Edição
109
9912289475/DR-MG
Agosto | Setembro de 2013
revista
Fechamento autorizado.
Pode ser aberto pela ECT.
Sindicato e
Associação
Mineira da
Indústria de
Panificação
Pequenos
notáveis
Crie novidades para o público infantil!
Feira da Panificação
Fique por dentro da Superminas
Panificação do Futuro em BH
Conheça o projeto
Mídias sociais
Como usar na padaria?
ITAMBEZINHO. NOVOS IOGURTES
LÍQUIDOS COM O MESMO DELICIOSO
SABOR DO PETIT SUISSE.
www.itambe.com.br
Livre
concorrência.
com eLa, todo mundo
sai ganhando.
Por isso, a souza cruz
quer que o varejo seja
Livre Para instaLar Peças
exPositoras de quaLquer
fabricante de cigarro.
Com a livre concorrência, as empresas
ganham mais pontos para vender seus
produtos, os varejistas ganham mais
variedades e os consumidores ganham
mais opções de ofertas.
22 a 24 outubro de 2013
Expominas | BH
A FEIRA DA PANIFICAÇÃO
É A SUPERMINAS FOOD SHOW
NÇ
T
A
L
PRINCIPAIS ATRAÇÕES
• PADARIA
CONCEITO
O
N
Dois setores fortes do varejo (Panificação e
Supermercados) para juntos disponibilizarem as melhores palestras, melhores mix de
expositores e melhor ambiente para relacioI DA DE
namento empresarial.
OV
AME
N
• Clínicas tecnológicas com temas específicos para a PANIFICAÇÃO;
• 40 palestras nacionais e internacionais;
• Mais de 400 expositores regionais, nacionais e internacionais dos segmentos PANIFICAÇÃO e SUPERMERCADOS;
• Exposição de nichos:
Tecnologia, FLV, Vinhos, Cachaça,
Internacional e Floricultura;
• Sorteio de 1 automóvel zero km e diversos
prêmios para negócios realizados junto
aos expositores.
ACESSO A PROGRAMAÇÃO OFICIAL
RES,
PANIFICADO
.
PARTICIPEM
PATROCíNIO
ENCONTRO FEMININO:
PATROCíNIO
JANTAR VIP:
PATROCíNIO
PALESTRA:
PATROCíNIO
ESTACIONAMENTO:
PATROCíNIO PRÊMIO
NEGÓCIOS
E RELACIONAMENTO:
PATROCINADORES
SETORIAIS:
PATROCINADORES OFICIAIS:
A partir de julho de 2013 nos sites:
www.amipao.com.br
www.amis.org.br
informações completas da programação e
sobre acesso a feira.
DIVULGAÇÃO:
APOIO:
REALIZAÇÃO:
10
22
14
Índice
06 FIQUE POR DENTRO
10 Parcerias
Vilma Alimentos
12 Gestão
Gestor ou executor?
14 OPortunidade
Grandes influenciadores
16 superminas
Prepare-se para a Feira da Panificação
20 Ingrediente
Farinha de arroz
21 Receita
22 feira
38 pop
FIPAN
Donuts
24 capacitação
40 sócio
Escola móvel em Contagem
28 Case
sócio-colaborador
42 história
Boníssima
30 negócios
Fornos
44 Ambiente
A união faz a força
32 lazer
Têndencia e aperfeiçoamento
46 marketing
Tiradentes
35 Entrevista
Web como aliada
48 inovação
José Batista de Oliveira
Panificação do Futuro
Pão de arroz
Expediente
Amipão
Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação
Presidente da Amipão (SIP) l José Batista de Oliveira
Presidente Amipão (AMIP) l Tarcísio José Moreira
Revista Amipão l Publicação bimestral da Amipão - Sindicato e Associação
Mineira da Indústria de Panificação
Avenida do Contorno, 4.610 - 2º andar - Funcionários
CEP 30110-028 - Belo Horizonte - MG - (31) 3282-7559
[email protected] . www.amipao.com.br
Diretor-Geral l José Batista de Oliveira
Conselho Editorial l Juliana Maria Durães da Cunha Pereira e Dine Alvarenga
Colaboradores l Núcleo de Excelência em Treinamento da Indústria de
Panificação e Confeitaria do Estado de Minas Gerais “Marta Salej”
Comercialização l Marketing e Comercial da Amipão (31) 3282 7559
Reportagens, Redação, Fotos e Projeto Gráfico | Editora Tangiranda
Reportagem | Gabriel Carrara, Raquel Gondim, Isabella Lacerda
Fotografia | Nicolas Lovisolo e www.shutterstock.com
Designer | Hugo Santos www.capaiz.com.br
Revisão | Lúcia Helena Junqueira
Edição | Gabriel Carrara
Editora Tangiranda - Rua Dominicanos, 165 - sala 406 - Serra
Belo Horizonte - MG - (31) 2555-2004 - (31) 8322-0820
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®
32
30
Sócios colaboradores
da Amipão
42
Editorial
A panificação em Minas Gerais começa a voltar suas atenções ao maior evento do setor. A 27ª Superminas, feira da
panificação e do setor supermercadista, caminha para sua
consolidação como referência nacional, com uma expectativa de quantidade e qualidade de negócios ainda maior do
que no ano passado.
Para que tudo transcorra com sucesso, é fundamental a presença do panificador mineiro. Queremos que a feira se torne
um momento privilegiado para aumentar a competitividade
de seu empreendimento, seja por meio de bons negócios,
seja por meio da capacitação em ferramentas otimizadas de
gestão.
Nesta edição da Revista Amipão, você encontrará tudo
que precisa saber para se preparar para a feira da panificação. Além do destaque dado ao evento, trouxemos também
os detalhes do projeto que vai mudar a cara do setor na capital mineira - o projeto Panificação do Futuro em BH. Com
a participação de todos os empresários, essa iniciativa tem
tudo para firmar de vez as padarias do Estado na vanguarda
do setor com uma sólida referência em valores competitivos.
Não deixe também de conferir as oportunidades para o dia
das crianças. Os pequenos merecem uma atenção especial
na sua padaria, e criar novidades será uma grata surpresa
para você e para eles também.
Nos vemos na Superminas!
José Batista de Oliveira e Tarcísio José Moreira
Presidentes da Amipão – SIP e AMIP
6
Presidente do SIP é o novo presidente da ABIP
Após anos de trabalho junto à indústria da panificação em Minas Gerais, o presidente do SIP, José Batista de
Oliveira, foi eleito por aclamação para ocupar a presidência da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e
Confeitaria (ABIP). Realizada na convenção do setor em Manaus em junho, a eleição escolheu seu representante
para o quadriênio 2013-2017. O novo presidente assume o cargo em cerimônia solene que acontecerá no dia 06
de agosto, na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Posse da nova diretoria ABIP
Em solenidade realizada no dia 6 de agosto, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília,
recebeu presidentes de entidades e diretores da ABIP para a posse do Sr. José Batista de Oliveira como
novo presidente da entidade para o mandato 2013/2017. Nos dois dias seguintes, ele já se reuniu com
representantes do setor para a discussão em reunião da construção do Planejamento Estratégico da ABIP.
Jantar do Panificador
Já confirmou presença no maior evento social da panificação em Minas Gerais? O tradicional
Jantar do Panificador está confirmado para o dia 23 de agosto, das 21h às 03h, no Clube
Jaraguá, em Belo Horizonte. Para animar a pista, o jantar vai contar com a dupla Rick e Ricardo
e DJ Valber e Léo Moura. Quem comparecer ainda vai concorrer a uma viagem em sorteio! Não
Viner hand itc
perca esta festa!
FIQUE POR DENTRO
Dia do Panificador
O dia 8 de julho é dedicado a Santa Isabel, rainha portuguesa que distribuiu pães aos mais pobres
em uma época de muita fome - e, por isso, é considerado também o Dia do Panificador. Para
marcar a data, a Amipão recebeu panificadores e parceiros em seu anfiteatro para a homenagear
os profissionais do setor. O evento contou com a palestra do Padre Gilson de Oliveira Filho, que
promoveu uma reflexão sobre valores na família e nos negócios. Ao final, os participantes se
descontraíram em um coquetel, promovido com os parceiros Mil Mix, Centerpan, Bunge, Café
Fazenda Caeté e Pão de Queijo Dona Papa.
8
Participe do Teatro da Qualidade!
Anote na agenda: o Teatro da Qualidade 2013 está
é marca registrada do evento. Tratando situações na
marcado para o dia 27 de agosto, em sessões às
padaria de um jeito cômico, o Teatro da Qualidade
8h45 e 15h, no Teatro Sesiminas! É uma oportunidade
é um importante aliado do empresário na busca pela
para os panificadores promoverem, entre seus funcio-
excelência dos serviços. Para outras informações, li-
nários, uma reflexão sobre o ambiente de trabalho e
gue para a Central de Relacionamento Amipão: (31)
motivar seus colaboradores com o bom humor que
3282-7559.
Lançamento do Festival Pães e
Quitandas de Minas
Realizado no auditório da Amipão em 12 de junho,
o lançamento do Festival Pães e Quitandas de Minas 2013 reuniu panificadores, fornecedores e organizadores para conhecerem as etapas do evento
em detalhes.
Do dia 4 de setembro a 4 de outubro, os consumidores poderão
provar
quitutes preparados
com os dois
ingredientes da
edição:
milho
e leite. Os cinco mais votados irão a júri
técnico, a ser
realizado na feira Superminas
Foodshow, no
dia 23 de outubro. Neste ano, o festival conta com
o patrocínio de Vilma Alimentos, Aurora Alimentos,
Itambé e Souza Cruz e o apoio do Sebrae e Amplo
Brasil..
Antes do início do festival, as padarias participantes passam por uma capacitação em diversas áreas no mês de agosto. Realizado pelo ITPC e pelo
Sebrae, o treinamento é dividido em quatro grupos: estruturação dos processos produtivos, de 6
a 8 de agosto; padronização de processos e desenvolvimento de novos produtos, de 14 a 16 de
agosto; organização da operação de vendas, de
20 a 22 de agosto; e mapeamento dos custos dos
produtos e indicadores de produtividade, de 28 a
30 de agosto.
Para outras informações, entre em contato com o
ITPC no telefone (31) 2101-9999, ou com os consultores Simone Collet, (31) 9461-8458, e Luiz
Brandão, (31) 9183-5252.
FIQUE POR DENTRO
Aporte para Desenvolvimento da Panificação
Promovido pela parceria da Amipão com o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC),
o Projeto de Aporte para Desenvolvimento da Panificação (ADEPAN) tem como objetivo identificar
demandas de capacitação e melhoria de gestão das padarias da região metropolitana de Belo
Horizonte. Sensibilizando os empresários do setor sobre a importância da evolução gerencial e inovação
constante, o ADEPAN busca estabelecer uma rede de contatos e atendimentos constante às empresas,
disponibilizando os portfólios de serviços da Amipão e do ITPC.
Parte do projeto são eventos periódicos e atendimento local abrangendo toda a região metropolitana.
No 2º semestre de 2013, serão realizados três eventos: nos dias 12 de setembro, 19 de setembro e 7
de novembro.
Entre em contato com a Central de Relacionamento Amipão - (31) 3282-7559 - e não perca essa
oportunidade de impulsionar seu negócio!
10
Vilma Alimentos
PARCERIAS
Buscando estimular o relacionamento entre empresários e
fornecedores, a Amipão promove uma rede de parcerias com
empresas ligadas ao setor para dar mais competitividade
à panificação. Ligadas ao segmento, essas empresas
conseguem identificar as ações estratégicas a serem
desenvolvidas e apresentar seus serviços e produtos. Com
isso, os panificadores ganham com acesso à distribuição
de produtos, benefícios na aquisição de mercadoria e
facilidade de acesso aos fornecedores parceiros.
Em 2013 a Vilma Alimentos é parceira
da Amipão, nas seguintes ações:
• Portal Amipão
• Jantar do Panificador
• Cursos
Dando continuidade à série da matérias na Revista
Amipão sobre esse tópico, vamos apresentar a parceria
com a Vilma Alimentos, uma das apoiadoras mais antigas
da panificação no Estado. Fundada em 1925 pelos italianos
Domingos Costa e Josefina, a fábrica de massas totalmente
artesanal foi crescendo com o passar dos anos. No início
dos anos 40, o filho de Domingos, Paschoal Costa, assume
o negócio da família e aproveita a recém-criada Cidade
Industrial, na região metropolitana de Belo Horizonte, para
expandir a produção em 1952.
• Oferecimento de matéria-prima para a
realização dos cursos
Nos anos 80, foi a vez da terceira geração, com Domingos
Costa Neto, assumir a empresa, modernizando a produção
e aumentando o mix. Fiel a suas origens, hoje a Vilma
Alimentos encontra-se na quarta geração, com Patrícia
Costa, filha mais velha de Domingos, à frente da empresa.
• Reuniões de Diretoria na matriz e regionais
Parceira fundamental para a panificação com seus insumos,
ela é uma empresa que há muito tempo colabora com o
crescimento do setor. “Estamos falando de uma parceria de
longa data, que sob a ótica da Vilma Alimentos, proporciona
muitos benefícios para as duas partes. Ao longo desse
tempo, muitos valores institucionais foram agregados à
marca Vilma e a seus produtos. Já foram desenvolvidas
ações das mais diversas formas, tanto com o foco na
apresentação de produtos, quanto no reforço institucional
da marca, como oferecimento de cursos e seminários para
os profissionais do setor, participações em comemorações,
ações com o trade, etc”, conta Renata Murta, da gerência
de food service da Vilma Alimentos.
E ainda vão acontecer!
Hoje, quase todos os eventos da Amipão contam com a
participação da empresa. Isso possibilita ao panificador
conhecer seu leque de produtos, ficar por dentro das
novidades e lançamentos e participar também de cursos no
próprio centro de treinamento da empresa para elaboração
e desenvolvimento de novas receitas.
“Acreditamos que essa parceria proporciona mais acesso
e conhecimento para o panificador no que tange todas as
estratégias que a Vilma desenvolve para o setor, tanto no
lançamento de produtos, quanto na oferta de promoções”,
ressalta Renata.
• Degustação de produtos
• Planejamento e realização de cursos para
capacitação do panificador, como o Curso
de Pães Funcionais, realizado pela Amipão
e Vilma com o apoio da Consulte Vendas
• Teatro da Qualidade
• Fórum de Fornecedores
• Seminário de Técnicas de Fermentação
Prolongada e Técnicas de Congelamento
• Dia Mundial do Pão
• Festival Pães e Quitandas de Minas
Na próxima
edição da Revista
Amipão, você
conhecerá mais
uma empresa
parceira da
Amipão: a Souza
Cruz!
12
Gestor ou executor?
Liderar uma empresa significa saber delegar; para quem não consegue, o risco é virar
escravo do próprio negócio
Nas padarias, nem sempre só os padeiros
madrugam. Para muitos empresários do ramo é
rotina cair da cama nas primeiras horas do dia para
ver de perto o início da produção e ficar na loja
até o fechamento. Mas, seria essa uma condição
do ofício ou os panificadores exageram e correm
o risco de se tornarem escravos do seu próprio
negócio?
Para a sócia-diretora da consultoria paulista MBA
Empresarial, Sandra Betti, trata-se da segunda
GESTÃO
opção. “Esse empresário é aquele que, como
empreendedor, é um ótimo padeiro”, brinca. “Ele,
na verdade, precisa ser um formador de padeiros”,
exemplifica.
Segundo Sandra, o segredo é um só: saber
delegar. Para quem não consegue (ou não se
preocupa com isso) o risco é ser mais executor
do que gestor na administração do tempo, o que
pode custar caro para a padaria. “O empresário
que administra tudo no micro, perde a fotografia
geral. É fundamental ter foco estratégico, saber o
que é urgente e aprender a dizer não”.
Uma das diferenças entre o empreendedor
que sabe dividir tarefas e aquele que prefere
concentrar quase tudo em si é a forma de lidar
com a concorrência. Enquanto o primeiro tem
tempo para inovar, descobrir novidades, achar
melhores preços e treinar pessoas, o segundo
trabalha apenas para sobreviver. “Sem pensar na
estratégia e nas tendências, a pessoa fica míope
e pode ser atropelada. Ser empreendedor hoje
é algo extremamente desafiador mesmo para os
negócios sólidos. É fundamental estar antenado
com o mercado”, enfatiza.
Ela reconhece, porém, que é um desafio saber
delegar, até porque, embora não seja o certo, é
sempre mais fácil fazer do que ensinar a fazer.
Entretanto, segundo Sandra, “delegar é o processo
que faz a gestão ser possível, porque gestão nada
mais é do que obter resultados através das outras
pessoas”.
A empresária dá algumas dicas de como proceder.
O primeiro passo é saber diferenciar o que é
delegar do que ela chama de “delargar”. A maneira
correta de liderar uma equipe inclui escolher
a pessoa adequada para cada tarefa, explicar
as causas e consequências do trabalho, estar
disponível para dúvidas e, claro, dar feedbacks.
Já “delargar” nada mais é do que jogar a batata
quente na mão do funcionário, sem saber se aquela
é a pessoa indicada para desempenhar tal função
e sem fornecer a ela condições favoráveis para o
cumprimento daquele objetivo.
Deixando a teoria de lado, Sandra explica que o ideal
é que primeiro o empreendedor execute a tarefa
para que o funcionário veja e, que em seguida, o
observe fazendo. Dessa forma, em pouco tempo o
colaborador estará pronto para fazer voo solo e o
Saber delegar é:
1
2
3
Escolher a pessoa adequada para
cada função.
4
5
6
Fornecer recursos para que o
resultado esperado seja alcançado.
Explicar as causas e consequências
daquela tarefa.
Estar sempre disponível para dúvidas
e complementações.
Executar a tarefa para que a pessoa
veja e, depois, observá-la fazer.
Dar feedbacks.
dono do negócio terá mais gente preparada para
treinar outros integrantes da equipe.
Mas, é claro que a seleção de pessoal também
colabora muito para que o empresário se sinta
confiante para delegar. No caso das padarias, em
que o primeiro emprego é condição de muitos
funcionários, a experiência não pode ser fator
excludente. “O empreendedor, porém, precisa
trazer pessoas que demonstrem ter potencial,
valores, seriedade, motivação e facilidade para
aprender”, resume Sandra.
14
Grandes
influenciadores
Como conquistar a preferência das crianças, público que tem peso
decisivo nas decisões de poder de compra das famílias
A influência das crianças dentro de casa vem crescendo
a cada geração. Enquanto no passado, os filhos tinham
pouca voz, hoje, suas opiniões têm caráter decisivo. E os
palpites vão desde as escolhas no supermercado à compra
do carro dos pais. A padaria, claro, também entra facilmente
nessa lista, sobretudo porque ir a uma loja do setor é parte
da rotina de qualquer família.
Prova inquestionável do poder de decisão do público infantil
é que 97% dos pais conversam com seus filhos antes de
sair às compras, sendo que 91% dizem iniciar esse diálogo.
Os dados são de uma pesquisa realizada pela Viacom em
11 países do mundo, dentre eles o Brasil.
O estudo mostra que hoje as decisões familiares são tomadas
de forma colaborativa. Embora 51% dos entrevistados
tenham dito que a decisão final é sempre deles, os outros
49% afirmam decidir junto com as crianças. Mesmo quando
OPORTUNIDADE
o produto a ser adquirido é para uso exclusivo dos pais,
os filhos têm alto poder de influência. Um levantamento do
instituto Alana indica que o público mirim é consultado em
60% das compras de automóveis, por exemplo.
E se a opinião das crianças tem peso tão grande em
compras restritas aos adultos ou em consultas feitas em
casa, imagine estando em um estabelecimento com
produção voltada para elas na hora do consumo.
As recentes abordagens sobre o tema identificam que o
poder de influência das crianças aumentou, assim como
houve uma maior proximidade entre os integrantes da
família. O levantamento da Viacom mostra que 79% dos
pais entrevistados dizem ser mais próximos dos filhos do
que seus pais eram deles. Outros 83% declararam ser um
dos melhores amigos dos seus filhos.
Os números das pesquisas são suficientes para comprovar
que atualmente é impossível não levar em conta as
preferências desses compradores. E, para isso, as padarias
têm que se adaptar. Segundo o consultor do Programa de
Apoio à Panificação (Propan), Emerson Amaral, o primeiro
passo é tornar as mercadorias de produção própria mais
atrativas por meio de cores, acabamentos em desenhos,
embalagens etc. Outro ponto a ser considerado é o
tamanho das porções, que deve ser reduzido. Além disso,
o empresário tem de estar sempre atento às inovações e
lançamentos do mercado.
Marketing
Para não perder o poder de influência desse público,
Amaral explica que o ideal é as panificadoras exporem
seus itens de interesse em alturas mais baixas, na direção
do olhar das crianças. “Assim, elas podem ver e pegar
nas mercadorias, o que provoca um número fantástico de
vendas instantâneas”, afirma. Outro ponto observado pelo
consultor é a possível criação de um pequeno espaço
voltado para elas, com cadeiras baixas, mesinhas, papel e
lápis de cor, por exemplo. Diferenciais assim fazem com que
os filhos se lembrem da loja ao sugerir aos pais aonde ir.
Euzébio lembra que a questão da sedução é fundamental
para convencer a criança a querer determinado produto. Para
se ter uma ideia da dimensão do mercado voltado para esse
público, cerca de US$ 17 bilhões são gastos anualmente
nos Estados Unidos com marketing infantojuvenil, segundo
a pesquisa do instituto Alana. O diretor da Amplo acrescenta,
porém, que na hora de vender para esses consumidores, é
preciso tomar alguns cuidados. “A formulação dos produtos
deve aparecer em destaque para evitar problemas de
saúde”.
Potencial de consumo do
público infantil:
Como atrair as crianças:
E, se o objetivo é atingir o público infantil e seu alto grau
de influência, é necessário caprichar não só na produção,
mas em ações de marketing direcionadas. O diretor da
Amplo Brasil, voltada para publicidade e design, Euzébio de
Andrade, confirma que essa é uma estratégia indispensável
para aumentar as vendas. “Tem produtos que são comuns
também para adultos, mas será com uma comunicação
específica, que ele se tornará voltado para o público mirim”,
explica.
• 97% dos pais conversam com os filhos
antes de ir às compras.
• Tornar os produtos mais atraentes
por meio de cores, acabamento em
desenhos, embalagens etc.
• 49% dos pais dizem tomar as decisões
de compra junto dos filhos.
• Desenvolver porções em tamanho
reduzido.
• 60% dos pais consultam os filhos na
hora de comprar um automóvel.
• 79% dos pais dizem ser mais próximos
dos seus filhos do que seus pais eram
deles.
• Estar atento a inovações e lançamentos
do mercado.
• Expor determinados itens na altura do
olhar das crianças.
• 83% dos pais declaram ser o melhor
amigo dos seus filhos.
• Desenvolver na loja um espaço
específico para elas.
• US$ 17 bilhões anuais são gastos
nos EUA com marketing
infantojuvenil.
• Desenvolver ações de marketing
direcionadas.
16
Prepare-se para a
FEIRA DA PANIFICAÇÃO
Em outubro, Belo Horizonte vai receber o maior evento da panificação
no Estado. Confira toda a programação e planeje-se!
De 22 a 24 de outubro, o Expominas vai receber a 27ª
Superminas Food Show, a feira da panificação e do setor
supermercadista. Organizado pelas diretorias do Sindicato
e Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão) e
da Associação Mineira de Supermercados (AMIS), o evento
este ano contará com algumas novidades em relação a
2012.
Nesta edição, a Superminas Food Show reunirá os principais
fornecedores do setor, vai movimentar R$ 1,3 bilhão e atrair
um público de 55 mil pessoas. É aguardado um público
vindo de pelo menos 620 cidades mineiras e a organização
pretende ampliar a participação de empresários de outros
estados. Com uma programação intensa, a feira aumenta
também o número de palestras, passando das 41 em 2012,
para quase 50 em 2013.
Uma das grandes novidades na Superminas neste ano é o
“Super Fashion”, um espaço de 100 m², no Pavilhão Azul,
destinado ao segmento de vestuário, com participação de
15 empresas regionais. Esse projeto é uma parceria da
Amis, Amipão, Fiemg / Sindivest representando empresas
do sindicato desse setor. Na abertura, haverá um desfile
de modas e uma palestra mostrando cases de sucesso
envolvendo supermercados e indústrias da moda. O evento
terá a participação das empresas de vestuário, que irão
mostrar modelos para o setor.
SUPERMINAS
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO
22/10/2013 - após a solenidade de abertura até 22h30
23/10/2013 - de 15h até 22h30
24/10/2013 - de 15h até 22h30
COMO CHEGAR
A Superminas vai acontecer no Expominas, em Belo
Horizonte. O espaço encontra-se na Avenida Amazonas,
6030, no bairro Gameleira. Para quem vai de carro, o local
possui amplo estacionamento: veículo próprio, R$ 8,00 a
hora e R$ 20,00 a permanência; moto, R$ 4,00 a hora e
R$ 10,00 permanência; ônibus e caminhão, R$ 45,00 por
acesso. Quem preferir transporte público, a melhor opção
é o metrô - a Estação Gameleira tem acesso direto para os
pavilhões, e funciona de 7h às 22h30.
PÚBLICO-ALVO
A Superminas é uma feira voltada para negócios. Seus
participantes são empresários e profissionais
estratégicos
que
lidam
em
áreas
como
gerenciamento e compras da panificação e do setor
supermercadista.
ACESSO À FEIRA
As padarias de Belo Horizonte e Contagem receberão
um e-mail com um link que irá garantir o acesso dos
panificadores à feira. Ao acessar esse link, o panificador
terá a possibilidade de validar informações e inserir mais
convidados. No caso de dúvidas, entre em contato com a
Central de Relacionamento ou com o Agente ADEPAN. Eles
estão capacitados a orientá-lo.
Os panificadores do interior vão passar por um processo
diferente. Será enviado pelo correio um pré-convite com as
informações sobre a feira. Aqueles que tiverem interesse
devem entrar em contato até o dia 11 de outubro pelo telefone
indicado e fornecer os dados para o credenciamento.
No caso de dúvidas, entre em contato com a Central de
Relacionamento da Amipão: (31) 3282-7559.
Estimativas
•
R$ 1,3 bilhão estimados em negócios
•
25 mil m²
•
400 expositores
•
45 palestras
•
20 países
•
620 cidades mineiras representadas
•
visitantes de todos os Estados
Padarias e supermercados
em Minas Gerais
HOSPEDAGEM
•
20.840 lojas
Para auxiliar e facilitar a vinda dos panificadores e
supermercadistas à Superminas, este ano é possível
reservar hotéis com descontos diretamente no site da feira.
Basta acessar o site www.superminas.org.br e conferir a
melhor opção para você.
•
9.200 empresas
•
268.000 empregos
•
20,6 bilhões de reais
18
Clínicas Tecnológicas
PROGRAMAÇÃO
Seminário ABIP/PROPAN
23/10
9h a 11h
Desafios do Atendimento ao Cliente - Cláudio Schneider
Gestão de Resultados - Lino Bianchini
Formação de Equipe e Retenção de Talentos - Gilda Lima
Central de Produção - Ariane Soares
11h15 a 12h
Talk show sobre os temas das mini-palestras com
participação do público e coordenação de Emerson
Amaral
O panificador que vai à Superminas em busca de
capacitação terá a opção de participar das clínicas
tecnológicas, que vão abordar importantes temas da
panificação. No dia 22 de outubro, as clínicas ocorrem em
dois horários - de 15h a 17h e de 17h a 19h. Já nos dias
23 e 24, elas acontecem de 17h a 19h e de 19h a 21h.
Os temas escolhidos são: “Da fabricação ao ponto de
venda - é possível terceirizar a produção?”; “Os segredos
da fermentação longa”; “Produção: Perca o desperdício e
ganhe em qualidade”; e “A importância do colaborador na
reestruturação de processos”.
A programação completa pode ser vista no site oficial da
Superminas: www.superminas.org.br
Momento de Debate
12h a 13h
Premiação do Festival Pães e Quitandas de Minas 2013
24/10
Exclusivo para associados Amipão e AMIS mediante
inscrições limitadas no Estande Institucional.
9h a 10h30
22/10
A panificação do futuro e os desafios atuais - Márcio
Rodrigues
Merchandising Visual: Você está preparado para encantar
seu cliente?
10h45 a 13h
Com Renato Trigueiro
Premiação das empresas do PROPAN e apresentação de
cases de sucesso
de 18h a 19h30
Atendimento não é somente o que andam dizendo por aí!
SUPERMINAS
Com Renato Trigueiro
de 19h30 a 21h
23/10
Como motivar a sua equipe e manter comprometida com
a sua missão, visão e valores
Com Yara Guiscem
de 19h30 a 21h
Estratégias na operação de loja para resultados.
Com Ederson Varejo
de 18h a 19h30
Negociações brilhantes, resultados fascinantes
Com Ederson Varejo
de 19h30 a 21h
24/10
Retenção de talentos nas principais áreas operacionais
Com Yara Guiscem
de 18h a 19h30
VISITA TÉCNICA
Neste ano, as visitas técnicas da panificação acontecerão
no dia 22 de outubro, antes da cerimônia de abertura. Das
8h às 13h30, proprietários e gerentes de padarias poderão
escolher entre dois itinerários diferentes: o primeiro fará
uma visita à Padaria Pão da Serra e à indústria Vilma
Alimentos; o segundo, à Padaria Boníssima Belvedere e à
indústria Forno de Minas. O objetivo da visita é conhecer
os principais pontos da panificação e do supermercado
para inspiração dos empresários em inovar o seu negócio
e atender ao neoconsumidor. Para outras informações,
ligue (31) 2122-0533.
20
INGREDIENTE
Farinha de arroz
A farinha de arroz é uma das tendências
do mercado da panificação por também
apresentar bons componentes para quem
se preocupa com a dieta. O alimento é
obtido pela moagem de grãos de arroz e,
apesar de ainda pouco conhecido, tem
sido indicado por nutricionistas por não
conter glúten.
O glúten é uma proteína que se encontra
no trigo, aveia, centeio, cevada e malte.
O trigo é a maior e mais comum fonte
de glúten, representando 80% das
suas proteínas. É composto de gliadina
e glutenina. O maior responsável pela
elasticidade das massas à base de
farinha, o que permite sua fermentação,
assim como a consistência elástica
esponjosa de pães e bolos, é o glúten.
Um dos principais benefícios da farinha
de arroz, segundo a associação
médica, é a prevenção de doenças e o
fornecimento de vitaminas e minerais, que
ajudam no funcionamento do organismo,
além da sua rápida digestão, tornando-a
indicada para crianças e idosos. Além da
farinha de arroz, outros produtos, como
a de maracujá, também auxiliam esse
processo.
A farinha de arroz, em especial, é feita
pela moagem dos grãos, sem qualquer
processo químico. Dessa forma, ela
preserva as mesmas características
nutricionais do arroz polido, ou seja, o arroz
branco. Além do amido, por não conter
glúten, seu consumo traz benefícios para
o aparelho digestivo, coração, podendo
ajudar também no controle de alguns tipos
de diabetes. No caso da diabetes, ela é
uma boa fonte de alimentação por possuir
baixo índice glicêmico. Outro benefício é a
ajuda na absorção de óleos vegetais dos
alimentos, tornando-os menos calóricos e
auxiliando em dietas.
Alguns estudos estão sendo produzidos
por universidades a respeito das novas
farinhas que surgem no mercado. A
universidade Federal de Viçosa, por
exemplo, já desenvolveu um estudo sobre
a farinha de banana verde, produzida a
partir da fruta. Outras análises técnicas
a respeito do uso desses produtos
sem glúten também estão no foco da
universidade para uma comprovação
científica de seus benefícios.
Segundo a nutricionista Ariana Santos,
os estudos vão permitir que médicos
indiquem de forma mais específica o uso
dessas farinhas, como a de arroz, nas
dietas alimentares das pessoas.
Destaque
Para quem tem doença celíaca,
ou seja, intolerância permanente
às proteínas contidas no glúten
de alguns cereais, como o trigo,
o centeio, a cevada e a aveia,
pode usar a farinha de arroz. Por
trazer benefícios ao intestino, o
consumo da farinha pode impedir a
manifestação da doença que ataca,
principalmente, o intestino delgado.
Como aproveitá-la
Já existem receitas que indicam o
uso da farinha de arroz na fabricação
de alimentos. Praticamente todos
os produtos podem ser feitos com
a farinha de arroz, em substituição
à farinha de trigo comum. Alguns
exemplos são o pão comum, bolos,
broas, biscoitos e panquecas.
Mesmo em casa é possível produzir
essa farinha especial. Basta utilizar
duas xícaras de arroz integral cru e
bater o alimento no liquidificador, até
triturá-lo.
21
RECEITA
Pão de Arroz
Cuidados para uma
produção de alimentos
sem glúten seguros
MoDO DE FAZER
Rendimento: 4 unidades
Preço por unidade: R$ 10,00
MASSA
INGREDIENTE
%
GRAMAS
Mistura de farinha sem glúten
100
1000
Leite (morno pra
quente)
47
470
Ovos inteiros
21
210
9
90
CMC
1,3
13
Sal refinado
0,7
7
Açucar refinado
4
40
Fermento instantâneo biológico
(para assa doce)
2
20
Óleo de girassol
ou canola
TOTAL
1. Unte uma fôrma para de bolo inglês (7 cm x 18 cm x 5 cm). Misture os ovos e o óleo em uma vasilha
pequena e reserve. Misture todos os
ingredientes secos na vasilha grande
da batedeira. Rapidamente misture
em velocidade baixa o leite morno
apenas para incorporar. Adicione a
mistura de ovos e bata. Deixe um
pouco de leite para o final e verifique
se será necessário utilizá-lo. Aumente
para velocidade máxima e bata por 3
minutos.
2. Corte em pedaços de aproximadamente 450 g e adiciona na forma de
bolo inglês. Deixe descansar em um
local quente de 30 a 40 minutos ou
até que a massa atinja 1 cm da borda
da forma. Se quiser polvilhar gergelim,
quinoa ou amaranto no pão,p incele
antes um pouco de clara para que os
grãozinhos grudem na massa.
3. Asse a 200ºC em forno turbo por
aproximadamente 35 minutos.
1.850
Este POP foi aprovado e selecionado pelo
Núcleo de Excelência em Treinamento da
Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado
de Minas Gerais “Marta Salej”, localizado no
Senai CFP/ARG.
Outras informações podem ser obtidas junto ao
setor, pelo telefone (31) 3422-5045.
FARINHA SEM GLÚTEN
INGREDIENTE
%
GRAMAS
Farinha de arroz
1000
545
Amido de milho
67
365
Açucar Refinado
17
90
TOTAL
1.000
1. Manuseio de ingredientes
a) os ingredientes devem possuir
armazenamento e preparação separados
b) equipamentos distintos, claramente marcados e usados exlusivamente para produtos sem glúten
e com glúten. Isto inclui ferramentas de medição, tigelas, panelas,
utensílios, etc.
c) todos os funcionários devem
ter roupas e mãos limpas ao manusearem produtos sem glúten não podem ter manipulado glúten
usando essas roupas.
2. Instalações e equipamentos
A melhor prática para instalação e
equipamentos é ter áreas de produção separadas e equipamentos
que controlem o fluxo de ar entre
as duas áreas de produçã. Os
equipamentos precisa ser exclusivos na produção de alimentos sem
glúten ou com glúten. Esta prática
minimiza o potencial de contaminação pelo ar pela poeira da farinha
de trigo.
3. Armazenamento
Para evitar a contaminação cruzada, todos os ingredientes sem
glúten devem ter uma área de armazenamento designada com
containers, área de preparação
designada e área de embalagens.
Todos os produtos sem glúten devem ser armazenados em recipientes fechados e pacotes para evitar
a contaminação cruzada
22
FIPAN 2013
FEIRA
De 22 a 25 de julho, o Expo Center
Norte em São Paulo recebeu a
FIPAN 2013, Feira Internacional de
Panificação, Confeitaria e Varejo
Independente de Alimentos. Um
dos principais no segmento de food
service, o evento é promovido pelo
SINDIPAN / AIPAN-SP (Sindicato
e Associação dos Industriais de
Panificação e Confeitaria de São
Paulo) e tem como diferencial
a apresentação de inovações e
tecnologias em gestão e produção.
Para este ano, foram esperados
62.000 visitantes e 400 expositores.
O panificador que foi em busca de
novidades se deparou com o espaço
Tendências & Inovações, implantado
pela primeira vez na feira. Em
formato de uma galeria, os visitantes
puderam passear pelas novidades e
lançamentos úteis para seu negócio,
da produção à capacitação de
funcionários.
De acordo com Luísa Mandetta,
consultora do Instituto Tecnológico
da Panificação e Confeitaria (ITPC)
em São Paulo, uma das tendências
que surgiu com mais força foi na
área de automação de maquinário.
“Isso é importante para o segmento
que está carente de mão de obra:
lavadoras automáticas de assadeiras,
catracas eletrônicas, dispensadoras
de comanda, máquinas de fatiar
bolos, cilindros automáticos. Foram
apresentados também fornecedores
e fabricantes de equipamentos de
outros países, que pela primeira vez
estavam expondo na Fipan, trazendo
novas tecnologias para o mercado
nacional”.
Em parceria com o Sebrae, uma
caravana com panificadores de
Minas Gerais foi organizada para
visitação da feira. Gustavo Schutz,
da Padaria Ki Pão Bão, aproveitou
a oportunidade para resolver
problemas de maquinário com
fornecedor e observar as tendências.
“No geral, o que pude ver foi uma
forte tendência de automação
industrial. São equipamentos que
funcionam sem um profissional na
linha de produção”, conta.
De olho nas
tendências!
• Balcões
retos,
que
valorizam o produto.
• Alimentação pronta cada
vez mais se consolidando
Confira alguns dos destaques
da feira:
em padarias.
• A Prática, em parceria com a
Wiesheu GmbH, indústria alemã
que fabrica fornos de convecção
e de lastro, apresentou um forno
para a área de loja com forno
turbo e forno lastro, com design
que valoriza o ambiente.
• Necessidade de aumento
• A Elvi levou a recicladora
de resíduos orgânicos Eco
Evolution,
que
transforma
resíduos orgânicos em adubo
para o solo. Reduzindo em até
90% o volume do lixo inicial,
ela processa frutas, verduras e
legumes e diminui os custos de
armazenamento em câmara fria
e coleta de lixo terceirizada.
que aumentam a cada
• Também de olho na eficiência
e nas regras ambientais, a
Frigocenter relançou a linha
Flex de seus refrigeradores,
que têm como grande novidade
seu sistema de refrigeração
ecológica:
diferentemente
do sistema tradicional, essa
solução permite a circulação de
água por meio de uma bomba
com controle de vazão, além de
utilização de gás ecológico, que
não emite CFC.
de tíquete médio por
meio
de
produtos
e
serviços novos para a
diluição dos custos fixos
ano - a cafeteria pode
vender mais produtos do
que os tradicionais café e
capucino, por exemplo.
• A volta ao passado, em
termos de processos e
ingredientes:
observar
a
pode-se
valorização
dos pães de fermentação
natural, assados direto no
lastro.
Fonte: Luísa Mandetta, consultora
do Instituto Tecnológico da
Panificação e Confeitaria (ITPC).
24
Escola Móvel
em Contagem
De olho na geração de mão de obra qualificada para as
padarias, a Amipão, por meio da Regional Contagem,
promoveu o curso de Iniciação Profissional em Panificação,
em parceria com Senai, Ciemg, Fiemg e Secretaria de Tralho
da Prefeitura de Contagem. Com duração de 80 horas,
a capacitação possibilitou a seus participantes a rápida
entrada no mercado de trabalho.
O curso faz parte do projeto de Escola Móvel do Senai, que
atua na geração de mão de obra qualificada em diversas
áreas. As inscrições foram feitas na Regional Contagem da
Amipão, e contaram com a divulgação da prefeitura e do
Sine.
“Foi uma experiência muito positiva e que em um mês deu
muitos resultados. A Regional Contagem está analisando a
proposta de novos cursos, estudando-os em parceria com
a prefeitura. As padarias que possuem funcionários que
CAPACITAÇÃO
necessitem de capacitação e aquelas em busca de novos
funcionários podem entrar em contato conosco”, diz Toninho
Resende, diretor da Regional Contagem da Amipão.
Instrtor Geovane Torres
Relizado em julho, o curso contou com 26 alunos em turmas
da manhã e da tarde. De caráter introdutório, a iniciação
possui uma carga horária de 80 horas, reduzindo assim a
probabilidade de abandono e estimulando o interesse dos
participantes pelo setor. Há o aprendizado teórico, mas
o grande diferencial são as técnicas práticas, avaliadas
rigorosamente em provas. Além da atuação na profissão,
normas de segurança e higiene são cobradas durante todo
o curso.
“O nosso objetivo com o curso é preparar o aluno para
inserção no mercado de trabalho. Acredito que muitos vão
querer trabalhar na área. Para manter o entusiasmos dos
alunos, é importante que a oportunidade de trabalho ocorra
logo em sequência”, explica o instrutor Geovani Torres.
Ao fim do curso, os alunos participaram de uma pesquisa de
intenção para serem indicados a vagas no setor. A Amipão já
havia catalogado junto a empresários associados as vagas
disponíveis, e após o curso, o empresário recebeu um
descrição dos alunos, do perfil e de suas características para
auxiliá-los a escolher o funcionário que vai provavelmente se
inserir melhor em sua empresa. “O ensino com o mundo
do trabalho é que forma o profissional. Nosso aluno já sai
pronto para aprender o ofício”, disse a coordenadora Joana
d’Arc Oliveira Furtado.
De acordo com Resende, quase 100% dos participantes do
curso já foram alocados em postos de trabalho. Para outras
informações, entre em contato com a Amipão - Regional
Contagem: (31) 3363-6669.
“O curso é muito bom, é outra
coisa quando se tem um professor
com experiência ensinando”
Selma A. M. Vaz
“A
parte
técnica
foi
de
enriquecimento muito grande, é
um privilégio participar de um
curso desse, que ainda é gratuito
para o aluno”
Jaine do Vale
“Sou cozinheiro, e no curso
aprendi a fazer diversos tipos
de pães. Gostei tanto que estou
pensando em mudar de área”
Isaías José Arcanjo
“Gostei
muito
da
área
de
panificação. Vou procurar um
emprego em alguma padaria”
Sávio Pereira Miguel
Selma A.A. Vaz , Isaías José Arcanjo, Jaine do Vale e Sávio Pereira Miguel
28
Muito mais
Boníssima!
CASE DE SUCESSO
Há mais de 10 anos no segmento de padarias premium, a
Boníssima inaugurou sua terceira loja em Nova Lima, com
um conceito amplo e completo em food service. Inaugurada
no início de julho, a loja Conceito Gourmet no Bairro Vila da
Serra se destaca por oferecer um amplo mix de produtos
de linha gourmet: pães artesanais e rústicos, confeitaria fina,
mercearia nacional e importada, queijos e frios especiais,
açougue premium, cozinha express, culinária japonesa,
adega com mais de 500 rótulos e restaurante.
A ampla loja expande os conceitos de qualidade e
atendimento que são a marca da rede. Já na entrada, há
um belo restaurante que causa um impacto visual com seu
projeto de decoração e arquitetura. Tudo para surpreender o
cliente e demonstrar que o que espera por ele é um serviço
diferenciado.
O DNA de padaria se confirma com a presença de um
imponente forno que fica atrás dos balcões de exposição
de pães artesanais. “Somos considerados por nossos
clientes referência na qualidade e variedade de pães, sendo
destaques o tradicional pão francês crocante e fresquíssimo,
nossa linha de pães rústicos a base de ervas e especiarias,
e nossas roscas e brioches, sem falar na variedade de
bolos e tortas caseiras”, diz Rogério Andrade, sócio diretor
da Boníssima.
antepastos são exclusivas com um toque bem caseiro.
Nossa adega atende a um público exigente e selecionado,
com uma carta de vinhos e espumantes exclusiva, e um
mix de produtos diferenciados de destilados e cervejas
artesanais e importadas”, completa Rogério.
Como o objetivo da nova casa é ser mais que uma padaria,
o cliente tem acesso a diferentes tipos de alimentação
no food service, permitindo que sua visita seja sempre
atualizada com uma novidade. Dentro da loja, é possível
fazer diversas refeições, como grelhados, saladas e crepes.
Com ilhas de congelados, uma adega e o restaurante, a
investida tem tudo para ter sucesso por estar perto de um
público de alto padrão que aprecia esse tipo de serviço
de qualidade. “Clientes estão gostando muito dos pães
especiais e da variedade de pães, biscoitos e doces feitos
na casa”, diz Dorival Bento, gerente da loja.
Todas as lojas da Boníssima já possuem sistema de
delivery e encomenda para todos os itens disponíveis para
venda. Visando ampliar os clientes potenciais, a loja está
em processo de implementação de eventos em domicílio e
empresariais e atendimento com personal chef.
As ilhas são uma das marcas da nova casa: uma para
queijos especiais, outra para tortas, e uma terceira para
comidas prontas, que conta inclusive com um charbroil
para grelhar carnes na hora. A casa tem ainda o serviço
de açougue e horti-fruti, cada um com seu espaço bem
delimitado e decorado. O espaço para sushi também está
presente, além de uma área de pastas e outra de frios. Em
cada esquina, uma surpresa para atrair o desejo do cliente.
“Na delikatessem e rotisserie, as receitas de pastas e
30
A união faz a força
O associativismo permite que empresas se tornem mais competitivas por meio do acesso aos
melhores produtos pelos menores preços
Embora não sejam concorrentes diretos das padarias, é
sabido que os supermercados conseguem abocanhar parte
da clientela do setor graças aos preços mais competitivos.
Os grandes volumes de compra dessas lojas garantem uma
negociação mais vantajosa com os fornecedores e difícil
de ser superada. Mas, para quem acredita e investe no
associativismo, prática que permite o acesso aos produtos
de maior qualidade pelos menores valores, garante que
esse não é um caminho sem volta.
Um exemplo claro do potencial do associativismo pode
ser observado em Blumenau, Santa Catarina. Lá, há seis
anos, nove padarias se uniram para montar a Forte Pão,
nome que já traduz o objetivo dessa central de compras.
Mais recentemente, outras seis empresas se agregaram às
fundadoras em busca de maior competitividade.
Um dos diretores da central Nestor Winzewski afirma que,
unidas, as lojas conseguem fechar suas compras mensais,
em média, a um preço 15% mais barato. Segundo ele, as
14 empresas que compõem o grupo compram entre R$
35 mil e R$ 50 mil/mês, ou seja, a associação permite
que esses pontos de venda mantenham no caixa entre R$
5.250 e R$7.500 mensais. Além disso, ele explica que a
Forte Pão garante vantagens logísticas, como a entrega
diferenciada de determinadas mercadorias. “Existem ainda
os lucros invisíveis. O status da central nos permite acesso
aos melhores preços de tabela e em alguns produtos
conseguimos negociar o mesmo preço de supermercados”,
acrescenta.
NEGÓCIOS
Vantagens do
associativismo:
•
Compra de produtos a
preços competitivos.
•
Compra de
equipamentos a preços
competitivos.
•
Troca de experiências.
•
Relacionamento
diferenciado com
fornecedores.
•
Acesso aos mesmos
preços negociados com
supermercados.
•
Vantagens logísticas.
O que deve ser
observado pelo
grupo:
•
Limitar a entrada de
empresas.
•
Selecionar padarias
que tenham os mesmos
objetivos, público-alvo
etc.
•
Definir papéis e
responsabilidades
dentro do grupo.
•
Realizar encontros
semanais .
•
Discutir estratégias em
conjunto.
Em Minas Gerais não há, no
momento, nada parecido com o
modelo catarinense. Porém, já houve
tentativas que ainda são lembradas.
O proprietário da Vianney, localizada
no bairro Funcionários, região CentroSul da capital, Pedro Santiago, se
recorda do associativismo como
uma experiência positiva. “Era muito
vantajoso. Conseguíamos negociar
grandes volumes de produtos com
bons preços”, diz. Santiago ressalta,
inclusive, que teria interesse em
participar de uma nova tentativa. “Mas
é preciso que haja compromisso e um
projeto viável e bem definido”.
Grande Blumenau.
De fato, a questão da organização é
crucial para que a iniciativa vingue.
Os negócios associados precisam
discutir suas metas, definir funções
e um regimento interno de conduta.
“Acima de tudo, é preciso harmonia
entre os participantes”, afirma o
consultor do Programa de Apoio à
Panificação (Propan) Emerson Amaral.
De acordo com ele, o associativismo
deve ocorrer entre companhias que
tenham
características
comuns,
como objetivos, particularidades,
relacionamentos, entre outros. Amaral
destaca que, para funcionar, o grupo
não pode ser muito extenso. “O
interessante é unir pelo menos dez
empresas para que a ideia funcione e,
ao mesmo tempo, haja consenso”, diz.
Winzewski afirma que o custo é
pequeno diante do impacto que o
associativismo provoca em cada
padaria. Como dito anteriormente, a
folga no caixa de cada empresa varia
entre R$ 5.250 e R$ 7.500 mensais. A
estrutura atual da Pão Forte contempla
espaços locados, despachantes,
gastos com fretes, entre outros. De
acordo com o diretor, o objetivo da
central a curto prazo é ter condição de
pagar todas as compras à vista, o que
garantiria mais vantagens na hora da
negociação.
O diretor da Pão Forte reitera a
importância de a associação não
crescer demais. Atualmente, a central
de compras catarinense está aberta a
receber apenas mais um integrante,
fechando com 15. Winzewski explica
que, assim, atinge-se o teto da
estrutura atual.
Na hora de escolher novos integrantes,
são observadas a filosofia do negócio,
possíveis pendengas judiciais (não
são aceitas) e localização da loja. A
preferência é por pontos de vendas
que não concorram diretamente com
os que já compõem a central de
compras, mas todas devem estar na
Custos
Como ressaltou Winzewski, a Pão
Forte optou por limitar a entrada
de integrantes para não ir além da
estrutura atual, o que significaria um
aumento de custos. Atualmente, os
nove sócio-fundadores pagam uma
mensalidade de R$ 850, uma taxa de
R$ 500 para capitalizar o grupo, além
de 2% sobre o valor de compras do
mês. Já as outras seis lojas pagam
somente a mensalidade mais os 2%.
Outras possibilidades
E as vantagens do associativismo não
são limitadas a melhores preços na
compra de produtos e equipamentos.
Emerson Amaral explica que há casos
de empresas que se unem, por
exemplo, para desenvolver ações de
marketing conjuntas, o que chama
a atenção dos consumidores e dos
fornecedores. Segundo ele, os festivais
gastronômicos são um excelente
chamariz para a padaria, sobretudo,
quando promovidos simultaneamente.
A Pão Forte não aposta neste tipo de
estratégia, mas conforme Winzewski,
todas
as 14 lojas envolvidas no
projeto precisam apresentar suas
ações de marketing ao grupo antes de
colocá-las em ação.
32
Tiradentes
LAZER
Clima de interior e atrações de cidade grande. Essa é uma
das principais características de Tiradentes, município na
região do Campo das Vertentes. Quem chega até a cidade
de pouco mais de 7.000 habitantes – número que chega a
dobrar durante os festivais que ocorrem ao longo do ano –
se depara com uma das paisagens mais bonitas de Minas.
É a Serra de São José, um paredão de pedras de mais de
1.000 metros de altura que circula toda a cidade e se vê
de todos os cantos.
Tiradentes ganhou visibilidade nos últimos anos depois
de ter sido criado um roteiro anual de atrações dos mais
diversos tipos e gostos, o que acabou atraindo além de
muitos mineiros, cariocas e paulistas. Dividido pelos
meses do ano, a cidade conta com um guia de eventos
diversificados, que vai desde o Festival Internacional de
Gastronomia, o encontro de motociclistas, até à Mostra de
Cinema, que ocorre em janeiro e atrai o maior número de
turistas. Apesar da modernidade, a cidade ainda mantém
características tradicionais, como as ruas de pedras, que
dão um charme a mais e um clima de interior.
A programação em Tiradentes é diversificada e tem espaço
para todos os gostos. Quem deseja se hospedar apenas
por um final de semana vai encontrar várias opções e ao
mesmo tempo acessíveis. O mesmo acontece para quem
pretende passar férias na histórica cidade, começando por
conhecer sua arquitetura. Ela começou a ser construída
no período colonial, com o ouro que era encontrado em
suas terras. O fruto mais imponente desse período de
nascimento é a Matriz de Santo Antônio, no alto da cidade.
Construída em 1710, é a segunda igreja com mais ouro
do Brasil e que forma a paisagem de Tiradentes. Nela,
Ao final da tarde, o local ideal para curtir a chegada da
noite em Tiradentes são os cafés e padarias. Neles,
é possível ver o entardecer e tomar uma boa xícara
de chocolate quente, café ou capuccino, que ajudam
a aquecer e proteger do constante frio noturno. São
mais de dez cafeterias espalhadas pela cidade, que
oferecem crepes, salgados e bebidas quentes. Entre
as padarias, a Padre Toledo é uma das mais antigas e
oferece espaço para lanches, além de fornecer café
da manhã para pousadas da cidade. (Endereço: Rua
Direita, Centro)Entre as padarias, a Padre Toledo é
uma das mais antigas e oferece espaço para lanches,
além de fornecer café da manhã para pousadas da
cidade. (Endereço: rua direita, Centro)
Entre seus moradores, Tiradentes tem aqueles
que vivem escondidos, mas se destacam pelo
dom artístico. Tem os que fazem artesanato como
nenhum outro, e os que entalham madeira que
vão até o exterior. Mas um dos mais conhecidos
é o Chico Doceiro. Desde 1965, o pequeno
comércio localizado a quatro quarteirões da praça
principal, adoça a vida dos turistas com doces
diversificados, como de abóbora, goiabada,
cocaca, canudo de doce de leite, entre outros.
O canudinho de doce de leite, que neste ano foi
exportado para fora do Brasil para participar de um
festival internacional de gastronomia, é a principal
atração e custa R$ 0,50 cada. (Endereço: Rua
Francisco P. de Morais, 74)
acontecem eventos religiosos e de música sacra durante
o ano.
Os monumentos são um caso a parte. Eles emolduram a
paisagem de Tiradentes, mas acabam deixando de ser as
atrações mais procuradas pelos turistas. É possível visitar
o museu Padre Toledo, o casarão onde moraram líderes
do movimento da Inconfidência; a Capela Nossa Senhora
das Mercês, feita pelos negros; além do chafariz, ainda
em funcionamento e ponto obrigatório de visitação, já que
uma lenda diz que quem passa por ele, sempre retorna a
Tiradentes.
A Maria Fumaça também é um charme da cidade, atraindo
os turistas para um passeio de cerca de 40 minutos até
a vizinha São João Del Rei. O apito do trem ouvido de
onde quer que você esteja, também já é cartão de visita
da cidade.
Comidas
Tiradentes oferece aos amantes da boa cozinha uma
grande variedade de bares e restaurantes com o melhor da
cozinha mineira e internacional. Eles estão concentrados,
em sua maioria, no Largo das Forras, praça Central de
Tiradentes, que recebeu esse nome por ser o local onde,
no passado, os escravos recebiam suas cartas de alforria.
34
Hoje, além de ser ponto central de Tiradentes, é nessa
praça onde ocorrem alguns dos seus eventos populares.
Lá também estão as charretes, que proporcionam um
passeio imperdível pelas ruas de pedra e morros.
Bares, pizzarias, restaurantes. Não faltam opções, que
vão de massas à comida mineira, além de tira-gostos.
Os preços variam e a alimentação é um dos itens que
mais encarecem o passeio na cidade. Isso porque, nos
últimos anos, Tiradentes foi ganhando ares de requinte,
principalmente depois de ter se tornado local de filmagem
de minisséries e novelas da Globo, como JK e Hilda
Furacão, além do filme Chico Xavier.
LAZER
Informações úteis
Como chegar:
Tiradentes está inserida no circuito Turístico da Estrada
Real. A cidade de Tiradentes possui fácil acesso aos
grandes centros pelas rodovias BR 040 e BR 381
(Fernão Dias), interligadas pela BR 265. De Belo
Horizonte, a distância é de 200 km.
Restaurantes e bares:
Divino Sabor (Rua Ministro Gabriel Passos, 300)
Sabor de Minas (Rua ministro Gabriel Passos)
Restaurante das Mercês (Travessa José Ferreira
Barbosa, 307)
Sabor Rural (Estrada Tiradentes, Caixa Dágua km 04)
Ora pro Nóbis (Rua do Chafariz, 37)
Atrás da Matriz (Rua Santíssima Trindade)
Theatro da Villa (Rua Padre Toledo nº 157)
Restaurante da Matriz (Rua da Câmara N° 88)
Cantina Perrella (Rua Direita)
Bar do João Rosa (Rua Ministro Gabriel Passos)
Pousadas:
Os valores das diárias variam de R$ 100 a R$ 3.000
Atrações:
Maria Fumaça:
A viagem é feita a bordo de uma locomotiva a vapor do
início do século XX. São 13 km percorridos.
Tarifas: Ida e Volta: R$ 50 (inteira) / Apenas ida: R$ 40
Passeio de jardineira:
Realizado a noite pelo centro de Tiradentes, passando
pelos principais pontos turísticos da cidade, em uma
jardineira 1935.
Tarifa: R$ 50 (por pessoa)
Espetáculo som e luz na matriz:
Conta a história da igreja com detalhes luminosos e
música
Tarifa: R$ 10
Fonte: Secretaria de Turismo de Tiradentes
35
ENTREVISTA
José Batista de
Oliveira
O presidente do SIP, José Batista de Oliveira, assumiu
mais um desafio em sua carreira: estar à frente da
Associação Brasileira da Indústria de Panificação e
Confeitaria (Abip). A Revista Amipão conversou com
ele para conhecer os detalhes dessa empreitada e o
que ele espera nesse novo ciclo de trabalho. Confira!
O que motivou o senhor a assumir esse novo
desafio?
Muitas vezes, somos levados por um processo mesmo
sem planejar. Uma das coisas que aprendi, quando
entrei para a vida sindical é que, depois que sua
vida pública se torna pública, você passa a não ser
mais dono dela. Acabei vindo a me tornar presidente
da Abip não muito por uma escolha ou um projeto
que eu construí ao longo da minha contribuição à
panificação em Minas Gerais, e mais por um processo
de um trabalho que agregamos à gestão do Alexandre
Pereira, o presidente anterior. Eu era o 1º vicepresidente, e houve uma contribuição para o trabalho
dele com muita tranquilidade e serenidade, dando o
equilíbrio às reuniões da Abip. E isso não é tarefa
fácil, pois as reuniões são de colégios de líderes, onde
todos os diretores são presidentes de entidades. Foi
esse equilíbrio da minha personalidade que fez com
que, no final das contas, a Abip convergisse para que
eu fosse eleito presidente e eleito por aclamação.
O que você salienta no trabalho no sindicato em
Minas Gerais que serve de grande lição para ser
aplicado na Abip?
Eu sempre procurei fazer um trabalho muito menos
político e muito mais centrado em resultado. É
o que buscamos sempre construir aqui ao longo
desses anos. Na minha primeira passagem aqui na
36
presidência da Amip, nós criamos
a feira de panificação de Minas
Gerais, que foi um evento que
trouxe muita representatividade
para a panificação mineira. Isso
trouxe muito resultado e muito
conhecimento
agregado
em
ambiente de feira, nessa interface
fornecedor-empresário.
Isso
trouxe também um equilíbrio
financeiro para a entidade.
Depois, um pouco mais a frente,
fizemos também um trabalho
muito interessante, muito gostoso,
de muito resultado, que foi o
projeto em parceria com a França,
que proporcionou trazer muito
conhecimento para a panificação
em Minas Gerais. Isso contribuiu de
forma significativa e positiva para o
avanço tecnológico das empresas
de panificação, da melhoria da
qualidade e dos processos, e
consolidou a panificação no
Estado em uma panificação de
vanguarda no Brasil.
Essas são coisas que eu continuo
buscando: a possibilidade de levar
para a panificação brasileira um
trabalho de resultado, que possa,
sobretudo, implicar na melhoria
da qualidade tanto do produto
quanto dos processos produtivos,
e também o processo de gestão.
Um trabalho que queremos levar
muito forte para o Brasil é o do
Propan, que já é um braço da
Abip, para disseminar de verdade
o conhecimento de gestão no país
afora.
Se tivéssemos de apontar
uma diretriz, um trabalho mais
importante a ser desenvolvido
nesse âmbito nacional, seria
esse trabalho com a gestão?
Seria. Eu acho que o conhecimento
profundo do negócio é o que leva
a gerar a sua sustentabilidade,
que
é
a
nossa
grande
preocupação. Temos de olhar para
a sustentabilidade de um grande
número de empresas pequenas.
No Brasil, são conhecidas hoje
64 mil empresas de panificação,
das quais estima-se que uns 30%
andam com muita dificuldade, por
se tratarem de empresas muito
pequenas, muito familiares, com
pouco conhecimento de gestão.
À medida que você melhora o
conhecimento, aplicando uma
gestão mais profissional, essas
empresas vão ter condições
de
gerar
sustentabilidade,
crescimento e melhoria dos
processos produtivos, e, com
isso, se sustentar por mais tempo
no mercado. Isso é o que a gente
pretende que seja o cerne do
trabalho destes próximos quatro
anos.
o sindicado em Minas Gerais?
No âmbito nacional, há uma
diferença acentuada entre a
realidade das regiões? Como
lidar com elas?
Sim. Basicamente, faríamos um
projeto piloto enxergando entre 5
a 10 anos de futuro. Na realidade,
não está tão distante assim.
Quando você marca data, as
coisas chegam muito depressa.
Eu acho que o projeto aqui
desenvolvido, nos termos em que
está se desenhando, pelo que se
conhece dele e pelo conhecimento
que fomos buscar, acho que seria
aplicável a qualquer região do
país. Mas, primeiro, precisamos
testar a eficiência do que está
planejado aqui em Minas. Tenho
muita convicção de que dará
muito certo aqui, e será algo que
poderemos levar como um projeto
nacional.
É bastante acentuada. O Brasil
é um pais continental, com
realidades e situações realmente
divergentes entre as regiões.
Mas na gestão da empresa, o
conhecimento tanto se aplica
em todas elas, guardadas suas
características. É possível levar um
novo conceito de um lugar para
outro: uma questão que se aplicou
muito bem em Minas Gerais, como
o autosserviço, pode ser indicado
a outras regiões e vice-versa. A
panificação é muito extensa, e
podemos encontrar soluções em
algum ponto que poderão ser
trazidas pra centros como Minas
Gerais e São Paulo. Vamos fazer
esse intercâmbio, buscando o que
há de melhor nas regiões. Isso é
factível de ser feito e vamos fazêlo com muita atenção.
Essas são melhorias que
podem também ser trazidas pra
Eu acho que sim. Já com a Amipão
havia muitas viagens, com feiras
internacionais, buscando enxergar
novos modelos de negócios. Creio
que essa ida em um processo de
gestão na associação nacional
vai nos permitir conhecer o
todo e trazer alguma vantagem
competitiva para o setor de
panificação no Estado, como o
relacionamento com empresas
de nível nacional, por exemplo.
Isso pode trazer beneficios para
panificadores e industriais do
estado.
Assim como há o projeto
Panificação do Futuro em
BH, pensando o setor a longo
prazo, existe algo do gênero
em nível nacional?
Qual
sua
avaliação
de
perspectivas de negócios para
o setor em 2013?
A economia passa por um momento
delicado na percepção que temos.
Nota-se que houve muito esforço
e investimento do governo federal
ENTREVISTA
para
aumentar
o
consumo,
aplicando-se muita massa crítica
nesse sentido: juros mais baixos,
crédito consignado em folha,
e mais várias outras situações
para impactar o consumo, o que
realmente aconteceu de forma
positiva. Mas isso deteriorou as
regras da economia como um
todo. Creio que passamos por
um momento de transição, entre
a euforia e a alegria que vinham
sendo os últimos anos para um
momento que ainda não sabemos
o que há a frente. A inflação de
alimentos já bateu 14%, bem
diferente da inflação geral, que está
em torno de 6,5%. Há também o
problema do câmbio, que impacta
fortemente a panificação por conta
do trigo. Havia uma expectativa
de um crescimento de 7 a 8% em
relação a 2012, mas, hoje, dadas
José Batista em posse na ABIP
essas conjecturas, acho que já não
poderia afirmar que haverá esse
crescimento. Como se trata de
gênero de primeira necessidade,
ainda temos a expectativa de
que vamos crescer mais do que a
previsão de crescimento do país,
que é algo em torno de 2%.
Que mensagem o senhor
gostaria de deixar para o
empresário da panificação?
Eu sou um otimista. Vislumbramos
grandes dificuldades no país que
precisam ser solucionadas. Um
desses casos é a mão de obra, que
é um problema terrível para nós, e
o setor da panificação, com 30%
de ocupação de primeiro emprego,
não possui nenhum tratamento
diferenciado. Outra questão a ser
solucionada nesse governo e nos
que virão é quebrar as amarras que
tem a economia brasileira, como a
reforma das leis trabalhistas, que
são extremamente antiquadas, de
antes do meio do século passado,
e a reforma tributária, já que o
brasileiro passa cinco meses do ano
só para pagar impostos e poderia
estar alimentando a economia de
forma mais sustentável. Apesar
de tudo, eu acredito que o setor
de panificação é um setor de
transformação, um setor que
transforma
matéria-prima
e
pessoas também. Nós vamos
buscar essa transformação de
pessoas levando conhecimento, e
estou muito convicto de que com
isso vamos dar uma contribuição
importante para o setor industrial
da panificação no Brasil - estou
muito otimista e esperançoso.
38
Donuts
Ganache/Recheio
Massa
Custo: R$17,50 por kg
Rendimento: 25 unidades
Custo por unidade: R$ 0,70
Este POP foi aprovado e selecionado pelo
Núcleo de Excelência em Treinamento da
Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado
de Minas Gerais “Marta Salej”, localizado no
Senai CFP/ARG.
Outras informações podem ser obtidas junto ao
setor, pelo telefone (31) 3422-5045.
INGREDIENTE
%
GRAMAS
Farinha de trigo
especial
100
500
Margarina
10
50
Ovos
20
INGREDIENTE
%
GRAMAS
Chocolate
leite
50
250
Creme de Leite
30
150
Doce de Leite
50
250
ao
TOTAL
650
100 Acabamento
Sal
1
5
INGREDIENTE
%
GRAMAS
Fermento biológico (seco)
2
10
Chocolate ao leite ou branco
50
250
Açúcar
12
60
Fondant
50
250
Leite em pó
10
50
`100
35
175
Confeitos Coloridos
20
Água
-
-
Açúcar para
polvilhar
20
100
Essência
baunilha
TOTAL
de
950
TOTAL
700
POP
MoDO DE FAZER
3. Abra a massa com 15 mm de
espessura sobre uma superfície
untada com óleo e corte os donuts
utilizando um cortador “redondo” de 7
cm e vazando o centro da massa com
um cortador de 3,5 cm. Deixe alguns
sem vazar para serem recheados.
1. Para a massa, faça uma esponja
com fermento, água e 1/3 da farinha
de trigo e deixe descansar por 30
minutos.
2. Misture o restante dos ingredientes,
amasse até formar uma massa lisa e
deixe descansar por 20 minutos
4. Transfira para uma assadeira
untada, cubra com um plástico para
não ressecar e deixe fermentar por
aproximadamente 30 minutos.
5. Frite em óleo quente a 180º
C, virando de lado até que esteja
dourado. Coloque sobre papel-toalha
para retirar o excesso de gordura.
6. Para a ganache, derreta o chocolate, misture com o creme de leite e
deixe na geladeira até firmar.
7. Com auxílio de uma faquinha de
ponta, fure os que não estão vazados
e recheie com uma manga de confeitar com ganache e doce de leite.
8. Cubra com o fondant simples ou
colorido ou com chocolate derretido.
9. Dê acabamento com confeitos coloridos e chocolate granulado, ou apenas role no açúcar impalpável.
40
SÓCIOCOLABORADOR
Invista no relacionamento da sua empresa!
Com faturamento de R$ 70 bilhões e crescimento de
11,6%, a panificação no Brasil é um dos setores mais
vigorosos da economia. Em Minas Gerais, o desempenho
da padarias representa cerca de 10% do faturamento
nacional, colocando o Estado na vanguarda do setor.
A Amipão – Sindicato e Associação Mineira da Indústria de
Panificação representa cerca de 5.000 sindicalizados. Para
manter a panificação mineira no topo, a entidade realiza
diversos projetos pioneiros, com ações de curto e longo
prazo que valorizam o segmento e consolidam seu status
de referência nacional.
A Amipão busca estabelecer, em conformidade com
seu estatuto, parcerias com empresas fornecedoras
do setor para cultivar esses projetos de excelência e
alta competitividade, de modo a fomentar negócios que
garantam a sustentabilidade da panificação mineira. Além
de apoiarem o desenvolvimento e o aprimoramento do
setor, essas empresas têm uma grande exposição de sua
marca a um público segmentado, formador de opinião e
com decisão sobre compras.
Não perca a oportunidade de deixar sua empresa próxima
ao setor de panificação que é referência nacional! Entre em
contato com Departamento de Marketing e Comunicação
da Amipão e informe-se.
SÓCIO
Veja quem já participa!
“O engajamento da Ferrero e da Nutrimental
através da DVL Distribuidora foi fundamental
para aproximação destas empresas com o canal
panificador. Através da entidade, sentimos que
obtivemos das panificadoras um maior respaldo dos
nossos produtos, consequentemente, melhoramos
consideravelmente nossa distribuição e vendas nas
mesmas” Gustavo Cecilio Soares, diretor comercial da DVL
“A filosofia de trabalho e a grande visão de mercado
da Amipão, aliada à dedicação e ao compromisso
com o empresário para novas oportunidades e
tendências da área, nos chamou muita atenção.
Seus produtos e serviços para o desenvolvimento do
setor de panificação nos fizeram buscar esta parceria
que, sem dúvida, agregará muito à Criopan. Kyscila Coelho, gerente
comercial da Criopan
“Como agência de comunicação e marketing
que atua fortemente no mercado da alimentação
gourmet, é muito importante manter a parceria
com a Amipão. Isso estreita a relação com nosso
target. Estamos apostando em um bom trabalho para colher bons frutos”.
Euzébio de Andrade, diretor da Amplo Brasil
“A Ingleza quer cada vez mais oferecer soluções em
produtos e serviços que façam a diferença para o
setor. Neste sentindo, nossa parceria com a Amipão
nos abre portas para estarmos mais próximos de
nossos clientes e assim buscarmos em conjunto a
melhoria contínua.” Alberto Diniz, gerente de vendas
canal direto da Cera Ingleza
“A Philip Morris Brasil espera que ao, se tornar parceira
do projeto Sócio Colaborador, possa estreitar ainda
mais seu relacionamento com o setor. A empresa
acompanha o trabalho da Amipão e acredita que
por meio deste programa irá fortalecer ainda mais a
panificação mineira” Alexandre Amaral, gerente regional de vendas (MG)
da Philip Morris Brasil
Confira os
benefícios!
Revista
• Recebimento bimestral
de exemplar gratuito da
Revista Amipão.
• Divulgação da logomarca
da empresa como sóciacolaboradora da entidade.
• Desconto de 15% em
anúncios publicitários.
Portal Amipão
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da empresa no portal
Amipão.
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da empresa nos cursos
ou outras atividades de
qualificação desenvolvidas
pela entidade.
Eventos, Fóruns,
Encontros, Reuniões
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com a logomarca do
colaborador.
Jantar do Panificador
• 5 convites para mesa em
local privilegiado.
42
A tradição dos fornos
Pequeno, elétrico ou a gás, fixo ou
rotativo. Essa fórmula deu origem ao
último forno lançado no mercado da
panificação e que permite, além de uma
rápida fabricação dos produtos, uma
padronização melhor do que é feito.
Mas nem sempre foi assim. Da lenha até
elétricos e a gás, os fornos passaram
por uma grande evolução nos últimos
60 anos, tornando a produção cada
vez mais prática e moderna. E foi nesse
período que a indústria de panificação
ganhou seu espaço.
A Prática Produtos S/A chegou ao
mercado em 1991, de forma tímida.
Criada em Pouso Alegre, no Sul de
Minas, funcionava em um salão de
apenas 50 metros quadrados. Seu
primeiro equipamento foi a amassadeira
rápida, que ainda gastava muita energia.
Um ano depois, a empresa começou a
despontar no mercado com a criação
da linha de fornos elétricos Turbo,
que além de econômicos, eram feitos
totalmente em aço inox, uma novidade
para o mercado da época.
Com o crescimento da Prática, foi
possível trazer ainda mais inovações
ao mercado. Começando pelos fornos
combinados, com diversos modelos,
capacidades e fontes energéticas, que
até então eram conhecidos apenas nos
países desenvolvidos. Aperfeiçoado
de olho no mercado gastronômico, o
sucesso de vendas permitiu à Prática
se tornar líder no segmento de Fornos
para Gastronomia e iniciar o processo
de exportação de produtos, além de
ganhar a certificação ISSO 2003 de
qualidade.
Foi nesse momento de sucesso
internacional que o mercado de
panificação começou a atrair os
olhares do Grupo Prática. A linha de
equipamentos começou a ser ampliada,
ultrapassando apenas a criação
de fornos tecnológicos, chegando
também à expansão de máquinas em
geral, voltadas para a pequena e média
produção.
Diretor da Prática Technipan, José
Angelo de Souza Jr, explica que
foram feitos estudos de mercado que
possibilitaram a criação, em 2007,
da divisão Technipan, responsável
por todos os equipamentos para a
produção de pães e confeitos. Desde
então, a empresa conseguiu crescer
ainda mais, passando a ocupar, hoje,
uma área de 18 mil metros quadrados.
“Temos máquinas automáticas de
última geração, filiais, concessionárias
e representantes comerciais em todo o
país e em mais de 18 países”, relata.
Produtos. O equipamento mais
recente para a panificação, lançado
em julho, é o forno Rototurbo, que
opera com eletricidade ou gás, e pode
ser utilizado com carro fixo ou móvel,
ocupando pouco espaço e gastando
pouca energia. “A Prática Produtos S/A
é antenada e focada em corresponder
e por vezes antecipar às necessidades
do mercado em que atua, tendo
princípios básicos como qualidade,
praticidade e produtividade, sempre
com eficiência energética”, garante
Souza. “A tecnologia é brasileira, de
Minas Gerais, fruto de parcerias com
fornecedores e universidades, além da
vontade de melhorar”, completa.
A Prática conta hoje com sete
engenharias
que
desenvolvem
pesquisas para desenvolvimento,
HISTÓRIA
aperfeiçoamento e fabricação de fornos. Elas estão ligadas
a três produtos: os fornos de panificação (lastro, turbo e
rotativos); fornos combinados e fornos especiais.
Um dos produtos da Prática mais conhecidos no mercado
são os fornos elétricos de lastro, os mais econômicos do
país, segundo Souza. Outro destaque é a linha Express
Gourmet, ideias para a finalização de produtos, preparando
em poucos segundos pizzas, salgados e lasanhas. Todos
eles já vêm com certificado NR12, dentro das normas de
segurança estabelecidas pelo governo federal.
Resultado. A evolução da prática acompanhou a evolução
dos fornos de uma maneira geral. A princípio, eles eram
somente elétricos e a turbo, passando em seguida a operar a
gás ou a lenha. Nesse momento, alcançaram o diferencial de
serem flex, permitindo uma economia energética ainda maior.
Quanto mais desenvolvidos os fornos, melhor conseguem
tornar padronizados os produtos ali criados. Os fornos
também se diferenciam por, além das fontes energéticas,
dimensões e capacidades produtivas, quesitos que fazem
total diferença no resultado final.
“Há um ditado popular que diz: ‘O Forno é o último a falar
e o primeiro a apanhar’. É ao sair do forno que se detecta
com mais clareza o acabamento e formato do produto, e
se foi bem elaborado. Por isso, escolher bem o forno é de
suma importância, não somente o fabricante e as condições
de apoio técnico, pré e pós venda, mas o conceito do
forno mais recomendado para determinados produtos”,
argumenta o diretor da Prática. “Os fornos são equipamentos
determinantes para a qualidade final de um produto, pois se
espera uniformidade, racionalização de espaço, versatilidade,
conservação de energia e máximo aproveitamento do calor
gerado, portanto, economia energética”, salienta Souza.
Futuro. A Prática, que segundo seus fundadores, é fruto
de preparação e formação profissional, tem pretensões de
crescer ainda mais
no mercado. Hoje, a
empresa já conta com
um centro de tecnologia
em panificação, em
gastronomia e tecnologia
em serviços. “Pensamos
no avanço da tecnologia
aplicada para o bem do
mercado. É o olhar para
o futuro”, finaliza Angelo
de Souza.
Prazos NR12:
Publicada pelo Ministério do Trabalho no ano passado,
a Norma Regulamentadora (NR) 12 define prazos
para adequações de segurança de máquinas e
equipamentos, incluindo o setor da panificação.
O que diz: Ela obriga todos os panificadores e
indústrias do setor a adequarem – ou trocarem, caso
seja necessário – equipamentos para aumentar a
segurança no local de trabalho.
Quais são esses equipamentos: Cilindro,
amassadeira, batedeira, modeladora, laminadora,
fatiadora de pães e moinho.
Sanções: Se as normas não forem cumpridas dentro
do prazo, o panificador pode ser multado, ter o
estabelecimento interditado, podendo também sofrer
uma ação civil. O valor da sanção varia de R$ 3.000 a
R$ 10 mil. Quais são os prazos: (Eles dependem do
tipo de máquina e do tamanho das empresas)
Cilindros: Empresa com até dez empregados:
dezembro deste ano - Empresas de 11 a mais de 50
empregados: Prazos já expiraram
Amassadeira: Empresa com até dez empregados:
junho de 2016 - Entre 11 e 25 empregados:
dezembro de 2013 - De 26 a mais de 50
empregados: prazos já expiraram
Batedeira: Empresa com ate dez a 25
empregados: junho de 2016 - Empresa com 26 a
50 empregados: dezembro de 2013 - Acima de 50
empregados: prazo expirou em 2012
Modeladores: Empresa de dez a 50 empregados:
junho de 2016 - Acima de 50 empregados:
dezembro de 2013
Demais maquinas: Prazos vão de dezembro de
2014, para empresas maiores, e junho de 2016, para
empresas de menor porte
Fonte: NR12 – Ministério do Trabalho
44
Tendência e
aperfeiçoamento
por Risi Ferraz, arquiteta da A Priori Projetos
O mundo todo vive uma experiência progressista não vista
antes nestas proporções em tão pouco espaço de tempo.
Tantas são as ferramentas e informações disponíveis a um
número cada vez maior de pessoas. A globalização é uma
realidade que se impõe em qualquer âmbito da experiência
diária de qualquer ser humano. Falar em tendência, hoje em
dia, em qualquer setor ou profissão, a meu ver, é falar sobre
aperfeiçoamento. O nosso entorno nos exige isto. Ou você
se aperfeiçoa ou está fora do jogo. Implacavelmente! E isto
em todos os setores. Primeiro, se percebe a necessidade
de melhoria; depois, é preciso tomar a iniciativa de melhorar
continuamente tudo o que já existe hoje; por fim, é preciso
continuar progredindo. Aqueles que aprendem a fazer bom
uso dos recursos e informações disponíveis têm maiores
chances de sucesso.
O setor de panificação, evidentemente, não foge à regra.
Além de um bom produto, é necessário apresentá-lo de
maneira adequada, ter um bom atendimento, ter preços
competitivos, agregando valores indiretos ao produto. Hoje
em dia é fácil perceber o poder da estética e do visual em
qualquer produto. É difícil achar alguém ingênuo ao ponto
de não perceber a influência da embalagem no resultado
das vendas. Assim também ocorre com a decoração de
uma casa comercial. O visual da loja e principalmente o
ambiente
design dos móveis agrega valor ao produto.
A grande tendência hoje em dia, é o aperfeiçoamento. Um
ambiente harmônico, prazeroso e ordenado dá sempre
mais resultados. Alcançar um bom resultado sem um bom
projeto é como acertar o alvo com uma seta torta ou um
arco empenado. É bem comum visitarmos padarias que
foram crescendo sem planejamento, o famoso “puxadinho”.
E qualquer pessoa ao entrar em um estabelecimento assim
percebe se é fruto de um projeto ou não. Falta harmonia!
Com um bom projeto, é sempre possível fazer melhor,
porque se pensa em um todo e ao mesmo tempo nos
detalhes.
- O perfeito equilíbrio entre estética e praticidade. Beleza é
um fator muito importante num estabelecimento comercial,
porém deve ser contrabalançado com o fator praticidade.
Pouco vale uma loja linda, onde os acabamentos utilizados
são de pouca praticidade, dificultando a limpeza diária, ou
elevando os custos de manutenção.
- Conhecer o que outras empresas estão fazendo e adaptar
os casos de sucesso a sua realidade pessoal é uma grande
estratégia que deve ser aplicada. Ainda mais válida para
quem pretende montar um novo empreendimento.
- Dominar e explorar efeitos de iluminação. A iluminação
é fundamental na criação do ambiente apropriado. Saber
O projeto proporciona a possibilidade de resolver explorar o grande “poder de atração” e o realce que ela
antecipadamente problemas e isto de forma muito mais proporciona aos produtos representa um aumento da
econômica. Quantas vezes deparamos com situações qualidade visual e torna as lojas irresistíveis. A escolha do
tipo de lâmpada correta para
em que alguém descobre que
cada ambiente e principalmente
a solução adotada não era a
“A grande tendência hoje em dia,
nas vitrines resultará sem dúvida
melhor, que poderia ter sido feito
em aumento dos lucros. Não
de um modo mais econômico,
é o perfeiçoamento. Um ambiente
só aumentarão as suas vendas,
mais rápido ou com resultados
harmônico, prazeroso e ordenado
como reduzirão os custos com
mais eficientes? A solução de
dá sempre mais resultados.
a iluminação, e os custos de
um problema será mais cara a
Alcançar um bom resultado sem
manutenção.
cada etapa em que se demora
a detectar a deficiência. Nesta
um bom projeto é como acertar
De maneira mais ampla, esta é a
perspectiva é que se pode
grande tendência: fazer bem feito,
o
alvo
com
uma
seta
torta
ou
um
avaliar melhor a importância de
pensado, planejado, buscando
arco empenado.”
um projeto e a economia que
o profissionalismo. Agora, você
ele representa no resultado de
pode me perguntar: e quanto a
um empreendimento. Agir sem
cores, estilos e materiais utilizados? É uma pergunta bem
pensar é tolice. Vamos colocar como exemplo o piso. Este
comum feita aos profissionais da área. Não se pode negar que
item tão importante, quando escolhido sem considerar
existam os modismos. Quem não se lembra das instalações
vários critérios, pode representar um prejuízo significativo.
em que se usava fórmica imitando mármore? Há 30 anos
Ou você manda arrancar tudo e troca, ou você convive com
usava-se muito o metal dourado. Depois, houve um período
a dificuldade por anos e anos.
do laminado plástico na cor rosa e pêssego. Em seguida,
Um bom projeto de decoração de lojas na área específica veio a era dos laminados madeirados, quando o pau marfim
aparecia em muitos trabalhos. Depois, a febre do rústico
de alimentação, deve, a meu ver, considerar o seguinte:
e da madeira de demolição. Em contrapartida, apresentou- O objetivo do projeto não deve ser apresentar o trabalho
se o “clean”. E, recente, não só no setor de panificação, a
do profissional, e sim apresentar os produtos da padaria.
grande tendência era o eclético, ou seja, misturar estilos,
- Em áreas comerciais, o valor do investimento deve ser principalmente o rústico e o moderno. Agora veio a onda do
levado em conta de maneira mais significativa. Fazer um vidro colorido, e assim vamos prosseguindo....
projeto escolhendo materiais sem preocupar com o custo
Mas em todos esses “períodos”, podemos constatar
é fácil. O desfio é aliar beleza pelo um menor custo. Pouco
características comuns: a busca pelo novo, o diferente.
vale um estabelecimento lindo que tem seu investimento
Novos materiais, cores antes não usadas, algumas delas
elevado a ponto de dificultar o retorno financeiro.
consideradas proibidas, novas combinações de cores.
- É preciso projetar pensando na execução do que está Em contrapartida persiste a tendência a copiar modelos,
sendo projetado. Principalmente nos dias de hoje, quando principalmente casos de sucesso. Isto dá mais segurança
temos muita dificuldade com contratação de mão-de-obra ao empreendedor. Agora o clique, chique mesmo, é fazer
habilidosa. Às vezes percebe-se que a ideia foi boa, mas a um trabalho bem feito, não apenas na aparência, mas que
execução pôs tudo por água a baixo.
se sustenta a médio e longo prazo.
46
Web como aliada
Apesar do grande potencial, ainda são poucas as padarias que utilizam
as mídias sociais de modo estratégico
Enquanto grandes corporações já enxergam as mídias
sociais como parte da estratégia no trato com o consumidor,
negócios menores - como é o caso das padarias -, ainda não
absorveram toda a potencialidade dessas ferramentas. De
modo geral, as panificadoras usam canais de comunicação
como o Facebook e o Twitter de forma amadora, deixando
de lado grande parte de suas funcionalidades.
O diretor da Amplo Brasil, agência especializada em ações
de publicidade e design, Euzébio de Andrade, diz que o
grande erro das padarias no uso das redes sociais é a pouca
atenção com o monitoramento. “E esse é o ponto que mais
deve ser aproveitado, porque em muitos casos, representa
uma verdadeira pesquisa de mercado. Os clientes emitem
opiniões, críticas, elogios etc”. Porém, segundo ele, os
negócios do setor tendem a ficar mais antenados com as
postagens e se esquecem de que esse tipo de mídia, ao
contrário das tradicionais, é uma verdadeira via de mão
dupla. “O princípio das mídias sociais é a interação”, reforça
Andrade.
O diretor da Amplo Brasil esclarece que esses canais na web
podem ser utilizados para diversos tipos de comunicação
com o consumidor, desde o anúncio de descontos e
novidades, a dicas mais abrangentes. Tudo, de acordo com
ele, depende do perfil da loja e do público. Alguns pontos
de venda aproveitam as ferramentas de divulgação gratuita
para abordar temas ligados à alimentação e a estilos de
vida, por exemplo. O importante é saber agregar valor à
marca da padaria.
E é justamente essa abrangência o que mais dificulta o
acesso aos resultados das divulgações feitas pela internet.
MARKETING
A Panificadora Halley, localizada em Contagem faz uso
as metas e objetivos da padaria com as redes sociais.
constante do Facebook, mas não consegue observar
Em seguida, é feito um diagnóstico no ambiente web,
com clareza o efeito dessas ações. “Acho mais fácil notar
seguido pela criação de um plano de ação casado com os
os impactos de um carro de som que colocamos na rua”,
recursos disponíveis para investimentos. No próximo passo,
compara o gerente da empresa, Lucelino Dutra.
finalmente ocorre a implantação da estratégia que precisará
Andrade reconhece que, em muitas situações, é difícil
ser constantemente monitorada e gerenciada.
mensurar o impacto nas comercializações em resposta às
Em relação aos custos, Andrade esclarece que é impossível
mídias sociais, a não ser em casos específicos em que essas
ferramentas são usadas, por exemplo, para anunciar ofertas
de preço por tempo limitado. “Mas, independentemente de
qualquer coisa, acreditamos que a marca se tornará mais
viva, mais presente na mente dos consumidores, e isso,
naturalmente, contribui para a consolidação de resultados
em vendas”.
A Boníssima, localizada na região centro-sul de BH,
experimentou o uso das redes sociais para o fortalecimento
de sua marca. A Amplo Brasil criou uma estratégia para a
definir valores sem conhecer a demanda de cada negócio,
já que os preços oscilam consideravelmente dependendo
da situação. “Podemos fazer desde um trabalho envolvendo
apenas a ativação do Facebook, ou um cross mídia,
usando também o Instagram, o Foursquare e o Twitter como
potencializadores de acessos ao site da padaria”, afirma.
“Podemos ainda, fazer uma ação promocional por tempo
limitado no Foursquare. Portanto, o preço varia em larga
escala, mas o resultado é mensurado o tempo todo.”
empresa no dia dos namorados envolvendo o Instagram e
o Foursquare.
A diretora Nathália Carneiro explicou que quem fizesse o
check-in na loja por meio do Foursquare era informado sobre
o sorteio de uma viagem para Tiradentes. Já no instagram, os
clientes podiam interagir com a loja ao postar uma foto com
a hashtag #amarbonissima. Todas as imagens concorriam
a uma cesta de produtos da padaria. O resultado, segundo
Nathália, foi muito positivo e a companhia já se prepara para
fazer um trabalho permanente nas redes sociais. “Estamos
em processo de criação de perfis no Facebook, Twitter,
entre outros”.
Como fazer
Para sair do amadorismo e tornar o trabalho eficiente como
pretende a Boníssima, é preciso seguir um passo a passo
que será mais bem desenvolvido com a contratação de
uma empresa especializada. Essa parceria começa com
uma reunião de briefing em que são colocados na mesa
Ação com mídias sociais realizada pela Amplo Brasil na padaria Boníssima
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Panificação
do Futuro
Conheça as etapas do projeto que vai modernizar a panificação em Belo Horizonte
Com o intuito de desenvolver a panificação em Belo
Horizonte, a Amipão, juntamente com o Sebrae-MG e a
Fiemg, iniciou em 2012 o projeto Panificação do Futuro
em BH. A iniciativa busca uma estratégia de inovação para
o desenvolvimento econômico do setor, colocando-o na
vanguarda nacional.
Para identificar as melhores oportunidades de negócios
para a panificação na cidade, o projeto foi dividido em três
fases. A primeira, de setembro a outubro de 2012, para
conhecimento da realidade local, pesquisando e levantando
os estudos sobre a panificação e a confeitaria na região;
a segunda, de novembro a dezembro, com pesquisa e
análise de locais onde o setor é referência; e a terceira, de
janeiro a fevereiro de 2013, com a definição das ações a
serem desenvolvidas.
Nesses estudos, identificou-se que o vetor de crescimento
para as padarias é agregar mais serviços a apenas o pãozinho
diário e investir na qualidade de produtos, com receitas mais
diferenciadas (veja diagrama). Na terceira etapa do projeto,
foi proposto um plano de ação que abarcasse melhorias em
três áreas fundamentais para a concretização dessa visão
de futuro. Confira a seguir como o plano foi estruturado!
Serviço
+
Opções estratégicas mais viáveis
Pão
+
Restaurante
Padaria e
alimentação
Pão
+ café ou
lanchonete
Padaria
tradicional
Pão
Estratégia
atual da
maioria
Padaria
tradicional
-
Comum
Padaria e
alimentação
gourmet
Estratégia de
futuro para as
padarias de BH
Padaria-café
Padaria
especializada
Gourmet
Padaria e
alimentaçao
marca Chef
Padaria-café
boutique
Padaria
boutique
Gastronomia
+
Qualidade
inovação
Caxambu.
A água que vende
igual água.
Área de produção
Padarias com funcionários mais capacitados e
melhores equipamentos
As atividades propostas nessa área dizem respeito
diretamente às melhorias nos produtos da panificação,
confeitaria e food service. Para que se alcance tais objetivos,
foram propostas duas ações: a primeira, com cursos de
capacitação e formação, para aumentar a qualidade e
variedade desses produtos; a segunda, com facilitação da
compra de fornos e amassadeiras de qualidade, para que
as padarias trabalhem com equipamentos que permitam
alta produtividade.
Área de vendas
Padarias com modelos de negócios inovadores de
panificação e food service fresco de qualidade
A mais extensa das atividades do projeto diz respeito ao
modelo de negócios a ser utilizado pelas padarias. A definição
das estratégias levam em conta o perfil do consumidor e
a configuração do ponto de venda, considerando cinco
fatores prioritários: o que compra, onde compra, onde
consome, local da produção e renda.
Na área de vendas, foram propostas quatro ações. A
primeira delas é um estudo de mercado de hábitos de
consumo em Belo Horizonte, fundamental para balizar a
criação de modelos de negócios a partir das preferências
do consumidor. Atualmente em execução pela Data
Consumer, empresa de pesquisa profissional, esse estudo
busca levantar o perfil sócio-demográfico, geográfico e
comportamental dos consumidores de padarias (veja box
para informações detalhadas).
Com base nas informações obtidas, o panificador terá
condições de transformar seu ponto de venda em
consonância com as demandas do consumidor. Estão
previstas as ações de workshops com especialistas em
pontos de venda, para melhorá-los a partir da motivação
e capacitação dos panificadores; de capacitação em
gestão do ponto de venda, visando melhorar as vendas
das padarias a partir da capacitação dos gestores; e de
transformação e criação de pontos de venda inovadores,
adequando as lojas.
A Caxambu é uma água gourmet,
puríssima, gostosa e saudável. Bem
ao gosto do freguês. Tenha sempre
Caxambu na prateleira. A receita
é líquida e certa.
Disponível em
300, 500 e 1.225 mL
com e sem gás
(31) 3250-2900
50
Área de educação do
mercado
Divulgação dos novos conceitos do projeto ao
consumidor final
Não basta a panificação modificar seu modelo de negócios:
é preciso que o consumidor perceba as melhorias
implementadas. As ações desenvolvidas na área de
educação do mercado buscam colocar em pauta a
panificação e divulgar os conceitos trabalhados pelo setor,
fomentando a demanda nos pontos de venda.
Foram determinadas três ações: divulgação na mídia
local, por meio de assessoria de imprensa, vídeos e
reportagens; capacitação de atendentes na explicação
de pães e produtos, proporcionando ao cliente um
atendimento diferenciado e instrutivo; e divulgação do pão
em restaurantes, promovendo o consumo de pães frescos
e de qualidade.
Comportamento do
consumidor em BH
Para transformar o ponto de venda em um ambiente
moderno e afinado com as expectativas do cliente,
o projeto Panificação do Futuro em BH conta
com uma pesquisa sobre o comportamento
dos consumidores de padarias para obter as
informações necessárias para essa adequação.
Realizado pela DataConsumer, o estudo encontrase em andamento e tem lançamento previsto para
outubro deste ano.
A primeira etapa da pesquisa é uma fase qualitativa,
que busca conhecer melhor o ambiente e fornecer
subsídios para a elaboração de questionários. Nessa
Visão de futuro: padarias de
Belo Horizonte como referência
nacional em panificação e food
service frescos e de qualidade
fase, foram realizadas entrevistas pessoais com
consumidores, proprietários e gerentes de padarias,
além de uma reunião com gestores do projeto da
Amipão e do Sebrae. Com base nessas entrevistas,
é elaborado um questionário a ser aplicado na fase
Próximos passos
Durante a execução das ações, até o final de 2014, serão
realizadas reuniões mensais para monitoramento de ações
e eventuais correções. Duas reuniões anuais, ao final de
2013 e 2014, estão planejadas para avaliar resultados e
priorizar certas ações. Para outras informações, entre em
contato com a gerência de Recursos Humanos da Amipão
31 3282-7559.
quantitativa, envolvendo 450 clientes de padarias
das nove regiões administrativas de Belo Horizonte,
sendo 50 por região.
Além de reconhecer o perfil sócio demográfico,
geográfico e comportamental dos consumidores,
a pesquisa busca conhecer o comportamento de
compra e de consumo, explorando aspectos como
Plano de Ação - Estrutura de ações
Área de produção
Área de vendas
Área de educação
de mercado
Cursos
Estudo de Mercado
Divulgação midia
Equipamentos
Workshop PDV
Capacitação atendentes
Capacitação gestao PDV
Divulgação restaurantes
principais motivações para a frequência em padarias,
fontes de informação e os grupos que influenciam
o processo de decisão, imagem e associações
mentais que os consumidores possuem em relação
às padarias, valores máximos que os consumidores
estão dispostos a pagar pelos produtos oferecidos,
horários e dias da semana de compras em padarias,
Transformação PDV
momentos e formas de consumo.
Existem muitas formas
de cultivar um relacionamento
A Souza Cruz se empenha para fazer isso de várias maneiras
Revista Mais Varejo:
Conteúdo diversificado e totalmente
voltado para quem trabalha e gerencia o
negócio. Matérias sobre gestão, finanças,
RH, marketing, entretenimento e
muito mais.
Informação de qualidade para o varejista
Souza Cruz.
Serviço de Assessoria
Tributária (SAT):
Criado pela Souza Cruz para esclarecer
eventuais dúvidas de parceiros de todo o
País sobre questões fiscais.
Mais informações pelo telefone 0800 723
2221 (Interaction Center – Central de
Relacionamento).
Investindo em parcerias sustentáveis
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