais confortaveis ... e ... nao e urn ... urn ... eu to pensando
assim nos iniciantes, que as nosso vem de primeira a quarta assim sem n09ao nenhuma, eles
nao tem ne na escola da prefeitura ingl~s, entao eles vem assim zeradinhos.
Entao eu acho
44
assim que ... e urna mudanca
gradual. .. gradualmente
que voce vai venda assim essa
mudanya neles, sabe, urna compreensao,
uma melhora em alguma expressao. que ... voce as
vezes S8 surpreende
com ele ... puxa, ele conseguiu assirnilar esses verbos, ele conseguiu
assimilar essas express6es,
ele conseguiu montar urna frase, e eu as vezes me surpreendo ..
na siluat;:ao ... e ... de dificuldade
que n6s passamos aqui ... eu penso: nossa, eu consegui
passar isso e ele conseguiu entender isso ne, entao imagine se tivessemos loda urna
estrutura, como que esse aluno ida aprender essa lingua inglesa", (professora
1)
A tala de P1 apresenta
Percebe-se
que
idioma
assim
e,
assimilar/interagir
consegue
um apanhado
aluno que comega
0
como
com
trabalhar
0
com
Outro ponto interessante
afirma,
sabre
a estudar
ficam
mais
0
ensino
do ingles na escola.
ingles vai se familiarizando
confortaveis,
ou
seja,
0
idioma de maneira mais natural. E curioso perceber que Pi
0
ingles em sala de maneira
e
como Pi fica admirada
significativa
alunos. Esse fato leva a pensar que P1 pod~ nao estar aproveitando
de ingles, e que isso independe
todo
mais, aprofundar
de seus
0
potencial
mais
0
nivel
de estrutura.
Em relac;:ao ao ideal de professor,
ja se considera
com seu aluno.
com 0 desenvolvimento
dos alunos par nao acreditar que eles podem aprender
profissional
com
conseguem
as respostas
bem capacitado
revelam
que muitas vezes
para atuar, faltando
apenas
0
alguns
recursos:
"eu ... seria uma professora
ideal no caso ... se eu tivesse, em ver de 40 alunos numa sala,
tivesse 10 numa sala. Eu me realizaria, porque ai eu iria ensinar·realmente
ingles, porque eu
acho assim um absurdo voce trabalhar com 40 alunos e querer ensinar ingles para eles. Que
nem todos tern a vontade de aprender uma lingua diferente, entao voce tem que trabalhar
com 0 animo, com a disposit;:ao do aluno, e com a falta de recursos, entao eu pra ser ideal,
teria que ser assim ... reduiido as salas de aula ne, pra que voce pudesse ter seu trabalho de
uma forma legal". (professora 1)
"que se preocupa com 0 aprendizado
do alu·no ... na minha opiniao ne ... 0 professor ideal e
aquele que se preocupa com 0 aprendizado
do aluno e que ... ele nao fica s6 ... e ... apegado
ao sistema, porque 0 sistema dita uma coisa, e a realidade e a pratica e outra~. (professora 3)
Pode-se
recorrentes,
ensino
perceber
que alguns problemas
como a qualificac;:ao, os desafios
de lingua
na escola
publica.
E
enfrentados
pel as professoras
que encontram
interessante
colocar
sao
e a visao que tem do
que,
apesar
de as
45
profissionais
nenhuma
terem dito nao ter sido suficiente
caleca
formag8.o
problema
0
continuada
colocando
na
documentos
da capacitag8.o, tempo para
como
estrutura
urn problema.
fisica
norteadores
sua formag8o
da
escola,
da educ8gao
naD estao de acordo com a realidade
Percebe-se
nos
auto-aprimoramento
que
objetivos
au
professor
0
acaba
apresentados
das escola, a responsabilidade
Nesse
ponto, retomando
desenvolvimento
de seus alunos, fica urn questionamento
a responsabilidade
como muitos professores
iniciais,
pelos
para 0 ens ina de ingles que, como P3 afirma,
de seu trabalho.
real mente ternando
0
nas perguntas
pela limitagao
a fala de P1, que fica admirada
sobre
S9 0
que Ihe cabe no ensina
fazem, jogam a culpa dos problemas
com
professor
0
esta
do ingles, au se,
de aprendizado
dos
alunos na estrutura e no governo.
Esse
permitem
pequeno
perceber
universo
quest6es
de
representa<;:6es
relevantes
sobre como
analisados
0
professor
nesse
trabalho
esta encarando
ensino da lingua inglesa em sala, como suas representa<;:oes estao interferindo
pratica
e como
norteadores
permite
estao
perceber
interessantes
dificuldades
articulando
da educa<;:ao brasileira
para
que,
0
apesar
ensino
para articular
as
quest6es
(peN,
DeE
desses
de
lingua,
tais conhecimentos
colocadas
e DeEM).
documentos
as
professoras
0
sua
pelos
documentos
foco
no professor
trazerem
discuss6es
a
apresentam
com sua pratica,
muitas
e isso se da par
alguns motivos.
Acredito
apresentados
que somente
0
pelos documentos
boa aulaiprofessora.
leis
conhecimento
oficiais
documentos
referencia ja que, como pode-se observar,
sao sujeitos
em constante
e a articula<;:ao dos conhecimentos
nao sao suficientes
nao devem
para assegurar
ser tomados
nas discuss6es
mudan<;:a e seria impossivel
do capitulo
como
uma
a (mica
anterior, todos
ter uma participante
que
46
seguisse tudo
0
que as documentos
G professor,
permeado
ensina de lingua
inglesa
propoem.
par suas representac;6es,
deve se dar na escola,
dificultada pela falta de leitura, au capacitac;ao
educacionais.
Ele
precisa
acompanham
as mudanc;as
novas representac;6es
sua pratica,
processo
atento
da sociedade,
encontrados
nos documentos
deixamos
educativ~,
dentro
as mudanc;as
na educac;ao,
permeadas
como
Qutros fatores
aluno,
0
facilitando
do ingles. A importancia
das representac;:6es dos professores.
ern sala de aula nao
quando focamos
que
tambern
ou dificultando
0
desta pesquisa
foco voltou-se
Como
professoras
docente,
E
necessario
para poder contrasta-Io
Essa suposta
estas
por
estao
professor
no
e professores,
as
e como isso tambem
fica a.cargo
Nao foram considerados
e
relevantes
ensino e a receptividade
do
da compreensao
os fatores externos
que estes fatores
identifico
muitas
das
questoes
ou seja, em muitos momentos
norteadores
reflexao, desenvolver
e
a
existem,
professor.
0
tambem
na pesquisa,
aos documentos
sala de aula.
para
0
sao
as motivacy6es de alunos
ele como objetos de estudo, apesar de se compreender
0
pais
par novas tecnologias,
pelos professores
oficiais. Normalmente
de lado
permeia a pratica docente,
pois
0
das novas perspectivas
representac;:6es que alunos e mesmo a escola tem do ensino,
aprendizado
como
culturais e sociais.
Muitos desafios
contemplados
estar
nao compreende
e essa falta de compreensao
da educacyao nao solucionam
que
com
processos
melhoria
0
professor
que facilitarao
no processo
se dar pela utilizac;:ao de tecnicas
pelas
que recorrer
problemas
pontuais
em
valorize sua pratica e seu conhecimento
que colocam
0
colocadas
percebemos
tais documentos
0
de ensino!aprendizagem
mais variadas,
e, a partir de sua
ensino/aprendizado.
que
0
professor
de ingles pode
s6 poderar
fazer
47
usa se conhece-Ias,
do aluno com
0
por meio de problematizagoes
aprendizado
de ingle-s.
em que relacione
a pratica social
48
4. CONSIDERA<;:OES FINAlS
o ensina
educac;ao basica.
da lingua
inglesa
no Brasil esta
Com isse, percebe-se
e
pais. Nesta perspectiva,
importante
contemplado
a importancia
no curricula
observar que, segundo
as documentos
do estado, au seja, as OCEs, peN e OCEM. a inclusao de tal idiom a
importancia
no mundo como urn idioma de comunicac;:ao
a influ€mcia da lingua inglesa
como lingua imperialista
questoes,
esses
levantam
mesmo tempo, ao considerarem
pontos
0
interessantes
fatores como a cantata
Entre um e outro conceito
Torna-se
postura pode influenciar
0
sabre
ingles pode ser observado
0
encontra-se
importante
0
para
ensino e como
0
idioma,
ingles
0
0
e uma
professor
a
sob essa 6tica. Ao
entre povos facilitado
professor
aprendizado
tais
como
pelo idioma e como as culturas
se manter, tais autores colocam que a ingles
na escola.
(2005) e Breton (2005)
no mundo sob duas perspectivas:
lingua, a troca de informac;:6es possibilitada
idioma
da par sua
e a lingua inglesa como lingua global. Ao analisarem
autores
noc;:ao de lingua imperialista e como
conseguem
S8
oficiais
global.
Alguns autores, como Lacoste (2005), Rajagopalan
analisam
da
que tal idioma tern para 0
pela
locais
lingua global.
que precisa
compreender
ensinar
como
tal
sua
de urn novo idioma pode
influenciar a vida dos alunos.
Orientando
0
professor
citados. Estes colocam
que
0
nessa
discussao,
encontram-se
construc;:ao de uma vi sao critica de mundo, contribuindo
uma leltura de mundo de forma a entender. e identificar
impregnam
as documentos
ensino da lingua inglesa deve auxiliar
um idioma ou ~Utro, tornanda-a
0
para que ele possa fazer
as diferenc;:as culturais
capaz de se tamar um individuo
cantata com outras culturas e na~ simplesmente
ja
aluno em sua
urn ser pass iva a55imilador
que
ativo no
de tudo
49
e
a que Ihe
refiexao
apresentado.
contribuindo
0
para
professor
tern a responsabilidade
a aquisiyao
de
media~ao
torna-S8 uma carga pesada para
condi90es
de articular
interculturais
au compreender
e
e de que maneira
0
competencias
professor,
essa
Essa
que muitas vezes naD tern
como S8 concretizam
passivel
de mediar
interculturais.
mediar
essas competencias
esse
processo
de forma
satisfat6ria.
o professor
entao volta a
idioma, aprendizado
tambem
carrega
alva no processo
e aluno. Percebe-se
decisivo sabre a maneira como
se pode esquecer
S8r 0
que
0
consigo
mediador
0
que a papel do professor
como
uma carga
principalmente
as suas representayoes
levar em conta
0
individuo
cultural,
sabre
conhecedor
suas
0
entre
e
nesse interim
atuno vai perceber a lingua inglesa.
professor,
0
educativ~,
Contudo,
de outro
representayoes
nao
idioma.
de mundo
e
ensino do ingles. Oeve-S9 tambem
aluno, pais ele tarnbam traz consigo sua visao de mundo e faz suas
mediac;oes.
Torna-se necessaria
percepyao
apresentada
voltar-se
acordo com as concepyoes
importante,
apresentadas
qual a percepyao
esta pesquisa
entrevistou
estadual em Curitiba,
semi-estruturado
com
para esse professor
para investigar
como e se a
par ele condiz, ou nao, com aquilo que se espera dele, de
pelos documentos
norteadores,
E, rnais
que eles trazem sabre a ensino de ingles, Para isso,
cinco professoras
que atuarn em coh§gios da rede publica
par meio de pesquisa qualitativa,
gravac;ao
das
entrevistas
utilizando-se
como
meio
de
de questionario
investigac;ao
e
documentac;ao,
Pode-se perceber que as professoras
seja par falta de recursos,
mostraram
conscientes
enfrentam
au par falta de interesse
no seu dia-a-dia
dificuldades,
dos alunos. Tais professoras
de se'u papel como mediadoras
de culturas e realidades
se
e ao
50
refletirem
mesmas
sabre
sua
no decorrer
alunos
diferentes,
processo
pratica
tambem
conseguiram
de sua vida profissional,
que
trouxeram
de aprendizado
saibam a teoria na hara,
consigo
desafios
e representa<;oes
0
conceito
identificar
mudan~as
proporcionadas
diferentes
com
de mundo distintas.
teorica formal,
em
pelo cantata
mas acredito
si
com
rela~ao
ao
Talvez elas naD
que elas sabem
teorizar a propria pratica ao fazer defini<;oes simples.
Com rela<;ao ao conhecimento
que as professoras
sabre as documentos
apresentaram,
naD S8 pode concluir
concepr;:ao de lingua adotada par lais documentos.
profissionais
provocadas
oficiais e as concep<;6es
que elas compreendem
Infelizmente,
percebe-se
nao tiveram urn contato muito profundo ou talvez nao foram instigadas,
a pensar sabre a ass unto. 1550 certamente
vai influenciar
e pode ser urn dos fatores que fazem com que elas nao consigam
alunos um forte motivo para aprender
auxflio
para a entrada
oficiais para educa~ao
dos focos
configura-se
a
que tais
do ensino,
no mercado
de trabalho.
nao colocarem
de alguma
ingles, colocando-o
Porem,
muitas
apesar
a inser~ao no mercado
forma
essa
vi sao deve
suas praticas,
passar para as
vezes como um
dos documentos
de trabalho
como urn
ser considerada
pais
conhecimento
para
em uma pratica social, pois e uma forma de levar
0
fora da sala de aula, para a pratica social do aluno.
Por meio dessa pesquisa
professores
seus
foi possiv\?1 perceber
algumas
representac;:6es
de lingua inglesa na escola publica e como esses profissionais
conhecimentos
pelos documentos
e representac;:6es
oficiais norteadores
Nota-se que as professoras
com conceitos
da educal'ao
conseguem
e reflexoes
articulam
apresentados
(OeEM, DeE, peN).
articular de alguma maneira algumas
quest6es como a pratica social do ingles, a percepc;:ao de desenvolvimento
por meio de sua pratica. Percebe-se
de
grande necessidade
do aluno
por parte das professoras
51
de estrutura,
nao ficando
muito
mesma prom over seu trabalho,
informatica.
claro
como
sendo que n9rmalmente
laboratorios
de
pesquisador,
nao seria capaz de promover
de ingles, pais a cantata
com
0
idiom a podem
Outro
ponto
documentos
reflexoes
Pon§m,
importante
oficiais
por
apresentadas
desenvolvimento
tenha
professores
estrutura,
as condic;:6es
dos
e
participantes,
e tambem
OU
se refere aDs
na vi sao
do
com rela~ao ao ensina
para que 0 aluno interaja
sobre
a necessidade
para
melhor
sobre a percep~ao
as quest6es
e de quais reflex6es
dos
compreensao
de
da lingua
inglesa
a cullura
e
que por meio desse
trac;:ar um esboc;:o sobre algumas
da rede publica estadual
de releitura
referenles
de vi sao crftica por parte do aluno. Espera-se
sido possivel
interferir
sem a usc de computadores.
a ser levantado
parte
poderia
essa estrutura
dessa
tantas diferenvas
em tais documentos
para a educac;::ao brasileira
trabalho
a existencia
com vDcabulario,
promovidas
S8r
isso realmente
representac;:oes
de
podem ser desenvolvidas
para a melhoria da educac;:ao publica.
Partimos
da premissa
de que nao existem
maneiras
de pensar
erradas, da mesma forma que nao ha obrigac;:ao por parte do professor
acordo com
0
que apresentam
os professores
percebem
o unice
de fermar
meie
professor
os documentos
professores
ou mesmo
tern e deve utilizar sua autonomia
as documentos
pelas questoes
levantadas
de,
do compartilhamento
meio
formac;:ao continuada.
professoras
de permear
revelam.
ou
como
oficiais nao sao
suas
praticas.
em sala de aula e, mesmo
0
que nao
oficiais, sua pratica estara permeada
a respeito da lingua inglesa par ele mesmo,
problematizar
entrevistadas
compreender
sua pratica docente e que os documentos
conhec;:a de forma aprofundaaa
per
oficiais. Tentou-se
corretas
de pensar de
de [deias
com
outros
sua pratica e torna-Ia
e sera capaz
profissionais,
melhor,
ou de
assim como as
52
REFERENCIAS
ABRAHAo, Maria Helena Vieira; BARCELOS, Ana Maria Ferreira (Orgs). Crengas e
ensina de Iinguas - foco no professor, no a/uno e na formar:;ao de professores. 2a ed
Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.
__
, Maria Helena Vieira. Metodologia na investigay30 de crenc;:as.In: __
'
Maria Helena Vieira; BARCELOS,
Ana Maria Ferreira (Orgs). Crem;as e ensina de
a
linguas - foeo no professor,
no a/uno e na formar;ao de professores.
2 ed
Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.
BARCELOS,
Ana Maria Ferreira. Cognir;ao de professores e alunos: tendemcias
reeentes na pesquisa de crenr;;:as sabre ensina e aprendizagem
de linguas. In:
ABRAHAo,
Maria Helena Vieira; __
, Ana Maria Ferreira (Orgs). Crem;as e
ensina de linguas - foco no professor, no a/uno e na forma<:;ao de professores. 2a ed
Campinas, SP: Pontes Editores, 2010.
BRASIL, Secretaria de Educavao Fundamental. Parametros
Curn·culares Nacionais
- programa de desenvolvimento
profissional continuado - PCN em a~ao. Secreta ria
de Educavao Fundamental, Brasilia:ASecretaria, 1999.
__
, Secreta ria de Educavao
Fundamental.
Orientac;oes Curricula res Para a
Ensina Media: linguagens,
c6digos e suas tecna/agias.
Secreta ria de Educavaa
Basica - MEC: Brasilia, 2006.
BRETON,
Jean-Marie Le. Reflexoes anglofilas sabre a geopolitica do ingles. In:
LACOSTE, Yves. RAJAGOPALAN,
Kanavillil. A geopolitica
do ingles. Sao Paulo:
Parabola Editorial, 2005.
CELANI, Maria Antonieta Alba. Professores e formadores em mudan~a: relato de um
processo de reflexao e transformag8o
da pratica docente. Campinas, SP: Mercado
de Letras, 2002.
___
" Reflexoes e ac;oes (trans)formadoras
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010.
no ensino-aprendizagem
VAN DIJK, Teun A. Discurso e poder. 2' Ed. Silo Paulo: Contexto,
de ingles.
2010.
GIBLIN, Remi. 0 ingles par meio da musica. In: LACOSTE .. Yves. RAJAGOPALAN,
Kanavillil. A geopolitica do ingles. Sao Paulo: Parabola Editorial, 2005.
GIMENEZ,
Telma; JORDAO,
Clarissa
Menezes; ANDREOTTI,
Vanessa
[org].
Perspectivas educacionais e 0 ensino de ingles na escola publica. Pelotas: EDUCAT,
2005.
___
" 0 curricula de lingua estrangeira na perspectiva de prafessores. In:
GIMENEZ,
Telma; JORDAO,
Clarissa
Menezes; ANDREOni,
Vanessa
[org).
53
Perspectivas
2005.
educacionais
e a ensina de ingles na escoJa publica.
Pelotas: EDUCAT,
GOLDENBERG,
Mirian.A arte de pesquisar: como fazer pesquisa
Ciencias Sociais. 3aed. Rio de Janeiro, Record, 1999.
qualitativa em
JORoAo, Clarissa Menezes. Agir brandindo a espada e fomentando
a caDs? A
educ8«;ao em tempos
p6s-modernos.
In: GIMENEZ,
Telma; JOROAO, Clarissa
Menezes; ANDREOTTI,
Vanessa [erg]. Perspectivas educacionais e a ensina de
ingles na esco/a publica. Pelatas: EDUCAT, 2005.
LACOSTE, Yves. RAJAGOPALAN,
Parabola Editorial, 2005.
Kanavillil.
A geopolitica
do ingles.
Sao Paulo:
__
' Par uma abordagem
geopolitica da difusao do ingles. In: LACOSTE,
Yves.
RAJAGOPALAN, Kanavillil. A geopolitica do ingles. Sao Paulo: Parabola Editorial,
2005.
LOPEZ, David; STRADA, Vanessa. A amea\,a hispanica: a espanhol amea\,a a
ingles dos Estados Unidos? In: LACOSTE, Yves. RAJAGOPALAN,
Kanavillil. A
geopolitica do ingles. Sao Paulo: Parabola Editorial, 2005.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Ensine de ingles como espayo de embates culturaise
de politicas da diferen,a.
In; GIMENEZ, Telma; JORDAO, Clarissa Menezes;
ANDREOTTI,
Vanessa
[org]. Perspectivas educacionais e 0 ensino de ingles na
escola publica. Pelotas: EDUCAT, 2005.
PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira(org). Ensino de lingua inglesa: reflexoes e
experiencias. Campinas, SP: Pontes Editores, 3a Ed. 2005.
PARANA, Secreta ria de Estado da Educayao do. Diretrizes Curriculares Estaduais
da Educar;80 Basica. Curitiba: Imprensa Oficial,2008.
PARa, Vitor Henrique. Educar;8o como exercicio do poder. Sao Paulo: Cortez, 2008.
__
. Reprovar;8o esco/ar renuncia
a educar;ao.
Sao Paulo: Xama,
RAJAGOPALAN,
Kanavillil.Por uma linguistica critica: Iinguagem,
questao etic8. Sao Paulo: Parabola Editorial,2003.
2001.
identidade
e a
___
. a grande desafio: aprender a dominar a lingua inglesa sem ser dominado
par ela. In: GIMENEZ, Telma; JORDAO, Clarissa Menezes; ANDREOTTI, Vanessa
[erg]. Perspectivas educacionais e 0 ensino de ingles na escola publica. Pelotas:
EDUCAT, 2005.
___
. A geopolitica da lingua inglesa e seus reflexos no Brasil. In: LACOSTE,
Yves. RAJAGOPALAN, Kanavillil. A geopolilica
do ingles. Sao Paulo: Parabola
Editorial, 2005.
ROSA,
Maria
Aparecida.
.A
rela,ao
entre
dominio
da
lingua
inglesa
e
54
empregabi/idade
("Globaliza~iio").
no imaginario brasileiro em
tempos de mundializaqao
Disserta,ao - UNICAMP/IEL,
2003.
a
TRIVINOS,
Augusto Nibaldo Silva. Inlrodur;ao
pesquisa
pesquisa qualitativa em educ89c30. Sao Paulo: Atlas,1987.
em
do capital
ci€mcias sociais:
a
55
ANEXOS
Termo de consentimento
Aceito
participar
como voluntario
livre e esclarecido
(a) da pesquisa
sabre
as crenlYas dos
professores de lingua inglesa sabre 0 processo de ensino-aprendizagem
na
rede
estadual de ensine de Curitiba.
Estou ciente de que poderei desistir de participar e reUrar meu consentimento,
sem prejuizQ para nenhuma
Titulo
do estudo:
PROFESSORES
das partes envolvidas.
REFLEXAo
DE liNGUA
SOBRE
REPRESENTAC;:OES
DE
INGLESA NA ESCOLA PUBLICA
Objetivos:
•
Investigar as crenc;as dos professores de Lingua Inglesa da rede publica de
Curitiba;
Identificar
as crenyas sabre: a ensina de lingua inglesa,
ing[esa na educayao
sabre
0
basica e sua
papel do professor,
0
relac;ao com a mundo,
0
papel da lingua
0
papel do aluno,
papel da escola publica;
Analisar as fatores que influenciam as mudanc;as destas crengas;
Investigar as praticas e metadalagias
utilizadas pelas professares
em sala de
aula;
Analisar a usa, receptividade
e relagaa existente entre as dacumentas
aficiais
norte adores da educagaa e a pratica de sal a de aula das professares;
Investigar
as
percepgoes
inclusaa/exclusao
Procedimentas:
de
professares
quanta
ao
processa
de
promavida pela lingua inglesa.
sua l?articipa9ao cansistira na realiza9aa desta entrevista. A
transcrigaa sera enviada casa haja interesse.
Sigilo:
apenas
do
identificados
As informagoes
pesquisador
pelos
seus
farnecidas
responsavel.
nomes,
apenas
·sao canfidenciais
Os
sujeitos
como
da
e de conhecimento
pesquisa
participante
nao
seraa
1, entrevistado
1,
56
professor 1.
Curitiba,
_
Assinatura do pesquisador
Entrevistado
(a),
_
_
57
Questionario Professores TCC
Este roteira de perguntas
professor sabre
0$
seguintes
visa nortear a conversa entre pesquisador
e
temas:
1} Sobre a forma~ao do professor
a)
Ha
quante tempo leciona?
b) On de?
c) Por que decidiu estudar Letras?
d) Considera
que sua forr:na~ao foi suficiente
para iniciar a carreira de professor?
e) Quais foram as primeiros desafios que enfrentou
2) Sobre as DeE, oeEM
ao comeyar
e peN de lingua jngiesa
a) 0 que voce conheee dos doeumentos ofieiais (DeE, oeEM,
b) Como voce vEt a importancia desses documentos?
c)
a lecionar?
peN?
a que voce entende por "lingua enquanto pratica social"?
3) Sabre as crenyas:
a) Qual
0
tipo de indusao
e exclusao que
0
aprendizado
da lingua inglesa
pode promover?
b) 0 professor
mediador
em sala de aula tern consciencia
de mudanyas
do seu papel enquanto
na vida do a/uno?
c) Com rela~ao as aulas de ingles normalmente
d) 0 aluno que aprende ingles ....
percebo que os alunos ..
e) A escola ensina um ingles ...
f)
Consigo perceber mudanc;as em mim e/ou em meus alunos com relac;aa
as crencas sabre a lingua ing1esa e aprendizada?
g) 0 professor ideal e assim:
Download

representacoes sobre o ensino de ingles por parte - TCC On-line