MATEMÁTICA 200 questões de concursos resolvidas (1a Revisão) José Bartasevicius Sobre este trabalho. É permitido: • Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato; e • Adaptar - mesclar, transformar e construir outro material baseado neste trabalho. Sob as seguintes condições: • Atribuição - deve ser dado o devido crédito, prover o link ou a licença e indicar quaisquer mudanças realizadas. Isto pode ser feito de qualquer maneira inteligı́vel, mas não de uma maneira que sugira que o autor recomende você ou seu uso; • Não-Comercial - não é permitido usar o material para fins comerciais; • Sem restrições adicionais - não é permitido aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que efetivamente restrinjam outras pessoas de realizar as atividades permitidas por esta licença. AVISO: Esta edição não foi exaustivamente revisada e pode conter erros. Pede-se gentilmente avisar dos erros encontrados ao autor. jose[dot]bartasevicius[at]gmail[dot]com br.linkedin.com/in/bartasevicius @jbartasevicius /bartasevicius 2 J. Bartasevicius Revisões 1ª Revisão (20/Fev/2015) 1. Correção da Solução 4. 2. Troca de 2 por 3 na quarta linha da coluna de k 5 da Solução 14. 3. Troca de 21 por 42 na expressão “todos os múltiplos de 21” na Solução 15. 4. Troca de “cos nϕ” por “nϕ” na fase da representação polar na Solução 18. 5. Troca de aky por ay no desenvolvimento da Solução 26. 6. Correção de erro de digitação na Solução 54. 7. Correção de erro de digitação na Solução 55. 8. Alterações estéticas para melhor visualização e acomodamento na folha A4. 3 Sumário 1 Problemas 5 2 Soluções 58 4 Capı́tulo 1 Problemas Problema 1 (IME-1996) Resolva o sistema abaixo: ( y x x =y , onde a = 6 1ea>0 y = ax Problema 2 (IME-1996) Se tan a e tan b são raı́zes da equação x2 + px + q = 0, calcule, em função de p e q, o valor simplificado da expressão: y = sin2 (a + b) + p sin(a + b) cos(a + b) + q cos2 (a + b). Considere p, q ∈ R com q 6= 1. Problema 3 (IME-1996) Determine o resto da divisão do polinômio (cos ϕ + x sin ϕ)n por x2 + 1 , onde n é um número natural. Problema 4 (IME-1997) √ Determine a solução da equação trigonométrica sin x + 3 cos x = 1, x ∈ R. Problema 5 (IME-1997) Determine α, β e γ de modo que o polinômio, αxγ+1 + βxγ + 1, racional inteiro em x, seja divisı́vel por (x − 1)2 e que o valor numérico do quociente seja igual a 120 para x = 1. Problema 6 (IME-1997) Uma soma finita de números inteiros consecutivos, ı́mpares, positivos ou negativos, é igual a 73 . Determine os termos desta soma. 5 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 7 2 (IME-1998) Determine as raı́zes √ de z + 2iz + 2 − 4i = 0 e localize-as no plano complexo, sendo i = −1. Problema 8 (IME-1999) Calcule o determinante: 1 1 1 D = 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 5 1 1 1 1 1 1 1 7 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 1 1 1 11 1 1 1 13 Problema 9 (IME-1999) Determine o polinômio em n, com no máximo 4 termos, que representa ! o somatório dos quadrados dos n primeiros números naturais n P k2 . k=1 Problema 10 (IME-1999) Três jogadores, cada um com um dado, fizeram lançamentos simultâneos. Essa operação foi repetida cinquenta vezes. Os dados contêm três faces brancas e três faces pretas. Dessas 50 vezes: a. em 28 saiu uma face preta para o jogador I; b. em 25 saiu uma face branca para o jogador II; c. em 27 saiu uma face branca para o jogador III; d. em 8 saı́ram faces pretas para os jogadores I e III e branca para o jogador II; e. em 7 saı́ram faces brancas para os jogadores II e III e preta para o jogador I; f. em 4 saı́ram faces pretas para os três jogadores; g. em 11 saı́ram faces pretas para os jogadores II e III. Determine quantas vezes saiu uma face preta para pelo menos um jogador. 6 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 11 (IME-1999) Considere quatro números inteiros a, b, c e d. Prove que o produto: (a − b)(c − a)(d − a)(d − c)(d − b)(c − b) é divisı́vel por 12. Problema 12 (IME-2000) Sejam a e b números reais positivos e diferentes de 1. Dado o sistema abaixo: ( √ ax .b1/y = ab 2 loga x = log1/b y. log√a b determine os valores de x e y. Problema 13 (IME-2000) Um comandante de uma companhia convocou voluntários para a constituição de 11 patrulhas. Todas elas são formadas pelo mesmo número de homens. Cada homem participa de exatamente duas patrulhas. Cada duas patrulhas têm somente um homem em comum. Determine o número de voluntários e o de integrantes de uma patrulha. Problema 14 (IME-2000) Prove que para qualquer número inteiro k, os números k e k 5 terminam sempre com o mesmo algarismo (algarismo das unidades). Problema 15 (IME-2001) Calcule a soma dos números entre 200 e 500 que são múltiplos de 6 ou de 14, mas não são simultaneamente múltiplos de ambos. Problema 16 (IME-2001) Sejam x, y e z números reais positivos. Prove que: x+y+z √ > 3 x.y.z 3 Em que condições a igualdade se verifica? Problema 17 p √ (IME-2001) Resolva a equação 5 − 5 − x = x, sabendo que x > 0. J. Bartasevicius 7 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 18 (IME-2002) Seja z um número complexo de módulo unitário que satisfaz a condição z 2n 6= −1, onde n é um número inteiro positivo. zn é um número real. Demonstre que 1 + z 2n Problema 19 (IME-2002) Determine todos os valores reais de x que satisfazem a equação: log 12x3 − 19x2 + 8x = log 12x3 − 19x2 + 8x , onde log(y) e |y| representam, respectivamente, o logaritmo na base 10 e o módulo de y. Problema 20 p p √ √ 3 3 (IME-2002) Demonstre que 20 + 14. 2 + 20 − 14. 2 é um número inteiro múltiplo de quatro. Problema 21 (IME-2003) Considere o polinômio P (x) = x3 + ax + b de coeficientes reais, com b = 6 0. Sabendo que suas raı́zes são reais, demonstre que a < 0. Problema 22 (IME-2003) Demonstre que o número 11 . . . 1} 222 | {z | {z. . }. 5 é um quadrado (n−1) n vezes vezes perfeito. Problema 23 156x + 156−x , demonstre que: 2 f (x + y) + f (x − y) = 2f (x)f (y) (IME-2004) Dada a função f (x) = Problema 24 (IME-2005) Seja Dn = det(An ), onde 2 −1 0 0 −1 2 −1 0 0 −1 2 −1 An = . . . . . . . . . . . . 0 0 0 0 0 0 0 0 ... 0 0 ... 0 0 ... 0 0 ... ... ... . . . 2 −1 . . . −1 2 n×n Determine Dn em função de n (n ∈ N, n > 1). 8 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 25 (IME-2005) Os ângulos de um triângulo estão em progressão aritmética e um deles é solução da equação trigonométrica (sin x + cos x) sin2 x − sin x cos x + cos2 x = 1 Determine os valores destes ângulos (em radianos). Problema 26 (IME-2005) Determine o conjunto solução S = {(x, y) | x ∧ y ∈ Z} da equação (x + y)k = xy sabendo que k é um número primo. Problema 27 (IME-2006) Considere uma seqüência de triângulos retângulos cuja lei de formação é dada por 2 aK+1 = aK 3 4 bK+1 = bK 5 onde aK e bK , para K > 1, são os comprimentos dos catetos do K-ésimo triângulo retângulo. Se a1 = 30cm e b1 = 42cm, determine o valor da soma das áreas de todos os triângulos quando K → ∞. Problema 28 (IME-2006) Considere o sistema de equações dado por ( 3 log3 α + log9 β = 10 log9 α − 2 log3 β = 10 onde α e β são números reais positivos. Determine o valor de P = αβ. Problema 29 h π πi (IME-2006) Resolva a equação logsin x+cos x (1 + sin 2x) = 2, x ∈ − , . 2 2 Problema 30 (IME-2006) Considere o conjunto formado por m bolas pretas e n bolas brancas. Determine o número de seqüências simétricas que podem ser formadas utilizando-se todas as m + n bolas. Observação: uma seqüência é dita simétrica quando ela possui a mesma ordem de cores ao ser percorrida da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. J. Bartasevicius 9 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 31 (IME-2006) Sejam a, b e c números reais não nulos. Sabendo que a+b b+c a+c a+b = = , determine o valor numérico de . c a b c Problema 32 n P n+1 f (k) = 2008 (IME-2006) Seja f : N → R uma função tal que , n+2 k=0 onde N e R são, respectivamente, o conjunto dos números naturais e o 1 dos números reais. Determine o valor numérico de . f (2006) Problema 33 (IME-2007) Determine o conjunto-solução da equação sin3 x + cos3 x = 1 − sin2 x. cos2 x Problema 34 (IME-2007) Encontre o polinômio P (x) tal que Q(x) + 1 = (x − 1)3 .P (x) e Q(x) + 2 é divisı́vel por x4 , onde Q(x) é um polinômio do 6º grau. Problema 35 (IME-2007) Determine a expressão da soma a seguir, onde n é um inteiro múltiplo de 4. 1 + 2i + 3i2 + . . . + (n + 1) in Problema 36 (IME-2007) Considere todos os pontos de coordenadas (x, y) que pertençam à circunferência de equação x2 +y 2 −6x−6y+14 = 0. Determine y o maior valor possı́vel de . x Problema 37 (IME-2008) Resolva a seguinte inequação, para 0 6 x 6 2π: √ √ 3 sin2 x + 2 cos2 x + 4 sin x − 1 + 4 2 sin x cos x + 4 cos x − 2 + 2 2 √ √ >2 2 sin x − 2 2 sin x cos x + 2 cos x − 2 Problema 38 (IME-2009) Três dados iguais, honestos e com seis faces numeradas de um a seis são lançados simultaneamente. Determine a probabilidade de que a soma dos resultados de dois quaisquer deles ser igual ao resultado do terceiro dado. 10 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 39 (IME-2009) Seja a equação pn + 144 = q 2 , onde n e q são números inteiros positivos e p é um número primo. Determine os possı́veis valores de n, p e q. Problema 40 (IME-2010) Seja x um número inteiro positivo menor ou igual a 20.000. Sabe-se que 2x − x2 é divisı́vel por 7. Determine o número de possı́veis valores de x. Problema 41 (IME-2011) Os números reais positivos x1 , x2 e x3 são raı́zes da equação b x3 − ax2 = ab − x, sendo b ∈ N (natural), a ∈ R (real) e a = 6 1. Deter2 h i 2 2 2 b mine, em função de a e b, o valor de x1 x2 x3 (x1 + x2 + x3 )x1 +x2 +x3 . Problema 42 (IME-2011) Sejam r e s ∈ Z (inteiro). Prove que (2r + 3s) é múltiplo de 17 se e somente se (9r + 5s) é múltiplo de 17. Problema 43 (IME-2012) Considere log√b (a)2 = 4, com a e b números reais positivos. Determine o valor de m, número real, para que a equação x3 − 18x2 + [logb (ab)m + 8 − m] x − logb (a)2m = 0 tenha três raı́zes reais em progressão aritmética. Problema 44 (IME-2012) Considere a, b e c números inteiros e 2 < a < b < c. Determine o(s) valor(es) de x, y e z, que satisfaçam o sistema de ax − 2by + 3cz = 2abc 3ax − 4by = −abc equações −by + cz = 0 xyz = 20132 Problema 45 (IME-2012) Considere, Z1 e Z2 , complexos que satisfazem a equação x2 + px + q = 0, onde p e q são números reais diferentes de zero. Sabe-se que os módulos de Z1 e Z2 são iguais e que a diferença entre os seus argumentos α vale α, onde α é diferente de zero. Determine o valor de 2 cos em função de p e q. 2 J. Bartasevicius 11 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 46 (IME-2013) O polinômio P (x) = x5 − 3x4 + 10x3 − 30x2 + 81x − 243 possui raı́zes complexas simétricas e uma raiz com valor igual ao módulo das raı́zes complexas. Determine todas as raı́zes do polinômio. Problema 47 (IME-2013) Determine o(s) valor(es) de x, inteiro(s) e positivo(s), que satisfaz(em) a equação y−1 x X X x2 = (y − z) y=1 z=0 Problema 48 (IME-2013) Resolva a equação logcos x sin2 x . logcos2 x sin x = 4 Problema 49 (IME-2013) Calcular o valor da expressão abaixo s 370370{z. . . 037} − 11 . . . 1} | {z 3 | 89 algarismos 00 . . . 0} | {z 30 algs “1” 30 algs “0” Obs.: algs = algarismos Problema 50 (IME-2013) Um professor dá um teste surpresa para uma turma de 9 alunos, e diz que o teste pode ser feito sozinho ou em grupos de 2 alunos. De quantas formas a turma pode ser organizar para fazer o teste? (Por exemplo, uma turma de 3 alunos pode ser organizar de 4 formas e uma turma de 4 alunos pode se organizar de 10 formas) Problema 51 (√ y √ x − y = log3 x (IME-2013) Resolver o sistema de equações 2x+2 + 8x = 5.4y Problema 52 (IME-2014) Determine os valores reais de x que satisfazem a inequação: 4 1 + logx > 1 2 9 log3 x − 2 12 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 53 (IME-2014) Encontre as soluções reais da equação: q q √ √ √ x + 4x − 4 + x − 4x − 4 = x + 3 Problema 54 (IME-2014) Seja n um inteiro positivo cuja representação decimal é am . . . a1 a0 e f a função que troca a posição dos dı́gitos a2i e a2i+1 , de forma que f (a2k+1 a2k . . . a1 a0 ) = a2k a2k+1 . . . a0 a1 . Por exemplo: f (123456) = 214365 f (1034) = 143 f (123) = 1032 f (10) = 1 Determine o menor número maior que 99 que satisfaça à equação x2 = 9x + 9f (x) + (f (x))2 Problema 55 (IME-2014) Os coeficientes a0 , . . . , a2014 do polinômio P (x) = x2015 + a2014 x2014 + . . . + a1 x + a0 são tais que ai ∈ {0, 1}, para 0 6 i 6 2014. a) Quais são as possı́veis raı́zes inteiras de P (x)? b) Quantos polinômios da forma acima têm duas raı́zes inteiras distintas? Problema 56 (ITA-1990) O conjunto das soluções reais da equação | ln(sin2 x)| = ln(sin2 x) é dado por: π + kπ, k ∈ Z} 2 π b) {x ∈ R : x = π + k , k ∈ Z} 2 c) {x ∈ R : x = 2kπ, k ∈ Z} a) {x ∈ R : x = d) {x ∈ R : −1 6 x 6 1} e) {x ∈ R : x > 0} Problema 57 3 − 19x2 + 8x − 1 então (ITA-1990) Sabendo-se que 3x − 1 éfator de 12x as soluções reais da equação 12 33x − 19 32x + 8 (3x ) − 1 = 0 somam: a) − log3 12 J. Bartasevicius 13 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS b) 1 1 c) − log3 12 3 d) −1 e) log3 7 Problema 58 (ITA-1990) Numa progressão geométrica de três termos a razão é e−2a , a soma dos termos é 7 enquanto que a diferença do último termo com o primeiro é 3. Nestas condições o valor de a é: √ a) ln 2 5 b) − ln 2 √ c) ln 3 √ d) − ln 2 e) não existe número real a nestas condições Problema 59 (ITA-1990) Sejam as ( funções f e g dadas por: 1, se |x| < 1 f : R → R, f (x) = 0, se |x| > 1 2x − 3 g : R − {1} → R, g(x) = x−1 Sobre a composta (f ◦ g) (x) = f (g (x)) podemos garantir que: 3 a) se x > , f (g (x)) = 0 2 3 b) se 1 < x < , f (g (x)) = 1 2 4 c) se < x < 2, f (g (x)) = 1 3 4 d) se 1 < x 6 , f (g (x)) = 1 3 e) n.d.a. Problema 60 √ (ITA-1990) Seja C o centro da circunferência x2 + y 2 − 6 2y = 0. Considere A e B os pontos de interseção desta circunferência com a reta √ y = 2x. Nestas condições o perı́metro do triângulo de vértices A, B e C é: 14 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS √ √ a) 6 2 + 3 √ √ b) 4 3 + 2 √ √ c) 2 + 3 √ √ d) 5 3 + 2 e) n.d.a. Problema 61 (ITA-1991) Sejam a ∈ R, a > 1 e f : R → R definida por f (x) = ax − a−x . A função inversa de f é dada por: 2 √ a) loga x − x2 − 1 , para x > 1 √ b) loga −x + x2 + 1 , para x ∈ R √ c) loga x + x2 + 1 , para x ∈ R √ d) loga −x + x2 − 1 , para x < −1 e) n.d.a. Problema 62 (ITA-1991) Considere as afirmações: I - A equação 3x4 − 10x3 + 10x − 3 = 0 só admite raı́zes reais. II - Toda equação recı́proca admite um número par de raı́zes. III - As raı́zes da equação x3 + 4x2 − 4x − 16 = 0 são exatamente o dobro das raı́zes de x3 + 2x2 − x − 2 = 0. Então: a) Apenas I é verdadeira b) Apenas II é falsa c) Apenas III é verdadeira d) Todas são verdadeiras e) n.d.a. Problema 63 (ITA-1991) Uma escola possui 18 professores sendo 7 de Matemática, 3 de Fı́sica e 4 de Quı́mica. De quantas maneiras podemos formar J. Bartasevicius 15 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS comissões de 12 professores de modo que cada uma contenha exatamente 5 professores de Matemática, com no mı́nimo 2 de Fı́sica e no máximo 2 de Quı́mica? a) 875 b) 1877 c) 1995 d) 2877 e) n.d.a. Problema 64 n n n−1 P P n−1 k (ITA-1991) Sejam A = 3 eB= 11k . k k k=0 k=0 6561 Se ln B − ln A = ln então n é igual a: 4 a) 5 b) 6 c) 7 d) 8 e) n.d.a. Problema 65 (ITA-1992) Numa progressão geométrica de razão inteira q > 1. Sabe-se que a1 an = 243, logq Pn = 20 e logq an = 6, onde an é o enésimo termo da progressão geométrica e Pn é o produto dos n primeiros termos. Então a soma dos n primeiros termos é igual a: a) b) c) d) e) 16 39 − 1 6 310 − 1 6 8 3 −1 6 39 − 1 3 n.d.a. J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 66 (ITA-1992) No desenvolvimento (x + y)6 , ordenado segundo as potências 1 decrescentes de x, a soma do 2° termo com do termo de maior 10 coeficiente é igual a oito vezes a soma de todos os coeficientes. Se z−1/2 1 z+1 x = (2) ey= , então: 4 a) z ∈ [0, 1] b) z ∈ (20, 50) c) z ∈ (−∞, 0] d) z ∈ [1, 15] e) n.d.a. Problema 67 √ 10 (ITA-1993) Seja a o módulo de número complexo 2 − 2 3i . Então o valor de x que verifica a igualdade (4a)x = a é: a) b) c) d) e) 10 11 −2 5 8 3 8 1 5 Problema 68 3x − 2y + z = 7 (ITA-1993) Analisando o sistema x + y − z = 0 2x + y − 2z = −1 este é: concluı́mos que a) Possı́vel e determinado com xyz = 7. b) Possı́vel e determinado com xyz = −8. c) Possı́vel e determinado com xyz = 6. d) Possı́vel e indeterminado. e) Impossı́vel. J. Bartasevicius 17 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 69 (ITA-1993) Um acidente de carro foi presenciado por 1/65 da população de Votuporanga (SP). O número de pessoas que soube do acontecimento B t horas após é dado por: f (t) = onde B é a população da 1 + Ce−kt cidade. Sabendo-se que 1/9 da população soube do acidente 3 horas após, então o tempo passou até que 1/5 da população soubesse da notı́cia foi de: a) 4 horas b) 5 horas c) 6 horas d) 5 horas e 24 min e) 5 horas e 30 min Problema 70 (ITA-1993) Uma das circunferências que passa pelo ponto P : (0, 0) e tangencia as retas (r1 ) : x − y = 0 e (r2 ) : x + y − 2 = 0 tem sua equação dada por: a) (x − 1)2 + (y + 1)2 = √ 2 b) (x − 1)2 + (y + 1)2 = 2 c) (x − 1)2 + (y − 1)2 = 2 √ d) (x + 1)2 + (y − 1)2 = 2 e) (x + 1)2 + (y + 1)2 = 2 Problema 71 x3 + 4 a bx + c = 1 + + é válida x + 1 x2 − x + 1 x3 + 1 para todo real x 6= − 1. Então a + b + c é igual a: (ITA-1994) A identidade: a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1 18 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 72 10 3a2 2m + (ITA-1994) No desenvolvimento de A = , a razão entre a 2 3 parcela contendo o fator a16 m2 e a parcela contendo o fator a14 m3 é igual 5 a 9/16. Se a e m são números reais positivos tais que A = m2 + 4 então: a) a.m = 2/3 b) a.m = 1/3 c) a + m = 5/2 d) a + m = 5 e) a − m = 5/2 Problema 73 (ITA-1994) Seja (a1 , a2 , . . . , an ) uma progressão geométrica com um número ı́mpar de termos e razão q > 0. O produto de seus termos é igual a 225 e o termo do meio é25 . Se a soma dos (n − 1) primeiros termos é igual a 2(1 + q) 1 + q 2 , então: a) a1 + q = 16 b) a1 + q = 12 c) a1 + q = 10 d) a1 + q + n = 20 e) a1 + q + n = 11 Problema 74 (ITA-1994) Seja (a, b, c, d, e) uma progressão geométrica de razão a, com a 6= 0 e a 6= 1. Se a soma de seus termos é igual a (13a + 12) e x é um número real positivo diferente de 1 tal que: 1 1 1 1 1 5 + + + + = loga x logb x logc x logd x loge x 2 a) 33 b) 23 c) (5/2)2 d) (5/2)3/2 e) (2/5)2 J. Bartasevicius 19 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 75 (ITA-1994) Sejam x e y números reais, positivos e ambos diferentes de 1, 1 x y = 2 y satisfazendo o sistema: . Então o conjunto 1 log x + log y = log √ x (x, y) está contido no intervalo: a) [2, 5] b) ]0, 4[ c) [−1, 2] d) [4, 8[ e) [5, ∞[ Problema 76 √ √ (ITA-1995) Sabendo que 4 + i 2 e 5 são raı́zes do polinômio 2x5 − 22x4 + 74x3 + 2x2 − 420x + 540, então a soma dos quadrados de todas as raı́zes reais é: a) 17 b) 19 c) 21 d) 23 e) 25 Problema 77 (ITA-1995) Sejam z1 e z2 números complexos com |z1 | = |z2 | = 4. Se 1 é uma raiz da equação z1 z 6 + z2 z 3 − 8 = 0 então a soma das raı́zes reais é igual a: a) −1 b) −1 + 21/2 c) 1 − 21/3 d) 1 + 31/2 e) −1 + 31/2 Problema 78 (ITA-1996) Considere o polinômio: P (z) = z 6 + 2z 5 + 6z 4 + 12z 3 + 8z 2 + 16z 20 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) Apenas uma é real. b) Apenas duas raı́zes são reais e distintas. c) Apenas duas raı́zes são reais e iguais. d) Quatro raı́zes são reais, sendo duas a duas distintas. e) Quatro raı́zes são reais, sendo apenas duas iguais. Problema 79 (ITA-1996) O valor da potência a) b) c) d) e) √ !93 2 é: 1+i −1 + i √ 2 1+i √ 2 −1 − i √ 2 √ 93 2 i √ 93 2 +i Problema 80 (ITA-1996) Sejam a1 , a2 , a3 e a4 quatro números reais (com a1 6= 0), formando nessa ordem uma(progressão geométrica. a1 x + a3 y = 1 Então, o sistema em x e y é um sistema: a1 a2 x + a1 a4 y = a2 a) Impossı́vel. b) Possı́vel e determinado. c) Possı́vel e indeterminado. d) Possı́vel determinado para a1 > 1. e) Possı́vel determinado para a1 < −1. Problema 81 (ITA-1997) Os números reais x, y e z formam, nesta ordem, uma progressão aritmética de razão r. Seja α um número real com α > 0 e α 6= 1 satisfazendo 3ax + 2ay − az = 0. Então r é igual a a) a2 J. Bartasevicius 21 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a 1 b) 2 c) log2a 4 d) loga (3/2) e) loga 3 Problema 82 (ITA-1998) Sejam x e y números reais tais que: ( x3 − 3xy 2 = 1 3x2 y − y 3 = 1 Então, o número complexo z = x + iy é tal que z 3 e |z|, valem respectivamente: √ a) 1 − i e 6 2 √ b) 1 + i e 6 2 c) i e 1 d) −i e 1 e) 1 + i e √ 3 2 Problema 83 (ITA-1998) O valor de y ∈ R que satisfaz a igualdade: logy 49 = logy2 7 + log2y 7, é: a) b) c) d) e) 1 2 1 3 3 1 8 7 Problema 84 (ITA-1998) O número de anagramas da palavra VESTIBULANDO, que não apresentam as cinco vogais juntas, é: a) 12! b) (8)! (5)! 22 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS c) 12! − (8)! (5)! d) 12! − 8! e) 12! − (7)! (5)! Problema 85 (ITA-1999) Seja a ∈ R com a > 1. O conjunto de todas as soluções reais da inequação a2x(1−x) > ax−1 , é: a) ] − 1, 1[ b) ]1, +∞[ c) ] − 1/2, 1[ d) ] − ∞, 1[ e) vazio Problema 86 1 (ITA-1999) Se x ∈ [0, π/2[ é tal que 4 tan4 x = + 4, então o valor cos4 x de sin 2x + sin 4x √ 15 a) 4 √ 15 b) 8 √ 3 5 c) 8 1 d) 2 e) 1 Problema 87 (ITA-1999) Considere a circunferência C de equação x2 +y 2 +2x+2y+1 = 0 e a elipse E de equação x2 + 4y 2 − 4x + 8y + 4 = 0. Então: a) C e E interceptam-se em dois pontos distintos. b) C e E interceptam-se em quatro pontos distintos. c) C e E são tangentes exteriormente. d) C e E são tangentes interiormente. e) C e E têm o mesmo centro e não se interceptam. J. Bartasevicius 23 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 88 (ITA-2000) Quantos números de seis algarismos distintos podemos formar usando os dı́gitos 1,2,3,4,5 e 6, nos quais o 1 e o 2 nunca ocupam posições adjacentes, mas o 3 e o 4 sempre ocupam posições adjacentes? a) 144 b) 180 c) 240 d) 288 e) 360 Problema 89 (ITA-2000) A soma das raı́zes reais e positivas da equação 2 2 4x − 5.2x + 4 = 0 vale: a) 2 b) 5 √ c) 2 d) 1 √ e) 3 Problema 90 (ITA-2000) O valor de n que torna a seqüência (2 + 3n, −5n, 1 − 4n) uma progressão aritmética pertence ao intervalo: a) [−2, −1] b) [−1, 0] c) [0, 1] d) [1, 2] e) [2, 3] Problema 91 (ITA-2001) Sabendo que é de 1024 a soma dos coeficientes do polinômio em x e y, obtido pelo desenvolvimento do binômio (x + y)m , temos que o número de arranjos sem repetição de m elementos, tomados 2 a 2, é: a) 80 b) 90 24 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS c) 70 d) 100 e) 60 Problema 92 (ITA-2001) O conjunto de todos os valores de m para os quais a função x2 + (2m + 3)x + m2 + 3 f (x) = q está definida e é não negativa x2 + (2m + 1)x + m2 + 2 para todo x real é: a) [1/4, 7/4[ b) ]1/4, ∞[ c) ]0, 7/4[ d) ] − ∞, 1/4] e) ]1/4, 7/4[ Problema 93 (ITA-2001) A parte imaginária de ((1 + cos 2x) + i sin 2x)k , k inteiro positivo, x real é a) 2 sink x. cosk x b) sink x. cosk x c) 2k sin kx. cosk x d) 2k sink x. cosk x e) sin kx. cosk x Problema 94 (ITA-2002) p Os valores de x ∈ R, para os quais a função real dada por f (x) = 5 − ||2x − 1| − 6| está definida, formam o conjunto a) [0, 1]. b) [−5, 6]. c) [−5, 0] ∪ [1, ∞). d) (−∞, 0] ∪ [1, 6]. e) [−5, 0] ∪ [1, 6]. J. Bartasevicius 25 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 95 (ITA-2002) Sejam f e g duas funções definidas por 3 sin2 x−1 √ 3 sin x−1 1 2 e g(x) = ,x ∈ R f (x) = 2 A soma do valor mı́nimo de f com o valor mı́nimo de g é igual a a) 0. 1 b) − . 4 1 c) . 4 1 d) . 2 e) 1. Problema 96 (ITA-2002) Sabendo que a equação x3 − px2 = q m , p, q 6= 1, m ∈ N possui três raı́zes reais positivas a, b e c, então a+b+c 2 2 2 logq abc a + b + c é igual a a) 2m + p logq p b) m + 2p logq p c) m + p logq p d) m − p logq p e) m − 2p logq p Problema 97 (ITA-2002) Mostre que x y 4 +2+ > C8,4 y x para quaisquer x e y reais positivos. Obs.: Cn,p denota a combinação de n elementos tomados p a p. 26 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 98 (ITA-2003) O número de divisores de 17640 que, por sua vez, são divisı́veis por 3 é: a) 24 b) 36 c) 48 d) 54 e) 72 Problema 99 (ITA-2003) Considere a seguinte situação baseada num dos paradoxos de Zenão de Eléia, filósofo grego do século V A.C. Suponha que o atleta Aquiles e uma tartaruga apostam uma corrida em linha reta, correndo com velocidades constantes vA e vT , com 0 < vT < vA . Como a tartaruga é mais lenta, é-lhe dada uma vantagem inicial, de modo a começar a corrida no instante t = 0 a uma distância d1 > 0 na frente de Aquiles. Calcule os tempos t1 , t2 , t3 , . . . que Aquiles precisa para percorrer as distâncias d1 , d2 , d3 , . . ., respectivamente, sendo que, para todo n > 2, dn denota a distância entre a tartaruga e Aquiles no n−1 P tk da corrida. Verifique que os termos tk , k = 1, 2, 3, . . ., instante k=1 formam uma progressão geométrica infinita, determine sua soma e dê o significado desta soma. Problema 100 (ITA-2004) O termo independente de x no desenvolvimento do binômio s !12 r √ 3 3 x 5x − 3 √ 5x 3 x √ a) 729 3 45 √ b) 972 3 15 r 3 c) 891 3 5 r 5 d) 376 3 3 √ 3 e) 165 75 J. Bartasevicius 27 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 101 (ITA-2004) Uma caixa branca contém 5 bolas verdes e 3 azuis, e uma caixa preta contém 3 bolas verdes e 2 azuis. Pretende-se retirar uma bola de uma das caixas. Para tanto, 2 dados são atirados. Se a soma resultante dos dois dados for menor que 4, retira-se uma bola da caixa branca. Nos demais casos, retira-se uma bola da caixa preta. Qual é a probabilidade de se retirar uma bola verde? Problema 102 (ITA-2004) Considere a equação x3 + 3x2 − 2x + d = 0, em que d é uma constante real. Para qual valor de d a equação admite uma raiz dupla no intervalo ]0, 1[? Problema 103 p √ √ (ITA-2005) Sobre o número x = 7 − 4 3 + 3 é correto afirmar que a) x ∈]0, 2[ b) x é racional √ c) 2x é irracional d) x2 é irracional e) x ∈]2, 3[ Problema 104 (ITA-2005) No desenvolvimento de (ax2 − 2bx + c + 1)5 obtém-se um polinômio p(x) cujos coeficientes somam 32. Se 0 e −1 são raı́zes de p(x), então a soma a + b + c é igual a 1 2 1 − 4 1 2 1 3 2 a) − b) c) d) e) Problema 105 (ITA-2005) √ O menor inteiro positivo n para o qual a diferença √ n − n − 1 fica menor que 0, 01 é a) 2499 28 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS b) 2501 c) 2500 d) 3600 e) 4900 Problema 106 p p √ √ 3 3 (ITA-2005) (a) Mostre que o número real α = 2 + 5 + 2 − 5 é raiz da equação x3 + 3x − 4 = 0. (b) Conclua de (a) que α é um número racional. Problema 107 (ITA-2005) Considere a equação em x ∈ R √ √ 1 + mx = x + 1 − mx sendo m um parâmetro real. (a) Resolva a equação em função do parâmetro m. (b) Determine todos os valores de m para os quais a equação admite solução não nula. Problema 108 (ax − a−x ) = m, na variável real x, (ax + a−x ) com 0 < a 6= 1. O conjunto de todos os valores de m para os quais esta equação admite solução real é (ITA-2006) Considere a equação a) (−1, 0) ∪ (0, 1) b) (−∞, −1) ∪ (1, +∞) c) (−1, 1) d) (0, ∞) e) (−∞, +∞) Problema 109 (ITA-2006) Considere uma prova com 10 questões de múltipla escolha, cada questão com 5 alternativas. Sabendo que cada questão admite uma única alternativa correta, então o número de formas possı́veis para que um candidato acerte somente 7 das 10 questões é a) 44 .30 b) 43 .60 c) 53 .60 J. Bartasevicius 29 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS 7 d) .43 3 10 e) 7 Problema 110 (ITA-2006) Considere as seguintes afirmações sobre a expressão √ 101 P S= log8 4k 2 : k=0 I. S é a soma dos termos de uma progressão geométrica finita II. S é a soma dos termos de uma progressão aritmética finita de razão 2/3 III. S = 3451 IV. S 6 3434 + log8 √ 2 Então, pode-se afirmar que é (são) verdadeira(s) apenas a) I e III b) II e III c) II e IV d) II e) III Problema 111 (ITA-2006) Seja o sistema linear nas incógnitas x e y, com a e b reais, dado por ( (a − b) x − (a + b) y = 1 (a + b) x + (a − b) y = 1 Considere as seguintes afirmações: 1. O sistema é possı́vel e indeterminado se a = b = 0 2. O sistema é possı́vel e determinado se a e b não são simultaneamente nulos −1 3. x2 + y 2 = a2 + b2 , se a2 + b2 6= 0 Então pode-se afirmar que é(são) verdadeira(s) apenas a) I 30 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS b) II c) III d) I e II e) II e III Problema 112 9 (ITA-2006) Determine o coeficiente de x4 no desenvolvimento de 1 + x + x2 . Problema 113 (ITA-2007) Seja A um conjunto com 14 elementos e B um subconjunto de A com 6 elementos. O número de subconjuntos de A com um número de elementos menor ou igual a 6 e disjuntos de B é a) 28 − 9 b) 28 − 1 c) 28 − 26 d) 214 − 28 e) 28 Problema 114 (ITA-2007) Sejam x, y e z números reais positivos tais que seus logaritmos numa dada base k são números primos satisfazendo logk (xy) = 49, logk (x/z) = 44. Então, logk (xyz) é igual a a) 52 b) 61 c) 67 d) 80 e) 97 Problema 115 (ITA-2007) Sejam x e y dois números reais tais que ex , ey e o quociente √ ex − 2 5 √ 4 − ey 5 são todos racionais. A soma x + y é igual a J. Bartasevicius 31 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) 0 b) 1 c) 2 log5 3 d) log5 2 e) 3 loge 2 Problema 116 (ITA-2007) Sendo x, y, z e w números reais, encontre o conjunto solução do sistema h i log (x + 2y) (w − 3z)−1 = 0, 2x+3z − 8.2y−3z+w = 0, p 3 2x + y + 6z − 2w − 2 = 0. Problema 117 (ITA-2008) Para x ∈ R, o conjunto-solução de 3x 5 − 52x+1 + 4.5x = |5x − 1| é √ √ a) 0, 2 ± 5, 2 ± 3 √ b) 0, 1, log5 2 + 5 ( √ !) 2 1 1 c) 0, log5 2, log5 3, log5 2 2 2 √ √ √ d) 0, log5 2 + 5 , log5 2 + 3 , log5 2 − 3 e) A única solução é x = 0 Problema 118 (ITA-2009) Uma empresa possui 1000 carros, sendo uma parte com motor a gasolina e o restante com motor “flex” (que funciona com álcool e com gasolina). Numa determinada época, neste conjunto de 1000 carros, 36% dos carros com motor a gasolina e 36% dos carros com motor “flex” sofrem conversão para também funcionar com gás GNV. Sabendo-se que, após esta conversão, 556 dos 1000 carros desta empresa são bicombustı́veis, pode-se afirmar que o número de carros tricombustı́veis é igual a a) 246 b) 252 c) 260 32 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS d) 268 e) 284 Problema 119 (ITA-2009) Se as soluções da equação algébrica 2x3 − ax2 + bx + 54 = 0 com coeficientes a, b ∈ R, b 6= 0, formam, numa determinada ordem, a uma progressão geométrica, então, é igual a b a) −3 1 b) − 3 1 c) 3 d) 1 e) 3 Problema 120 (ITA-2009) A expressão 11 x 2 2 sin x + π + cotan x tan 2 2 x 1 + tan2 2 é equivalente a a) cos x − sin2 x cotan x b) [sin x + cos x] tan x c) cos2 x − sin x cotan2 x d) 1 − cotan2 x sin x e) 1 + cotan2 x [sin x + cos x] Problema 121 (ITA-2009) Suponha que a equação algébrica x11 + 10 X an x n + a0 = 0 n=1 tenha coeficientes reais a0 , a1 , . . . , a10 tais que as suas onze raı́zes sejam todas simples e da forma β + iγ n , em que β, γ n ∈ R formam uma progressão aritmética de razão real γ 6= 0. Considere as três afirmações abaixo e responda se cada uma delas é, respectivamente, verdadeira ou falsa, justificando sua resposta: J. Bartasevicius 33 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS I. Se β = 0, então a0 = 0 II. Se a10 = 0, então β0 = 0 III. Se β = 0, então a1 = 0 Problema 122 √ 5 √ √ 5 √ (ITA-2010) A expressão 2 3 + 5 − 2 3 − 5 é igual a √ a) 2630 5 √ b) 2690 5 √ c) 2712 5 √ d) 1584 15 √ e) 1604 15 Problema 123 (ITA-2010) Um palco possui 6 refletores de iluminação. Num certo instante de um espetáculo moderno os refletores são acionados ale2 atoriamente de modo que, para cada um dos refletores, seja de a 3 probabilidade de ser aceso: Então, a probabilidade de que, neste instante, 4 ou 5 refletores sejam acesos simultaneamente, é igual a a) b) c) d) e) 16 27 49 81 151 243 479 729 24 + 34 25 35 Problema 124 3x − 3−x (ITA-2010) Analise a função f : R → R, f (x) = é bijetora e, 2 −1 em caso afirmativo, determine a função inversa f . Problema 125 (ITA-2010) Uma urna de sorteio contém 90 bolas numeradas de 1 a 90, sendo que a retirada de uma bola é equiprovável à retirada de cada uma das demais. 34 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna. Calcule a probabilidade de o número desta bola ser um múltiplo de 5 ou de 6. b) Retira-se aleatoriamente uma das 90 bolas desta urna e, sem repôla, retira-se uma segunda bola. Calcule a probabilidade de o número da segunda bola retirada não ser um múltiplo de 6. Problema 126 (ITA-2011) O sistema x + 2y + 3z = a y + 2z = b 3x − y − 5cz = 0 a) é possı́vel ∀a, b, c ∈ R 7b ou c 6= 1 3 c) é impossı́vel quando c = 1, ∀a, b ∈ R 7b d) é impossı́vel quando a 6= ∀c ∈ R 3 7b e) é possı́vel quando c = 1 e a 6= 3 b) é possı́vel quando a = Problema 127 (ITA-2011) A expressão 4e2x + 9e2y − 16ex − 54ey + 61 = 0, com x e y reais, representa a) o conjunto vazio b) um conjunto unitário c) um conjunto não-unitário com um número finito de pontos d) um conjunto com um número infinito de pontos n o e) o conjunto (x, y) ∈ R2 | 2 (ex − 2)2 + 3 (ey − 3)2 = 1 Problema 128 log 1 (x2 −x+19) 1 5 (ITA-2011) Resolva a inequação em R: 16 < . 4 Problema 129 (ITA-2011) Determine todos os valores de m ∈ R tais que a equação (2 − m)x2 + 2mx + m + 2 = 0 tenha duas raı́zes reais distintas e maiores que zero. J. Bartasevicius 35 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 130 (ITA-2012) Deseja-se trocar uma moeda de 25 centavos, usando-se apenas moedas de 1, 5 e 10 centavos. Então, o número de diferentes maneiras em que a moeda de 25 centavos pode ser trocada é igual a a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14 Problema 131 (ITA-2012) Dois atiradores acertam o alvo uma vez a cada três disparos. Se os dois atiradores disparam simultaneamente, então a probabilidade do alvo ser atingido pelo menos uma vez é igual a a) 92 b) 13 c) 49 d) 59 e) 23 Problema 132 ( 3 + x2 , x > 0 (ITA-2012) Analise se f : R → R, f (x) = 3 − x2 , x < 0 em caso afirmativo, encontre f −1 : R → R. é bijetora e, Problema 133 (ITA-2012) Determine os valores de θ ∈ [0, 2π] tais que logtan(θ) esin(θ) > 0. Problema 134 (ITA-2013) A soma das raı́zes da equação em C, z 8 − 17z 4 + 16 = 0, tais que z − |z| = 0, é a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 36 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS e) 5 Problema 135 (ITA-2013) A soma de todos os números reais x que satisfazem a equação √ √ √ 8 x+1 + 44 2 x+1 + 64 = 19 4 x+1 é igual a a) 8 b) 12 c) 16 d) 18 e) 20 Problema 136 (ITA-2013) Se os numeros reais a e b satisfazem, simultaneamente, as equações q √ 1 a b = e ln(a2 + b) + ln 8 = ln 5, 2 a um possı́vel valor de b é √ a) 22 b) 1 √ c) 2 d) 2 √ e) 3 2 Problema 137 √ !10 1 + 3i √ (ITA-2014) Se z = , então o valor de 2 arcsin(Re(z)) + 1 − 3i 5 arctan(2Im(z)) é igual a 5π 7 4π b) 5 3π c) 2 a) J. Bartasevicius 37 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS 8π 3 9π e) 4 d) Problema 138 (ITA-2014) Seja p o polinômio dado por p(x) = 15 P aj xj , com aj ∈ j=0 R, j = 0, 1, . . . , 15, e a15 = 6 0. Sabendo-se que i é uma raiz de p e que p(2) = 1, então o resto da divisão de p pelo polinômio q, dado por q(x) = x3 − 2x2 + x − 2, é igual a a) b) c) d) e) 1 2 x − 5 1 2 x + 5 2 2 x + 5 3 2 x − 5 3 2 x + 5 1 5 1 5 2 5 3 5 1 5 Problema 139 π = (ITA-2014) Seja n um inteiro positivo tal que sin 2n a) Determine n. π b) Determine sin . 24 r √ 2− 3 . 4 Problema 140 (ITA-2014) Sabe-se que a equação 3x2 + 5xy − 2y 2 − 3x + 8y − 6 = 0 representa a reunião de duas retas concorrentes, r e s, formando um ângulo agudo θ. Determine a tangente de θ. Problema 141 (EN-2008) Consideremos a, x ∈ R∗+ , x 6= 1 e a 6= 1. Denotemos por log x e loga x, os logaritmos nas bases 10 e a respectivamente. O produto das 2 1 raı́zes reais da equação 2 1 + logx2 (10) = é (−1) log(x √ a) 10 10 √ b) 10 38 J. Bartasevicius ) CAPÍTULO 1. PROBLEMAS √ c) 1010 √ 10 d) 100 e) 100 Problema 142 (EN-2008) Seja n o menor inteiro ao domı́nio da função r pertencente x real de variável real f (x) = ln 3 27 e +1 (x+1) . Podemos afirmar que ( 64 )−( 34 ) q p √ logn 3 3 3 3 . . . é a raiz da equação a) x3 − 2x2 − 9 = 0 b) x3 + x − 1 = 0 c) x4 − 4x2 − x + 2 = 0 d) x2 − 4x + 3 = 0 e) x4 − 4x2 + x + 1 = 0 Problema 143 (EN-2008) O sistema linear x + 2y − 3z = 4 3x − y + 5z = 2 4x + y + (a2 − 14)z = a + 2 onde a ∈ R, pode ser impossı́vel e também possı́vel e indeterminado. Os valores de a que verificam a afirmação anterior são, respectivamente a) 4 e −4 b) −4 e 4 c) 24 e −24 d) −24 e 24 √ e) 12 e 12 Problema 144 2 (EN-2009) Ao escrevermos x4x+1 = a xAx+B + a xCx+D onde 2 2 1 +b1 x+c1 2 +b2 x+c2 ai , bi , ci (1 6 i 6 2) e A, B, C e D são constantes reais, podemos afirmar que A2 + C 2 vale a) 38 J. Bartasevicius 39 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS b) 21 c) 14 d) 18 e) 0 Problema 145 (EN-2009) No sistema decimal, a quantidade de números ı́mpares positivos menores que 1000, com todos os algarismos distintos é a) 360 b) 365 c) 405 d) 454 e) 500 Problema 146 (EN-2009) Considere x1 , x2 e x3 ∈ R raı́zes da equação 64x3 − 56x2 + 14x − 1 = 0. Sabendo que x1 , x2 e x3 são termos consecutivos de uma PG e estão em ordem decrescente, podemos afirmar que o valor da expressão sin [(x1 + x2 )π] + tan [(4x1 x3 )π] vale a) 0 √ b) 22 √ c) 2−2 2 d) 1 √ e) 2+2 2 Problema 147 (EN-2010) Considere a equação x2 + bx + c = 0, onde c representa a quantidade de valores inteiros que satisfazem a inequação |3x − 4| 6 2. Escolhendo-se o número b, ao acaso, no conjunto {−4, −3, −2, −1, 0, 1, 2, 3, 4, 5}, qual é a probabilidade da equação acima ter raı́zes reais? a) 0, 50 b) 0, 70 c) 0, 75 d) 0, 80 40 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS e) 1 Problema 148 (EN-2010) A inequação x2 − 6x 6 − x2 + px + c tem como solução o intervalo [0, 2], onde p, c ∈ R. Seja q a maior raiz da equação 4|x+1| = 16.2|x+1| − 64. A representação trigonométrica do número complexo p + iq é √ 5π 5π a) 2 3 cos +i 3 3 √ 3π 3π b) 2 2 cos +i 4 4 √ π π c) 2 cos + i 6 6 √ π π d) 2 3 cos + i 3 3 √ 7π 7π e) 2 2 cos +i 4 4 Problema 149 (EN-2010) Uma progressão geométrica infinita tem o 4° termo igual a 5. O logaritmo na base 5 do produto de seus 10 primeiros termos vale 10 − 15 log5 2. Se S é a soma desta progressão, então o valor de log2 S é a) 2 + 3 log2 5 b) 2 + log2 5 c) 4 + log2 5 d) 1 + log2 5 e) 4 + 2 log2 5 Problema 150 (EN-2010) Sejam√a, b, c as raı́zes da equação 12x3 − 4x2 − 3x + 1 = 0. Qual o valor de a3 + b3 + c3 + 1? √ 2 21 a) 9 √ 2 7 b) 3 √ 2 7 c) 9 J. Bartasevicius 41 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS √ 21 9 √ 21 e) 3 d) Problema 151 (EN-2010) Considere f uma função definida no conjunto dos números naturais tal que p f (n + 2) = 3 + f (n), ∀n ∈ N, f (0) = 10 e f (1) = 5. Qual o valor de f (81) − f (70) √ a) 2 2 √ b) 10 √ c) 2 3 √ d) 15 √ e) 3 2 Problema 152 (EN-2011) Em que ponto da curva y 2 = 2x3 a reta tangente é perpendicular à reta de equação 4x − 3y + 2 = 0? 1 −1 a) , 8 16 √ ! 1 − 2 , b) 4 16 √ c) 1, − 2 d) (2, −4) 1 −1 e) , 2 2 Problema 153 (EN-2011) Sendo x e y números reais, a soma de todos os valores de x 1 x y = 2 y e de y, que satisfazem ao sistema 1 y x = √ x 36 5 9 b) 2 a) 42 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS 5 2 25 d) 4 −1 e) 2 c) Problema 154 3 √ (EN-2011) Sendo i = −1, n ∈ N, z = i8n−5 + i4n−8 + 2i e P (x) = −2x3 + x2 − 5x + 11 um polinômio sobre o conjunto dos números complexos, então P (z) vale a) −167 + 4i b) 41 + 0i c) −167 − 4i d) 41 + 2i e) 0 + 4i Problema 155 (EN-2011) Três números inteiros estão em PG. A soma destes números vale 13 e a soma dos seus quadrados vale 91. Chamando de n o termo do meio desta PG, quantas comissões de n elementos, a Escola Naval pode formar 28 professores do Centro Técnico Cientı́fico? a) 2276 b) 3176 c) 3276 d) 19656 e) 19556 Problema 156 (EN-2012) Uma esfera confeccionada em aço é usada em um rolamento de motor de um navio da Marinha do Brasil. Se o raio da esfera mede s r q p √ 3 5 3 5 3 . . .cm, então seu volume vale a) 45.10−3 π dm3 b) 0, 45.10−3 π dm3 c) 60.10−3 π dm3 J. Bartasevicius 43 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS d) 0, 15.103 π dm3 e) 60.103 π dm3 Problema 157 (EN-2012) Considere a seqüência (a, b, 2) uma progressão aritmética e a seqüência (b, a, 2) uma progressão geométrica não constante, a, b ∈ R. A equação da reta que passa pelo ponto (a, b) e pelo vértice da curva y 2 − 2y + x + 3 = 0 a) 6y − x − 4 = 0 b) 2x − 4y − 1 = 0 c) 2x − 4y + 1 = 0 d) x + 2y = 0 e) x − 2y = 0 Problema 158 (EN-2012) Considere como espaço amostral (Ω), o cı́rculo no plano xy de centro na origem e raio igual a 2. Qual a probabilidade do evento A = {(x, y) ∈ Ω | |x| + |y| < 1}? a) b) c) d) e) 2 π 4π 1 π 1 2π π Problema 159 (EN-2012) Seja m a menor raiz inteira da equação (x − 1)(5x − 7) ! = 1. 3 12m √ Pode-se afirmar que o termo médio do desenvolvimento de y − z3 é 12! 18 3 y z2 6!6! −12! 3 18 b) y z 6!6! a) 44 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS 30! 15 45 y2z 15!15! −30! 15 45 d) y2z 15!15! 12! 3 18 e) y z 6!6! Problema 160 (EN Masculino-2013) Considere f uma função real de variável real tal que: c) (1) f (x + y) = f (x)f (y) (2) f (1) = 3 √ (3) f ( 2) = 2 √ Então, f (2 + 3 2) é igual a a) 108 b) 72 c) 54 d) 36 e) 12 Problema 161 (EN Masculino-2013) De um curso preparatório de matemática para o concurso público de ingresso à Marinha participaram menos de 150 pessoas. Destas, o número de mulheres estava para o número de homens na razão de 2 para 5, respectivamente. Considerando que a quantidade de participantes foi a maior possı́vel, de quantas unidades o número de homens excedia o de mulheres? a) 50 b) 55 c) 57 d) 60 e) 63 Problema 162 (EN Feminino-2013) Sejam F (x) = x3 + ax + b e G(x) = 2x2 + 2x − 6 dois polinômios na variável real x, com a e b números reais. Qual o F (x) valor de (a + b) para que a divisão seja exata? G(x) J. Bartasevicius 45 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) −2 b) −1 c) 0 d) 1 e) 2 Problema 163 (EN Feminino-2013) O coeficiente de x5 no desenvolvimento de 7 2 3 +x x é a) 30 b) 90 c) 120 d) 270 e) 560 Problema 164 (EN Feminino-2013) Qual o menor valor de n, n inteiro maior que zero, para que (1 + i)n seja um número real? a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6 Problema 165 (EN Feminino-2013) Um aspirante da Escola Naval tem, em uma prateleira de sua estante, 2 livros de Cálculo, 3 livros de História e 4 livros de Eletricidade. De quantas maneiras ele pode dispor estes livros na prateleira de forma que os livros de cada discipplina estejam sempre juntos? a) 1728 b) 1280 c) 960 d) 864 46 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS e) 288 Problema 166 (EN Feminino-2014) Sabendo que log x representa o logaritmo de x na base10, qual é o domı́nio da função real de variável real f (x) = x 3 arccos log 10 ? √ 3 4x − x a) ]0, 2[ 1 ,1 b) 2 c) ]0, 1] d) [1, 2[ 1 e) ,2 2 Problema 167 (EN Feminino-2014) Considere a sequência x1 = 1+2+3 1+2+3+4 ; x4 = ; . . .. O valor de xn 1+2+4 1+2+4+8 a) b) c) d) e) 1 1+2 ; x2 = ;x = 2 1+2 3 é n+1 2 n(n − 1) 2n n(n + 1) 2n − 1 n(n + 1) 2n n(n + 1) 2 (2n − 1) Problema 168 (EN Feminino-2014) Um restaurante a quilo vende 200 quilos de comida por dia, a 40 reais o quilo. Uma pesquisa de opinião revelou que, a cada aumento de um real no preço do quilo, o restaurante perde 8 clientes por dia, com um consumo médio de 500 gramas cada. Qual deve ser o valor do quilo de comida, em reais, para que o restaurante tenha a maior receita possı́vel por dia? J. Bartasevicius 47 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) 52 b) 51 c) 46 d) 45 e) 42 Problema 169 √ 1 3 (EN Masculino-2014) Sabendo que z é o número complexo z = + i, 2 2 o qual o menor inteiro positivo n, para o qual o produto z.z 2 .z 3 . . . z n é um real positivo? a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Problema 170 (Magistério Marinha - 2007) Duas pessoas combinam de se encontrar em um determinado lugar entre meio dia e 13 horas, podendo cada uma delas escolher o horário aleatoriamente. O primeiro a chegar esperará 15 min pelo outro, sendo que, se o outro não chegar, esse primeiro voltará para casa, e o encontro não acontecerá. Além disso, nenhum deles continuará a esperar além das 13 horas. Qual a probabilidade de o encontro acontecer? 5 a) 16 b) 38 7 c) 16 d) 12 e) 58 Problema 171 (Magistério Marinha - 2007) Considere as expressões abaixo. x= 48 2, 00000000002 1, 000000000022 + 2, 00000000002 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS y= 2, 00000000004 1, 000000000042 + 2, 00000000004 e 20, 00000000002 19, 000000000022 + 20, 00000000002 Sobre elas, é correto afirmar que: z= a) x > y > z b) x > z > y c) y > x > z d) y > z > x e) z > y > x Problema 172 (CN-2007) Se x + y = 2 e (x2 + y 2 )/(x3 + y 3 ) = 4, então xy é igual a a) 12/11 b) 13/11 c) 14/11 d) 15/11 e) 16/11 Problema 173 (CN-2007) Em um número natural N de 9 algarismos, tem-se: os algarismos das unidades simples, unidades de milhar e unidades de milhão iguais a x; os algarismos das dezenas simples, dezenas de milhar e dezenas de milhão iguais a y; e os algarismos das centenas simples, centenas de milhar e centenas de milhão iguais a z. Pode-se afirmar que N sempre será divisı́vel por a) 333664 b) 333665 c) 333666 d) 333667 e) 333668 Problema 174 (CN-2008) O número a = 6 0 tem inverso igual a b. Sabendo-se que a + b = 2, qual é o valor de (a3 + b3 )(a4 − b4 )? J. Bartasevicius 49 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) 8 b) 6 c) 4 d) 2 e) 0 Problema 175 2 + (CN-2008) Qual é a soma dos quadrados das raı́zes da equação x−1 3 x+1 = 1, com x real e x 6= ±1? a) 16 b) 20 c) 23 d) 25 e) 30 Problema 176 √ √ 3 (CN-2008) A solução de 4x2 − 4x + 1 = −1 + 6x − 12x2 + 8x3 no campo reais é a) o conjunto vazio b) {1/2} c) {-1/2,1/2} d) [1/2, +∞[ e) ] − ∞, +∞[ Problema 177 (CN-2008) Num determinado jogo, o apostador recebe, toda vez que ganha, o valor apostado inicialmente, mais 25% do mesmo; e recebe, toda vez que perde, apenas 25% do valor apostado inicialmente. Sabendose que foi feita uma aposta inicial de uma quantia x e que foram realizadas quatro jogadas, sempre sendo apostado o valor total obtido na jogada anterior, das quais ganhou-se duas e perdeu-se duas, qual é, aproximadamanete, o percentual de x obtido no final? a) 3,7 b) 4,7 c) 5,7 50 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS d) 6,7 e) 9,8 Problema 178 √ 2008 √ (3+2 2) √ + 3 − 2 (CN-2008) O valor de 2 é um número 1338 (5 2+7) a) múltiplo de onze b) múltiplo de sete c) múltiplo de cinco d) múltiplo de três e) primo Problema 179 (CN-2009) A menor raiz da equação ax2 + bx + c, com abc = 6 0, é a média geométrica entre m e a maior raiz. A maior raiz é a média geométrica entre n e a menor raiz. Pode-se afirmar que m + n é expresso por: 3 a) 3abc−b 2 a c 3 b) 3abc+b 2 a c 3 c) 3abc−b 2 c a 3 d) abc+b 2 c a 3 e) abc−b 2 a c Problema 180 (CN-2009) O conjunto solução de números reais, tal que o valor da expressão (x−5)15 (2x−1)10 (3x+1)8 é maior do que, ou igual a zero, é: a) [5, +∞[∪{− 13 , 12 } b) ] − ∞, 12 ] ∪ [5, +∞[ c) ] − ∞, +∞[ d) ] − 13 , 12 ] ∪ [5, +∞[ e) { 12 ∪ [5, +∞[} Problema 181 (CN-2009) Quantos são os números inteiros com os quais é possı́vel, no conjunto dos reais, calcular o valor numérico da expressão algébrica √ 103x − x2 − 300? J. Bartasevicius 51 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) 100 b) 99 c) 98 d) 97 e) 96 Problema 182 (CN-2010) No conjunto dos inteiros positivos sabe-se que a é primo com b quando mdc(a, b) = 1. Em relação a este conjunto, analise as afirmativas a seguir. I - A fatoração em números primos é única. II - Existem 8 números primos com 24 e menores que 24. III - Se (a + b)2 = (a + c)2 então b = c. IV - Se a < b, então a.c < b.c. Quantas das afirmativas acima são verdadeiras? a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Problema 183 (CN-2010) Estudando os quadrados dos números naturais, um aluno conseguiu determinar corretamente o número de soluções inteiras e positivas da equação 5x2 + 11y 2 = 876543. Qual foi o número de soluções que este aluno obteve? a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) 4 Problema 184 (CN-2010) No conjunto dos números reais, o conjunto solução da equação p 4 (2x − 1)4 = 3x + 2 52 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) é vazio. b) é unitário. c) possui dois elementos. d) possui três elementos. e) possui quatro elementos. Problema 185 ( √ 3x − y 3 = 0 (CN-2010) No sistema x2 y −2 = 13 inteiras para x e y é: , a quantidade de soluções a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 e) infinita. Problema 186 (CN-2010) Considere o sistema abaixo nas variáveis reais x e y, sendo a e b reais. ( 375y 2 x − 125y 3 − 375yx2 + 125x3 = 125b y 2 + x2 + 2yx = a2 6 Nessas condições, qual será o valor de x2 − y 2 ? a) a3 b6 b) a8 b6 c) a6 b2 d) a3 b6 e) a4 b6 Problema 187 (CN-2011) A quantidade de soluções reais e distintas da equação 3x3 − √ 33x3 + 97 = 5 a) 1 b) 2 J. Bartasevicius 53 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS c) 3 d) 5 e) 6 Problema 188 q p √ (3,444...+4,555...) √ (CN-2011) O valor de 90,5 x0, 333 . . . + 7 4x 0, 0625− 3 64 é a) 0 √ b) 2 √ c) 3 − 2 √ d) 2 − 2 e) 1 Problema 189 p √ 3 (CN-2011) O número real 26 − 15 3 é igual a √ a) 5 − 3 p √ b) 7 − 4 3 √ c) 3 − 2 p √ d) 13 − 3 3 e) 2 Problema 190 (CN-2012) Os números (35041000)7 , (11600)7 e (62350000)7 estão na base 7. Esses números terminam, respectivamente, com 3, 2 e 4 zeros. Com quantos zeros terminará o número de base decimal n = 212012 , na base 7? a) 2012 b) 2013 c) 2014 d) 2015 e) 2016 Problema 191 (CN-2012) Qual o menor valor positivo de 2160x + 1680y, sabendo que x e y são números inteiros? 54 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS a) 30 b) 60 c) 120 d) 240 e) 480 Problema 192 (CN-2012) Na fabricação de um produto é utilizado o ingrediente A ou B. Sabe-se que 10 quilogramas (kg) do ingrediente A produz o mesmo efeito que 100kg do ingrediente B. Se a soma de x kg do ingrediente A com y kg do ingrediente B é igual a 44000 gramas, então: a) y x = 260 √ √ b) x.y = 5 10 √ c) 10 y x = 256 √ d) 4 xy = 20 q √ y e) x =2 5 Problema 193 (CN-2012) Sabendo que A = √ √ 6 √3+ √ √ , 5 3−2 12− 32+ 50 A2 √ 6 7? A a) b) √ 5 √ 7 √ 8 qual é o valor de 34 36 35 √ 10 7 d) 3 √ 12 5 e) 3 c) Problema 194 1 1 1 1 1 (CN-2013) Sejam P = 1 + 3 1 + 5 1 + 7 1 + 9 1 + 11 e q 1 1 1 1 P? Q = 1 − 5 1 − 7 1 − 9 1 − 11 . Qual é o valor de Q a) √ 2 b) 2 √ c) 5 J. Bartasevicius 55 CAPÍTULO 1. PROBLEMAS d) 3 e) 5 Problema 195 (CN-2013) Qual é o valor da expressão 7 √ s 92 r 3 27 7 √ 3 1 448 5 3 3 30,333... − + 22 − 239 + 3 7 a) 0,3 √ b) 3 3 c) 1 d) 0 e) -1 Problema 196 (CN-2013) Seja a, b, x, y números naturais não nulos. Se a.b = 5, k = 2 √ 2(a+b) e x2 − y 2 = 5 k, qual é o algarismo das unidades do número 2 (a−b) 2 (y x − xy )? a) 2 b) 3 c) 5 d) 7 e) 8 Problema 197 2 +37 (CN-2013) O maior inteiro n, tal que nn+5 também é inteiro, tem como soma dos seus algarismos um valor igual a a) 6 b) 8 c) 10 d) 12 e) 14 56 J. Bartasevicius CAPÍTULO 1. PROBLEMAS Problema 198 (CN-2013) Dado que a e b são números reais não nulos, com b 6= 4a, e ( 2 1+ =5 que 5−2bab , qual é o valor de 16a4 b2 − 8a3 b3 + a2 b4 ? 2 = 4a + b 4a−b a) 4 1 b) 18 1 c) 12 d) 18 e) 14 Problema 199 √ √ (CN-2014) A solução real da equação x + 4 + x − 1 = 5 é: a) múltiplo de 3. b) par e maior do que 17. c) ı́mpar e não primo. d) um divisor de 130. e) uma potência de 2. Problema 200 (CN-2014) Considere a equação do 2° grau 2014x2 − 2015x − 4029 = 0. Sabendo-se que a raiz não inteira é dada por ab , onde a e b são primos entre si, a soma dos algarismos de a + b é: a) 7 b) 9 c) 11 d) 13 e) 15 J. Bartasevicius 57 Capı́tulo 2 Soluções Solução 1 Substituindo y = ax em xy = y x , tem-se: xax = (ax)x =⇒ (xa )x = (ax)x =⇒ xa = ax Sendo x 6= 0, divide-se a equação por x e tem-se: xa−1 = a √ ∴ x = a−1 a Solução 2 sin a sin b + = −p =⇒ cos a cos b sin a cos b + sin b cos a = −p =⇒ cos a cos b sin(a + b) = −p =⇒ cos a cos b sin(a + b) = −p(cos a cos b) tan a + tan b = −p =⇒ (A) sin a sin b × = q =⇒ cos a cos b sin a sin b sin a sin b sin a sin b = q =⇒ − = −q =⇒ 1− = 1−q =⇒ cos a cos b cos a cos b cos a cos b cos a cos b − sin a sin b cos(a + b) = 1 − q =⇒ = 1 − q =⇒ cos a cos b cos a cos b tan a. tan b = q =⇒ 58 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES cos(a + b) = (1 − q)(cos a cos b) (B) Fazendo (A) ÷ (B): sin(a + b) −p(cos a cos b) = =⇒ cos(a + b) (1 − q)(cos a cos b) tan(a + b) = −p 1−q (C) Calculando y: sin(a + b) cos(a + b) y= + p + q. . sin(a + b) cos(a + b) =⇒ cos(a + b) sin(a + b) 1 y = tan(a + b) + p + q. . [sin(a + b) cos(a + b)] tan(a + b) Substituindo sin(a + b), cos(a + b) e tan(a + b) pelas expressões em (A), (B) e (C): 1−q −p + p + q. y= . [−p(cos a cos b)] [(1 − q)(cos a cos b)] =⇒ 1−q −p 2 i p + p(1 − q)(−p) + q(1 − q)2 h y= . (−p)(1 − q)(cos2 a cos2 b) =⇒ (1 − q)(−p) h i 1 1 2 2 2 2 3 y = p + (−p + p q) + (q − 2q + q ) . ) =⇒ tan2 a + 1 tan2 b + 1 h i 1 2 2 3 =⇒ y = p q + q − 2q + q . tan2 a tan2 b + tan2 a + tan2 b + 1 h i y = q 3 − 2q 2 + q + p2 q × 1 =⇒ × 2 2 (tan a tan b) + (tan a + tan b) − 2 tan a tan b + 1 h i 1 =⇒ y = q 3 − 2q 2 + q + p2 q × 2 2 q + (−p) − 2q + 1 q q 2 − 2q + 1 + p2 q 3 − 2q 2 + q + p2 q y= 2 = q + p2 − 2q + 1 q 2 − 2q + 1 + p2 ∴y=q J. Bartasevicius 59 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 3 Nomeia-se P (x) = (cos ϕ + x sin ϕ)n. Chamando o divisor d(x) = x2 + 1 , um polinômio de 2º grau, o resto r(x) deve ser um polinômio de, no máximo, primeiro grau: r(x) = αx+β. Portanto, P (x) = d(x)q(x) + r(x). Ao utilizar x com o valor das raı́zes do divisor, tem-se que o valor do polinômio é o mesmo valor do resto. As raı́zes de d(x) = x2 + 1 são x = ±i. Logo: P (i) = d(i) q(i) + r(i) =⇒ P (i) = r(i) (A) |{z} =0 e P (−i) = d(−i) q(−i) + r(−i) =⇒ P (−i) = r(−i) | {z } (B) =0 Substituindo x por ±i em (A) e (B): ( (cos ϕ + i sin ϕ)n = αi + β (cos ϕ − i sin ϕ)n = α(−i) + β Transformando cos ϕ ± i sin ϕ para coordenada polar: ( ( 1 nϕ = iα + β (1 ϕ)n = iα + β =⇒ n (1 −ϕ) = −iα + β 1 −nϕ = −iα + β Voltando para representação em coordenada retangular: ( ( cos(nϕ) + i sin(nϕ) = iα + β α = sin(nϕ) =⇒ cos(nϕ) − i sin(nϕ) = −iα + β β = cos(nϕ) Substituindo α e β em r(x): r(x) = αx + β ∴ r(x) = sin(nϕ)x + cos(nϕ) Solução 4 1 − sin x = 60 √ 3 cos x =⇒ J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Como −1 6 sin x 6 1, logo √ 3 cos x > 0 =⇒ − π π 6x6 . 2 2 √ p 3 1 − sin2 x =⇒ 1 − 2 sin x + sin2 x = 3 1 − sin2 x =⇒ 1 − sin x = 4 sin2 x − 2 sin x − 2 = 0 =⇒ sin x = 1 2 sin2 x − sin x − 1 = 0 =⇒ 1 sin x = − 2 π π 5π Então, x = ou x ∈ − , − . 2 6 6 π π Como cos x > 0, são somente soluções e − . 2 6 π π ∴ x = + 2kπ ou x = − + 2kπ, k ∈ Z. 2 6 (÷2) Solução 5 αxγ+1 + βxγ + 1 | (x − 1)2 αxγ+1 + βxγ + 1 precisa ser dividido duas vezes por (x − 1). Na primeira divisão de αxγ+1 + βxγ + 1, o quociente é αxγ + (α + β)xγ−1 + (α + β)xγ−2 + . . . + (α + β) e o resto é α + β + 1. A divisão é exata, então α + β + 1 = 0. Logo, α + β = −1 (A) Substituindo α + β = −1, o quociente será αxγ − xγ−1 − xγ−2 + . . . − 1. Dividindo este quociente novamente por (x − 1), será realizada a divisão por (x − 1)2 . αxγ − xγ−1 − xγ−2 + . . . − 1 dividido por (x − 1) resulta em quociente αxγ−1 + (α − 1)xγ−2 + (α − 2)xγ−3 + (α − 3)xγ−4 + . . . + (α − (γ − 1)) e resto α − γ + 1. A divisão é exata, então α − γ + 1 = 0, e α=γ−1 (B) J. Bartasevicius 61 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES O quociente é 120 para x = 1. Substituindo no quociente, tem-se o resultado α + (α − 1) + (α − 2) + (α − 3) + . . . + (α − (γ − 1)) = 120 | {z } γ termos αγ − (1 + 2 + 3 + . . . + (γ − 1)) = 120 αγ − (γ − 1)γ = 120 2 Substituindo α de B: (γ − 1)γ − (γ − 1)γ = 120 2 γ 2 − γ − 240 = 0 =⇒ γ = 16 ∨ γ = −15 γ = −15 não é uma solução possı́vel, pois os expoentes de x no polinômio são inteiros positivos. Com γ = 16, de (B) α = 15. E de (A), β = −14. ∴ γ = 16, α = 15 e β = −14. Solução 6 (2n + 1) + (2n + 3) + (2n + 5) + . . . + (2n + (2a + 1)) = 73 | {z } a+1 termos Portanto, a série inicia em (2n + 1) e termina em (2n + (2a + 1)). (2n)(a + 1) + (1 + 3 + 5 + . . . + (2a + 1)) = 73 (2n)(a + 1) + (2a + 2)(a + 1) = 73 2 (2n)(a + 1) + (a + 1)(a + 1) = 73 (a + 1)(2n + a + 1) = 73 (A) De (A) há 4 possibilidades para a, n ∈ Z: I. (a + 1) = 70 e (2n + a + 1) = 73 =⇒ a = 0 e n = 168. Neste caso, existe somente um número na série: 343; 62 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES II. (a + 1) = 71 e (2n + a + 1) = 72 =⇒ a = 6 e n = 21. Neste caso, a série se inicia em 43 e termina em 55; III. (a + 1) = 72 e (2n + a + 1) = 71 =⇒ a = 48 e n = −21. Neste caso, a série se inicia em -41 e termina em 55; IV. (a + 1) = 73 e (2n + a + 1) = 70 =⇒ a = 342 e n = −171. Neste caso, a série se inicia em -341 e termina em 343; Solução 7 z 2 + 2iz + (2 − 4i) = 0 p −2i ± (2i)2 − 4(2 − 4i) z= 2 √ −2i ± 2 −3 + 4i z= 2 √ z = −i ± −3 + 4i √ (X + Y i)2 = −3 + 4i =⇒ X = 1 e Y = 2, ∴ −3 + 4i = 1 + 2i ∴ z1 = 1 + i e z2 = −1 − 3i Localizando no plano complexo: 3i C 2i z1 i -3 -2 -1 0 1 2 3 R −i z2 −2i −3i J. Bartasevicius 63 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 8 O artifı́cio para solucionar este tipo de problema é transformar a matriz de modo a possuir zeros em seu triângulo superior ou inferior para que o determinante seja o produto da diagonal. Diminuindo os elementos das demais colunas do valor dos elementos da primeira coluna: 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 1 3 1 1 1 1 1 1 2 0 0 0 0 0 1 1 5 1 1 1 1 1 0 4 0 0 0 0 D = 1 1 1 7 1 1 1 = 1 0 0 6 0 0 0 1 1 1 1 9 1 1 1 0 0 0 8 0 0 1 1 1 1 1 11 1 1 0 0 0 0 10 0 1 1 1 1 1 1 13 1 0 0 0 0 0 12 Com o aparecimento de zeros no “triângulo superior” da matriz, cálculo do determinante é simplificado: 2 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 6 0 0 0 = 1 × 2 × 0 0 8 0 0 = D = 1 × 0 0 0 8 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 12 0 0 0 0 0 12 6 0 = 1 × 2 × 4 × 0 0 0 0 0 8 0 0 = ... 0 10 0 0 0 12 ∴ D = 1 × 2 × 4 × . . . × 12 = 46080 Solução 9 n X k 2 = 12 + 22 + 32 + . . . + n2 =⇒ k=1 =⇒ n X k=1 64 k2 = n−1 X k=1 J. Bartasevicius k 2 + n2 (A) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Como o enunciado da questão diz que o polinômio possui, no máximo, 4 termos, então pode-se assumir o polinômio na forma n X k 2 = an3 + bn2 + cn + d (B) k=1 Aplicando (B) em (A), tem-se: an3 + bn2 + cn + d = a(n − 1)3 + b(n − 1)2 + c(n − 1) + d + n2 =⇒ an3 + bn2 + cn + d = an3 + (−3a + b + 1)n2 + (3a − 2b + c)n + (d − c) Igualando os coeficientes tem-se: a=a b = −3a + b + 1 =⇒ a = 1 3 c = 3a − 2b + c =⇒ 3a − 2b =0 d = d − c + b − a =⇒ a − b + c = 0 Com a = 13 , 3. 13 − 2b = 0 =⇒ b = 12 . a − b + c = 0 e ∴ c = 61 . Para o cálculo da cosntante d, deve-se substituir n por 1 em n P k2: k=1 1 1 1 12 = .13 + .12 + .1 + d =⇒ d = 0 3 2 6 3 2 +n ∴ O polinômio é 2n +3n 6 Solução 10 Incialmente, deve-se separar cada uma das possibilidades por lançamento: Jogador I Jogador II Jogador III Número de ocorrências P P P a P P B b P B P c P B B d B P P e B P B f B B P g B B B h a + b + c + d + e + f + g + h = 50 J. Bartasevicius 65 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Ocorrer faces pretas para pelo menos um jogador é o mesmo que descartar todas as ocorrências onde houve faces brancas para todos os jogadores. Portanto, o resultado deste problema é 50 − h. Analisando as afirmações: a. 28 ocorrências P** =⇒ a + b + c + d = 28 =⇒ e + f + g + h = 22 b. 25 ocorrências *B* =⇒ c + d + g + h = 25 c. 27 ocorrências **B =⇒ b + d + f + h = 27 d. 8 ocorrências PBP =⇒ c = 8 e. 7 ocorrências PBB =⇒ d = 7 f. 4 ocorrências PPP =⇒ a = 4 g. 11 ocorrências *PP =⇒ a + e = 11 =⇒ e = 7 Com a = 4, c = 8, d = 7 e a + b + c + d = 28, então b = 9. Com c = 8, d = 7 e c + d + g + h = 25, então g + h = 10 (A) Com b = 9, d = 7 e b + d + f + h = 27, então f + h = 11 (B) f + g + 2h = 21 (C) (A)+(B): Somando e com C: e + f + g + 2h = 21 + 7 = 28 =⇒ e + f + g + h + h = 28 (D) Substituindo e + f + g + h = 22 em D tem-se 22 + h = 28 =⇒ h = 6. ∴ 50 − h = 50 − 6 = 44. Solução 11 Alterando a ordem dos fatores: (d − a)(d − b)(d − c)(a − b)(c − a)(c − b) Para que o produto acima seja múltiplo de 12, ele deverá ser múltiplo de 4 e múltiplo de 3. 66 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 1. Múltiplo de 4: Para o produto (d − a)(d − b)(d − c) existem três hipóteses: (a) Todas as parcelas (d − a), (d − b) e (d − c) são ı́mpares. Desta forma, a, b e c possuem o mesmo resto da divisão por 2, o que implica as parcelas (a − b), (c − a) e (c − b) serem todas múltiplos de 2. Assim, o produto (a − b)(c − a)(c − b) é múltiplo de 8 e, portanto, múltilo de 4. (b) Somente uma das parcelas (d − a), (d − b) ou (d − c) é par. Neste caso, a e b, ou a e c, ou b e c possuem o mesmo resto da divisão por 2, implicando uma das parcelas (a − b), (c − a) ou (c − b) ser múltiplo de 2. Ora se uma das parcelas com d é par e uma das demais parcelas também possui uma subtração par, então há duas parcelas pares, confirmando a multiplicidade por 4. (c) Duas ou três parcelas de (d − a), (d − b) ou (d − c) são pares. Neste caso, havendo duas parcelas pares, há um múltiplo de 4, sem a necessidade de analisar as parcelas (a − b), (c − a) e (c − b). Portanto, em qualquer dos casos, (d − a)(d − b)(d − c)(a − b)(c − a)(c − b) é múltiplo de 4. 2. Múltiplo de 3: Para o produto (d − a)(d − b)(d − c) existem duas hipóteses: (a) Nenhuma das parcelas (d − a), (d − b) ou (d − c) é múltiplo de 3. Se uma parcela não é múltiplo de 3, ela só pode ter resto 1 ou resto 2. Portanto, existem dois números entre a, b e c que possuem o mesmo resto da divisão por três. Assim, uma das parcelas (a − b), (c − a) ou (c − b) é múltiplo de 3. (b) Uma das parcelas (d − a), (d − b) ou (d − c) é múltiplo de 3. Neste caso, o produto (d − a)(d − b)(d − c) é múltiplo de 3, sem a necessidade de analisar as demais parcelas. Concluindo, como (d − a)(d − b)(d − c)(a − b)(c − a)(c − b) é múltiplo de 3 e 4, ∴ (d − a)(d − b)(d − c)(a − b)(c − a)(c − b) é múltiplo de 12. Solução 12 2 loga x = log1/b y. log√a b J. Bartasevicius 67 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Convertendo para a mesma base: 2 log x log y log b =⇒ = . log a − log b 12 log a log x = − log y =⇒ x = 1 y (A) √ Substituindo (A) em ax b1/y = ab: ax bx = (ab)1/2 =⇒ (ab)x = (ab)1/2 =⇒ x = 1 2 De (A), y = 2. Solução 13 Para que existam 11 patrulhas nas condições apresentadas pelo enunciado, é preciso completar a primeira patrulha com elementos suficientes que possam ser alocados nas demais 10 patrulhas. Assim, coloca-se 10 voluntários na primeira patrulha e cada um deles será alocado nas demais patrulhas separadamente, conforme abaixo: P1 1 2 P2 1 11 3 12 .. . 4 5 6 7 P3 2 11 ... P4 3 12 P5 4 ... P6 5 P7 6 P9 8 P10 9 ... .. . .. . .. . ... 8 .. 9 . .. 10 68 P8 7 J. Bartasevicius . P11 10 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Na patrulha 2 será necessário alocar mais voluntários e utilizar do mesmo método de distribuição nas demais patrulhas. Assim, é possı́vel observar que haverá 10 voluntários em cada patrulha e o número total será a soma de uma série decrescente de 10 até 1: 10 + 9 + 8 + . . . + 1 = 55 ∴ são 55 voluntários e 10 patrulhas. Solução 14 Um número terminado em k tem a forma 10n + k, com n ∈ N. p P p Ao se elevar 10n+k a um potência p, haverá o resultado Ci .(10n)p−i k i . i=0 Das parcelas apresentas, a única que gera algarismo na casa das unidades é quando i = p, pois não há fator 10 de multiplicação. Desta forma, é necessário analisar somente o último algarismo das potências de k: k 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 k2 0 1 4 9 6 5 6 9 4 1 k3 0 1 8 7 4 5 6 3 2 9 k4 0 1 6 1 6 5 6 1 6 1 k5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Solução 15 O enunciado infere que sejam somados todos os múltiplos de 6 e 14, exceto os múltiplos de mmc(6, 14), i.e. 42. A operação a ser realizada é: 1. Soma de todos os múltiplos de 6 desde 204 até 498 2. Soma de todos os múltiplos de 14 desde 210 até 490 J. Bartasevicius 69 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 3. Subtração dupla (uma para excluir no conjunto dos múltiplos de 6 e outra para excluir no conjunto dos múltiplos de 14) de todos os múltiplos de 42 desde 210 até 462 702.50 = 17550 2 700.21 = 7350 210 + 224 + 238 + . . . + 490 = 2 672.7 210 + 252 + 294 + . . . + 462 = = 2352 2 (A)+(B)-2.(C)=20196 204 + 210 + 216 + . . . + 498 = (A) (B) (C) Solução 16 Como as operações são de soma e multiplicação, com x, y, z ∈ R+ fazer x 6 y 6 z será análogo para todas as demais combinações de ordem entre x, y e z. Assim, assumem-se os seguintes valores, com δ1 , δ2 ∈ R+ : y = x + δ1 (A) z = x + δ1 + δ2 (B) √ Se é necessário provar x+y+z > 3 x.y.z, então deve-se provar que 3 x+y+z 3 > x.y.z 3 (C) Aplicando (A) e (B) em (C) chega-se às expressões (D) e (E): x3 + 3x2 x+y+z 3 2δ1 + δ2 3 = x+ =⇒ 3 3 2δ1 + δ2 3 + 3x 2δ1 + δ2 2 2δ1 + δ2 3 + 3 3 (D) e x.y.z = x(x + δ1 )(x + δ1 + δ2 ) =⇒ x3 + x2 (2δ1 + δ2 ) + x δ12 + δ1 δ2 70 J. Bartasevicius (E) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Fazendo (D) − (E) resulta em: ! δ12 + δ1 δ2 + δ22 + ∆=x 3 8δ13 + 12δ12 δ2 + 6δ1 δ22 + δ23 27 ! (F) Com x, δ1 , δ2 ∈ R+ , então ∆, em (F), é maior ou igual a zero por haver somente operações de soma e multiplicação. ∴ x+y+z √ > 3 x.y.z. 3 E por δ1 e δ2 estarem presentes em todos as parcelas, a única possibilidade de se verificar a igualdade é δ1 = δ2 = 0, ou seja, x = y = z. Solução 17 q √ 5− 5−x=x (A) Substituindo x dentro da expressão do lado esquerdo em (A), tem-se recursivamente: s r q √ 5 − 5 − ( 5 − 5 − x) = x =⇒ v v u s u u r u q u √ t u u5 − 5 − 5 − 5 − 5 − 5 − . . . = x =⇒ t | {z } x √ 5 − x = x =⇒ x2 + x − 5 = 0 =⇒ √ √ 21 − 1 − 21 − 1 x1 = ∧ x2 = 2 2 √ Como x não pode ser negativo, então x = 21−1 2 . J. Bartasevicius 71 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 18 Em representação polar, z = 1 ϕ. Na multiplicação em notação polar, os módulos se multiplicam, enquanto que os ângulos se somam. Assim, z n = 1 nϕ. Da mesma forma, na divisão em notação polar, os módulos se multiplicam, enquanto que os ângulos se subtraem. Para demonstrar que a divisão é um número real, então, os argumentos de z n e 1 + z 2n devem ser iguais. Cálculo do argumento de 1 + z 2n : 1 + z 2n = 1 + 1 2nϕ = 1 + cos 2nϕ + i sin 2nϕ =⇒ 1 + (cos2 nϕ − sin2 nϕ) + i(2 sin nϕ cos nϕ) =⇒ 2 cos2 nϕ + 2i(sin nϕ cos nϕ) =⇒ 2 cos nϕ(cos nϕ + i sin nϕ) (A) sin nϕ Em (A), a razão entre a parte complexa e a parte real é cos nϕ , ou seja tan nϕ.Isto significa que o argumento é nϕ. ∴ 1 + z 2n = 2 cos nϕ nϕ Finalmente, zn 1 nϕ 1 = = 0◦ 2n 2 cos nϕ nϕ 2 cos nϕ 1+z Solução 19 Fazendo log(12x3 − 19x2 + 8x) = y, iguala-se |y| = y, que somente se satisfaz se y > 0. ∴ log(12x3 − 19x2 + 8x) > 0 =⇒ 12x3 − 19x2 + 8x > 1 12x3 − 19x2 + 8x − 1 > 0 =⇒ 12x3 − 3x2 − 16x2 + 8x − 1 > 0 =⇒ 3x2 (4x − 1) − (4x − 1)2 > 0 =⇒ (4x − 1)(3x2 − 4x + 1) > 0 =⇒ (4x − 1)(3x2 − 3x − x + 1) > 0 =⇒ (4x − 1) (3x(x − 1) − (x − 1)) > 0 =⇒ (4x − 1)(3x − 1)(x − 1) > 0 72 J. Bartasevicius (A) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Aplicando a regra de multiplicação de sinais, produz-se a seguinte tabela a partir dos fatores de (A): (4x − 1) − + + + − 1/4 − − − − + 1/3 + + (3x − 1) − + (x − 1) + (4x − 1)(3x − 1)(x − 1) 1 1/4 − 1 1/3 ∴ S = {x ∈ R | 1 1 6 x 6 ∪ x > 1} 4 3 Solução 20 Para resolver este problema é necessário saber o seguinte produto notável: (A) (a − b)(a2 + ab + b2 ) = a3 − b3 q q √ √ 3 3 x = 20 + 14 2 + 20 − 14 2 =⇒ q √ √ √ 3 x3 = (20 + 14 2) + 3 (20 + 14 2)2 (20 − 14 2) q √ √ √ 3 + 3 (20 + 14 2)(20 − 14 2)2 + (20 − 14 2) =⇒ q q √ √ 3 3 3 x = (40) + 3 8(20 + 14 2) + 3 8(20 − 14 2) =⇒ q q √ √ 3 3 3 x = (40) + 6( 20 + 14 2 + 20 − 14 2) =⇒ x3 = 40 + 6x =⇒ x3 − 6x − 40 = 0 =⇒ x3 − 64 − 6x + 24 = 0 Neste ponto deve ser aplicado o produto notável em (A): (x − 4)(x2 + 4x + 16) − 6(x − 4) = 0 =⇒ (x − 4)(x2 + 4x + 10) = 0 ∴ há raiz somente para x = 4. J. Bartasevicius 73 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 21 Aplicando as propriedades de raı́zes da equação tem-se: x1 + x2 + x3 = 0 =⇒ x1 = −(x2 + x3 ) (A) x1 x2 + x1 x3 + x2 x3 = a =⇒ x1 = −(x2 + x3 ) (B) e Substituindo (A) em (B): −(x2 + x3 )x2 − (x2 + x3 )x3 + x2 x3 = a =⇒ −(x22 + x2 x3 + x23 ) = a (C) Nenhuma das raı́zes é nula, pois b 6= 0. Para a equação em (C) há duas hipóteses: a. x2 , x3 > 0 ou x2 , x3 < 0 Neste caso, x2 x3 > 0 =⇒ −(x22 + x2 x3 + x23 ) < 0 e, portanto a < 0. b. (x2 > 0 ∧ x3 < 0) ou (x2 < 0 ∧ x3 > 0) Neste caso, x2 x3 < 0. Se |x2 | > |x3 |, então x22 > |x2 x3 | =⇒ −(x22 + x2 x3 ) < 0. Analogamente, −(x23 + x2 x3 ) < 0 quando |x3 | > |x2 |. Como x22 e x23 são sempre maiores que zero, conclui-se que −(x22 + x2 x3 + x23 ) < 0 ∴a<0 Solução 22 Hipótese: . . . 2} 5 = x2 , com x ∈ N. 11 . . . 1} 222 | {z | {z (n−1) vezes n vezes x2 é um quadrado perfeito, pois x ∈ N. Então 32 x2 também será um quadrado perfeito. Se for demonstrado que 32 x2 é um quadrado perfeito, então a hipótese é verdadeira. Multiplicando 11 . . . 1} 222 . . . 2} 5 por 9, tem-se: | {z | {z (n−1) vezes n vezes 1 |000 {z . . . 01} 000 . . . 02} 5 = 32 x2 | {z (n−1)algs 74 n algs J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 2 2 |1000{z. . . 0} |1000{z. . . 0} 25 = 3 x (n−1)algs n algs 102n + 10n+1 + 25 = 102n + 2.5.10n + 52 = 32 x2 (10n + 5)2 = 32 x2 (Quadrado Perfeito!) 10n + 5 é múltiplo de 3, pois a soma dos algarismos é 6. Isto implica x ser um número natural. ∴ se 32 x2 é um quadrado perfeito, então a hipótese é verdadeira. Solução 23 156x+y + 156−(x+y) =⇒ 2 156x .156y + 156−x .156−y f (x + y) = 2 f (x + y) = 156x−y + 156−(x−y) =⇒ 2 156x .156−y + 156−x .156y f (x − y) = 2 Fazendo (A)+(B): (A) f (x − y) = (B) f (x + y) + f (x − y) = = 156x .156y + 156−x .156−y + 156x .156−y + 156−x .156y =⇒ 2 f (x + y) + f (x − y) = = 156x .(156y + 156−y ) + 156−x (156−y + 156y ) =⇒ 2 f (x + y) + f (x − y) = (156x +156−x ) Mas 2 Portanto: = f (x) e (156x + 156−x ).(156y + 156−y ) =⇒ 2 (156y +156−y ) 2 = f (y). f (x + y) + f (x − y) = f (x).f (y).2 J. Bartasevicius 75 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 24 2 −1 0 0 . . . 0 0 −1 2 −1 0 . . . 0 0 0 −1 2 −1 . . . 0 0 detAn = . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 0 0 0 . . . 2 −1 0 0 0 0 . . . −1 2 n×n Multiplicando a segunda coluna por 2 e somando a 1ª coluna com a 2ª: 2 −1 0 2 × detAn = . . . 0 0 2 −1 0 = . . . 0 0 −2 0 0 ... 0 0 4 −1 0 . . . 0 0 −2 2 −1 . . . 0 0 = . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 0 0 . . . 2 −1 0 0 0 . . . −1 2 n×n 0 0 0 ... 0 0 3 −1 0 . . . 0 0 −2 2 −1 . . . 0 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 0 0 . . . 2 −1 0 0 0 . . . −1 2 n×n Multiplicando a terceira coluna por 3 e somando a 1ª coluna com a 3ª: 2 −1 0 2 × 3 × detAn = . . . 0 0 2 −1 0 = . . . 0 0 76 0 0 0 ... 0 0 3 −3 0 . . . 0 0 −2 6 −1 . . . 0 0 = . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 0 0 . . . 2 −1 0 0 0 . . . −1 2 n×n 0 0 0 ... 0 0 3 0 0 ... 0 0 −2 4 −1 . . . 0 0 = . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0 0 0 . . . 2 −1 0 0 0 . . . −1 2 n×n J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Fazendo continuamente até o último elemento n: 2 × 3× . . . × n × detAn = 2 0 0 0 −1 3 0 0 0 −2 4 0 = . . . . . . . . . . . . 0 0 0 0 0 0 0 0 ... ... ... ... ... ... 0 0 0 0 0 0 ... . . . n 0 −(n − 1) n + 1n×n Como a matriz está com zeros em seu “triângulo superior”, o determinante é o produto de sua diagonal: 2 × 3 × . . . × n × detAn = 2 × 3 × . . . × n × (n + 1) =⇒ detAn = 2 × 3 × . . . × n × (n + 1) =⇒ 2 × 3 × ... × n detAn = n + 1 Solução 25 Ângulos em progressão aritmética, com razão ρ: α − ρ, α e α + ρ. π 3 (sin x + cos x)(1 − sin x cos x) = 1 =⇒ (α − ρ) + (α) + (α + ρ) = π =⇒ α = (sin2 x + 2 sin x cos x + cos2 x)(1 − 2 sin x cos x + sin2 x cos2 x) = 1 =⇒ (1 + 2 sin x cos x)(1 − 2 sin x cos x + sin2 x cos2 x) = 1 Fazendo sin x cos x = a (1 + 2a)(1 − 2a + a2 ) = 1 =⇒ ( a=0∨ 2a3 − 3a2 = 0 =⇒ a = 32 (impossı́vel, pois sin x cos x < 1) ( sin x = 0 =⇒ x = 0(impossı́vel)∨ sin x cos x = 0 =⇒ cos x = 0 =⇒ x = π2 ∴ os ângulos do triângulo são uma PA com ρ = π6 : π π π , e . 6 3 2 J. Bartasevicius 77 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 26 k é primo, portanto deve estar presente nos fatores de x ou y, dado que x ∧ y ∈ Z. Como só há operações de soma e multiplicação, pode-se escolher x ou y livremente, e servir analogamente para o outro caso. Portanto, k primo =⇒ x = ak, com a ∈ Z. Substituindo: k(ak + y) = aky (÷k) a ak + y = ay =⇒ y = k a−1 As possibilidades de y ∈ Z são: a. a | (a − 1) =⇒ |a − 1| = 1 ∴ a = 2 ∨ a = 0 =⇒ (x = 2k ∧ y = 2k) ∨ (a = 0 ∨ y = 0); ou b. k = a − 1 =⇒ x = (k + 1)k ∧ y = k + 1 Portanto S = {(0, 0), (2k, 2k), ((k + 1)k, k + 1) | k é primo}. Solução 27 A = aK2bK aK bK a1 = 30 cm e b1 = 42 cm =⇒ A1 = 630 cm2 2a 4b a b 8 K5 K AK+1 = K+1 K+1 = 3 = AK 2 2 15 8 ∴ Soma das áreas é uma progressão geométrica de razão 15 1 2 3 8 8 8 S = 630 + 630 + 630 + 630 + ... 15 15 15 1 2 3 S 8 8 8 =1+ + + + ... 630 15 15 15 ! −1 1 2 S 8 8 8 8 = +1+ + + ... 630 15 15 15 15 78 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 8 S = 630 15 ! 8 −1 S + 15 630 S 7 =1 630 15 S = 1350 cm2 Solução 28 log3 β = log3 310 =⇒ log3 9 p log3 α3 + log3 β = log3 310 =⇒ p α3 . β = 310 =⇒ log3 α3 + α6 .β = 320 (A) log3 α − log3 β 2 = log3 310 =⇒ log3 9 √ log3 α − log3 β 2 = log3 310 =⇒ √ α.β −2 = 310 =⇒ α.β −4 = 320 (B) Fazendo α = 3a e β = 3b , tem-se das equações (A) e (B): ( 6a + b = 20 =⇒ a = 4 e b = −4 a − 4b = 20 ∴ P = αβ = 3a 3b = 3a+b = 1 Solução 29 logsin x+cos x (1 + sin 2x) = 2 =⇒ (sin x + cos x)2 = 1 + sin 2x =⇒ sin2 x + 2 sin x cos x + cos2 x = 1 + 2 sin x cos x =⇒ 1 + 2 sin x cos x = 1 + 2 sin x cos x J. Bartasevicius 79 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Portanto a equação é válida para qualquer valor de x que satisfaça o Domı́nio da equação. São condições do logaritmo a base positiva e diferente de 1, e o logaritmando maior que zero: sin x + cos x > 0 ∧ sin x + cos x 6= 1 ∧ 1 + sin 2x > 0 • Resolvendo sin x + cos x > 0: sin x > − cos x =⇒ − π π <x6 4 2 • Resolvendo sin x + cos x 6= 1: sin x 6= 1 sin x + cos x 6= 1 =⇒ ∨ cos x 6= 1 ( π sin x 6= 1 =⇒ x 6= 2 cos x 6= 1 =⇒ x 6= 0 • Resolvendo 1 + sin 2x > 0: π 3π π 3π sin 2x > −1 =⇒ 2x 6= − , =⇒ x 6= − , 2 2 4 4 ∴S= π π 3π x ∈ R | − < x < ∧ x 6= 0 ∧ x 6= 4 2 4 Solução 30 Numa sequência simétrica, a metade direita da sequência deve espelhar a metade esquerda. Por este motivo, m e n não podem ser ambos ı́mpares. Há três possibilidades: a. m e n pares Como ambos são pares, então há uma divisão exata entre as bolas brancas e pretas. 80 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Somente uma das metades é independente para formar a sequência. Portanto, o número de sequências com metade das bolas brancas e pretas é: (m+n)/2 Cm/2 b. m par e n ı́mpar Neste caso, uma bola branca deve ficar localizada no centro para que possa haver simetria, e em cada metade da sequência haverá m bolas pretas e n−1 bolas brancas. 2 2 O número de sequências é: (m+n−1)/2 C(n−1)/2 c. m ı́mpar e n par Analogamente ao caso anterior, uma bola preta deve se localizar ao centro da sequência. O número de sequências é: (m+n−1)/2 C(m−1)/2 Solução 31 a+b b+c a+c +1= +1= + 1 =⇒ c a b a+b+c a+b+c a+b+c = = =⇒ c a b 1 1 1 = = =⇒ c a b a=b=c a+b ∴ =2 c Solução 32 2006 X f (k) = f (1) + f (2) + . . . + f (2005) + f (2006) =⇒ k=0 J. Bartasevicius 81 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 2005 X f (k) + f (2006) = 2008 k=0 f (2006) = 2008 2006 2007 − 2008 =⇒ 2008 2007 f (2006) = ∴ 2007 =⇒ 2008 1 2007 1 = 2007 f (2006) Solução 33 (sin x+cos x)(sin2 x−sin x cos x+cos2 x) = (1+sin x cos x)(1−sin x cos x) sin2 x + cos2 x = 1, então: (sin x + cos x)(1 − sin x cos x) = (1 + sin x cos x)(1 − sin x cos x) =⇒ sin x + cos x = 1 + sin x cos x =⇒ sin2 x + 2 sin x cos x + cos2 x = 1 + 2 sin x cos x + sin2 x cos2 x (A) =⇒ Quando se elevou (A) ao quadrado, foram incluı́das soluções que satisfizessem − sin x − cos x = 1 + sin x cos x (B) As soluções que satisfazem as equações em (B) devem ser descartadas. sin2 x cos2 x = 0 =⇒ cos x = 0 ∨ sin x = 0 Neste caso, há as seguintes soluções possı́veis para 0 6 x 6 2π x = 0, x = π ∨ x = 3π π ,x = 2 2 Mas x = π e x = 3π 2 satisfazem a equação em (B), portanto não podem ser soluções. ∴ S = {x | x = 2kπ ∪ x = π + 2kπ, k ∈ Z} 2 82 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 34 (Q(x) + 2) |x4 e Q(x) é de 6º grau. Logo, Q(x) = x4 ax2 + bx + c − 2. De acordo com o enunciado: Q(x) + 1 = (x − 1)3 .P (x) =⇒ ax6 + bx5 + cx4 − 2 + 1 = (x − 1)3 .P (x) (A) Fazendo x = 1 na equação em (A): a16 + b15 + c14 − 1 = (1 − 1)3 .P (1) =⇒ | {z } =0 a+b+c=1 (B) Dividindo ax6 + bx5 + cx4 − 1 por x − 1, tem-se: ax6 + bx5 + cx4 − 1 h 5 = ax + (a + b)x4 + (a + b + c)x3 + x−1 + (a + b + c)x2 + (a + b + c)x+ +(a + b + c)] + [−(a + b + c)x + 1] (C) O polinômio em (C) é divisı́vel por (x − 1)2 . Portanto, fazendo x = 1 e substituindo a igualdade em (B), tem-se: 5 4 3 2 a1 + (a + b)1 + (1)1 + (1)1 + (1)1 + (1) + [−(1)1 + 1] = 0 =⇒ | | {z } {z } | {z } =2a+b =4 2a + b = −4 =0 (D) Substituindo (B) no polinômio em (C): h i ax5 + (a + b)x4 + (1)x3 + (1)x2 + (1)x + (1) + [−(1)x + 1] = = ax5 + (a + b)x4 + x3 + x2 + x + 1 (E) Dividindo (E) por x − 1, tem-se: ax5 + (a + b)x4 + x3 + x2 + x + 1 = ax4 + (2a + b)x3 + x−1 + (2a + b + 1)x2 + + (2a + b + 2)x + (2a + b + 3) (F) J. Bartasevicius 83 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES O polinômio em (F) é divisı́vel por (x − 1). Portanto, fazendo x = 1 e substituindo a igualdade em (D), tem-se: a14 + (−4)13 + (−4 + 1)12 + (−4 + 2)1 + (−4 + 3) = 0 =⇒ a = 10 Substituindo a = 10 em (D): 2(10) + b = −4 =⇒ b = −24 Substituindo a e b em (B): (10) + (−24) + c = 1 =⇒ c = 15 Substituindo os valores de a, b e c em (A): 10x6 + (−24)x5 + (15)x4 − 1 = (x − 1)3 .P (x) =⇒ P (x) = 10x6 + (−24)x5 + (15)x4 − 1 (x − 1)3 =⇒ P (x) = 10x3 + 6x2 + 3x + 1 Solução 35 Inicialmente, a soma deve ser dividida em quatro somas menores, mantendo os expoentes de i com o mesmo resto de divisão por 4: a. im.4 = 1 b. im.4+1 = i c. im.4+2 = −1 d. im.4+3 = −i Somas dos expoentes m.4: S0 = 1 + 5 + 9 + . . . + (n + 1) = S0 = 84 (n + 2) n + 1 =⇒ 2 4 (n + 2)(n + 4) 8 J. Bartasevicius (A) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Somas dos expoentes m.4+1: (ni) S1 = 2i + 6i + 10i + . . . + (n − 2)i = 2 (n − 4) +1 4 =⇒ n2 S1 = i 8 (B) Somas dos expoentes m.4+2: (n + 2) S2 = −3 − 7 − 11 − . . . − (n − 1) = − 2 S2 = − (n − 4) +1 4 (n + 2)n 8 =⇒ (C) Somas dos expoentes m.4+3: (n + 4) S3 = −4i − 8i − 12i − . . . − (ni) = − 2 S3 = − (n − 4) +1 4 (n + 4)n i 8 =⇒ (D) Somando (A)+(B)+(C)+(D): S0 + S1 + S2 + S3 = n 2n + 1 −i 2 2 Solução 36 x2 − 6x + 9 + y 2 − 6y + 9 = 4 =⇒ (x − 3)2 + (y − 3)2 = 22 (A) A equação acima representa uma circunferência de centro em (3,3), com raio 2, conforme representado no plano xy: J. Bartasevicius 85 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 5 3 P 1 α O 1 3 5 x y x [ é tan α, onde α é o ângulo P Ox. Para obter tan α máximo, então α deve ser máximo. α máximo implica a reta y = kx tangenciar a circunferência. Fazendo tan α = k, e substituindo y = kx em (A): (x − 3)2 + (kx − 3)2 = 22 =⇒ (k 2 + 1)x2 − (6 + 6k)x + 14 = 0 Para tangenciar a circunferência, a equação deve produzir apenas uma solução. Fazendo ∆ = 0: (−(6 + 6k))2 − 4.(k 2 + 1).14 = 0 5k 2 − 18k + 5 = 0 =⇒ √ 9 ± 2 14 k= 5 Mas k é máximo. Então: √ 9 + 2 14 k= . 5 Solução 37 √ √ 2 + sin2 x + 4 sin x − sin x cos x − 4 2 sin x cos x + 4 cos x − 2 − 2 2 √ √ >2 2 sin x − 2 2 sin x cos x + 2 cos x − 2 86 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ √ sin2 x − sin x cos x + 2(2 sin x − 2 2 sin x cos x + 2 cos x − 2) √ √ >2 2 sin x − 2 2 sin x cos x + 2 cos x − 2 sin x(sin x − cos x) √ √ +2>2 2 sin x − 2 2 sin x cos x + 2 cos x − 2 sin x(sin x − cos x) √ √ >0 2 sin x − 2 2 sin x cos x + 2 cos x − 2 sin x(sin x − cos x) √ √ √ >0 2 sin x(1 − 2 cos x) + 2( 2 cos x − 1) sin x(sin x − cos x) √ >0 2(sin x − 1)(1 − 2 cos x) Aplicando a regra de sinais em 0 6 x 6 2π: − − − − + + + + − + + + + − − − − + + − − − − − sin x − cos x √ 2 sin x − 2 − + + + + + + − 1− + sin x(sin x−cos √ x) 2(sin x−1)(1− 2 cos x) − 0 sin x + π 4 − + π 2 3π 4 − + π 5π 4 − 3π 2 7π 4 √ 2 cos x 2π π 3π 5π 7π ∪π 6x6 ∪ 6 x 6 2π S= x∈R| 6x6 4 4 4 4 Solução 38 Sejam os dados A, B e C e os seguintes eventos: • EVENTO 1: O dado C é a soma dos dados A e B: 2 6 DA + DB 6 6 • EVENTO 2: O dado B é a soma dos dados A e C: 2 6 DA + DC 6 6 J. Bartasevicius 87 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • EVENTO 3: O dado A é a soma dos dados B e C: 2 6 DB + DC 6 6 Assim, os eventos 1, 2 e 3 são análogos. Como no dado não há lado zero, também são mutuamente excludentes. Ao analisar a incidência do evento 1, pode-se multiplicar por 3 para obter o total de incidências para os três dados. EVENTO 1: DC 2 3 4 5 6 número de incidências de DA + DB = DC 1 (DA = 1 e DB = 1) 2 (DA = 1 e DB = 2 ou DA = 2 e DB = 1) 3 (1,3 ou 2,2 ou 3,1) 4 (1,4 ou 2,3 ou 3,2 ou 4,1) 5 (1,5 ou 2,4 ou 3,3 ou 4,2 ou 5,1) O número total de incidências dos eventos é 15 × 3 = 45 e o número total de combinações de dados é 63 = 216. Portanto a probabilidade de a soma de dois dados ser o valor do terceiro é: 5 45 P = = . 216 24 Solução 39 pn = (q − 12)(q + 12) Sendo p primo, então: ( q − 12 = pa q + 12 = pb , a + b = n =⇒ ( q = pa + 12 q = pb − 12 =⇒ pa + 12 = pb − 12 =⇒ pb − pa = 24 ∴ pa (pb−a − 1) = 23 .3 Se p é primo, existem duas hipóteses: p = 2 ou p é ı́mpar. 88 J. Bartasevicius (A) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 1. p = 2: Se p = 2, então, a partir de (A), pa = 23 , pois pb−a − 1 deve ser ı́mpar e, portanto pb−a − 1 = 3. Chega-se aos valores p = 2, a = 3, b = 5 e q = 23 + 12 = 20. 2. p ı́mpar: Se p for ı́mpar, então, a partir de (A), p = 3, a = 1, 3b−1 − 1 = 23 =⇒ b = 3 e, portanto, q = 31 + 12 = 15. Solução 40 2x − x2 ≡ 0 mod 7 Montando a tabela de restos da divisão por 7, tem-se: x 0 1 2 3 4 .. . x 0 1 2 3 4 5 6 7 2x mod 7 + 1 mod 7 + 2 mod 7 + 4 mod 7 + 1 mod 7 + 2 .. . x2 mod 7 + 0 mod 7 + 1 mod 7 + 4 mod 7 + 2 mod 7 + 2 mod 7 + 4 mod 7 + 1 mod 7 + 0 −x2 mod 7 + 0 mod 7 + 6 mod 7 + 3 mod 7 + 5 mod 7 + 5 mod 7 + 3 mod 7 + 6 mod 7 + 0 Observa-se que o ciclo de restos na divisão de 7 de 2x ocorre em múltiplos de 3 e o ciclo para x2 ocorre em múltiplos de 7. Portanto, 2x − x2 é múltiplo de 7 se: a. x = m.3 ∧ (x = m.7 + 1 ∨ x = m.7 + 6) b. x = m.3 + 1 ∧ (x = m.7 + 3 ∨ x = m.7 + 4) c. x = m.3 + 2 ∧ (x = m.7 + 2 ∨ x = m.7 + 5) J. Bartasevicius 89 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Do item a.: I. x = m.3 ∧ x = m.7 + 1 =⇒ x = m.21 + 15 II. x = m.3 ∧ x = m.7 + 6 =⇒ x = m.21 + 6 Do item b.: I. x = m.3 + 1 ∧ x = m.7 + 3 =⇒ x = m.21 + 10 II. x = m.3 + 1 ∧ x = m.7 + 4 =⇒ x = m.21 + 4 Do item c.: I. x = m.3 + 2 ∧ x = m.7 + 2 =⇒ x = m.21 + 2 II. x = m.3 + 2 ∧ x = m.7 + 5 =⇒ x = m.21 + 5 Então, 2x − x2 é múltiplo de 7 se x = m.21 + {2, 4, 5, 6, 10, 15}, o que implica haver 6 números que satisfazem a condição a cada 21 números. Sendo x 6 20000, o último múltiplo de 21 é 19992. Após 19992 restam os números 19994, 19996, 19997 e 19998 que satisfazem a condição. ∴ o número de possı́veis soluções de x é: 19992 .6 + 4 = 5716 21 Solução 41 b x3 − ax2 + x − ab = 0 2 Pelas propriedades das raı́zes da equação tem-se: x 1 x 2 x 3 = ab x1 x 2 + x1 x3 + x2 x3 = b 2 x1 + x2 + x3 = a Para calcular x21 + x22 + x23 , é necessário transformar para: x21 + x22 + x23 = (x1 + x2 + x3 )2 − 2 (x1 x2 + x1 x3 + x2 x3 ) b x21 + x22 + x23 = a2 − 2 = a2 − b 2 90 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Calculando a solução: h ib 2 2 loga ab (a)a −b = loga aba = ba2 Solução 42 Hipótese: 2r + 3s é múltiplo de 17. Então, 9 × (2r + 3s) ≡ 0 mod 17. 18r + 27s = 17(r + s) + (r + 10s) 17(r + s) + (r + 10s) ≡ 0 r + 10s ≡ 0 mod 17 =⇒ mod 17 Portanto, 2r + 3s é múltiplo de 17 se, e somente se r + 10s for múltiplo de 17. Ora, se r + 10s é múltiplo de 17, então 9 × (r + 10s) é múltiplo de 17 também: 9r + 90s ≡ 0 mod 17 =⇒ 5.17s + 9r + 5s ≡ 0 9r + 5s ≡ 0 mod 17 =⇒ mod 17 Concluindo, a hipótese de 2r + 3s ser múltiplo de 17 é válida se, e somente se 9r + 5s for múltiplo de 17 também. Solução 43 Raı́zes em progressão aritmética: x1 − δ, x1 e x1 + δ. Pelas propriedades das raı́zes na equação: x1 − δ + x1 + x1 + δ = 18 =⇒ x = 6 log√b a2 = 4 =⇒ b2 = a2 Sendo a, b ∈ R∗+ , então a = b. Aplicando novamente as propriedades das raı́zes na equação: (6 − δ)(6)(6 + δ) = logb (a)2m =⇒ 36 − δ 2 = J. Bartasevicius m 3 (A) 91 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES (6 − δ)(6) + (6 − δ)(6 + δ) + (6)(6 + δ) = logb (ab)m + 8 − m =⇒ 36 − 6δ + (36 − δ 2 ) + 36 + 6δ = 2m + 8 − m =⇒ =⇒ 72 + (36 − δ 2 ) = m + 8 (B) Substituindo (A) em (B): 72 + m = m + 8 =⇒ m = 96 3 Solução 44 −by + cz = 0 =⇒ by = cz Substituindo em 3ax − 4by e dividindo o sistema, tem-se: ( ax + cz = 2abc =⇒ x = bc 3ax − 4cz = −abc 3ax − 4by = −abc =⇒ 3a(bc) − 4by = −abc =⇒ y = ac −b(ac) + cz = 0 =⇒ z = ab Pelo enunciado, a, b, c ∈ Z, com 2 < a < b < c. Portanto, x, y, z ∈ N, com x > y > z. xyz = 20132 =⇒ (abc)2 = (3.11.61)2 =⇒ abc = 3.11.61 Assim, a = 3, b = 11 e c = 61. x = 671 ∴ y = 183 z = 33 Solução 45 √ Z = −p− p2 −4q e 1 √2 x2 + px + q = 0 =⇒ Z = −p+ p2 −4q 2 (A) 2 A diferença entre os argumentos de Z1 e Z2 é α, e ambos possuem o mesmo módulo: Z1 = m ϕ e Z2 = m ϕ ± α. 92 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Portanto, a divisão entre as representações polares de Z1 e Z2 resulta num valor de módulo 1, com argumento α. Como o interesse é determinar cos2 α2 , então é possı́vel obter o valor q 1 de cos α2 ao calcular o valor da parte real de Z Z : 2 s s Z1 = Z2 r mϕ = 1 ∓ α2 =⇒ m ϕ±α α Z1 = cos ∓ +i Z2 | {z 2 } parte real α α sin ∓ | {z 2 } parte imaginária α Na parte real, cos 2 = cos − 2 , portanto para determinar o resulZ2 1 tado, não há diferença entre calcular Z Z2 ou Z1 . Substituindo os valores de Z1 e Z2 em (A): v √ u s s p u −p− p2 −4q Z1 u −p − p2 − 4q 2 p √ =t = Z2 −p+ p2 −4q −p + p2 − 4q 2 Racionalizando: s Z1 = Z2 v u p u −p + p2 − 4q 2 t p2 − p2 + 4q −p =√ + 4q p p2 − 4q √ 4q . A parte real é √−p 4q ∴ cos2 α 2 = −p 2 p2 √ = 4q 4q Solução 46 O polinômio possui 5 raı́zes. De acordo com o enunciado, são 4 raı́zes complexas e 1 real. Para que todos os coeficientes sejam reais, as raı́zes devem ser conjugadas, além de simétricas. Portanto, as raı́zes assumem as seguintes formas em coordenada polar: • x1 = a ϕ J. Bartasevicius 93 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • x2 = −x1 = a ϕ + π • x3 = x1 = a −ϕ • x4 = −x3 = a −ϕ − π • x5 = a O produto das raı́zes é o valor negativo do termo independente do polinômio: x1 x2 x3 x4 x5 = a5 = 243 =⇒ a = 3 ∴, x5 = 3. P (x) = x4 + 10x2 + 81 x−3 Raı́zes de x4 + 10x2 + 81: √ x4 + 10x2 + 81 = 0 =⇒ x2 = −5 ± 2 14i Logo: q √ x = ± −5 ± 2 14i (A) Para simplificar a expressão, deve-se procurar fazer √ √ 2 −5 ± 2 14i = A ± B 14i =⇒ √ √ A = ± r2 ou ± 7 r =⇒ B = ± 1 ou B = ± 1 2 7 r √ 1 Adotando A = + 2 e B = + , tem-se: 2 !2 r √ √ √ 1 −5 ± 2 14i = 2± 14i =⇒ 2 ( AB = 1 A2 − 14B 2 = −5 √ √ √ 2 −5 ± 2 14i = 2 ± 7i (B) Substituindo (B) em (A): x=± √ 2± √ 7i n √ √ √ √ √ √ √ √ o ∴ S = 2, 2 + 7i, 2 − 7i, − 2 + 7i, − 2 − 7i 94 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 47 y−1 Y (y − z) = (y − 0)(y − 1)(y − 2) . . . (y − (y − 1)) =⇒ z=0 y−1 Y (y − z) = y! z=0 Aplicando à equação a ser resolvida: x2 = x X y! = 1! + 2! + 3! + . . . + x! y=1 O fator x! é crescente e possui ordem de grandeza comparável a xx , de modo que as soluções possı́veis devem observar apenas as hipóteses enquanto 1! + 2! + 3! + . . . + x! 6 x2 . • x=1 12 = 1 e 1! = 1, ∴ x = 1 é solução. • x=2 22 = 4 e 1! + 2! = 3, ∴ x = 2 não é solução. • x=3 32 = 9 e 1! + 2! + 3! = 9, ∴ x = 3 é solução. • x=4 42 = 16 e 1! + 2! + 3! + 4! = 33, ∴ valores x > 4 não são solução. ∴ x ∈ {1, 3}. Solução 48 2 logcos x sin x. logcos x sin x =4 logcos x cos2 x logcos x sin x =4 2 logcos x sin x = 2 2 logcos x sin x = 4 =⇒ ou logcos x sin x = −2 2 logcos x sin x. J. Bartasevicius 95 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • logcos x sin x = 2 logcos x sin x = 2 =⇒ cos2 x = sin x =⇒ 1 − sin2 x = sin x =⇒ sin2 x + sin x − 1 = 0 √ −1 ± 5 sin x = 2 √ 5 Por definição, −1 > sin x > 1. Então sin x = −1+ . 2 • logcos x sin x = −2 logcos x sin x = −2 =⇒ cos−2 x = sin x =⇒ 1 sin x Por definição, −1 > sin x > 1 e −1 > cos x > 1. Excetuando-se os valores em que sin x = ±1, os demais valores de x produzem 1 sin x > 1, e consequentemente implica cos x > 1. Impossı́vel, portanto. Quando sin x = ±1, cos x = 0. Portanto não há valor de x para a igualdade logcos x sin x = −2. ! √ 5−1 ∴ x = arcsin 2 cos2 x = Solução 49 s 37 |037037{z. . . 037} − 11 . . . 1} 00 . . . 0} | {z | {z 3 87 algs (A) 30 algs 30 algs 37 |037037{z. . . 037} = 37 × 1 |001001{z. . . 001} = 87 algs 87 algs = 37 × 100 + 103 + 106 + . . . + 1087 37 |037037{z. . . 037} = 37 × 87 algs =⇒ 1090 − 1 1090 − 1 = 33 .37 33 0 + 103 + 106 + . . . + 1029 × 1030 =⇒ 11 . . . 1 00 . . . 0 = 10 | {z } | {z } 30 algs 30 algs 96 J. Bartasevicius (B) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 11 . . . 1} 00 . . . 0} = | {z | {z 30 algs 30 algs 1030 − 1 × 1030 32 (C) Aplicando (B) e (C) em (A): s s 37 |037037{z. . . 037} − 11 . . . 1} 00 . . . 0} = | {z | {z 3 87 algs 3 30 algs 30 algs s = s = 3 s = 3 3 1090 − 1 1030 − 1 − × 1030 = 33 32 1090 − 1 1060 − 1030 − = 33 32 1090 − 3 × 1060 + 3 × 1030 − 1 = 33 3 1030 − 1 1030 − 1 = = |333{z . . . 3} 3 33 29 algs Solução 50 Existem cinco possibilidades de agrupar os alunos: nenhum grupo de 2 ou com 1, 2, 3 e 4 grupos de 2. Analisando as possibilidades de cada uma delas: • nenhum grupo de 2: Só é possı́vel haver uma única combinação sem grupos de 2 alunos: C9,0 = 1 • 1 grupo de 2: Com 9 alunos é possı́vel formar C9,2 grupos diferentes de 2 alunos. Para cada um desses grupos haverá C2,2 combinações possı́veis. Mas as combinações são permutáveis e elas se repetem. Como há um grupo a permutar, divide-se pelo número de permutações com 1 elemento: 1!. ∴ número de combinações com 1 grupo de 2 é: C9,2 × C2,2 (9!)(2!) = = 36 1! (2!7!)(2!0!)1! J. Bartasevicius 97 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • 2 grupos de 2: Com 9 alunos é possı́vel formar C9,4 grupos diferentes de 4 alunos. Para cada um desses grupos haverá C4,2 combinações possı́veis para a primeira dupla e, com os dois alunos restantes, C2,2 para a segunda dupla. Mas as combinações são permutáveis e elas se repetem. Como há dois grupos a permutar, divide-se pelo número de permutações com 2 elementos: 2!. ∴ número de combinações com 2 grupos de 2 é: C9,4 × C4,2 × C2,2 (9!)(4!)(2!) = = 378 2! (4!5!)(2!2!)(2!0!)2! • 3 grupos de 2: Com 9 alunos é possı́vel formar C9,6 grupos diferentes de 6 alunos. Para cada um desses grupos haverá C6,2 combinações possı́veis para a primeira dupla. C4,2 para a segunda dupla, com os 4 alunos restantes. E C2,2 duplas para os últimos dois alunos. Mas as combinações são permutáveis e elas se repetem. Como há três grupos a permutar, divide-se pelo número de permutações com 3 elementos: 3!. ∴ número de combinações com 3 grupos de 2 é: C9,6 × C6,2 × C4,2 × C2,2 (9!)(6!)(4!)(2!) = = 1250 3! (6!3!)(2!4!)(2!2!)(2!0!)3! • 4 grupos de 2: Com 9 alunos é possı́vel formar C9,8 grupos diferentes de 8 alunos. Para cada um desses grupos haverá C8,2 combinações possı́veis para a primeira dupla. C6,2 combinações para a segunda dupla, com os 6 alunos restantes. C4,2 combinações para a terceira dupla, com os 4 alunos restantes. E C2,2 duplas para os últimos dois alunos. Mas as combinações são permutáveis e elas se repetem. Como há quatro grupos a permutar, divide-se pelo número de permutações com 4 elementos: 4!. ∴ número de combinações com 4 grupos de 2 é: C9,8 × C8,2 × C6,2 × C4,2 × C2,2 = 4! = 98 (9!)(8!)(6!)(4!)(2!) = 945 (8!1!)(2!6!)(2!4!)(2!2!)(2!0!)4! J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES ∴ o número total de combinações é 1 + 36 + 378 + 1250 + 945 = 2610 Solução 51 √ √ y De x− y = log3 obtém-se o Domı́nio: (x, y) ∈ R2 | x > 0 ∧ y > 0 . x Não é possı́vel utilizar artifı́cios que transformem as equações em polinômios. Portanto deve-se analisar as condições entre x e y antes de resolver o sistema. y y Análise das hipóteses de > 1 e < 1: x x y > 1: • x √ y √ > 1 =⇒ y > x =⇒ x − y < 0 (A) x y Aplicando em log3 : x y y > 1 =⇒ log3 > 0 x x As conclusões em (A) e (B) se contradizem. y < 1: • x √ y √ < 1 =⇒ y < x =⇒ x − y > 0 x y Aplicando em log3 : x y y < 1 =⇒ log3 < 0 x x (B) (C) (D) As conclusões em (C) e (D) se contradizem. Por absurdo, resta apenas a hipótese de x = y: √ x− √ x x = log3 =⇒ 0 = 0 ∴ x = y x Substituindo y por x na segunda equação: 2x+2 + 8x = 5.4x =⇒ 4.2x + 23x − 5.22x = 0 J. Bartasevicius 99 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Fazendo 2x = A: A = 0 3 2 2 A − 5A + 4A = 0 =⇒ A A − 5A + 4 = 0 =⇒ A = 1 A=4 A = 0 não pode ser solução, pois não existe x tal que 2x = 0. A = 1 não pode ser a solução, pois implica x = 0, que não está definido no Domı́nio. Resta apenas A = 4, implicando x = 2 e y = 2. ∴ S = {(2, 2)} Solução 52 4 log3 3−2 + > 1 =⇒ 2 log3 x − 2 log3 x 4 2 − > 1 =⇒ 2 log3 x − 2 log3 x 4 log3 x − 2 (2 log3 x − 2) − log3 x (2 log3 x − 2) > 0 =⇒ log3 x (2 log3 x − 2) −2 log23 x + 2 log3 x + 4 >0 log3 x (2 log3 x − 2) Fazendo y = log3 x: −2y 2 + 2y + 4 > 0 =⇒ y (2y − 2) −y 2 + y + 2 >0 y (y − 1) Análise de sinais, com y 6= {0, 1}: • −y 2 + y + 2: ( x = −1 As raı́zes são: x=2 Sinais da função: 100 . J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES − − + −1 −y 2 + y + 2 2 • y: Sinais da função: − + y 0 • y − 1: Sinais da função: − + 1 Analisando os sinais de − −1 − y−1 −y 2 + y + 2 : y (y − 1) + + + − − 0 − − −1 + 0 − 1 − 1 + 2 + − + + + 2 − + −y 2 + y + 2 y y−1 −y 2 + y + 2 y (y − 1) A solução em y é: −1 < y < 0 ∨ 1 < y < 2. Substituindo y por log3 x: −1 < log3 x < 0 ∨ 1 < log3 x < 2 =⇒ 1 <x<1∨3<x<9 3 1 ∴ S = x∈R| <x<1∪3<x<9 3 J. Bartasevicius 101 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 53 Definindo o Domı́nio da equação: 4x − 4 > 0 =⇒ x > 1 (A) x + 3 > 0 =⇒ x > − 3 √ x − 4x − 4 > 0 =⇒ x > 1 (B) (C) Domı́nio = (A) ∩ (B) ∩ (C): ∴ Domı́nio = {x ∈ R | x > 1} Resolvendo a equação, elevando ambos os termos ao quadrado: q √ √ x + 4x − 4 + 2 x2 − (4x − 4) + x − 4x − 4 = x + 3 =⇒ q x + 2 (x − 2)2 − 3 = 0 =⇒ x + 2|x − 2| − 3 = 0 (D) Com |x − 2|, (D) deve ser separada em duas hipóteses: • x > 2: x + 2x − 4 − 3 = 0 =⇒ x = 7 3 • x < 2: x − 2x + 4 − 3 = 0 =⇒ x = 1 Sendo ambos os valores pertencentes ao Domı́nio da equação: 7 ∴ x ∈ {1, } 3 Solução 54 Inicialmente deve ser calculada a hipóteses de o número maior que 99 ter, no máximo, 4 algarismos: x = u + 10d + 100c + 1000m, 0 6 u, d, c, m 6 9 ∧ u, d, c, m ∈ N O valor de f (x), invertendo os algarismos das unidades e dezenas, e o da centena e milhar, será: f (x) = d + 10u + 100m + 1000c 102 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Evoluindo a equação dada no problema: x2 − (f (x))2 = 9 (x + f (x)) =⇒ (x − f (x)) (x + f (x)) = 9 (x + f (x)) =⇒ x − f (x) = 9 (A) Substituindo x e f (x) em (A): u + 10d + 100c + 1000m − (d + 10u + 100m + 1000c) = 9 =⇒ −9u + 9d − 900c + 900m = 9 =⇒ d − u + 100(m − c) = 1 (B) O valor mı́nimo de 100(m − c) é 0. Mas m e c não podem valer 0 simultaneamente, caso contrário o número teria 2 algarismos ou menos. Devido ao valor máximo de d − u ser 9, o resultado de m − c deve ser 0. Se m − c 6= 0 não há valor de d − u que faça (B) ser 1. Portanto, o menor valor de m nestas condições é m = 1. Logo c = 1. Neste caso, d−u = 1, cujo menor valor de d é d = 1 e, consequentemente, u = 0. Finalmente, o menor número maior que 99 que satisfaz à equação do problema é 1110. Solução 55 a) Dividindo o problema em partes: a.1) Todos os coeficientes são 0 ou 1. Assim, assumindo valores positivos para x, o polinômio P (x) será maior do que zero. Conclusão 1: Não há raı́zes positivas para P (x). a.2) Se a0 = 0, então é possı́vel fatorar com x em evidência. Sendo x um fator de P (x), então x = 0 é raiz. Conclusão 2: 0 é uma possı́vel raiz de P (x), se a0 = 0. a.3) Assumindo a0 = 1 e todos os demais coeficientes 0, P (x) = a2015 +1. Neste caso, −1 é raiz do polinômio. Adicionalmente, a soma de termos de coeficiente 1 com expoente par com outro de expoente ı́mpar, quando x = −1, dá o valor zero. Isto implica mostrar que o polinômio terá a raiz −1 sempre que houver um número exato de pares de termos cujos expoentes sejam par e ı́mpar. Demonstração: Seja i, j ∈ N, com i > j: x2i + x2j+1 = 0 =⇒ J. Bartasevicius 103 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES x2j+1 x2i−2j−1 + 1 = 0 =⇒ x2i−2j−1 + 1 = 0 =⇒ i−j x2 x2(i−j) + 1 = 0 =⇒ + 1 = 0 =⇒ x = −1 x x Conclusão 3: −1 é uma possı́vel raiz possı́vel de P (x), se houver pares de termos de coeficientes 1 e expoentes pares e ı́mpares. a.4) As demais raı́zes inteiras são para x 6 − 2. Supor que o único termo de expoente ı́mpar seja x2015 e todos os demais termos de expoente par de P (x) estejam presentes. Desta forma, haverá apenas um termo produzindo valor negativo e todos os demais produzindo valor positivo. Esta condição faz com que o valor negativo seja o menor possı́vel, enquanto o valor positivo seja o maior possı́vel. Quando x = −2, apenas o termo x2015 produzirá valor negativo. Todos os demais termos de expoente par produzirão valor positivo. Resta saber se a soma de todos os termos de expoente par podem se igualar ou serem maiores que o módulo de x2015 . Se forem iguais ou maiores, então haverá valores de x 6 − 2 que também serão possı́veis raı́zes. Portanto, se a inequação 2015 (A) x 6 x2014 + x2012 + . . . + x2 + 1 for verdadeira, então existe raiz menor ou igual a −2. Caso contrário, não existem outras raı́zes, pois o módulo do termo negativo será sempre menor que a soma dos termos positivos. 1 x2014 + x2012 + . . . + x2 + 1 é uma progressão geométrica de razão 2 : x x2014 + x2012 + . . . + x2 + 1 = x2016 − 1 x2 − 1 Voltando à inequação (A): 2015 x2016 − 1 x 6 x2 − 1 Sendo x < 0, x2015 = −x2015 : −x2015 − 104 x2016 − 1 6 0 =⇒ x2 − 1 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES −x2017 − x2016 + x2015 + 1 60 x2 − 1 Para x 6 − 2, o denominador (x2 − 1) é sempre positivo. Portanto, se existir x 6 − 2 tal que −x2017 − x2016 + x2015 + 1 6 0, existirão mais soluções. Analisando: −x2017 − x2016 + x2015 + 1 6 0 =⇒ −x2015 x2 + x − 1 + 1 6 0 =⇒ • −x2015 > 0, para x 6 − 2. −1 ± • x2 + x − 1 possui raı́zes 2 x 6 − 2. √ 5 , portanto x2 + x − 1 > 0 para • Sendo −x2015 e x2 +x−1 ambos positivos, logo −x2015 x2 + x − 1 + 1 > 0, contrariando a hipótese. Portanto não há mais soluções. Conclusão 4: Não existem soluções para x 6 − 2. ∴, as possı́veis raı́zes são somente 0 e −1. b) Para que haja duas raı́zes inteiras distintas, 0 e −1 são obrigatoriamente estas duas raı́zes. De acordo com a Conclusão 2, para existir a raiz 0, a0 = 0. E, de acordo com a Conclusão 3, é necessário existir pares de termos com expoentes pares e ı́mpares para que −1 possa ser raiz. Sabendo que os termos vão de a1 a a2014 , devem existir: • n + 1 coeficientes de termos com expoente par; e • n coeficientes de termos com expoente ı́mpar. Além de x2015 e 0x0 , existem 1007 termos de expoente ı́mpar e 1007 termos de expoente par: • Somente um termo de expoente par (exceto x0 ) de coeficiente 1 e nenhum termo de expoente ı́mpar: São: C1007,1 | {z } possibilidades de um coeficiente 1 em expoente par × C1007,0 | {z } possibilidades de nenhum coeficiente 1 em expoente ı́mpar J. Bartasevicius 105 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • Dois termos de expoente par de coeficiente 1 e um termo de expoente ı́mpar (exceto x2015 ): C1007,2 | {z } × possibilidades de dois coeficientes 1 em expoente par C1007,1 | {z } possibilidades de um coeficiente 1 em expoente ı́mpar .. . • Todos os termos de expoente par de coeficiente 1 (exceto a0 ) e todos, menos um, termo de expoente ı́mpar (exceto x2015 ): C1007,1007 | {z } × possibilidades de todos os coeficientes 1 em expoente par C1007,1006 | {z } possibilidades de 1006 coeficientes 1 em expoente ı́mpar Somando o número de possibilidades dos polinômios tem-se: C1007,1 × C1007,0 + C1007,2 × C1007,1 + . . . + C1007,1007 × C1007,1006 ∴ 1006 X C1007,n × C1007,n+1 n=0 Solução 56 ln sin2 x = ln sin2 x • ln sin2 x > 0 se sin2 x > 1 (impossı́vel!) • ln sin2 x 6 0 se sin2 x 6 1 ∴ − ln sin2 x = ln sin2 x =⇒ ln sin2 x = 0 =⇒ sin2 x = 1 =⇒ sin x = ±1 Finalmente, x = π2 ou x = − π2 =⇒ x = π2 + kπ, k ∈ Z. Alternativa a). 106 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 57 Fazendo 3x = ∆, tem-se: 12∆3 − 19∆2 + 8∆ − 1 = 0 (A) Como 3x − 1 é fator de 12x3 − 19x2 + 8x − 1, então 3∆ − 1 é fator de (A): 12∆3 − 19∆2 + 8∆ − 1 ÷ (3∆ − 1) = 4∆2 − 5∆ + 1 Fatorando (A): 4∆2 − 5∆ + 1 (3∆ − 1) = 0 De onde se chega às raı́zes: 14 , 1 e 31 . Substituindo ∆: 1 1 3x = =⇒ x = log3 4 4 x 3 = 1 =⇒ x = 0 1 3x = =⇒ x = −1 3 1 1 1 ∴ log3 + 0 − 1 = log3 × = − log3 12 4 4 3 Alternativa a). Solução 58 x , x e xe−2a . Os três termos são: e−2a ( ( x + x + xe−2a = 7 xe4a + xe2a + x = 7e2a −2a e =⇒ x =3 x − xe4a = 3e2a xe−2a − e−2a Fazendo e2a = y: ( 7y xy 2 + xy + x = 7y =⇒ x = y2 +y+1 x − xy 2 = 3y Aplicando x na segunda equação do sistema: 7y 7y − y 2 = 3y =⇒ 2 2 y +y+1 y +y+1 J. Bartasevicius 107 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 7y − 7y 3 − 3y 3 − 3y 2 − 3y = 0 =⇒ y2 + y + 1 y=0 4 y −10y 2 − 3y + 4 = 0 =⇒ y = − 5 y = 1 2 Como y = e2a , descartam-se as soluções y = 0 e y = − 54 . 1 ln √ 1 − ln 2 e2a = =⇒ a = 2 = = − ln 2 2 2 2 Alternativa d). Solução 59 Ao calcular f (g(x)), primeiramente deve-se verificar as condições que fazem |g(x)| < 1 e |g(x)| > 1. Começando por |g(x)| < 1: |g(x)| < 1 =⇒ −1 < g(x) < 1 −1 < 2x − 3 < 1 =⇒ x−1 2x − 3 2x − 3 > −1 ∧ <1 x−1 x−1 • 2x−3 x−1 > −1 2x − 3 + (x − 1) 3x − 4 > 0 =⇒ >0 x−1 x−1 (A) 2x − 3 − (x − 1) x−2 < 0 =⇒ <0 x−1 x−1 (B) • 2x−3 x−1 < 1 108 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução de (A), aplicando a regra de sinais: − − 3x − 4 + − + + x−1 + − + 3x−4 x−1 1 4 3 Solução de (B), aplicando a regra de sinais: − − x−2 + − + + x−1 + − + x−2 x−1 1 2 ∴ a solução de |g(x)| < 1 é (A) ∩ (B): (A) (B) (A)∩(B) 1 4 3 2 ∴ f (g(x)) = 1, se 43 < x < 2. Alternativa c). Solução 60 √ √ 2 √ 2 x2 + y 2 − 6 2y + 18 = 18 =⇒ x2 + y − 3 2 = 3 2 Desenhando os gráficos das equações da reta e da circunferência: J. Bartasevicius 109 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES y √ 3 2 B C x A Do gráfico, é necessário determinar a coordenada do ponto B para calcular√ a distância AB. De y = 2x, tem-se x = √y e aplicando na equação do cı́rculo: 2 √ 2 √ 2 √ y2 3y 2 + y−3 2 = 3 2 − 6 2y = 0 =⇒ =⇒ 2 2 ( y = 0 =⇒ x = 0 (ponto A) √ =⇒ y = 4 2 =⇒ x = 4 (ponto B) √ AC = 3 2 √ √ √ BC = 3 2 2 + 4 3 =⇒ perı́metro = 6 q √ √ 2 AB = 42 + 4 2 = 4 3 Alternativa e). Solução 61 y= ax − a−x 1 =⇒ 2y = ax − x =⇒ 2 a a2x − 2yax − 1 = 0 Fazendo ax = Z: Z 2 − 2yZ − 1 = 0 =⇒ p q 2y ± 4y 2 + 4 Z= = y ± y2 + 1 2 110 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES x a > 1 =⇒ p a > 0. Z = y + y 2 + 1. p y 2 + 1 > y, portanto a única solução para Z é ax =y+ q y 2 + 1 =⇒ x = loga y + q y2 + 1 Alternativa c). Solução 62 Analisando as afirmações: I. A afirmação é VERDADEIRA. Cálculo das raı́zes: 3x4 −3−10x3 +10x = 0 =⇒ 3 x4 − 1 −10x x2 − 1 = 0 =⇒ =⇒ 3 x2 − 1 x2 + 1 − 10x x2 − 1 = 0 =⇒ =⇒ x2 − 1 3x2 − 10x + 3 = 0 x2 − 1 = 0 =⇒ x = ±1 x = 3 ou 2 3x − 10x + 3 = 0 =⇒ 1 x = 3 A equação de 4° grau produz 4 raı́zes, e neste caso, todas as raı́zes 1 são reais: −1, , 1, 3 . 3 Portanto a afirmação é verdadeira. II. A afirmação é FALSA. Equação recı́proca é aquela que cujas raı́zes possuem o seu inverso. 1 Por exemplo, em 3x2 − 10x + 3 = 0, cujas raı́zes são 3 e . Para 3 isto é necessário um número para de raı́zes, exceto quando uma das raı́zes for 1 ou −1, caso em que seu inverso é ele próprio. J. Bartasevicius 111 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES III. A afirmação é VERDADEIRA. Cálculo das raı́zes em x3 + 4x2 − 4x − 16 = 0: x3 − 4x + 4x2 − 16 = 0 =⇒ x x2 − 4 + 4 x2 − 4 = 0 =⇒ ( x = ±2 =⇒ (x + 4) x2 − 4 = 0 =⇒ x = −4 Cálculo das raı́zes em x3 + 2x2 − x − 2 = 0: x3 − x + 2x2 − 2 = 0 =⇒ x x2 − 1 + 2 x2 − 1 = 0 =⇒ ( x = ±1 =⇒ (x + 2) x2 − 1 = 0 x = −2 Portanto as raı́zes de uma equação são exatamente o dobro da outra. Alternativa b). Solução 63 Os 18 professores são distribuı́dos da seguinte maneira: • 7 Matemática (M ) • 3 Fı́sica (F ) • 4 Quı́mica (Q) • 4 Outras disciplinas (O) A comissão composta de 12 professores precisa conter: • 5 Matemática (M ) • {2, 3} Fı́sica (F ) • {0,1, 2} Quı́mica (Q) • {0, 1, 2, 3, 4} Outras disciplinas (O) O número máximo de professores de Outras disciplinas é 4, portanto a soma de F e Q não pode ser menor que 12 − 5 − 4 = 3, caso contrário não haverá professores suficientes de Outras disciplinas para completar o quadro de 12 professores. Então, só não poderá haver a combinação de 2 professores de Fı́sica com 0 (zero) de Quı́mica Assim, haverá 5 combinações entre as quantidades de professores de Fı́sica, Quı́mica e Outras disciplinas: 112 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Disciplinas M F Q O A 5 2 1 4 B 5 2 2 3 C 5 3 0 4 D 5 3 1 3 E 5 3 2 2 Cálculo do número de possibilidades de comissões diferentes: • Possibilidade A: C7,5 × C3,2 × C4,1 × C4,4 = 3! 4! 4! 7! × × × = 5!2! 2!1! 1!3! 4!0! = 21 × 3 × 4 × 1 = 252 • Possibilidade B: C7,5 × C3,2 × C4,2 × C4,3 = 7! 3! 4! 4! × × × = 5!2! 2!1! 2!2! 3!1! = 21 × 3 × 6 × 4 = 1512 • Possibilidade C: C7,5 × C3,3 × C4,0 × C4,4 = 7! 3! 4! 4! × × × = 5!2! 3!0! 0!4! 4!0! = 21 × 1 × 1 × 1 = 21 • Possibilidade D: C7,5 × C3,3 × C4,1 × C4,3 = 7! 3! 4! 4! × × × = 5!2! 3!0! 1!3! 3!1! = 21 × 1 × 4 × 4 = 336 • Possibilidade E: C7,5 × C3,3 × C4,2 × C4,2 = 7! 3! 4! 4! × × × = 5!2! 3!0! 2!2! 2!2! = 21 × 1 × 6 × 6 = 756 ∴ Solução = 252 + 1512 + 21 + 336 + 756 = 2877 Alternativa d). J. Bartasevicius 113 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 64 A = Cn,0 30 + Cn,1 31 + Cn,2 32 + . . . + Cn,n 3n = (3 + 1)n B = Cn−1,0 110 + Cn−1,1 111 + Cn−1,2 112 + . . . + Cn−1,n−1 11n−1 = = (11 + 1)n−1 ln B − ln A = ln 6561 B 38 =⇒ ln = ln 2 =⇒ 4 A 2 (11 + 1)n−1 38 = =⇒ (3 + 1)n 22 38 (12)n−1 1 = . =⇒ 22 (4)n−1 4 12 n−1 = 38 =⇒ 3n−1 = 38 =⇒ n − 1 = 8 4 ∴n=9 Alternativa e). Solução 65 a1 an = 243 =⇒ a21 q n−1 = 35 (A) 1+2+...+n−1 = an q q 20 = a1 a1 qa1 q 2 . . . a1 q n−1 = an 1q 1 q 6 = a1 q n−1 (n−1)n 2 (B) (C) Modificando (B): q 20 (n−1) n = a1 q 2 = a1 q (n−1) q !n (n−1) 2 Substituindo (C) em (D): q 20 q6 = q 114 (n−1) 2 !n (n−1) n 6− 2 = q =⇒ J. Bartasevicius (D) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 13n − n2 2 ( n = 8 ou =⇒ n2 − 13n − 40 = 0 =⇒ n=5 q 20 = q n( 13−n 2 ) =⇒ 20 = Verificando as hipóteses de n: • n = 8: De (B) tem-se: q 20 = a81 q 28 =⇒ a1 = q −1 (E) Aplicando (E) em (A): a21 q n−1 = 35 =⇒ q −2 q 7 = 35 ∴q=3 • n = 5: De (B) tem-se: q 20 = a51 q 10 =⇒ a1 = q 2 Aplicando (F) em (A): (F) a21 q n−1 = 35 =⇒ q 4 q 4 = 35 =⇒ q 8 = 35 Mas q ∈ N, ∴ n = 5 não é solução. Substituindo (C) em (A): a1 (a1 q n−1 ) = 35 =⇒ a1 q 6 = 35 (G) Para q = 3, a1 = 13 . Por fim, solicita-se calcular 3−1 + 30 + 31 + . . . + 36 : 3−1 + 30 + 31 + . . . + 36 = S =⇒ (×3) 30 + 31 + 32 + . . . + 37 = 3S =⇒ S − 3−1 + 37 = 3S =⇒ S= 38 − 1 6 Alternativa c). J. Bartasevicius 115 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 66 2° termo=C56 x5 y 1 = 6x5 y 1 . O termo de maior coeficiente implica ser o termo do meio: C36 x3 y 3 = 20x3 y 3 . Para obter a soma de todos os coeficientes, deve-se fazer os valores de xi y 6−i serem iguais a 1, para i ∈ N, 1 6 i 6 6. Assim, a única maneira é adotar x = y = 1. Portanto a soma dos coeficientes é 26 . z− 1 2 Substituindo x = (2)z+1 e y = 41 : ! 5 1 z− 21 1 3 1 6 (2)z+1 + .20 (2)z+1 4 10 z− 1 !3 2 1 = 8.26 4 6(2)5z+5 (2)−2z+1 + 2.(2)3z+3 (2)−6z+3 = 29 3(2)3z+7 + (2)−3z+7 = 29 (÷27 ) 3(2)3z + (2)−3z = 22 Fazendo 23z = ∆: 3∆ + 3∆2 − 4∆ + 1 = 0 =⇒ 1 = 22 ∆ ( ∆ = 1 =⇒ z = 0 ou − log2 3 ∆ = 13 =⇒ z = 3 Alternativa c). Solução 67 √ Sendo ϕ o argumento de 2 + 2 3, e z o seu módulo, tem-se que: √ 10 2+2 3 = z 10 10ϕ Portanto, a = z 10 : ! √ 2 10 22 + 2 3 r a= 116 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES ∴ a = 410 . x Assim, 4.410 = 410 411x = 410 =⇒ x = 10 11 Alternativa a). Solução 68 Calculando o determinante com os coeficientes de x, y e z: 3 −2 1 1 1 −1 = −4 2 1 −2 Portanto, o sistema é possı́vel e determinado. Cálculo de x, y e z. Multiplicando a segunda equação por −2 e somando com a terceira, tem-se: ( −2x − 2y + 2z = 0 =⇒ −y = −1 =⇒ y = 1 2x + y − 2z = −1 Somando a primeira com a segunda equação: ( 3x − 2y + z = 7 =⇒ 4x − y = 7 =⇒ 4x = 8 =⇒ x = 2 x+y−z =0 Com x = 2 e y = 1 obtém-se z da segunda equação: x + y − z = 0 =⇒ z = 3 ∴ xyz = 6. Alternativa c). Solução 69 B presenciaram o acidente, em t = 0 B é a população de Votuporanga. 65 horas: B B = =⇒ C = 64 65 1+C J. Bartasevicius 117 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Quando t = 3 horas, B 9 sabem do acidente: B B = =⇒ 9 = 1 + 64e−3k =⇒ −k3 9 1 + 64e e−3k = 2−3 =⇒ e−k = 2−1 Portanto, o valor de t quando o resultado da fórmula for B 5 será: B B = t =⇒ 5 1 + 64 2−1 5 = 1 + 64.2−t =⇒ 2−t = 1 16 ∴ t = 4 horas. Alternativa a). Solução 70 As retas (r1 ) e (r2 ) são retas perpendiculares, que podem ser verificados pela multiplicação dos coeficientes de x, cujo resultado é −1. Portanto, a circunferência que tangencia ambas as retas, passando pelo ponto P : (0, 0) obrigatoriamente tangencia a reta (r1 ) neste ponto, pois P é um ponto da reta. Então, deve-se definir o centro da circunferência pelo encontro das retas x + y = 0 (perpendicular a reta (r1 ) em P ) e da reta perpendicular a (r2 ) em x = 2, conforme figura abaixo: y (r2 ) (r1 ) x−y−2=0 x+y =0 P 2 C 118 J. Bartasevicius x CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Assim, o centro C da circunferência é o encontro das retas x + y = 0 e x − y − 2 = 0, definindo no ponto (1, −1). √ A distância do ponto C ao ponto P é 2. √ 2 ∴ a equação da circunferência é (x − 1)2 + (y + 1)2 = 2 . Alternativa b). Solução 71 x3 + 1 = (x + 1)(x2 − x + 1) Aplicando o mmc nos denominadores: x3 + 4 x3 + 1 a(x2 − x + 1) (bx + c)(x + 1) = + + =⇒ x3 + 1 x3 + 1 x3 + 1 x3 + 1 x3 + 4 = x3 + 1 + ax2 − ax + a + bx2 + bx + cx + c =⇒ a + b = 0 2 0 = (a + b)x + (−a + b + c)x + (a + c − 3) =⇒ −a + b + c = 0 a+c−3=0 ∴ a = 1, b = −1 e c = 2 =⇒ a + b + c = 2 Alternativa d). Solução 72 Para o fator a16 m2 , é necessário que a2 seja elevado à oitava potência e m à segunda potência. Portanto o fator de a16 m2 é: 2 8 3a 2m 2 9.5.36 16 2 10 C8 = a m (A) 2 3 26 Para o fator a14 m3 , é necessário que a2 seja elevado à 7a potência e m à 3a potência. Portanto o fator de a14 m3 é: 2 7 3a 2m 3 8.3.5.34 14 3 10 a m (B) C7 = 2 3 24 Calculando a razão entre(A) e (B): 9.5.36 a16 m2 26 8.3.5.34 a14 m3 24 = 9 =⇒ 16 J. Bartasevicius 119 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 3a2 = 1 =⇒ 3a2 = 2m 2m 2 10 5 3a 2m Fazendo 2 + 3 = m2 + 4 e substituindo 3a2 por 2m: 2m 2m 2 + = m2 + 4 =⇒ 2 3 25 2 m = m2 + 4 9 Pelo enunciado, a e m são positivos. Então m = 32 e a = 1. ∴ a + m = 25 . Alternativa c). Solução 73 1+2+3+...+(n−1) = 225 a1 a2 a3 . . . an = 225 =⇒ an 1 .q (n−1) n n(n−1) 25 n = 225 a1 .q 2 = 2 ou a1 .q 2 (A) n é ı́mpar =⇒ n = 2x + 1, x ∈ N. Portanto, o elemento do meio é ax+1 = a1 .q x . a1 .q x = 25 (B) Fazendo x = n−1 2 e substituindo (B) em (A) tem-se: n 25 = 225 =⇒ 5n = 25 ∴ n = 5 A soma dos 4 primeiros termos é 2(1 + q)(1 + q 2 ): a1 + a1 .q + a1 q 2 + a1 .q 3 = 2(q 3 + q 2 + q + 1) =⇒ 2 3 a1 1 + q + q + q = 2(q 3 + q 2 + q + 1) =⇒ a1 = 2 Com n = 5 e a1 = 2, de (B) tem-se: 2.q 2 = 25 =⇒ q = 4 ∴ a1 + q + n = 2 + 4 + 5 = 11. Alternativa e). 120 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 74 b = a2 c = a3 PG de razão a =⇒ d = a4 e = a5 a + a2 + a3 + a4 + a5 = 13a + 12 =⇒ a2 + a3 + a4 + a5 = 12a + 12 =⇒ 2 2 3 a 1 + a + a + a = 12(a + 1) =⇒ a2 1 + a + a2 (1 + a) = 12(a + 1) =⇒ a2 (1 + a) 1 + a2 = 12(a + 1) =⇒ a2 1 + a2 = 12 =⇒ ( √ a2 = 3 =⇒ a = ± 3 ou 4 2 a + a − 12 = 0 =⇒ a2 = −4(a ∈ / R) √ a é base do logaritmo, consequentemente a > 0. ∴ a = 3. Calculando a soma logarı́tmica, convertendo todos os termos para a base a: 1 1 1 1 1 5 + + + + = =⇒ loga x loga2 x loga3 x loga4 x loga5 x 2 loga a 2 loga a 3 loga a 4 loga a 5 loga a 5 + + + + = =⇒ loga x loga x loga x loga x loga x 2 √ 6 15 5 = =⇒ 6 = log√3 x =⇒ x = 3 loga x 2 ∴ x = 33 . Alternativa a). Solução 75 1 −2 xy = 2 =⇒ x = y y y 1 1 1 log x + log y = log √ =⇒ log xy = log √ =⇒ xy = √ x x x J. Bartasevicius (A) (B) 121 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Substituindo (A) em (B): y − y2 1 − 2 +1− y1 =⇒ y y y=q =1 − y2 y Sendo x, y = 6 1, então o expoente de y deve ser 0 para o resultado ser 1: 2 1 − + 1 − = 0 =⇒ y = 3 y y q 2 − 3 Substituindo y = 3 em (A): x = 3 = 3 19 . Alternativa b). Solução 76 √ √ Se 4 + i 2 e 5 são raı́zes de um polinômio que possui todos os coeficientes inteiros, então as outras duas raı́zes √ são, respectivamente, √ seu conjugado e seu valor negativo, ou seja 4 − i 2 e − 5. Calculando o valor da 5a raiz: √ √ √ √ 540 − = 4+i 2 4−i 2 5 − 5 .r5 2 270 = (16 + 2) (5) .r5 =⇒ r5 = 3 ∴ a soma dos quadrados das raı́zes reais é: √ 2 √ 2 5 + − 5 + 32 = 19 Alternativa b). Solução 77 Fazendo z 3 = y: z1 y 2 + z2 y − 8 = 0 (A) Se uma das raı́zes é z = 1, então y = 1 é raiz da equação acima: z1 (y − 1) (y − y2 ) = 0 =⇒ z1 y 2 − yz1 (1 + y2 ) + z1 y2 = 0 122 J. Bartasevicius (B) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Comparando (A) com (B) tem-se as relações: ( z1 y2 = −8 −z1 (1 + y2 ) = z2 =⇒ −z1 − z1 y2 = z2 =⇒ −z1 + 8 = z2 De z1 + z2 = 8, onde z1 e z2 possuem mesmo módulo. Portanto, a soma de seus valores só pode resultar num número real se forem conjugados. z1 = a + ib z2 = a − ib 2 a + b2 = 4 =⇒ z1 + z2 = 2a = 8 =⇒ a = 4 Então, b = 0. Assim, a equação original é: ( z 3 = 1 ou 4z 6 + 4z 3 − 8 = 0 =⇒ z 6 + z 3 − 2 = 0 =⇒ z 3 = −2 Portanto, as raı́zes reais são 1 e Alternativa c). √ 3 −2, cuja soma é 1 − 21/3 . Solução 78 P (z) = z 5 (z +2)+6z 3 (z +2)+8z(z +2) = z5 + 6z 3 + 8z (z +2) =⇒ P (z) = z(z + 2) z 4 + 6z 2 + 8 =⇒ Além de z = 0 e z = −2, também são raı́zes de P (z) as raı́zes da equação bi-quadrada z 4 + 6z 2 + 8: ( √ z 2 = −2 =⇒ z = ±i 2 z 2 = −4 =⇒ z = ±2i ∴ apenas duas raı́zes são reais e distintas. Alternativa b). J. Bartasevicius 123 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 79 1+i= √ 2 π4 √ √ 2 20 = √ π = 1 − π4 1+i 2 4 (1 − π4 )93 = 1 − 93π 4 5π 5π 1 − 93π 4 = 1 −11.2π − 4 = 1 − 4 ∴ √ !93 √ √ 2 2 2 5π =1 −4 =− +i 1+i 2 2 Alternativa a). Solução 80 a1 , a2 , a3 , a4 em PG: a1 , a1 q, a1 q 2 , a1 q 3 . Aplicando no sistema de equações: ( a1 x + a1 q 2 y = 1 a1 a1 qx + a1 a1 q 3 y = a1 q(÷a1 q) =⇒ a1 x + a1 q 2 y = 1 Após a simplificação, a segunda equação é igual à primeira. Portanto, o sistema é possı́vel e indeterminado. Alternativa c). Solução 81 x, y, z em PA: y − r, y, y + r. 3ay−r + 2ay + ay+r = 0(÷ay ) 3 + 2 + ar = 0 ar 124 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Fazendo ar = tem-se: ( = 3 ou 3 + 2 + 2 = 0 =⇒ = −1(impossı́vel, pois a > 0) Então, ar = 3. ∴ r = loga 3. Alternativa e). Solução 82 z = x + iy =⇒ z 3 = x3 − 3xy 2 +i(3x2 y − y 3 ) | {z } | {z } 1 1 √ ∴ z 3 = 1 + i = 2 π4 q √ 3 √ 6 π z= 2 π4 = 2 12 √ Finalmente, z 3 = 1 + i e | z |= 6 2. Alternativa b). Solução 83 Alterando todos os logaritmos para a base y: 2 logy 7 = 2 logy 7 = logy 7 logy 7 + =⇒ 2 logy y logy 2 + logy y logy 7 logy 7 + =⇒ (÷ logy 7) 2 logy 2 + 1 1 1 2= + =⇒ 2 logy 2 + 1 1 4 logy 2 + 1 = logy 2 + 1 + 2 =⇒ logy 2 = − 3 1 ∴ y − 3 = 2 =⇒ y = 1 8 Alternativa d). J. Bartasevicius 125 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 84 O cálculo torna-se mais fácil ao identificar o número de arranjos com as cinco vogais juntas e subtrair do total. A palavra VESTIBULANDO possui 12 letras, todas distintas, com 5 vogais e 7 consoantes. Assim, o número total de arranjos é 12! Para se manter as cinco vogais juntas, elas podem ocupar as posições de 1 a 8: A E I O U A E I O U |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 As vogais podem se arranjar em 5! possibilidades. E para cada arranjo de vogais, existem 7! arranjos de consoantes. Assim, o número de arranjos com todas as vogais juntas é: 8 × 5! × 7! = 5! × 8!. Portanto, o número de anagramas que não possuem as 5 vogais juntas é 12! − 8!5!. Alternativa c). Solução 85 Sendo a > 1, para que a inequação seja verdadeira, os expoentes também devem obedecer à relação: 2x(1 − x) > x − 1 =⇒ 2x2 − x − 1 < 0 As raı́zes são x = 1 e x = − 12 . A parábola 2x2 − x − 1 tem o coeficiente de x2 positivo, então o valor da função é negativo quando os valores de x estiver entre as raı́zes. Portanto, − 12 < x < 1. Alternativa c). Solução 86 1 sin4 x 4 4 + 4 =⇒ 4 sin x − cos x = 1 =⇒ 4 4 = cos x cos4 x 4 sin2 x − cos2 x sin2 x + cos2 x = 1 =⇒ | {z }| {z } − cos 2x 1 cos 2x = − 126 1 4 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES x ∈ 0, π2 =⇒ 2x ∈ [0, π[. Portanto o valor de sin 2x é positivo: s √ 2 1 15 =⇒ sin 2x = sin 2x = 1 − − 4 4 Cálculo de sin 4x: √ 15 sin 4x = 2 sin 2x cos 2x = 2 4 √ ∴ sin 2x + sin 4x = 15 + 4 √ 15 − 8 ! √ 1 15 − =− 4 8 √ 15 = . 8 Alternativa b). Solução 87 C : x2 + 2x + 1 + y 2 + 2y + 1 = 1 =⇒ (x + 1)2 + (y + 1)2 = 12 x−2 2 2 2 E : x − 4x + 4 + 4y + 8y + 4 = 4 =⇒ + (y + 1)2 = 1 2 Elementos da circunferência C: centro em (−1, −1) e raio de tamanho 1. Elementos da circunferência E: centro em (2, −1), distância do semi-eixo x = 2 e distância do semi-eixo y = 1. Esboçando o gráfico: y −1 O 2 x −1 C E Portanto, a circunferência e a elipse são tangentes exteriormente. Alternativa c). J. Bartasevicius 127 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 88 |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} |{z} a b c d e f Análise das hipóteses: • Fixando os números 3 e 4 nas posições “a” e “b”, 1 e 2 podem ocupar 3 posições: “c” e “e”, “c” e “f”, e “d” e “f”. Neste caso, podendo inverter tanto as posições de 3 e 4, quanto 1 e 2, tem-se 2 × 3 × 2 = 12 possibilidades. • Fixando os números 3 e 4 nas posições “b” e “c”, 1 e 2 podem ocupar 4 posições: “a” e “d”, “a” e “e”, “a” e “f”, e “d” e “f”. Neste caso, podendo inverter tanto as posições de 3 e 4, quanto 1 e 2, tem-se 2 × 4 × 2 = 16 possibilidades. • Fixando os números 3 e 4 nas posições “c” e “d”, 1 e 2 podem ocupar 4 posições: “a” e “e”, “a” e “f”, “b” e “e”, e “b” e “f’. Neste caso, podendo inverter tanto as posições de 3 e 4, quanto 1 e 2, tem-se 2 × 4 × 2 = 16 possibilidades. • Fixando os números 3 e 4 nas posições “d” e “e”, por simetria, a situação se torna análoga a quando se fixa nas posições “b” e “c”. Neste caso, existem 16 possibilidades. • Fixando os números 3 e 4 nas posições “e” e “f”, por simetria, a situação se torna análoga a quando se fixa nas posições “a” e “b”. Neste caso, existem 12 possibilidades. Para cada uma das hipóteses listadas acima, sobram os números 5 e 6, que também podem ter suas posições invertidas. Portanto, a quantidade de números que podem ser formados de acordo com a formulação do problema é: (12 + 16 + 16 + 16 + 12) × 2 = 144 Alternativa a). Solução 89 2 Fazendo 2x = y: ( y = 4 ou y 2 − 5y + 4 = 0 =⇒ y=1 128 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ 2 2x = 22 =⇒ x2 = 2 =⇒ x = ± 2 e 2 2x = 20 =⇒ x2 = 0 =⇒ x = 0 √ Apenas 2 é raiz real e positiva. √ ∴ a soma das raı́zes reais positivas é 2. Alternativa c). Solução 90 Sendo a sequência uma PA, então a diferença entre o 3o e o 2o termos devem ter o mesmo valor da diferença entre o 2o e o 1o termos, que é o valor da razão: 1 − 4n − (−5n) = −5n − (2 + 3n) =⇒ 9n = −3 ∴ n = − 31 . Alternativa b). Solução 91 A soma dos coeficientes do desenvolvimento do binômio pode ser calculada fazendo x = y = 1, pois todos os termos xi y m−i valerão 1 e serão somados apenas os coeficientes. (1 + 1)m = 1024 =⇒ 2m = 210 =⇒ m = 10 O número de arranjos de m tomados 2 a 2 é: 10! 10! = = 90 (10 − 2)! 8! Alternativa b). Solução 92 Condições a serem atendidadas: ( f (x) > 0 (condição I) e p ∃ x2 + (2m + 1)x + (m2 + 2) 6= 0, ∀x ∈ R (condição II) J. Bartasevicius 129 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Para satisfazer a condição II, é necessário que x2 +(2m+1)x+(m2 +2) > 0. Condição II: como o coeficiente de x2 é positivo, a equação não poderá ter raı́zes reais para que seu valor seja maior que 0, qualquer que seja o valor de x. x2 + (2m + 1)x + (m2 + 2) > 0 =⇒ ((2m + 1))2 − 4(m2 + 2) < 0 7 (A) 4 Condição I: como a raiz quadrada produz resultado positivo, a condição I será satisfeita se o numerador de f (x) > 0, ou seja, x2 + (2m + 3)x + (m2 + 3) > 0. Pelo coeficiente de x2 ser maior do que 0, a equação não poderá ter raı́zes reais ou apenas raı́zes duplas para que a condição seja mantida. 4m < 7 =⇒ m < x2 + (2m + 3)x + (m2 + 3) > 0 =⇒ (2m + 3)2 − 4(m2 + 3) 6 0 12m 6 3 =⇒ m 6 1 4 (B) Fazendo (A) ∩ (B): 7 4 1 4 1 4 condição II condição I (condição II) ∩ (condição I) ∴ m 6 14 . Alternativa d). Solução 93 Transformando (1 + cos 2x) + i sin 2x = z em notação polar. Módulo: q p | z |= (1 + cos 2x)2 + sin2 2x = 1 + 2 cos 2x + cos2 2x + sin2 2x √ √ | z |= 2 1 + cos 2x Fase: z∠ = arctan 130 sin 2x 1 + cos 2x J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ √ k sin 2x . Portanto, z k = 2 1 + cos 2x k arctan 1+cos 2x √ √ k sin 2x . 2 1 + cos 2x sin k arctan 1+cos Então, a parte imaginária é 2x sin 2x Simplificação de arctan 1+cos 2x : arctan sin 2x 2 sin x cos x 2 sin x cos x = arctan = arctan 2 2 1 + cos 2x 2 cos2 x 1 + cos x − sin x = arctan sin x = arctan(tan x) cos x ∴ arctan Simplificação de sin 2x =x 1 + cos 2x √ √ 2 1 + cos 2x: √ √ √ p √ p 2 1 + cos 2x = 2 1 + cos2 x − sin2 x = 2 2 cos2 x ∴| z |= 2 cos x Finalmente, z k = 2k cosk x sin kx. Alternativa c). Solução 94 5 − ||2x − 1| − 6| > 0 =⇒ ||2x − 1| − 6| 6 5 −5 6 |2x − 1| − 6 6 5 =⇒ (+6) 1 6 |2x − 1| 6 11 Separando as inequações: ( |2x − 1| > 1 e |2x − 1| 6 11 ( 2x − 1 > 1 =⇒ x > 1 ou |2x − 1| > 1 =⇒ 2x − 1 6 −1 =⇒ x 6 0 |2x − 1| 6 11 =⇒ −11 6 2x − 1 6 11 =⇒ −5 6 x 6 6 J. Bartasevicius (A) (B) 131 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Fazendo (A) ∩ (B): 0 −5 −5 (A) 1 6 0 1 6 (B) (A) ∩ (B) ∴ S = {x ∈ R | −5 6 x 6 0 ∪ 1 6 x 6 6}. Alternativa e). Solução 95 √ √ a Em f (x), por 2 > 1, então o valor mı́nimo de 2 implica a ser mı́nimo. Neste caso, o menor valor de 3 sin x − 1 é quando sin x = −1. √ 3(−1)−1 1 Portanto o valor mı́nimo de f (x) é 2 = 4. a 1 Em g(x), por 2 < 1, então o valor mı́nimo de 21 implica a ser máximo. Neste caso, o maior valor de 3 sin2 x − 1 é quando sin x = ±1. 3(1)2 −1 Portanto o valor mı́nimo de g(x) é 12 = 14 . Finalmente, fmı́n (x) + gmı́n (x) = 14 + 14 = 12 . Alternativa d). Solução 96 x3 − px2 + 0x − q m = 0 Da equação tem-se as seguintes relações: m abc = q ab + ac + bc = 0 a+b+c=p Das relações acima, a2 + b2 + c2 é: a2 + b2 + c2 = (a + b + c)2 − 2ab − 2ac − 2bc =⇒ a2 + b2 + c2 = (a + b + c)2 − 2(ab + ac + bc) =⇒ a2 + b 2 + c 2 = p 2 132 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES h a+b+c i 2 2 2 : Calculando logq abc a + b + c h p i logq q m p2 = logq q m + logq p2p ∴ m + 2p logq p Alternativa b). Solução 97 Fazendo xy = z: 2 4 4 1 4 z + 2z + 1 (z + 1)2 z+2+ = = = z z z 8 (z + 1)8 X C8,i z i = z4 z4 i=0 z i−4 , Os termos são da forma C8,i onde os exponetes de z variam de −4 a 4. Quando i = 4 o termo será C8,4 z 0 . Sendo x, y > 0, então z > 0. Consequentemente, todos os demais termos da sequência são maiores do que zero, implicando a soma das potências de z ser maior que C8,4 . 8 ∴ xy + 2 + xy > C8,4 . Solução 98 17640 = 23 .32 .5.72 Os números que são divisores de 17640 e múltiplos de 3 devem possuir pelo menos um fator 3 em sua composição. Assim, os divisores devem assumir a forma 2a .3b .5c .7d , onde os valores a, b, c e d podem ser: • a: 0, 1, 2 ou 3; • b: 1 ou 2 (um fator 3 deve existir obrigatoriamente); • c: 0 ou 1; e J. Bartasevicius 133 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • d: 0, 1 ou 2. Assim, são quatro possibilidades para o fator 2, duas para o fator 3, duas para o fator 5, e três para o fator 7: ∴ 4 × 2 × 2 × 3 = 48. Alternativa c). Solução 99 A T d1 dtotal Aquiles corre d1 em t1 = vd1 . A Neste mesmo perı́odo de tempo t1 , a tartaruga corre, d2 = Portanto, é possı́vel estabelecer a seguinte relação: d1 vA vT = vT2 d1 . vA • Aquiles percorre a distância dn no tempo tn = vdn ; e A • a tartaruga percorre, no tempo tn , a distância dn+1 = vT tn . Analogamente, para n > 2, dn = vT tn−1 Isolando dn em ambas as relações tem-se: tn v tn vA = vT tn−1 =⇒ = T tn−1 vA Ou seja, a razão entre os tempos consecutivos é constante e igual a vT vA , o que define uma progressão geométrica. Como a velocidade da tartaruga é menor, tem-se uma progressão com razão menor que 1. Sendo uma progressão geométrica com razão menor que 1, a soma dos seus infinitos termos é convergente: n−1 X n−1 ∞ ∞ X vT v d1 ttotal = t1 . = . T vA vA vA n=1 ttotal = ttotal = n=1 1 2 3 d1 d v d v d v + 1 . T + 1 . T + 1 . T +. . . vA vA vA vA vA vA vA vT vA 1 vA d1 d1 vT d1 . + + . + . . . vT v vA vA vA | A {z } ttotal 134 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES vA d1 t = + ttotal vT total vT vA − vT d ttotal = 1 vT vT ttotal = d1 vA − vT Sendo a soma infinita de termos até possuir o tempo de deslocamento parcial tendendo a zero, isto é, quando a distância parcial a percorrer também tender a zero, significa que ttotal representa o tempo que leva para Aquiles alcançar a tartaruga. De outra forma: • tempo para Aquiles percorrer a distância total até o ponto de encontro: dtotal v ;e A • tempo para a tartaruga percorrer a distância total até o ponto de −d1 . encontro: dtotal v T Como ambos se encontram no ponto, então os tempos se igualam: dtotal d − d1 = total vA vT dtotal = vA d1 vA − vT O tempo total para a distância a ser percorrida por Aquiles é d1 vA −vT , vA d1 vA −vT vA = ∴ igual a ttotal . Solução 100 r √ r sr r 33x 3 3 x 3p 3 = = x−1 3 5x 5 5 x sr s r r x2 3 5 3 3 5√ 6 3 5x √ = = x 3 x 3 3 x J. Bartasevicius 135 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES No cálculo do termo independente, o expoente de x deve ser nulo e as somas das potências dos membros deve ser 12: ( ( − 13 m + 61 n = 0 m=4 =⇒ n=8 m + n = 12 O termo independente é: r C12,4 3p 3 x−1 5 !4 r 3 5√ 6 x 3 !8 √ 25 3 25 9 × √ = 495 × = 25 939 √ 3 3 (× √ 3 ) 3 √ 3 √ 75 3 495 × √ = 165 × 75 3 27 Alternativa e). Solução 101 5 verdes 3 verdes 3 azuis 2 azuis Sdados < 4 Sdados > 4 BRANCA PRETA Total de combinações de dois dados: 6 × 6 = 36. Dados cuja soma é menor que 4: (1,1), (1,2) e (2,1). PSdados <4 = 3 1 = 36 12 PSdados >4 = 33 11 = 36 12 Probabilidades de retirar bola verde: • Caixa BRANCA: PBRANCA = 58 • Caixa PRETA:PPRETA = 35 136 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Cálculo da probabilidade total de se retirar uma bola verde: PBRANCA × PSdados <4 + PPRETA × PSdados >4 = 5 1 3 11 289 × + × = 8 12 5 12 480 Solução 102 Raiz dupla implica a equação assumir a forma fatorada de: (x − r1 )(x − r1 )(x − r2 ) Expandindo: x3 + (−2r1 − r2 )x2 + (r12 + 2r1 r2 )x − r12 r2 Equiparando os coeficientes de x2 e x tem-se: ( 3 = −2r1 − r2 =⇒ r2 = −3 − 2r1 −2 = r12 + 2r1 r2 Substituindo r2 na segunda equação: −2 = r12 +2r1 (−3−2r1 ) =⇒ 3r12 +6r1 −2 = 0 =⇒ √ ( r1 = −1 + 660 √ r1 = −1 − 660 √ Como r1 ∈]0, 1[, então r1 = −1 + 660 . √ √ ! 60 60 r2 = −3 − 2 −1 + = −1 + 6 3 Pela equação expandida, d = −r12 r2 : √ 60 d = − −1 + 6 !2 √ 60 −1 + 3 ! √ 84 − 11 60 = 9 J. Bartasevicius 137 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 103 ( A2 + 3B 2 = 7 2 2AB = 4 =⇒ A = B q ( 4 B = ± 3 3B 4 − 7B 2 + 4 = 0 =⇒ B = ±1 √ √ 7 − 4 3 = (A − B 3)2 =⇒ √ Prefere-se utilizar A, B ∈ Q∗+ , necessariamente com A − B 3 > 0. Então B = 1. Logo A = 2. √ √ 7 − 4 3 = (2 − 3)2 q √ √ ∴ x = (2 − 3)2 + 3 = 2 ∈ Q Alternativa b). Solução 104 p p Sendo 0 e −1 raı́zes de p(x), então 5 p(0) = 0 e 5 p(−1) = 0. Então, ax2 − 2bx + c + 1 = 0 para x = 0 e x = −1. Resolvendo para x = 0: a.02 − 2b.0 + c + 1 = 0 =⇒ c = −1 Resolvendo para x = −1, substituindo c por −1: a.(−1)2 − 2b.(−1) + (−1) + 1 = 0 =⇒ a = −2b Decompondo p(x): p(x) = ax2 + ax 5 = a5 x5 (x + 1)5 A decomposição de (x + 1)5 é que produzirá os coeficientes dos termos 5 P 5! do polinômio. A soma dos coeficientes será xn . Por se n!(5 − n)! n=0 tratar de um binômio de Newton, o resultado é 25 = 32. Assim, a soma final dos coeficientes do polinômio p(x) é: 32a5 = 32 =⇒ a = 1. a = 1 =⇒ b = − 138 J. Bartasevicius 1 2 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 1 1 + (−1) = − . ∴ a+b+c=1+ − 2 2 Alternativa a). Solução 105 √ n− √ n − 1 < 0.01 =⇒ √ n − 0.01 < √ n−1 Elevando ao quadrado: √ √ 1 + 10−4 n − 2.10−2 n + 10−4 < n − 1 =⇒ n > =⇒ 2.10−2 √ n > 50 + 0.005 ∴ n > 2500 + δ, onde δ < 1. Então o primeiro inteiro positivo n é 2501. Alternativa b). Solução 106 (a) Se α é solução da equação, então α3 + 3α − 4 = 0. Desenvolvendo α: q q √ √ 2 3 √ 3 3 α =2+ 5+3 2+ 5 2− 5 q q √ √ √ 2 3 3 +3 2+ 5 2 − 5 + 2 − 5 =⇒ α3 q q q q √ √ √ √ 3 3 3 3 =4+3 2+ 5 2− 5 2 + 5 + 2 − 5 =⇒ q q √ √ 3 3 α3 = 4 + 3 (−1) 2 + 5 + 2 − 5 {z } | α α3 = 4 − 3α =⇒ α3 + 3α − 4 = 0 ∴ α é raı́z de x3 + 3x − 4. (b) α é um número positivo. Fatorando x3 + 3x − 4: x3 − x + 4x − 4 = x(x2 − 1) + 4(x − 1) = x(x + 1)(x − 1) + 4(x − 1) = J. Bartasevicius 139 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES (x − 1) (x(x + 1) + 4) = (x − 1)(x2 + x + 4) Uma das raı́zes é 1. Ao calcular as raı́zes do fator de 2o grau tem-se: ∆ = 12 − 16 = −15 Uma equação de 3o grau, deve fornecer, no máximo, 3 raı́zes reais. O fator de 2o grau, que fornece duas raı́zes, não possui raı́zes reais. Pela fatoração do polinômio, a única raiz real é 1. A única raiz real conhecida é α. p p √ √ 3 3 ∴ 2 + 5 + 2 − 5 = 1. Solução 107 (a) √ √ 1 + mx − 1 − mx p x2 = 1 + mx − 2 1 − m2 x2 + 1 − mx p x2 − 2 = −2 1 − m2 x2 =⇒ x4 + x2 (−4 + 4m2 ) = 0 =⇒ ( x = 0 ou √ x = ±2 1 − m2 x= (b) Para admitir solução não nula, 1 − m2 > 0. ∴ −1 < m < 1. Solução 108 ax − a1x a2x − 1 = m =⇒ = m =⇒ 2x a +1 ax + a1x 1+m a2x − 1 = (a2x + 1)m =⇒ a2x = 1−m Com a > 0, 1+m 1−m > 0: − + + + + − − + − −1 140 1 J. Bartasevicius 1+m 1−m 1+m 1−m CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES ∴ m ∈] − 1, 1[. Alternativa c). Solução 109 Acertar somente 7 questões implica errar 3 questões. Cada questão possui 5 alternativas, portanto é possı́vel errar uma questão de 4 maneiras diferentes. Num conjunto de 10 questões, podem ser formados 10 3 grupos diferentes de 3 questões. Assim, o número de maneiras diferentes para acertar exatamente 7 questões é: 10 × 43 = 120 × 43 = 30 × 44 3 Alternativa a). Solução 110 1 √ log2 22k+ 2 2k + 12 4k + 1 = log8 4k 2 = = 3 6 log2 23 101 P Portanto, razão 23 . k=0 4k+1 6 é uma progressão aritmética com termo inicial 16 e 102 S= 2 1 405 + 6 6 = 3451 Portanto: • afirmativa I é falsa, pois não é uma progressão geométrica; • afirmativa II é verdadeira; • afirmativa III é verdadeira; e • afirmativa IV é falsa, pois a soma é 3451, maior que 3434 + log8 √ 2. Alternativa b). J. Bartasevicius 141 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 111 Cálculo do determinante da matriz das variáveis: a − b −(a + b) = (a − b)2 − (−(a + b)(a + b)) = 2(a2 + b2 ) a + b a−b I. se a = b = 0, terá as igualdades 0 = 1 em ambas as equações do sistema, tornando o sistema impossı́vel. FALSO. II. se a e b não forem simultaneamente nulos, então 2(a2 + b2 ) 6= 0. Portanto o sistema será possı́vel e determinado. VERDADEIRO. III. 1 −(a + b) 1 a−b a 2a = x = = 2 2 2 2(a + b ) a + b2 a − b −(a + b) a + b a−b a − b 1 a + b 1 −2b −b = y = = 2 2 2 2(a + b ) a + b2 a − b −(a + b) a + b a−b x2 + y2 = 2 2 a −b + a2 + b 2 a2 + b 2 x2 + y 2 = 1 a2 + b 2 2 = 2 a + b2 a2 + b 2 VERDADEIRO. Alternativa e). Solução 112 9 x2 (1 + x + x2 )9 = (1 + x) + |{z} | {z } A 142 J. Bartasevicius B CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Deve-se combinar as potências de x nos termos A e B, a fim de obter x4 . B poderá ter as potências 0, 1 e 2. • B = 0 =⇒ potência de A = 9. Deve-se calcular o coeficiente do termo x4 de (1 + x)9 : C9,0 x0 × (1 + x)9 = C9,0 x0 × C9,4 x4 = 1 × 126x4 = 126x4 • B = 1 =⇒ potência de A = 8. Deve-se calcular o coeficiente do termo x2 de (1 + x)8 : C9,1 (x2 )1 × (1 + x)8 = C9,1 x2 × C8,2 x2 = 9 × 28x4 = 252x4 • B = 2 =⇒ potência de A = 7. Deve-se calcular o coeficiente do termo x0 de (1 + x)7 : C9,2 (x2 )2 × (1 + x)7 = C9,2 x4 × C7,0 x0 = 36 × 1x4 = 36x4 ∴ (126 + 252 + 36)x4 = 414x4 . Solução 113 Número de elementos de A = 14. Número de elementos de B = 6. Como B é sub-conjunto de A, então todos os elementos de B pertencem a A. Portanto, o número de elementos de A disjuntos de B é 14 − 6 = 8. Número total de subconjuntos do conjunto A − B: 28 . Número de subconjuntos do conjunto A − B com 7 elementos: C8,7 = 8. Número de subconjuntos do conjunto A − B com 8 elementos: C8,8 = 1. ∴ número de subconjuntos de A − B com 6 ou menos elementos: 28 − 8 − 1 = 28 − 9. Alternativa a). Solução 114 logk (xy) = 49 =⇒ logk x + logk y = 49 J. Bartasevicius (A) 143 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES logk (x/z) = 44 =⇒ logk x − logk z = 44 (B) logk x, logk y e logk z são primos e de acordo com (A) e (B): 44 < logk x < 49 =⇒ logk x = 47 Logo, logk y = 49 − 47 = 2 e logk z = 47 − 44 = 3. logk (xyz) = logk x + logk y + logk z = 47 + 2 + 3 = 52 Alternativa a). Solução 115 √ ex − 2 5 √ ∈Q 4 − ey 5 A C ∴ ex = e ey = B D ex , ey , √ x Substituindo em e −2y √5 : 4−e 5 √ −2 5 √ C 5 4− D A B Racionalizando: A B √ √ C 5 −2 5 4+ D 2 C 16 − 5 D 2 Numerador: √ 4A AC √ 10C −8 5+ 5− B BD D C é racional. Para que O denominador é um número racional, pois D √ ex −2√5 seja racional, o numerador deve ser racional. Então, todos os 4−ey 5 √ termos 5 devem ser anulados: ∴ AC =8 BD Cálculo de x + y: ex = 144 A C AC AC e ey = =⇒ ex ey = =⇒ ex+y = B D BD BD J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES AC = 8, então: Mas BD ex+y = 8 =⇒ (x + y) ln e = ln 23 =⇒ x + y = 3 ln 2 Alternativa e). Solução 116 log(x + 2y) − log(w − 3z) = 0 =⇒ x + 2y = w − 3z 2x+3z = 2y−3z+w+3 =⇒ x + 3z = y − 3z + w + 3 3 2x + y + 6z − 2w = 2 =⇒ 2x + y + 6z − 2w = 8 x + 2y + 3z − w = 0 (A) x − y + 6z − w = 3 2x + y + 6z − 2w = 8 h i De log (x + 2y) (w − 3z)−1 , define-se o domı́nio: x + 2y > 0 ∧ w − 3z 6= 0 w − 3z (B) Multiplicando a última equação do sistema em (A) por (−1) e depois somando todas as equações: x + 2y + 3z − w = 0 x − y + 6z − w = 3 −2x − y − 6z + 2w = −8 3z = −5 =⇒ z = − 5 3 Substituindo z no sistema (A): −5 − w = 0 x + 2y + 3 3 x − y + 6 − 53 − w = 3 2x + y + 6 − 5 − 2w = 8 3 x + 2y − w = 5 =⇒ x − y − w = 13 2x + y − 2w = 18 (C) Da primeira equação do sistema (C), tem-se w = x + 2y − 5. Substituindo w nas demais equações: ( ( x − y − (x + 2y − 5) = 13 −3y = 8 8 =⇒ =⇒ y = − 3 2x + y − 2(x + 2y − 5) = 18 −3y = 8 J. Bartasevicius 145 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Substituindo y em w = x + 2y − 5, tem-se: 8 31 w =x+2 − − 5 =⇒ x − w = 3 3 Da relação de domı́nio em (B): x + 2 −8 3 x − 16 3 >0 > 0 =⇒ −5 w + 5 w−3 3 16 ∧ w 6= −5 3 Finalmente, a solução do sistema é: n S = (x, y, w, z) ∈ R4 | ∴ x 6= 8 5 31 16 y =− ∧z =− ∧x−w = ∧ x 6= − ∧ w 6= −5 3 3 3 3 Solução 117 Se x > 0, então |5x − 1| = 5x − 1. Cálculo das raı́zes de 53x − 52x+1 + 4.5x : 53x − 52x+1 + 4.5x = 0 =⇒ 5x 52x − 5.5x + 4 = 0 ( 5x = 4 =⇒ x = log5 4 ou 5x 52x − 5.5x + 4 = 0 =⇒ 5x = 1 =⇒ x = 0 Portanto, há 3 hipóteses: • x < 0: |5x − 1| = −5x + 1 e 53x − 52x+1 + 4.5x = 53x − 52x+1 + 4.5x : −5x + 1 = 53x − 52x+1 + 4.5x =⇒ 53x − 5.52x + 5.5x − 1 = 0 Substituindo y = 5x : y 3 − 5y 2 + 5y − 1 = 0 Como x = 0 é raiz de 5x − 1 e de 53x − 52x+1 + 4.5x , então y = 1 é uma raiz. ( √ √ y = 2 + 3 =⇒ x = log5 2 + 3 2 √ √ (y−1)(y −4y+1) = 0 =⇒ y = 2 − 3 =⇒ x = log5 2 − 3 √ log5 2 + 3 > 0, então este valor não é raiz. √ √ √ 2 − 3 < 1 =⇒ log5 2 − 3 , ∴ log5 2 − 3 é raiz. 146 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • 0 6 x < log5 4: |5x − 1| = 5x − 1 e 53x − 52x+1 + 4.5x = −53x + 52x+1 − 4.5x : 5x − 1 = −53x + 52x+1 − 4.5x =⇒ 53x − 5.52x + 5.5x − 1 = 0 É do item anterior. As possı́veis raı́zes são: ( a mesma equação √ x = log5 2 + 3 √ x = log5 2 − 3 √ 0 < log5 2 + 3 < log5 4, então este valor é raiz. √ log5 2 − 3 < 0, portanto este valor não é raiz. • x > log5 4: |5x − 1| = 5x − 1 e 53x − 52x+1 + 4.5x = 53x − 52x+1 + 4.5x : 5x − 1 = 53x − 52x+1 + 4.5x =⇒ 53x − 5.52x + 3.5x + 1 = 0 Substituindo y = 5x : y 3 − 5y 2 + 3y + 1 = 0 Como x = 0 é raiz de 5x − 1 e de 53x − 52x+1 + 4.5x , então y = 1 é uma raiz. ( √ √ y = 2 + 5 =⇒ x = log5 2 + 5 2 √ √ (y−1)(y −4y−1) = 0 =⇒ y = 2 − 5 =⇒ x = log5 2 − 5 √ √ 2 + 5 > 4 =⇒ log5 2 + 5 > log5 4, ∴ este valor é raiz. √ √ 2 − 5 < 4 =⇒ log5 2 + 5 < log5 4, portanto este valor não é raiz. ∴ as soluções são: 0, log5 2 − Alternativa d). √ √ √ 3 , log5 2 + 3 e log5 2 + 5 . Solução 118 Existem g carros GNV. Existem f carros “flex”. J. Bartasevicius 147 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES GNV g 36% bicombustı́vel “flex” f bicombustı́vel 36% tricombustı́vel Após as conversões, tem os seguintes resultados: • g − 0.36g automóveis movidos a GNV; • 0.36g + (f − 0.36f ) automóveis bi-combustı́veis; e • 0.36f automóveis tri-combustı́veis. O seguinte sistema deve ser resolvido: ( ( g + f = 1000 g + f = 1000 =⇒ 0.36g + (f − 0.36f ) = 556 0.36g + 0.64f = 556 Então, g = 300 e f = 700. O número de veı́culos tri-combustı́veis é 0.36f . ∴ 0.36 × 700 = 252. Alternativa b). Solução 119 As raı́zes formam uma progressão geométrica: x 1 = x 2 q x2 = x2 x3 = xq2 148 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Da equação: x1 x2 x3 = − 54 x =⇒ x2 qx2 2 = −27 =⇒ x32 = −27 2 q ∴ x2 = −3 Ainda da equação: x1 + x2 + x3 = − −a x a =⇒ x2 q + x2 + 2 = =⇒ 2 q 2 3 a −6(q 2 + q + 1) 2 −3q − 3 − = =⇒ −6(q + q + 1) = aq =⇒ a = q 2 q E, também da equação: x1 x2 + x1 x3 + x2 x3 = b x x b =⇒ x2 qx2 + x2 q 2 + x2 2 = =⇒ 2 q q 2 b 18(q 2 + q + 1) 9 = =⇒ 18(q 2 + q + 1) = bq =⇒ b = q 2 q Finalmente: 9q + 9 + −6(q 2 +q+1) a 1 q = 2 +q+1) = − 18(q b 3 q Alternativa b). Solução 120 3 sin x + π = − cos x 2 Substituindo na expressão: h i h i 2 x sin x cos cos2 x sin x 2 2 − cos x + 2 2 − cos x + x 2 sin x cos 2 sin2 x = = x 2 1 sin 2 x 1 + cos2 x cos 2 2 x x − cos x sin2 x + cos2 x = 2 sin cos = 2 2} sin2 x {z | sin x − sin2 x + cos x = sin x cos x = sin2 x J. Bartasevicius 149 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES cos x 2 −1 2 cos x − sin x = tan x cos x − sin x = sin x Alternativa a). Solução 121 Seja xn uma das 11 raı́zes da equação algébrica. xn = β + iγn Considerando a raiz do meio x6 = β + iγ6 , sendo uma PA, as demais raı́zes serão da forma: xn = β + i[γ6 + (n − 6)γ] Análise das afirmativas: I. β = 0 → a0 = 0 −a0 é o produto das raı́zes. Neste caso, as raı́zes serão da forma xn = i[γ6 + (n − 6)γ]. −a0 = 11 Y i[γ6 + (n − 6)γ] n=1 −a0 = i11 γ6 (γ62 −γ 2 )(γ62 −4γ 2 )(γ62 −9γ 2 )(γ62 −16γ 2 )(γ62 −25γ 2 ) =⇒ −a0 = −iγ6 (γ62 − γ 2 )(γ62 − 4γ 2 )(γ62 − 9γ 2 )(γ62 − 16γ 2 )(γ62 − 25γ 2 ) Para que a0 = 0, um dos fatores do produto acima deve ser zero. Desta maneira, β = 0 não é condição suficiente para que a0 = 0. ∴ β = 0 → a0 = 0 é FALSA. II. a10 = 0 → β = 0 a10 = − 11 X [β + i [γ6 + (n − 6)γ]] n=1 a10 = −11β − 11iγ6 Para que a10 = 0, β = 0 é condição necessária, apesar de não ser suficiente. ∴ a10 = 0 → β = 0 é VERDADEIRA. 150 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES III. β = 0 → a1 = 0 11 Q xj 11 11 11 X X X −a0 1 j=1 = = −a0 a1 = xn xn xn n=1 n=1 n=1 Conforme visto em I., não se pode afirmar que a0 = 6 0. Então, 11 P 1 resta analisar se xn = 0 para satisfazer a afirmação: n=1 a1 = −a0 a1 = ia0 a1 = ia0 Para que 1 1 + + ...+ i(γ6 − 5γ) i(γ6 − 4γ) 1 1 + + i(γ6 + 4γ) i(γ6 + 5γ) 1 1 1 1 + + ... + + γ6 − 5γ γ6 − 4γ γ6 + 4γ γ6 + 5γ 2γ 2γ6 2γ 2γ + 2 6 2 + 2 6 + 2 6 2+ 2 − 25γ γ6 − 16γ γ6 − 9γ γ6 − 4γ ! 2γ 1 + 2 6 2+ γ6 γ6 − γ γ62 2γ6 γ62 −25γ 2 + 2γ6 γ62 −16γ 2 + 22γ6 + γ6 −9γ 2γ6 γ62 −4γ 2 + 22γ6 2 + γ16 = 0, é γ6 −γ necessário que existam outras relações entre γ e γ6 , além de β = 0. Então, β = 0 não é condição suficiente para que a1 = 0. ∴ β = 0 → a1 = 0 é FALSA. Solução 122 x5 − y 5 = (x − y)(x4 + x3 y + x2 y 2 + xy 3 + y 4 ) = = (x − y) x4 + y 4 + xy x2 + xy + y 2 √ √ √ √ Fazendo x = 2 3 + 5 e y = 2 3 − 5: √ x2 = 17 + 4 15 √ y 2 = 17 − 4 15 J. Bartasevicius (A) (B) (C) 151 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 2 √ x4 = x2 = 529 + 136 15 (D) 2 √ = y 2 = 529 − 136 15 (E) y4 √ √ √ √ xy = 2 3 + 5 2 3 − 5 = 12 − 5 = 7 (F) Substituindo (B), (C), (D), (E) e (F) em (A), tem-se: √ √ √ √ √ √ 2 3+ 5− 2 3− 5 529 + 136 15 + 529 − 136 15+ √ √ +7 17 + 4 15 + 7 + 17 − 4 15 = √ √ 2 5 (1058 + 7 (41)) = 2690 5 Alternativa b). Solução 123 São 6 refletores. Probabilidade do refletor aceso: Paceso = 23 . Probabilidade do refletor apagado: Papagado = 1 − 23 = 13 . Probabilidade de 4 refletores acesos: 4 2 2 1 P4 acesos = C6,4 3 3 Probabilidade de 5 refletores acesos: 5 1 2 1 P5 acesos = C6,5 3 3 Probabilidade de 4 ou 5 refletores acesos: Ptotal = P4 acesos + P5 acesos : Ptotal = 6! 24 12 6! 25 1 16 × 4× 2+ × 5× = 4!2! 3 5!1! 3 3 27 3 Alternativa a). 152 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 124 Domı́nio de f (x): f (x) = 3x − 31x 32x − 1 =⇒ f (x) = 2 2.3x 3x 6= 0 ∀x ∴ Domı́nio = R Imagem de f (x): f (x) = 32x − 1 (3x + 1) (3x − 1) = 2.3x 2.3x ( x < 0 =⇒ f (x) < 0 x → −∞ =⇒ f (x) → −∞ Se x = 0 =⇒ f (x) = 0 e, se . x → +∞ =⇒ f (x) → +∞ x > 0 =⇒ f (x) > 0 Portanto, Imagem = R. Assim, para cada valor do domı́nio em x existe um único valor de f (x) correspondente. Da mesma forma, para cada valor da imagem f (x) existe um único valor de x correspondete. Logo, a função é bijetora. Cálculo de f −1 : (3x + 1) (3x − 1) = y =⇒ 32x − 2y3x − 1 = 0 x 2.3 ( p y 2 + 1 ou y + p 3x = y − y2 + 1 p y − y 2 + 1 < 0, não é uma raiz válida para 3x . portanto p Assim, x = log3 y + y 2 + 1 . √ ∴ f −1 = log3 x + x2 + 1 . Solução 125 • Número de bolas múltiplos de 5: 90/5 = 18. • Número de bolas múltiplos de 6: 90/6 = 15. • Número de bolas múltiplos de 5 e 6 simultaneamente (múltiplo de 30): 90/30 = 3. J. Bartasevicius 153 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES a) Número de bolas múltiplos de 5 ou 6: 18 + 15 − 3 = 30. 1 Cálculo da probabilidade: P = 30 90 = 3 . b) Há duas possibilidades para o sorteio da primeira bola: a primeira bola ser um múltiplo de 6, ou a bola não ser um múltiplo de 6. b.1) Primeira bola é múltiplo de 6: A probabilidade de a primeira bola ser um múltiplo de 6 é: P (bola 1 = 1 m.6) = 15 90 = 6 . A probabilidade de a segunda bola não ser um múltiplo de 6, nesta 89−(15−1) condição, é: P (bola 2 6= m.6) = 90−1 = 75 89 . b.2) Primeira bola não é múltiplo de 6: A probabilidade de a primeira bola não ser um múltiplo de 6 é: P (bola 1 6= 5 m.6) = 75 90 = 6 . A probabilidade de a segunda bola não ser um múltiplo de 6, nesta 74 condição, é: P (bola 2 6= m.6) = 89−15 90−1 = 89 . Cálculo da probabilidade de a segunda bola não ser um múltiplo de 6: P = 445 1 75 5 74 × + × = 6 89 6 89 534 Solução 126 Cálculo do determinante do sistema: 1 2 3 0 1 2 = 5 − 5c 3 −1 −5c Para que o sistema não seja possı́vel e determinado, 5 − 5c = 0, ou seja, c = 1. Quando c 6= 1,o sistema é possı́vel e determinado. Na hipótese de c = 1, o sistema poderá ser impossı́vel, ou possı́vel e indeterminado, dependendo dos valores de a e b: x + 2y + 3z = a Se c = 1, então y + 2z = b 3x − y − 5z = 0 Da 2a equação, y = b − 2z. Substituindo nas 1a e 3a equações: ( x + 2(b − 2z) + 3z = a =⇒ x − z = a − 2b 3x − (b − 2z) − 5z = 0 =⇒ 3(x − z) = b =⇒ x − z = 3b 154 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Se a − 2b = 3b , o sistema será possı́vel e indeterminado. Caso contrário, o sistema será impossı́vel. ( o sistema será possı́vel e determinado se c 6= 1 e ∴ o sistema será possı́vel e indeterminado se a = 7b 3 Alternativa b). Solução 127 ( ex = X e Substituindo ey = Y : 4X 2 + 9Y 2 − 16X − 54Y + 61 = 0 =⇒ 4X 2 − 16X + 16 + 9Y 2 − 54Y + 81 = 97 − 61 =⇒ 4(X − 2)2 + 9(Y − 3)2 = 36 =⇒ (X − 2)2 (Y − 3)2 + =1 32 22 A equação acima é a representação da elipse, com centro em (2, 3), com eixo de comprimento horizontal 6 e eixo de comprimento vertical 4. Y X Como os eixos representados são X e Y , a escala é logarı́tmica, com ( X = ex e . Y = ey ex > 0 e ey > 0, portanto somente os pontos localizados no primeiro quadrante podem ser considerados. Considerando que existem infinitos pontos no primeiro quadrante, logo há infinitas soluções. Alternativa d). J. Bartasevicius 155 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 128 −2 log 1 (x2 −x+19) 24 < 2 5 Como a base é maior que 1, os expoentes devem manter a ordem para satisfazer a desigualdade: 2 4 < −2 log 1 x − x + 19 =⇒ 5 2<− log5 x2 − x + 19 ! =⇒ log5 15 2 < log5 x2 − x + 19 =⇒ x2 − x + 19 > 52 =⇒ x2 − x − 6 > 0 y + −2 + 3 − x ∴ S = {x ∈ R | x < −2 ∪ x > 3}. Solução 129 As raı́zes são: √ √ −2m ± 8m2 − 16 −m ± 2m2 − 4 x= =⇒ x = 2(2 − m) 2−m 156 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Existirem raı́zes distintas e reais implica 2m2 − 4 > 0 e 2 − m 6= 0. Portanto as condições de m são: n √ √ o Domı́nio = m ∈ R | m 6= 2 ∧ m < − 2 ∨ m > 2 (A) Ambas as raı́zes devem ser maiores que zero. Portanto: √ √ −m − 2m2 − 4 −m + 2m2 − 4 >0∧ >0 2−m 2−m Para as inequações, m deve ser dividido em dois grupos - que fazem o numerador ser maior ou menor que zero: a. 2 − m > 0 (ou m < 2): Quando m < 2 devem ser satisfeitas duas condições: ( √ √ (I) e −m + 2m2 − 4 > 0 =⇒ 2m2 − 4 > m √ √ 2 2 −m − 2m − 4 > 0 =⇒ − 2m − 4 > m (II) Resolvendo a inequação (I): p 2m2 − 4 > m A expressão acima é válida para quaisquer valores de m < 0. Para valores de 0 < m < 2, deve-se retirar o radical: 2m2 − 4 > m2 =⇒ m2 > 4 =⇒ m > 2 ∧ m < −2 Neste caso, não há solução para 0 < m < 2. A intersecção dos valores de Domı́nio em (A) com m < 0 é: √ m<− 2 (B) Resolvendo a inequação (II): p m < − 2m2 − 4 A inequação acima é falsa para qualquer m > 0. Para valores de m < 0, deve-se retirar o radical. Mas sabendo que m < 0, a inequação acima terá ambos os termos direito e esquerdo menores que zero. Neste caso, ao elevar ambos os lados ao quadrado, √ deve-se levar em consideração de que m deve ser maior que 2m2 − 4: m2 > 2m2 − 4 =⇒ m2 < 4 =⇒ −2 < m < 2 J. Bartasevicius 157 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Se m < 0, então a solução para a inequação (II) é: −2 < m < 0 (C) Ambas as inequações (I) e (II) devem ser satisfeitas para quando m < 2. Portanto deve-se fazer a intersecção entre (B) e (C): √ √ m < − 2 ∩ (−2 < m < 0) = −2 < m < − 2 (D) b. 2 − m < 0 (ou m > 2): Quando m > 2 devem ser satisfeitas duas condições: ( √ √ (I) e −m + 2m2 − 4 < 0 =⇒ 2m2 − 4 < m √ √ 2 2 −m − 2m − 4 < 0 =⇒ 2m − 4 > −m (II) √ Na resolução da inequação (I) tem-se que m > 2m2 − 4, portanto só há solução se m > 0. Sabendo-se desta restrição, pode-se retirar o radical: m2 > 2m2 − 4 =⇒ m2 < 4 =⇒ −2 < m < 2 Esta solução, levando em consideração que m > 2 produz um conjunto vazio como solução. Se a solução da inequação (I) é um conjunto vazio, a intersecção com a solução da inequação (II) também será um conjunto vazio. Logo, não há solução para m > 2. √ Por fim, a solução está em (D): S = m ∈ R | − 2 < m < − 2 . Solução 130 x + 5y + 10z = 25, x, y, z ∈ R Existem 3 valores para z: a. z = 0: x + 5y = 25 São 25 5 + 1 = 6 possibilidades de valores para y: {0,1,2,3,4,5}. 158 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES b. z = 1: x + 5y + 10 = 25 =⇒ x + 5y = 15 São 15 5 + 1 = 4 possibilidades de valores para y: {0,1,2,3}. c. z = 2: x + 5y + 20 = 25 =⇒ x + 5y = 5 São 55 + 1 = 2 possibilidades de valores para y: {0,1}. Total de possibilidades: 6 + 4 + 2 = 12. Alternativa d). Solução 131 Probabilidade de acerto do tiro: 13 . Probabilidade de erro do tiro: 1 − 31 = 32 . 2 A probabilidade de o pote não ser atingido nenhuma vez é 32 = 49 . ∴ a probabilidade de ser atingido ao menos uma vez é 1 − 94 = 59 . Alternativa d). Solução 132 Definição do Domı́nio: não há restrições para x e a função f (x) está definida para todo x ∈ R. ∴ Domı́nio=R. Cálculo da Imagem: • x<0 3 − x2 é uma função decrescente para x < 0. Neste caso f (x) < 3 − 02 =⇒ f (x) < 3. Para x → −∞, f (x) → −∞. • x>0 3 + x2 é uma função crescente para x > 0. Neste caso f (x) > 3 + 02 =⇒ f (x) > 3. Para x → +∞, f (x) → +∞. J. Bartasevicius 159 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Imagem =] − ∞, 3[∪[3, +∞[ =⇒ Imagem = R. Para todo valor do domı́nio há um único valor correspondente para a imagem e vice-versa, ∴ f (x) é bijetora. Cálculo de f −1 : • Quando x < 0 p 3 − x2 = y =⇒ x = ± 3 − y √ Neste caso, como x < 0, então x = − 3 − y, para y < 3. • Quando x > 0 p 3 + x2 = y =⇒ x = ± y − 3 √ Neste caso, como x > 0, então x = + y − 3, para y > 3. ( √ − 3 − x, x < 3 ∴ f −1 = √ x − 3, x>3 Solução 133 sin θ logtan θ e > 0 Restrições do domı́nio para a base do logaritmo: tan θ > 0 ∧ tan θ 6= 1 π 3π 0<θ < ∨π <θ < 2 2 π 5π ∧ θ 6∈ , 4 4 Simplificando a inequação: sin θ logtan θ e > 0 =⇒ sin θ >0 ln tan θ 160 J. Bartasevicius (A) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Estudo de sinais: sin θ: + 0 − π 2π ln tan ( θ: tan θ > 1, ln tan θ > 0 Se : 0 < tan θ < 1, ln tan θ < 0 − π 4 0 não definido + − π π 2 Análise de sinais de logtan θ + π 0 − não definido + 0 π 4 0 π 4 π 2 + 2π 5π 3π 4 2 esin θ : − − π não definido + não definido + 5π 4 sin(θ) 2π 3π 2 + π 2 π ln tan θ 2π log esin θ 2π tan θ 5π 4 Intersecção com o domı́nio: 0 π 2 π 3π 2 0 π 4 π 2 π 5π 4 0 π 4 π 2 π 5π 4 π < 4 ∴ S = {θ ∈ R, 0 6 θ 6 2π | Domı́nio 2π log esin θ 2π tan θ Resultado 2π θ < π2 ∪ π < θ < 5π 4 } Solução 134 J. Bartasevicius 161 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Fazendo z 4 = X: ( X = 16 ou X 2 − 17X + 16 = 0 =⇒ X=1 ( z = ±2 ou z 4 = 16 =⇒ z = ±2i ( z = ±1 ou z 4 = 1 =⇒ z = ±i Condição: z − |z| = 0 2 − |2| = 0 =⇒ 2 é solução − 2 − | − 2| = −4 =⇒ −2 não é solução 2i − |2i| = 2i − 2 =⇒ 2i não é solução − 2i − | − 2i| = −2i − 2 =⇒ −2i não é solução 1 − |1| = 0 =⇒ 1 é solução − 1 − | − 1| = −2 =⇒ −1 não é solução i − |i| = i − 1 =⇒ i não é solução − i − | − i| = −i − 1 =⇒ −i não é solução ∴ as soluções são 2 e 1, cuja soma é 3. Alternativa c). Solução 135 √ √ √ 23 x+1 + 44 2 x+1 + 64 = 19 22 x+1 =⇒ √ √ √ 23 x+1 − 19 22 x+1 + 44 2 x+1 + 64 = 0 √ Fazendo 2 x+1 = z: z 3 −19z 2 +44z +64 = 0 =⇒ z 3 −4z 2 −15z 2 +60z −16z +64 = 0 =⇒ z 2 (z−4)−15z(z−4)−16z(z−4) = 0 =⇒ (z − 4) z 2 − 15z − 16 = 0 z = 4 As soluções para z são: z = 16 e z = −1 Resolvendo x: √ √ 2 x+1 = 4 =⇒ x + 1 = 2 =⇒ x = 3 162 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ √ 2 x+1 = 16 =⇒ x + 1 = 4 =⇒ x = 15 √ 2 x+1 = −1 =⇒ 6 ∃x ∴ soma das soluções é 15 + 3 = 18. Alternativa d). Solução 136 p √ 1 De a b = , a condição é a, b > 0. 2 p √ a b= 1 2 2 ln a + b + ln 8 = ln 5 1 16 5 2 =⇒ a + b = 8 =⇒ a2 b = 1 . Da primeira equação: a2 = 16b Substituindo na segunda equação: 5 1 +b= =⇒ 1 + 16b2 = 10b =⇒ 16b 8 b = 1 ou 2 2 16b − 10b + 1 = =⇒ 1 b = 8 Soluções para a, lembrando da condição a > 0: 2 1 1 =⇒ a2 = =⇒ a = √ b = 2 16 2 2 8 1 1 2 b = =⇒ a = =⇒ a = √ 8 16 2 a Para os dois pares ordenados de solução (a, b), vale: b 1 √ 1 a 2 2 b = 1 = √ ou 2 2 1 √ √ 8 2 1 = √ =4 2 2 8 Alternativa a). J. Bartasevicius 163 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 137 Convertendo para coordenada polar: √ π 1 + 3i = 2 3 √ π 1 − 3i = 2 − 3 Calculando z: 2 π/3 10 2π 10 z= = 1 =1 2 −π/3 3 20π =1 3 2π 3 Transformando z para coordenadas retangulares: 1 2π Re(z) = 1 cos =− 2π 3 √2 =⇒ z=1 2π 3 3 Im(z) = 1 sin = 3 2 Cálculo de 2 arcsin (Re(z)) + 5 arctan (2Im(z)): √ ! π 4π π 1 3 2 arcsin − +5 = + 5 arctan 2 =2 − 2 2 6 3 3 Alternativa d). Solução 138 A divisão de p(x) por q(x) resulta em quociente v(x) e resto r(x). Portanto: p(x) = q(x)v(x) + r(x) (A) Fatorando q(x): q(x) = x3 − 2x2 + x − 2 = x2 (x − 2) + (x − 2) = x2 + 1 (x − 2) ∴ q(x) = (x + i) (x − i) (x − 2) (B) Todos os valores aj ∈ R, para 0 6 j 6 15. Isto significa que, se i é raiz de p(x), então seu conjugado também deve ser raiz de p(x) para que todos os coeficientes sejam reais. Substituindo (B) em (A): p(x) = (x + i) (x − i) (x − 2)v(x) + r(x) 164 J. Bartasevicius (C) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Aplicando os valores de x = i, −i, 2, tem-se os valores de p(x) iguais a 0, 0 e 1, respectivamente. q(x) é um polinômio de 3º grau, portanto r(x) será, no máximo, um polinômio de 2º grau. Fazendo r(x) = ax2 + bx + c, pode-se montar o seguinte sistema, substituindo os valores de x e p(x) em (C): p(i) = (i + i) (i − i)(i − 2)v(i) + a(i)2 + b(i) + c | {z } 0 p(−i) = (−i + i) (−i − i) (−i − 2)v(i) + a(−i)2 + b(−i) + c | {z } 0 p(2) = (2 + i) (2 − i) (2 − 2) v(i) + a(2)2 + b(2) + c | {z } 0 Evoluindo para: 0 = −a + bi + c 0 = −a − bi + c 1 = 4a + 2b + c 1 a= 5 =⇒ b = 0 1 c= 5 1 1 1 1 ∴ r(x) = x2 + 0x + = x2 + . 5 5 5 5 Alternativa b). Solução 139 a) Cálculo de n: r π π π π π sin = 2 sin cos = 2 sin 1 − sin2 =⇒ n 2n 2n 2n 2n s √ s √ π 2− 3 2− 3 sin = 2 1− =⇒ n 4 4 s √ s √ π 2− 3 2+ 3 sin = 2 =⇒ n 4 4 r π 1 1 sin = 2 = =⇒ 2 n 2 4 J. Bartasevicius 165 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES π π = =⇒ ∴ n = 6 n 6 b) Cálculo de sin π : 24 r π = n = 6 =⇒ sin 12 √ 2− 3 . 4 r π π π sin = 2 sin 1 − sin2 =⇒ 12 24 24 √ 2− 3 π π = 4 sin2 1 − sin2 =⇒ 4 24 24 √ π π 2− 3 = 4 sin2 − 4 sin4 =⇒ 4 24 24 √ π 2− 3 π 4 sin4 − 4 sin2 + = 0 =⇒ 24 24 4 q √ p √ 4 ± 16 − 4 2 − 3 4 ± 8+4 3 π 2 = = =⇒ sin 24 8 8 p p √ √ 4 ± 2 2 + 3 2 ± 2+ 3 π 2 = = sin 24 8 4 √ √ 2 Fazendo 2 + 3 = A + B 3 : √ √ ( 2 2 B = =⇒ A = ou A2 + 3B 2 = 2 √2 √2 =⇒ =⇒ 2AB = 1 B = 6 =⇒ A = 6 6 2 √ √ 2 2 Assumindo A = eB= , tem-se que: 2 2 !2 √ √ √ 2 2√ + 2+ 3= 3 =⇒ 2 2 q Voltando ao cálculo de sin 2± π sin2 = 24 166 √ 2+ 3= π : 24 √ 2+ 2 √ 2+ 2 √ 6 √ ! 6 4 J. Bartasevicius = 4± √ 2+ 8 √ 6 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ √ 4− 2+ 6 π π π Como 0 < sin < sin , então sin = : 24 12 24 8 s p √ √ √ √ 2 4− 2− 6 8−2 2−2 6 π = = sin 24 16 4 s Solução 140 Se a equação representa duas retas concorrentes, então ela pode ser fatorada no produto de duas equações lineares, na forma: (Ar x + Br y + Cr ) (As x + Bs y + Cs ) = 0 | {z }| {z } reta r reta s Para descobrir os valores de A, B e C, é necessário encontrar 4 pontos da equação. Fazendo x = 0, tem-se os seguintes valores de y: ( y=1 −2y 2 + 8y − 6 = 0 =⇒ y 2 − 4y + 3 = 0 =⇒ y=3 Fazendo y = 0, tem-se os seguintes valores de x: ( x = −1 3x2 − 3x − 6 = 0 =⇒ x2 − x − 2 = 0 =⇒ x=2 Assim, os 4 pontos da equação são: (0, 1), (0, 3), (−1, 0) e (2, 0). Sabes-se que as retas são concorrentes e não podem ser os próprios eixos das ordenadas e abcissas. Restam duas possibilidades: y (I) r y (II) 3 3 s 1 −1 r 1 x 2 −1 2 x s J. Bartasevicius 167 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Para a opção (I), a equação da reta r é x + 1 = y. Se a divisão da equação original por x − y + 1 fosse exata, ter-se-ia fatorado a equação. Mas o resto é 6xy: 2 2 3x + 5xy − 2y − 3x + 8y − 6 = (x − y + 1) (3x + 2y − 6) + 6xy Para a opção (II), a equação da reta r é 3x + 3 = y. A divisão da equação original por 3x − y + 3 fornece a equação da reta s : x + 2y − 2 = 0, numa divisão exata. Portanto, o gráfico da opção (II) é o que representa a equação fornecida no problema. 2 2 3x + 5xy − 2y − 3x + 8y − 6 = (3x − y + 3) (x + 2y − 2) Para a equação r, y = 3x + 3, cujo coeficiente angular é cr = 3. 1 x Para a equação s, y = 1 − , cujo coeficiente angular é cs = − . 2 2 O cálculo da tangente do ângulo das retas concorrentes é tan θ = cr − cs 1 + cr .cs : 1 3− − 2 tan θ = 1 + 3 −1 2 ∴ tan θ = 7 Solução 141 Convertendo os logaritmos: 2 log 10 1 2+2 = =⇒ − log x log x2 2 1 =⇒ = 2 log x log2 x 1 1 2+ − = 0 =⇒ log x log2 x 2+ Fazendo 1 = y: log x ( y = 2 ou 2 + y − y 2 = 0 =⇒ y 2 − y − 2 = 0 y = −1 168 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 1 1 = 2 =⇒ log x = . log x 2 √ Portanto, quando y = 2, x = 10. 1 = −1 =⇒ log x = −1. Para y = −1, log x 1 Portanto, quando y = −1, x = . 10 √ √ 1 10 O produto de todas as raı́zes reais é: 10 × = . 10 10 Alternativa c). Para y = 2, Solução 142 v u u t 3 ex + 1 (x+1) > 0 =⇒ 27 − 3 64 4 ex + 1 3 (x+1) > 0 3 − 34 26 Analisando os fatores da fração acima, tem-se que ex + 1 > 0∀x ∈ R. Então: 3 x+1 3 (x+1) 3 3 3 3 > 0 =⇒ > − 4 4 26 22 3 Como < 1, então a desigualdade é mantida se 3 < x + 1 =⇒ x > 2. 4 ∴, o menor número r q inteiro é n = 3. p √ Calculando 3 3 3 3 . . .: v r u q u √ u 3 3 3 3 . . . = Z =⇒ t | {z } Z √ 3 Z = Z =⇒ Z 2 − 9Z = 0 Como Z 6= 0, então Z = 9. s r q √ logn 3 3 3 3 . . . = log3 9 = 2 J. Bartasevicius 169 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Análise das alternativas para verificar qual possui 2 como raiz: a) 23 − 22 − 9 = −5 b) 23 + 2 − 1 = 9 c) 24 − 4.22 − 2 + 2 = 0 (raiz!) d) 22 − 4.2 + 3 = −1 e) 24 − 4.22 + 2 + 1 = 3 Alternativa c). Solução 143 Para o sistema ser impossı́vel ou possı́vel e indeterminado, a matriz caracterı́stica deve ser nula: 1 2 −3 3 −1 = 0 =⇒ 5 4 1 (a2 − 14) 16 − a2 = 0 =⇒ a = ±4 Se a = 4, então a terceira equação é 4x + y + 2z = 6, que é a soma das primeira e segunda equações do sistema. Neste caso, o sistema é possı́vel e indeterminado. Se a = −4, então a terceira equação é 4x + y + 2z = −2, contrariando a soma das primeira e segunda equações do sistema, que é 4x + y + 2z = 6. Neste caso, o sistema é impossı́vel. ∴, o sistema é impossı́vel quando a = −4 e é possı́vel e indeterminado quando a = 4. Alternativa b). Solução 144 Primeiramente, deve-se fatorar x4 + 1 em dois polinômios de 2º grau: x4 + 1 = x2 − i x2 + i Mas o enunciado limita os valores de ai , bi , ci ∈ R, portanto não é possı́vel utilizar esta fatoração. Assim, x4 + 1 poderá ser fatorado da seguinte forma: √ √ x4 + 1 = x2 + 1 + 2x x2 + 1 − 2x 170 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Separando a soma: x2 Ax + B Cx + D √ √ = + =⇒ x4 + 1 x2 + 2x + 1 x2 − 2x + 1 √ √ x2 = Ax3 − A 2x2 + Ax + Bx2 − B 2x + B+ √ √ + Cx3 + C 2x2 + Cx + Dx2 + D 2x + D =⇒ √ √ x2 = (A + C) x3 + −A 2 + C 2 + B + D x2 + √ √ + A + C − B 2 + D 2 x + (B + D) =⇒ A+C =0 √ √ −A 2 + C 2+B + D} = 1 | {z √ √=0 A + C −B 2 + D 2=0 | {z } =0 B+D =0 A+C =0 √ 2 −A + C = =⇒ √ √2 −B 2 + D 2=0 B + D = 0 Elevando ao quadrado as primeira e segunda equações e somando: A2 + 2AC + C 2 = 0 2 + 2C 2 = 1 =⇒ 2A 1 A2 − 2AC + C 2 = 2 2 1 ∴ A2 + C 2 = . 4 Alternativa c). Solução 145 Por ser menor que 1000, o número possui 3 algarismos. Para um número ser ı́mpar, o algarismo das unidades deve ser 1, 3, 5, 7 ou 9. Os demais algarismos devem ser distintos: • O algarismo das dezenas pode ser qualquer um, exceto o das unidades. Portanto há 9 possibilidades. • O algarismo das centenas pode ser qualquer um, exceto o das dezenas e das unidades. Portanto há 8 possibilidades. J. Bartasevicius 171 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Quantidade de números nestas condições: 5 × 9 × 8 = 360. Porém, todos os números foram considerados com 3 algarismos. Por este motivo, os números 1, 3, 5, 7 e 9 foram considerados como 001, 003, 005, 007 e 009. Logo, eles foram excluı́dos do cálculo por possuı́rem o número zero repetido nas casas da dezena e da centena. Portanto, o número total de números ı́mpares entre 1 e 999 com todos os algarismos distintos é: 360 + 5 = 365 Alternativa b). Solução 146 x Se x1 , x2 e x3 formam uma PG decrescente, então x1 = x2 r e x3 = 2 , r com r > 1. O produto das raı́zes deve ser igual ao valor negativo da divisão do termo independente pelo coeficiente do termo de maior expoente. x 1 −1 x1 x2 x3 = x2 r.x2 . 2 = x32 = − =⇒ x2 = r 64 4 A soma das raı́zes deve ser igual ao valor negativo da divisão do coeficiente de x2 pelo coeficiente de x3 . 1 −56 r 1 + + =− =⇒ 4 4 4r 64 r = 2 ou 2r2 + 2r + 2 = 7r =⇒ 2r2 − 5r + 2 = 0 =⇒ 1 r = 2 Como a condição definida para uma PG decrescente é r > 1, portanto r = 2. 1 x = 1 2 1 As raı́zes são: x2 = 4 x 3 = 1 8 Cálculo da expressão: 1 1 11 sin + π + tan 4 π = 2 4 28 172 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ √ 2 2+2 3π π = sin + tan = +1= 4 4 2 2 Alternativa e). Solução 147 | 3x − 4 |6 2, x ∈ Z 3x − 4 = 0 =⇒ x = 4 3 4 • Se x < , então | 3x − 4 |= 4 − 3x: 3 4 − 3x 6 2 =⇒ x > 2 3 4 2 6x< =⇒ x = 1 somente. 3 3 4 • Se x > , então | 3x − 4 |= 3x − 4: 3 ∴ 3x − 4 6 2 =⇒ x 6 2 ∴ 4 6 x 6 2 =⇒ x = 2 somente. 3 Portanto, c ∈ {1, 2}. Para que a equação tenha raı́zes reais, b2 − 4c > 0. Então, b2 > 4c. • Se c = 1: b2 > 4 =⇒ b ∈ {−4, −3, −2, 2, 3, 4, 5} • Se c = 2: b2 > 8 =⇒ b ∈ {−4, −3, 3, 4, 5} J. Bartasevicius 173 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES O conjunto mais restritivo é para quando c = 2, pois os valores de b produzem raı́zes reais mesmo quando c = 1. Desta forma, são 5 valores de b para o universo de 10 possibilidades. 5 ∴P = = 0.5. 10 Alternativa a). Solução 148 2x2 − (6 + p)x − c 6 0 A solução da inequação acima é [0, 2]. Sendo uma função de segundo grau com concavidade para cima, tem-se que 0 e 2, que são os limites do conjunto-solução, são as raı́zes da equação: 2(x − 0)(x − 2) = 2x2 − (6 + p)x − c =⇒ ( p = −2 e 2x2 − 4x = 2x2 − (6 + p)x − c c=0 Resolvendo a equação com exponencial: 22|x+1| = 16.2|x+1| − 64 =⇒ 22|x+1| − 16.2|x+1| + 64 = 0 Fazendo y = 2|x+1| : y 2 − 16.y + 64 = 0 =⇒ (y − 8)2 = 0 ∴ y = 8 Resolvendo x: 2|x+1| = 8 =⇒ |x + 1| = 3 ∴ x = 2 ∨ x = −4 O maior valor de x é 2 =⇒ q = 2. Então, o número complexo é −2 + i2. • Módulo = p √ (−2)2 + 22 = 2 2. • Argumento = cotg 174 2 3π = cotg(−1) = . −2 4 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ 3π 3π + i sin . Portanto, a representação trigonométrica é 2 2 cos 4 4 Alternativa b). Solução 149 5 a0 q 3 = 5 =⇒ a0 = 3 q (A) log5 (a0 a1 . . . a9 ) = 10 − 15 log5 2 =⇒ 0+1+2+...+9 = log 510 − log 215 =⇒ q =⇒ log5 a10 5 5 0 =⇒ 45 log5 a10 0 q 10 5 = log5 =⇒ 215 10 2 2q9 = 5 45 = 5 =⇒ a10 =⇒ a q 0 0 215 23 Substituindo (A) em (B): (B) 2 5 2 9 52 2 q 3 = 5 =⇒ q = 1 q = =⇒ 5 2 q3 23 23 1 Com q = , de (A), a0 = 40. 2 Calculando a soma S: S = 40 + 20 + 10 + . . . =⇒ S = 20 + 10 + 5 + . . . =⇒ 2 S = S − 40 =⇒ S = 80 2 Logo, log2 80 = log2 24 × 5 . ∴ log2 S = 4 + log2 5. Alternativa c). =⇒ Solução 150 4x2 (3x − 1) − (3x − 1) = 0 =⇒ J. Bartasevicius 175 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES − 1 (3x − 1) = 0 =⇒ 1 a = 2 1 (2x − 1) (2x + 1) (3x − 1) = 0 =⇒ b = − 2 1 c = 3 s r √ 3 3 3 28 1 −1 1 2 7 + + +1= = √ 2 2 3 27 3 3 4x2 Racionalizando o denominador: √ 2 21 ∴ 9 Alternativa a). Solução 151 f (81) = 3 + f (79) = 3 + 3 + f (77) = 3 + 3 + . . . + f (1) =⇒ 81 − 1 + f (1) =⇒ f (81) = 3.40 + 5 = 125 2 f (70) = 3 + f (68) = 3 + 3 + f (66) = 3 + 3 + . . . + f (0) =⇒ f (81) = 3. 70 + f (0) =⇒ f (70) = 3.35 + 10 = 115 2 p √ √ f (81) − f (70) = 125 − 115 = 10 f (70) = 3. Alternativa b). Solução 152 Com y ∈ R, x > 0. Para uma reta ser perpendicular a 4x − 3y + 2 = 0, o produto de seus coeficientes angulares deve ser −1. 4 2 Na reta dada, a equação definida em x é y = x + . Seu coeficiente 3 3 4 3 angular é , implicando o coeficiente da reta perpendicular ser − . 3 4 176 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Portnto, o ponto de tangência à curva y 2 = 2x3 deve produzir o valor da derivada igual ao coeficiente angular da reta perpendicular. Cálculo da derivada da curva: d(y 2 ) = d(x3 ) =⇒ 2y.dy = 6x2 .dx =⇒ 3x2 dy = dx y √ √ Como y 2 = 2x3 , y = √ ± 2x3 = ±x 2x. Devido à restrição do domı́nio, x > 0, implicando x 2x > 0. √ Como o valor do coeficiente angular é negativo, resta utilizar y = −x 2x: √ dy 3x2 −3 2x √ = = dx 2 −x 2x √ dy 3 −3 2x 3 1 = − , então = − =⇒ x = . dx 4 2 4 8 1 2 2 x= =⇒ y = 3 : 8 8 r 1 1 y=± =± 256 16 Como foi utilizado o valor de y negativo, deverá ser considerado apenas o ponto ondey < 0. 1 1 ∴ o ponto é ,− . 8 16 Alternativa a). Solução 153 Calculando o domı́nio do sistema: x > 0 e y 6= 0. Linearizando as equações com logaritmo: y log x = −2 log y =⇒ log y = y log x −2 x log y = − 1 log x 2 Substituindo log y da primeira equação na segunda: x. y log x 1 = − log x =⇒ xy = 1 −2 2 J. Bartasevicius 177 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 1 x Substituindo na primeira equação original: y= 1 1 x(1/x) = 2 =⇒ x( x −2) = 1 1 x 1 1 Da equação acima, x = 1 ou − 2 = 0 =⇒ x = . x 2 Se x = 1, então y = 1. 1 Se x = , então y = 2. 2 1 9 ∴1+1+ +2= 2 2 Alternativa b). Solução 154 Potências de i: 0 i 1 i i2 i3 i4 =1 =i = −1 = −i =1 0 i i1 =⇒ i2 3 i = i4a , a ∈ N = i4a+1 , a ∈ N = i4a+2 , a ∈ N = i4a+3 , a ∈ N Facilitando o cálculo de z: ( i8n−5 = i8n−5+8 = i8n+3 = i3 = −i i4n−8 = i8n−8+8 = i8n = 1 Calculando z: z = (1 − i)3 + 2i = 1 − 3i + 3(−1) − (−i) + 2i = −2 Cálculo de P (−2): P (−2) = −2(−2)3 + (−2)2 − 5(−2) + 11 = +16 + 4 + 10 + 11 = 41 Alternativa b). 178 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 155 n Considerar os três números em PG: nq, n e . q n 1 = 13 nq + n + = 13 =⇒ n q + 1 + q q 2 1 n 2 2 2 2 (nq) + (n) + = 91 =⇒ n q + 1 + 2 = 91 q q n 2 q q + q + 1 = 13 n2 4 2 + 1 = 13 × 7 q + q q2 q 2 n2 4 2 + 1 = 7 × n q2 + q + 1 + q q (× q + q + 1 ) q n q2 2 n 2 q + q + 1 q4 + q2 + 1 = 7 q2 + q + 1 =⇒ q | {z } 13 2 13 q 4 + q 2 + 1 = 7 q 2 + q + 1 =⇒ 4 2 4 2 3 2 13 q + q + 1 = 7 q + q + 1 + 2 q + q + q =⇒ 6 q 4 + q 2 + 1 = 14q q 2 + q + 1 =⇒ 4 2 2 3 q + q + 1 = 7q q + q + 1 (A) (B) Dividindo (A) por (B): q2 + q + 1 13 = =⇒ 3q 2 + 3q + 3 = 13q =⇒ 3 q ( q = 3 ou 3q 2 − 10q + 3 = 0 =⇒ q = 13 Não há diferença entre os valores de q, pois ele aparecem na soma com os termos invertidos. Substituindo q = 3: 1 13 n 3+1+ = 13 =⇒ n × = 13 3 3 J. Bartasevicius 179 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES ∴n=3 Finalmente, calculando o número de comissões: C28,3 = 28! = 3276 3!25! Alternativa c). Solução 156 v v u u r u u q √ u u u3t5 3 5 3 . . . = r =⇒ t | {z } r q √ 3 5r = r =⇒ √ r4 3 5r = r2 =⇒ 5r = =⇒ r3 = 45 9 3 4π45 4πr = = 60π cm3 . Volume da esfera: 3 3 1 dm3 = 1000 cm3 . Portanto a solução é 60.10−3 π dm3 . Alternativa c). Solução 157 Sequência em PA: b − a = 2 − b =⇒ a − 2b = −2 (A) Sequência em PG: a 2 = =⇒ a2 = 2b b a Substituindo (B) em (A): (B) ( a = 2 ou a − a2 = −2 =⇒ a2 − a − 2 = 0 =⇒ a = −1 Como o enunciado diz que a sequência não é constante, a = 2 não é solução. 180 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 1 Se a = 1, b = . 2 A curva y 2 − 2y + x + 3 = 0 é uma parábola com eixo paralelo às abscissas. Orientando a parábola, tem-se: x = −y 2 + 2y − 3. As coordenadas do vértice da parábola são: y= −2 =1 2(−1) Logo x = −12 + 2.1 − 3 = −2. A reta y = cx + d deve passar pelos pontos 1 = c(−1) + d 2 1 = c(−2) + d 1 −1, 2 e (−2, 1): c = − 1 =⇒ 2 d = 0 1 ∴ a equação é y = − x, ou x + 2y = 0. 2 Alternativa d). Solução 158 Análise da inequação |x| + |y| < 1: • x > 0 ∧ y > 0 (soluções no primeiro quadrante): x+y <1 y 1 1 x • x < 0 ∧ y > 0 (soluções no segundo quadrante): −x + y < 1 J. Bartasevicius 181 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES y 1 x −1 • x < 0 ∧ y < 0 (soluções no terceiro quadrante): −x − y < 1 y −1 x −1 • x > 0 ∧ y < 0 (soluções no quarto quadrante): x−y <1 y −1 −1 x Portanto, o evento A é a junção dos quatro gráficos acima: y 1 −1 1 −1 182 J. Bartasevicius x CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Desenhando o espaço amostral Ω com o evento A: y 1 −1 1 x −1 √ O evento A é um quadrado de lado 2, portanto sua ocorrência é √ 2 2 = 2. O espaço amostral é um cı́rculo de raio 2, cuja área é 4π. ∴ Pevento A = 2 1 = 4π 2π Alternativa d). Solução 159 (x − 1)(5x − 7) = 0 ou (x − 1)(5x − 7) 3 ! = 1 =⇒ (x − 1)(5x − 7) 3 =1 3 • (x − 1)(5x − 7) = 0: 3 x − 1 = 0 =⇒ x = 1 ou 7 5x − 7 = 0 =⇒ x = 5 • (x − 1)(5x − 7) = 1: 3 5x2 − 5x − 7x + 7 = 3 =⇒ x = 2 ou 5x2 − 12x + 4 = 0 =⇒ 2 x = 5 J. Bartasevicius 183 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES A menor raiz inteira é m = 1. 1 √ O termo médio de y − z 3 2 é a potência 6 para cada membro: 6 12! 3 18 √ y z C12,6 ( y)6 −z 3 = 6!6! Alternativa e). Solução 160 √ √ f (2 + 3 2) = f (2)f (3 2) Cálculo de f (2): f (2) = f (1 + 1) = f (1)f (1) = 3 × 3 = 9 √ Cálculo de f (3 2): √ √ √ √ √ f (3 2) = f ( 2 + 2 2) = f ( 2)f (2 2) = √ √ √ √ √ √ f ( 2)f ( 2 + 2) = f ( 2)f ( 2)f ( 2) = 2 × 2 × 2 = 8 Por fim: √ √ ∴ f (2 + 3 2) = f (2)f (3 2) = 9 × 8 = 72 Alternativa b). Solução 161 Seja p o número de pessoas, m o número de mulheres, e h o número de homens: p < 150, p ∈ N m 2 2h = =⇒ m = 5 5 h p = m + h =⇒ m + h < 150 2h 7h 750 + h < 150 =⇒ < 150 =⇒ h < 5 5 7 O valor máximo inteiro de h é 107. Mas para que o valor de m seja inteiro, h deve ser múltiplo de 5. Então, h = 105 =⇒ m = 42. Portanto, o número de homens excede em 105 − 42 = 63 o número de mulheres. Alternativa e). 184 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 162 Fatorando G(x): G(x) = 2(x2 + x − 6) = 2(x + 3)(x − 2) F (x) seja uma divisão exata, F (x) deve possuir os mesmos G(x) fatores de G(x). Sendo F (x) uma equação de 3º grau, ela deve possuir três fatores de primeiro grau: Para que F (x) = (x + 3)(x − 2)(x + N ) = x3 + x2 (1 + N ) + x(N − 6) − 6N Comparando com F (x) do enunciado: x3 + x2 (1 + N ) + x(N − 6) − 6N = x3 + ax + b Do termo de 2º grau tem-se 1 + N = 0 =⇒ N = −1. x3 + x2 (0) + x(−7) − 6(−1) = x3 + ax + b De onde se extrai a = −7 e b = +6. ∴ a + b = −7 + 6 = −1 Alternativa b). Solução 163 7 Cálculo das potências do binômio 2x−1 + x3 para obter o termo x5 : a 7−a 2x−1 x3 = x5 =⇒ −1a + 3(7 − a) = 5 =⇒ a = 4 Cálculo do termo: 4 3 C7,4 2x−1 x3 = 560x5 Alternativa e). J. Bartasevicius 185 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 164 √ 2 n π nπ =⇒ (1 + i)n = 2 2 4 4 nπ Para que (1 + i)n seja um número real, deve ser um múltiplo de π. 4 nπ O menor n para ser múltiplo de π é 4. 4 Alternativa c). (1 + i) = Solução 165 São: • 2 livros de Cálculo • 3 livros de História • 4 livros de Eletricidade Os dois livros de Cálculo podem se dispor em 2! possibilidades. Os três livros de História podem se dispor em 3! possibilidades. Os quatro livros de Eletricidade podem se dispor em 4! possibilidades. As matérias de Cálculo, História e Eletricidade podem se dispor em 3! possibilidades. ∴, o número total de arranjos na prateleira é: 2! × 3! × 4! × 3! = 2 × 6 × 24 × 6 = 1728 Alternativa a). Solução 166 Domı́nio do numerador: x 6 1 =⇒ −1 6 cos a 6 1 =⇒ −1 6 log 10 x 10−1 6 6 101 =⇒ 10 1 6 x 6 100 Domı́nio do denominador: p 4x − x3 6= 0 ∧ 4x − x3 > 0 =⇒ 4x − x3 > 0 =⇒ x 4 − x2 > 0 Análise de sinais de (B): 186 J. Bartasevicius (A) (B) CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES • x: − + x 0 • 4 − x2 : − − + −2 4 − x2 2 • x 4 − x2 : − − + + + − 0 − −2 + −2 + 2 − − + 0 2 x 4 − x2 x 4 − x2 Fazendo (A) ∩ (B): 1 −2 0 100 2 1 2 (A) (B) (A)∩(B) ∴ S = {x ∈ R | 1 6 x < 2}. Alternativa d). Solução 167 xn = 1 + 2 + 3 + ... + n =⇒ 1 + 2 + 4 + . . . + 2n−1 (n + 1)n xn = n 2 =⇒ 2 −1 J. Bartasevicius 187 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES xn = (n + 1)n 2 (2n − 1) Alternativa e). Solução 168 Seja p cada real aumentado no valor do quilo. Para cada real aumentado, diminui 8 clientes que consomem 500g cada. Ou seja, para cada real aumentado, são 4 quilos a menos vendido. Transformando em expressões em função de p: • Preço por quilo: 40 + p • Número de quilos consumidos: 200 − 4p A receita do restaurante é o valor do preço do quilo pelo peso vendido: (40 + p) × (200 − 4p): (40 + p) × (200 − 4p) = 8000 + 40p − 4p2 Por se tratar de uma equação de 2º grau com concavidade para baixo, ela possui valor máximo. Seu valor máximo é quando: p=− b 40 =− =5 2a 2(−4) Portanto, o preço do quilo que produzirá a maior receita é 40 + p = 45. Alternativa d). Solução 169 Convertendo z para coordenadas polares: v u √ !2 u 1 2 3 |z| = t + =1 2 2 √ ϕ = arctan 188 √ 3/2 π = arctan 3 = 1/2 3 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Calculando z.z 2 .z 3 . . . z n : n(n + 1) 2 z.z 2 .z 3 . . . z n = z 1+2+3+...+n = z Substituindo z pela representação em coordenada polar: n(n + 1) 2 z = 1 π 3 n(n + 1) 2 =1 n(n + 1)π 6 Para que z seja um número real positivo, o argumento ser múltiplo de 2π, ou seja, n(n + 1)π deve 6 n(n + 1) deve ser um múltiplo de 2: 6 n(n + 1) = 2k, k ∈ N =⇒ 6 n(n + 1) = 12k, k ∈ N =⇒ n = 3 Alternativa c). Solução 170 De acordo com o enunciado, como ninguém esperará além das 13 horas, o encontro deverá ocorrer entre 12 e 13 horas. Cada uma das pessoas chega aleatoriamente entre 12 e 13 horas. Chamando de tx e ty o tempo de cada uma das pessoas envolvidas, o espaço amostral pode ser definido como um quadrado de 12 às 13 horas, onde cada eixo representa o horário de chegada de cada uma das pessoas ao ponto de encontro: ty 13 espaço amostral 12 13 J. Bartasevicius tx 189 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES A área do espaço amostral é 1. Cada um espera pelo outro pelo perı́odo máximo de 15 minutos, não importando quem chega primeiro. Esta afirmação pode ser traduzida para a seguinte inequação: |tx − ty | 6 1 4 Neste caso, há duas hipóteses: • Se tx > ty ou tx − ty > 0: tx − ty 6 1 1 =⇒ ty > tx − 4 4 Para estas condições, desenham-se os seguintes gráficos: ty tx = ty 13 tx > ty Gráfico A 12 13 tx ty ty = tx − 13 3/4 Gráfico B ty > tx − 1 4 12 1/4 13 tx (Gráfico A) ∩ (Gráfico B) ∩ Espaço Amostral: 190 J. Bartasevicius 1 4 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES ty ty = tx 1 ty = tx − 4 13 3/4 Probabilidade de realização do encontro quando tx > ty 12 1/4 tx 13 Desta forma, a área do encontro quando tx > ty é: 2 3 1 7 4 Ax>y = − = 2 2 32 • Se tx < ty ou tx − ty < 0: ty − tx 6 1 4 Analogamente, a área do encontro quando tx < ty , será a mesma, porém acima da reta tx = ty . 1 4 ty = tx ty = tx + ty 3/4 13 Probabilidade de realização 1/4 do encontro quando tx < ty 12 Então, Ax<y = 13 tx 7 32 A área total do encontro é Atotal = Ax>y + Ax<y = J. Bartasevicius 7 . 16 191 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES 1 4 ty = tx + ty ty = tx ty = tx − 3/4 13 1 4 3/4 1/4 Probabilidade total 12 1/4 13 tx Cálculo da probabilidade: 7 Atotal 7 P = = 16 = Espaço Amostral 1 16 Alternativa c). Solução 171 n As expressões são da forma f (n) = . (n − 1)2 + n x = f (1, 00000000002) Do enunciado: y = f (1, 00000000004) z = f (19, 00000000002) Análise da variação da expressão f (n): f 0 (n) = n(2n − 1) − 1(n2 − n + 1) n2 − 1 = 2 2 n2 − n + 1 n2 − n + 1 f 0 (n) < 0 se −1 < n < 1. Quando f 0 (n) < 0, a função é decrescente. n > 1 =⇒ f 0 (n) > 0. Quando f 0 (n) > 0, a função é crescente. Todos os valores são para n > 1, portanto a função é crescente. Logo, z > y > x. Alternativa e). 192 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 172 x+y =2 (x + y)2 = 4 =⇒ x2 + 2xy + y 2 = 4 =⇒ x2 + y 2 = 4 − 2xy (x + y)3 = 8 =⇒ x3 + 3xy (x + y) +y 3 = 8 =⇒ x3 + y 3 = 8 − 6xy | {z } 2 x2 + y 2 4 − 2xy = 4 =⇒ =4 8 − 6xy x3 + y 3 Fazendo xy = z: 4 − 2z = 4 =⇒ 2 − z = 16 − 12z 8 − 6z ∴ z = xy = 14 11 Alternativa c). Solução 173 N =z y x z y x z y x N = (100z+10y+x)×106 +(100z+10y+x)×103 +(100z+10y+x) =⇒ N = (100z + 10y + x) × 106 + 103 + 1 = (100z + 10y + x) × (1001001) 1001001 = 333667 × 3 N = (100z + 10y + x) × 333667 × 3 ∴ N é múltiplo de 333667. Alternativa d). Solução 174 b= 1 a a + b = 2 =⇒ a + 1 = 2 =⇒ a J. Bartasevicius 193 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES a2 − 2a + 1 = 0 =⇒ a = 1 =⇒ b = Cálculo de a3 + b3 1 =⇒ b = 1 a a4 − b 4 : 13 + 13 14 − 14 = 0 Alternativa e). Solução 175 2 3 + = 1 =⇒ 2x + 2 + 3x − 3 = x2 − 1 =⇒ x−1 x+1 ( x = 0 ou x5 − 5x = 0 =⇒ x=5 ∴ 02 + 52 = 25. Alternativa d). Solução 176 ( 4x2 − 4x + 1 = (2x − 1)2 −1 + 6x − 12x2 + 8x3 = (2x − 1)3 q q 3 (2x − 1) = (2x − 1)3 =⇒ |2x − 1| = 2x − 1 2 A equação acima possui resposta somente se 2x − 1 > 0. 1 ∴ S = {x ∈ R | x > }. 2 Alternativa d). 194 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 177 ( Ganha - fica 1.25x Aposta x: Perde - fica com 0.25x Ganhou duas apostas e perdeu duas apostas, sempre apostando o valor total. Cálculo do montante final: (1.25)2 (0.25)2 x = 25 x ≈ 10%x 256 Alternativa e). Solução 178 √ 2008 √ 2008 √ 1338 3+2 2 3+2 2 5 2−7 √ 1338 = √ 1338 √ 1338 = 5 2−7 5 2+7 5 2+7 √ 2008 √ 2008 √ 1338 5 2−7 3+2 2 3+2 2 = √ 1338 = √ √ 1338 = 5 2+7 5 2+7 5 2−7 = √ 2008 √ 1338 5 2−7 3+2 2 [1]1338 = h 1338 √ 2008 √ 5 2−7 = = 3+2 2 i1338 √ √ √ 670 3+2 2 5 2−7 3+2 2 = h √ i1338 √ 670 = −1 + 2 3+2 2 = = h −1 + √ √ i670 √ 668 2 3+2 2 −1 + 2 = h √ i670 √ 668 = 1+ 2 −1 + 2 = = h 1+ √ √ i668 √ 2 2 −1 + 2 −1 + 2 = √ √ = (2 − 1)668 3 + 2 2 = 3 + 2 2 J. Bartasevicius 195 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES √ 2008 √ 3+2 2 Calculado √ 1338 +3 − 2 2: 5 2+7 {z√ } | 3+2 2 √ √ 3+2 2+3−2 2=6 Alternativa d). Solução 179 ax2 + bx + c =⇒ raı́zes x1 e x2 , com x1 < x2 . x2 √ mx2 = x1 =⇒ mx2 = x21 =⇒ m = 1 x2 2 x x2 = √nx1 =⇒ nx1 = x22 =⇒ n = 2 x1 x31 + x32 x21 x22 + = m+n= x2 x1 x 1 x2 x31 + x32 (x1 + x2 )3 − 3x1 x2 (x1 + x2 ) = x1 x2 x1 x2 x + x = − b 1 2 2a x x = c 1 2 a c b b 3 − −3 − (x1 + x2 )3 − 3x1 x2 (x1 + x2 ) 2a a 2a m+n = = = c x1 x2 a = 3abc − b3 a2 c Alternativa a). Solução 180 Cálculo do domı́nio: 3x + 1 6= 0 =⇒ x 6= − 196 J. Bartasevicius 1 3 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Análise da expressão: (2x − 1)10 > 0 ∧ (3x + 1)8 > 0, ∀x. Então, (x − 5)15 definirá o sinal da expressão. Como o expoente é ı́mpar, só é necessário analisar x − 5. Portanto, se x > 5, a expressão é maior ou igual a zero. Contudo, se a parcela (2x − 1)10 for igual a zero, a expressão se torna 1 igual a zero. Neste caso, x = também é solução. 2 1 ∴ S = {x ∈ R | x = ∪ x > 5} 2 Alternativa e). Solução 181 Para ser possı́vel calcular o valor da expressão, é necessário que 103x − x2 − 300 > 0: ( x=3 −x2 + 103x − 300 = 0 =⇒ x = 100 Os valores de x que satisfazem à inequação são 3 6 x 6 100. Portanto, a quantidade de números que satisfazem a inequação é 100 − 3 + 1 = 98. Alternativa c). Solução 182 I - Verdadeiro. Se n é um número primo, sua forma fatorada é 1 × n. II - Verdadeiro. 24 = 23 × 3 e mdc(24, a) = 1, Logo, a não pode possuir fatores 2 ou 3. ∴ a ∈ {1, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23} III - Verdadeiro. a2 + 2ab + b2 = a2 + 2ac + c2 =⇒ 2a(b − c) = (c − b)(c + b) J. Bartasevicius 197 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES A expressão acima é válida, somente se c + b = −2a ou c − b = 0. Sendo a, b, c ∈ N∗ , não é possı́vel existir solução para c + b = −2a. Neste caso, a igualdade é válida se, e somente se c − b = 0, ou seja, se c = b. IV - Verdadeiro. a<b Sendo a, b, c ∈ N∗ , (×c) logo é possı́vel afirmar a.c < b.c. Alternativa e). Solução 183 11y 2 − 3 = 5 175308 − x2 Para haver solução, 11y 2 − 3 deve ser múltiplo de 5. Logo, 11y 2 ≡ 3 (mod 5). Os restos de y 2 dividido por 5 são: 0, 1, 4. Consequentemente, os restos de 11y 2 são: 0, 1, 4. ∴ 6 ∃y ∈ N | 11y 2 ≡ 3 (mod 5). Alternativa a). Solução 184 q 4 (2x − 1)4 = |2x − 1| A equação pode ser simplificada para: 2x − 1 = 3x + 2, se x > 1 2 |2x − 1| = 3x + 2 =⇒ 1 1 − 2x = 3x + 2, se x < 2 1 Se x > , x = −3 (impossı́vel!). 2 1 1 Se x < , x = − . 2 5 1 Portanto, a solução x = − é única. 5 Alternativa b). 198 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 185 Da primeira equação: y x= √ 3 Substituindo na segunda equação: y 2 √ 1 1 1 3 = =⇒ = , ∀(x, y) ∈ R2 | y 6= 0 3 3 3 y2 y Portanto, o sistema é possı́vel e indeterminado, onde x = √ , com 3 y 6= 0. Neste caso, somente x ou y podem ser inteiros, sendo impossı́vel haver soluções inteiras para ambos. Alternativa a). Solução 186 2 3 2 375y x − 125y − 375yx 2 y + x2 + 2yx = a2 +125x3 = 125b =⇒ =⇒ x3 − 3x2 y + 3xy 2 − y 3 = b =⇒ (x + y)2 = a2 x3 − 3x2 y + 3xy 2 − y 3 = b =⇒ (x − y)3 = b =⇒ (x − y)6 = b2 (A) (x + y)2 = a2 =⇒ (x + y)6 = a6 (B) Fazendo (A) × (B): (x − y)6 × (x + y)6 = a6 b2 =⇒ [(x − y) × (x + y)]6 = a6 b2 6 ∴ x 2 − y 2 = a6 b 2 Alternativa c). J. Bartasevicius 199 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 187 3x3 − 5 = p 33x3 + 97 =⇒ 9x6 − 30x3 + 25 = 33x3 + 97 =⇒ 9x6 − 63x3 − 72 = 0 =⇒ x6 − 7x3 − 8 = 0 =⇒ ( x3 = 8 =⇒ x = 2 x3 − 8 x3 + 1 = 0 =⇒ x3 = −1 =⇒ x = −1 A expressão foi elevada ao quadrado, portanto é necessário testar as raı́zes, pois elas podem ter sido produzidas para valores positivos e negativos da expressão: • x = 2: 3(2)3 q √ − 33(2)3 + 97 = 24 − 361 = 24 − 19 = 5 Portanto, x = 2 é raiz. • x = −1: 3(−1)3 q √ − 33(−1)3 + 97 = −3 − 64 = −3 − 8 = −11 Portanto, x = −1 não é raiz. Portanto, há somente uma raiz, x = 2. Alternativa a). Solução 188 Transformando todos os números fracionários em frações, e fatorando os números inteiros: v 4 5 s u r 3+ + 4+ up 1 7 9 9 t 2 1 2 √ 3 × + 2 × − = 3 6 3 16 2 9 q 7+ p 7 1 9 = 3 × + 22 × 2−4 − 3 22 q p 8 7 = 1 + 22 × 2−2 − = 4 s = 200 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES = √ 1+1−2= √ 2−2 Alternativa d). Solução 189 p √ 3 A solução parte da hipótese de que 26 − 15 3 é um número da forma √ A + B 3, A, B ∈ N. √ √ 3 26 − 15 3 = A − B 3 =⇒ √ √ √ 26 − 15 3 = A3 − 3A2 B 3 + 3A3B − 3 3B 3 =⇒ ( 26 = A3 + 9AB √ √ √ −15 3 = −3A2 B 3 − 3 3B 3 =⇒ 5 = A2 B + B 3 Na segunda equação, B A2 + B 2 = 5. Por hipótese, A, B ∈ N. Então B = 1 e A = 2. Testando os valores na primeira equação: 23 + 9 × 2 × 1 = 26, confirma a solução para A e B. q p √ √ √ 2 p √ 3 Logo, 26 − 15 3 = 2 − 3 = 2 − 3 = 7 − 4 3. Alternativa b). Solução 190 Convertendo 21 para a base 7: (21)10 = (30)7 = (3 × 10)7 Fazendo a exponenciação: 2012 2012 × 102012 (21)2012 = (3 × 10) = 3 10 7 7 Somente o fator 107 produz algarismos zeros na exponenciação. Logo, (21)2012 10 terminará com 2012 zeros na base 7. Alternativa a). J. Bartasevicius 201 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 191 Simplificando a expressão: 2160x + 1680y = 240(9x + 7y) O menor valor positivo de 9x + 7y para x, y ∈ Z é quando x = −3 e y = 4 =⇒ 9x + 7y = 1. ∴ o menor valor inteiro de 240(9x + 7y) é 240. Alternativa d). Solução 192 ( 10x = 100y =⇒ x = 10y x + y = 44 ( x = 40 =⇒ y=4 Análise das alternativas: a) y x = 440 = 280 √ √ √ b) xy = 4 × 44 = 4 11 √ √ 10 80 c) 10 y x = 2 = 28 = 256 √ √ 4 d) 4 xy = 404 = 40 r r √ r y 4 1 10 = = = e) x 40 10 10 Alternativa c). Solução 193 Simplificando A: √ 3+ 6 √ √ √ = A= √ 5 3−2×2 2−4 2+5 2 √ √ √ √ 3+ 6 3− 2 3+ 6 √ = =√ = 3−2 3+ 2 √ √ √ √ √ =3 3+3 2−3 2−2 3= 3 202 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES A2 Cálculo de √ : 6 A7 √ 6 p A2 A12 6 √ √ = = A5 6 6 7 7 A A r √ 5 p 12 6 3 = 35 Substituindo A: Alternativa e). Solução 194 6 8 10 12 4 P = 3 5 7 9 11 4 6 8 10 Q= 5 7 9 11 4 P 6 8 10 12 5 7 9 11 = × Q 3 5 7 9 11 4 6 8 10 12 P = =4 Q 3 s √ P ∴ = 4=2 Q Alternativa b). Solução 195 = h 1 33 39 27 + 22 +2 21 √ q 1 2 7 92 √ 5 3 − 239 + 64 − 3 3 7 = 7 7 i√ h i√ √ √ 92 92 5 5 9 − 239 + 4 − 3 = 4 − 243 = √ 7 = [4 − 3] 92 = 1 Alternativa c). J. Bartasevicius 203 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Solução 196 Simplificando k: 2 2 k = 2(a+b) −(a−b) = 24ab Substituindo ab = 5, k = 220 . √ Substituindo k em x2 − y 2 = 5 k: p 5 (x − y) (x + y) = 220 =⇒ (x − y) (x + y) = 24 Com x, y ∈ N∗ , existem as seguintes possibilidades: • x − y = 1 ∧ x + y = 16 17 15 x= ey= . 2 2 Não é solução válida, pois x, y 6∈ N∗ . • x−y =2∧x+y =8 x = 5 e y = 3. Solução válida, com x, y ∈ N∗ . • x−y =4∧x+y =4 x = 4 e y = 0. Não é solução válida, pois y 6∈ N∗ . Com x = 5 e y = 3, 35 − 53 = 118. Alternativa e). Solução 197 Pelo enunciado conclui-se que n2 + 37 = k(n + 5), com n, k ∈ N. √ k ± k 2 − 148 + 20k 2 ∴ n − kn + 37 − 5k = 0 =⇒ n = 2 Logo, a condição necessária (mas não suficiente) para que exista n ∈ N é que k 2 + 20k − 148 seja um quadrado perfeito. k 2 + 20k − 148 = k 2 + 20k + 100 − 248 = (k + 10)2 − 248 Fazendo k + 10 = x, tem-se: x2 − 248 = y 2 , x, y ∈ N =⇒ x2 − y 2 = 248 =⇒ (x + y)(x − y) = 23 × 31 204 J. Bartasevicius CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Quanto maior o valor de x, maior o valor de k. Quanto maior o valor de k, maior o valor de n. Há mais de uma possibilidade para x−y e x+y em (x+y)(x−y) = 23 ×31, mas a que produz o maior valor de x é aquela cujos fatores possuam a mesma paridade, para que x, y ∈ N; e cuja distância entre os fatores de 248 seja máxima. Dentre as hipóteses de: • x − y = 1 ∧ x + y = 248 =⇒ fatores não possuem mesma paridade. • x − y = 2 ∧ x + y = 124. Distância entre fatores: 124 − 2 = 122. • x − y = 4 ∧ x + y = 62. Distância entre fatores: 62 − 4 = 58. • x − y = 8 ∧ x + y = 31 =⇒ fatores não possuem mesma paridade. ( ( x−y =2 x = 63 Resolvendo =⇒ x + y = 124 y = 61 x = 63 =⇒ k = √ 53. ( n = 57 ou 53 ± 532 + 20 × 53 − 148 =⇒ Então, n = 2 n = −4 6∈ N ∴ a soma dos algarismos de n é 5 + 7 = 12. Alternativa d). Solução 198 Simplificando a expressão: 2 16a4 b2 − 8a3 b3 + a2 b4 = 4a2 b − ab2 = [ab (4a − b)]2 = = (ab)2 (4a − b)2 Resolvendo a primeira equação do sistema: 1+ 1 2 = 5 =⇒ ab = ab 2 Resolvendo a segunda equação do sistema: 5−2b2 = 16a2 −b2 =⇒ 5 = 16a2 +b2 =⇒ 5 = 16a2 −8ab+b2 +8ab =⇒ J. Bartasevicius 205 CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES Substituindo ab: 1 =⇒ (4a − b)2 = 5 − 4 =⇒ 5 = (4a − b) + 8 2 2 (4a − b)2 = 1 Aplicando na expressão: 2 1 1 (ab) (4a − b) = 1= 2 4 2 2 Alternativa e). Solução 199 √ √ x + 4 = 5 − x − 1 =⇒ √ x + 4 = 25 − 10 x − 1 + x − 1 =⇒ √ x − 1 = 2 =⇒ x − 1 = 4 ∴x=5 Alternativa d). Solução 200 As contas são muito grandes para serem feitas manualmente. Fazendo n = 2014 e substituindo na equação, o cálculo se torna simples: nx2 − (n + 1)x − (2n + 1) = 0 n= 206 q n + 1 ± [− (n + 1)]2 − 4n [− (2n + 1)] 2n n + 1 + 3n − 1 = 2 ou 2n n= n+1− 3n + 1 −n + 1 = 2n n J. Bartasevicius =⇒ CAPÍTULO 2. SOLUÇÕES A solução inteira é 2. −n + 1 a = . b n Substituindo n por 2014: a −2014 + 1 2013 = =− ∴ b 2014 2014 ( a = 2013 e b = 2014 a + b = 2013 + 2014 = 4027, cuja soma dos algarismos é 13. Alternativa d). J. Bartasevicius 207